Buscar

Materiais Dentarios Phillips (1) livro completo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

t*o
&f Sumário
PARTE l
CATEGORIAS GERAIS E PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DENTÁRIOS
1 Panorama dos Materiais para
Aplicação Dentária 3
Kenneth }. Anusavice
O Que São Materiais Dentários? 4
Emprego Histórico dos Materiais
Restauradores 6
Especificações para Materiais Dentários 8
Programa de Aceitação da ADA 9
O Selo de Aceitação da ADA 9
Classificação dos Produtos Avaliados pelo
Council on Scientific Affairs da ADA 10
Provisões Gerais para Aceitação da ADA 10
Composição, Natureza e Função 10
Informações Requeridas 11
Informações Requeridas para
Renovação da Aceitação 11
Regulamentos da Food and Drug
Administration dos Estados Unidos 12
Especificações Internacionais 13
Especificações da ISO, Subcomitês e
Grupos de Trabalho 14
Comité Técnico ISO 106 (TC 106) 14
Como São Desenvolvidas as
Especificações da ISO ? 15
Outras Organizações de Especificações
Odontológicas 15
Quão Seguros São os Materiais Dentários
Restauradores? 16
2 Estrutura da Matéria e Princípios de Adesão 19
Kenneth J. Anusavice
Mudança de Estado 20
Ligações Interatômicas Primárias 21
Ligações lônicas 21
Ligações Covalentes 22
Ligações Metálicas 22
Ligações Interatômicas Secundárias 23
Ponte de Hidrogénio 23
Forças de van der Waals 24
Distância Interatômica e Energia de ligação 24
Distância Interatômica 24
Energia de Ligação 25
Energia Térmica 26
Estrutura Cristalina 27
Sólidos Não-Cristalinos e Suas Estruturas 29
Difusão 30
Adesão e União 31
Adesão Mecânica 32
Energia de Superfície 32
Molhamento 33
Ângulo de Contato do Molhamento 34
Adesão à Estrutura Dental 36
Propriedades Físicas dos Materiais Dentários 39
Kenneth J. Anusavice e William A. Brantley
O Que São Propriedades Físicas? 40
Abrasão e Resistência à Abrasão 41
Viscosidade 41
Relaxamento Estrutural e de Tensão 43
Creep e Escoamento 44
Cor e Percepção de Cor 44
As Três Dimensões das Cores 46
Propriedades Termofísicas 50
Condutividade Térmica 50
Difusividade Térmica 50
Coeficiente de Expansão Térmica 52
Introdução ao Deslustre e à Corrosão 53
Causas do Deslustre e da Corrosão 54
Classificação da Corrosão 55
Corrosão Eletroquímica 55
Metais Diferentes 57
Superfícies com Composições
Heterogéneas 59
Corrosão sob Tensão 60
Corrosão por Célula de Concentração 60
Sumário
Proteção contra a Corrosão 61
Corrosão de Restaurações Dentárias 62
Avaliação do Deslustre e da Resistência à
Corrosão 62
Significado Clínico da Corrente Galvânica 65
4 Propriedades Mecânicas dos Materiais
Dentários 69
Kenneth J. Anusavice
O Que São Propriedades Mecânicas? 70
Tensões e Deformações 71
Tensão de Tração 72
Tensão de Compressão 73
Tensão de Cisalhamento 73
Tensão de Flexão (Flexural) 74
Propriedades Mecânicas Baseadas na
Deformação Elástica 75
Módulo Elástico (Módulo de Young ou
Módulo de Elasticidade) 75
Módulo de Young Dinâmico 79
Flexibilidade 79
Resiliência 79
Coeficiente de Poisson 80
Propriedades de Resistência 81
Limite de Proporcionalidade 82
Limite Elástico 82
Limite de Escoamento (Tensão de Prova) 83
Deformação Permanente (Plástica) 84
Trabalho a Frio (Endurecimento por
Deformação ou Encruamento) 84
Resistência à Tração Diametral 84
Resistência à Flexão 85
Resistência à Fadiga 86
Resistência ao Impacto 87
Propriedades Mecânicas da Estrutura Dental 88
Forças e Tensões Mastigatórias 89
Outras Propriedades Mecânicas 89
Tenacidade 89
Tenacidade à Fratura 89
Fragilidade 90
Ductilidade e Maleabilidade 91
Mensuração da Ductilidade 91
Dureza 92
Fatores de Concentração de Tensões 94
Critérios para Seleção de Materiais
Restauradores 95
5 Solidificação e Microestrutura dos Metais 99
William A. Brantley
Metais 100
Ligações Metálicas 101
Ligas 103
Solidificação dos Metais. 104
Formação de Núcleos* 106
Mecanismos de Solidificação e Efeitos
sobre as Propriedades ' •. 108
Refinamento e Tamanho do Çrãòf 111
6 Equilíbrio de Fases das Ligas Fundidas 113
William A. Brantley
Classificação das Ligas 114
Soluções Sólidas 115
Solutos e Solventes 115
Condições para a Solubilidade Sólida 116
Propriedades Físicas das Soluções Sólidas 117
Diagramas de Equilíbrio de Fases ou
de Constituição 118
Interpretação do Diagrama de Fase 120
Segregação 121
Homogeneização 122
Formação de Dendritas nas Ligas 123
Ligas Eutéticas 123
Sistema Prata-Cobre 124
Propriedades Físicas 126
Ligas Peritéticas 127
Reações no Estado Sólido 128
Sistema Ouro-Cobre 128
Sistema Prata-Cobre 131
Outros Sistemas Binários 131
Ligas de Ouro 131
Ligas de Paládio 132
Sistemas Ternários e Ligas Altamente
Ordenadas 133
7 Polímeros Odontológicos 135
H. Ralph Rawk
Aplicações das Resinas na Odontologia 136
Classificação 136
Requisitos para Resinas Odontológicas 137
Compatibilidade Biológica 137
Propriedades Físicas 137
Manipulação 137
Propriedades Estéticas 138
Considerações Económicas 138
Estabilidade Química 138
Natureza Fundamental dos Polímeros 138
Peso Molecular e Comprimento
da Cadeia 138
Cadeias Ramificadas e Ligações Cruzadas 139
Organização Molecular 140
Propriedades Físicas dos Polímeros 142
Deformação e Recuperação 142
Propriedades Reométricas 142
UNIVERSIDADE f i-:í>:rv.: DD ? ARA
CURSO OE ODONTO,.CG!A
3!?i IOTECA PROF. DR. FRANCiSC"; G,, ÁLVARO
CONSULTA
Propriedades de Solvatação 143
Propriedades Térmicas 144
Química da Polimerização 146
Polimerização por Adição 146
Estágios da Polimerização por Adição 146
Inibição da Polimerização por Adição 151
Polimerização por Condensação
(Step-Growth] 152
Copolimerização 153
Resinas Acrílicas Odontológicas 155
Resinas Acrílicas 155
Metacrilato de Metila 156
Poli(metacrilato de Metila) 156
Metacrilato e Resinas Acrílicas
Multifuncionais 157
8 Biocompatibilidade dos Materiais Dentários 161
John C. Wataha
Biocompatibilidade: Conhecimento
Histórico 162
Efeitos Adversos dos Materiais Dentários 164
Toxicidade, Inflamação, Alergia e
Mutagenicidade 164
Efeitos Locais e Sistémicos dos Materiais 167
Princípios-Chave que Determinam
os Efeitos Adversos dos Materiais 167
Imunotoxiddade 168
Resposta Biológica no Ambiente
Odontológico 169
Anatomia Oral que Influencia a
Resposta Biológica 169
Interfaces Biológicas Especiais com
Materiais Dentários 173
Osteointegração 175
O Sistema Imune Oral 176
Mensuração da Biocompatibilidade dos
Materiais 176
Definindo o Uso de um Material ' 176
