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abnt_tcc[1]ENSAIO SEMANA GOFFREDIANA

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CENTRO DE CIÊNCIAS JURIDICAS
FACULDADE DE DIREITO -
 
FAP
DONIZETI APARECIDO CAMPOS
a crise da representação política no país
Apucarana 
2015
DONIZETI APARECIDO CAMPOS
A CRISE DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA NO PAÍS
 Direito 3° semestre-
ENSAIO – FAP FACULDADE APUCARANA PARANA.
 
APUCARANA
2015
A crise da representação política no país.
A crise que nosso país vive hoje é muito mais uma crise ética que uma crise de representação, não que as pessoas realmente não estão se sentindo não representadas,isto sim , a priori num primeiro olhar esta é a impressão que temos.Usando uma colocação emprestada de um grande doutrinador do direito,atual e muito usado principalmente em concursos da área jurídica,adestarte os últimos fatos envolvendo a operação lava jato,que num primeiro momento nos parece ser uma repetição do escândalo do mensalão nos traz um alento , que é o fato de que não só os agentes públicos estão sendo punidos mas também os privados.[2: Venosa,Silvio de Salvo ,2014]
Diante de tudo que vimos e temos visto na última década e no início da metade desta, num olhar de senso comum, podemos sim chegar a conclusão de que a democracia em nosso país parece que patina mais não vai,não obstante este aparente embate entre judiciário e corruptos e corruptores é salutar para nossa democracia e nossas instituições.
O “mensalão” escândalo que envolveu a compra de apoio de votos de parlamentares para a base aliada do governo e todo o processo que envolveu o julgamento no STF nos deu um alento, de que nossas instituições estão maduras e fortalecidas, os que deviam foram punidos na forma da lei, respeitando-se os princípios do contraditório e ampla defesa.Houve até doutrinador que considerou os fatos do mensalão inclusive como uma opção de ação direta de inconstitucionalidade por espécie de violação do decoro parlamentar, sendo que o processo de votação que se deu durante a sessão parlamentar em que ocorreu o mensalão estaria com vicio, logo as emendas e leis aprovadas durante este processo seriam inconstitucionais.[3: Lenza,Pedro (2014)”haveria macula no processo legislativo de formação das emendas constitucionais a ensejar o reconhecimento da sua inconstitucionalidade”REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Lenza,Pedro DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO.18ed.São Paulo,Saraiva,2014.Venosa,Silvio de Salvo INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO]
A grande questão esta na representação dos interesses,durante as campanhas eleitorais é comum que a grande maioria dos candidatos,quer seja a cargos executivos ou quer seja a cargos legislativos, usem como bandeira eleitoral os jargões da luta pela “segurança,saúde e educação”, contudo entra mandato e sai mandato e continuamos com os velhos e mesmos problemas nestas três áreas,o norte, o ponto chave desde patinar esta na base , lá no inicio, afinal quem realmente financia a campanha destes candidatos?
É ser de um candice atrós acreditar que um empresário que investe milhões na campanha de um candidato ao cargo do executivo de um governo de estado faça isto apenas por idealismo e convenções políticas, é obvio que estes milhões depois deverão voltar com juros e correções monetárias e mais os lucros para as contas bancárias destes mesmos empresários.
Esta semana em meu estado, no Paraná, esta acontecendo pela segunda vez a greve dos professores da rede estadual de educação, como noticiado em vários órgãos de imprensa local e nacional, o governo do estado juntamente com os deputados da base aliada deste mesmo governo tentam a todo custo aprovar um projeto de reforma previdenciária que acontecendo colocara no caixa do estado mais de 8 bilhões de reais existente no fundo do Paraná Providencia, fundo este que deveria servir unicamente para garantir no futuro a aposentadoria do funcionalismo publico do estado,um dos deputados desta mesma base aliada chegou a afirmar que se ele votasse contra o “governador, não conseguirá nem uma bala para levar para os seus eleitores”,mas por trás de todo este embate entre base aliada e oposição o que vemos é um contra senso, os senhores deputados são eleitos teoricamente com função de elaborar leis, votá-las e quando for o caso aprová-las, não somente isto mas também fiscalizar as ações do executivo, que no caso o governador do estado,mas o que vemos na pratica são deputados que praticamente se portam como se fossem servos do executivo,por trás desta submissão esta a promessa de apoio no exercício do mandato durante as eleições tendo como troca o apoio dos grupos de empresários que financiaram a campanha do governador eleito,é o famoso jeitinho brasileiro, do toma lá da cá,como disse no inicio é uma crise ética. 
São nossos valores enquanto sociedade, enquanto democracia que devem ser revistos, como podemos exigir postura ética de nossos políticos se no dia a dia achamos normal colar numa avaliação dentro da Academia de Direito? Como podemos exigir de nossos vereadores, que os mesmos representem nossos interesses enquanto população se apenas lembramos-nos da existência de uma câmara de vereadores em ano de eleição?
Nos últimos dias nosso congresso nacional aprovou uma emenda criando o voto distrital para vereadores em municípios acima de 200 mil eleitores,alguns acreditam que o voto distrital posso ser uma solução , mas será que o problema esta na forma ou na matéria?
Vou me explicar melhor, o problema esta no modo como votamos ou esta no conteúdo , na postura ética de quem vota e de quem é votado?
Segundo Nalini(2014) hoje nossa humanidade vive sobretudo uma crise ética, e reforçando as palavras escritas dele , em nosso país esta crise é muito mais latente,muito se fala no respeito a dignidade da pessoa humana,desde que este humano não seja gay, negro, pobre ou judeu. Peço vênia pela falta de referencia desta citação, mas é uma frase dita por um sobrevivente dos campos de concentração nazista que diz assim 
“ quando um gay sofreu uma injustiça me calei,quando um pobre foi injustiçado fiquei quieto,quando um negro foi humilhado fiz de conta que não vi,quando finalmente fui a vitima olhei para os lados e não havia quem me defendesse”. 
Nossa crise ética nos desumaniza, o excesso de individualismo ,juntamente com a crise ética pela falta de padrões a serem seguidos,nos leva a esta crise de representatividade, que é muito mais que isto , é uma crise de identidade enquanto democracia que tenta se firmar no meio de uma crise de valores.
Qual a democracia que queremos? Uma democracia para uma minoria, ou uma democracia onde as diferenças sejam respeitadas, onde a justiça seja de tal forma que mesmo os mais fracos consigam ser ouvidos e representados em suas plenitudes independentemente de orientação sexual, religião credo, etnia ou ideologia política.

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