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ecofisiologia-algodoeiro-30-4-21 pdf

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30/04/2021
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Ecofisiologia do Algodoeiro
1
 fibra
 caroço
→ casca: combustível
→ línter: explosivo, papel celofane, filtro
 restos culturais: celulose,
 social: emprego
2
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
P
ro
d
u
ç
ã
o
 d
e
 f
ib
ra
(t
)
Produtores
6º
Figura 1. Produtores mundiais de algodão
3 4
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2
G. arboreum, G. herbaceum, G. hirsutum,
G. barbadense
ALGODOEIROS
Produzem fibras fiáveis
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Extremamente difícil!
Vários eventos ocorrendo ao 
mesmo tempo
6
Figura 6: Esquema mostrando o ciclo de crescimento do
algodoeiro.
ROSOLEM, 2006
7
Proposta por Marur e Ruano, 2001
• Fase Vegetativa (V)
• Formação de botões florais (B)
• Abertura de flores (F)
• Abertura de capulhos (C)
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 Solo - não tolera:
◦ Solos rasos
◦ Pedregosos
◦ Encharcados
• Clima:
– 140-160 dias ensolarados
– Média > 20ºC
– Após 130 dias: exige tempo mais seco
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SILVA, et al., 1995
10
Tabela 2. número médio de dias e necessidade de água 
que o algodão necessita durante seu desenvolvimento.T
11
Figura 7: Estádios vegetativos do algodoeiro, segundo a 
escala de Marur e Ruano (2001)
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Adubação na semeadura
Tabela 4: Recomendação de adubação na semeadura para a
cultura do algodão
Fonte: Raij et al. (19971)9
❖ Velocidade de emergência
❖ Condições normais: 4 a 10 dias;
GERMINAÇÃO
❖ Embebição;
❖ Emissão da radícula;
❖ Crescimento do hipocótilo.
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Embebição
Solo com umidade ideal
Fator determinante: Temperatura
❖A hidratação da semente se completa de quatro 
a cinco horas, em temperatura de 30ºC.
(Benedict, 1984)
❖ Sementes vigorosas.
Teor de umidade 52%
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Figura8: Embebição de sementes de algodão em função do tempo de
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semeadura e temperatura
Fonte: Rosolem (2001)
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Emissão da radícula
❖ Umidade do solo: Pouco dependente
❖ Temperatura: Muito dependente;
❖ Tempo mínimo: 32 h;
❖ Oxigênio Sensível a deficiência
✓ 7,5 e 21%: ideal
✓ 0,5: Paralisação
17 Souza et al. (200250)
Tabela 5. Valores médios do potencial hídrico, fotossíntese e respiração
em algodoeiro cultivar CNPA 7H, a partir dos 28 dias após a semeadura,
em solo com períodos de encharcamento.
Tabela 6Número de capulhos por planta, produção de algodão em
caroço e número de dias para abertura da primeira flor, na cultivar
CNPA 7H, em solo com vários períodos de encharcamento.
Souza et al. (200026)
Crescimento do hipocótilo
Temperatura
Umidade do solo
Profundidade
de semeadura
Fatores importantes para um 
bom desenvolvimento
Solo seco Emergência
comprometida
Faixa ótima para o crescimento do hipocótilo:
21ºC 34ºC
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Fonte:Marur e Ruanu (2001) 29
Figura 10: Planta de algodão no estádio de crescimento V0.
Etapas do
crescimento
Limite
mínimo (ºC)
Limite
ideal (ºC)
Limite
máximo (ºC)
Germinação 14 18 a 30 40
Temperatura
Tabela 7. Parâmetros térmicos para o desenvolvimento do algodoeiro.
Fonte: Adaptado de Doorebos et al., (1979).30
Tabela 9. Graus dias e numero médio de dias, que o algodão necessita durante seu 
desenvolvimento.
Fonte: Rosolem (2008) 31 24
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❖ Esta fase pode durar de 21 a 38 dias;
❖ Nas duas primeiras semanas após a emergência o algodoeiro não é
muito sensível a mudança de temperatura;
❖ Após a 3º semana Temperatura diurna: 30 ºC
Temperatura noturna: 22 ºC
❖ Crescimento da parte aérea
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lento
❖ Crescimento do sistema radicular vigoroso
Desenvolvimento do sistema radicular
❖Raiz pivotante Pode atingir 2,0 metros;
❖Quando a parte aérea tiver aproximadamente 35 cm de 
altura, a raíz deverá estar com 90 cm de profundidade 
(McMichael, 1990).
❖O crescimento radicular é reduzido quando a planta entra 
no período de formação dos frutos.
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Fatores que podem impedir o crescimento radicular
❖ Alto teor de Al no solo;
❖ Solos pobres em Ca;
❖ Impedimento físico aeração (elongação)
❖Adubo localizado exatamente abaixo da linha de 
semente.