Tipos de Testes: Vantagens e
Desvantagens 177
Como os Testes são Usados em Conjunto
para Mensurar a Biocompatibilidade 179
Padrões: Vantagens e Desvantagens 181
Documento 41 ANSI/ADA 181
Padrão ISO 10993 181
Questões Atuais sobre Biocompatibilidade
na Odontologia 182
Látex 182
Níquel 184
Berílio 185
Mercúrio e Amálgama 185
Estrogenicidade 186
Outros Efeitos Biológicos das Resinas 187
Sumário xxni
Guia Clínico para Seleção de Materiais
Biocompatíveis 188
Definir o Uso do Material 188
Definir Como o Material Foi Testado 188
Pensar nas Condições de Risco e
Benefício 189
PARTE II
MATERIAIS DENTÁRIOS AUXILIARES
9 Materiais de Moldagem 193
Chiayi Shen
Materiais de Moldagem: Objetivos e
Requisitos 195
Materiais Usados para Moldagem 195
Mecanismo de Presa 196
Propriedades Mecânicas 196
Uso dos Materiais de Moldagem 197
Materiais de Moldagem Elastoméricos 197
Características 197
Propriedades Viscoelásticas 198
Materiais de Moldagem Elastoméricos:
Composição e Química 199
Polissulfetos 199
Silicone por Condensação 200
Silicone por Adição 201
Poliéter 203
, Materiais de Moldagem Elastoméricos:
Confecção de uma Moldagem 203
Preparo dos Materiais de Moldagem 203
Tipos de Moldeiras 206
Passos Operatórios Necessários para
a Realização de uma Moldagem 206
Remoção da Moldagem 208
Preparo dos Modelos e Troqueis de
Gesso 209
Materiais de Moldagem Elastoméricos:
Propriedades 209
Tempos de Presa e de Trabalho 209
Estabilidade Dimensional 210
Reprodução dos Detalhes da
Cavidade Oral 211
Desinfecção 211
Propriedades Reológicas 212
Elasticidade 213
Resistência ao Rasgamento 214
Biocompatibilidade 215
Vida Útil 216
Efeitos da Manipulação Indevida 216
Hidrocolóides 216
Transformação de Sol em Gel 216
Resistência do Gel 219
Efeitos Dimensionais 219
Sumário
Hidrocolóide Reversível (Ágar)
219
Composição 220
Manipulação 221
Preparo e Condicionamento do Ágar 221
Têmpera do Material 221
Confecção de uma Moldagem com Ágar 222
Precisão 223
Viscosidade do Sol 224
, Distorção durante a Geleificação 224
'̂ çHidrocolóide Irreversível (Alginato) 224
J Composição 225
Processo de Geleificação 225
Controle do Tempo de Geleificação 226
Manipulação 227
Confecção de uma Moldagem 228
Resistência 228
Precisão 229
Outras Aplicações e Manipulação dos
Hidrocolóides 229
Técnica Combinada Alginato-Ágar 229
Materiais para Duplicação 229
Alginatos Modificados 229
Biocompatibilidade 230
Desinfecção 230
Estabilidade Dimensional 230
Compatibilidade com o Gesso 231
Vida Útil 232
Efeitos do Manuseio Incorreto dos
Hidrocolóides 232
Materiais de Moldagem Anelásticos 232
Godiva 233
Composição 234
Manipulação 234
Estabilidade Dimensional 235
Desinfecção 235
Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol (OZE) 235
Composição 235
Manipulação 236
Estabilidade Dimensional 237
Desinfecção 237
Pastas de Óxido de Zinco sem Eugenol 237
Pastas Cirúrgicas 237
Pasta para Registro de Mordida 237
10 Produtos de Gipsita 239
Kenneth J. Anusavice
Usos da Gipsita em Odontologia 239
Gesso Comum e Gesso-Pedra 241
Produção do Sulfato de Cálcio
Hemiidratado 241
Produtos Comerciais de Gipsita 242
Reação de Presa dos Produtos de Gipsita 242
Reações de Presa 243
Relação Água/Pó 244
Testes para os Tempos de Trabalho, de
Presa e de Presa Final 245
Tempo de Espatulação (TE) 245
Tempo de Trabalho (TT) 245
Tempo de Presa (TP) 245
Teste da Perda do Brilho para a
Presa Inicial 246
Teste Inicial de Gillmore para a
Presa Inicial 246
Teste de Vicat para o Tempo de Presa 247
Teste de Gillmore para o Tempo
de Presa Final 247
Critério "Pronto para Uso" 247
Controle do Tempo de Presa 247
Impurezas 248
Refinamento das Partículas (Pó)
de Gesso 248
Relação A/P 248
Espatulação 248
Temperatura 249
Retardadores e Aceleradores 249
Expansão de Presa 249
Controle da Expansão de Presa 251
Aceleradores e Retardadores: Prática e Teoria 251
Aceleradores 252
Retardadores 253
Expansão Higroscópica de Presa 253
Resistência 255
Tipos de Produtos de Gipsita 256
Gesso Comum para Moldagem (Tipo I) 256
Gesso Comum para Modelo (Tipo II) 256
Gesso-Pedra (Tipo III) 257
Gesso-Pedra de Alta Resistência
(Tipo IV) 258
Gesso Pedra de Alta Resistência e
Alta Expansão (Tipo V) 259
Gesso Sintético 259
Proporcionalidade, Espatulação e
Cuidados com os Produtos de Gipsita 259
Proporcionalidade 259
Espatulação 260
Cuidados com o Modelo 261
Produtos Especiais de Gipsita 261
Cuidados com os Produtos de Gipsita 262
Controle da Infecção 263
11 Ceras Odontológicas
Kenneth J. Anusavice
Tipos de Cera para Fundição
Composição
265
266
266
•*1 Sumário XXV
Propriedades Desejáveis
Escoamento
Propriedades Térmicas
Distorção da Cera
Manipulação da Cera para Fundição
Outras Geras Odontológicas
268
269
269
271
272
273
12 Procedimentos e Revestimentos
para Fundição 275
Kenneth J. Anusavice
Revestimentos Aglutinados por Gesso 276
Composição 276
Gipsita 277
Sílica 278
Modificadores 279
Tempo de Presa 279
Expansão Normal de Presa 280
Expansão Higroscópica de Presa 280
Efeito da Composição 281
Efeito da Relação Água/Pó 282
Efeito da Espatulação 282
Vida Útil do Revestimento 282
Efeito do Tempo de Imersão 282
Efeito do Confinamento 282
Efeito da Água Adicionada 283
Expansão Térmica 284
Efeito da Relação Água/Pó 286
Efeito dos Modificadores Químicos 286
Contração Térmica 287
Resistência 287
Outras Considerações sobre os
Revestimentos de Gesso 288
Porosidade 288
Armazenagem 288
Revestimentos Aglutinados por Fosfato 289
Composição 289
Reações de Presa 290
Expansão Térmica e Expansão de Presa 291
Tempo de Trabalho e de Presa 292
Propriedades Diversas 292
Revestimentos Aglutinados por Silicato
de Etila 293
Avaliação Clínica da Adaptação da Fundição 294
Compensação da Contração de Solidificação 295
Sistema de Fundição sem Anel 295
Preparo do Troquei Mestre 296
Métodos para Alterar as Dimensões
do Troquei 296
Combinação Troquei de Gesso e
Revestimento 297
Outros Materiais para Troquei 297
Troqueis Eletrodepositados 298
Princípios e Variáveis para Conformação
do Pino Formador do Canal de
Alimentação 299
Remoção do Padrão de Cera 299
Diâmetro do Pino 299
Posição do Pino 299
Fixação do Pino 300
Direção do Pino 301
Comprimento do Pino 301
Forros para Anéis de Fundição 302
Procedimento de Inclusão 303
Manipulação sob Vácuo 304
Compensação da Contração 304
Técnica da Adição Controlada de Água 305
Procedimento de Fundição 305
