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PLANO DE NEGOCIO TUDO AKI PG38

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS 
 
 
 
 
 
LUÍS ALBERTO MICHELS 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE NEGÓCIOS PARA ABERTURA DE LOJA DE MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO NA REGIÃO NORTE DE JOINVILLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOINVILLE – SC -BRASIL 
2014 
 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS 
 
 
 
 
 
LUÍS ALBERTO MICHELS 
 
 
 
 
 
PLANO DE NEGÓCIOS PARA ABERTURA DE LOJA DE MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO NA REGIÃO NORTE DE JOINVILLE 
 
 
 
 
 
Trabalho de Graduação apresentado à 
Universidade do Estado de Santa Catarina, como 
requisito parcial para obtenção do título de 
Engenheiro de Produção e Sistemas. 
 
Orientador: Dr. Adalberto José Tavares Vieira 
 
 
 
 
 
 
 
JOINVILLE – SC -BRASIL 
2014 
 
 
LUÍS ALBERTO MICHELS 
 
 
PLANO DE NEGÓCIOS PARA ABERTURA DE LOJA DE MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO NA REGIÃO NORTE DE JOINVILLE 
 
 
Trabalho de Graduação aprovado como requisito parcial para a obtenção do título de 
Engenheiro do curso de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade do Estado de 
Santa Catarina. 
 
 
Banca examinadora: 
 
 
Orientador: 
 
___________________________________________________ 
 Professor Adalberto Vieira Tavares, Dr. 
 
Membro: 
 
___________________________________________________ 
 Professora Danielle Bond, Dra. 
 
Membro: 
 
___________________________________________________ 
 Professor Jorge Manuel Lage Fernandes, Me. 
 
 
 
 
 
 
Joinville, 07/11/2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Deus por ter me guiado nos momentos mais difíceis. A 
minha namorada e futura esposa, Juliana, que me serviu 
como força impulsionadora que me faz renovar-me a cada 
dia. A minha família, que sempre esteve presente e 
torcendo pela minha vitória. A meus amigos que me 
distraiam quando assim precisava. Ao meu professor 
orientador, por ter me instruído neste trabalho de 
conclusão de curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUÍS ALBERTO MICHELS 
 
PLANO DE NEGÓCIOS PARA ABERTURA DE LOJA DE MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO NA REGIÃO NORTE DE JOINVILLE 
 
RESUMO 
 
 
 
A abertura de um plano de negócios, independentemente da área ao qual esta se abrirá, é de 
fundamental importância para o sucesso do empreendimento. Nesta, checar-se-á: a viabilidade 
econômica do mesmo, tendo em vista a busca por vantagens competitivas através da aplicação 
dos mais variados métodos; Identificar, restringindo-os, quais seriam os possíveis erros que 
poderiam ser cometidos na consolidação de uma loja de materiais de construção; Obter 
informações detalhadas neste segmento, buscando/prospectando possíveis clientes e 
fornecedores; entre outros tantos benefícios que um plano bem elaborado pode nos trazer. 
Neste panorama, o objetivo deste estudo é propor um plano de negócios para uma loja de 
materiais de construção atingindo principalmente o consumidor da região norte da cidade de 
Joinville/SC, mais precisamente os bairros Aventureiro, Iririú, Saguaçu e Bom Retiro. Como 
métodos para realização deste trabalho foram efetuadas pesquisas bibliográficas e de mercado 
a fim de nortear o estudo do plano de marketing e o plano financeiro. Após estudo a respeito, 
definiu-se a linha de produtos que a loja iria disponibilizar a princípio, com estratégia de 
crescimento e acréscimo de duas novas linhas para o futuro. Tal linha de produtos foi 
especificada no plano de marketing, junto com outras definições, como preço, praça e 
propaganda, compondo assim o marketing mix. O próximo passo então foi estudar a 
viabilidade do plano de negócio através do plano financeiro, onde foi constatado que em até 
1,31 anos, ter-se-ia o payback do investimento inicial. Juntamente neste plano, financeiro, foi 
consumado também que o fluxo de caixa seria positivo desde o primeiro ano do 
empreendimento, viabilizando-se assim o investimento. 
 
 
Palavras-chave: Plano de negócios. Loja de materiais de construção. Marketing Mix. 
Viabilidade econômica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1: Marketing mix ........................................................................................................... 22 
Figura 2: Estrutura organizacional da Tudo Aki ...................................................................... 31 
Figura 3: Localização da empresa Tudo Aki ............................................................................ 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1: Análise SWOT........................................................................................................... 18 
Tabela 2: Demonstrativo de resultado ...................................................................................... 25 
Tabela 3: Fluxo de caixa ........................................................................................................... 27 
Tabela 4: Tabela de impostos do simples nacional .................................................................. 33 
Tabela 5: Análise SWOT loja Tudo Aki ................................................................................... 34 
Tabela 6: Cadeia de fornecedores Tudo Aki ............................................................................ 37 
Tabela 7: Margem de contribuição por setor Tudo Aki ........................................................... 38 
Tabela 8: Investimento inicial Tudo Aki .................................................................................. 40 
Tabela 9: Demonstrativo de resultados .................................................................................... 41 
Tabela 10: Fluxo de caixa Tudo Aki ........................................................................................ 42 
Tabela 11:Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno ................................................. 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
 
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços 
INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial 
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados 
IPPUJ Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de 
Joinville 
IRPJ Imposto de Renda para Pessoa Jurídica 
ISS Imposto Sobre Serviços 
PIS Programa de Integração Social 
SC Santa Catarina 
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
SM Salário Mínimo 
SWOT Strenghness, Weakness Opportunities e Threats (Forças, fraquezas, 
oportunidades e ameaças) 
TIR Taxa Interna de Retorno 
TMA Taxa Mínima de Atratividade 
VPL Valor Presente Líquido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 11 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 13 
2.1 PLANO DE NEGÓCIOS ................................................................................................... 13 
2.2 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS ....................................................................14 
2.3 O PLANO DE MARKETING ............................................................................................ 16 
2.3.1 Análise de Mercado ......................................................................................................... 16 
2.3.1.1 Analisando o setor ........................................................................................................ 17 
2.3.1.2 Estudando seu concorrente ........................................................................................... 18 
2.3.1.3 Fornecedores ................................................................................................................. 19 
2.3.1.4 Clientes ......................................................................................................................... 20 
2.3.2 Estratégia de Marketing ................................................................................................... 21 
2.3.2.1 Estratégia de Produto .................................................................................................... 22 
2.3.2.2 Estratégia de Preço ....................................................................................................... 22 
2.3.2.3 Estratégia de Distribuição ............................................................................................. 23 
2.3.2.4 Estratégia de Promoção ................................................................................................ 23 
2.4 A EMPRESA ...................................................................................................................... 23 
2.4.1 Missão .............................................................................................................................. 24 
2.4.2 Visão ................................................................................................................................ 24 
2.4.3 Objetivos Globais ............................................................................................................ 24 
2.5 PLANO FINANCEIRO ...................................................................................................... 24 
2.5.1 Investimentos Iniciais ...................................................................................................... 25 
2.5.2 Lucros e Perdas ................................................................................................................ 25 
2.5.3 O Fluxo de Caixa ............................................................................................................. 26 
2.5.4 Payback ........................................................................................................................... 28 
2.5.5 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) ............................................................................. 28 
 
 
2.5.6 Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) .................................... 28 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ..................................................................... 30 
4 ESTUDO E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS .................................. 31 
4.1 SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................................................. 31 
4.2 O PLANO DE MARKETING DA TUDO AKI ................................................................. 33 
4.2.1 Análise de Mercado ......................................................................................................... 33 
4.2.1.1 Análise do Setor ........................................................................................................... 34 
4.2.1.2 Concorrência ................................................................................................................. 34 
4.2.1.3 Clientes ......................................................................................................................... 35 
4.2.1.4 Fornecedores ................................................................................................................. 36 
4.2.2 Estratégia de Marketing ................................................................................................... 37 
4.2.2.1 Objetivos ....................................................................................................................... 37 
4.2.2.2 Produto ......................................................................................................................... 38 
4.2.2.3 Preço ............................................................................................................................. 38 
4.2.2.4 Ponto ............................................................................................................................. 39 
4.2.2.5 Comunicação (Promoção e Propaganda) ...................................................................... 40 
4.3 O PLANO FINANCEIRO DA TUDO AKI ....................................................................... 40 
4.3.1 Investimento Inicial ......................................................................................................... 40 
4.3.2 Lucros e Perdas ................................................................................................................ 41 
4.3.3 Fluxo de Caixa e Payback ............................................................................................... 42 
4.3.4 Valor Presente líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) ..................................... 42 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 44 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 45 
APÊNDICE A – DADOS POPULACIONAL E ECONÔMICO BAIRROS IRIRIÚ, 
AVENTUREIRO, SAGUAÇU E BOM RETIRO ............................................................... 47 
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO AVALIAÇÃO CONCORRENTE ............................ 51 
APÊNDICE C – QUESTIONÁRIO AVALIAÇÃO CLIENTES ....................................... 52 
 
