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Avelar SAG. Apresentação Algodão

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
Faculdade de Ciências Agrárias e Biológicas
Campus Universitário de Cáceres
Cultivo do Algodão (Gossypium hirsutum L.) no Mato Grosso
Prof. Suemar Alexandre G. Avelar
Descrição da Planta
Taxonomia
CLASSE: Dicotiledônea
FAMÍLIA: Malvaceae
GÊNERO: Gossypium 
ESPÉCIE: Existem aproximadamente 40 espécies 
- Gossypium hirsutum L. (mais cultivada no Brasil)
Descrição da Planta
Porte – Herbáceo/Arbóreo
Raiz principal - Pivotante 
Caule - cilíndrico, ereto e às vezes pode apresentar forma ligeiramente quadrangular ou pentangular.
folhas – simples 
		- cotiledonares
		- prófilos 
		- folhas verdadeiras
				vegetativas 
Flor - hermafrodita 
Fruto – cápsula
Principais produtos
Principal produto
Fenologia do Algodoeiro
Período da Cultura
Fase
Estádios
Fase vegetativa
V
V1, V2, V3-Vn
Formação dos botões florais
B
B1, B2, B3, B4-Bn
Abertura das flores ou floração
F
F1, F2, F3-Fn
Abertura de capulhos
C
C1, C2, C3-Cn
Escala do Algodão
Marur e Ruano (2001)
Fenologia – Fase vegetativa
* O ponto de mudança é determinado pelo comprimento da folha: 2,5 cm.
Marur e Ruano (2001)
Fenologia – Formação dos Botões Florais
*O ramo frutífero onde surge o botão floral na primeira posição caracteriza o estádio correspondente
Marur e Ruano (2001)
Fenologia – Floração
*O ramo no qual se abre a primeira flor caracteriza o estádio F.
Marur e Ruano (2001)
Fenologia – Floração
*O ramo no qual se abre a primeira flor caracteriza o estádio F.
Marur e Ruano (2001)
Fenologia – Abertura de capulhos
*O ramo frutífero em que se abre o primeiro capulho determina o estádio C
Marur e Ruano (2001)
Fenologia
*Esquema do ciclo do crescimento do algodoeiro (Rosolem, 2006)
Fenologia
*Número médio de dias e unidades de calor que o algodão necessita durante o seu crescimento (Adaptado de Rosolem, 2006)
Condições Ambientais
Temperatura média do ar
18 – 40 °C
Precipitação Anual
700 – 1300 mm
Umidade Relativa do ar
60%
Nebulosidade
< 50%
Solos
Profundos, porosos, bem drenados e textura média
pH 5,5 – 6,5
Declividade < 10
Condições Ambientais - Temperatura
Semeadura e emergência
Temperaturas abaixo de 20 graus reduzem consideravelmente a velocidade de germinação e emergência
Temperatura ótima – 32 oC
Temperatura média < 21°C e > 34°C – reduz consideravelmente emergência de plântulas
Fase Vegetativa
Temperaturas ótimas – Diurnas - 30° C
Noturnas – 22° C 
	