Eliminação da Cera e Aquecimento 305
Técnica Higroscópica de Baixa
Temperatura 306
Técnica da Expansão Térmica em Alta
Temperatura 306
Revestimentos Aglutinados por Gesso 307
Revestimentos Aglutinados por Fosfato 308
Tempo Permitido para Fundição 309
Máquinas de Fundição 309
Fundição por Maçarico/Máquina de Fundi-
ção por Centrifugação 310
Máquina de Fundição de
Aquecimento por Resistor Elétrico 311
Máquina de Fundição por Indução 312
Máquinas de Fundição por Arco
Voltaico Direto 312
Máquinas de Fundição com
Auxílio de Pressão ou Vácuo 312
Cadinhos para Fundição 312
Fusão da Liga de Metal Nobre
com Maçarico 312
Limpeza da Fundição 314
Fusão de Ligas Básicas 315
Considerações Técnicas para
Revestimentos Aglutinados por Fosfato 315
Causas de Falhas nas Fundições 316
Distorção 316
Rugosidades, Irregularidades e
Descoloração da Superfície 317
Bolhas de Ar 317
Películas de Água 318
Velocidade de Aquecimento Rápido 318
Subaquecimento 318
Relação Líquido/Pó 318
Aquecimento Prolongado 319
Temperatura da Liga 319
Pressão de Fundição 319
Composição do Revestimento 319
Sumário
Corpos Estranhos 319
Impacto da Liga Fundida 320
Posição do Padrão 320
Inclusão de Carbono 320
Outras Causas 320
Porosidade 321
Fundição Incompleta 324
13 Materiais de Acabamento e Polimento 329
Kenneth J. Anusavice e Sibel A. Antonson
Benefícios do Acabamento e Polimento
dos Materiais Restauradores 330
Princípios de Corte, Desgaste,
Acabamento e Polimento 330
Processo de Redução de Volume 333
Contorno 333
Acabamento 334
Polimento 334
Perigos Biológicos no Processo de
Acabamento 334
Abrasão e Erosão 335
Abrasão 335
Erosão 336
Dureza dos Abrasivos 337
Desenho dos Instrumentos Abrasivos 338
Grãos Abrasivos 338
Abrasivos Aglutinados 338
Discos e Tiras de Lixas Cobertos por
Abrasivos 343
Abrasivos Não-Aderidos 343
Movimento Abrasivo 343
Tipos de Abrasivos 344
Pedra de Arkansas 344
Giz 344
Corindo 344
Diamante Natural 344
Abrasivos de Diamante Sintético 344
Esmeril 345
Garnet 345
Pedra-Pomes 345
Quartzo 345
Areia 346
Trípoli 346
Silicato de Zircônio 346
Osso 346
Diatomita 346
Carbureto de Silício 346
Óxido de Alumínio 347
Ruge 347
Óxido de Estanho 347
Pastas Abrasivas 347
Procedimentos de Acabamento e Polimento 347
Resina Composta para Restaurações 347
Amálgama Dental 348
Ligas de Ouro 348
Restaurações Cerâmicas 349
Resinas Acrílicas para Base de Prótese
Total e Facetas 349
Tecnologia de Abrasão a Ar
(Jato Abrasivo) 349
Dentifrícios 350
Composição 350
Abrasividade 350
Programa de Aceitação da ADA 352
Escovas de Dente 352
PARTE III
MATERIAIS RESTAURADORES DIRETOS
14 Adesão 357
Barry K. Norling
Mecanismos de Adesão 358
Técnica do Condicionamento Ácido 358
Sistemas Adesivos Dentinários 362
Adesivos Dentários de Primeira Geração 363
Adesivos Dentários de Segunda Geração 365
Adesivos Dentários de Terceira Geração 365
Adesivos Dentários de Quarta Geração 367
Adesivos Dentários de Quinta Geração 368
Mensuração da Resistência de União e
Microinfiltração 369
lonômeros de Vidro Restauradores 370
Amálgama Adesivo 370
Selantes de Sulcos e Fissuras 371
15 Resinas Restauradoras 375
H. Ralph Rawk e }. Escjuivel-Upshaw
Materiais Restauradores Estéticos 376
Usos e Aplicações 377
Resinas Compostas Restauradoras 377
Resinas Compostas 377
Composição e Função dos
Componentes 378
Matriz Resinosa 378
Partículas de Carga e Proporção
de Carga 379
Benefícios das Cargas 379
Agentes de União 382
Sistema Ativador-Iniciador 382
Resinas Quimicamente Ativadas 383
Inibidores 384
Modificadores Ópticos 384
Polimerização das Resinas Compostas 386
Ativação Química 386
Sumário XXVll
Ativação por Luz 386
Fotopolimerização com Luz Visível
(Azul) 386
Lâmpadas Fotopolimerizadoras 387
Tipos de Lâmpadas Utilizadas para
a Polimerização Ativada por Luz 387
Profundidade de Polimerização e
Tempo de Exposição 388
Resinas de Dupla Ativação e
Polimerização Extra-Oral 389
Grau de Conversão 390
Redução das Tensões Residuais 391
Inserção de Incrementos e Configuração
da Cavidade 391
Ativação com Início Lento, Ativação
Progressiva e Pulso Tardio 392
Polimerização com Alta Intensidade 393
Precauções ao se Utilizarem as
Lâmpadas Polimerizadoras 393
Classificação das Resinas Compostas 393
Resinas Compostas Tradicionais 394
Propriedades das Resinas Compostas
Tradicionais 394
Considerações Clínicas das Resinas
Compostas Tradicionais 396
Resinas Compostas de Partículas
Pequenas 397
Considerações Clínicas das Resinas
Compostas de Partículas Pequenas 398
Resinas Compostas de Micropartículas 399
Propriedades das Resinas Compostas de
Micropartículas 401
Considerações Clínicas das Resinas
Compostas de Micropartículas 402
Resinas Compostas Híbridas 402
Considerações Clínicas das Resinas
Compostas Híbridas 402
Resinas Compostas de Baixa Viscosidade 404
Resinas Compostas para Restaurações em Den-
tes Posteriores 404
Resinas Compostas para Restaurações
Diretas em Dentes Posteriores 404
Resinas Compactáveis 405
Infiltração Marginal 406
Radiopacidade 406
Desgaste 407
Critério de Seleção 408
Resinas Compostas Indiretas para
Dentes Posteriores 409
Uso das Resinas Compostas para Facetas 409
Acabamento das Resinas Compostas 410
Biocompatibilidade das Resinas Compostas 411
Reparo de Resinas Compostas 412
Probabilidade de Sobrevida das Resinas
Compostas 413
16 Cimentes Odontológicos 419
Chiayi Shen
Cimentos Odontológicos 421
Cimentos que Liberam Fluoretos para
Uso em Restaurações Diretas 422
Resistência do Esmalte aos Ácidos 423
Equilíbrio entre Remineralização
e Desmineralização 423
Fluoretos e o Metabolismo da Placa 424
Fontes de Liberação de Fluoretos 424
Recarregamento de Fluoretos 424
Cimentos como Agentes de Cimentação 425
Características da Interface entre
Pilar e Prótese 425
Procedimentos para Cimentação de
Próteses 428
Inserção do Cimento 429
Assentamento 429
Remoção do Excesso de Material 429
Pós-Cimentação 430
Mecanismo de Retenção 431
Deslocamento das Próteses 432
Espessura do Filme 433
Agentes para Proteção Pulpar 434
Vernizes Cavitários 434
Ferradores Cavitários 434
Bases para Cimentação 435
Considerações Clínicas 436
Cimento de Fosfato de Zinco 436
Composição e Presa 437
Tempos de Trabalho e de Presa 437
Propriedades Físicas do Cimento
de Fosfato de Zinco 438
Retenção 439
Propriedades Biológicas 439
Manipulação 440
Cimento de Policarboxilato de Zinco 441
Composição e Química 441
Adesão à Estrutura Dentária 441