 
APÊNDICE D – PRODUTOS, PREÇOS DE VENDA, E ESTOQUE INICIAL ............. 53 
 
 
 11 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
É cada vez maior o número de empresas que decretam falência já nos primeiros anos 
após sua abertura. Diversos são os fatores que podem levar a tal situação, mas a falta de 
planejamento certamente é a que mais se destaca. 
Para tudo que fazemos de certa forma tem que ter uma diretiva, um planejamento ou 
ao menos deveria se ter. Seja quando vamos ao trabalho, se fazendo necessário planejar a rota; 
seja indo passar um final de semana na praia, onde precisamos planejar a quantidade de 
insumos a levar a fim de não pagarmos os preços exorbitantes cobrados em tal lugar; seja 
quando marcamos um compromisso com alguém, onde também precisamos nos planejar a fim 
de não nos atrasarmos para o mesmo. Fato é que qualquer ação a ser tomada, de certa forma 
tem que ser planejada a fim de se evitar um retorno negativo. 
Por que empreender? Diversas são as respostas. Citam-se, entre elas, a realização 
pessoal, a demissão de seu emprego, razões ligadas a sua raiz (família), oportunidade de 
negócio, entre outras tantas. O povo brasileiro é considerado um dos mais empreendedores do 
mundo e aí segregamos o empreendedorismo em duas classes: empreendedorismo por 
oportunidade e empreendedorismo por necessidade. O primeiro se dá quando o empreendedor 
abre o negócio quando vê uma oportunidade de explorar algo de sucesso, ocorrendo com 
maior freqüência em países desenvolvidos. Já o segundo acontece na maioria das vezes 
quando o empreendedor não conseguiu um emprego ou por considerar seu trabalho não 
compatível com a sua vontade. 
No território brasileiro como um todo, nunca se teve tantos incentivospara que 
possamos adquirir a casa própria e é neste cenário que este plano de negócios buscará uma 
oportunidade. Esta oportunidade foi visionada na venda de insumos para a construção civil, 
mais precisamente na abertura de uma loja de materiais de construção. 
O plano de negócios é ferramenta fundamental para que o empreendedor possa 
alcançar seus objetivos com a implantação de seu empreendimento. O mesmo irá norteá-lo 
para que evite riscos durante implantação e consolidação de seu negócio. O plano de negócios 
pode ser estruturado de diversas formas onde, independentemente de qual for, deve conter 
informações claras e lógicas onde o leitor que o visualizar entenda todo o universo da empresa 
quando esta estiver implantada. 
Neste contexto de oportunidades para o ramo da construção civil e este trabalho possui 
como objetivo geral, avaliar e identificar a viabilidade de abertura de uma loja de materiais de 
construção civil na região norte de Joinville. No que tange aos objetivos específicos 
 12 
 
trataremos de responder os seguintes questionamentos: Qual será o meu marketing mix, ou 
seja, com quais itens irei trabalhar, qual será o seu preço, de que forma irei distribuí-lo e fazer 
sua propaganda? Quais serão as minhas estratégias perante tais aspectos? Em quais dados 
financeiros ir-me-ei “calçar” para checar viabilidade e quais são seus resultados? 
Para o desenvolvimento deste trabalho, foi utilizada como metodologia a pesquisa 
bibliográfica, consultando livros e sites renomados em suas respectivas áreas. Utilizou-se 
também a pesquisa de campo, com questionários de avaliação para tal. 
A estrutura deste trabalho está dividida em 7 capítulos, são eles introdução, 
fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, estudo e implementação do plano de 
negócios,considerações finais, referências bibliográficas e apêndices. 
O primeiro capítulo, introdução, cita algumas sucintas definições para dar uma breve 
apresentação do trabalho. Apresenta principalmente os objetivos do trabalho, com a 
problemática que se pretende tratar; a justificativa do estudo; e a forma com que se está 
estruturado o mesmo. 
Em seguida será apresentada a fundamentação teórica, que seria a base do trabalho 
com procedimentos e definições a respeito destes. Citar-se-á aspectos sobre o plano de 
negócios como um todo, com suas diferentes estruturas; etapas para se ter um bom plano de 
marketing do empreendimento; findando com as especificações do plano financeiro. 
No terceiro capítulo consta a metodologia utilizada para se chegar às respostas 
fundamentadas do problema proposto. 
Partiu-se então para o estudo e implementação do plano de negócios em si, tendo 
como base a fundamentação teórica desenvolvida. Neste foram apresentados detalhadamente 
diversos aspectos do empreendimento, tais quais como uma apresentação inicial da empresa, 
através do sumário executivo; o plano de marketing da empresa e bem como seu plano 
financeiro com suas devidas projeções e cálculos de fluxo de caixa. 
No quinto capítulo constam as considerações finais onde irá apresentar um breve 
resumo do trabalho como um todo, apresentando principalmente as devolutivas para os 
objetivos buscados no trabalho. 
Para o sexto capítulo, foram apresentadas todas as referências bibliográficas utilizadas 
como pesquisa para efetuação do trabalho. 
E por fim, no sétimo capítulo, são apresentados os apêndices do trabalho, com estudos 
e cálculos a cerca do mesmo. 
 
 
 13 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Este capítulo aborda as teorias que regem um plano de negócios. Indicando quais 
etapas far-se-ão necessárias a fim de que se tenha uma boa ideia do universo que rege o 
empreendimento a ser planejado, estudando viabilidade e prospectando o sucesso do 
empreendimento. 
 
2.1 PLANO DE NEGÓCIOS 
 
O plano de negócio é de fundamental importância para que se averigue quais são as 
variáveis micro e macroambiente que poderão de alguma forma influenciar no 
empreendimento. O mesmo serve de planejamento para o negócio ao qual está implantando-
se, dando uma ótima diretiva se o empreendedor terá ou não retorno sob o capital investido, 
apontandoexpectativas financeiras sob tal. 
 
“O plano de negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e 
o modelo de negócios que sustenta a empresa. Sua elaboração envolve um processo 
de aprendizagem e autoconhecimento, e, ainda, permite ao empreendedor situar-se 
no seu ambiente de negócios.” (Dornelas, 2008, p.84). 
 
É importante ter-se um bom plano de negócios para que este oriente o empreendedor 
durante a fase de implantação de forma organizada e planejada, dando um panorama geral de 
onde o empreendimento está sendo incumbido. 
Um bom planejamento é de fundamental importância para o empreendimento. 
Segundo Chiavenato (2007), planejar significa estudar antecipadamente a ação que será 
realizada ou colocada em prática e quais os objetivos que se pretende alcançar. Como 
conseqüência deste planejamento, temos o plano, que nos dará uma previsão, programação e 
uma sequência lógica de etapas que bem elaboradas nos conduzirá ao objetivo ao qual se 
busca. 
Porém, segundo Bangs (1998), existem as pessoas que possuem sorte, que “acertam na 
loteria” e que sem planejar acabam fazendo com que seu empreendimento dê certo e 
consequentemente traga lucro. Este mesmo autor cita ainda algumas desculpas que 
empreendedores adotam para não elaborar um plano de negócios: 
• “Eu não necessito de um.” 
• “Eu tenho um em minha cabeça.” 
 14 
 
• “Eu tenho muito $$$ e não preciso disso, pois já tenho sucesso.” 
 
Os aspectos-chave que sempre devem ser focados em qualquer plano de negócios são 
os seguintes (Bangs, 1998): em que negócio você está?;o que você (realmente) vende? Qual é 
o seu mercado alvo? 
Um bom plano de negócios faz-se necessário a fim de chegar aos mais diversos 
objetivos. De acordo com Dornelas (2008), são diversos os objetivos que podem ser 
alcançados, tais quais: 
1. Testar a viabilidade de um conceito de negócio 
2. Orientar o desenvolvimento das operações e estratégia 
3. Atrair recursos financeiros 
4. Transmitir credibilidade 
5. Desenvolver a equipe de gestão 
 
Hisrich (2011) também aponta a importância de se ter um plano de negócios: ajuda a 
determinar a viabilidade do empreendimento em um mercado específico; orienta o 
empreendedor na organização de suas atividades de planejamento; e é uma ferramenta 
importante para auxiliar a obtenção de financiamento. 
 
2.2 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS 
 
Não há uma estrutura fixa ao qual é adotada para todos os planos de negócios nos mais 
variados segmentos. Muito depende do universo ao qual o empreendimento está presente. 
Desta forma podemos encontrar as mais diversas estruturas para o mesmo, onde o plano de 
negócios para uma empresa de serviços, por exemplo, certamente diferenciar-se-á de uma 
manufatureira. 
No entanto, independentemente da estrutura a ser adotada, todas devem possuir uma 
quantidade de seções necessárias para um bom entendimento do empreendimento. 
Para Dornelas (2008) uma boa estrutura de plano de negócios deve conter as seguintes 
seções: 
1. Capa 
2. Sumário 
3. Sumário Executivo 
4. Análise Estratégica 
 15 
 
5. Descrição da Empresa 
6. Produtos e Serviços 
7. Plano Operacional 
8. Plano de Recursos Humanos 
9. Análise de Mercado 
10. Estratégia de Marketing 
11. Plano Financeiro 
12. Anexos 
 
Já na óptica de Hisrich (2008), uma estrutura bem elaborada, que apresente ao 
investidor o potencial de um bom plano de negócios, onde não haja nenhum ponto de dúvida, 
deve apresentar as seguintes seções: 
1. Página Introdutória2. Resumo Executivo 
3. Análise do Setor 
4. Descrição do Empreendimento 
5. Plano de Produção 
6. Plano Operacional 
7. Plano de Marketing 
8. Plano Organizacional 
9. Avaliação de Risco 
10. Plano Financeiro 
11. Apêndice 
 
A estrutura a ser montada deve ser objetiva em suas seções, nunca fugindo de sua 
essência e sem perder os aspectos mais relevantes a ela relacionada, segundo Dornelas (2008). 
Chiavenato (2007) cita que um bom plano de negócios deve conter todos os elementos 
importantes para caracterizá-lo adequadamente. Assim, este propõe a seguinte estrutura: 
1. Sumário Executivo 
2. Análise Completa e Detalhada do Setor 
3. Natureza Jurídica e Estrutura Organizacional da Empresa 
4. Simulação de Relatórios Financeiros 
5. Plano Estratégico 
6. Plano Operacional 
 16 
 
7. Apêndices 
 
Qualquer que seja a estrutura, esta deve apresentar uma sequência lógica a fim de que 
o leitor, independentemente de quem quer que seja, entenda como será a empresa quando 
estiver de fato operante. Precisa entender como será seu mercado, quais são seus 
concorrentes, quais são os planos estratégicos para a mesma, como esta se comportará 
financeiramente. 
 
