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TUMOR ODONTOGENICO EPITELIAL CALCIFICANTE (TUMOR DE PINDBORG) Lesão incomum, responsável por apenas 1% de todos os tumores odontogênico Histogênese incerta (células da do estrato intermediário do órgão do esmalte, remanescentes da lâmina dentária, mutação no gene PTCH1 Características Clínicas: Comumente encontrado na região posterior de mandíbula Geralmente em pacientes com idade entre 30 e 50 anos Sem predileção por gênero Aumento de volume indolor de crescimento lento Geralmente associado a um dente impactado (molar inferior) Raramente ocorre a forma extraóssea Características Radiográficas: Imagem radiolúcida uni ou multilocular Padrão unilocular mais comum em maxila Margens festonadas e bem definidas, mas podem apresentar 20% com margem mal definida e 20% com cortical evidente Pode apresentar um padrão em “floco de neve” Características Histopatológicas: Apresenta discretas ilhas, cordões ou lençóis de células epiteliais poliédricas em um estroma fibroso Pode ser observado pontes intercelulares entre as células epiteliais Presença de núcleos gigantes Grandes áreas de material extracelular amorfo, eosinofílico e hialinizado (semelhante a amiloide) As calcificações irão se formar dentro do material amiloide, formando anéis concêntricos (calcificações do tipo anéis de Liesegang) que se fundem formando massas complexas O material geralmente cora com amiloide (resultado positivo para coloração com vermelho Congo) Tratamento: Menos agressivo que o ameloblastoma Ressecção local incluindo uma fina camada de osso circunjacente parece ser o tratamento ideal Na porção de maxila posterior é necessário um tratamento mais agressivo Recidiva de 15% (tumores tratados com curetagem apresentam maior recidiva O prognostico é bom Foram relatados casos de tumor odontogênico epitelial calcificante maligno (borderline), com metástase para linfonodos regionais e para o pulmão.
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