Espessura do Filme 442
Tempos de Trabalho e de Presa 443
Propriedades Mecânicas 443
Solubilidade 443
Considerações Biológicas 444
Manipulação 444
Preparo da Superfície e Retenção 444
Remoção do Excesso de Cimento 446
Cimento de lonômero de Vidro 446
Composição 447
XXV111 Sumário
l
Química da Reação de Presa 448
Mecanismo de Adesão 449
Propriedades Biológicas 449
Propriedades Físicas do Cimento
de lonômero de Vidro 450
Considerações na Manipulação do CIV 451
Preparo da Superfície 451
Preparo do Material 451
Colocação do CIV Como Material
Restaurador e Remoção de Excesso 452
Procedimentos Pós-Operatórios 453
Cimentos de lonômero de Vidro
Reforçados por Metal 454
Propriedades Gerais 454
Considerações Clínicas 455
Cimento de lonômero de Vidro
Convencional de Alta Viscosidade 456
Cimento de lonômero de Vidro Modificado
por Resina (lonômero Híbrido) 456
Composição e Reações de Presa 457
Características dos Cimentos de
lonômero de Vidro Híbridos 458
Aplicação dos Selantes de Fissuras 458
Aplicações de Forramento/Base 458
Compômero 459
Composição e Química 459
Características dos Compômeros 460
Manipulação dos Compômeros 460
Cimentos Resinosos 460
Composição e Química 461
Características dos Cimentos Resinosos 461
Manipulação 462
Próteses Metálicas 462
Bráquetes Ortodônticos 462
Adesão de Facetas, Inlays, Onlays,
Próteses Fixas e Próteses
Parciais Fixas de Resina 463
Adesão de Próteses Cerâmicas 463
Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol 463
Composição e Química da Presa 464
Características dos Cimentos de OZE 464
Restaurações Temporárias de OZE
(Tipo III) 465
Restaurações Provisórias de OZE
(Tipo IV) 465
Cimento de OZE para Cimentação
Provisória (Tipo I) 465
Cimento de OZE para Cimentação
de Longa Duração (Tipo II) 465
Hidróxido de Cálcio 465
Ferradores Cavitários 466
Bases 466
Solubilidade e Desintegração dos Cimentos 466
Resumo 467
17 Amálgamas Dentais 469
SallyJ. Marshall, Grayson W. Marshall Jr. e
Kenneth J. Anusavice
Composição da Liga 470
Fases Metalúrgicas do Amálgama Dental 472
O Sistema Prata-Estanho 472
A Influência das Fases Ag-Sn sobre as
Propriedades do Amálgama 473
Fabricação do Pó da Liga 473
Pó Usinado 473
Recozimento para Homogeneização 474
Tratamentos da Partícula 474
Atomização do Pó 474
Tamanho das Partículas 474
Pó com Partículas de Limalha
Comparadas com Pó de
Partículas Esféricas Atomizadas 475
Amalgamação e Microestruturas Resultantes 475
Ligas com Baixo Teor de Cobre 475
Ligas com Alto Teor de Cobre 477
Ligas de Fase Dispersa 477
Ligas de Composição Única 479
Estabilidade Dimensional 481
Alterações Dimensionais 481
Teoria da Alteração Dimensional 482
Efeito da Contaminação por Umidade 483
Resistência 484
Mensuração da Resistência 485
Efeito da Trituração 485
Efeito do Conteúdo de Mercúrio 486
Efeito da Condensação 486
Efeito da Porosidade 487
Efeito de Velocidade de Cristalização
do Amálgama 487
Creep 488
Significado do Creep no
Desempenho do Amálgama 488
Influência da Microestrutura
sobre o Creep 488
Efeito das Variáveis de Manipulação
sobre o Creep 489
Desempenho Clínico das Restaurações
de Amálgama 489
Deslustre e Corrosão 490
Efeitos da Composição na
Longevidade de Restaurações
de Amálgama 491
Fatores que Afetam o Sucesso das
Restaurações de Amálgama 492
Relação Mercúrio/Liga 493
Proporcionalidade 494
Trituração Mecânica 495
Consistência da Mistura 497
4*
Sumário XXIX
Condensação
Condensação Manual
Pressão de Condensação
Condensação Mecânica
Escultura e Acabamento
Significado Clínico da Alteração
Dimensional
Expansão
Contração
Ligas sem Zinco
Efeitos Colaterais do Mercúrio
Alergia
Toxicidade
499
500
501
501
502
503
503
506
506
507
507
508
Influência do Conteúdo de Mercúrio
na Qualidade da Restauração 509
Deterioração Marginal 510
Preparo Cavitário Impróprio ou
Acabamento Inadequado 511
Excesso de Mercúrio 511
Creep 511
Restaurações de Amálgama Reparadas 512
18 Ouro para Restaurações Diretas 515
Kenneth J. Anusavice
Uso Histórico do Ouro em Folha como
Material Restaurador Direto 516
Propriedades do Ouro Puro 516
Formas de Ouro para Restaurações Diretas 517
Ouro em Folha 518
Ouro Coesivo e Não-Coesivo 519
Cilindros de Ouro em Folhas 519
Folhas de Ouro Pré-Formado 519
Ouro em Folha Platinizado 519
Precipitado Eletrolítico 520
Ouro em Malha 520
Precipitado Eletrolítico de uma Liga 520
Ouro Granular (em Pó) 521
Remoção das Impurezas Superficiais 521
Compactação (Condensação) do Ouro
para Restaurações Diretas 523
Condensadores 524
Diâmetro das Pontas Condensadoras 525
Aplicação da Pressão 525
Método de Compactação 525
Propriedades Físicas do Ouro Compactado 526
Restauração Direta em Ouro 527
PARTE IV
MATERIAIS PROTÉTICOS E RESTAURADORES
INDIRETOS
19 Fundição Odontológica e Soldagem de Ligas 533
Kenneth f. Anusavice e Paul Cascone
Perspectiva Histórica das Ligas
Odontológicas para Fundição. 534
1905 - Processo da Cera Perdida 535
1932 - Classificação das Ligas à Base de
Ouro para Fundição 535
1933 - Ligas de Cromo-Cobalto para
Próteses Parciais Removíveis 535
1959 - Processo de Restaurações
Metalocerâmicas 536
1971 - O Padrão Ouro 536
1976 - O Decreto de Equipamentos
Médicos e Odontológicos 536
1996 - A Diretriz
Europeia de
Equipamentos Médicos 537
19 9 8 - O Decreto para Limpeza Ambiental 537
Propriedades Desejáveis das Ligas
Odontológicas para Fundição 537
Classificação das Ligas Odontológicas
para Fundição 539
Metais Nobres 542
Ligas de Metais Predominantemente
Básicos 543
Quilate e Permilagem 543
Identificação das Ligas pelos
Elementos Principais 543
Ligas para Restaurações Totalmente
Metálicas e Metaloplásticas 544
Tratamento Térmico de Ligas de
Metais Nobres e Altamente Nobres 544
Tratamento Térmico Amaciador das
Ligas de Ouro Fundidas 545
Tratamento Térmico Endurecedor
das Ligas de Ouro Fundidas 545
Contração de Solidificação 546
Refúsão de Ligas Anteriormente
Fundidas 547
Ligas de Prata-Paládio 547
Ligas de Níquel-Cromo e
Cobalto-Cromo 547
Titânio e Ligas de Titânio 548
Ligas à Base de Cobre 549
Ligas Altamente Nobres e Nobres para
Próteses Metalocerâmicas 549
Ligas de Ouro-Paládio-Prata (Baixo
Conteúdo de Prata) 551
Ligas de Ouro-Paládio-Prata (Alto
Conteúdo de Prata) 552
Ligas de Ouro-Paládio 552
Ligas de Paládio-Ouro 553
Ligas de Paládio-Ouro-Prata 554
Ligas de Paládio-Prata 554
Ligas de Paládio-Cobre-Gálio 555
