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História da Histeria Feminina

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HISTERIA
Trabalho apresentado à Disciplina de Estruturas Clínicas – Profa Tereza Dubeaux.
Alunos: Arnaldo Caldas, Julliane Tinôco, 
Marilene Monteiro, Michelle Vieira e 
Selda Cabral
“HYSTERA”
Aquilo que se move no útero...
O termo designava uma forma de destempero atribuído unicamente às mulheres e causado pelos distúrbios de uma espécie de útero monstruoso que deslizaria ao longo do corpo.
Permaneceu, por alguns séculos, sem designação de doença, porque não haviam aspectos nosológicos para a sua definição.
Vale, 2015.
“UM HIATO ENTRE O VER E O DIZER”
Hipócrates (Século IV, a.C.)
Consagra duzentas e cinquenta páginas de suas obras completas às “doenças das mulheres”, cuja origem principal é atribuída à mobilidade da matriz, dando continuidade à ideia, que remonta à mais alta Antiguidade, de que o útero é um organismo vivo análogo a um animal dotado de autonomia e de uma possibilidade de deslocamento. Ideia insólita que terá vida longa até o começo da era cristã.
Leite, 2012
Hipócrates (Século IV, a.C.)
A “sufocação da matriz” – a histeria – não é considerada senão um caso particular das doenças das mulheres, afecção que, segundo Hipócrates, ocorre, sobretudo, àquelas que não têm relações sexuais, o que tornaria o útero mais leve e de mais fácil movimento. Esse fato levaria o útero até o fígado, causando a seguir uma sufocação súbita da mulher ao interceptar as vias respiratórias. 
Leite, 2012
Para Hipócrates, é por essa razão que o branco dos olhos revira, a mulher fica fria e por vezes lívida, e a saliva flui à boca fazendo-a sucumbir asfixiada, assemelhando-se aos ataques epilépticos. Descrição precisa daquilo que, muito mais tarde, Charcot vai nomear de ataque histérico completo.
Hipócrates (Século IV, a.C.)
Leite, 2012
Idade Média
No século XVIII, a loucura e a histeria perdem suas prerrogativas divinas que tiveram em toda a idade média e passam a ser vistas como doenças da dimensão humana.
Joseph Philippe François Deleuze
(1753-1835)
As doenças crônicas tem frequentemente como causa pesares 
secretos, dores morais sofrimentos oprimidos. 
“Evite questionar os segredos do sonâmbulo quando não é
evidentemente útil para ele que sejam conhecidos”.
“Atingida a cura, a relação deve ser interrompida”.
“O magnetizador não é influenciado pelas dores do paciente, mas
algumas vezes ele pode experimentar essas dores de modo tão vivo
que as sentem, mesmo depois de encerrada a sessão”.
A “TRÍADE” DE PESQUISADORES DA HISTERIA
A “Anatomia” da Histeria
... Histeria
Jean-Martin Charcot pensava a histeria como uma doença produzida por uma representação carregada intensamente de afeto, sendo que a força deste se transpunha para o corpo; daí a formação do sintoma somático.
Freud (1925-1969)
Há sempre um segredo íntimo subjacente à histeria...
Charcot, 1885-1886
Charcot (1860...)
Histeria - resultado de um sistema neurológico frágil e hereditário. 
Nova enfermidade que denominou histeroepilepsia, que seria uma doença da mente e da inteligência.
Defende o uso da hipnose para tratamento da histeria.
Preocupação em definir a histeria como uma doença que apresenta características próprias e que a diferenciam da neurastenia e da epilepsia. 
Defendeu em suas aulas e obras:
• A existência de nexos, nas mulheres histéricas, entre choques traumáticos e o aparecimento de paralisias. 
• A eficácia da hipnose no tratamento das paralisias, como manifestações da histeria. 
 A defesa da idéia de a histeria não ser uma doença de gênero.
• A percepção da histeria como uma doença degenerativa apresentando-se, com frequência, na classe social mais baixa. 
Charcot (1887-1888)
Antônio Guinet (2003)
Os fenômenos histéricos, desde então, adquiriram, segundo Guinet, uma nova credibilidade científica, deixando de serem percebidos como resultado de atos meramente simuláveis, como o eram até então. Afirma o autor que o interesse de Charcot “pela histeria não era propriamente etiológico, ou mesmo terapêutico, mas sim, descritivo e nosológico”.
