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Didática: Planejamento e Elementos Constituintes

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AULA 4 
METODOLOGIA DO 
ENSINO
Prof. Inge Renate Fröse Suhr 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Neste tema, abordaremos os elementos constitutivos da Didática, 
começando pelo planejamento. Desde que o compreendamos como roteiro de 
trabalho e não apenas uma tarefa burocrática a ser cumprida, o planejamento 
diz muito sobre a concepção do professor e da escola. Ele é composto por: 
objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação. 
Além do planejamento cuidadoso e consciente, a relação professor-aluno 
é de grande relevância para o sucesso do processo de ensino-aprendizagem e 
também será um dois focos do nosso trabalho. 
Para iniciar seus estudos sobre os elementos constitutivos da Didática, 
acesse o material on-line e assista ao vídeo na qual a professora Inge explica os 
objetivos deste tema e os seus subtemas. 
 
PROBLEMATIZAÇÃO 
A seguir, a professora Inge vai apresentar uma situação para que você 
analise. Preste muita atenção e, durante os seus estudos, procure refletir sobre 
o questionamento levantado. Você pode também acessar o material on-line e 
assistir a professora apresentando a história. 
 Pedro é coordenador de uma escola dos anos finais do Ensino 
Fundamental (6º ao 9º ano) e, como se trata de início do ano letivo, está 
recebendo vários professores novos, a maioria recém-formada, alguns nem 
sequer têm licenciatura. Apesar de saber que esse cenário não é o ideal, é 
preciso ajudar esses profissionais, a fim de que se tornem bons professores, 
caso contrário os alunos sairão perdendo. 
Ao conversar com uma dessas professoras, Pedro chegou a ficar com 
pena. Ele percebeu que, como ela não teve outra referência, segue em suas 
aulas o que viveu como aluna. E, ao que pareceu, ela deve ter sido bem “caxias” 
ou CDF como se diz hoje, já que entra em sala, faz a chamada, exige (à custa 
de muita briga) silêncio absoluto e pede aos alunos que abram os livros numa 
determinada página. A seguir, lê o conteúdo em voz alta ou pede para alguns 
alunos lerem, explica no quadro e passa exercícios. 
Ela estava desanimada, pois os estudantes não se comportam em sua 
aula e não têm interesse na matéria. Os que não estão bagunçando chegam 
quase a dormir. A consequência é que ela está se desgastando de tanto dar 
broncas e mesmo assim não consegue atenção da turma. 
 
 
3 
Pedro então perguntou o que ela tinha aprendido em Didática na sua 
graduação e ela não soube relatar, prova de que esta disciplina foi pouco 
significativa. Ele percebeu que era preciso começar desde o início, pois esta 
professora tem potencial e deseja ser uma boa profissional, mas não sabe como 
fazer. 
O que você faria no lugar de Pedro para ajudá-la? Por onde começaria? 
Não é preciso responder agora! Realize seus estudos e escolha a melhor 
alternativa para a sua situação ao final deste tema. 
 
TEMA 1 - PLANEJAMENTO E AÇÃO PRIORITÁRIA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR 
O segredo para alcançarmos sucesso em nosso trabalho docente é o 
planejamento, mas muitos professores reagem mal a esta palavra, que os 
remete a um ritual burocrático, cumprido no início de cada ano e deixado “na 
gaveta”. 
Há também quem diga que planejar é perda de tempo e limita a 
criatividade do professor. Na verdade, o ato de pensar antecipadamente a ação 
é necessário em qualquer profissão, sob o risco de, se não o fizermos, não 
atingirmos os objetivos a que nos propomos. Isso não quer dizer que tudo o que 
foi planejado precisa ser cumprido exatamente como foi descrito, afinal, a 
realidade é dinâmica. É preciso considerar que a interação com os alunos e as 
perguntas e contribuições deles direcionam o que ocorre em sala. Mas não 
podemos correr o risco de perder o objetivo final, mesmo que o caminho para ele 
seja alterado. 
Planejar evita a dispersão, a falta de interesse e a indisciplina, pois 
sabemos como agir em sala e os alunos percebem quando a aula está 
organizada e o professor não age apenas no improviso, e isso lhes transmite 
segurança. 
Importante também lembrar que o livro didático não é o planejamento, ele 
é um dos recursos utilizados. Para planejar, precisamos levar em conta o 
contexto real em que se encontra a disciplina, o curso, a faixa etária e o nível de 
compreensão dos alunos. Isso não significa que seja necessário modificar tudo 
em cada turma, mas reconhecer que o planejado sofrerá interferências diversas 
em cada uma delas. 
 
