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As contas econômicas integradas e as tabelas de recursos e usos Disciplina: Contabilidade Social Docente: katia F. Rodrigues Objetivo: principais contas do sistema de contabilidade. Desde o fim da segunda guerra as Nações Unidas tem direcionado esforços, para que as nações produzam informações sistemáticas e padronizadas sobre o funcionamento da economia. 2 As informações são produzidas por órgãos do governo e para uso do governo e da sociedade. Desde de 1986 o IBGE faz a contabilidade nacional do Brasil. A contabilidade oferece um retrato do funcionamento da economia num determinado período. 3 A concepção de sistema é a de integrar os vários sistemas contábeis de representação da atividade econômica: a) Balanço de Pagamentos; b) As contas monetárias; c) As contas fiscais. Esse sistema gera os principais agregados macroeconômicos. 4 As contas econômicas integradas se constituem no corpo central do sistema e são apresentadas por setores institucionais: Empresas financeiras e não financeiras; Famílias; administrações públicas; instituições sem fins lucrativos a serviços das famílias). 5 Classificação dos Setores Institucionais Empresas Não-financeiras: produzem bens e serviços através da transformação de insumos e da contratação de mão-de-obra. Empresas Financeiras: criam meios de pagamentos e/ou fazem intermediação de recursos de setores superavitários para os setores demandantes de recursos financeiros. 6 Administrações Públicas: prestam serviços de natureza pública e obtêm recursos via taxação de seus serviços ou cobrança de impostos. Famílias: têm por objetivo adquirir bens de consumo. Resto do Mundo: corresponde às transações econômicas de um país com as demais nações. 7 1° apresenta-se de forma sintética a descrição do sistema completo de contabilidade nacional, constituído pelas contas: a) Contas econômicas integradas (conta corrente, conta acumulação e conta patrimônio). b) Tabelas de Recursos e Usos. 2° explicar a construção das contas que integram o sistema de contas econômicas integradas do Brasil, tomando o ano 2000 como exemplo. 8 ANTECEDENTES 1947 – origem do sistema de contas – o relatório Definição e Medição do Rendimento Nacional e totais relacionados – Richard Stone - mostrava como obter o PIB e a renda nacional. 1953 – primeiro modelo de contas nacionais – Nações Unidas – com base nos estudos de Richard Stone e James Meade na Inglaterra e Simon Kuznets nos Estados Unidos. 1993 – Sistema de contas nacionais – Nações Unidas, FMI, Banco Mundial, OCDE e Comissão de Estatística das Comunidades Européias (Eurostat) – publicação de referências para os países. 9 UMA VISÃO GERAL DO NOVO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS: As contas econômicas integradas e as tabelas de recursos e uso O sistema de contas nacionais brasileiro está centrado nas contas: Contas econômicas integradas (CEIs) – são formadas por um conjunto de contas de fluxos e contas de ativos e passivos dos setores institucionais e do resto do mundo. 2) Tabelas de Recursos e Usos (TRUs) – apresentam os resultados dos agregados macroeconômicos por setores de atividade econômica. 10 AS CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS Estas contas são construídas em torno de uma sequência de contas de fluxos inter-relacionadas com a conta de patrimônio. As contas de fluxos descrevem como ocorrem diferentes tipos de atividades econômicas num determinado período de tempo. As contas de patrimônio registram os valores de ativos e passivos detidos pelos setores institucionais no início e no fim do período. 11 Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros. 12 Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Patrimônio Líquido = (Ativo – Passivo) Patrimônio Líquido = (direito – obrigação) 13 Uso – débito - refere-se às operações que reduzem o montante do valor econômico de um setor, portanto são lançados no lado esquerdo das contas correntes. (exemplo remuneração dos fatores de produção). Recurso – crédito – refere-se às remunerações, ou seja, operações que conferem um aumento de valor econômico de um setor e, portanto são lançadas no lado direito da conta corrente. (exemplo PIB). 14 Saldo – é a diferença entre recursos e usos, representam o resultado líquido. 