27
Figura 11.Rendimento do algodão em caroço para diferentes doses de
gesso em um Latossolo argiloso, no primeiro cultivo, realizado no ano
agrícola 2005/2006.
Fonte: Souza et al. (200836)
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Figura 12. Desenvolvimento de raízes de algodão em profundidade na 
ausência e na presença de gesso (cada quadrícula mede 15 cm x 15 cm), 
por ocasião da floração.
Souza et al. (203078)
Figura 13. Comprimento radicular do algodoeiro de acordo
com a localização do adubo em relação às sementes.
Fonte: Souza et al. (200378).
Figura 14. Sistemas radiculares de plântulas de algodão que receberam
aplicação de adubo 5 cm diretamente abaixo da semente (A); a 5 cm de cada
lado abaixo da semente (B) e 5 cm de um lado da semente (C).
Fonte: Souza et al. (200379).
Desenvolvimento da parte aérea
Crescimento dos ramos
❖Vegetativo: Monopodial (eixo principal formado da 
mesma gema);
❖ Reprodutivo: Simpodial (formado por diversas gemas);
❖A inserção do primeiro ramo frutífero depende da 
espécie, raça e cultivar.
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Figura15: Esquema de uma planta de algodão com ramos reprodutivos, 
vegetativos e posições de florescimento.
Fonte: Rosolem (199491)
Etapas do 
crescimento
Limite mínimo 
(ºC)
Limite ideal 
(ºC)
Limite máximo 
(ºC)
Desenvolvimento 
vegetativo 20 30 40
Fonte: Adaptado de Doorenbos et al., (1979).
Tabela 10. Parâmetros térmicos para o desenvolvimento do 
algodoeiro.
42
Necessidade de água
Da germinação aos primeiros botões florais
m
m
 d
ia
-
1
DAE
Figura 16. Necessidade hídrica do algodoeiro de acordo com o
estágio fenológico.
Beltrão e Souza (20014)3. 36
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10
DAE
Figura 17. Esquema mostrando o ciclo de crescimento do 
algodoeiro.
Fonte: Rosolem, 2001
37
Fase de formação dos botões florais
Fonte: Rosolem, 2008.
38
Fase de formação dos botões florais
Tabela 11. Graus dias e numero médio de dias, que o algodão necessita 
durante seu desenvolvimento.
Fonte: Rosolem (2008)
39
Figura18: Estádios reprodutivos do algodoeiro,
segundo a escala de Marur e Ruano (2001)
Fase de formação dos botões florais
✓Acentua-se o crescimento em altura
✓Regulada pela temperatura
Diurna: 20 - 40 °C
Noturna: 12 - 27 °C
✓Durando 22 a 27 dias
Fase de formação dos botões florais
40
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Nessa fase o crescimento vegetativo é fundamental
Reguladores de 
crescimento
41
Fonte: Rosolem (2008)
Fase de formação dos botões florais
Oliveira et al. (2005)
Tabela 12. Médias das alturas de plantas de algodão sob condição de 
ausência e presença do regulador de crescimento Pix.
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Fase de formação dos botões florais
✓Controle do bicudo 
(Anthonomus grandis)
✓1ª Adubação em cobertura
Fonte: Embrapa Algodão 
(2008)
Fase de formação dos botões florais
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Tabela 13. Produtividade de algodão em caroço em função de épocas de
aplicação de nitrogênio em cobertura, parcelado em duas aplicações nas
proporções de 70% + 30% ou 50% + 50% na primeira e segunda aplicação,
respectivamente. Dose única de nitrogênio em cobertura = 120 kg ha-1.
Montividiu, Goiás. Safra 2003/2004.
Adaptado de Barbosa et al. (2005)
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✓Água: 1mm 4 mm/dia
✓Acumulação de matéria seca
Fase de formação dos botões florais
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Adaptado de Arruda, et al. (2002).
Tabela 14. Médias da acumulação de fitomassa na parte aérea (AFA),
área foliar (AF) e evapotranspiração (Etc), submetido a 4 níveis de água
disponível no solo (AD).
Fase de formação dos botões florais
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Fase do florescimento
Fonte: Iapar (2008)
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Fase do florescimento
48
Tabela 15. Graus-dias e número médio de dias, que o algodão necessita 
durante seu desenvolvimento.
Fonte: Rosolem (2008)
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DAE
Figura 21. Esquema mostrando o ciclo de crescimento do 
algodoeiro.
