Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O homem, por exigência prática e jurídica, diante da multiplicidade das relações sociais, elevou a categoria de imperativo de convivência, a necessidade de crença na legitimidade a autenticidade dos documentos Seria ilógico, que a cada transação, fôssemos obrigados à provar a veracidade de um documento. Assim, até prova em contrário, aceita-se , em geral, que os documentos sejam autênticos. A isso dá-se o nome de fé-pública, que é a confiança “a priori”, que os cidadãos depositam na legitimidade dos sinais, documentos, moedas, papeis, aos quais a legislação atribui valor probatório. O Estado tem assim relevante interesse em preservar o objeto jurídico, fé pública, razão pela qual elevou à categoria de crimes os fatos atentatórios a essa objetividade jurídica. Nos delitos deste capítulo a potencialidade de dano, muito embora não sendo elemento típico expresso no tipo, ela está implícita, já fazendo parte de sua essência. Não há delito de falso sem potencialidade lesiva, possibilidade de dano capaz de iludir a vítima. Se o falso é grosseiro, incapaz de enganar, não ofende a fé-pública, por isso, inexiste crime. Documento é considerado todo escrito, devido à um autor determinado, contendo a exposição de fatos ou declaração de vontade, dotado de significação ou relevância jurídica. (conceito dado pela eminente jurista Helena Fragoso) É necessário existir autoria certa, posto que escrito anônimo não é documento. O conteúdo deve expressar manifestação de vontade ou exposição de fatos. http://www.webestudante.com.br/we/index.php?option=com_content&view=article&id=617:crimes-contra-a-fe- publica-&catid=8:penal&Itemid=80
Compartilhar