Condições Ambientais - Temperatura
Botões Florais
Temperaturas médias de 22 a 25°C – produção de ramo simpodial na haste principal a cada 3 dias 
Aumento da temperatura aumenta abscisão de flores
(Rosolem, 2006)
Condições Ambientais - Temperatura
Do primeiro capulho a colheita
Temperatura ideal – entre 21 e 26° C
Condições Ambientais – Precipitação (Necessidade de água)
Emergência ao apareceimento dos botões florais
< 2 mm ao dia
Após o aparecimento dos botões florais
Aumento gradativo chegando a 8 mm ao dia
Condições Ambientais – Nebulosidade e Sombreamento
Condição da folha antes da medição
Fotossintese(mg CO2dm-2h-1)
Sombreada
27
Pouco sombreada
37
Densamente sombreada
13
Completamente iluminada
46
Efeito do sombreamento na taxa fotossintética
Condições ambientais
Escolha da cultivar
Características do material
Comportamento em âmbito regional 
Desempenho 
hábito de frutificação 
reação a doenças e nematoides do solo
Época de semeadura
Produtividade de fibra em diferentes cultivars de algodão semeadas em diferentes épocas no município de Ipiranga do Norte-MT (Lamas, 2005) 
Espaçamento entre fileiras e densidade de plantas
Espaçamento
0,76 – 1,2 metros
Espaçamento adequado – melhor aproveitamento do solo e radiação solar
Densidade de plantas
80.000 a 120.000 plantas
Cultivares de porte baixo - populações maiores
Cultivares de porte alto – populações menores
Qualidade de sementes/Profundidade de semeadura/TS/Aplicação de herbicidas pré-emergência 
Preparo do solo
 Preparo convencional – Inversão da camada do solo
	grade aradora + grade niveladora 
	arado de disco + grade niveladora 
	arado de disco + grade niveladora 
	arado escarificador ou de aiveca + grade aradora e niveladora
Preparo mínimo - revolvimento mínimo do solo - Geralmente escarificador e pé de grade niveladora.
Plantio direto -Uso semeadora especial sobre a palhada do cultivo anterior ou de culturas de cobertura produzidas no local para este fim
Plantio semi-direto – Semelhando ao anterior com poucos resíduos
Calagem
Cultura Altamente sensível a valores de pH abaixo de 5,5
Altamente sensível a presença de Al+3
Elevar saturação de bases a 50%
Determinação da Necessidade de calagem
Metodo Sauração de bases
NC (t/ha) = CTC (V2 -V1 )/100
Método da neutralização do alumínio trocável
Se o teor de Ca2++Mg2+ for maior que 2 cmolc/dm3
NC (t/ha) = Al3+ x 2
Se o teor de Ca2++Mg2+ for inferior a 2 cmolc/dm3
NC (t/ha) = Al3+ x 2 + [2-( Ca2+ + Mg2+)]
Gessagem
Aumenta o sistema radicular em profundidade;
Fornecimento de cálcio em profundidade;
Redução da saturação de alumínio em subsuperfície;
Maior absorção de nutrientes e água.
Determinação da Necessidade de gessagem
NG (kg/ha) = 50 x argila (%)
NG (kg/ha) = [(V2-V1) x CTC] / 500
Adubação
P e K – Análise do solo
Adubação de correção
Adubação de Manutenção
N 
Solos Argilosos e textura média – 120 a 130 kg/ha
Solos Arenosos – 150 kg/ha
	15 a 30 kg no plantio
	40 a 50% do restante – 25 a 30 dias
	60 a 50% do restante – 55 a 60 dias
Micronutrientes – Solos do cerrado tendem a apresentar deficiência de boro
Tratos Culturais – Controle de Plantas Daninhas
PAI – Período anterior a interferência
PTPTI – Período Total de Prevenção de interferência
PCPI – Período crítico de Prevenção à interferência
Cardoso, 2009
Tratos Culturais – Controle de Plantas Daninhas
 Sistema de Manejo de Plantas Daninhas – Medidas físicas, culturais, biológicas, mecânicas e químicas
	Método químico – Medida mais utilizada
Cultura conta com mais de 26 moléculas 
Pré-semeadura (PS) sem efeito residual – Glyphosate e Paraquat
Pré-semeadura (PS) com efeito residual – Trifularin e Pendimitmethalin
Pré-emergência – Alachlor, Chlomazone, diuron e outros
Pós-emergência
Seletividade a cultura
Estágio de desenvolvimento das infestantes 
Controle antes do inicio da mato competição
POS – aplicados em área total – clethodim; fluazifop; pyrithiobac-sodium
POSd – aplicados em jato dirigido – MSMA; diuron
Tratos Culturais – Reguladores de Crescimento
Plantas com mais de 1,5 m de altura, apresentam: 
problemas de sombreamento do baixeiro, 
apodrecimento de maçãs 
tombamento das plantas 
dificuldade e ineficiência no controle de pragas
 dificuldade na colheita
Tratos Culturais – Reguladores de Crescimento
Aplicação: 
plantas por ocasião do florescimento (50 a 70 dias) ultrapassam 1,0 m de altura, com 8 a 10 flores abrindo por 1O m lineares de fileira 
Recomendações de aplicação
- Cloreto de mepiquat (PIX) - 1,0 litro/ha. 
- Cloreto de clormequat (TUVAL) - 50 g/ha. 
- Cloreto de clorocolina (CCC) - 0,50 litro/ha
Tratos Culturais – Desfolhantes
Antecipar a colheita
Maturação mais uniforme
Melhoram o desempenho da colheita mecanizada
Auxiliam no controle de pragas
Reduz a umidade de fibras e sementes no campo
Produto mais limpo
Tratos Culturais – Desfolhantes
Desfolhantes específicos – Thiadizuron, Clorato de sódio
+ recomendados
Promovem a abscisão da folha
Herbicidas dessecantes – Paraquat, Glyphosate
+ baratos
Causam a morte da folha
Maturadores – ethefon
Pouco eficiente na desfolha?
Promovem a abertura do capulha
Controle de Doenças
Perdas da produção no algodoeiro em MT – 14%
Ciclo longo – entre 160 e 200 dias
Fungicidas responsáveis por 7% do custo de produção – 		outros 7% destinado ao controle do pulgão – Vetor do vírus causador da doença azul
Cerca de 250patógenos 						221 fungos; 1 bactéria; 16 vírus; 10 nematoides, 2 micoplasmas
Controle de Doenças
Principais doenças no MT
	Mancha de ramulária 
	ramulose
	Mancha angular
	doença azul
	tombamento
	podridão das maçãs
	mancha preta
	murcha de fusarium
Controle de Doenças
Manejo integrado de doenças no algodoeiro
Cultivares resistentes
Uso de sementes sadias e TS - Ramulose, ramularia, mancha preta, mancha angular, murcha de Fusarium
Rotação de culturas - Ramulose, ramularia, mancha preta, mancha angular, murcha de Fusarium, nematoides
População de plantas - Ramularia, mancha preta, mancha angular, ferrugem
Regulador de crescimento - Ramularia, mancha preta, mancha angular, ferrugem
Nutrição Mineral - Ramulose, ramularia, mancha preta,murcha de Fusarium, ferrugem, nematoides
Controle biológico - Ramulose, ramularia, mancha preta, mofo branco, ferrugem, nematóides
 
