Buscar

Tipos de relevos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
  
TIPOS DE RELEVO 
*
*
  
Canyon  
*
*
 
	
Cânion ou Canyon, que significa "canhão“;
É um termo usado em geologia para designar um vale profundo com paredes abruptas (com grande inclinação) em forma de penhascos, geralmente escavado por um rio; 
São também chamados de "garganta”;
Alguns exemplos de cânions são: o Itaimbezinho – SC, o rio São Francisco - na divisa Bahia e Alagoas e a Garganta do Diabo, no rio Iguaçu.
*
*
A maior parte dos cânions originam-se por um longo e lento processo de erosão fluvial e eólica e de soerguimento de placas tectônicas;
Diferentes camadas rochosas pouco consolidadas a partir de um planalto, são erodidas lentamente por um curso de água, criando um vale; 
As paredes se formam quando camadas de rochas resistentes à erosão são encontradas, de modo que a água continua escavando um vale para baixo, não afetando a rocha dura.
*
*
No Brasil temos a cidade de Praia Grande em Santa Catarina, que é conhecida como a cidade dos cânions;
Nesta cidade temos diversos cânions, que formam a divisa com o Estado do Rio Grande do Sul; 
Ao todo são sete cânions: Itaimbezinho, Malacara, Fortaleza, Índios Coroados, Faxinalzinho, Churriado, Leão e Molha Côco.
Malacara
Faxinalzinho
*
*
Cânyon Fortaleza – SC
*
*
Cânyon Índios Coroados
*
*
Cânyon Rio São Francisco
*
*
Canyon Guartelá – PR
Situado no planalto dos Campos Gerais, entre os municípios de Castro e Tibagi, no Paraná. É considerado um dos maiores canyons do mundo (6° maior do mundo, e o maior do Brasil) com 32 Km de comprimento e altitudes que variam de 700 a 1.200 m.
Adaptado de : JERFFESON ALVES DE OLIVEIRA
*
*
  
Angra  
*
*
É uma enseada ou baía formando uma reentrância com ampla entrada na costa, cuja a tendência natural é para a retificação, isto é, enchimento ou colmatagem (trabalho de atulhamento). 
Acontece, no entanto, por vezes, que a erosão diferencial pode facilitar um aprofundamento da enseada, se a rocha que constitui o fundo da baía for menos resistente que as rochas que lhe estão mais próximas. 
*
*
A angra, por conseguinte, é uma abertura que aparece num litoral geralmente alto e com pequenas colinas.
Assim, a angra é menor que um golfo e maior que a abra. (Guerra, 2006. p.45)
*
*
No litoral do Brasil um bom exemplo aparece na costa do estado do Rio de Janeiro, a famosa Angra dos Reis.
*
*
  
Boqueirão  
*
*
Termo regional usado no Nordeste do Brasil para as aberturas ou gargantas estreitas cortadas, por vezes, em serras por onde passa um rio. 
O termo boqueirão é usado na geomorfologia descritiva seguido, porém, da explicação genética do acidente. Algumas vezes os boqueirões são verdadeiras gargantas epigênicas (Guerra, 2006. p.93).
Como exemplo de Boqueirão temos serra do Boqueirão no município de Parelhas-RN, onde o sangradouro do açúde Boqueirão corta a serra.
*
*
*
*
  
Cavernas  
*
*
Caverna (do latim cavus, buraco), gruna ou gruta (do latim vulgar grupta, corruptela de crypta) é toda cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. 
Podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior freqüência em terrenos formados por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e metamórficas, além de geleiras e recifes de coral. 
*
*
*
*
Estalactites - Formadas pelo gotejamento através de fendas ou furos no teto. 
Ao precipitar, o mineral forma um anel em torno da gota, próximo de sua interface com a rocha. 
Quando a gota cai, o anel se sedimenta e cristaliza, juntando-se à rocha. 
Os anéis se unem uns aos outros formando tubos cilíndricos que crescem em direção ao chão, com 2 a 9 mm de diâmetro interno e paredes com aproximadamente 0,5 mm de espessura. 
*
*
Estalagmites - A água que goteja no solo ainda carrega mineral dissolvido que continua a precipitar. 
O lento acúmulo provocado pela seqüência de gotas provoca o surgimento de estalagmites, formações que crescem verticalmente em direção ao teto. Podem ter diversos formatos e atingir grandes larguras. 
Em geral são aproximadamente cilíndricas e costumam ter a ponta arredondada. 
Também podem ser cônicas, em espiral ou com discos, como uma pilha de pratos. 
Podem ter mais de um metro de diâmetro e vários metros de comprimento. 
*
*
*
*
Espeleotema
*
*
Caverna Vulcânica
*
*
Cavernas Glaciares
*
*
Impacto Ambiental
*
*
Cavernas Marinhas
*
*
  