Histeria e Gênero
(Charcot, 1887)
Charcot apresenta um cliente por ele diagnosticado como sendo, ao mesmo tempo, um neurastênico e histérico, uma pessoa que combinava duas “espécies de doença, duas afecções distintas”.
 Tratava-se de um homem, ferroviário, de porte vigoroso “que se nos fiássemos na antiga maneira de pensar estaria muito distante da histeria”.
 Sintomas: a perda das suas funções sexuais, a percepção da existência de um capacete envolvendo a sua cabeça, dando-lhe a sensação de peso, de vazio e de perda de memória e o fato de ser, permanentemente, arrastado para a esquerda. 
Histeria e Gênero
(Charcot, 1887)
Charcot descreveu que o ferroviário apresentava ainda os sintomas que não seriam típicos da neurastenia e sim da histeria, como um estreitamento do campo visual, de anestesia, perda de força da mão esquerda e uma sensibilidade maior no testículo esquerdo. Por isso, o doente devia ser considerado um histérico e neurastênico, ao mesmo tempo que é um “testicular”, por oposição à histérica ovariana.
Charcot apresenta o caso de uma mulher de 31 anos que, após dar um tapa no seu filho de sete anos, apresentou uma paralisia na mão esquerda que persistia até então. Sua paralisia se justificava pelo traumatismo e pelo fato de ser uma “ovariana”.
Histeria e Gênero
(Charcot, 1888)
Seu pai e sua mãe apresentavam dores musculares e seu avô materno era epiléptico. Aqui estava a presença da hereditariedade que prova “que a histeria não nasce sozinha, como um “cogumelo”.
Marco inicial da Psicanálise
Anna O. era uma jovem austríaca de 21 anos, de família rica e era particularmente inteligente e culta. Apresentou sintomas extravagantes, diferentes. Sofria alucinações em que via cobras e crânios. Ficava muda e paralisada. Não podia beber líquidos. Às vezes, esquecia sua língua materna, o alemão, e só podia falar em inglês ou francês. Josef Breuer a hipnotizou, mas percebeu que só obtinha relatos muito caóticos. Na segunda vez que ele a hipnotizou, perguntou-lhe se algo a incomodava. Anna respondeu com esta frase: “ajamáis acht nobody bella mió please lieboehn nuit“. Era algo louco e inusitado. Uma única oração dita em cinco línguas. Breuer decidiu, intuitivamente, que trataria Anna O sem hipnose. Ele a incentivou a falar e dizer o que quer que viesse à mente. Os sintomas melhoraram e as bases do que seria a associação livre ou o método de associação livre apareceram.
Freud-Breuer
No Estudos sobre a histeria (1895/1969), Freud e Breuer introduzem suas idéias sobre a doença, como sendo originária de uma fonte da qual os pacientes relutam em falar ou mesmo não conseguem discernir sua origem. Tal origem seria encontrada em um trauma psíquico ocorrido na infância, em que uma representação atrelada a um afeto aflitivo teria sido isolada do circuito consciente de idéias, sendo o afeto dissociado desta e descarregado no corpo.
Freud-Breuer
No prefácio de Estudos sobre histeria um ponto de discordância é debatido, pois Breuer não aceitava a idéia de Freud acerca de uma etiologia sexual da histeria. Apoiava o amigo em palestras e conferências, entretanto discordava desta hipótese.
Freud e a Histeria
O caso que trouxe a possibilidade de cura pela fala foi o da Sra Emmy von N que
tinha fobia de animais – o tratamento durou seis semanas.
A Sra Emmy pediu que Freud parasse de fazer perguntas e a deixasse falar.
Freud – Sra Elizabeth von R
No caso em questão, Freud informa, logo no início, sobre sua dificuldade em apreender a conexão entre os fatos da doença da paciente e seus sintomas.
Com vinte e quatro anos, caçula de três filhas, era a preferida do pai, considerada por ele mais como um filho e amigo confidente. Possuía ambições artísticas e o desejo de seguir carreira como musicista, mas falava não querer casar. A felicidade familiar é abalada por um primeiro evento: a doença cardíaca do pai e seu gradual enfraquecimento, que o levou a morte, após dezoito meses.