15 Contas correntes Produção, Distribuição e Utilização da Renda. Representa as atividades de produção de bens e serviços, geração de renda e subseqüente distribuição de renda pelas unidades institucionais (famílias e empresas) e a locação final entre consumo e poupança. 16 Produção – renda O saldo de cada conta representa a rubrica de abertura de cada conta seguinte, lançada do lado direito. Consumo Poupança 17 18 Contas de Acumulação A relação entre a conta corrente e a conta acumulação se dá através da poupança. Variação de ativos (direitos) e passivos (obrigações) e do patrimônio líquido. As contas de acumulação representam a fonte de recursos. 19 A poupança é usada para adquirir ativos reais (bens de capital). No caso da poupança ser inferior à aquisição de ativos reais, esta aquisição deve ser financiada por terceiros, gerando um endividamento do setor institucional. 20 21 Contas de patrimônio Estoques de ativos e passivos e patrimônio líquido 22 A conta patrimônio, mostra como o patrimônio dos setores institucionais se alteraram ao longo do período, em função do esforço da produção medido pelo PIB na primeira conta. 23 De modo geral os saldos das contas revelam agregados macroeconômicos relevantes. 24 Tabela de recursos e usos As tabelas de recursos e usos apresentam os resultados dos agregados macroeconômicos por setores de atividade econômica. É possível visualizar as relações de troca entre os diversos setores. 25 Tabela de recursos de bens e serviços que apresenta oferta total de bens e serviços da economia (produção e importação) - (oferta) Tabela de usos de bens e serviços que apresenta o consumo intermediário e a demanda final - Demanda Componentes do valor adicionado por setor de atividade. 26 Conta de operações de bens e serviços Retrata atividade de produção e o destino da produção pelas categorias de demanda final. Os recursos e usos se equilibram, não havendo, portanto saldo contábil como nas demais contas. Apresenta o equilíbrio entre a demanda e a oferta. 27 OrigemdosRecursos Operações Usodos recursos 2.003.571 Produção (VPpb) 138.492 Importação de bens e serviços(Mcif) 161.947 Impostos sobre produtos(Ip) (-) 4.113 Subsídios aosprodutos Consumo intermediário(CIpc) 981.923 Despesade consumo final (Cpc) 985.026 FormaçãoBruta de Capital Fixo (FBKFpc) 198.151 Variação de estoque(VE) 17.106 Exportação debens e serviços (Xfob) 117.691 2.299.897 Total 2.299.897 28 Esta conta é gerada a partir da identidade entre o valor do PIB obtido pela ótica da produção e do consumo/despesa. Produção/oferta (PIB = Vpb-CIpc+Ip) Consumo/demanda (PIB = Cpc +FBCFpc+VE+Xfob-Mcif) Demanda = oferta 29 Vpb-CIpc+Ip = PIB = Cpc +FBCFpc+VE+Xfob-Mcif Alterando a identidade acima chegamos a identidade entre recursos e usos. Vpb+Mcif +Ip= CIpc + Cpc+FBCFpc +VE+Xfob 30 Vpb+Mcif +Ip= CIpc + Cpc+FBCFpc +VE+Xfob Em que: VP pb = Valor da Produção a preços básicos; Mcif = Importações de bens e de serviços de não-fatores (CIF – cost + insurance + freight); Ip = Impostos sobre Produtos líquido dos subsídios; CIpc= Consumo Intermediário a preço de consumidor; Cpc = Consumo Final a preço de consumidor; FBCFpc= Formação Bruta de Capital Fixo a preço de consumidor; VE = Variação de Estoque; Xfob= Exportação de bens e de serviços de não fatores, valoradas a preço FOB (exclui seguros e fretes). 31 Valor da Produção – VPpb - considera a produção de bens e serviços. Bens – Produção voltada para o mercado (inclui também bens utilizados no processo produtivo). Serviços – mercantis e os não mercantis. 32 Mercantis – vendidos no mercado. Não mercantis – fornecidos pelas administrações públicas ou por instituições sem fins lucrativos. 33 Impostos sobre produtos (impostos indiretos) – Ip - impostos que recaem sobre o valor de bens e serviços (IPI, II e ICMS). 34 Consumo intermediário – CIpc – o consumo de bens e serviços mercantis utilizados na produção de outros bens e serviços mercantis. Consumo Final – Cpc - bens e serviços consumidos pelos setores institucionais (famílias, governo e as empresas). 35 Formação Bruta de Capital Fixo – FBCF – os investimentos em ativos de capital, ou seja, ampliação da capacidade produtiva. 36 Exemplos FBCF: Toda a produção da indústria de construção civil, equipamentos, máquinas e instalações industriais, veículos, móveis, utensílios e instalações comerciais e recursos minerais. 37 Ressalta-se que as despesas com formação profissional e pesquisa e desenvolvimento, apesar de aumentar a produtividade e a capacidade de produção, são consideradas como consumo intermediário, pois não implicam aquisição de ativos que possam ser contabilizados nas contas de patrimônio. 38 Variação de estoque – VE – variação no estoque de bens acabados ou em elaboração, ou de matérias-primas utilizadas no processo de produção. Quando as expectativas de produção são confirmadas pelo mercado, a formação de estoques corresponde ao que foi planejado (variação de estoque desejado). 39 As exportações de bens e de serviços de não fatores - Xfob – todos os bens e serviços cujo destino é o resto do mundo. As exportações são valoradas a preço (FOB – exclui seguros e fretes de longo prazo). 40 Importações de bens e serviços de não fatores – Mcif – todos os bens e serviços que entram no país. As importações são valoradas a preço (CIF – preço do produção + seguro + frete até o porto nacional) representando o seu preço de entrada no país. 41 As contas econômicas integradas: conta correntes Conta de produção: objetivo é deduzir o PIB a preços básicos. (PIB pela ótica da produção) Apresenta a geração de valor adicionado e pode ser descrita como atividade pela qual um agente econômico consome bens e serviços, para produzir outros bens e serviços, e na qual toda a renda é gerada. 42 PIB = CIpc – (Ip +VPpb) ou Valor Bruto da produção – consumo intermediário = Valor adicionado Contade produção Usos Operaçõese saldos Recursos Produção (VPpb) 2.003.571 981.923 Consumo intermediário(CIpc) Impostos sobre os produtos 161.947 Subsídiosaos produtos (-) 4.113 1.179.482 Produto InternoBruto (PIB) 43 Conta de renda Conta de distribuição Primária da renda; Conta geração de renda. Conta alocação de renda. 2) Conta distribuição secundária da renda; e 3) Conta de uso da renda. 44 1) Conta de distribuição Primária da renda. Conta geração de renda. 45 Discriminam-se os componentes do PIB na ótica da remuneração dos fatores. Nesta conta é explicitado o uso dos fatores trabalho e capital para geração do PIB. O PIB é lançado como um recurso, cujo uso resulta no pagamento das remunerações. 46 47 Conta2 – Conta da Renda 2.1 Conta de Distribuição Primária da Renda 2.1.2 Conta de Geração de Renda Usos Operaçõese saldos Recursos PIB 1.179.482 477.334 Remuneração dosempregados (W+Wnr) 477.044 Residentes(W) 290 Não Residentes (Wrs) 174.187 Impostos sobre a produçãoe de importação (Im) (-) 7.217 Subsídios à produção(Sb) 535.178 Excedenteoperacional bruto e rendimento misto bruto (EOB) 133.998 Rendimento mistobruto 401.180 Excedenteoperacional bruto PIB – [(W+Wnr) + (Im-Sb)] = EOB W = Remunerações pagos a residentes; Wnr= Remunerações pagos a não residentes; (W+Wnr) = Total da remuneração dos empregados; Im= impostos sobre a produção e a importação; Sb= Subsídios à produção EOB= Excedente Operacional Bruto 48 Rendimento misto – trabalhadores por conta própria (autônomos) ou empregadores informais. Impossibilidade de separação o que é rendimento do trabalho o que é rendimento de capital (exemplo - taxista). Excedente Operacional Bruto para empresas (lucro bruto). 49 Conta de distribuição primária da renda: Conta de alocação da renda Apresenta como saldo a Renda Nacional Bruta (RNB), que é o conceito de valor adicionado pela ótica da renda. Para passarmos do conceito de interno bruto para o de nacional devemos deduzir do PIB as rendas líquidas enviadas para o exterior. 50 O sistema de contas nacionais distingue dois tipos de transferência no processo de distribuição de renda: a) As transferências de capital. b) As transferências correntes. Para chegarmos à Renda Nacional Bruta, devemos considerar a remuneração dos fatores de produção e as operações de redistribuição da renda associada à remuneração do capital. 51 Apresentação desta conta registra as mesmas da conta de geração de renda, porém do ponto de vista do recebedor da rendas. Os lançamentos são feitos no lado dos recursos. 52 53 Conta2 – Conta da Renda 2.1 Conta de Distribuição Primária da Renda 2.1.2 Conta de alocação da renda Usos Operaçõese saldos Recursos ExcedenteOperacional Bruto e rendimento misto bruto (EOB) 535.178 Rendimento mistobruto 133.998 Excedente Operacionalbruto 401.180 Remuneraçõesdos empregados (W+Wr) 477.479 Residentes (W) 477.044 Não-residentes (Wr) 435 Impostossobre a produção e de importação (Im) 174.187 Subsídios à produção(sb) (-) 7.217 39.121 Rendasde propriedade enviadas e recebidas do resto do mundo 6.387 1.146.893 RendaNacional Bruta (RNB) A Renda Nacional Bruta (RNB), equivale então à distribuição dos pagamentos aos fatores de produção a residentes – O total líquido dos rendimentos recebidos por residentes. 