Ligas de Paládio-Gálio-Prata 556
Descoloração da Porcelana pela Prata 556
Sumário
\~'* <*"» ft
Compatibilidade Térmica e
Incompatibilidade dos Sistemas
para Metalocerâmicas 557
Ligas para Porcelanas de Fusão
Ultrabaixa 560
Porcelanas Pouco Abrasivas 560
Ligas para Próteses Parciais Removíveis 560
Propriedades Físicas de Ligas Nobres
e Altamente Nobres 561
Ligas de Metal Básico para Fundição de
Próteses Metálicas e Metalocerâmicas 562
Perigos Biológicos e Precauções: Riscos
para os Protéticos 563
Possíveis Riscos aos Pacientes 564
Guia para Seleção e Uso de Metais
Básicos para Aplicação em
Próteses Unitárias e Parciais Fixas 565
Ligas Metálicas para Próteses Parciais
Removíveis e Guias para Seleção 570
Alternativas à Tecnologia de Fundição
de Metais 571
Sinterização de Folha Brunida 572
Processo CAD-CAM 572
Torneamento por Cópia 5 73
Eletrodeposição 573
Soldagem de Ligas Odontológicas 573
Metal a Ser Soldado 573
Fundente 575
Ligas de Solda (Brasagem) 575
Fontes de Calor para Soldagem 578
Temperatura da Chama 578
Hidrogénio 578
Gás Natural 578
Acetileno 579
Propano 579
Fornos para Soldagem 579
Considerações Técnicas para Soldagem 580
Procedimentos Técnicos 580
Análise Radiográfica da Qualidade do
Ponto de Solda 581
Soldagem Autógena (Welding) a Laser
do Titânio Comercialmente Puro 582
Processo de União por Fundição 583
20 Ligas Trabalhadas e Trefíladas 587
William A. Brantley
Deformação dos Metais 588
Introdução às Ligas Trabalhadas e
Fios Ortodônticos 588
Resistência Teórica e Real dos Metais
ao Cisalhamento 589
Defeitos de Ponto 591
Discordâncias 591
Mecanismos de Endurecimento que
Envolvem as Discordâncias 594
Madação (Turinning) 595
Fratura 597
Efeitos do Recozimento nos Metais
Trabalhados a Frio 598
Recuperação 598
Recristalização 599
Crescimento Granular 599
Estrutura Fundida versus Estrutura
Trefilada (Trabalhada) 600
Aços Carbono 601
Aços Inoxidáveis 602
Histórico 602
Aços Inoxidáveis Ferríticos 602
Aços Inoxidáveis Martensíticos 603
Aços Inoxidáveis Austeníticos 603
Resistência à Corrosão e Propriedades
dos Aços Inoxidáveis Austeníticos 604
Sensitização 604
Estabilização 604
Causas Gerais da Corrosão 604
Propriedades Mecânicas 605
Tratamento Térmico de Recuperação 606
Fios Trançados e Torcidos 606
Soldagem Convencional e Soldagem
Autógena de Aços Inoxidáveis 607
Soldas (Materiais para Brasagem) 607
Fundentes para Soldagem 608
Considerações Técnicas para a Soldagem 608
Soldagem Autógena ou Elétrica 608
Ligas de Cobalto-Cromo-Níquel 609
Composição e Propriedades Mecânicas 609
Ligas de Níquel-Titânio 610
Propriedades Mecânicas 610
Ligas para Fios Ortodônticos:
Composição, Superelasticidade
e Efeito de Memória de Forma 611
Instrumentos Endodônticos de
Níquel-Titânio 613
Ligas de Beta-Titânio 613
Formas Cristalográficas do Titânio
e das Ligas de Titânio 613
Propriedades Mecânicas dos Fios
Beta-Titânio 614
Soldagem Elétrica 614
Resistência à Corrosão 615
Outras Ligas Trabalhadas 61 6
Metais Nobres 616
Outras Ligas Metálicas Básicas
Trabalhadas 61 6
21 Cerâmicas Odontológicas 619
Kenneth J. Anusavice
O Que São Cerâmicas? 621
História da Cerâmica Odontológica 623
Classificação das Cerâmicas Odontológicas 626
Métodos de Processamento da Cerâmica 627
Próteses Metalocerâmicas 629
Composição de Porcelanas
Odontológicas 629
Modificadores de Vidro 630
Porcelanas Feldspáticas 631
Outros Aditivos 632
Potencial Estético das Próteses
Unitárias Metalocerâmicas
versus Próteses Unitárias
de Cerâmica Pura 633
Condensação da Porcelana 633
Sinterização da Porcelana 634
Glazeamento e Cerâmicas para
Pigmentação 635
Resfriamento das Próteses
Metalocerâmicas 635
Creep ou Resistência ao Sag
(Creep em Altas Temperaturas) 636
Casquete Fundido para Próteses
Metalocerâmicas 636
Próteses Unitárias Metalocerâmicas
sobre Casquete Laminado
e Brunido 638
Adesão da Porcelana ao Metal 640
Adesão da Porcelana ao Metal
Utilizando Substratos
Eletrodepositados 640
Benefícios e Desvantagens das
Metalocerâmicas 641
Próteses Cerâmicas 642
Próteses de Porcelana Aluminizadas 642
Vidros Ceramizados Fundidos e
Usinados (Dicor e Dicor MGC) 643
Vidros Ceramizados Prensados 645
In-Ceram Alumina, In-Ceram Spinell,
In-Ceram Zircônia 647
Procera AllCeram 651
Cerâmicas CAD-CAM 652
Núcleos Cerâmicos Cercon e Lava
Zircônia 653
Métodos de Aumento da Resistência
das Cerâmicas 657
Minimizar os Efeitos de Áreas que
Concentram Tensões 657
Desenvolvimento das Forças Compressivas
Residuais 659
Minimizar o Número de Ciclos
de Queimas 659
Sumário xxxi
Minimizar as Tensões de Tração pelo
Correto Desenho da Prótese
Cerâmica 660
Trocas de íons 661
Têmpera Térmica 661
Aumento da Resistência por
Dispersão 661
Aumento da Tenacidade por
Transformação de Fase 662
Abrasividade das Cerâmicas Odontológicas 663
Desgaste da Cerâmica Comparado
com Outros Materiais 664
Desgaste do Esmalte por Produtos
Cerâmicos e Outros Materiais
Restauradores 665
Redução da Abrasividade das
Cerâmicas pelo Polimento
e Glazeamento 667
Diretrizes para Minimizar o Desgaste
Excessivo do Esmalte pelas
Cerâmicas Odontológicas 667
Desempenho Clínico das Próteses
Cerâmicas 668
Dentes de Porcelana para Próteses Totais 670
Fatores que Afetam a Cor das Cerâmicas 670
Condicionamento Químico da Fase Vítrea
da Cerâmica por Fosfato de Flúor
Acidulado 671
Critérios para Seleção e Uso das
Cerâmicas Odontológicas 672
22 Resinas para Base de Prótese Total 679
Rodney D. Phoenix
Generalidades Técnicas 680
Resinas Acrílicas 680
Resinas Termicamente Ativadas para
Base de Prótese Total 680
Composição 680
Armazenamento 682
Técnica de Modelagem por Compressão
de Resinas para Base de Próteses Totais 682
Preparação do Molde 682
Seleção.e Aplicação do Agente Isolante 682
Proporção Polímero/Monômero 684
Interação Polímero-Monômero 684
Tempo de Fornicação da Massa Plástica 685
Tempo de Trâtfalho 685
Condensação 685
Técnica de Modelagem por Injeção 687
Procedimentos de Polimerização 688
Aumento da Temperatura 689
XXX11 Sumário V i") '"'
Porosidade Interna 690
Ciclo de Polimerização 690
Polimerização Via Energia de
Microondas 691
Resinas Quimicamente Ativadas para
Base de Prótese Total 692
Considerações Técnicas 692
Considerações de Processamento 693
Técnica da Resina Fluida 693
Resinas Fotoativadas para Base de
Prótese Total 694
Propriedades Físicas das Resinas para
Base de Prótese Total 695
Contração de Polimerização 695