Nesse período, a pacientedesempenha o papel principal nos cuidados com o pai, tendo sido nesta ocasião que o sintoma de dores nas pernas e dificuldade de caminhar, que configuram a queixa que a leva a Freud, aparecem pela primeira vez.
Freud – Sra Elizabeth von R
Na primeira fase do tratamento, Freud expressa sua sensação de estar perdido e relata encontrar a dita insolência de sua paciente, que se expressa por um olhar acusador e malicioso, pois o flagra sem saber o que fazer com ela. Freud trata os sintomas físicos aplicando choques elétricos na área da coxa e percebe que os choques são recebidos pela paciente com um certo grau de prazer. Os relatos da paciente não trazem luz às causas dos sintomas, não explicando o surgimento de uma histeria. Quando revelou que deixou seu pai doente para sair a noite com um pretendente e, ao voltar para casa, encontrou seu pai pior, a dor na perna se instala. Essa dor, passa a ser um “guia” na análise - Se a paciente iniciasse um relato onde a dor aparecia, e ao fim do mesmo a dor continuasse, ele sabia que ainda havia algo a ser falado.
NÃO DAR UM PASSO À FRENTE – DOR NA PERNA.
Freud
Percebe que as lembranças relatadas pelos pacientes lhes causam imenso desconforto e sentimentos de menos valia, se deparando com a idéia do recalcamento como uma defesa. Isto é expresso pela percepção de que o não saber neurótico, na verdade, configurava um não querer saber consciente, sendo a vontade dos pacientes um primeiro obstáculo a ser enfrentado.
Transformar seu sofrimento histérico em uma infelicidade comum. 
(Freud; Breuer, 1895)
Em A etiologia da histeria (FREUD, 1896/ 1969), examina os pontos que o levaram a chegar a descoberta da etiologia sexual das neuroses, fazendo a famosa analogia entre o trabalho analítico e o trabalho arqueológico. Freud relata que, para chegar à compreensão da cena traumática, é necessário ater-se a duas condições:
 quando a cena possui a adequação para funcionar como um determinante;
 quando possui a necessária força traumática.
Freud
Fantasias histéricas e sua relação com a bissexualidade (Freud, 1908/1969)
Freud discutiu como o papel das fantasias determina os sintomas neuróticos.
Tais fantasias, que em tenra infância foram conscientes e aliadas do ato masturbatório, vão sendo, gradualmente, deixadas de lado, tornando-se inconscientes, à medida que o sujeito tenta se desvencilhar da satisfação infantil da masturbação.
O que ele pontua, no caso das histéricas, é que tais fantasias, são auxiliares da auto-excitação masturbatória; a partir delas seria montada uma encenação do ato sexual, sendo que a mulher, neste caso, faria o papel de ambos os sexos. As fantasias estariam, assim, na base do caráter bissexual da histeria.
ANDRÉ (1987) traz que a essência da fantasia histérica faz referência ao termo bissexualidade que Freud aponta como papel central em toda sua obra. Entendendo por bissexualidade, na histérica, um bi-gozo. É então, do lugar e do papel do Outro, enquanto Outro sexo que se trata no sintoma histérico. Esse sujeito histérico se apresenta como dividido, num conflito entre duas representações que busca identificar com um e outro sexo. “A histérica é literalmente o lugar de uma guerra dos sexos, cujo cenário é sempre o mesmo: um gozo masculino.” 
Fantasias histéricas e sua relação com a bissexualidade
Lacan e a histeria
Lacan analisa um caso de histeria masculina, na qual a base da questão encontrava-se na fantasia de procriação, relacionando este caso com a fantasia delirante de Schreber. Identifica, desta maneira, a histeria masculina como uma interrogação do sujeito sobre sua identidade sexual, ser homem ou ser mulher. Em paralelo, introduz a questão da histeria feminina encontrada em Dora como sendo “o que é uma mulher?”, ou ainda, “o que é o órgão feminino?”.
