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Empresario Individual e os Impedimentos Legais Incapazes

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EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
     O empresário pode ser pessoa jurídica - sociedades empresárias - ou pessoa física - empresário individual.
     São dois os requisitos para que uma pessoa física possa ser empresário individual: capacidade e ausência de impedimento, nos termos do artigo 972 do Código Civil:
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
     Isto significa que não será admitido o registro do profissional incapaz e dos impedidos por previsão legal, no Registro Público de Empresas Mercantis. Não obstante, como o ordenamento jurídico brasileiro adota o conceito material de empresário - e não o formal -, aquele que exercer atividade de empresário irregularmente será considerado como tal pelas obrigações que contrair com terceiros, consoante o artigo 973 do Código Civil:
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
     INCAPAZES
     Os incapazes, lembre-se, não poderão iniciar a atividade empresária legalmente, mas poderão ser autorizados, em alguns casos e atendidos certos requisitos, a dar continuidade a uma empresa. Confira-se o regramento dado pelo Código Civil ao tema:
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
Obs.: portanto, são dois os casos em que o incapaz poderá continuar a empresa: (i) incapacidade superveniente; e (ii) quando for herdeiro de empresário falecido, sejam seus pais ou terceira pessoa, como o tutor, por exemplo.
Nos casos de incapacidade superveniente, o absolutamente incapaz será representado e o relativamente capaz, assistido.
§ 1º Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.
Obs.: a autorização judicial mencionada neste parágrafo é conferida através de alvará judicial, precedido de procedimento de jurisdição voluntária - CPC/2015, art. 725, VII -, com oitiva do Ministério Público - CPC/2015, art. 178 c. c. art. 721, que, para os casos de jurisdição voluntária, fixa o prazo de 15 dias para a manifestação do Parquet, assim como dos interessados.
§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização.
Obs.: Logo, a sua responsabilidade é limitada, respondendo por dívidas do empreendimento apenas os bens adquiridos após o início da sua atividade empresarial (no caso de herança) ou após a interdição (no caso de incapacidade superveniente), se estranhos ao acervo empresarial. Daí a importância da colação dos bens no alvará judicial. 
§ 3º  O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; 
II – o capital social deve ser totalmente integralizado;
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais.
Obs.: é importante lembrar que os sócios de sociedade empresária não são empresários, mas, sim, a sociedade o é, uma vez que esta tem personalidade jurídica própria e em seu nome são exercidos os atos empresariais. 
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes.
§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente.
§ 2º A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados.
Obs.: Um caso de responsabilidade subjetiva, por culpa "in eligendo". 
Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou ao representante do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado. 
(Advogado da União - AGU - CESPE - 2015) Acerca dos impedimentos, direitos e deveres do empresário, julgue o item que se segue de acordo com a legislação vigente:
O incapaz não pode ser autorizado a iniciar o exercício de uma atividade empresarial individual, mas, excepcionalmente, poderá ele ser autorizado a dar continuidade a atividade preexistente.
Resposta: correto.
(Técnico de Registro de Comércio - SAEB/BA - IBFC - 2015) Considerando as disposições do código civil brasileiro sobre a capacidade para ser empresário, assinale a alternativa correta.
a) A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, não responderá pelas obrigações contraídas.
b) Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz independentemente de autorização judicial.
c) Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização.
d) O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, bastando que o sócio incapaz não exerça a administração da sociedade.
e) Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade entre si qualquer que seja o regime de casamento.
Resposta: alternativa "c".
     Obs.: A alternativa "e" está errada porque, conforme veremos posteriormente, os cônjuges podem contratar sociedade, desde que não tenham casado sob os regimes de comunhão universal ou de separação total de bens - CC, art. 977.