2.3 O PLANO DE MARKETING 
 
Nesta etapa serão expostos os produto a serem comercializados pelo empreendimento 
estudado, bem como a estratégia que levou a comercialização dos mesmos e de que forma 
estes serão apresentados aos clientes, concorrentes, fornecedores e demais interessados. Para 
Hiscrich (2008), o plano de marketing é a declaração escrita dos objetivos, das estratégias e 
das atividades de marketing, a serem adotados no plano de negócios. Para tanto, serão 
necessárias uma análise de mercado e a adoção de uma boa estratégia de marketing, visando 
otimizar suas potencialidades de sucesso, Dolabela (2008). 
Citar-se-á também o marketing mix, uma composição conhecida como os 4P’s: 
Produto, Preço, Promoção e Place (lugar, distribuição). 
 
2.3.1 Análise de Mercado 
 
A análise do Mercado é instrumento utilizado para se entender qual universo o 
empreendimento está sendo inserido. Estudo das ameaças, oportunidades, forças e fraquezas é 
indispensável para o plano de negócios. Compõe também este estudo, segundo Dolabela 
(2008) o aspecto do ambiente externo, onde citamos como exemplos aspectos demográficos, 
econômicos, legais e políticos, tecnológicos e culturais. Há também de ser inserido neste um 
estudo dos concorrentes, fornecedores e clientes. 
Para tais análises, são coletadas e estudadas informações de fontes secundárias, 
coletados por terceiros a citar como exemplo IBGE, SEBRAE, prefeitura; e primárias, através 
de observações cotidianas, conversas com amigos, entrevistas, discussões, entre outros meios 
sendo captados pelo empreendedor. 
 
 17 
 
2.3.1.1Analisando o setor 
 
Para analisarmos o setor ao qual o plano de negócios está sendo incumbido, necessita-
se que se faça uma análise do ambiente externo, pesquisando oportunidades e ameaças, bem 
como forças e fraquezas. 
Faz-se necessário analisarmos os mais diversos aspectos do ambiente externo, ao qual 
Dolabela, 2008, definiu os seguintes aspectos: 
1. Aspectos Demográficos: características gerais da população (sexo, profissão, 
composição etária) 
2. Aspectos Econômicos: analise do estágio a que se encontra a economia 
(inflação, PIB, distribuição de renda) 
3. Aspectos Tecnológicos: analisar a suscetibilidade a influências da tecnologia; 
4. Aspectos Culturais: Englobam fatores sociológicos, antropológicos, princípios 
éticos e morais e tradições 
 
Dolabela (2008), ainda cita que alguns fatores podem interferir nas oportunidades e 
ameaças, são eles: sazonalidade, controle governamental, disponibilidade de insumos, ciclo de 
vida do setor, lucratividade, mudanças que ocorrem no setor, efeitos da evolução tecnológica, 
adequação às características individuais e o potencial de lucro e crescimento. 
Para Hisrich (2009), uma análise do setor se faz necessário, pois pode acrescentar 
conclusões importantes, que sejam úteis para se posicionar eficientemente no mercado, para 
estabelecimento de metas e objetivos de marketing. 
Segundo Dornelas (2008), para se ter uma boa análise do setor, é preciso pesquisar e 
estudar, as respostas para as seguintes questões: 
• Quais fatores estão influenciando as projeções de mercado? 
• Por que o mercado se mostra promissor? 
• Qual o tamanho do mercado em reais, número de clientes e competidores? 
• Como o mercado está estruturado e segmentado? 
• Quais são as oportunidades e ameaças (riscos) desse mercado? 
 
Chiavenato (2007), cita que a visão interna e externa do ambiente do empreendimento, 
fornece informações importantes de como se adequar e ajustar-se às oportunidades que 
aparecem no mercado, da mesma forma que pode ajudar a escapar das ameaças ambientais. O 
 18 
 
mesmo ainda cita uma metodologia para auxiliar nesta etapa, que seria a análise SWOT 
(strenghness/weaknesse opportunities/threats), onde fornece uma ideia sobre forças e 
fraquezas, bem como oportunidades e ameaças, exemplificando conforme tabela abaixo: 
 
Tabela 1: AnáliseSWOT 
 
Fonte: Chiavenato (2007) 
 
2.3.1.2 Estudando seu concorrente 
 
A próxima etapa da análise de mercado seria analisarmos os concorrentes do 
empreendimento, a fim de localizarmos quais são as oportunidades do mercado e quais são as 
alternativas para minimizarmos os riscos. 
 
“Conhecer a concorrência é dever de qualquer empreendedor que queira competir e 
vencer no mercado. A importância de uma análise criteriosa dos principais 
concorrentes fica evidente quando a empresa precisa estabelecer uma estratégia de 
marketing e conhecer quais alternativas de produtos/serviçosexiste no mercado onde 
atua sua empresa e, ainda, por que seus clientes-alvo optam por outro produto.” 
(Dornelas, 2008, p.136) 
 
 19 
 
Dolabela (2008), cita alguns aspectos a serem analisados com intuito de estudarmos 
nossos concorrentes: 
1. Quais são os maiores concorrentes? 
2. Que produtos e serviços eles oferecem? 
3. Quais os seus pontos fortes e fracos? 
4. Os produtos que comercializam, atendem a demanda? 
5. Qual o grau de satisfação destes clientes? 
6. Qual o grau de fidelidade dos clientes destas empresas? 
7. Qual seria a reação dos concorrentes caso entrasse mais uma empresa deste 
segmento? 
 
Para Hisrich (2009), se faz necessário estudar a estratégia atual de cada concorrente, 
estudando seus pontos fortes e fracos, suas estratégias de produtos, de preços, de distribuição 
e de promoção. 
Segundo sebrae (2014), se faz necessário pesquisar também os seguintes aspectos em 
seus concorrentes: 
1) Qualidade dos materiais empregados - cores, tamanhos, embalagem, variedade, 
etc; 
2) Preço cobrado; 
3) Localização; 
4) Condições de pagamento - prazos concedidos, descontos praticados, etc; 
5) Atendimento prestado; 
6) Serviços disponibilizados - horário de funcionamento, entrega em domicílio, 
teleatendimento, etc; 
7) Garantias oferecidas. 
 
2.3.1.3 Fornecedores 
 
Nesta etapa far-se-á necessário uma pesquisa de quais são os fornecedores que irão lhe 
fornecer todo e qualquer tipo de insumo/serviço. Deve-se efetuar um levantamento de quais 
produtos os mesmos oferecem; quais as condições comerciais tais como, prazo de pagamento, 
tempo de entrega e pontualidade nas mesmas, localização, preço e qualidade; quais são os 
concorrentes que este fornecedor também supre; e quais seus pontos fortes e fracos.É 
necessário efetuar o acompanhamento desde a implantação do pedido ao seu fornecedor, até a 
 20 
 
entrega do produto, a fim de checar se o mesmo cumpriu com o que foiorçado, efetuando a 
entrega na data combinada e na qualidade solicitada. 
 
2.3.1.4 Clientes 
 
Seus clientes serão a base de seu negócio. São eles que irão decidir se o seu 
empreendimento terá ou não um futuro próspero. Desta forma, é interessante entendermos 
qual é a necessidade do mesmo, o que ele procura e o que ele precisa ou deseja. 
Segundo Dornelas (2008), o empreendedor deve saber com quais clientes em potencial 
a pesquisa deve ser feita, ou seja, entender de que forma o mesmo está segmentado e buscar 
seu mercado-alvo. Desta forma, segundo o mesmo, isto permite intensificar esforços e definir 
o foco da pesquisa. Portanto, a pesquisa ajudará o empreendedor a confirmar ou não o sucesso 
de seu empreendimento. 
Para entender seu cliente, Dolabela (2008) referencia alguns questionamentos a se 
fazer: 
1. Qual o tamanho da clientela-alvo? Quantas pessoas estariam interessadas em 
comprar seus produtos? 
2. Qual a demanda, em quantidade, de seus produtos? 
3. Qual o perfil de tais consumidores (faixa etária, renda, escolaridade etc)? 
4. Quais os hábitos de comprados consumidores? Como eles gostariam que os 
produtos chegassem até eles? 
5. Que preço os clientes estariam dispostos a pagar por seu produto? 
Dolabela (2008) ainda cita que, na ausência de tempo e dinheiro para se fazer uma boa 
pesquisa de mercado, é aconselhável que você dimensione sua amostragem tomando o 
cuidado de que sejam representadas as mais diversas categorias de clientes. 
Dornelas (2008), também aponta alguns questionamentos a se fazer quanto ao seu 
cliente: 
1) Qual o seu perfil? 
2) O que ele está comprando atualmente? 
3) Por que ele está comprando? 
4) Quais fatores influenciam na compra? 
5) Quando, como e com que periodicidade é feita a compra? 
Muitos autores indicam a segmentação de mercado como uma boa saída para se 
formular as estratégias de marketing. Dolabela (2008), cita que uma empresa deve segmentar 
 21 
 
o mercado, a fim de identificar seu nicho, buscando satisfazer as necessidades de seu cliente. 
Para tanto, deve-se considerar três variáveis: 
1. Variáveis geográficas: localidades onde os elementos de mercado são 
encontrados. 
2. Variáveis demográficas: idade, sexo, renda, grau de escolaridade, etc. 
3. Variáveis psicográficas: referem-se aos indivíduos em seus aspectos, como 
estilo de vida, atitudes, personalidade, etc. 
Para auxílio no estudo da clientela, indica-se que o empreendedor faça pesquisas 
demográficas em instituições já renomadas, tal qual IBGE. 
 