Lacan aponta o erro de Freud em focar sua atenção em o que Dora desejava, antes de se perguntar quem Dora desejava. A resposta aponta para a Sra K., na medida que o eu de Dora estava identificado com o Sr K. Este ponto é esclarecido através de uma reinterpretação da afonia de Dora durante as ausências do Sr K, sendo que estas ocorriam, pois Dora ficava frente à Sra K., seu objeto de desejo, sendo que seu eu estava ausente, no caso o Sr K.
Lacan introduz, então, o ponto chave da função do eu no neurótico como sendo o resultado do entrecruzamento das dimensões simbólica e imaginária.
Lacan e a histeria
Como Lacan ensinou em A questão histérica (1956/1988), o neurótico usa seu eu para colocar sua questão e o faz de forma a não colocá-la. Esta afirmação parece, totalmente, condizente com a apresentação da histeria contemporânea, em que a questão é perpetuamente rodeada, deslocada e frustrada, sem ao mesmo tempo acontecer. 
Lacan e a histeria
Histeria - conceitos
A respeito da definição de histeria, para a psicanálise, esta não é vista como doença a ser curada, mas como um estado doentio de uma relação humana que assujeita uma pessoa a outra. É o nome dado ao tipo de laço e aos nós que o neurótico tece na sua relação com os outros a partir de suas fantasias. “Histérico, como qualquer sujeito neurótico, é aquele que, sem ter conhecimento disso, impõe na relação afetiva com o outro a lógica doentia de sua fantasia inconsciente.” (NASIO, 1991, p.15) E nessa fantasia ele é sempre a “vítima” triste e insatisfeita.
Nasio (1991), relata que o gozo intolerável se converte em distúrbios do corpo na histeria. E a neurose é uma questão de defesa, e não um objeto contra o qual a defesa vem a agir. Não existe gozo do neurótico, existe apenas formas de se defender. 
Histeria - conceitos
E continua a dizer que “o que adoece o histérico não é tanto o vestígio psíquico do trauma, mas o fato de esse vestígio, sob a pressão do recalcamento, ser sobrecarregado de um excedente de afeto que em vão pretende escoar.” 
Sobre a neurose histérica, Nasio (1991) diz que sua manifestação pode se apresentar sob a forma de perturbações da motricidade (contraturas musculares, dificuldades da marcha, paralisias dos membros, paralisias faciais, etc), os distúrbios da sensibilidade (dores localizadas, enxaquecas, anestesias de uma região limitada do corpo, etc), distúrbios sensoriais (cegueira, surdez, afonia, etc), e afecções mais específicas como insônias, desmaios benignos, alterações de consciência, memória ou inteligência (ausências, amnésias, etc), podendo chegar a casos graves de pseudocoma.
Histeria - sintomas
Essas manifestações tem características distintas, na sua maioria, são transitórias, não tem causa orgânica correspondente, e em sua localização corporal não segue nenhuma lei da anatomia ou fisiologia humanas.
Nasio (1991), prossegue e diz que o corpo do sujeito histérico traz um sofrimento por se “dividir entre a parte genital, surpreendentemente anestesiada e atingida por fortes inibições sexuais (ejaculação precoce, frigidez, impotência, aversão sexual, etc.) e todo o resto não-genital do corpo, que, paradoxalmente, aparece muito erotizado e sujeito a excitações sexuais permanentes.”
Histeria - sintomas
O medo e a recusa de gozar estão no centro da vida psíquica do neurótico histérico.
A clínica do sujeito neurótico histérico
Freud faz dois alertas importantes, que podem atuar como um complicador do processo terapêutico. O primeiro é a constatação de que os sintomas podem piorar durante a análise, dando o exemplo das participações das dores nas pernas durante as sessões, no caso Elizabeth; sendo que a intensidade do sintoma aumenta conforme a evolução da investigação das lembranças patogênicas. Isto continua até que a elaboração do material esteja esgotada.
O segundo alerta diz respeito à relação médico-paciente. A ocorrência de algo que perturbe esta relação, também, influenciará no trabalho, pois voltara a atenção do paciente para a pessoa do médico, fazendo com que se perca em queixas e se desviando do objetivo da análise. Neste ponto, Freud faz uma pequena referência à transferência, chamando-a de uma “falsa ligação”.

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