Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
N O V A V E R S Ã O I N T E R N A C I O N A L A T R A V É S D A V I D A E D O S T E M P O S B Í B L I C O S 0 autor identifica-se como Paulo, e há pouca discordância quanto a essa autoria. Entretanto, alguns intérpretes consideram Filipenses um compósito de várias cartas de Paulo à igreja em Filipos. Policarpo, bispo de Esmirna, menciona em uma carta aos filipenses que Paulo tinha enviado “cartas” a essa igreja. Filipenses de fato parece um tanto desarticulada— a mudança de tom em 3.2 parece particularmente abrupta, e isso levou alguns estudiosos a pensar que o atual livro contém partes de várias cartas. Entretanto, o mais provável é que Fili penses seja uma de várias cartas que Paulo escreveu aos cristãos de Filipos, não uma aglutinação de várias cartas. Entre os possíveis locais e data dessa carta, estão Roma (ca. 60-63), Éfeso (ca. 54-57), Corinto (ca. 50) e Cesareia (ca. 58-60). Paulo estava preso na época ou perto de um pretório (1.13). Não há dúvidas de que ele sofreu múltiplos períodos de confinamento (2Co 11.23). D E S T I N A T Á R I O Paulo escreveu esta carta para os cristãos de Filipos (ver “Filipos”, em Fp 1). A cidade estava situada na região de passagem entre a Europa e a Ásia e era uma espécie de miniatura de Roma, com grande número de cidadãos romanos. F A T O S C U L T U R A I S E D E S T A Q U E S Os filipenses eram orgulhosos de sua herança romana (ver At 16.21). Eles se vestiam como romanos (ver “Vestuário e moda no mundo greco-romano”, em Tg 3) e também falavam latim. Muitos filipenses eram militares aposentados que haviam recebido terras nas adjacên cias, em troca de garantir a presença militar ali. Não parece haver uma preocupação prioritária por trás da epístola. Para a maioria dos estudiosos, trata-se de uma simples comu nicação pastoral entre Paulo e uma igreja que lhe era especialmente querida. L I N H A DO T E M P O V id a d e J e s u s (ca . 6 /5 a .C .-3 0 d .C .) C o n v e rs ã o d e P a u lo (ca . 3 5 d .C .) V ia g e n s m is s io n á r ia s d e P a u lo (ca . 4 6 - 6 7 d .C .) C o n c ilio d e J e ru s a lé m (ca . 5 0 -5 1 d.C .) R e in a d o d e N e ro (ca . 5 4 - 6 8 d .C .) P r im e ira p r is ã o d e P a u lo e m R o m a (ca . 5 9 - 6 2 d.C .) R e d a ç ã o d a c a r ta a o s F ilip e n s e s (ca . 6 0 - 6 2 d .C .) P r is ã o e m o r te d e P a u lo e m R o m a (ca . 6 7 - 6 8 d .C .) D e s tru iç ã o d o te m p lo d e J e ru s a lé m (ca . 7 0 d .C .) E N Q U A N T O V O C Ê LÊ Atente para a repetição dos termos “alegria” e “alegrem-se” em toda a carta. Observe a habilidade de Paulo para encontrar alegria e con tentamento em qualquer circunstância. Procure pistas para a fonte dessa alegria. Observe que Pauio apresenta Cristo como modelo para os cristãos seguirem e inclui um belo salmo de louvor a Jesus (2.5-11). I N T R O D U Ç Ã O A F I L I P E N S E S V O C Ê S A B I A ? • Filipos era uma cidade rica por causa das minas de ouro e prata que existiam nas imediações (1.1). • “Toda a guarda do palácio” era um contingente de soldados em número de milhares, e muitos deles podem ter tido contato pessoal com Paulo ou podem ter sido nomeados individualmente para vigiá-lo durante o período de sua prisão (1.13). • 0 vencedor das corridas gregas recebia uma coroa de folhas e, às vezes, um prêmio em dinheiro (3.14). • “Os que estão no palácio de César" não eram parentes do imperador, mas pessoas (escravos ou libertos) com funções no recinto do palácio (4.22). T E M A S A carta aos Filipenses contém os seguintes temas: 1. Alegria. Paulo foi modelo de alegria no sofrimento e orientou os filipenses que enfrentavam perseguição (1.27-30; 2.14-16). Sua alegria provinha da união que ele tinha com Cristo (3.8; 4.12,13) e com outros cristãos (1.4,5) e da promessa de ressurreição (3.10,11,20,21). 2. Humildade. Os crentes devem imitar a Cristo, que foi modelo de humildade (2.3,4) ao esvaziar-se a fim de obedecer a Deus e servir a humanidade, a ponto de morrer na cruz (2.8). Timóteo e Epafrodito exemplificam a atitude abnegada que Paulo deseja ver imitada pela comunidade (2.19-30). Em contraste, Evódia e Síntique vivem em desacordo uma com a outra (4.2,3). 