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Patologia Buco-dental - Ameloblastoma | Jhennifer Gonçalves Viana

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Patologia Buco-dental: Ameloblastoma
INTRODUÇÃO:
O ameloblastoma é um tumor de tecido do órgão
do esmalte, que não sofre diferenciação a ponto de
formar esmalte, benigno e de origem ectodérmica.
Apesar de ser considerado um tumor benigno, seu
comportamento clínico pode ser considerado
entre benigno e maligno. Crescimento lento, mas
persistente, e infiltração nos tecidos adjacentes são
algumas características deste tumor.
Origem:
● Células da camada basal da mucosa oral;
● Remanescentes do órgão do esmalte;
● Revestimento epitelial de um cisto
odontogênico.
Características:
● Sua ocorrência se dá predominantemente entre
a 4ª e 5ª décadas de vida;
● Em média, 80% dos casos atingem a
mandíbula: 70% região dos molares e ramo
ascendente.
● Expansão cortical lingual e bucal;
● Reabsorção das raízes dos dentes adjacentes ao
tumor.
● Imagem radiolúcida (radiotransparente) uni ou
multilocular;
● Associação com terceiros molares
não-erupcionados.
CLASSIFICAÇÃO:
● Sólido oumulticístico (86%);
● Unicístico (13%);
● Periférico (1%).
Multicístico:
● Progressão lenta e assintomática;
● Benigno, localmente agressivo e invasivo;
● Altas taxas de recidiva;
● Frequência maior em negros;
● Tratados com simples enucleação seguida de
curetagem até a ressecção em bloco.
Imagem radiológica do ameloblastoma convencional. Nessa figura
observamos lóculos pequenos, lembrando padrão de “favos de mel”, e
outros maiores, semelhantes a bolhas de sabão.
Exame radiográfico: lesão que se estendia da região de ângulo
mandibular esquerda à região de corpo da mandíbula direito
O ameloblastoma multicístico ainda possui seus
subtipos histológicos:
● Ameloblastoma folicular: apresenta um padrão
de crescimento mais organizado em estruturas
semelhantes a folículos;
Ilhas de epitélio lembram o epitélio reduzido do órgão do
esmalte/estroma fibroso.
Resumo por Jhennifer Gonçalves Viana | Graduanda de Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
2024 | Jequié — Ba
● Ameloblastoma plexiforme: disposição das
células tumorais em um padrão ramificado,
semelhante a um plexo.
Aglomerado de placas de epitélio com células colunares na periferia.
Cordões ou placas de células epiteliais anastomosados, distribuídos em
um estroma frouxo.
● Ameloblastoma acantomatoso: células do
epitélio que crescem para dentro da cavidade
cística, proliferação benigna.
● Ameloblastoma de células granulares: células
epiteliais exibem citoplasma abundante com
granulações eosinofílicas.
● Ameloblastoma de células basais: apresenta
uma proliferação de células basais, com pouca
ou nenhuma formação de pseudocistos.
Células cúbicas e não colunares na periferia.
● Ameloblastoma desmoplásico: há uma
abundância de tecido fibroso desmoplásico
intercalado com ilhas de epitélio odontogênico.
Ilhas de epitélio num estroma colágeno denso.
Resumo por Jhennifer Gonçalves Viana | Graduanda de Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
2024 | Jequié — Ba
Unicístico:
● Responsáveis por 10% a 15% de todos os
ameloblastomas intraósseos;
● Faixa etária mais precoce: 2ª a 3ª década de
vida;
● Localiza-se, em especial, na região posterior de
mandíbula;
● As lesões são frequentemente
assintomáticas, apesar de grandes lesões
poderem causar um aumento de volume
indolor nos ossos gnáticos;
● Exame radiológico: observaremos imagem
radiolúcida/hipodensa, unilocular, com limites
bem definidos, que, frequentemente, é
associada a dente incluso.
Ameloblastoma unicístico do tipo luminal: as
células basais serão colunares altas em paliçada
com inversão de polaridade e hipercromatismo.
Ameloblastoma unicístico do tipo mural: invasão
da cápsula por lençóis de células neoplásicas
(infiltração de estroma); essa invasão pode
comprometer toda a espessura da cápsula,
aumentando as chances de recidiva.
Ameloblastoma unicístico do tipo intraluminal:
há formação de projeções epiteliais para o interior
da cavidade.
SINAIS DE RELEVÂNCIA PARA O DENTISTA:
● Reabsorções radiculares irregulares e
localizadas;
● Alterações da densidade óssea alveolar;
● Alargamento do espaço periodontal
localizado;
● Mobilidade dentária acentuada;
● Parestesia.
PRINCIPAIS SINTOMAS NO PACIENTE:
● Inchaço na mandíbula, que não dói;
● Hemorragia na boca;
● Deslocamento de alguns dentes;
● Dificuldade para movimentar a boca;
● Sensação de formigamento no rosto.
TÉCNICAS CIRÚRGICAS:
★ Curetagem: é a raspagem cirúrgica da parede
da cavidade em tecido duro ou mole para
remover o conteúdo, preservando a
continuidade óssea.
★ Enucleação: é a separação da estrutura
patológica com a continuidade óssea, em
virtude da restrição da lesão num envoltório de
tecido conjuntivo de origem ou circunscrita
pelo osso circunjacente.
★ Ressecção Marginal: é a remoção cirúrgica de
um tumor intacto com uma margem de osso
sadio, deixando estrutura de sustentação para o
remanescente ósseo;
★ Ressecção Segmentar: é a remoção cirúrgica
de um segmento da maxila ou mandíbula sem
manter a continuidade óssea.
Resumo por Jhennifer Gonçalves Viana | Graduanda de Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
2024 | Jequié — Ba
Resumo por Jhennifer Gonçalves Viana | Graduanda de Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
2024 | Jequié — Ba

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