Chapadas  
*
*
São formações geológicas acima de 600 metros que possui uma porção plana na parte superior. 
A causa pela qual a superfície da chapada seja plana é a erosão. Naturalmente são terrenos de superfície bastante plana, cuja altitude se destaca das áreas ao redor. 
*
*
CHAPADA DIAMANTINA, BA - BRASIL
*
*
CHAPADA DO ARARIPE , CRATO-CE
*
*
CHAPADA DOS VEADEIROS, GOIÁS – BRASIL
*
*
CHAPADA DOS GUIMARÃES - MT
*
*
CHAPADA DO APODI - RN
*
*
  
Circo 
*
*
Feição topográfica de depressão funda, com a forma de anfiteatro com um lado cortado, junto ao topo de regiões montanhosas e que pode se formar, entre outras causas, por erosão glacial no ponto de início de uma geleira de montanha.
*
*
*
*
  
Colinas 
*
*
Usado para caracterizar pequenas elevações do terreno com declives suaves.
*
*
As colinas são formas intermediárias, e são comumente aparentadas as montanhas, porém são menores e estão isoladas uma das outras.
As colinas podem ser de acumulação – produzidas pelo depósito de gelo ou de areia transportada pelo vento.
Também podem ser formadas a partir da erosão.
*
*
*
*
  
Contrafortes 
*
*
Termo de natureza descritiva utilizado pelos geomorfólogos e geólogos ao tecerem considerações sobre o relevo de regiões serranas. 
Denominação dada às ramificações laterais de uma cadeia de montanhas. 
Os contrafortes quase sempre estão em posição perpendicular ou pelo menos oblíqua, ao alinhamento geral das serras.
*
*
Contrafortes da Serra do Mar
*
*
  
Cuestas
 
*
*
Definição: 
É uma forma de relevo assimétrico, muito comum em sequências de camadas sedimentares com mergulho fraco intercalando níveis mais resistentes à erosão do que outros e que controlam, assim, o desenvolvimento geomorfológico com uma topografia plana e de gradiente suave segundo o sentido do mergulho das camadas, contraposta por escarpas de cuesta no sentido contrário.
*
*
É também uma forma de relevo dissimétrico, constituído por uma sucessão alternada de camadas rochosas com diferentes resistências ao desgaste e que se inclinam numa direção, formando um decline suave no reverso e um corte abrupto ou íngreme na chamada frente da cuesta.
*
*
Serra Grande ( A frente da cuesta)
*
*
Serra Grande ( Reverso da cuesta)
*
*
  
Depressão 
 
*
*
As depressões brasileiras, excetuada a amazônica ocidental, caracterizam-se por terem sido originadas por processos erosivos. 
Essas depressões se caracterizam ainda por possuir estruturas bastante diferenciadas, conseqüência das várias fases erosivas dos períodos geológicos.
*
*
Podemos enumerar as várias depressões do território brasileiro:
a) depressão amazônica ocidental b) depressões marginais amazônicas c) depressão marginal norte-amazônica d) depressão marginal sul-amazônica e) depressão do Araguaia f) depressão cuiabana g) as depressões do Alto Paraguai e Guaporé h) depressão do Miranda i) depressão do Tocantins j) depressão sertaneja do São Francisco l) depressão da borda leste da bacia do Paraná m) depressão periférica central ou sul-rio-grandense
*
*
Tipos de depressão
Depressão Absoluta -região que fica abaixo do nível do mar. –Não existem no BrasilM
Depressão Relativa –fica acima do nível do mar . A periférica paulista, por exemplo, éuma depressão relativa.•A depressão periférica aparece na zona de contato entre terrenos sedimentares e cristalinos. Tem forma alongada. Exemplo: Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná. 
•A depressão marginal margeia as bordas de bacias sedimentares. Exemplos: Depressão Marginal Norte-Amazônicae Depressão Marginal Sul-Amazônica. 
•A depressão interplanáltica é uma área de altitude mais baixa do que a dos planaltos que a circundam. Exemplo: Depressão Sertaneja e. do São Francisco. 
*
*
DEPRESSÕES: 
- QUANTO Á SUA FORMA E PROFUNDIDADE:
COVADAS, CRATERAS, FUNIS, LAGOAS E LAGOS 
*
*
*
*
*
*
  