3. Gratidão. Paulo elogia Epafrodito por arriscar a vida a serviço do apóstolo. Também reconhece e agradece os filipenses por seu companheirismo e pelo sustento missionário enviado a ele. Paulo os havia servido com grande sacrifício (2.17), e eles corresponderam da mesma forma. Ele os elogia por sua maturidade cristã, afirma que eles receberam benefícios espirituais por se haverem doado e garante que Deus os recompensará. S U M Á R I O I. Saudação, ação de graças e oração (1.1-11) II. As circunstâncias da vida de Paulo (1.12-26) III. Exortações (1.27— 2.18) A. Viver uma vida digna do evangelho (1.27-30) B. Ser imitador de Cristo nas atitudes e ações (2.1-18) IV. Mensageiros do evangelho (2.19-30) A. Timóteo (2.19-24) B. Epafrodito (2.25-30) V. Advertências contra os legalistas e libertinos (3.1— 4.1) A. 0 testemunho de Paulo contra os legalistas (3.1-16) B. O testemunho de Paulo contra os libertinos (3.17— 4.1) VI. Exortações finais, agradecimentos e conclusão (4.2-23) F I L I P E N S E S 1 . 1 1 1 9 1.1 «Al 16.1; 2Co 1.1; bAt 9.13; cAt 16.12; d1Tm 3.1; e1Tm3.8 1.2 fRm 1.7 1.3 flRm 1.8 1.4 fRm 1.10 1.5 iAt 2.42; Fp 4.15; iAt 16.12-40 1.6 kv. 10; 1Co1.8 1.7 '2Pe 1.13; m2Co 7.3; "v. 13,14,17; At 21.33; °v. 16 1.8 pRm1.9 1.9 i1Ts 3.12 1.10 >v. 6; 1 Co 1.8 1.11 «Tg 3.18 1 Paulo e Timóteo,3 servos0 de Cristo Jesus, a todos os santosb em Cristo Jesus que estão em Filipos,c com os bisposM e diáconos:e 2 A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.f Ação de Graças e Oração 3 Agradeço a meu Deus toda vez que me lembro de vocês.04 Em todas as minhas orações em favor de vocês, sempre oroh com alegria 5 por causa da cooperação' que vocês têm dado ao evangelho desde o primeiro diai até agora. 6 Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.k 7 É justo1 que eu assim me sinta a respeito de todos vocês, uma vez que os tenho em meu coração,"1 pois, quer nas correntes" que me prendem, quer defendendo0 e confirmando o evangelho, todos vocês participam comigo da graça de Deus.8 Deus é minha testemunha? de como tenho saudade de todos vocês, com a profunda afeição de Cristo Jesus. 9 Esta é a minha oração: Que o amor de vocês'! aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção,10 para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo,r 11 cheios do fruto da justiça,s fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. 0 1.1 Isto é, escravos. b 1.1 Grego: epíscopos. Palavra que descreve a pessoa que exerce função pastoral. 1.1,2 Assim como em todas as suas cartas, Paulo segue a forma epistolar convencional de sua época (veja “As cartas no mundo greco-romano”, em 2Co 3). 1.1 Para mais informações sobre Timóteo, ver nota em At 16.1. Ele é identificado como companheiro de Paulo, mas não como o coautor da carta. Filipos era uma cidade rica por causa das minas de ouro e prata que existiam nas imediações. Hoje em dia, a cidade grega de Kavala está loca lizada a 14,5 quilômetros de suas ruínas (ver “Filipos”, em Fp 1). Sobre os “presbíteros”, ver nota em lT m 3.1-7; sobre os “diáconos”, ver nota em lT m 3.8-13. S Í T I O S A R Q J J E O L Ó G I C O S F I LI POS FILIPENSES 1 A cidade de Filipos (mapa 13), na época de Paulo, gabava-se de uma história notadamente interessante: • f Em 359 a.C., o orador Calístrato e alguns colonos gregos da ilha de Tasso fundaram uma colônia chamada Crenides, no norte da Grécia, perto da Macedôniaé da Trácia.• f Em 356 a.C., Filipe II da Macedônia apo- derou-se das minas de ouro que ficavam nas proximidades, fortificou a cidade, drenou os pântanos vizinhos, construiu um teatro, au mentou o tamanho da cidade e renomeou-a com seu nome. •5* Alexandre, o Grande (filho de Filipe II), usou Filipos como base militar para suas conquistas. *!• No século II a.C., a Macedônia foi captu rada pelos romanos, e Filipos tornou-se um posto avançado romano. ❖ Em 42 a.C., na guerra civil que se deu após o assassinato de Júlio César, Otaviano (Augusto)1 e Marco Antônio derrotaram os exércitos de Cássio e Brutus numa grande batalha perto de Filipos. • f Otaviano, também vitorioso na guerra subsequente contra Marco Antônio e Cleó- patra, renomeou a cidade, chamando-a de Colônia Júlia Augusta Filipense e assentou muitos veteranos de guerra romanos ali. + 0 trabalho missionário de Paulo na Europa começou em Filipos, e foi ali que o primeiro batismo da Europa aconteceu (At 16.9-33)2 Localizada sobre a via Inaciana, Filipos estava entre a Ásia e a Europa e era, portanto, uma excelente base para Lídia, comerciante de tecido de púrpura (At 16.14,15), uma vez que podia adquirir a mercadoria