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AULA EXAME FÍSICO DIGESTÓRIO

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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: EXAME FÍSICO DIGESTÓRIO 
PROFESSORA: ALESSANDRA INAJOSA LOBATO 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
 
1. Identifique no boneco adulto a demarcação das noves divisões do abdome. 
 
 
 
2. Identifique no boneco os quadrantes do abdome. 
 
 
3. Para realizar a inspeção do abdome faz necessário o conhecimento da projeção dos 
órgãos. Identifique no boneco as estruturas da imagem. 
 
 
Regiões abdominais: (1) hipocôndrio direito; (2) 
epigástrio; (3) hipocôndrio esquerdo; (4) flanco direito; (5) 
mesogástrio ou região umbilical; (6) flanco esquerdo; (7) 
fossa ilíaca direita; (8) hipogástrio; (9) fossa ilíaca 
esquerda. 
 
• Para dividi-lo em quatro quadrantes, basta imaginar uma 
linha vertical e uma horizontal que se cruzem 
perpendicularmente na cicatriz umbilical. As regiões 
delineadas assim se denominam: quadrante superior 
direito, quadrante superior esquerdo, quadrante 
inferior direito e quadrante inferior esquerdo. 
 
Os seguintes parâmetros devem ser investigados: forma e volume 
do abdome, cicatriz umbilical, abaulamentos ou retrações 
localizadas, veias superficiais, cicatrizes da parede abdominal e 
movimentos. 
 
 
A forma e o volume do abdome variam de acordo com a idade, o sexo e o estado de 
nutrição do paciente. Em decorrência de 
alterações intra-abdominais ou da própria parede abdominal, os seguintes tipos de abdome 
podem ser encontrados: plano, arredondado, protuberante, em avental. 
 
O abaulamento ou a retração, em uma determinada região, torna o abdome assimétrico e 
irregular, indicando alguma anormalidade cuja identificação depende dos dados fornecidos pela 
inspeção, que se somam aos da palpação (localização, forma, tamanho, mobilidade e 
pulsatilidade). As principais causas são: hepatomegalia, esplenomegalia, útero grávido, tumores do 
ovário e do útero, retenção urinária, tumores renais, tumores pancreáticos, linfomas, aneurisma da 
aorta abdominal (raro) e megacólon chagásico quando se apresenta com fecaloma volumoso. O 
dado semiológico fundamental é a localização, daí a necessidade de se ter em mente a projeção 
das vísceras na parede abdominal. 
 
4. Para proceder com a palpação deve-se: 
 
Como norma básica, efetuasse a palpação do abdome com o paciente em decúbito dorsal, 
usando-se a técnica da palpação com a mão espalmada. 
 
A palpação sistemática do abdome compreende quatro etapas que devem ser cumpridas, 
uma após a outra: palpação superficial, palpação profunda, palpação do fígado, palpação do baço 
e de outros órgãos, além de manobras especiais. 
 
À palpação superficial do abdome, propriamente dita, investigam-se a sensibilidade, a 
resistência da parede, a continuidade da parede abdominal, as pulsações e o reflexo cutâneo-
abdominal. 
 
 Palpação do fígado. 
 
Palpação do baço. 
 
 Palpação do ceco; cólon ascendente; 
cólon descendente; sigmoide; reto; delgado. 
 
Palpação do Rim 
 
 
Sinal de Murphy 
Ao se comprimir este local, pede-se ao paciente que inspire profundamente. Neste momento, o 
diafragma fará o fígado descer, o que faz com que a vesícula biliar alcance a extremidade do 
dedo que está comprimindo a área. Nos casos de colecistite aguda, tal manobra desperta uma 
dor inesperada que obriga o paciente a interromper subitamente a inspiração; 
 
Sinal de Rovsing 
Quando se suspeita de apendicite aguda este ponto deve ser comprimido, fazendo-se uma 
pressão progressiva, lenta e contínua, procurando-se averiguar se isso provoca sensação 
dolorosa. 
 
5. Na percussão adota-se: 
 
A posição fundamental do paciente é o decúbito dorsal. 
 
Pode-se observar os seguintes tipos de sons no abdome: timpanismo, hipertimpanismo, 
submacicez e macicez. 
 
 
 
6. Na ausculta: 
 
A ausculta do abdome fornece informações importantes a respeito da movimentação de gases 
e líquidos no trato intestinal, dados 
que contribuem na avaliação clínica de um paciente com suspeita de íleo paralítico ou de oclusão 
intestinal. 
 
Nos casos de diarreia e de oclusão intestinal, os ruídos hidroaéreos tornam-se mais intensos 
em função do aumento do peristaltismo e são denominados borborigmos. O contrário ocorre no íleo 
paralítico, síndrome caracterizada pelo desaparecimento do peristaltismo intestinal. 
Boxe 
 
7. Exame do reto, canal e orifício anal. 
 
 
Referências: 
Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto / Organizadora, Alba Lúcia Bottura 
Leite de Barros. – 3. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2016. 
Porto, Celmo Celeno Exame clínico / Celmo Celeno Porto, Arnaldo Lemos Porto. 8. ed. Rio de Janeiro : 
Guanabara Koogan, 2017.

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