Dolinas 
 
*
*
*
*
São solos aprofundados caracterizados por relevos cársticos, ou seja, é formada por desintegração química das Rochas, causada pela água. 
As Dolinas provocam a formação de Cavernas , no qual, estas cavernas serem mais largas do que fundas,compostas por rochas calcárias. 
*
*
Existem dois tipos de formação de Dolinas: 
 Dolinas de Subsidência – Formada por aprofundamento lento do solo.
Dolinas de Colapso – Formada por desmoronamento de solos, provocando a formação de cavernas.
Obs.: Dolinas próximas a Rios – São formadas por infiltração da água, originando os Sumidouros.
*
*
Dolinas de Colapso - Cavernas
Dolinas de Subsidência – Aprofundamento do solo 
*
*
  
Domos 
 
*
*
Definição 
“Elevação do solo com a forma acentuada de meia esfera; o mesmo que braquianticlinal ( GUERRA, 1975).
O termo domo é também usado nas descrições da paisagem física, referindo-se a elevações de forma semelhante a uma meia esfera, sem levar em consideração a estrutura. Neste último caso, o domo é uma forma de montanha arredondada produzida pelo efeito da erosão.
 No caso do Planalto da Borborema ele é considerado como um domo estrutural por causa do seu arqueamento ( GUERRA, 1975).
*
*
Tipos de domos 
Domo de areia - Minúscula estrutura dômica (milimétrica) que aparece na areia de praia, formada por espraiamento das águas aprisionando ar. 
A erosão dos domos de areia provoca o aparecimento da estrutura em anel.
*
*
Domo salino - Estrutura resultante do movimento ascendente de massa salina, composta principalmente de halita (NaCl), com forma aproximadamente cilíndrica de diâmetro pequeno em relação à altura, que pode atingir desde várias centenas até alguns milhares de metros. 
Na costa do Golfo do México (Estados Unidos), os domos salinos propiciam acumulações importantes de hidrocarbonetos (petróleo e gás) e enxofre. 
Nas bacias marginais brasileiras, segundo Leyden (1976), os domos salinos formam a seqüência média atribuída ao Andar Alagoas (Cretáceo), ocorrendo desde a Bacia de Santos até Sergipe-Alagoas (Ponte & Asmus, 1976).
*
*
Relevo em estruturas de domos
*
*
Dunas em formato de 'domo' fotografadas pelo High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE). Crédito: NASA/JPL/Universidade do Arizona.
*
*
*
*
  
Epicarste 
 
*
*
Região ou terreno com feições características de processos de dissolução de rochas como o calcário, com drenagem subterrânea, cavernas e dolinas.
A região cárstica, do ponto de vista hidrológico e geomorfológico, (Karmann, in Teixeira et.al.2000).
 Apresenta 3 componentes interdependentes: 1 - sistema de cavernas; 2 - condutos e rios subterrâneos; 3 - relêvo cárstico com feições superficiais como dolinas, drenagem descontínua e seca, bocas de cavernas, e etc.
*
*
Exemplo de epicarste 
*
*
Referências 
GERRA, Antônio Teixeira. Dicionário Geológico Geomorfológico. 4ª ed. Rio de Janeiro, IBGE, 1975. 
 GUERRA, A. T, CUNHA, S. B. (Org). Geomorfologia: uma atualização de bases e Conceitos. Ed. Bertrand Brasil:Rio de Janeiro, 1997.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando