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ESTUDO DA CARTA DE PAULO AOS FILIPENSES

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8
EXPOSIÇÃO DA CARTA DE PAULO AOS FILIPENSES
Introdução – Estudo da Carta
INTRODUÇÃO
I. A CIDADE DE FILIPOS
Filipos era uma importante cidade da Macedônia. A cidade recebeu esse nome após ter sido conquistada em 360 a.C. pelo rei Filipe II da Macedônia, o pai de Alexandre o Grande. Antes de receber o nome do rei que lhe conquistou, a cidade se chamava Crênides, que significa “lugar das fontes”.
A cidade de Filipos ficava localizada a aproximadamente quinze quilômetros do mar Egeu na emblemática Via Egnatia. Essa estrada ligava Roma à Ásia Menor. Filipos estava bem no limite entre a região da Macedônia e a Trácia.
A cidade era servida pelo porto de Neápolis. No começo Filipos era muito importante para a região macedônica porque nela estava o principal centro de mineração de ouro da região. Quando Filipe II conquistou a região, uma grande colônia grega foi estabelecida em Filipos. Mas entre 168 e 167 a.C., a Macedônia foi dominada por Roma. Nesse tempo os campos auríferos já estavam quase esgotados.
Em 42 a.C., aconteceu ali a conhecida Batalha de Filipos, quando Otávio Augusto e Marco Antônio derrotaram os assassinos de Júlio César liderados por Marco Júnio Bruto e Caio Cássio Longino. Então, a partir de 31 a.C., desfrutando dos privilégios outorgados às cidades romanas, Filipos foi contada como uma colônia romana. Isso pode explicar a descrição bíblica de Filipos como uma “cidade de Macedônia, principal do distrito e colônia” (Atos 16:12).
II. SURGIMENTO DA IGREJA EM FILIPOS
Em Atos 16 temos o relato da plantação 
e constituição dessa igreja.
Na Bíblia, a cidade de Filipos é citada de forma importante no Novo Testamento. A cidade recebeu a comitiva missionária liderada pelo apóstolo Paulo. Mais tarde a igreja em Filipos acabou sendo destinatária de uma das cartas de Paulo: a Epístola aos Filipenses.
Filipos foi a primeira cidade da Europa a ouvir o Evangelho. O apóstolo Paulo visitou Filipos em sua segunda viagem missionária obedecendo a uma visão divina. Paulo e Silas navegaram até Trôade e numa noite o apóstolo teve uma visão na qual um homem macedônio estava em pé e lhe pedindo que fosse à Macedônia (Atos 16:9).
Os missionários entenderam que aquela visão significava o chamado de Deus para anunciar o Evangelho naquela região. Então, por volta do ano 50 d.C., saindo de Trôade, eles navegaram direto para Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis. O porto de Neápolis servia Filipos.
Na cidade de Filipos, Paulo plantou uma comunidade cristã que lhe foi muito querida (Filipenses 4:10-20). Paulo não foi aleatório ao escolher essa cidade, ele agiu estrategicamente, pois, esta se localizava entre o ocidente e o oriente. Pregar em Filipos era abrir uma porta de evangelização para o mundo. Além disso, a cidade era abastecida por ricas fontes de águas, seu solo era fértil e rico de minas de ouro e de prata. Esses fatores proporcionaram à região ser um dos maiores centros culturais e comerciais do mundo naquela época. Por isso, pessoas do mundo inteiro eram atraídas para o comércio aquecido de Filipos. Paulo entendia que numa cidade onde há um grande fluxo de pessoas é uma pertinente oportunidade para se plantar uma igreja e, assim, alcançar outras regiões e culturas. Dentre essas pessoas estava Lídia, uma comerciante de púrpura natural de Tiatira.
Filipos era influenciada pela cultura grega por ter absorvido o helenismo advindo pelo fato de ter sido conquistada por Felipe II da Macedônia. E, por ser colônia romana, ela se parecia com Roma (uma “miniatura Roma”) de modo que também se falava a língua romana, se usava os costumes, liturgias, leis romanas. Assim, o apóstolo podia perceber uma mistura de culturas de modo a favorecer a expansão das boas-novas. 
Por essas razões, Paulo astuciosamente resolve pregar o evangelho naquele lugar.
A igreja começa a nascer com a conversão de algumas pessoas e era formada por diversas classes sociais e culturas, ou seja, era uma igreja diversificada. A primeira pessoa mencionada na Bíblia a ser convertida em Filipos foi Lídia, uma empreendedora asiática da alta classe. O texto bíblico diz que “o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia”. Em seguida ela foi batizada, juntamente com toda sua casa (Atos 16:14-15). 
Foi em Filipos que também aconteceu a cura de uma jovem grega adivinhadora e, provavelmente era de classe baixa já que era serva dos homens que ganhavam grande lucro com sua prática (Atos 16:16-18). Esses homens se revoltaram contra os missionários, e isso culminou no conhecido episódio de Paulo e Silas na prisão. 
Na ocasião, por volta da meia-noite, houve um grande terremoto que abalou os alicerces da prisão em Filipos enquanto Paulo e Silas cantavam e oravam a Deus. Todos esses acontecimentos se revelaram parte do propósito do Senhor de chamar em sua graça o carcereiro e sua família (Atos 16:19-34). Tal carcereiro era funcionário público romano e, por isso, integrante da classe média.
Depois de saírem da prisão, Paulo e Silas foram à casa de Lídia onde os crentes estavam reunidos, sendo o local onde inicialmente a igreja se reunia. Em seguida, eles partiram de Filipos em direção à cidade de Tessalônica. Mais tarde Paulo visitou novamente a cidade de Filipos e passou a Páscoa com os cristãos filipenses.
III. A CARTA AOS FILIPENSES
a) O AUTOR E SUA SITUAÇÃO
A carta aos filipenses foi escrita pelo apóstolo Paulo por volta dos anos 60 e 61 d.C. Ele a escreveu e enviou por meio de Epafrodito enquanto estava preso pela primeira vez em Roma. Além dessa carta, Paulo também escreveu a Filemom, aos Colossenses e aos Efésios nesse mesmo período em que se encontrava em prisão romana.
OBS: Paulo teve prisões em três lugares: uma em Filipos, uma em Jerusalém transportado para Cesareia, e duas em Roma.
b) INTENÇÃO DO AUTOR
Lista-se abaixo os motivos pelos quais motivaram o apóstolo escrever aos filipenses.
1º Agradecer à igreja de Filipos devido sua generosidade:
“Como sabem, filipenses, vocês foram os únicos que me ajudaram financeiramente quando lhes anunciei as boas-novas pela primeira vez e depois segui viagem saindo da Macedônia. Nenhuma outra igreja o fez. Até quando eu estava em Tessalônica, vocês enviaram ajuda em mais de uma ocasião.” (Fp 4:15-16, NVT)
2º Alertar sobre dois perigos nocivos presentes na igreja: a falta de unidade e o problema da heresia doutrinária.
c) TEMA DA CARTA
O leitor pode refletir durante a leitura do texto sobre a alegria. Paulo quando a escreveu estava preso, porém é perceptível sua felicidade. A palavra “alegria”, incluindo seus sinônimos, aparece por várias vezes na carta. É aqui que encontramos o famoso versículo “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4:13).
Sendo assim, aprendemos uma importante lição por meio do testemunho do apóstolo: a alegria do crente não deve depender das circunstâncias, pois os dias difíceis certamente chegarão. 
O que faz alguém permanecer feliz mesmo perdendo sua vida?
Pense um pouco.
Primeiro, cabe destacar que Paulo não era um masoquista, porque ele não sentia prazer no sofrimento. A alegria do crente não significa gostar de passar por adversidades.
Paulo sabia que todas as coisas cooperavam para o seu bem, que ele deveria confiar de todo seu coração no Senhor, pois Ele é fortaleza, refúgio e consolo para o crente, além de ser o sentido e propósito de sua vida. Então, mesmo que sua vida estivesse um “fracasso” pela ótica dos homens, na verdade, era uma vida semelhante à de Jesus baseada em contentamento firme em verdades eternas. Paulo compreende que sofrer por obedecer a Deus é um privilégio. Negar a si mesmo por uma causa muito mais valiosa só é possível quando se tem satisfação firmada na esperança da glória.
ESTUDO DA CARTA
CAPÍTULO 1
Paulo saúda a igreja de Filipos (v. 1-2) e logo começa a expressar o quanto a ama, pois esses irmãos o ajudaram no trabalho de anunciar o evangelho (v. 3). O apóstolo diz, então, que tem plena certeza de que eles seriam aperfeiçoados em Cristo, pois a obra que Deus começa em nossas vidas não fica incompleta. Paulo diz quesente saudades deles, pois é uma igreja amiga e companheira de sua graça e prisões (v. 7). 