do Oriente e vendê-la aos romanos e gregos no Ocidente.3 Atos 16.12 dá a entender que Filipos era o centro administrativo do distrito da Mace dônia, mas o texto grego desse versículo é incerto e pode, na verdade, significar que Filipos era "uma cidade do primeiro distrito da Macedônia". Evidências extraídas de Plí nio, o Velho (História natural, 4.38), indicam que a cidade mais importante da região era Anfípolis. Um teatro que estava em atividade na época de Paulo pode ainda ser encontra do em Filipos, e uma cripta de pedra perto do fórum é tradicionalmente identificada como o cárcere de Paulo (At 16.23), embora essa tradição não ter sido comprovada. A cidade de Filipos da época de Paulo era essencialmente uma cidade romana na Gré cia. Seus cidadãos desfrutavam os mesmos direitos que os da Itália, e o latim tornou- -se a língua comum da cidade. A presença romana massiva em Filipos pode explicar a saudação da "casa de César", em Filipenses 4.22. Ademais, Paulo lembra seus leitores cristãos de que a cidadania deles está no céu (Fp 3.20). 'V e r "C ésar A u g u s to , im p e ra d o r d e R om a; o censo ; Q u ir in o , g o v e rn a d o r d a S íria ", e m Lc 1. m e rc a n t ilis m o n o Im p é r io R o m a n o ", e m A p 18 . 2V e r "V ia g e n s m iss io n á r ia s de P a u lo " , e m A t 14. sV e r “ C o m é rc io e 1 9 2 8 F I L I P E N S E S 1 . 1 2 Os Sofrimentos de Paulo Contribuem para a Expansão do Evangelho 12 Quero que saibam, irmãos, que aquilo que me aconteceu tem, ao contrário, servido para o pro gresso do evangelho.13 Como resultado, tornou-se evidente a toda a guarda do palácio* e a todos os demais que estou na prisão1 por causa de Cristo.14 E os irmãos, em sua maioria, motivados no Senhor pela minha prisão,u estão anunciando a palavra^ com maior determinação e destemor. 15 É verdade que alguns pregam Cristo por inveja e rivalidade, mas outros o fazem de boa vontade. 16 Estes o fazem por amor, sabendo que aqui me encontro para a defesa do evangelho.v 17 Aqueles pregam Cristo por ambição egoísta,w sem sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento enquanto estou preso.cx 18 Mas que importa? O importante é que de qualquer forma, seja por motivos falsos ou verdadeiros, Cristo está sendo pregado, e por isso me alegro. De fato, continuarei a alegrar-me,19 pois sei que o que me aconteceu resultará em minha libertação ,^ graças às oraçõesv de vocês e ao auxílio do Espírito de Jesus Cristo.2 20 Aguardo ansiosamente3 e espero que em nada serei envergonhado. Ao contrário, com toda a determinação de sempre,b também agora Cristo será engrandecido em meu corpo,c quer pela vida, quer pela morte;d 21 porque para mim o viver é Cristoe e o morrer é lucro.22 Caso continue vivendo no corpoe, terei fruto do meu trabalho. E já não sei o que escolher!23 Estou pressionado dos dois lados: desejo partirf e estar com Cristo,9 o que é muito melhor; 24 contudo, é mais necessário, por causa de vocês, que eu permaneça no corpo.25 Convencido disso, sei que vou permanecer e continuar com todos vocês, para o seu progresso e alegria na fé,26 a fim de que, pela minha presença, outra vez a exultação de vocês em Cristo Jesus transborde por minha causa. 27 Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira dignah do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes' num só espírito, lutandoi unânimes pela fé evangélica,28 sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês, de salvação, e isso da parte de Deus;29 pois a vocês foi dadok o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer1 por ele,30 já que estão passando pelo mesmo combatem que me viramn enfrentar e agora ouvem0 que ainda enfrento. A Humildade Cristã 2 Se por estarmos em Cristo nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito,p alguma profunda afeição e compaixão,9 2 completem a minha alegria/ tendo o mesmo modo de pensar,s o mesmo amor, um só{ espírito e uma só atitude.3 Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade,u mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos.v 4 Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. 5 Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus,w 6 que, embora sendo Deus/,x não considerou que o ser igual a DeusV era algo a que devia apegar-se; 7 mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servos,2 tornando-se semelhante3 aos homens. 