Porosidades 698
Absorção de Água 699
Solubilidade 700
Tensões Decorrentes do
Processamento 700
Trincas 700
Resistência 701
Creep 702
Propriedades Variadas 703
Resinas e Técnicas Variadas 704
Resinas para Reparo 704
Resinas para Reembasamento
Parcial de Próteses Totais 704
Resina para Reembasamento Total
de Prótese Total 705
Resinas Macias para Reembasamento
Parcial dos Tecidos de Curta
e Longa Duração 706
Resinas para Moldeiras Individuais e
Materiais para Moldeiras 708
Agentes de Higienização
de Próteses
Totais 708
Controle de Infecção 709
Reações Alérgicas 709
Toxicologia 709
Dentes de Resina para Aplicação em Prótese 710
Materiais para Prótese Maxilofacial 711
Látex 711
Plastisóis Vinílicos 711
Borrachas de Silicone 712
Polímeros de Poliuretano 712
23 Implantes Dentários
Josephine Esquivel-Upshaw
História dos Implantes Dentários
Classificação dos Implantes
Tipos de Implantes
Propriedades dos Implantes
Métodos de Conexões
Componentes dos Implantes
715
716
717
717
720
721
721
Sucesso Clínico dos Implantes Dentários 723
Materiais dos Implantes 724
Implantes Metálicos 724
Cerâmicas e Sistemas de Implante
Revestidos com Cerâmicas 726
Polímeros 728
Outros Materiais para Implantes 728
Seleção do Material para Implante 729
Biocompatibilidade dos Implantes 732
Biomecânica 733
Resumo 736
Apêndice 739
índice 741
f C
Sc
1 Espectro da luz visível na faixa de comprimentos de onda de 400 nm (violeta) até 700 nm (vermelho). A região visivelmente mais per-
ceptível, com espectros de energias iguais, nas condições da luz do dia, está entre os comprimentos de onda de 540 nm e 570 nm,
com o valor máximo de percepção visual de 555 nm.
2 Sólido de cores utilizado para descrever as três dimensões das cores. A
luminosidade aumenta do preto, na região central inferior, para o branco,
na região centrai superior. O croma aumenta do centro para fora, e a al-
teração do matiz ocorre em direção circunferencial. (Cortesia da Minolta
Corporation, Divisão de Sistemas de Instrumentos, Ramsey, NJ.)
(Amarelo)
+b*
60
(Verde) -60
+a*
60 (Vermelho)
-60
(Azul)
(Amarelo)
+b*
Croma C*
Ângulo do matiz
hab
+a* (Vermelho)
3 Gráfico de cores L*a*b* mostrando a cor vermelha de uma maçã no ponto A (superior e inferior). Para este
gráfico, a aparência é expressa por L* (luminosidade) = 42,83; a* (eixo vermelho-verde) = 45,04; e b* (eixo
amarelo-azul) = 9,52. Em contraste, a cor A2 da porcelana pode ser descrita por L* = 72,99; a* = 1,00; e b* =
14,41. (Cortesia de Minolta Corporation, Divisão de Sistemas de Instrumentos, Ramsey, NJ.)
4 Escala de cores dentais da Vita Lumin organizada em ordem decrescente de luminosidade (do mais claro para o
mais escuro). As cervicais das escalas de cores em forma de dentes foram removidas para facilitar a seleção das
cores dos dentes.
5 A, Duas próteses unitárias metalocerâmicas dos incisivos centrais com margens em porcelana. A luminosidade
(L*) destas próteses é maior que a dos incisivos laterais adjacentes. B, Detalhe das próteses metalocerâmicas do
lado esquerdo.
6 Exemplo de processo inflamatório (região central do molar e distai do pré-molar) tanto no metal de uma prótese
fixa como na restauração temporária em uma paciente com 30 anos de idade. A causa da inflamação é
desconhecida; pode dever-se à resposta alérgica ou inflamatória não-específica. As causas das reações deste tipo
são difíceis de serem determinadas com exatidão. Em alguns casos, a resposta é causada pela liberação de agen-
tes pelo material para os tecidos adjacentes. Sempre há suspeita de que as reações desse tipo contribuem para as
inflamações periodontais causadas por placas, mas isso é difícil de se comprovar. (Cortesia do Dr Kevin Frazier,
Medicai College of Georgia School of Dentistry.)
7 Exemplo de alergia ao níquel em região circunvizinha às próteses unitárias metalocerâmicas em paciente do
sexo feminino. Um processo inflamatório significativo está presente na região da gengiva palatina, especialmente
em volta dos dentes número 6 (l 3), 7 (12), 10 (22) e 11 (23). A reação alérgica, quando ocorre, na maioria das
vezes se deve à presença de ligas de níquel, mesmo estando quase toda recoberta com porcelana. Esta liga libera
níquel para os tecidos adjacentes. Reações alérgicas como esta normalmente são difíceis de serem diferenciadas
da gengivite, doença periodontal ou irritação generalizada causada por toxidade. (Cortesia do Dr Michael Myers,
Medicai College of Georgia School of Dentistry.)
8 A, Tensões induzidas por uma força de flexão (F) em uma prótese fixa de três elementos. B, Tensões induzidas em uma prótese fixa
em cantiléver de dois elementos. Observe que a tensão de tração é desenvolvida no lado gengival da prótese fixa de três elementos
e na porção de oclusão da prótese fixa em cantiléver.
9 Ilustração esquemática de um procedimento para fechar uma margem aberta de uma prótese unitária metálica (superior, es-
querda) por meio do brunimento com instrumento rotatório (superior, direita). Observe que, após a remoção da pedra rotatória (in-
ferior), a deformação elástica foi recuperada e permanece uma discreta discrepância marginal.
s
Força sobre um material
parcialmente polimerizado
Compressão da
moldagem
*'
rl^S
Troquei mais
estreito e curto
Recuperação
elástica
10 Acima, à esquerda, moldeira com material de moldagem elastomérico assentada tardiamente após ter desenvolvido alguma
elasticidade. Acima, à direita, aumento na força de assentamento da moldeira. Abaixo, à esquerda, a distorção ocorre em virtude da
recuperação da deformação elástica excessiva. Abaixo, à direita, o troquei obtido de uma moldagem imprecisa é estreito e curto.
11 Esquerda, material de moldagem polimerizado dentro do sulco gengival. Direita, o material de moldagem rasgou-se durante a
remoção da moldagem.
12 A resina composta híbrida apresenta resistência suficiente para restaurar
bordos incisais fraturados. (Cortesia do Dr. William Rose.)
13 Restauração de Classe IV feita com resina composta híbrida. (Cortesia do
Dr. William Rose.)
14 A dificuldade de acesso e a manipulação inadequada da resina composta
normalmente resultam, em confecção de restaurações de Classe II, na falta de
contatos interproximais (superfície proximal do segundo pré-molar). Esta
deficiência torna o dente suscetível à impactação alimentar e ao trauma
gengival.