Em seguida, Paulo os conforta ao relatar que mesmo estando preso, via em suas prisões a oportunidade de levar o evangelho a outros (v. 12-13). O apóstolo se faz de exemplo a ser seguido para encorajar que os irmãos ousadamente preguem o evangelho sem nenhum temor (v. 14). Ele sabe que muitas pessoas pregam o evangelho sem sinceridade, mas o fazem por inveja e rivalidade, ao passo que outros fazem por amor (v. 15-17). Ele, porém, afirma se alegrar por isso, pois o importante é que Cristo seja anunciado mesmo por motivações de interesse pessoal (v. 18).
Adiante, Paulo releva seu contentamento e motivação que estão em fazer com que a grandeza de Cristo seja reconhecida. Sendo assim, não lhe importava se seu desejo de honrar a Cristo fosse alcançado pela vida ou pela morte (v. 20). Logo, “o viver é Cristo e o morrer é lucro” (v. 21). Para o crente, morrer não é prejuízo. Mas não pense que Paulo tinha pensamentos suicidas. Ele, na verdade, sabia que morrer e ver Jesus face a face seria a sua maior felicidade, mas, ele entende que somente Deus sabe a hora certa de partirmos desta vida para a eternidade. Além disso, Paulo entende que estar ainda nesta carne era um ato de amor para o gozo da fé de seus irmãos e a oportunidade de pregar para mais pessoas (v. 22-26).
Posteriormente, ele começa a exortar a igreja. Aconselha a que se portem “dignamente conforme o evangelho de Cristo” (v. 27): isso traz uma ideia de balança em que em um dos lados está Cristo e do outro está você, de modo que a sua conduta deve estar equiparada com a de Jesus, ou seja, deve ser semelhante a dele Ele. Sendo assim, em busca de assemelhar-se a Cristo, assim como Ele ensinou, deve-se lembrar de zelar pela unidade e batalhar juntos pela fé, tendo o mesmo ânimo/motivação, mesmo em momentos difíceis e perseguições. Aliás, Paulo esclarece que sofrer por Jesus é um privilégio (v. 29). Mas como isso pode ser um privilégio? O ser humano é inclinado para o mal, para desobedecer a Deus, mas, quando o Senhor o salva e opera nele o desejo de buscá-lo, ele passa a obedecê-lo, sabendo que pode sofrer por ser obediente, honesto, justo; desse modo, vemos como recebemos um grande presente, pois, se padecemos por Ele, é porque primeiro recebemos o presente/milagre da salvação que produz obediência.
CAPÍTULO 2
Neste capítulo, o apóstolo foca em ensinar a igreja a viver em unidade e essa harmonia só é possível da seguinte forma:
“tendo um mesmo amor e sendo unidos de alma e mente. Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.” (v. 2-4, NTLH)
Em resumo, Paulo ensina que é necessário servir aos outros e considerá-los superiores a si mesmo em favor da fraternidade. A partir disso, o apóstolo traz quatro exemplos práticos de pessoas que viveram humildemente:
1º Jesus (v. 5-8);
2º O próprio Paulo (v. 17);
3º Timóteo (v.19-22);
4º Epafrodito (v. 25-30).
CAPÍTULO 3
Agora, o foco de Paulo está em alertar a igreja do perigo das heresias doutrinárias. Havia entre essa igreja algumas pessoas que defendiam que o cristianismo não seria suficiente para a salvação, mas que os filipenses deveriam se associar com práticas judaizantes. Eles pregavam sobre a necessidade de praticar a circuncisão da carne, porém o apóstolo nos ensina que a verdadeira circuncisão está no coração, ou seja, num coração regenerado. 