2.3.2 Estratégia de Marketing 
 
Para elaborar uma estratégia de marketing faz-se necessário entender aonde sua 
empresa quer chegar, ou seja, qual a fatia de mercado ela quer conquistar e em quanto tempo 
a conquistará. Precisa-se também estimar o lucro líquido ao qual quer se ter no 
empreendimento para os três primeiros anos e com qual margem de lucro irá se trabalhar. 
Após a concepção destes panoramas, precisa-se definir quais são os objetivos de marketing, 
ou seja, o que deve ser realizado no empreendimento, em suas respectivas áreas, atrelando a 
um cronograma e plano de ação. 
Estipulando os objetivos, juntamente com um plano de ação, entendendo agora um 
pouco mais do nicho do empreendimento, segue-se para elaboração da estratégia de marketing 
em si. 
 
“As estratégias de marketing referem-se a produto, preço, comunicação 
(promotion/promoção) e distribuição (place/lugar). Elas ficaram conhecidas como os 
4 “Pês” que representam as primeiras letras das palavras em inglês, ou pela 
expressão, também em inglês, marketing mix.” (Dolabela, 2008, p.173). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
Chiavenato (2007), define os elementos de mix de marketing da seguinte forma: 
 
Figura 1: Marketing mix 
 
Fonte: Chiavenato (2007) 
 
2.3.2.1 Estratégia de Produto 
 
Na estratégia de produto, precisa-se definir qual será o mix de produtos 
comercializados, ou seja, quais são as linhas a serem comercializadas, de acordo com a 
necessidade a ser suprida do cliente, informando, caso haja, o diferencial que o seu produto 
dispõe. 
 
2.3.2.2 Estratégia de Preço 
 
Nesta etapa faz-se necessário analisar quais serão os preços de venda a serem 
praticados para os produtos comercializados. Esta definição, afetará diretamente no 
faturamento da empresa e sua rentabilidade. 
Quando for precificar o produto, será necessário avaliar dois critérios. O primeiro seria 
a análise do custo como um todo, projetando o volume de venda e assim calculando o ponto 
 23 
 
de equilíbrio para o negócio através do confronto entre receitas e custos totais. Assim, 
encontramos o preço mínimo para comercialização de um determinado produto a ser 
estudado. Atrelando o preço mínimo à estratégia da empresa, precificamos o produto ao 
consumidor. Há também de se avaliar, qual o valor que o cliente está disposto a pagar por seu 
produto e este apenas sendo possível com uma pesquisa de mercado. Outro fator relevante, 
seria o preço de sua concorrência direta, a fim de que não se perca clientela. 
 
2.3.2.3 Estratégia de Distribuição 
 
Na estratégia de distribuição, deve-se definir quais serão os canais de distribuição de 
forma a posicionar a loja/empreendimento que barateie os custos que se oneram no transporte, 
ou seja, situar a mesma num ponto onde se tenha o maior número de clientes possível. O canal 
de distribuição a ser adotado nestes tipos de empreendimentos ao qual está se fazendo estudo, 
é o canal direto, onde o produto sai diretamente do estabelecimento para o cliente final. 
 
2.3.2.4 Estratégia de Promoção 
 
Para Dolabela (2008), a promoção é todo o esforço utilizado para persuadir o cliente a 
comprar o produto ofertado, podendo ser classificado com os seguintes tipos: 
1. Propaganda: qualquer forma paga e impessoal de apresentação e promoção, 
citando tais quais jornais, revistas e televisão; 
2. Divulgação: qualquer forma não paga e impessoal de divulgação, normalmente 
feita por acessórias de imprensa; 
3. Vendas Pessoal: apresentação oral em um diálogo com possíveis compradores, 
com o propósito de vender o produto dialogado; 
4. Promoção de Vendas: 
5. Merchandising:apresentação do produto por estandes, displays, etc. 
6. Mala-direta: qualquer tipo de propaganda enviada pelo correio. 
 
2.4 A EMPRESA 
 
 Para que todos saibam para onde a empresa deseja ir/estar no futuro, precisam-se 
definir alguns conceitos como missão, objetivo global e visão a fim de nortear os rumos do 
 24 
 
negócio. Há de se definir também qual será a estrutura organizacional e legal do 
empreendimento. 
 
2.4.1 Missão 
 
 A missão mostra qual será a razão de ser da empresa, apontando a qual segmento 
pertence, indicando de certa forma o que o cliente enxerga de valor no seu negócio. 
 
“A missão da empresa está voltada para a definição do negócio e do cliente, a fim de 
saber o que fazer (produto/serviço), como fazer (tecnologia a ser utilizada) e para 
quem fazer (mercado)”. (Chiavenato, 2007, p.143). 
 
2.4.2 Visão 
 
 Aspectos de como o empreendedor vê seu negócio num horizonte de tempo, é o que 
define a visão do empreendimento. Não se deve conduzir seu negócio sem que se tenha um 
rumo, uma estratégia. A visão da empresa, consistirá em olhar através do futuro e ver como 
está sua empresa. 
 
2.4.3 Objetivos Globais 
 
 São objetivos traçados pela empresa a nível de inclusão total, global, do quadro de 
funcionários. Este deve ser pensado e planejado num horizonte distante, envolvendo em 
média um período de três a cinco anos (Chiavenato, 2007). 
 
2.5 PLANO FINANCEIRO 
 
Muitas empresas abrem suas portas, tendocustos/preços estimados de forma intuitiva 
o que de certa forma pode até acabar dando certo, apesar de não ser uma fórmula garantida. 
Se o objetivo de fato é prosperar, não é válido que se faça uma “tentativa” com o dinheiro a 
ser investido, checando se irá ou não dar certo. Para se ter ou checar se a empresa dará lucro, 
é preciso que se faça uma análise detalhada do que ela irá gastar com custos iniciais tais quais 
despesas pré-operacionais, investimentos fixos ou capital de giro. Precisar-se-á levantar qual 
será a receita bruta de vendas, quais serão as deduções, margem de contribuição, despesas 
operacionais, entre outros. 
 25 
 
Desta forma, neste capítulo estudaremos todo este universo para que em suma 
possamos estudar a viabilidade ou não do empreendimento. 
 
2.5.1 Investimentos Iniciais 
 
Ter o montante de quanto será gasto inicialmente para implantação do negócio, é uma 
boa diretiva para que se avalie o quão grandioso será o mesmo. 
Para Dolabela (2008) os investimentos iniciais são divididos em três partes: 
1. Despesas pré-operacionais: gastos antes de a empresa começar a operar. Ex.: 
gastos com pesquisas de mercado; registro de marca no INPI; registro da empresa; 
2. Investimentos fixos: gastos provenientes da instalação e aquisição de máquinas e 
equipamentos, móveis, reformas, frota de veículos, central telefônica, etc. 
3. Capital de giro inicial: Gastos operacionais para que a empresa opere e que serão 
cobertos futuramente pelas receitas. Ex.: salários e encargos, aluguel de telefone, 
luz, depreciações, honorários do contador, manutenção, etc. 
 
2.5.2 Lucros e Perdas 
 
Nesta etapa, ter-se-á a resposta se o empreendimento irá ou não dar lucro, avaliando 
receitas, deduções, entre outros fatores a serem contabilizados no demonstrativo de resultados 
da empresa. 
Em seguida, para melhor se consolidar entendimento do mesmo, segue exemplo de 
demonstrativo de resultados. 
 