Fonte: Rosolem (2001)
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Fase do florescimento Fase do florescimento
50
Figura 22. Fase de florescimento do algodão, segundo a escala 
proposta de Marur e Ruano (2001)
Fase do florescimento
Figura 23. Sucessão das flores do algodoeiro
Fonte:Beltrão (2002)60
Abertura da flor:
✓Luz
✓Temperatura
°C noturna
20 °C noturna - 25 ºC diurna;
Fase do florescimento
Rosolem (2008) 61
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✓Acentua a competição entre CV e CR
✓Pico da fotossíntese
✓Atingida a máxima altura e interseção da luz
✓2ª Adubação em cobertura
✓Água: 4 mm + 8 mm/dia
Fase do florescimento
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DAS
Figura 24. Evolução de estruturas reprodutivas, em condições de
estresse hídrico.
Adaptado de Arruda et al. (2005)
63
Fase do florescimento
✓Precipitações intensas = acamamento
✓Chuvas contínuas prejudica a polinização
✓ Pode manifestar a deficiência de boro.
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Fase do florescimento
Tabela 16. Teores adequados de nutrientes na matéria seca das folhas de 
algodoeiro, no período de florescimento
56
Fonte: Yamada et al. (1999)
Fase do florescimento
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Começa em C1 indo até Cn...
*aplicação desfolhante/maturador 
Duração:
4 a 6 semanas
Fatores:
• Suprimento de água
• Temperatura
• [] nutrientes
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Fase de capulho
PRODUTIVIDADE Rosolem (2008)
• Grande nº frutos em desenvolvimento
e maturação
Período carga total 
Senescência
Indicação - época colheita
Desenvolvimento fibra
• Após Antese
Crescimento em comprimento fibra de 3 a 4
semanas
Deposições celulose no lúmen 
Mais de 94% fibra - celulose
Marur e Ruano (200169)
Estágio C1
Filotáxicia
➢Competição crescimento 
vegetativo/reprodutivo
➢Crescimento linear até 
atinge altura máxima
➢Máxima interseção de luz
(fechamento copa)
Marur e Ruano (2001)
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Algodoeiro originalmente perene...
•Crescimento vegetativo;
•Gemas;
•Flores;
•Desenvolvimento e maturação de frutos.
Rosolem (2008)
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Período crítico
Rosolem (2008)
Competição - carboidratos fixados
Fonte de energia e nutrientes = todos os processos
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Maturação do fruto
Marur e Ruano (2001)
Chiavetto et al. (2009)
➢Desfolhante e promotor de abertura – 50% capulhos
maduros não influenciam qualidade fibra
62
✓ A partir desse ponto não há mais acúmulo de matéria seca no fruto
Temperatura e Maturação de Maçãs
Marur e Ruano (2001) Rosolem (2008)
Fundamental temperatura
21 a 26° rápida maturação e > crescimento < temp 
fibras imaturas 
má abertura 
maiores frutos
Médias A maturação será
30° 26° 23° 40 50 60 Dias
T< = À noite = padrão deposição altera
63
Temperatura Diária/Noturna - Rosolem (2008)
Stress
< qualidade fibra
Temp noturnas < 17,5°C
“Chuvas”
< produtividade
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Maturação de Maçãs
Crescimento 
vegetativo
Declínio 
Sistema radicular 
Fotossíntese
Alta carga
> n° maçãs
Recomendações
• Variedades ciclo menor
•Antecipação da 
semeadura
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EXEMPLOS DE LOTES DE 
ALGODÃO BENEFICIADO
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A – amadurecimento sob 
temperaturas ideais
Rosolem (2008)
B – amadurecimento sob temperaturas 
mais baixas “Encarneiramento”
Beltrão (2008)
➢ Constante influência do ambiente na fibra
➢ Nutrição, Umidade, Temperatura,outros...
REFLECTÂNCIA, RESISTÊNCIA E FINURA >
Importância
% Água no Solos para Algodoeiro
ARRUDA et at (2002)
• AD solo e Emissão/Abscisão estruturas reprodutivas
Marur e Ruano (2001) Rosolem (2008)
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Fatores e Produtividade
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Água, temp, nutrientes = Produtiva, qualitativa e rentável !
Até 1995 = 1.300 kg ha Bons Prod Brasil = 5.300 kg ha
2001 = 2.800 kg ha
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✓Bom Controle – Variedade, Semeadura, Solo, 
Sementes, Irrigação, Espaçamento população, Altura da 
planta, outros
✓ Antagonismo fase Vegetativa e Reprodutiva
✓Produtividade função direta n°capulhos/área Ideal > 
produtividade: + capulhos 1ª, 2ª e 3ª posições
70
✓ Temperatura influência o crescimento 
Crescimento exagerado/auto sombreamento 
aumento da queda de estruturas reprodutivas
✓ Exigências para cada fase são estimada
✓ Brasil: > umidade e > populações = > perdas podridão
✓ Últimos 30 anos, variações ciclo ano/ micro-região

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