Esses maus obreiros tinham certa influência entre os filipenses, no entanto, Paulo os exorta a não confiarem neles, a não confiarem na carne. Ele afirma que, se o evangelho fosse baseado no status de uma pessoa, Paulo seria um dos mais renomados (v.4-6), porém, a suficiência de Cristo supera todas as nossas justiças, de modo que ele admite o seguinte: 
“Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé” (v. 7-9)
Cabe destacar que Paulo deixa claro que ele não é perfeito, aliás, nenhum crente o é (v. 12), pois todos estamos como em uma corrida que não nos permite estagnar ou ficar satisfeitos com as experiências passadas, mas buscar se santificar mais, buscar mais a glória de Deus, vigiar mais, lutar mais contra o pecado. Logo depois, ele aparentemente se contradiz ao dizer que já somos perfeitos (v. 15). Paulo não errou, nem se contradisse. Isso é uma questão doutrinária que nós precisamos entender a DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO e a DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO:
“No céu não entrará nada contaminado. Nosso espírito será aperfeiçoado antes de entrar na glória e na ressurreição, receberemos um corpo de glória, semelhante ao corpo do Senhor Jesus. Fomos libertados da condenação do pecado na justificação. Estamos sendo libertos do poder do pecado na santificação, mas seremos completamente libertos da presença do pecado na glorificação. O pecado que tem sido o opróbrio das nações e lançado tantas vidas na escravidão mais repugnante, será totalmente banido da nossa vida. No céu o pecado não entrará, por isso, teremos uma comunhão perfeita, completa e eterna com aquele que nos amou e nos deu vida. Jesus é o conteúdo mais excelente de todas as delícias do céu. Tudo vai convergir em Jesus. Ele é o centro do Universo. A história caminha para um fim glorioso, da vitória absoluta, final e eterna do Filho de Deus. Estaremos com ele para sempre. Ver a Jesus face a face, render-nos aos seus pés em gratidão e glorificá-lo por sua graça, e isso, pelos séculos dos séculos, eis a mais santa e pura de todas as bem-aventuranças celestiais. No céu seremos uma só família. Todos aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro viverão para sempre juntos em plena harmonia uns com os outros e com o próprio Deus. Vamos nos conhecer uns aos outros e amar-nos com o perfeito amor do Pai. No céu vamos trabalhar, pois serviremos a Deus. Agora, porém, sem fadiga e sem cansaço. Porque o céu é melhor, devemos pensar nas coisas lá do alto, ajuntar tesouros lá no alto e viver como peregrinos aqui e como cidadãos dessa Pátria superior.”
Hernandes Dias Lopes (pastor e teólogo)
Para encerrar o capítulo, Paulo aconselha aos filipenses a imitá-lo, pois ele realmente buscava ser aperfeiçoado em Cristo. Isso nos ensina que não é errado imitarmos outras pessoas, desde que sejam verdadeiros exemplos de homens e mulheres de Deus, pois aqueles maus obreiros tinham motivações nas coisas terrenas (v. 17-21)
CAPÍTULO 4
No último capítulo, o apóstolo reafirma seu amor por essa igreja, mas não se esquece de dar os últimos conselhos. Ele pede que Evódia e Síntique sintam o mesmo, ou seja, sintam o mesmo amor, pois por algum motivo o qual não sabemos estavam desunidas (v. 2-3). Não se sabe se o problema de falta de unidade nesta igreja envolvia muitos membros ou apenas essas duas mulheres, mas, podemos compreender que até mesmo uma desavença entre dois irmãos pode prejudicar uma igreja inteira. É necessário resolver as questões com os outros para não afetar a vitalidade da comunidade cristã.
Quase finalizando, Paulo que já havia muito descrito sobre sua alegria, dá-nos a receita de como nos alegrarmos sempre no Senhor e combatermos um dos maiores roubadores da felicidade – a ansiedade:
1º Orar corretamente (v. 6)
2º Pensar corretamente (v. 8)
3º Agir corretamente (v. 9)
Dessa forma, a paz de Deus virá sobre seu coração e seus sentimentos (v. 7).
Por fim, Paulo agradece à igreja de Filipos pela generosidade ao lhe ajudar materialmente com as ofertas em momentos de necessidade (v. 10-23).
 Ele, no entanto, explica que não é interesseiro, que vive em busca de receber ajudas financeiras, poisaprendeu a permanecer contente em todas (sim, todas) as situações. O famoso “posso todas as coisas naquele que me fortalece” diz respeito sobre viver tempos de escassez e de abundância, vivendo contente em Deus, pois Ele dá a força necessária para o crente suportar cada situação.
Paulo ainda dá outro exemplo de humildade no versículo 17. Quando diz que não procura por dádivas/ofertas, mas o fruto que aumente a conta dos filipenses está querendo dizer que quer “ver mais lucros acrescentados à conta de vocês” (NTLH), ou seja, que ao ajudar o próximo, receberemos grande galardão no Reino dos Céus. Veja como Paulo pensa mais no benefício dos outros do que no seu próprio. Isso é humildade.
Enfim, ele despede-se da igreja desejando que a glória seja dada a nosso Deus e Pai para todo o sempre.

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