Tabela 2: Demonstrativo de resultado 
 
Fonte: Adaptado de Dolabela (2008) 
Valor Total (R$)
1 Receita bruta de vendas 24.000,00
2 (-) Deduções -5.196,00
3 Receita líquida de vendas 18.804,00
4 (- ) Custo dos produtos vendidos -11.498,92
5 Margem de Contribuição 7.305,08
6 (-) Despesas operacionais -1.932,08
6.1 Despesas administrativas -920,00
6.2 Despesas de vendas e marketing 0,00
6.3 Despesas gerais -567,50
6.4 Depreciação acumulada -444,58
7 Resultado operacional 5.373,00
8 Receitas financeiras 0,00
9 (-) Juros de financiamento 0,00
10 Resultado antes do IR 5.373,00
11 (-) IR alíquota -805,95
12 Lucro líquido 4.567,05
Discriminação
Demonstrativo de resultados - mensal
 26 
 
O que devemos ter em mente na hora de montar o demonstrativo de resultados, são os 
seguintes conceitos: 
• Receita Bruta: total do montante a ser recebido, dentro do mês, tendo em vista 
quantidade planejada de venda e custo do produto vendido; 
• Deduções: pagamentos deduzidos inerentes a venda mensal bruta dos produtos, 
listando-se impostos de acordo com o negócio do estabelecimento (ICMS, ISS, IPI, 
PIS, COFINS) e comissões sobre vendas se assim o tiver; 
• Receita Líquida de Vendas: é a receita que se terá já com impostos descontados; 
• Custo dos produtos vendidos: é a somatória dos custos fixos de 
produção/comercialização, valor monetário dispensado para se manter o negócio, não 
tendo proporcionalidade com a quantidade vendida; e custos variáveis, valor pago 
pelos recursos para que se produza/comercialize os produtos vendidos, tendo 
proporcionalidade com a quantidade vendida; 
• Margem de contribuição: é o primeiro olhar para ver se o negócio terá ou não sucesso. 
Este representa a dedução dos custos dos produtos vendidos sob a receita líquida de 
vendas; 
• Despesas operacionais: não relaciona-se com a produção/comercialização, mas 
necessários para que a empresa funcione. Podem-se citar as despesas administrativas 
(gastos com mão-de-obra indireta), despesas gerais (manutenção, conservação, 
seguros) e depreciação acumulada; 
• Resultado operacional: resultado após deduções dos custos operacionais; 
• Resultado antes do IR: lucro da empresa antes do pagamento do imposto de renda; 
• IR: aplicável na constatação de lucro real. Tendo-o, paga-se uma tributação de acordo 
com o mesmo. 
• Lucro líquido:é o lucro final do resultado, com o imposto de renda já deduzido. É a 
resposta para a quantia monetária que a empresa terá após o pagamento de todos os 
custos/depesas. 
 
2.5.3 O Fluxo de Caixa 
 
É o saldo projetado depois que todas as despesas forem subtraídas das receitas mês a 
mês. 
Para Dornelas (2008), o fluxo de caixa compõe-se dos seguintes tópicos: 
 27 
 
• Investimento inicial: é o valor gasto para iniciar a empresa, acrescido do montante 
necessário para o primeiro mês após o primeiro fechamento de caixa; 
• Saldo de caixa inicial: refere-se a quantia monetária que o empreendedor dispõe no 
primeiro dia de operação da empresa; 
• Total de entradas: somatória de todo o dinheiro que entrou na empresa, a somar a 
receita de vendas, receitas financeiras, empréstimos, entre outros; 
• Total de saídas: consiste em todas as saídas de dinheiro da empresa, tais como 
despesas com administrativo, despesa com marketing, manutenção, impostos, provisão 
para IR, entre outras despesas; 
• Saldo no período: é o total resultante da diferença entre todas as entradas e todas as 
saídas monetárias, podendo dar lucro ou prejuízo no período analisado; 
• Reserva de capital: é o montante que a empresa poderá poupas para outros 
investimentos; 
• Fluxo líquido de caixa: é o valor que a empresa dispõe no primeiro dia de 
funcionamento, ou o saldo transportado do final de um período para o início de outro; 
 
Como exemplo, abaixo tabulamos um fluxo de caixa para período de 3 meses: 
 
Tabela3: Fluxo de caixa 
Descrição Mês 1 (R$) Mês 2 (R$) Mês 3 (R$) 
 
1 Investimento inicial -40.847,08 
2 Saldo de caixa inicial 10.000,00 7.270,00 9.040,00 
3 Total de entradas 7.500,00 12.000,00 15.000,00 
3.1. Receita de vendas 7.500,00 8.500,00 9.500,00 
3.2. Receitas financeiras 0,00 0,00 0,00 
3.3. Outras receitas 0,00 0,00 0,00 
4 Total de saídas -10.230,00 -10.230,00 -10.230,00 
4.1 (-) Despesas com administrativo -2.500,00 -2.500,00 -2.500,00 
4.2 (-) Despesas com vendas e marketing -3.000,00 -3.000,00 -3.000,00 
4.3 (-) Despesas gerais -1.230,00 -1.230,00 -1.230,00 
4.4 (-) Manutenção -500,00 -500,00 -500,00 
4.5 (-) Provisão para IR -3.000,00 -3.000,00 -3.000,00 
4.6 (-) Despesas financeiras 0,00 0,00 0,00 
5 Fluxo do período -40.847,08 -2.730,00 1.770,00 4.770,00 
6 (-) Reserva de capital 0,00 
7 Saldo acumulado de caixa -40.847,08 7.270,00 9.040,00 13.810,00 
Fonte: Adaptado de Dolabela (2008) 
 28 
 
2.5.4 Payback 
 
Indica em quanto tempo a empresa irá recuperar o investimento inicial. Normalmente 
utilizado para avaliação de um possível investimento, indicando exatamente o período 
necessário para que a empresa comece realmente a dar lucro, deduzindo período a período o 
investimento feito. 
 
“Em contextos dinâmicos, como o de economias globalizadas, esse indicador 
assume importância no processo de decisão de investimentos. Como a tendência é a 
de mudanças continuas e acentuadas na economia, não se pode esperar muito para 
recuperar o capital investido sob pena de se alijar das próximas oportunidades de 
investimentos”. (SOUZA, 2008, p. 88) 
 
 O Payback será calculado através de descontos das entradas monetárias em caixa, sob 
o investimento no empreendimento. 
 
2.5.5 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 
 
 É o indicador mínimo (percentual) que o investidor almejará ao investir no 
empreendimento.Desta forma, o montante investido deve tomar como parâmetros outras 
taxas de atratividades no mercado, bem como de outros projetos a fim de analisar o melhor 
retorno perante o capital investido. 
 Segundo Neto (2012), a TMA é a taxa mínima que os investidores desejam para 
aplicar seu capital no empreendimento. É considerada uma taxa de desconto que se ajusta ao 
risco que o empreendedor terá ao investir no empreendimento, aliado ao custo de 
oportunidade do investidor. 
 
2.5.6 Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) 
 
 O Valor Presente Líquido (VPL) coloca todos os valores de fluxo de caixa na data 
zero. Segundo Dornelas (2011) para se medir o VPL, faz-se uma estimativa do valor atual 
para os futuros fluxos de reais que serão gerados pelo empreendimento, deduzindo-se o 
investimento feito inicialmente. 
 O VPL sendo positivo significa que o projeto se torna viável, pelo fato de o valor 
presente dos fluxos de caixa “bancar” o investimento. 
 
 29 
 
A fim de se calcular o mesmo, utiliza-se a fórmula abaixo: 
��� =
t
t TMA)1(
(VF) t
5
0 +
∑
=
 
 Nesta, VF significa o valor do fluxo no dado ano, a partir do momento zero, ou seja, o 
investimento inicial; até o ano cinco neste caso, que é o ano quedeseja-se projetar. 
Outro método para checar a viabilidade do investimento, seria a Taxa Interna de 
Retorno (TIR) que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial 
referente de um projeto, utilizando-se de uma taxa de desconto (GITMAN, 2012). 
 
“A TIR é definida como a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas 
de caixa esperadas de um projeto ao valor presente das saídas esperadas de caixa. Ou 
seja, a taxa de desconto que, aplicada á série de entradas e saídas de caixa esperadas, 
igual o fluxo a zero.” (LACRUZ, 2009, p. 120) 
 
 A Taxa Interna de Retorno, pode ser calcular de forma rápida e fácil através de 
calculadoras administrativas, softwares, função “TIR” no Excel, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
O presente trabalho foi realizado seguindo as etapas descritas abaixo: 
 
A. Realização de pesquisa bibliográfica 
A fim de se fundamentar o trabalho de forma a possuir uma base bem estruturada, 
foram efetuadas pesquisas com os mais diversos autores e renomadas fontes a cerca 
dos seguintes aspectos: Plano de negócio, Materiais para construção civil, Plano de 
Marketing e Plano Financeiro. 
B. Apontamento dos produtos a serem comercializados 
Nesta etapa efetuaram-se pesquisas de campo com clientes e concorrentes a fim de se 
ter uma ideia de qual era a necessidade do mercado; como o mesmo se comporta e 
quais são suas expectativas a cerca; quais eram os principais concorrentes, seus itens 
comercializados, bem como seus pontos fortes e fracos e o que comercializavam. 
Partindo-se desta forma, para definição da linha de produtos que teria maior saída para 
o mercado. 
C. Precificação dos produtos a serem comercializados 
Para precificar os itens, foram efetuadas cotações com fornecedores, cálculo das 
despesas gerais a fim de rateá-las e fixação da margem de contribuição para cada setor 
a ser comercializado. Tendo-se estes, novamente foi elaborada pesquisa de mercado a 
fim de se checar se o preço calculado estava compatível com o que os concorrentes 
dispunham. 
D. Definição da estratégia de marketing do empreendimento 
Junto à precificação dos produtos, foram definidas as demais estratégias da loja de 
materiais de construção, tais quais como os objetivos globais da empresa, seu ponto e 
sua comunicação. 
E. Viabilidade econômica do plano de negócios 
Nesta, elaborou-se o estudo de viabilidade econômica do projeto, dentro do plano 
financeiro da empresa. Calcularam-se os lucros e perdas, através do demonstrativo de 
resultado; o fluxo de caixa; o retorno de investimento, payback; o valor presente 
líquido e a taxa interna de retorno. 
 