8 E, sendo encontrado em forma/l humana, humilhou-se a si mesmo a 1 .13 Ou a todo o palácio. Isto é, o Pretório, residência oficial do governador romano. b 1 .14 Alguns manuscritos dizem a palavra de Deus. c 1 .1 6 ,1 7 Alguns manuscritos apresentam os versículos 16 e 17 em ordem inversa. d 1 .19 Ou salvação. e 1 .22 Grego: na carne; também no versículo 24. f 2 .6 Ou existindo na forma de Deus. 9 2 .7 Ou assumindo a forma de escravo. h 2 .8 Ou figura. 1.13 ty. 7 ,1 4 ,1 7 1.14 «v. 7 ,1 3 ,1 7 1.16 »v. 7 ,12 1-17 «Fp 2.3; *v. 7 ,13 ,14 1.19v2Co 1.11; zAt 16 .7 1.20 aRm 8.19; ty . 14; C1 Co 6.20 ; dRm 14.8 1.2leGI 2 .20 1 2 3 t2 T m 4 .6 ; 9 jo 1 2 .26 ; 2C o 5.8 1.271© 4 .1; '1Co 16 .13 ; JJd 3 1.29 W tt 5.11 ,12 ; 'At 14 .22 1.30 mCI 2.1; 1Ts 2 .2 ; nAt 16 .19 - 4 0 ; °v. 13 2.1 P2C013.14; C l 3 .12 2.2 rJo 3.29; sFp 4 .2 ; «Rm 12.16 2 .3 UGI 5.26; vRm 12.10; 1 P e 5 .5 2 .5 * M t 1 1.29 2 .6 *J o 1 .1 ; yJo 5 .18 2 .7 zM t 20 .28 ; Mo 1.14 ; Hb 2 .17 2.8 bM t 26 .39 ; Jo 10 .18 ; Hb 5 .8 1.12 Sobre os “irmãos”, ver nota em Rm 1.13. É evidente que Paulo escreveu essa carta da prisão (ver “Prisão no mundo romano: na prisão versus prisão domiciliar”, em At 26). Alguns argumen tam que essa prisão aconteceu em Efeso, talvez por volta de 54-57 d.C. Outros a situam em Cesareia, por volta de 58-60. A melhor evidência, no entanto, favorece Roma como o lugar de origem e a data de 60-63 (ver a Introdução). 1.13 Praetorium, às vezes pronunciado Pretorium, era a palavra latina para o termo grego praitôrion, que entre os romanos podia fazer refe rência a várias coisas. Originariamente, identificava a tenda do general num acampamento militar, embora também se referisse aos quartéis da cidade de Roma ou das capitais provincianas. A palavra também deno tava o grupamento do exército ou mesmo a reunião de um conselho de planejamento. Nos Evangelhos (M t 27.27; M c 15.16; Jo 18.28,33), o termo designa o palácio temporário ouquartel (“sala de julgamento”) do governador ou do procurador enquanto ele estava em Jerusalém, que podia ser tanto o Palácio Superior ae Herodes, perto da porta de Jafa, âuanto a fortaleza Antônia, localizada ao lado do templo. Essa foi a cena o julgamento de Jesus diante de Pôncio Pilatos. Sem dúvida, a contro vertida referência nesse versículo (cf. “palácio de César”, Fp 4.22) indica os quartéis da guarda pessoal do imperador, que poderiam ser tanto os de Roma quanto os de qualquer uma das capitais provincianas. 1.15,16 Ver nota em 2Tm 1.15. 2.6-11 Muitos consideram esses versículos um hino da igreja primitiva (ver “Hinódia cristã primitiva”, em T g 5), talvez modificado por Paulo. 2.8 A crucificação era o tipo mais humilhante de execução a que alguém podia ser submetido na época (ver ”A crucificação”, em Jo 19). F I L I P E N S E S 3.6 1 9 2 9 2 .9 «At 2.33; Hb 2.9; dEf 1.20,21 2 .1 0 *R m 14.11 ; W 2 8 .1 8 2.12 rçC o 7 .1 5 2.13'Ed 1.5 2.1411 Co 10 .10 ; 1 P e 4 .9 2.15 hM t 5 .45 ,48 ; Ef 5 . 1 ; 'A t 2 .4 0 2.16 ” 1Ts 2 .1 9 2.17 "2T m 4 .6 ; •R m 1 5 .1 6 2 .1 9 pv. 23 2 .2 0 <1 Co 1 6 .10 2 . 2 1 1 Co 10 .24 ; 13 .5 2 .2 2 *1 Co 4 .17 ; 1Tm 1 .2 2 .2 3 iv. 19 2 .2 4 "Fp 1 .25 2 .2 5 *Fp 4 .3; ” F m 2 ;> F p 4 .1 8 2 .2 6 »Fp 1 .8 2 .2 9 '1 Co 16 .18 ; 1 T m 5 .1 7 2 . 3 0 a1 C o 1 6 .1 7 3 .2 bSI 2 2 .1 6 ,2 0 3.3 U m 2.28 ,29 ; Gl 6 .15 ; Cl 2.11 3 5 «Lc 1.59; «2Co 11.22; U m 1 1 .1 ; 9At 2 3 .6 3.6 "A t 8.3; 'R m 1 0 .5 e foi obediente até a morte,b e morte de cruz! 9 Por isso Deus 0 exaltou0 à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome,d 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho,e nos céus, na terra e debaixo da terra,1 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor,8 para a glória de Deus Pai. Brilhando como Estrelas 12 Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas na minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor,h 13 pois é Deus quem efetua em vocês' tanto o querer quanto 0 realizar, de acordo com a boa vontade dele. 14 Façam tudo sem queixasi nem discussões,15 para que venham a tornar-se puros e irrepreen síveis, filhos de Deusk inculpáveis no meio de uma geração corrompida1 e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo,16 retendo firmemente a palavra0 da vida. Assim, no dia de Cristo, eu me orgulharei de não ter corrido nem me esforçado inutilmente.m 17 Contudo, mesmo que eu esteja sendo derramado como oferta de bebidatn sobre 0 serviço que provém da fé