15 A resina composta permite a confecção de preparos conservadores na
área posterior de um segundo pré-molar.
16 O uso de uma banda de matriz parcial é ideal para a restauração de
contatos proximais com as resinas compostas.
F£OfRAL
CURSO DE ODONTOLOGIA
BIBLIOTECA PROF. DR. FRANCISCO G, ÁLVARO
CONSULTA
17 Restauração Classe II em resina composta (DO do segundo pré-molar).
18 Diagrama do mecanismo sugerido, pelo qual o cimento proporciona retenção mecânica de uma restauração inlay de ouro. O
cimento penetra nas irregularidades da estrutura dentária e da fundição e, ao tomar presa, ajuda na retenção da restauração no
local. A ampliação mostra a fratura dessas projeções mínimas de cimento e a perda de retenção, resultando, possivelmente, no
deslocamento da inlay. (De Phillips RW, Swartz ML and Norman RD: Materials for the Practicing Dentist. St Louis, Mosby, 1969.)
19 Perda de cimento na área marginal, resultante da exposição aos fluidos
orais.
Tensão de
tração
circunferência!
20 Tensão residual na faceta de porcelana de uma prótese unitária metalocerâmica em um caso
no qual o coeficiente de contração térmica da porcelana é maior do que o coeficiente do
metal.
21 Alergia às ligas de níquel. A, Eczema, tipo de reação ao fecho metálico do relógio. B,
Potencial alérgico de ligas à base de níquel utilizadas em coroas metalocerâmicas de próteses
fixas (B e C) e próteses unitárias (D).
Porcelana
cervical
Corante de
superfície
Porcelana
de corpo
Porcelana
Casquete
metálico
(cop/ng)
Porcelana
opaca
Porcelana
-transparente
22 Seção transversal de uma prótese unitária metalocerâmica.
23 Condensação da pasta de porcelana aplicada à infra-estrutura metálica de uma prótese parcial
fixa (PPF) de quatro elementos.
24 Uma PPF metalocerâmica de 13
elementos.
*•
CAPTEK™
25 Próteses unitárias metalocerâmicas
Captek™.
,Fratura
P = Porcelana
l = Zona de interação
M = Metal
26 Seção transversal dos três tipos principais de zonas de fratura interfaciais.
0,5 mm
NF/NV
CIMENTO R
O. (MPa)
í,»
27 Distribuição das tensões resultantes da aplicação de cargas (próximas à crista marginal) da
superfície oclusal de uma prótese de vidro ceramizado Dicor com
0,5 mm de espessura
modelada para elemento finito. A tensão de tração principal e máxima está localizada
diretamente abaixo do ponto de carga oclusal na superfície interna da prótese adjacente à
•gamada de 50 [im de espessura do cimento resinoso (seta).
Porcelana para
pigmentação de
esmalte Dicor
Cimento resinoso
de dupla ativação
Corantes de
superfície
Vidro ceramizado de
fluórmica tetrassilídca
Conformação realizada pelo
processo da cera perdida
28 Seção transversal de uma prótese unitária de vidro ceramizado Dicor.
29 Superfície altamente glazeada de uma PPF de três elementos confeccionada sobre núcleo
cerâmico à base de dissilicato de lítio.
30 Uma PPF cerâmica de três elementos (dentes números 19-21; e dentes números 34-36 pela
FDI) confeccionada sobre núcleo cerâmico à base de dissilicato de lítio.
31 Uma PPF ântero-posterior confeccionada sobre núcleo cerâmico de dissilicato de Iftio. Para
aumentar a resistência à fratura, nenhuma cerâmica de cobertura foi usada neste caso. Observe
o tamanho relativamente grande do conector (4 mm de altura) que é necessário para reduzir o
risco de fraturas na região posterior.
Porcelana opaca
de dentina
Porcelana de.
esmalte
Núcleo cerâmico
infiltrado por vidro
Porcelana de dentina
32 Seção transversal de uma prótese unitária In-Ceram (núcleo infiltrado por vidro).
Carga oclusal de 250N no
centro do pôntico
DMX = .006856
SMN = -96.745
SMX = 157.097
._™ -96.745
j -68 54
rjj-j -40.336
gn -12.131
UB! 44.278
C^3 72.483
^ 100-687
"̂ 128.892
157.097
33 Principal tensão de tração máxima baseada na análise do elemento finito da área da ameia
gengival do conector de um modelo de uma prótese parcial fixa de três elementos submetida a
uma carga oclusal de 250 N. (Modificado de Oh W, Gõtzen N, and Anusavice KJ: Influence of
connector design on fracture probability of ceramic fixed-partial dentures. J Dent Rés 81 (9):623-
627, 2002.)
7
l
34 Infra-estrutura cerâmica de Cercon zircônia durante o início da usinagem da cerâmica no
estado de pré-sinterização. (Cortesia da Dentsply Ceramco, Burlington, NJ.)
35 PPF de Cercon sendo colocada no forno. (Cortesia da Dentsply Ceramco, Burlington, NJ.)
36 Acabamento da infra-estrutura cerâmica de Cercon zircônia. (Cortesia da Dentsply Ceramco,
Burlington, NJ.)
y
0600
*11
i-
O
37 Infra-estrutura cerâmica finalizada, feita com núcleo cerâmico Cercon colocado sobre os
dentes. (Cortesia da Dentsply Ceramco, Burlington, NJ.)
38 PPF finalizada de Cercon com cerâmica de cobertura e caracterização com pigmentação.
(Cortesia da Dentsply Ceramco, Burlington, NJ.)
•
t
\9 Passos na preparação do molde (técnica de modelagem por compressão). A, Montagem completa dos
dentes para o processo de inclusão. B, Modelo mestre embebido na mufla por meio de um gesso apropriado.
C, As superfícies oclusais e incisais dos dentes da prótese são expostas para facilitar a exclusão. D, Prótese total
superior totalmente incluída na mufla. E, Separação das partes da mufla durante o processo de eliminação da
cera. F, Aplicação do agente isolante à base de alginato.
uNIVhHSIDADE Fcr-HRA! • " ' \RA
CURSO DE ODONTOLOÒíA
iiBUOTECA PROf. 08. FRANCISCO & ÁLVARO
CONSULTA
\0 Passos na condensação da resina (técnica da modelagem por compressão). A, A resina
misturada adequadamente é encurvada em forma de ferradura e colocada no molde. B, A mufla
é colocada sob pressão em uma prensa. C, O excesso de material é removido cuidadosamente
da mufla. D, A mufla é transferida para a prensa individual e mantida sob pressão durante o
processo de polimerização.
41 Passos na preparação do molde (técnica de modelagem por injeção). A, Colocação dos pinos
formadores do canal de alimentação (sprues) para introdução da resina. B, As superfícies oclusais
e incisais dos dentes protéticos são expostas para facilitar a retirada da prótese total. C, Separação
das partes da mufla durante o processo de eliminação da cera. D, Injeção da resina e colocação
do conjunto no banho de água.
42 Passos na preparação do molde (técnica da resina de baixa viscosidade). A, Completado o
posicionamento dos dentes, o modelo é colocado na mufla. B, Remoção do modelo com os
dentes posicionados do revestimento de hidrocolóide. C, Preparação dos condutos formadores
dos canais de alimentação e áreas de saídas de gases. D, Reposição dos dentes da prótese e do
modelo mestre. E, Introdução da resina de baixa viscosidade. F, Remoção da prótese.
Termicamente ativada (microondas)
Termicamente ativada (injeçao)Termicamente ativada (compressão)
D
43 Alterações dimensionais como resultado da polimerização. A, Resina quimicamente ativada (técnica de
vazamento). B, Resina de microondas (técnica de modelagem por compressão). C, Resina convencional
termicamente ativada (técnica de modelagem por compressão). D, Resina termicamente ativada (técnica de
modelagem por injeçao).