	Mancha de ramulária 
	ramulose
	Mancha angular
	doença azul
	tombamento
	podridão das maçãs
	mancha preta
	murcha de fusarium
Alternaria, 
Stemphyllium,
Myrothecium,
Ascochyta
Phakopsora
Ramularia
Estanhados, Imidazóis
Misturas
(Tryfloxistrobin + Propiconazole, Carbendazim + Estanhados)
Estrobilurinas 
(Azoxystrobin, Trifloxystrobin, Pyraclostrobin)
Benzimidazóis
(Carbendazim, Tiofanato Metílico)
Colletotrichum
Rhizoctonia,
Sclerotinia
Fungos Superiores
Triazóis
(Tebuconazole, Propiconazole,
Fluquinconazole,Difenoconazole)
Notas de aula professor Daniel Cassetari
Manejo integrado de pragas do algodoeiro
(Miranda, 2011)
Manejo integrado de pragas do algodoeiro
(Miranda, 2011)
Monitoramento e Amostragem
Nível de Dano Econômico
Feromônios
Controle biológico
Silício e indutores de resistência
Controle Químico
Manejo integrado de pragas do algodoeiro
Nível de controle para pragas do algodoeiro
(Miranda, 2010)
Manejo integrado de pragas do algodoeiro
Exemplos de inseticidas utilizados no controle de pragas do algodoeiro
(Miranda, 2010)
Colheita
 colheita mecanizada é efetuada por colheitadeiras tipo "picker" de 2 a 5 fileiras e apresenta as seguintes vantagens:
 maior uniformidade e superioridade do tipo colhido;
economia de mão-de-obra e sacaria; 
eliminacão de contaminacão com outrasbras (juta e nylon);
colheita mais rápida e econômica
	
Colheita
 rendimento colheitadeira de 2 filas - 3 a 5 ha/dia 
velocidade ótima de colheita - 3,5 km/hora, 
As perdas se situam entre 5 e 15% 
Lavoura deve estar limpa
declividade do terreno deve estar abaixo de 8% e não devem existir obstáculos no terreno
Grau de umidade de colheita – 7 a 12%

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