que vocês têm, 0 sacrifício0 que oferecem a Deus, estou alegre e me regozijo com todos vocês.18 Estejam vocês também alegres, e regozijem-se comigo. Timóteo e Epafrodito 19 Espero no Senhor Jesus enviar Timóteo brevemente,P para que eu também me sinta animado quando receber notícias de vocês.20 Não tenho ninguém que, como ele,'1 tenha interesse sincero pelo bem-estar de vocês,21 pois todos buscam os seus próprios interessesr e não os de Jesus Cristo.22 Mas vocês sabem que Timóteo foi aprovado porque serviu comigo no trabalho do evangelho como um filho ao lado de seu pai.s 23 Portanto, é ele quem espero enviar, tão logo me certifique da minha situação,1 24 confiando11 no Senhor que em breve também poderei ir. 25 Contudo, penso que será necessário enviar de volta a vocês Epafrodito, meu irmão, coopera- dorv e companheiro de lutas,™ mensageiro que vocês enviaram para atender às minhas necessidades.* 26 Pois ele tem saudade de todos vocêsv e está angustiado porque ficaram sabendo que ele esteve doen te. 27 De fato, ficou doente e quase morreu. Mas Deus teve misericórdia dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.28 Por isso, logo o enviarei, para que, quando 0 virem novamente, fiquem alegres e eu tenha menos tristeza.29 E peço que vocês o recebam no Senhor com grande alegria e honrem homens como este,z 30 porque ele quase morreu por amor à causa de Cristo, arriscando a vida para suprir a ajuda que vocês não me podiam dar.a Plena Confiança em Cristo 3 Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês. 2 Cuidado com os “cães”,b cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa drcuncisãoc! 3 Pois nós é que somos a circuncisão,0 nós que adoramos pelo Espírito de Deus, que nos gloriamos em Cristo Jesus e não temos confiança alguma na carne,4 embora eu mesmo tivesse razões para ter tal confiança. Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: 5 circuncidadod no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel,e à tribo de Benjamim,f verdadeiro hebreu; quanto à Lei, fariseu;96 quanto ao zelo, perseguidor da igreja;h quanto à justiça' que há na Lei, irrepreensível. 0 2 .1 6 Ou firmando-se na palavra, b 2 .1 7 Veja Nm 28.7. < 3 .2 Grego: mutilação. 2.16 Sobre a “corrida”, ver nota em IC o 9.24-27. 2.17 A “oferta de bebida” era o vinho derramado como sacrifício ao Senhor. A referência pode ser ao ministério inteiro de Paulo ou a um único sacrifício de ação de graças. No entanto, é mais provável que Paulo se refira ao seu encarceramento, que pode culminar no martírio. Sua vida, então, estaria sendo derramada como libação, acompanhando o serviço sacrifical dos filipenses (ver nota em 2Tm 4.6). 2.19-23 Paulo planeja enviar Timóteo (ver nota em At 16.1), que está com ele em Roma, para verificar a situação da igreja de Filipos e fazer um relatório. 3 .2 “Cães” é uma palavra dura contra os adversários de Paulo. O ensi namento deles era provavelmente similar ao dos judaizantes (ver nota em Gl 1.7). Eles distorciam de tal maneira o significado da circuncisão (ver “Circuncisão no mundo antigo”, em Rm 3) que a prática passou a representar nada mais que incisões inúteis no corpo (uma mutilação). 3 .5 Paulo nasceu judeu e não era prosélito (ver “Os prosélitos no judaís mo do Segundo Templo”, em At 6). Suas raízes judaicas eram profundas e acima de qualquer suspeita: na língua, nas atitudes e no estilo de vida, ele era um hebreu. Ele também foi fariseu (ver nota em M t 3 .7 ; ver também “Os fariseus”, em M t 5). 1 9 3 0 F I L I P E N S E S 3 . 7 7 Mas o que para mim era lucro passei a considerar como perda,i por causa de Cristo.8 Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimentok de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo 9 e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da Lei,1 mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé.m 10 Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos,n tornando-me como ele em sua morte0 11 para, de alguma forma, alcançar a ressurreição^ dentre os mortos. Prosseguindo para o Alvo 12 Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado,<i mas prossigo para alcançá- -lo,r pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus.s 13 Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás* e avançando para as que estão adiante, 14prossigou para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamadov celestial de Deus em Cristo Jesus. 