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Cap. Estudo Radiológico do Tórax

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Prof. Dr. Claudio Maranhão Pereira
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
A radiografia de tórax é a mais realizada.
São muitas as indicações de rotina para a realização deste exame: dor torácica,dissecção aórtica, embolia pulmonar, pericardite, doenças vasculares, trauma torácico, pneumonia, hemoptise, UTI.
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
A rotina determina a realização de radiografias em PA e Perfil.
Radiografias AP são realizadas em pacientes no leito, pela dificuldade do paciente realizar o posicionamento.
A incidência AP causa magnificação da imagem cardíaca.
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ANATOMIA
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ANATOMIA
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Avaliação da qualidade de 
obtenção da radiografia
Identificação da radiografia (data e códigos)
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Avaliação da qualidade de 
obtenção da radiografia
Centragem
Campos pulmonares completamente visíveis
Extremidades internas das clavículas equidistantes de T3
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Avaliação da qualidade de 
obtenção da radiografia
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Avaliação da qualidade de 
obtenção da radiografia
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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX
Campos pulmonares
Silhueta cardiomediastínica
Hilos
Diafragma, seios costofrénicos e abdómen
Partes moles e esqueleto
ESTUDO SEQUENCIAL
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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX
Campos pulmonares
Avaliar
Simetria (centrada? escoliose?)
Amplitude (boa inspiração?)
Transparência (infiltrados, lesões focais ou estruturas calcificadas?)
Retículo (alteração do calibre ou disposição ?)
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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX
Silhueta cardiomediastínica
Avaliar
Traqueia (desvios?)
Mediastino
Posição (centrado?)
Forma e tamanho (alteração em algum dos contornos?)
Densidade normal (radiolucência anormal?)
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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX
Silhueta cardiomediastínica
Avaliar
Coração
Tamanho (aumento do ICT?)
Configuração (anormal ?)
Aorta
Posição 
Configuração (alongamento? Calcificação)
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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX
Hilos
Avaliar
Forma
Tamanho
Posição
Calcificações
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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX
Diafragma, seios costofrénicos e abdómen
Posição do diafragma (elevação?)
Ângulos costofrénicos (livres?)
Abdómen (pneumoperitoneu? Bolha de ar gástrico > 1 cm da hemicupula?)
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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX
Estruturas ósseas e tecidos moles
Pleura costal (espessamentos? calcificações?)
Costelas (simétricas? contornos regulares, sem defeitos?
Coluna (forma, posição, contornos?)
Clavícula e ombro
Tecidos moles (calcificações? assimetrias?)
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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX
Perfil
Abordagem semelhante à radiografia de face
Particularidades
Avaliação dos espaços retroesternal e retrocardíaco
Seios costofrénicos post
Coluna vertebral
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AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX
Checklist
Informação clínica
Incidência / Identificação / Orientação
Critérios técnicos
Campos pulmonares
Silhueta cardiomediastínica e hilos
Diafragma, seios costofrénicos e abdómen
Esqueleto torácico e partes moles
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ANATOMIA RADIOLÓGICA
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Identificação: onde o nome do paciente e médico deverão estar?
Há centragem? Por que?
O exame foi realizado em máxima inspiração? Por que?
Identifique os números.
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Prática
Pulmão D
Hilo pulmonar D
Hilo Pulmonar E
Traquéia (levemente desviada a D)
Arco aórtico
Cúpula Frênica D
Cúpula Frênica E
Seios costofrenicos
Coração 
Estômago
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Prática
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Prática
Cúpula frênica D
Cúpula frênica E
Coração
Estômago
Espaço retroesternal
Hilo Pulmonar
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Principais Patologias Pulmonares
Tuberculose
Derrame pleural
Pneumonia
Pneumotórax
Enfisema Pulmonar
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Tuberculose
É é uma das doença infectocontagiosa mais importantes do planeta e vem sendo tratada como questão de saúde pública mundial.
Causada: pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis) e pode ser contraída ao inalar gotículas de ar provenientes de uma tosse ou um espirro de uma pessoa infectada. 
Sintomas: Tosse (algumas vezes produzindo muco); Tosse com sangue; Sudorese excessiva, especialmente à noite; Fadiga; Febre; Perda de peso involuntária; Dificuldade para respirar; Dor no peito; Respiração ruidosa (estalidos)
Fases: Primária; Pós-primária; 
Tipos: Tuberculose pulmonar; Tuberculose extra pulmonar; Tuberculose Óssea.
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Tuberculose
Alterações sugestivas de tuberculose pulmonar em atividade, como cavitações e árvore em florescência, podem ser evidenciados em radiografias e tomografias de tórax. 
- RX de tórax se fazem inconclusivas na fase inicial da doença, estas radiografias são classificadas como indeterminadas, pois as colônias bacterianas levam em torno de seis semanas para seu crescimento e apresentarem alguma alteração, as RX são de uso para observações
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Tuberculose
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Derrame Pleural
É o acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural, que é o espaço virtual entre as pleuras visceral e parietal, as quais deslizam uma sobre a outra, separadas por uma fina película de líquido.
Causa: Insuficiência cardíaca congestiva; Embolia; Atelectasias; 
Sintomas: Os sintomas do derrame pleural podem variar bastante. Os mais característicos são falta de ar (dispneia) dor para respirar, especialmente nas inspirações profundas e tosse seca. 
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Derrame Pleural
Na radiografia de tórax realizada com o paciente em pé ou de perfil, a apresentação do derrame varia com seu volume, tendo a seguinte evolução
Radiografia de tórax normal: pequenos volumes não são identificados na radiografia de tórax em PA;
Elevação e alteração da conformação do diafragma, com retificação de sua porção medial; 
Obliteração do seio costofrênico - surge a partir de volumes que variam de 175 a 500 ml em adultos;
Opacificação progressiva das porções inferiores dos campos pleuropulmonares com a forma de uma parábola com a concavidade voltada para cima.
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Derrame Pleural
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Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
Causada: Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. 
Sintomas: Febre alta; Tosse; Dor no tórax; Alterações da pressão arterial; Confusão mental; Mal-estar generalizado; Falta de ar; Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; Prostração.
Pneumonia
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Fatores de risco:
 Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos
Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório
Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias
Resfriados mal cuidados
Mudanças bruscas de temperatura
Pneumonia
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Pneumonia
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Pneumotórax
Presença ou acúmulo de ar na cavidade pleural, como conseqüência da solução de continuidade da integridade das pleuras. 
O espaço pleural, primariamente virtual, que se situa entre o pulmão e a parede torácica, mais precisamente entre os folhetos pleurais, visceral e parietal, se torna real devido à interposição gasosa. 
Sintomas: súbita dor torácica de grande intensidade associada à dificuldade para respirar. O paciente costuma estar muito ansioso, pois a dor piora ao inspirar, o que leva a um imenso desconforto.
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Pneumotórax
Causa:
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Pneumotórax
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Atelectasia
Colapso pulmonar é o colapso de um segmento do pulmão alterando a relação ventilação/perfusão. 
Geralmente ocorre quando a via respiratória está bloqueada e as áreas nãocolapsadas costumam tentar compensar aumentando a oxigenação
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Atelectasia - Causas
Infecções (pneumonia, bronquite, enfisema, tuberculose...);
Anestesia geral;
Excesso de muco;
Pressão causada por uma acumulação de fluido entre as costelas e os pulmões (derrame pleural);
Repouso prolongado no leito, com poucas mudanças de posição;
Pneumotórax (perfuração do pulmão);
Trauma físico grave que reduza muito a respiração;
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Principais Patologias Pulmonares
Atelectasia
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
Erros de posicionamento
Inspiração Expiração
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
O exame de TC é padrão ouro para avaliação principalmente do parênquima pulmonar.
A rotina é realizar cortes de 10mm de espessura e 10mm de incremento.
Deve-se utilizar um filtro de alta resolução para estudo dos pulmões e de partes moles para estudo do mediastino.
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Todo o exame deve ser realizado em apnéia inspiratória.
Todo o exame deve ser documentado utilizando janelas de partes moles (mediastino) e janela pulmonar.
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Anatomia 
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Anatomia 
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Valores de densidade são representados de
 forma análoga
Radiotransparentes (HIPODENSO)
Todos escuros
Radiopacas (HIPERDENSO)
Tonos Claros ou brancos
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Casos
Bronquiectasias
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Casos
Tuberculose
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Para o estudo do tórax a IRM não é o exame mais indicado, principalmente quando as doenças em estudo envolvem os pulmões.
Isso ocorre por conta da ausência de prótons de prótons de hidrogênio nos pulmões.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Em casos específicos, como, por exemplo, tumores envolvendo o mediastino e a parede torácica, se realizam imagens de RM.
Geralmente, seqüências T1 e T2, nos planos axial, coronal e sagital, são aplicadas bem como a injeção de contraste quando necessária.
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Após avaliação clinica de um paciente intubado foi detectado dispnéia e ausência de murmúrio vesicular e em hemitórax esquerdo, com queda da saturação de O², foi realizada uma radiografia onde se identificou o desvio do mediastino para o lado contralateral à lesão, associado a hemitórax opaco, qual provável patologia.
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Um achado radiológico anterior a drenagem pleural seria:
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