 
4 
Planejamento não é camisa de força, ele pode ser modificado no decorrer 
do processo, mas sem perder de vista aonde se quer chegar, tendo clareza dos 
objetivos. 
Acesse o material on-line, assista ao vídeo da professora Inge e entenda 
o que é planejar e por que isso é necessário no contexto de sala de aula. 
O planejamento de uma aula deve buscar responder, prioritariamente, 
perguntas como: 
 O que ensinar? 
 Como ensinar? 
 Quando ensinar o quê? 
 Quando e como avaliar? 
 
TEMA 2 - ELEMENTOS CONSTITUINTES DO PLANEJAMENTO 
Os elementos básicos do planejamento são: identificação, objetivos, 
conteúdos, metodologia e avaliação. Conheça cada um deles a seguir! 
 
Objetivos 
Os objetivos direcionam a ação e estabelecem prioridades. Eles são a 
projeção do que se pretende alcançar ao trabalhar com determinados 
conteúdos. 
 
Conteúdos 
Os conteúdos estão relacionados à metodologia e podem ser conceituais, 
procedimentais ou atitudinais e sempre são resultado de uma seleção, pois não 
é possível ensinar tudo. 
Ao fazer a seleção dos conteúdos, o professor precisa analisar sua 
adequação à concepção de ensino, à faixa etária, ao projeto pedagógico da 
instituição etc. A seleção de quais são os conteúdos relevantes é fruto de uma 
construção histórica, portanto não é imutável. Por outro lado, o essencial para 
compreender a vida em nossa sociedade precisa ser transmitido, não podemos 
desconsiderar isso. 
Leia o texto “Os Conteúdos de Aprendizagem e o Planejamento Escolar” 
e tenha mais informações sobre os tipos de conteúdos. 
http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=1582#.UuAJOlRTso
A 
 
 
5 
 
Metodologia 
 A metodologia precisa estar sempre relacionada ao conteúdo, aos 
métodos e às técnicas que serão utilizados, aos objetivos e à concepção de 
ensino. 
O objetivo de planejar cuidadosamente a metodologia a ser usada é 
ensinar de maneira “agradável” (o que não é sinônimo de “leviana” e 
“superficial”), pois aprender exige esforço e este esforço favorece o 
desenvolvimento da capacidade intelectiva dos alunos. 
 
Avaliação 
A avaliação também precisa ter estreita relação com os objetivos. 
Infelizmente, é comum estar descrito como objetivos o desenvolvimento do 
senso crítico e da argumentação, mas a estratégia de avaliação adotada é, por 
exemplo, uma prova objetiva, que não permite ao aluno se manifestar. 
O objetivo da avaliação no decorrer das aulas é permitir um diagnóstico 
(verificação do progresso e dos os limites, para neles interferir com vistas a 
melhorar a aprendizagem). Portanto, não se trata apenas de gerar resultados 
numéricos, isso porque estes precisam servir para o professor analisar como 
está ocorrendo a aprendizagem. 
A avaliação de processo (diagnóstica) deve avaliar o aluno, o professor e 
o contexto para, com base nos dados colhidos, tomar decisões acerca de como 
melhorar o processo. Lembre-se: se perdemos de vista o(s) objetivo(s), a 
avaliação se torna tarefa burocrática de geração de resultados e perde sua 
função. 
Acesse o site a seguir e veja uma definição para “avaliação diagnóstica”. 
http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=77 
Leia o artigo “A Avaliação como um Instrumento Diagnóstico daConstrução do Conhecimento nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental” e 
complemente seus estudos! 
http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_04.pdf 
 
 
TEMA 3 - A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO-CONHECIMENTO 
 
 
6 
Outro tema relevante para a didática é a relação professor-aluno-
conhecimento. Observe que não nos referimos simplesmente a relações 
interpessoais e sim entre pessoas e o conhecimento também. Isso porque as 
relações que se estabelecem na sala de aula têm uma característica específica: 
promover a aprendizagem. 
A aprendizagem só ocorre quando se estabelecem vínculos entre o 
estudante e o conhecimento, e o professor tem um papel relevante nisto. O 
aprendiz precisa se mobilizar para o aprendizado, o que é uma atividade 
autônoma do aluno, mas pode ser favorecida (ou dificultada) pelo professor. A 
relação que se estabelece entre professor e alunos inclui valores, habilidades, 
atitudes etc. 
O papel do professor é favorecer o desenvolvimento do aluno para além 
do que ele já sabe. É por isso que, segundo Vygotsky, o professor deve atuar na 
Zona de Desenvolvimento Próximo, ou seja, aquela interface entre o que o aluno 
já sabe realizar sozinho (Zona de Desenvolvimento Atual) e o que ainda não 
consegue (Zona de Desenvolvimento Real). 
 Para saber mais sobre o conceito de Zona de Desenvolvimento Próximo, 
acesse os links a seguir. No primeiro você vai ter acesso a um vídeo que mostra 
as principais informações a respeito desse conceito, desenvolvido por Vygotsky. 
O segundo encaminha para o artigo “A zona de desenvolvimento próximo na 
análise de Vygotski sobre aprendizagem e ensino”. Não deixe de conferir! 
http://www.youtube.com/watch?v=F8Br3B2RoOo 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141373722011000400016&script=sc
i_arttext 
 
Acesse o material on-line, assista ao vídeo da professora Inge e tenha 
mais informações sobre a relação professor-aluno-conhecimento. 
Segundo Vygotsky, o bom ensino se antecipa ao desenvolvimento, 
portanto, o ensino impulsiona o desenvolvimento e não o contrário. Nesta 
concepção, o professor é o mediador vital, é ele o adulto que compreende o 
processo de cada aluno e age de modo a favorecer seu desenvolvimento. 
Em coerência com a concepção vygotskiana, é importante ter claro que o 
papel de professor e aluno são diferentes. Eles são iguais como pessoas, mas 
na situação ensino-aprendizagem cada um tem um papel específico. 
Cabe ao professor ajudar o aluno a superar a visão cotidiana por meio da 
assimilação dos conteúdos sistematizados. Ele é a autoridade respeitosa e 
 
 
7 
competente em sala, ele direciona as atividades, interfere no processo de 
pensamento do aluno e cria condições para que ele aprenda. 
Lembre-se que o professor precisa exercer a autoridade e não o 
autoritarismo! Mas qual a diferença entre esses dois termos? Clique no link a 
seguir e leia o artigo “Autoridade ou Autoritarismo? A ‘Didática do 
Comportamento’: uma necessidade na relação Professor-Aluno” e entenda. 
http://portal.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-
virtual/espaco-praxis-pedagogicas/RELA%C3%87%C3%83O%20PROFESSOR-
ALUNO/autoridade%20ou%20autoritarismo....pdf 
 
Cabe ao aluno, sujeito ativo de sua aprendizagem, participar ativamente 
do processo ensino-aprendizagem, estar realmente envolvido e desejoso de 
aprender. Por isso, o esforço, a dedicação e a disciplina fazem parte do papel do 
aluno. 
Visto deste modo, educar não é se adaptar às necessidades e 
expectativas dos alunos, e sim produzir neles novas necessidades. Isso não 
significa desrespeitar as demandas diárias da turma, mas saber que nem 
sempre os alunos têm consciência do que é realmente importante para que 
possam compreender e atuar na realidade em que vivem. 
Para saber mais sobre a relação professor-aluno-conhecimento, você 
pode ler na internet trechos do livro Relação professor-aluno: o que é? Como se 
faz?, de Pedro Morales (São Paulo: Loyola, 2006). 
http://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=9JEwPS0CDUcC&oi=f
nd&pg=PA9&dq=rela%C3%A7ao+professor+aluno&ots=ZYLdVOn8gB&sig=6Biy
NpU5Dc0PgnJX2j814YXu5I#v=onepage&q=rela%C3%A7ao%20professor%20al
uno&f=false 
Acesse também o artigo: “A relação Professor/Aluno no Processo de 
Ensino e Aprendizagem”! 
http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm 
 