15 Todos nós que alcançamos a maturidade™ devemos ver as coisas dessa forma,x e, se em algum aspecto, vocês pensam de modo diferente, isso também Deus esclarecerá.16 Tão somente vivamos de acordo com o que já alcançamos. 17 Irmãos, sigam unidos o meu exemplo* e observem os que vivem de acordo com o padrão que apresentamos a vocês.18 Pois, como já disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas,2há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo.3 19 O destino deles é a perdição, o seu deus é o estômago,b e eles têm orgulho do que é vergonhoso;0 só pensam nas coisas terrenas.d 20 A nossa cidadania,e porém, 3 .7 JMt 13 .44 ; Lc 14 .33 3 .8 í f 4.13 ; 2Pe 1 .2 3.9 !Rm 10.5; '"R rn 9 .30 3.10 nRm 8 .17 ; °Rm 6 .3 -5 3.11 PAp 20 .5 ,6 3.12 Q1 Co 13 .10 ; r1 T m 6 .1 2 ; 3A t 9 .5 ,6 3.131c 9.62 3 .1 4 “ Hb 6.1; vR m 8 .28 3.15 W1 Co 2 .6; XGI 5 .1 0 3.17 v1 Co 4.16 ; 1P e 5 .3 3.18 zA t 20 .31 ; «G I6.12 3.19 bRm 16.18 ; <flm6.21; <»Rm 8 .5 ,6 3.20 eEf 2.19 ; «Cl 3 .1; m Co 1 .7 3 .12-14 Ver as informações sobre os Jogos ístmicos na nota de lC o 9.24-27. 3 .14 O vencedor das corridas gregas recebia uma coroa de folhas e, às vezes, um prêmio em dinheiro (ver nota em lC o 9.24-27). ■I* N O T A S H I S T Ó R I C A S E C U L T U R A I S Cidadania romana FILIPENSES 3 Paulo era bem consciente de sua dupla cidadania. Em Filipenses 3.20, ele afirma que "a nossa cidadania [...] está nos céus" e deixa claro para os filipenses que essa condição, não a linhagem judaica, á que im portava para Deus. No entanto, Paulo tam bém se reconhecia como cidadão romano e, em Atos 22.25-29, ele reclama os direitos de cidadão. (Mais tarde, Paulo se considera cidadão de Tarso [At 21.39] e também, é claro, um judeu leal.) Mas o que significava, precisamente, ser um cidadão romano do século I d.C.? A cidadania romana trazia consigo im portantes privilégios, entre eles o direito de votar, a isenção de certas taxas1 e algumas proteções legais (embora Roma estendesse às vezes a cidadania sem direto a voto aos habitantes de certas cidades). Os antigos códigos legais não primavam, nem mesmo na teoria, por tornar todos iguais perante a lei. Por exemplo, os cidadãos romanos não podiam ser torturados e, geralmente, não podiam ser executados sem um processo judicial, enquanto os não cidadãos, espe cialmente os escravos,2 eram sumariamente torturados pelas autoridades. No curso de sua história, Roma foi esten dendo a cidadania cada vez mais. Durante a primeira expansão do poder de Roma (séc. Ill-I a.C.), as cidades italianas sob o domínio romano se agitaram, e, mais tarde, seus habitantes adquiriram a cobiçada cidadania. Pelos padrões da época, Roma foi bastante generosa nessas concessões. Os escravos libertos, por exemplo, automaticamente se tornavam cidadãos. Paulo alegou ser ci dadão por direito adquirido no nascimento (At 22.28), embora não saiba como seus pais adquiriram essa cidadania. Em 212 d.C., o imperador Caracala, pela Constituição anto- nina, estendeu a cidadania a todos os pro vincianos nascidos de ventre livre, mas nessa época os direitos característicos da cidadania romana já haviam se desgastado tanto que o ato teve pouco significado. Na época de Paulo, entretanto, a cidada nia romana era de importância vital. Mesmo assim, a noção da cidadania celestial de Paulo não provinha de analogias romanas. 0 salmo 87 celebra o fato de que, por decreto divino, os povos do Egito, Babilônia e demais nações são considerados "nascidos" em Sião (SI 87.4). Embora o termo "cidadão" não seja utilizado ali, não passou despercebido para Paulo o fato de que esse antigo salmo já tratava os gentios como membros natos do reino celestial. 1 Ver "Impostos romanos", em Rm 11. 2Ver "Escravidão no mundo greco-romano", em Fm. F I L I P E N S E S 4.1 1 9 3 1 ico1i5E43-53' est® nos c®us,f on<^ e esPeramos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.9 21 Pelo poderh «3.4 que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados,' tornando-os semelhantes ao seu corpo gloriosoJ Vco 1613 /I Portanto, meus irmãos, a quem amo e de quem tenho saudade,k vocês que são a minha alegria ^fce a minha coroa, permaneçam assim firmes1 no Senhor, ó amados! 