(Juiz Substituto - TJ/GO - FCC - 2015)  Thiago, titular de uma empresa individual do ramo de padaria, veio ser interditado judicialmente e declarado absolutamente incapaz para os atos da vida civil por conta de uma doença mental que lhe sobreveio. A Thiago, nesse caso, é:
a) permitido continuar a empresa por meio de representante, mediante prévia autorização judicial, que não é passível de revogação.
b) vedado continuar a empresa, ainda que por meio de representante.
c) permitido continuar a empresa por meio de representante, mediante prévia autorização judicial, que poderá ser revogada, também judicialmente, sem prejuízo dos direitos de terceiros.
d) permitido continuar a empresa por meio de representante, independentemente de prévia autorização judicial.
e) permitido continuar a empresa por meio de representante, caso em que todos os bens que já possuía ao tempo da sua interdição ficarão sujeitos ao resultado da empresa, ainda que estranhos ao acervo desta.
Resposta: alternativa "c".
  
     Quanto aos maiores de dezesseis e menores de dezoito anos - relativamente incapazes - é de se notar que não terão direito a requerer a recuperação judicial ou extrajudicial, uma vez que, como só podem começar a exercer a empresa aos dezesseis anos completos, não será possível preencher o requisito do exercício mínimo da empresa por 2 anos, previsto no artigo 48, caput c. c. art. 161, caput, ambos da Lei nº 11.101/05.
     Nesse sentido é o enunciado nº 197, da III Jornada de Direito Civil, do CJF:
Enunciado 197. A pessoa natural, maior de 16 e menor de 18 anos, é reputada empresário regular se satisfizer os requisitosdos arts. 966 e 967; todavia, não tem direito a concordata preventiva, por não exercer regularmente a atividade por mais de dois anos.
     Obs.: Como o enunciado acima é anterior à Lei nº 11.101/05, atualmente deve-se interpretar o termo "concordata preventiva" como se referindo à recuperação judicial e à recuperação extrajudicial.
     DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
     Convém observar a mudança promovida pela Lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência - promoveu nos artigos 3º e 4º do Código Civil:
	
Antes da Lei nº 13.146/2105
	Depois da Lei nº 13.146/2015
	Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II- os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
	Art. 3º São absolutamenteincapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
	Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
	Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
     Observe-se que a grande alteração nos dispositivos acima foi a de se retirar do rol de relativa e absolutamente incapazes os deficientes mentais, assim como a realocação dos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade, que deixaram de ser absolutamente incapazes para se tornarem relativamente incapazes.
     Isso significa que as pessoas com deficiência mental são, a partir dessa lei, plenamente capazes?
     A resposta é afirmativa, uma vez que o artigo 6º, caput, do estatuto preconiza que "a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa (...)". Além disso, o artigo 83 do mesmo diploma estatui que:
Art. 83.  Os serviços notariais e de registro não podem negar ou criar óbices ou condições diferenciadas à prestação de seus serviços em razão de deficiência do solicitante, devendo reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade.
Parágrafo único.  O descumprimento do disposto no caput deste artigo constitui discriminação em razão de deficiência. 
     Ao conferir-lhes capacidade civil plena, poder-se-ia afirmar que o Estatuto da Pessoa com Deficiência autoriza o exercício inicial da empresa e o registro do deficiente mental como empresário? Em outras palavras, poderão eles iniciar a atividade empresária, e não mais apenas continuá-la nos casos acima analisados? 
     A questão é nova e certamente suscitará debates na doutrina e jurisprudência, mas a resposta parece ser afirmativa. Não obstante, a lei estabelece uma espécie de "capacidade plena assistida", como se depreende da leitura dos dispositivos abaixo:
Art. 84.  A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º  Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei.
§ 2º  É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão apoiada.
§ 3º  A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível.
(...)
Art. 85.  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.
(...)
§ 2º  A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses do curatelado.
§ 3º  No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado.
Art. 86.  Para emissão de documentos oficiais, não será exigida a situação de curatela da pessoa com deficiência.
Art. 87.  Em casos de relevância e urgência e a fim de proteger os interesses da pessoa com deficiência em situação de curatela, será lícito ao juiz, ouvido o Ministério Público, de oficio ou a requerimento do interessado, nomear, desde logo, curador provisório, o qual estará sujeito, no que couber, às disposições do Código de Processo Civil. 