REVENDO A PROBLEMATIZAÇÃO 
Agora que você já tem a base teórica necessária para responder a 
questão proposta no início dos nossos estudos, escolha a melhor alternativa! 
a) Pedro poderia explicar à professora a importância do planejamento, 
ressaltando que o livro didático não deve ser o elemento que dirige suas 
 
 
8 
aulas. Ele é importante sim, mas como material de apoio. Poderia 
também explicar que o planejamento precisa ser organizado levando 
em conta a faixa etária e o nível de conhecimento dos alunos, além das 
condições concretas da escola, buscando sempre a relação do 
conteúdo com a prática social. 
b) Pedro poderia explicar à professora a importância do planejamento, 
deixando claro que ela deve definir tudo previamente, pensando 
antecipadamente nas reações indisciplinadas dos alunos e planejando 
atitudes para coibi-las. Com mão firme e um planejamento bem 
detalhado, a indisciplina será vencida e a paz voltará a reinar na sala. 
c) Pedro poderia explicar à professora que a relação professor-aluno é de 
grande importância para o sucesso do processo ensino-aprendizagem. 
Portanto, ela deveria atender mais aos interesses imediatos dos alunos, 
o que diminuiria muito a indisciplina. Ensinar o que eles querem saber 
é a solução para a educação nos dias de hoje. 
 
SÍNTESE 
Neste tema, abordamos os elementos que constituem a Didática. O 
primeiro deles, o planejamento, reflete a concepção do professor/escola e 
determina, até certo ponto, o resultado final. Deve ser uma bússola e não uma 
camisa de força e precisa ser organizado levando em conta a faixa etária e o 
nível de conhecimento dos alunos, as condições concretas da escola, dentre 
outros. 
Além do planejamento, para o sucesso do processo ensino-
aprendizagem, a relação professor-aluno também é de grande importância. 
Esses dois sujeitos têm papéis diferentes no processo e cabe ao professor 
organizar as sequências de aprendizagem de tal modo que o aluno possa 
aprender. O professor é a autoridade em sala, mas a autoridade deve ser 
conquistada e não imposta. 
Acesse o material on-line, assista ao vídeo da professora Inge e tenha 
acesso a uma síntese do que foi trabalhado neste encontro. 
Para aprofundar mais os conteúdos deste tema, você pode buscar em 
nossa biblioteca virtual as seguintes obras: 
 Educação Básica, de Maria Lúcia Vasconcelos (Contexto, 2012); 
 
 
9 
 Metodologia de Ensino na Educação Superior – Relação Professor-
Aluno-Conhecimento, de Inge Renate Fröse Suhr e Simone Zampier da 
Silva (Ibpex, 2010); 
 O terceiro capítulo do livro Fundamentos de didática, de Alessandro de 
Melo (Curitiba, Ibpex, 2008, p. 136-54). 
 
Clique no link a seguir e acesse! 
http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578380205/p
ages/_1 
 
REFERÊNCIAS 
MELO, Alessandro; URBANETZ, Sandra. Fundamentos de didática. 
Curitiba, Ibpex, 2008. 
SUHR, Inge R. Teorias do conhecimento pedagógico. Curitiba: Ibpex, 
2008. 
______. Relação professor-aluno-conhecimento. Curitiba: Ibpex, 2010. 
 
ATIVIDADES 
1. A Didática é a área teórico-prática que tem por objetivo refletir sobre o trabalho 
docente. Seus principais objetos de estudo são: 
a) Planejamento, técnicas de ensino, política educacional, disciplina e 
indisciplina,formação de docentes. 
b) Concepções de ensino, Filosofia da Educação e projeto político-
pedagógico. 
c) Planejamento e seus componentes (objetivos, conteúdos, metodologia, 
avaliação) e a relação professor-aluno-conhecimento. 
d) Objetivos, metodologia e avaliação, além das teorias do conhecimento 
pedagógico. 
 