3 .20 Paulo afirma que era cidadão romano por nascimento. Isso significa que seu pai ou algum ancestral adquiriu esse direito e o transmitiu ao filho. Paulo era orgulhoso de sua cidadania romana e, quando a situação exigia, valia-se desse direito. Ao escrever aos filipenses, que eram membros de uma colônia romana e, portanto, também cidadãos romanos, Paulo enfatiza que os cristãos são cidadãos de uma comunidade celestial e devem viver de acordo com essa condição. Nero, o perseguidor dos cristãos FILIPENSES 4 Nero foi imperador por catorze anos, de 54 a 68 d.C. Seus pri meiros cinco anos foram considerados exemplares, provavelmente por causa dos bons conselheiros, como 0 renoma- do Sêneca. Nesse período inicial, Nero demonstrou mais respeito que seus predecessores pelo Senado e reverteu um pouco a crueldade e 0 abuso de po der cometidos pelos outros imperadores. Entretanto, passados os cinco anos, um dos leais conselheiros de Nero morreu, e 0 outro se retirou para uma vida isolada. Depois disso, 0 imperador afundou na imoralidade e no crime, a ponto de se envolver nos assassinatos da própria mãe e de um primo. Em 64 d.C., boa parte de Roma foi p destruída pelo fogo. Muitos atribuíram 0 incêndio ao próprio Nero, pois logo se soube que ele pretendia construir seu novo palácio na área dos quarteirões queimados e planejava desapropriar aquelas residências. Para evitar acu sações, Nero transferiu a culpa para os cristãos. Tornou-se conhecido 0 fato de que ele queimou vivos muitos cristãos, usando-os como tochas humanas durante as corridas circenses. Em 66, após a gestão de governadores cruéis, irrompeu uma rebelião na Judeia, e Nero enviou 0 general Vespasiano para supri mir os judeus. Enquanto isso, ele viajou para a Grécia a fim de competir nos festivais. deixou a Judeia para assumir 0 trono em Roma. Tito, filho de Vespasiano, assumiu 0 controle do exército romano na Judeia e destruiu Jerusalém em 70 d.C., conforme Jesus havia profetizado (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6). A prisão de Paulo e 0 subsequente julgamento na Cesareia deve ter aconte cido por volta de 57 a 59. Assim, todas as referências a César em Atos 25— 28 dizem respeito a Nero. Paulo foi trans ferido para Roma e passou pelo menos dois anos como prisioneiro durante 0 rei nado de Nero (At 28.30). Durante 0 pe ríodo das viagens missionárias de Paulo, 0 cristianismo fez rápidos progressos em Roma. Na época em que 0 apóstolo che- i gou ali, muitos já seguiam "0 Caminho" | (At 9.2; 19.23; 22.4; 24.14,22), entre eles muitos funcionários do palácio imperial. A carta aos Filipenses pode ter sido escri ta em Roma enquanto Paulo estava em prisão domiciliar.2 No final da carta, ele envia saudações dos santos, "especial mente os que estão no palácio de César" (Fp 4.22). Apesar de Nero ter começado sua carreira com distinção e mérito, conquis tando até mesmo 0 amor e a gratidão dos plebeus por causa dos jogos e festivais que patrocinava, ele é lembrado mais por instigar os romanos a perseguir os cristãos. A política de perseguir os cristãos foi continuada pelas autoridades romanas até 0 século IV.3 Capacete de gladiador Preserving Bible Times; © dr. James C. Martin; usado com permissão do Sua viagem culminou em sua declaração de que a Grécia estava doravante livre do do mínio romano e dos impostos, ato que lhe rendeu a afeição permanente dos gregos.1 No ano seguinte, Nero suicidou-se numa casa de campo, enquanto a rebelião se intensifi cava no Senado e na aristocracia. Na esteira da morte de Nero, Vespasiano, em 68 d.C., 'Ver “Impostos romanos", em Rm 11. 2Ver "Prisão no mundo romano: na prisão m u s prisão domiciliar", em At 26. 3Ver "A expansão geográfica da Igreja sob perseguição", em At 8; e “Primeiras perseguições à Igreja”, em Ap 17. 1 9 3 2 F I L I P E N S E S 4.2Exortações 2 0 que eu rogo a Evódia e também a Síntique é que vivam em harmoniam no Senhor.3 Sim, e peço a você, leal companheiro de jugo", que as ajude; pois lutaram ao meu lado na causa do evangelho, com Clemente e meus demais cooperadores. Os seus nomes estão no livro da vida. 4 Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!n 5 Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor.0 6 Não andem ansiosos por coisa alguma,P mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.fl7 E a paz de Deus,r que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. 8 Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. 9 Ponham em práticas tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim. E o Deus da paz* estará com vocês. 