54 EOB+(W+Wr) + (Im-Sb) + RLP=RNB W = Remunerações pagos a residentes; (W+Wnr) = Total da remuneração dos empregados; RLP= Remuneração líquida (Recursos – Usos) dos fatores de produção (rendas de capitais – juros, lucros e dividendos e outros serviços – royalties, patentes e direitos autorais). RNB = Renda Nacional Bruta 55 EOB+(W+Wr) + (Im-Sb) + RLP=RNB (Tabela) 535.178 + 477.479 + 174.187 – 7.217 + 6.387 – 39.121 = 1.146.893 (Equação) 535.178 + 477.479 + (174.187 – 7.217) + (6.387 – 39.121) 535.178 + 477.479 + 166.97 – 32.734 = 1.146.893 56 Conta de distribuição secundária da Renda A conta distribuição secundária da renda mostra como os rendimentos primários pagos a residentes podem ser usados para pagamentos de transferências para não residentes. O saldo desta conta é a Renda Nacional Disponível. (consumir e poupar). 57 58 Conta2 – Conta da Renda 2.2 Conta de Distribuição Secundária da Renda Usos Operaçõese saldos Recursos Renda Nacional Bruta 1.146.893 561 Outras transferênciascorrentes enviadas e recebidas do resto do mundo (TUR) 3.351 1.149.683 RendaDisponível Bruta RNB + TUR = RDB 1.146.893 + (3.351 – 561) = 1.149.683 TUR= transferências líquidas correntes, transferências de recursos sem contrapartida no processo produtivo. RDB= Renda disponível bruta. Conta de uso da renda Renda disponível bruta como recurso, e como destino o consumo final e a poupança. A poupança Bruta é o saldo desta conta que é transferido para a conta de capital, no bloco da contas de acumulação. 59 60 Conta2 – Conta da Renda 2.3 Conta de uso da renda Usos Operaçõese saldos Recursos RendaDisponível Bruta (RDB) 1.146.683 985.026 Despesade consumo final (Cpc) 164.657 Poupança Bruta (SD) RDB – Cpc=SD Cpc= Despesa de Consumo Final (Famílias e Administrações Públicas). SD = Poupança bruta. Conta de Acumulação Na conta de capital, a poupança bruta é o recurso que deve financiar a Formação Bruta de Capital Fixo e a Variação de estoque. O saldo dessa conta se constitui na capacidade ou necessidade de financiamento da economia nacional. 61 62 Conta2 – Conta de acumulação 3.1 Conta de capital Usos Operaçõese saldos Recursos Poupança Bruta (SD) 164.657 198.151 FormaçãoBruta de Capital Fixo (FBCFpc) 17.106 Variação de estoque (VE) 51(enviado) Transferênciasde capital enviadas e recebidas do resto do mundo (Trc) 550(recebido) (-) 50.101 Capacidade (+)ou necessidade (-) de financiamento (+-Sext) SD – (FBCFpc +VE) + Trc = +-Sext Trc= Transferências líquidas de capital, que corresponde à variação de patrimônio líquido resultante de operações financeiras. Sext= capacidade ou necessidade de financiamento da economia Quando a poupança bruta de um país é inferior a Formação bruta de capital fixo, a diferença deve ser financiada (buscando poupança no exterior). 63 Conta de operações com o resto do mundo Operações que compõem as transações correntes do Balanço de Pagamentos (ótica do resto do mundo). Importações (recursos) - oferta Exportações (usos) - demanda 64 Essa conta evidencia também: Os pagamentos e recebimentos de serviços de fatores entre a economia nacional e o resto do mundo. Assim, são lançados em ambos os lados as remunerações dos empregados, os rendimentos de propriedade (rendas de capital e outros serviços de fatores) e as transferências correntes e de capital. 65 Recursos – recebido pelo resto do mundo e enviado pelo Brasil. Usos – recebido pelo Brasil e enviado pelo Resto do Mundo. 66 67 Conta- 1 Conta de bens e serviços do resto do mundo com a economia nacional Usos Operaçõese saldos Recursos 117.691 Exportaçõesde bens e serviços (Xfob) Importação de bens e serviços (Mcif) 138.492 20.801 Saldo externode bens e serviços (Mcif – Xfob) 68 Conta2 – Conta de distribuição primária da renda e transferências correntes do resto do mundo com a economia Usos Operaçõese saldos Recursos Saldoexterno de bens e serviços 20.801 435 Remuneraçãodos empregados (Wnr–Wr) 290 6.387 Rendasde propriedade (RLP) 39.121 4.683 Juros 1.704 Dividendos 3.351 Outras transferênciascorrentes enviadas e recebidas do resto do mundo (TUR) 561 77 Cooperaçãointernacional 136 3.274 Transferências correntes diretas 425 50.600 Saldo externocorrente (SE) (Mcif – Xfob) + (Wnr-Wr) + RLP +TUR = SE 69 Conta- 3 conta de acumulação do resto do mundo com a economia nacional 3.1 conta de capital Usos Operaçõese saldos Recursos Saldoexterno corrente (SE) 50.600 550 Transferênciasde capital enviadas e recebidas do resto do mundo (Trc) 51 50.101 Capacidade(+) ou necessidade (-) de financiamento (+ -Sext) (Mcif – Xfob) + (Wnr-Wr) + RLP +TUR + Trc = + - Sext Tabela de Recursos e Usos Apresenta as operações da conta de bens e serviços, de produção e a de geração de renda (distribuição operacional da renda) por setor de atividade econômica. Com as TRUs é possível estimar o PIB pelas três óticas: (produto, renda e a despesa). 70 71 Para cálculo das TRUs do Brasil é realizado um detalhamento para divulgação de 55 atividades econômicas e 110 grupos de produtos. Em termos de atividades econômicas, essas são agregadas em 12 setores: (página 85). 72 Assim, as TRUs apresentam para os setores de atividade as estimativas de oferta total (quadrante A), de produção (quadrante A1), de importação (quadrante A2), de consumo intermediário (quadrante B1), de destino da produção (quadrante B2) e de remuneração dos fatores de produção (quadrante C). 73 Quadrante A – oferta total a preços de mercado e preços básicos, as margens de comércio e transporte e os impostos e subsídios associados a cada produto. Quadrante A1 - a produção de atividades especificadas por produto. Quadrante A2 – São apresentadas as importações. 74 Quadrante B1 - insumos utilizados na produção de cada atividade. Quadrante B2 – Os bens e serviços que se destinam à demanda final. Demanda final - Consumo das famílias, consumo do governo, empresas, a formação bruta de capital fixo, a variação de estoque e as exportações . 75 Quadrante C – mostra os demais custos de produção – remuneração dos empregados e os impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção, que não incidem diretamente sobre o produto, finalizando com o rendimento misto bruto e o excedente operacional bruto. 76 O principal objetivo da TRUs é análise dos fluxos de bens e serviços e dos aspectos básicos do processo de produção – estrutura de insumos e estrutura de produção de produtos por atividade e a geração de renda. Resultam portanto, dois elementos fundamentais na sua construção: atividades (conjunto de agentes do processo de produção) e produtos (conjunto de bens e serviços). 77 O princípio que orienta a estimativa do valor da produção dos setores de atividade é baseado no valor das receitas de venda dos bens e serviços, acrescido da variação dos estoques. Tratamento das margens de comércio e transporte; A estimativa de valor da produção e de consumo intermediário das instituições financeiras e; A estimativa de produção do setor de aluguéis. 78 O valor da produção do setor atividade e comércio equivale ao valor da produção do produto margem de comércio que é estimado pela diferença entre o valor de venda e o valor de compra das mercadorias adquiridas para revenda ajustado pela variação de estoque. 79 A produção de transporte equivale ao serviço de transporte realizado por terceiros. As contas nacionais dão um tratamento específico a esses dois setores de atividade, pois considera que os produtos gerados por eles não são consumidos da maneira convencional, mas estão incorporados no preço final de cada produto. 80 Assim, as margens de comércio e de transporte são componentes a serem considerados na transformação de valores a preços básicos para preços de consumidor. 81 O setor de instituições financeiras é subdividido em instituições financeiras e instituições de seguro: Banco central; Instituições bancárias e cooperativas de crédito; Sociedades de crédito imobiliário; Outros intermediários financeiros; Corretoras de valores e corretoras de câmbio; Sociedade de seguro e fundos de pensões. 82 Instituições financeiras (atividade realizada por uma empresa financeira) que consiste em captar recursos financeiros e emprestar a terceiros. Todas as receitas auferidas por prestação de serviços bancários. 83 O setor de atividade aluguéis é introduzido nas TRUs porque, todo bem de capital gera uma renda. (aluguéis de bens móveis e imóveis). 84 Próximo passo é apresentar os blocos de contas das TRUs, destacando como ler as linhas e as colunas, com valores para economia brasileiras (2000). 85 86 87 88 89 90
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