2. A partir dos estudos realizados do conteúdo deste tema, em relação ao papel 
de professor e aluno no processo ensino-aprendizagem é correto afirmar que: 
a) Cada um tem um papel diferenciado, cabendo ao professor ser a 
autoridade respeitosa em sala e ao aluno assumir o papel de aprendiz de 
maneira autônoma. 
 
 
10 
b) Ambos têm papéis semelhantes em sala, constituindo uma comunidade de 
aprendizagem na qual cada um possa trazer suas opiniões e dúvidas para 
a discussão coletiva. 
c) Cada um tem um papel diferenciado, pois o professor é o detentor do saber 
e da didática e o aluno é como uma folha de papel em branco, na qual o 
docente vai imprimindo os novos conhecimentos. 
d) Ambos têm papéis semelhantes em sala, cabendo ao professor respeitar 
os interesses imediatos da turma e, a partir deles, organizar as próximas 
aulas. 
 
3. O planejamento deve ser uma bússola e não uma camisa de força. De acordo 
com o que estudamos no decorrer deste tema, o que significa esta afirmação? 
a) O planejamento deve ser construído junto com os alunos, a partir de seus 
interesses imediatos, só assim se tornará uma bússola a orientar o 
processo e não uma camisa de força. 
b) A bússola indica o caminho e, geralmente, é usada no decorrer de uma 
caminhada. Por isso não é possível planejar antecipadamente as aulas, é 
preciso vivenciar o momento e, a partir disso, agir. Opção incorreta. 
c) O planejamento é, ao mesmo tempo, bússola e camisa de força, pois o 
professor é obrigado a registar antecipadamente suas ações e é cobrado 
pela instituição para que cumpra o que planejou. 
d) É importante planejar, mas dependendo de como as coisas ocorrerem no 
momento da execução é preciso alterar a metodologia, mas sem perder de 
vista o objetivo final. 
 
4. Um dos elementos do planejamento é a seleção de conteúdos. Que elementos 
devem ser levados em conta nesta seleção? 
a) Os conteúdos já vêm definidos no projeto político-pedagógico ou no livro 
didático, cabendo ao professor apenas a adequação da metodologia. 
b) Ao selecionar os conteúdos, precisamos levar em conta que eles não são 
imutáveis. É preciso sempre avaliar sua adequação às determinações das 
avaliações externas (Prova Brasil, Enem e Enade). 
c) A seleção de conteúdos deve levar em conta a faixa etária e o nível de 
conhecimento dos alunos e a adequação à concepção de educação e ao 
projeto pedagógico da instituição. 
 
 
11 
d) A seleção de conteúdos deve levar em conta as mais novas descobertas 
da ciência, evitando a perda de tempo ao ensinar coisas ultrapassadas (ou 
que se tornarão ultrapassadas em breve). 
 
5. Um dos elementos do planejamento que foi analisado neste material é a 
avaliação. Tomando por referência os estudos realizados, assinale a 
alternativa que descreve corretamente o que é avaliação diagnóstica e qual 
seu objetivo. 
a) Avaliação diagnóstica é aquela que acompanha o desenvolver do bimestre, 
por meio de resolução de exercícios pelos alunos, observação do professor 
ou mesmo pequenas provas. Seu objetivo é subdividir os pontos de modo 
a não prejudicar nenhum aluno que tenha desempenho insuficiente na 
prova bimestral. 
b) Avaliação diagnóstica é aquela que busca identificar, por meio de várias 
técnicas e estratégias, se a aprendizagem está ocorrendo a contento. Seu 
objetivo é subsidiar a mudança e a correção das ações no decorrer do 
processo para favorecer a aprendizagem. 
c) Avaliação diagnóstica é aquela aplicada nos primeiros dias de aula, 
geralmente usando um teste, para o professor saber qual o nível de 
domínio de conteúdo dos alunos. Seu objetivo é que os alunos comparem, 
ao final do bimestre, o quanto aprenderam. 
d) Avaliação diagnóstica é aquela que gera notas para serem registradas no 
diário de classe e é realizada geralmente ao final do bimestre/período. Seu 
objetivo é classificar os alunos de acordo com o nível de desenvolvimento 
das habilidades e competências desenvolvidas.

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