4.2 " fp 2.2 4 .4 «Rm 12.12; Fp 3.1 4 .5 »Hb 10.37; Tg 5.8,9 4 .6 P M t 6 .25 -34 : lE f 6 .18 4 .7 'Is 26 .3 ; Jo 14 .27 ; Cl 3 .15 4 .9 >Fp 3.17; U m 15.33 Agradecimentos pelas Ofertas 10 Alegro-me grandemente no Senhor, porque finalmente vocês renovaram o seu interesse por mim.u De fato, vocês já se interessavam, mas não tinham oportunidade para demonstrá-lo.11 Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-mev a toda e qualquer circuns tância. 12 Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver conten te em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome,w tendo muito, ou passando necessidade.x 13 Tudo posso naquele que me fortaleceJ 14 Apesar disso, vocês fizeram bem em participar2 de minhas tribulações.15 Como vocês sabem, filipenses, nos seus primeiros dias3 no evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja parti lhou comigo no que se refere a dar e receber, exceto vocês;b 16 pois, estando eu em Tessalônica,c vocês me mandaram ajuda, não apenas uma vez, mas duas, quando tive necessidade.11 17 Não que eu esteja procurando ofertas, mas o que pode ser creditado na conta de vocês.e 18 Recebi tudo, e o que tenho é mais que suficiente. Estou amplamente suprido, agora que recebi de Epafroditof os donativos que vocês enviaram. São uma oferta de aroma suave,0 um sacrifício aceitável e agradável a Deus.19 O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês,h de acordo com as suas gloriosas riquezas' em Cristo Jesus. 20 A nosso Deus e Pai) seja a glória para todo o sempre. Amém.k Saudações Finais 21 Saúdem a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo1 enviam saudações. 22 Todos os santosm enviam saudações, especialmente os que estão no palácio de César. 23 A graça do Senhor Jesus Cristo11 seja com o espírito de vocês. Amém.b ‘ 4 .3 Ou lealSízigo. b 4 .2 3 Alguns manuscritos não trazem Amem. 4 .1 0 u2Co 11 .9 4 .11 v1T m 6 .6 ,8 4 .1 2 *1 Co 4.1* *2 C o 1 1 .9 4 .1 4 zFp 1.7 4 .1 5 ^Fp 1.5; »2Co 11 .8 ,9 4 .1 6 cA t 17.1: d1 T s 2 .9 4 .1 7 e1 Co 9 .1 1 .* ; 4 .1 8 fFp 2.25 ; 92C0 2 .14 4 .1 9 hSI 23.1; 2Co 9.8 ; 'Rm 2.4 4 .2 0 iGl 1.4; kRm 11.36 4 .21 iGl 1.2 4 .2 2 "-At 9 .13 4 .3 A palavra grega syzygos (“companheiro de jugo”) era comum entre os escritores gregos para se referir aos que eram unidos por laços comuns, como casamento, trabalho, e assim por diante. É encontrada somente aqui no N T, e seu significado não é claro. Alguns acreditam que Paulo esteja se referindo ao companheiro de trabalho, enquanto outros pensam que a palavra era o próprio nome do homem a quem ele se dirigia: Sízigo. 4.7 Esse versículo descreve uma sentinela militar em seu posto. 4 .8 Ver “Ética da linguagem”, em T g 3. 4.14,15 A igreja de Filipos, na antiga Macedônia, foi a primeira igreja implantada por Paulo na Europa e, assim, representa a primeira inserção significativa do evangelho naquele continente. Os acontecimentos que conduzem à sua implantação estão relatados em At 16.9-40. O apóstolo Paulo, acompanhado de seus colaboradores Silas, Timóteo e Lucas, esta va em sua segunda viagem missionária pela Ásia Menor. Proibidos pelo Espírito Santo de pregar na Ásia e na Bitínia, fizeram a rota de Trôade, o porto mais longínquo da Ásia no mar Egeu. Em Trôade, Paulo teve uma visão, em que o Senhor o instruiu a levar o evangelho para a Europa. Um “Passe à Macedônia e ajude-nos.” (At 16.9). Paulo e seus companheir: imediatamente, responderam ao chamado divino e navegaram até o por to mais próximo — Neápolis de Filipos, assim chamado por Filipe S cí M acedônia, filho de Alexandre, o Grande. Filipos foi colonizada pelos romanos depois de 30 a.C., mas a rida-*: ainda era mais grega que romana em termos culturais. Além disso, f o i ; primeiro posto da via Inaciana e o portão de entrada para o Ocidentr. Lucas descreve a cidade da seguinte forma: “Filipos, na Macedônia, [ .. . . : colônia romana e a principal cidade daquele distrito” (At 16.12). 4.15 A Macedônia era a parte ao norte da Grécia moderna, na qual esci vam situadas Bereia, Filipos e a capital, Tessalônica. 4.16 Ver “Tessalônica”, em lT s 1. 4.18 A “oferta de aroma suave” tem seu contexto no sacrifício do AT — não o sacrifício de expiação pelo pecado, mas a oferta de gratidão e c : louvor (ver nota em Rm 12.1; E f 5.2). 4.22 “Os que estão no palácio de César” não eram parentes do impen dor, mas pessoas (escravos ou libertos) com funções no recinto do palaz:
Compartilhar