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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA
Valnês Soares da Silva
TRANSPORTE ESCOLAR NO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA-RJ
REJANE LUCIA AMARANTE DE MACEDO 
São Francisco de Itabapoana
2018
PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA
Valnês Soares da Silva
TRANSPORTE ESCOLAR NO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA-RJ
 
Trabalho apresentado como requisito avaliativo para obtenção da nota final do Curso Formação pela Escola no módulo Programa Transporte Escolar.
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REJANE LUCIA AMARANTE DE MACEDO
São Francisco de Itabapoana
2018
1. Resumo
 O município de São Francisco de Itabapoana é contemplado com o Programa Nacional de Transporte Escolar e utiliza a verba da melhor maneira possível, pois a demanda é grande e está longe de resolver o problema do transporte escola. A Lei complementar da LDB de nº 10.880 de 09 de junho de 2004, deu base à criação do PNATE – PROGRAMA NACIONAL DO TRANSPORTE ESCOLAR – como forma de garantir acesso seguro e gratuito a alunos da rede pública de ensino, residentes em áreas rurais. Da organização de documentos até a liberação de coletivos para atender aos alunos, é uma espera incansável, pois a burocracia é grande e leva tempo para que o processo seja deferido. A realidade é que muitos alunos dependem do transporte para chegar até as Unidades escolares, pois, as Instituições encontram-se bem descentralizadas.
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2. Introdução
O transporte escolar no município de São Francisco é uma realidade e conta com o Programa do governo federal (PNATE) em auxílio a grande demanda que é atender a grande população discente no processo de ensino e aprendizagem. Observa-se que muitos coletivos que fazem rotas no município pertencem ao Programa PTE, entretanto, nota-se também que são os únicos que estão em condições satisfatória de atender aos alunos. O município apresenta um vasto território, com comunidades bem descentralizadas dos centros. A zona rural é a mais extensa. 
Em 2010, conforme a Resolução nº 14, de 08/04/2009 (em vigência), os recursos são repassados em nove parcelas iguais, entre os meses de março a novembro.
O valor per capita a ser repassado tem como base o Fator de Necessidade de Recursos do Município -   FNR-M, que considera o percentual da população rural do município, a área do município, o percentual da população abaixo da linha de pobreza e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.
A transferência dos recursos financeiros é automática, sem necessidade de convênio ou outro instrumento semelhante. Os valores são transferidos diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios em nove parcelas anuais (março a novembro).
O valor per capita/ano em 2010 varia entre R$ 120,73 e R$ 172,24, conforme Resolução nº 69, de 29/12/2009.
Os estados podem autorizar o FNDE a efetuar o repasse do valor correspondente aos alunos da rede estadual diretamente aos respectivos municípios. Para isso, é necessário formalizar a autorização por meio de ofício ao órgão.
 O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE tem como principal função prover recursos e executar ações para o desenvolvimento da educação, procurando garantir um ensino de qualidade a todos os brasileiros. Seus recursos são direcionados aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e organizações não-governamentais para atendimento às escolas públicas de educação básica.
Tem como objetivo captar recursos e realizar ações para o desenvolvimento da educação através de vários programas que envolvem a Educação Básica, visando garantir ensino de qualidade a todos os brasileiros. Dos quais podemos destacar:
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PNAE – PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÂO ESCOLAR;
PNATE – POGRAMA NACIONAL DO TRANSPORTE ESCOLAR;
PDDE – PROGRAMA “DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA”;
FUNDEB – FUNDO NACIONAL DA EDUCAÇÂO BÁSICA,
O município de São Francisco, na pessoa da Prefeita e da secretária de Educação desenvolve um trabalho promissor, atendendo da melhor maneira possível a demanda que é organizar rotas com os coletivos disponibilizados. Os coletivos são insuficientes para atender de forma satisfatória toda população franciscana. Para atender os alunos, o município dispõe de 09 (nove) coletivos adquiridos com verbas do FNDE; 03 (três) coletivos em sessão com o Estado e 22 (vinte e dois) coletivos terceirizados.
Os coletivos terceirizados estão em péssimas condições estruturais, pois, vive dando defeito, dificultando à chegada dos discentes na hora certa as unidades escolares. 
Com o referido curso, consegui ampliar meus conhecimentos e avaliar de forma dinâmica as verbas disponibilizadas para os municípios atuarem no atendimento das necessidades dos munícipes. As informações aqui prestadas, foram adquiridas através de uma pesquisa na Secretária de Educação (SMEC), com o responsável pelo setor de transporte escolar.
O município usufrui daquilo que lhe é entregue, pois as solicitações de novos coletivos viam sistema SIMEC/PAR é um processo longo e com parecer muitas das vezes indeferido.
2.1. Análise de dados
 Diante dos pressupostos, subentende que dos 34 ônibus escolares, o equivalente a quase dois terços são de responsabilidade do próprio município ou parceria com o governo do Estado. Observam-se constantemente os efeitos da má qualidade do serviço terceirizado prestado. Coletivos sem manutenção e desprovido de segurança em sua trajetória, colocando em risco a vida dos discentes. O responsável pelo transporte público municipal, explicou que os transtornos apresentados são provenientes das estradas esburacadas e que a distância de uma localidade para outra é grande e o coletivo necessita fazer uma rota bem extensa.
3. Proposta de solução
Analisando a situação do município, observa-se que há uma necessidade urgente de adquirir noivos coletivos que atendam prioritariamente os alunos que necessitam de transportes na zona rural e que os mesmos estejam em perfeitas condições de uso e proporcione aos discentes confortos e segurança ate as Unidades de Ensino. 
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Outro fator importante seria o acesso rápido das solicitações de veículos via SIMEC com maior agibilidade dos técnicos do FNDE em analisar os pedidos de solicitação. 
Os investimentos em Educação, na verdade, em qualquer dos setores que a ela dão suporte, devem ser acompanhados de conscientização social, além de vontade política, e da fiscalização da sociedade, denunciando qualquer eventualidade. Todos os campos que compõem o sistema educacional são interligados e interdependentes. 
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4. Conclusão
Conclui-se então que para um município manter um transporte de qualidade e que seja satisfatório para a comunidade estudantil, necessita de um grande empenho de vários setores, como o envolvimento do FNDE em disponibilizar acesso acessível ao sistema e análise eficiente em tempo recorde e que os responsáveis pelo municio aplique as verbas de forma consciente e quer vise o desenvolvimento educacional de todos os matriculados nas Unidades de ensino. 
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei 8.666, DE 21/6/93 -Regulamenta o art. 37, XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
BRASIL. Lei 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
https://www.infoescola.com/educacao/programas-financiados-pelo-fnde/;
http://www.fnde.gov.br/programas/pnate;
http://portal.mec.gov.br/transporte-escolar;

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