 
 31 
 
4 ESTUDO E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS 
 
Neste capítulo, efetuaremos a implantação da proposta para o plano de negócios 
referente à loja de materiais de construção civil. Partiremos com a apresentação da empresa 
em seus aspectos gerais; partindo para estudo do plano de marketing; e findando com o estudo 
do plano financeiro para checar viabilidade do empreendimento. 
 Tal plano de negócio prospectará o mercado para quatro bairros da região norte da 
cidade de Joinville/SC (Iririú, Aventureiro, Bom Retiro e Saguaçu) a consultar informações 
tais como população e economia, disponibilizadas neste no Apêndice A, onde tais 
informações foram coletadas no último relatório bairro a bairro emitido pelo IPPUJ (2013). 
 
4.1 SUMÁRIO EXECUTIVO 
 
Este plano de negócios tem como objetivo apresentar as análises a cerca da criação da 
loja de materiais de construção Tudo Aki. 
 No que tange o quadro de funcionários, a equipe será formada por 2 assistentes 
administrativos que auxiliarão na parte administrativa, financeiro, estoque e expedição; 1 
motoboy que será um funcionário polivalente, fazendo entregas e compras para itens urgentes 
e possivelmente faltantes na loja; 2 vendedores; e um gerente de loja, ficando a estrutura 
organizacional definida na loja Tudo Aki conforme segue. 
 
Figura 2: Estrutura organizacional da Tudo Aki 
 
Fonte: o autor 
 
 32 
 
Para implantação da loja de materiais de construção, optou-se por comercializar os 
produtos no bairro Aventureiro, região norte de Joinville/SC. Este bairro é tido como ponto 
estratégico por apresentar uma alta demanda por tais materiais e possuir um elevado 
contingente populacional, com 37.058 habitantes (Apêndice A, com dados do IPPUJ, 2014). 
O empreendimento terá seu foco em outros três bairros: Bom Retiro e Saguaçu, com seus 
altos poderios econômicos; e o bairro Iririú, que possui também um grande número de 
moradores (23.718 habitantes). 
Sua clientela envolve pessoas de diversas classes econômicas, mas principalmente as 
das classe B e C, com itens não tão sofisticados. 
Serão sete os setores a serem comercializados a princípio, sendo eles: Hidráulico, 
Elétrico, Utilidades do Lar, Segurança e Lazer, Químicos, Ferramentas e Ferragens. No 
entanto, já há um objetivo global da empresa de acrescentar em seu portfólio no futuro os 
setores de alvenaria e informática. 
A missão da Tudo Aki será fornecer tudo que o cliente precisa para a sua casa a fim de 
deixá-la do seu jeito. Nossa visão, é sermos os maiores fornecedores de produtos de materiais 
de construção na região norte de Joinville em até 10 anos. 
 Quanto à tributação, por se enquadrar em empresa de pequeno porte, obedecerá a 
alíquota de 6%, conforme tabela de impostos do Simples Nacional da Receita Federal (2014) 
para empresas de pequeno porte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
Tabela 4: Tabela de impostos do simples nacional 
 
Fonte: Receita Federal, 2014. 
 
 Em seu objetivo global, encontram-se metas de crescer rapidamente no bairro 
Aventureiro, obtendo fatia do mercado regional em 15% já no primeiro ano. Como metas 
também, há a implementação de dois novos setores no futuro, informática e alvenaria; a 
ampliação em sua estrutura; e o crescimento em 5% anual em seu faturamento. 
 
4.2 O PLANO DE MARKETING DA TUDO AKI 
 
Aqui apresentaremos um estudo que abrange duas áreas macros, que seria a análise de 
mercado e a estratégia de marketing, buscando conhecer o perfil dos clientes, quais são os 
concorrentes deste empreendimento, fornecedores, estudo dos produtos a serem 
comercializados,precificação dos mesmos, formas de distribuição, entre outros aspectos 
relevantes ao estudo. 
 
4.2.1 Análise de Mercado 
 
 Na análise de mercado, faremos um estudo do setor, da concorrência e da clientela que 
está inserida este empreendimento. 
 34 
 
4.2.1.1 Análise do Setor 
 
 A fim de analisarmos os ambientes internos e externos do empreendimento, foi 
elaborado análise SWOT acerca do mesmo. Abaixo, citaram-se forças e fraquezas que 
entornam o ambiente empresarial; e as oportunidades e ameaças no âmbito do ambiente 
externo da loja. 
 
Tabela 5: Análise SWOT loja Tudo Aki 
 
Fonte: o autor 
 
4.2.1.2 Concorrência 
 
 A fim de minimizar os riscos, foram estudados os principais concorrentes nos bairros 
informados (Bom Retiro, Saguaçu, Iririú e Aventureiro). Para tanto foi elaborado um 
questionário, Apêndice B, a fim de sanar algumas questões, tais como principais concorrentes 
na região, pontos fortes e fracos dos mesmos e a linha de produtos ofertados pelos mesmos. 
 Foram consultadas nove empresas do segmento no entorno dos quatro bairros 
definidos, sendo que os mesmos foram selecionados a fim de pegar os comércios nos pontos 
mais distintos quanto possível. 
 Constatou-se que estas empresas estão no mercado em média há 19 anos no mercado, 
onde o quadro de funcionários varia entre 5 a 30 pessoas. Um ponto forte a se destacar dos 
Boa estrutura, com estoque enxuto.
Falta de experiência do empreendedor no ramo da
construção civil.
Funcionários capacitados, criativos e inovadores.
Concorrentes já estabelecidos há um tempo
considerável no mercado.
Ótimo atendimento ao cliente, de forma com
que o mesmo sinta-se em um ambiente familiar.
Pouco capital inicial.
Bom software de gestão para as áreas da
empresa.
Espaço limitado para alocação de setor de alvenaria.
Grande percentual de pessoas entre 20 e 29 anos 
(principais compradores para este segmento). 
Envelhecimento da população.
Bairros como Aventureiro e Iriiú apresentam
grande população.
Possível boom imobiliário no Brasil para os próximos
anos.
Alto salário médio mensal para bairros Saguaçu e
Bom Retiro. 
Entrada de novos concorrentes.
A
m
eaças
Fo
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 35 
 
concorrentes é que todos possuem clientela bem definida, onde alegam que os clientes sempre 
retornam à loja para efetuar novas compras. Outro aspecto a ser destacado é que a maioria das 
lojas de materiais de construção, estão de alguma forma fazendo ampliação em sua estrutura. 
Como pontos fracos e a serem explorados, consta-se o frete para os materiais 
comprados, onde raros são os casos que conseguem efetuar entrega no mesmo dia, havendo 
necessidade de se efetuar uma rota para assim o fazer. Nesta pesquisa de concorrentes 
notou-se também que há segmentos ainda pouco explorados nas lojas de materiais de 
construção, segmentos estes como utilidades do lar e peças de informática em geral. Outro 
tópico a ser explorado, é a pouca variabilidade de opções na linha de tintas principalmente, 
onde muitos são os casos que o cliente dispõe de apenas uma marca. 
 Há de se comentar também que, como um todo, as empresas do segmento não 
acreditam na estagnação do setor de construção civil, onde alegam que é cada vez mais fácil 
de se conseguir financiamentos seja para pequenas obras ou obras maiores. 
 Outro ponto a ser destacado, foi que o setor de Alvenaria (areia, tijolo, cimento) onde 
se constata a falta de retorno devido ao fato que, dependendo do tamanho da obra, é possível 
efetuar a compra direto com o fabricante e, quando assim não é, o compram com 
distribuidores. Muitas são também as lojas que comercializam tais materiais na região, 
havendo até certo ponto um “inchaço” neste segmento. 
 
4.2.1.3 Clientes 
 
 Para buscarmos entender qual a necessidade de materiais de construção civil que os 
clientes da região estudada possuíam, elaborou-se um questionário de avaliação de 
consumidores, Apêndice C, com 40 moradores nos pontos mais distintos quanto possível. Tal 
questionário nos trouxe uma visão de qual a média de gastos que cada morador tinha de 
acordo com respectivos grupos de mercadorias; quais eram os itens de maior dificuldade de se 
encontrar em seu devido bairro; qual o grau de satisfação perante os estabelecimentos de seu 
bairro; qual/is critérios tinham maior relevância em sua compra no aspecto qualidade x preço; 
e se o cliente agregava valor à compra, tendo o material entregue em sua casa. 
 Como fatos relevantes, podemos consolidar o que já apresentou a pesquisa de 2013 do 
IPPUJ (Apêndice A), onde de fato é alta a média salarial para o bairro Saguaçu 
principalmente, mostrando o potencial que o bairro representa para o negócio. 
 
 36 
 
Entre os itens de maior consumo, constatou-se que há uma grande necessidade para os 
setores Elétrico, Informática e Utilidades do lar, onde ao mesmo passo estes consumidores 
apontam que é falho, no que tange suprimentos, opções de lojas que comercializem estes dois 
últimos segmentos. 
Entre os itens que apresentam o maior gasto ao longo do ano, consta-se o setor de 
tintas, onde apesar de comprarem poucas vezes ao ano, quando assim o fazem pegam grandes 
quantidades. 
Como um todo, a grande maioria agrega valor ao custo do produto quando há a 
necessidade de entregar o material em casa, mas que se assim o fizerem, gostariam de receber 
o material em pouco tempo. 
No que tange a satisfação com as atuais lojas de materiais de construção, 92,5% dos 
entrevistados apontam estar satisfeitos, sendo que em suas compras 10% adotam como 
critério de aquisição o preço, 20% a qualidade e 70% ponderam ambos. 
 