     Logo, a pessoa com deficiência, inclusive mental, poderá praticar todos os atos típicos de empresário, podendo contar com o processo de tomada de decisão apoiada, cujo regramento se encontra no artigo 1.783-A, incluído no Código Civil pela Lei nº 13.146/2016:
Art. 1.783-A.  A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade.
§ 1º  Para formular pedido de tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência e os apoiadores devem apresentar termo em que constem os limites do apoio a ser oferecido e os compromissos dos apoiadores, inclusive o prazo de vigência do acordo e o respeito à vontade, aos direitos e aos interesses da pessoa que devem apoiar.
§ 2º  O pedido de tomada de decisão apoiada será requerido pela pessoa a ser apoiada, com indicação expressa das pessoas aptas a prestarem o apoio previsto no caput deste artigo.
§ 3º  Antes de se pronunciar sobre o pedido de tomada de decisão apoiada, o juiz, assistido por equipe multidisciplinar, após oitiva do Ministério Público, ouvirá pessoalmente o requerente e as pessoas que lhe prestarão apoio.
§ 4º  A decisão tomada por pessoa apoiada terá validade e efeitos sobre terceiros, sem restrições, desde que esteja inserida nos limites do apoio acordado.
§ 5º  Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua função em relação ao apoiado.
§ 6º  Em caso de negócio jurídico que possa trazer risco ou prejuízo relevante, havendo divergência de opiniões entre a pessoa apoiada e um dos apoiadores, deverá o juiz, ouvido o Ministério Público, decidir sobre a questão.
§ 7º  Se o apoiador agir com negligência, exercer pressão indevida ou não adimplir as obrigações assumidas, poderá a pessoa apoiada ou qualquer pessoa apresentar denúncia ao Ministério Público ou ao juiz.
§ 8º  Se procedente a denúncia, o juiz destituirá o apoiador e nomeará, ouvida a pessoa apoiada e se for de seu interesse, outra pessoa para prestação de apoio.
§ 9º  A pessoa apoiada pode, a qualquer tempo, solicitar o término de acordo firmado em processo de tomada de decisão apoiada.
§ 10.  O apoiador pode solicitar ao juiz a exclusão de sua participação do processo de tomada de decisão apoiada, sendo seu desligamento condicionado à manifestação do juiz sobre a matéria.
§ 11.  Aplicam-se à tomada de decisão apoiada, no que couber, as disposições referentes à prestação de contas na curatela. 
Exercícios 
Considerando que o novo Código Civil afasta do direito comercial a antiga figura do comerciante, que se caracterizava pela prática habitual de atos de comércio e que sob o enfoque da teoria da empresa o enigmático e impreciso conceito de ato de comércio é esquecido, surgindo a empresacomo o novo núcleo do direito comercial atual, diga qual o conceito de empresa e empresário.
R.: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.vide art. 966 CC
Empresa: estrutura economicamente organizada montada pelo empresário
O Código Civil de 2002 incorpora a Teoria de Empresa ao ordenamento jurídico Brasileiro e vincula o conceito de empresa:
a) ao valor do faturamento anual e porte da empresa
b) ao estabelecimento 
c) à organização dos fatores da produção.
d) à espécie de atividade econômica realizada
e) ao objeto social da empresa
Lucas, e Mário, artistas, decidem constituir sociedade para realização de peças de teatro que serão apresentadas em todo território nacional. Para tanto, alugam um imóvel, contratam uma secretária e um produtor. De acordo com a Teoria da Empresa Lucas e Mário são considerados empresários ?
R.: Não, pois eles fazem uma sociedade em atividade artística, ou seja, se afastam da sociedade empresarial 
Luiza e Carlos são casados e decidem constituir sociedade para produção e comercialização de artefatos de couro. De acordo com a legislação vigente, podemos dizer que a sociedade poderá ser constituída se: 
A) não tenham casado no regime de comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória. 
B) o regime de bens constar do contrato social
C) houver anuência do órgão responsável pelo registro 
D) casados no regime de comunhão universal de bens

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