4.2.1.4 Fornecedores 
 
 Nesta etapa, definiram-se quais seriam os principais fornecedores para a Tudo Aki, 
onde se levou em consideração a questão de parcerias, com poucos fornecedores mas que 
estes atendessem a uma grande cadeia de itens conseguindo assim bons descontos; 
fornecedores próximos para que atendessem num lead time curto e sem custo de frete; e 
distribuidores, quando o faturamento mínimo era muito alto. 
 Desta forma, a cadeia de fornecedores para a Tudo Aki, será composta pelos parceiros 
tabulados a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
Tabela6: Cadeia de fornecedores Tudo Aki 
 
Fonte: o autor 
4.2.2 Estratégia de Marketing 
 
Na definição dos objetivos, buscaram-se metas tangíveis e ao mesmo tempo 
ambiciosas, quantificando-as a fim de comparar o desempenho do resultado das empresas. 
Foram definidas também as estratégias de produto, preço, ponto (distribuição) e promoção 
(comunicação). 
 
4.2.2.1 Objetivos 
 
Como principais objetivos a serem alcançados pela empresa Tudo Aki, citam-se: 
A. Conquistar fatia de 15% do mercado no bairro Aventureiro em 1 ano; 
B. Acrescer em seu portfólio setor de informática, prazo de 3 anos; 
C. Ampliar estrutura em cerca de 50% do espaço atual, prazo de 3 anos; 
D. Acrescer em seu portfólio setor de alvenaria, prazo de 5 anos; 
E. Crescer 5% ao ano em faturamento; 
 
Na estratégia de objetivos, buscar-se-á periodicamente revê-los a fim de incluir novos 
e/ou buscar metas mais arrojadas. 
 
 
Astra FAME Secalux Docol Fortaleza Zamac PKZ Nautika
Mebuki FC Fios Multi FC Ventisol Lavoir House Brick Megatron Siemens
Universal FAME Ideale Mondial Loctite Better's São Bernardo Brava
Roma Simon Mondial TMZ Poly Bemfixa Meber Dexter
Cris-Lux Tramontina Western Ferrari Henkel Prates e Barbosa Skill Deca
Primafer Apoio Porto-pel Western 3M Tigre Vonder Astra
Mor Legrand Schultz Etilux Tintas Universo Ferragens Negrão Geolia RCG
FAME Tigre Black&DeckerOrdene DuraFloor Zamar Ordene Georell
Milano Walma Britânia Energizer Adere Sil CentrixFone Pavão
Vitra Intelbras CR Eveready Cupro Condor LJ Disma Multitoc
Up Aquario Prati-k Duracell Tecnocell Pial Censi Schultz 
Forusi Castelo Future LLUM Dimy Standers Dutra Maq. Uvex
Fabrimar TMS Jackwal Rayovac Western Pagé Blukit Deca
Fixtil Interneed Quality Herweg Vonder Tigre Brinox Osram
Overtime Bemfixa Vinigas Papaiz Metalmix Iriel Motorola Famastil
Trapp Multi FC Maxeberhard Vit. São Raphael Moretzsohn Cristal Daye Romar
Tramontina A. Santos Plasutil Zamak Stamaco Sanremo PW ScotchBrite
Bemfixa Eletronic Fiberblu Vonder Western Click Home Tramontina Belzer
Mantac Startec Martiplast Duraplus
 38 
 
4.2.2.2 Produto 
 
 Na definição da linha de produtos a ser comercializada na empresa, foram adotados 
critérios de seleção que teriam mais saída de acordo com a pesquisa de avaliação de cliente 
(Apêndice C), bem como dados populacional e econômico do IPPUJ (Apêndice A). Assim, 
buscou-se trabalhar com produtos de uma linha econômica mais simples e que não ficariam 
tanto tempo em estoque, devido às limitações iniciais da empresa com fluxo de caixa e espaço 
no estoque. Desta forma, encontram-se os mesmos descritos no apêndice D. 
 
4.2.2.3 Preço 
 
 Para a definição dos preços de venda para a linha de produtos da Tudo Aki, foram 
analisados dois fatores: 
1) Cálculo de preço de venda: através de análise de custo de compra, margem de 
contribuição por setor e rateio das despesas operacionais (despesa administrativa, 
marketing, manutenção, depreciação) sob cada item de acordo com sua 
representatividade no custo total de matéria prima; 
2) Pesquisa de preços de mercado dos concorrentes próximos a região; 
 
Na realidade, ambos devem se correlacionar a fim de que se tenha uma boa margem de 
lucro atrelado a uma boa venda de produtos. 
Para a margem de contribuição foi adotado um percentual diferente, de acordo com 
análise e disponibilidade de produtos no mercado, para cada setor em específico. Os mesmos 
foram distribuídos de forma a constar na tabela 7. 
 
Tabela 7: Margem de contribuição por setor Tudo Aki 
Margens de Contribuição por setor 
Hidráulica 50% 
Elétrica 45% 
Utilidades do Lar 50% 
Segurança e Lazer 40% 
Químicos 50% 
Ferramentas 40% 
Ferragens 45% 
Fonte: o autor 
 39 
 
 
Quanto às despesas operacionais, somou-se a quantia de R$ 8.218,33, ao qual foi 
rateada entre todos os produtos comercializados. 
Desta forma, com a precificação realizada e conferência de preços no mercado, foram 
definidos os preços de venda para cada produto, a constar no Apêndice D. 
 
4.2.2.4 Ponto 
 
 O local escolhido para alocação do empreendimento será na rua prado, 281 no bairro 
Aventureiro. O fato de se ter escolhido este imóvel, se dá pelos seguintes fatores: 
 
1) Grande crescimento populacional do bairro Aventureiro; 
2) Boa localização, com ruas próximas de bastante movimento; 
3) Aluguel barato do imóvel; 
4) Estacionamento próprio; 
5) Área útil de 85m²; 
 
Figura3: Localização da empresa Tudo Aki 
 
Fonte: Site Irineu Imóveis (2014) 
 
 
 
 
 40 
 
4.2.2.5 Comunicação (Promoção e Propaganda) 
 
 A propaganda da Tudo Aki será feita através da distribuição de panfletos informativos 
sobre a empresa e a linha de produto ao qual comercializa. Será feita também, a montagem de 
um site da empresa e envios de email’s à construtoras e possíveis parceiros comerciais. 
 
4.3 O PLANO FINANCEIRO DA TUDO AKI 
 
 O plano financeiro demonstrará todos os cálculos de valores pertinentes ao negócio, 
indicando o investimento inicial, lucros e perdas através do demonstrativo de resultados, o 
fluxo de caixa, payback, valor presente líquido e a taxa interna de retorno. 
 
4.3.1 Investimento Inicial 
 
 No cálculo do investimento inicial do empreendimento Tudo Aki, chegou-se ao 
montante de R$60.980,09. Para tanto, foram calculados as despesas pré-operacionais, os 
investimentos fixo necessários e o estoque inicial de materiais direto. Para este último, foi 
estimado o consumo para cada item multiplicando este valor por seu custo de aquisição 
(Apêndice D). 
 
Tabela 8: Investimento inicial Tudo Aki 
 
Fonte: o autor 
 
Quantidade Valor
1 2.220,00R$ 
320,00R$ 
400,00R$ 
1.500,00R$ 
2 42.050,00R$ 
10.000,00R$ 
2.2 Frota veículos (1 moto + 1 carro) 2 18.000,00R$ 
2.3 Computadores 3 3.000,00R$ 
2.4 Impressora multifuncional 1 400,00R$ 
2.5 Telefone 2 150,00R$ 
2.6 Instalações 500,00R$ 
2.7 Software 10.000,00R$ 
3 16.710,09R$ 
TOTAL 60.980,09R$ 
Estoque de materiais Direto (1 mês em estoque sob previsão de venda)
2.1 Móveis e utensílios
Descrição
Despesas Pré-operacionais
Investimento Inicial
1.1 Registro da marca no INPI
1.2 Honorários de publicitário p/ logo empresa
1.3 Registro da empresa
Investimento Fixo
 41 
 
4.3.2 Lucros e Perdas 
 
A fim avaliar o lucro operacional da empresa Tudo Aki ao longo de 5 anos, foi 
efetuado o demonstrativo de resultados conforme tabela abaixo. 
 
Tabela 9: Demonstrativo de resultados 
 
Fonte: o autor 
 
 Segundo consta, ao fim do 5º ano a Tudo Aki terá, de acordo com projeções de venda 
e crescimento, um lucro operacional no montante de R$ 209.131,70. Para tanto, foram 
considerados alguns fatores na elaboração deste demonstrativo, a constar: 
A. Nos custos de “compras e insumos” foi projetado crescimento de 8% ao ano, onde 3% 
se dá para uma média no aumento dos mesmos; e os outros 5% refere-se a projeção de 
crescimento de venda a cada ano; 
B. Aumento de 5% ao ano para custo de frete, diretamente proporcional a projeção de 
vendas; 
C. Projeção de aumento de 5% ao ano para Aluguel mais IPTU; 
D. Para as despesas administrativas, foi projetado reajuste de 10% ao ano referente a 
dissídio mais incentivo para funcionários; 
E. Alíquota de 15% de IRPJ sob lucro real conforme Receita Federal (2014); 
 
 
 
 
Mês 1 Mês 12 Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Total Geral
1 Receita bruta de vendas 32.684,01R$ 32.684,01R$ 392.208,12R$ 431.428,94R$ 474.571,83R$ 522.029,01R$ 574.231,92R$ 2.394.469,82R$ 
2 (-) Deduções 1.961,04-R$ 1.961,04-R$ 23.532,49-R$ 25.885,74-R$ 28.474,31-R$ 31.321,74-R$ 34.453,91-R$ 143.668,19-R$ 
2.1 Impostos 1.961,04-R$ 1.961,04-R$ 23.532,49-R$ 25.885,74-R$ 28.474,31-R$ 31.321,74-R$ 34.453,91-R$ 143.668,19-R$ 
2.2 Deduções comissões de vendas -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 
3 Receita líquida de vendas 30.722,97R$ 30.722,97R$ 368.675,64R$ 405.543,20R$ 446.097,52R$ 490.707,27R$ 539.778,00R$ 2.250.801,63R$ 
4 (- ) Custo dos produtos vendidos 18.930,09-R$ 18.930,09-R$ 227.161,02-R$ 244.534,70-R$ 263.258,32-R$ 283.437,87-R$ 305.187,72-R$ 1.323.579,62-R$ 
4.2 Compras e insumos 16.710,09R$ 16.710,09R$ 200.521,02R$ 216.562,70R$ 233.887,72R$ 252.598,74R$ 272.806,63R$ 1.176.376,81R$ 
4.3 Frete (2 entregas diárias) 220,00R$ 220,00R$ 2.640,00R$ 2.772,00R$ 2.910,60R$3.056,13R$ 3.208,94R$ 14.587,67R$ 
4.4 Aluguel e IPTU 2.000,00R$ 2.000,00R$ 24.000,00R$ 25.200,00R$ 26.460,00R$ 27.783,00R$ 29.172,15R$ 132.615,15R$ 
5 Margem de Contribuição (MC) 11.792,88R$ 11.792,88R$ 141.514,62R$ 161.008,50R$ 182.839,20R$ 207.269,41R$ 234.590,28R$ 927.222,01R$ 
6 (-) Despesas Operacionais 9.536,66-R$ 9.536,66-R$ 114.439,96-R$ 124.301,96-R$ 135.150,15-R$ 147.083,17-R$ 160.209,48-R$ 681.184,72-R$ 
6.1 Despesas administrativas 8.218,33R$ 8.218,33R$ 98.619,96R$ 108.481,96R$ 119.330,15R$ 131.263,17R$ 144.389,48R$ 602.084,72R$ 
6.2 Despesas de marketing 200,00R$ 200,00R$ 2.400,00R$ 2.400,00R$ 2.400,00R$ 2.400,00R$ 2.400,00R$ 12.000,00R$ 
6.3 Despesas gerais 671,67R$ 671,67R$ 8.060,00R$ 8.060,00R$ 8.060,00R$ 8.060,00R$ 8.060,00R$ 40.300,00R$ 
 6.3.1 Manutenção e conservação 50,00R$ 50,00R$ 600,00R$ 600,00R$ 600,00R$ 600,00R$ 600,00R$ 3.000,00R$ 
 6.3.2 Outros 175,00R$ 175,00R$ 2.100,00R$ 2.100,00R$ 2.100,00R$ 2.100,00R$ 2.100,00R$ 10.500,00R$ 
6.4 Depreciação acumulada 446,67R$ 446,67R$ 5.360,00R$ 5.360,00R$ 5.360,00R$ 5.360,00R$ 5.360,00R$ 26.800,00R$ 
7 Resultado operacional 2.256,22R$ 2.256,22R$ 27.074,66R$ 36.706,54R$ 47.689,05R$ 60.186,24R$ 74.380,80R$ 246.037,29R$ 
8 Resultado antes do IR 2.256,22R$ 2.256,22R$ 27.074,66R$ 36.706,54R$ 47.689,05R$ 60.186,24R$ 74.380,80R$ 246.037,29R$ 
11 (-) IR alíquota 15% 338,43-R$ 338,43-R$ 4.061,20-R$ 5.505,98-R$ 7.153,36-R$ 9.027,94-R$ 11.157,12-R$ 36.905,59-R$ 
12 Lucro líquido 1.917,79R$ 1.917,79R$ 23.013,46R$ 31.200,56R$ 40.535,69R$ 51.158,31R$ 63.223,68R$ 209.131,70R$ 
* As colunas dos meses 2 ao 11 não foram inclusas pois são os mesmos valores dos meses 1 e 12
Discriminação
Valor Total (R$)
 42 
 
4.3.3 Fluxo de Caixa e Payback 
 
 O fluxo de caixa foi efetuado a fim de se obter informações como saldos acumulados, 
ao longo dos anos, e payback para o investimento inicial. 
 
Tabela 10: Fluxo de caixa Tudo Aki 
 
Fonte: o autor 
 
 Conforme constata-se na tabela 10 e aplicando o cálculo de payback, o 
empreendimento teria o retorno sob o capital investido em 1,31 anos. 
 Analisou-se também com a elaboração do fluxo de caixa, que ao final do quinto ano, o 
saldo de caixa do empreendimento seria em torno de R$ 268.579,81, o que representa um 
ótimo resultado já nos primeiros anos da empresa. 
 
4.3.4 Valor Presente líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) 
 
 A fim de visualizarmos o valor presente líquido para os fluxos de caixa da Tudo Aki, 
foi utilizada uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA) de 18%, correspondente a três vezes o 
IPCA de 2013 (5,91%) arredondando-o para cima. 
 
 
 
 
 
TOTAL ANO I TOTAL ANO II TOTAL ANO III TOTAL ANO IV TOTAL ANO V
60.980,09-R$ 
1 Saldo de caixa inicial 16.710,09R$ 48.806,31R$ 88.384,04R$ 135.969,67R$ 195.408,49R$ 
2 Total de entradas 392.208,12R$ 434.638,56R$ 478.529,60R$ 526.787,58R$ 580.175,80R$ 
2.1 Receita de vendas 392.208,12R$ 431.428,94R$ 474.571,83R$ 522.029,01R$ 574.231,92R$ 
2.2 Receitas financeiras -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 
2.3 Empréstimos -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 
2.4 Capital próprio reinvestido na empresa -R$ 3.209,62R$ 3.957,77R$ 4.758,56R$ 5.943,88R$ 
3 Total de saídas 360.111,90-R$ 395.060,83-R$ 430.943,98-R$ 467.348,75-R$ 507.004,48-R$ 
3.1 Despesas compras/insumos 200.521,02R$ 216.562,70R$ 233.887,72R$ 252.598,74R$ 272.806,63R$ 
3.2 Despesas fretes 2.640,00R$ 2.772,00R$ 2.910,60R$ 3.056,13R$ 3.208,94R$ 
3.3 Despesa Aluguel e IPTU 24.000,00R$ 25.200,00R$ 26.460,00R$ 27.783,00R$ 29.172,15R$ 
3.4 Despesas com administrativo 98.619,96R$ 108.481,96R$ 119.330,15R$ 131.263,17R$ 144.389,48R$ 
3.5 Despesas de marketing 2.400,00R$ 2.400,00R$ 2.400,00R$ 2.400,00R$ 2.400,00R$ 
3.6 Despesas gerais 8.060,00R$ 8.060,00R$ 8.060,00R$ 8.060,00R$ 8.060,00R$ 
3.7 Impostos 23.532,49R$ 25.885,74R$ 28.474,31R$ 31.321,74R$ 34.453,91R$ 
3.8 Depreciação -R$ 5.360,00R$ 5.360,00R$ 5.360,00R$ 5.360,00R$ 
3.9 Provisão para IR 338,43R$ 338,43R$ 4.061,20R$ 5.505,98R$ 7.153,36R$ 
4 Fluxo do período 60.980,09-R$ 32.096,22R$ 39.577,73R$ 47.585,63R$ 59.438,82R$ 73.171,32R$ 
5 Saldo acumulado de caixa 60.980,09-R$ 48.806,31R$ 88.384,04R$ 135.969,67R$ 195.408,49R$ 268.579,81R$ 
Investimento inicial
Descrição
 43 
 
Tabela 11:Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno 
Ano 
VF 0 
(2014) 
VF 1 
(2015) 
VF 2 
(2016) 
VF 3 
(2017) 
VF 4 
(2018) 
VF 5 
(2019) 
Saldo fluxo de 
caixa 
-60.980,09 32.096,22 39.577,73 47.585,63 59.438,82 73.171,32 
TMA 18% 
 
VPL R$ 86.248,04 
TIR 62% 
Fonte: o autor 
 
 Este resultado significa que se todas as entradas forem descapitalizadas para a data 
zero, à taxa de 18% ao ano, elas cobrem o investimento inicial de R$ 60.980,09 e ainda geram 
um adicional de R$ 86.248,04 tornando-se assim o projeto altamente viável. Apesar de já 
sabermos pelo cálculo do VPL que o projeto é viável, calculou-se também a TIR a fim 
acharmos o quanto o empreendimento excederia a expectativa de retorno de 18% na TMA. O 
valor encontrado é de 62%, apontando mais uma vez a alta viabilidade do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O objetivo geral deste trabalho foi estudar a viabilidade de abertura de uma loja de 
materiais de construção na região norte de Joinville. 
 A loja que chamar-se-á de Tudo Aki irá dispor aos seus clientes produtos das linhas 
hidráulica, elétrica, utilidades do lar, segurança e lazer, químicos, ferramentas e ferragens. 
Quanto à definição do plano de marketing, segundo objetivo específico do trabalho, levantou-
se uma linha de itens de classe econômica B e C, precificando os mesmos através de cotações, 
implantação da margem de contribuição para cada segmento, diluição das despesas e 
conseqüente

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