44 Falha do implante laminado com a prótese fixada em dentes naturais. (Cortesia do Dr.
Mickey Calverley).
45 Implantes endósteos colocados diretamente no osso, imitando a forma da raiz e a
localização dos dentes no osso.
46 A, Implante subperiosteal posicionado embaixo do periósteo. Frequentemente a impressão requer uma
técnica cirúrgica difícil. B, Superestrutura para implante subperiosteal para permitir a união da prótese. C,
Prótese total para implante subperiosteal. (Cortesia do Dr. Joseph Cain e Dr. Richard Seals).
47 Conexão do tipo transmucosa para implante transósteo, o qual permite a colocação da
prótese total. (Cortesia do Dr. Joseph Cain e Dr. Richard Seals).
48 Diagrama dos componentes do implante. A, Fixador
do implante (endósteo com forma da raiz). B, Pilar
transmucoso que serve como ligação entre o implante
propriamente dito e a prótese. C, Prótese que pode ser
cimentada, parafusada ou fixada por deformação.
49 Acredita-se que o elemento intramóvel atue
internamente como absorvedor de choque.
Qualidade 1 Qualidade 2 Qualidade 3 Qualidade 4
50 Quatro tipos de osso variando de compacto homogéneo até osso trabecular de baixa
densidade.
51 A, Prótese híbrida original de Branemark projetada para ser acomodada em uma mandíbula
acentuadamente atrófica. B, A prótese híbrida normalmente requer quatro a seis implantes. C,
Superestrutura correspondente que foi parafusada no implante.
T Categorias Gerais
e Propriedades
dos Materiais Dentários
1 Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária, 3
2 Estrutura da Matéria e Princípios de Adesão, 19
3 Propriedades Físicas dos Materiais Dentários, 39
4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários, 69
5 Solidificação e Microestrutura dos Metais, 99
6 Equilíbrio de Fases das Ligas Fundidas, 113
7 Polímeros Odontológicos, 135
8 Biocompatibilidade dos Materiais Dentários, 161
v
l Panorama dos Materiais
para Aplicação Dentária
Kenneth J. Anusavice
TÓPICOS
O Que São Materiais Dentários?
Emprego Histórico dos Materiais Restauradores
Especificações para Materiais Dentários
Programa de Aceitação da ADA
Provisões Gerais para Aceitação da ADA
Regulamentos da Food and Drug Administration dos Estados Unidos
Especificações Internacionais
Especificações da ISO, Subcomitês e Grupos de trabalho
Outras Organizações de Especificações Odontológicas
Quão Seguros São os Materiais Dentários Restauradores?
TERMOS-CHAVE
Materiais dentários auxiliares - Substâncias usadas na construção de uma prótese dentária, mas que
não se tornam parte da sua estrutura.
Materiais dentários preventivos - Cimentas, vernizes e materiais restauradores, que selam sulcos e fis-
suras ou que agem como agente terapêutico, tal como fluoretos e clorexidina, para prevenir ou con-
ter a desmineralização da estrutura dentária.
Materiais restauradores - Substâncias metálicas, cerâmicas, metalocerâmicas ou de base resinosa, usa-
das para repor, reparar ou reconstruir dentes, e/ou realçar a estética.
Materiais restauradores diretos - Cimento, metal ou resina composta, colocados e intra-oralmente for-
mados para restaurar dentes ou realçar a estética.
Materiais restauradores
indiretos - Cerâmica, metal, metalocerâmica ou resina composta, usados
extra-oralmente para confecção de próteses, que irão repor dentes perdidos, realçar a estética e/ou
restaurar dentes destruídos.
Materiais restauradores temporários - Cimentes ou resinas compostas, usadas por um curto período
(dias ou meses) para restaurar ou repor dentes ou estruturas dentárias perdidas, até que a prótese
ou restauração definitiva possa ser confeccionada.
f «C3
* Quais são as diferenças entre materiais dentários preventivos, restauradores, restauradores/preventivos
e auxiliares, utilizados para confecção de uma prótese parcial fixa (ponte)?
PARTE l Categorias Gerais e Propriedades dos Materiais Dentários
O QUE SÃO MATERIAIS DENTÁRIOS?
O principal objetivo da odontologia é manter ou melhorar a qualidade de vida do paciente. Este
objetivo pode ser alcançado pela prevenção de doenças, pelo alívio da dor, aperfeiçoamento da
eficiência mastigatória, aprimoramento da fonética e pela melhora da aparência. Em virtude de
muitos desses objetivos requererem a reposição ou alteração da estrutura dentária existente, há
séculos, o principal desafio tem sido o desenvolvimento e a seleção de materiais biocompatíveis
e duráveis para restaurações dentárias de preenchimento direto e materiais protéticos processa-
dos, indiretamente capazes de suportar as condições adversas do ecossistema oral. A Figura 1-1
é o esquema de um corte transversal de um dente natural e seus tecidos de suporte. Em condi-
ções saudáveis, a parte do dente que se encontra acima do tecido gengival adjacente é chamada
de coroa clínica, e a que está abaixo da gengiva é chamada de raiz dentária. A coroa de um dente
é coberta por esmalte. A raiz é coberta por cemento e contém dentina e tecidos, com um ou mais
canais radiculares.
Historicamente, uma grande variedade de materiais tem sido empregada para substituição de
dentes naturais, incluindo osso, dentes de animais, dentes humanos, marfim, conchas marinhas,
cerâmicas e metais. Os materiais restauradores para substituição de estruturas dentárias perdidas
evoluíram muito lentamente durante os séculos passados.
Os quatro grupos de materiais empregados em odontologia hoje são: metais, cerâmicas, polí-
meros e resinas compostas. Apesar de recentes aperfeiçoamentos nas propriedades físicas desses
materiais, nenhum deles são permanentes. Dentistas e pesquisadores continuarão no século XXI
à procura de um material restaurador ideal. Um material restaurador ideal deve: (1) ser biocom-
patível, (2) ter adesão permanente a estruturas dentárias e ósseas, (3) igualar-se com a aparência
natural da estrutura dentária e outros tecidos visíveis, (4) exibir propriedades similares ao esmalte
dentário, dentina e outros tecidos, e (5) ser capaz de promover a reparação ou regeneração teci-
dual de tecidos perdidos ou lesionados.
Os materiais dentários podem ser classificados como materiais preventivos, materiais restauradores
ou materiais auxiliares. Entre os materiais dentários preventivos, estão os selantes de sulcos e fis-
suras, agentes seladores que previnem infiltração, materiais que são usados primariamente por seus
efeitos antibacterianos, forros, bases, cimentes e materiais restauradores que são usados principal-
Esmalte
Câmara
pulpar
Membrana
periodontal
alveolar
Osso
esponjoso
Gengiva
Dentina
Cemento
Fig. 1-1 Figura ilustrativa esquemática de um corte transversal de um dente natural anterior e seus tecidos de suporte.
Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária CAPÍTULO 1
mente por liberarem flúor (compômero, ionômero híbrido, cimento de ionômero de vidro, ci-
mento de silicofosfato de zinco), dorexidina ou outros agentes terapêuticos usados para prevenir
ou inibir a progressão da cárie dentária. A Tabela 1-1 resume os tipos de materiais preventivos e res-
tauradores, suas aplicações e seus potenciais de durabilidade. Em alguns casos, o material preven-
tivo pode também servir como material restaurador que pode ser usado por um curto tempo de
aplicação (por alguns meses), por um moderado período (um a quatro anos) ou por longos pe-
ríodos (cinco anos ou mais). Materiais restauradores que têm pouco ou nenhum benefício tera-
pêutico podem, ser usados por um curto período (temporário), ou indicados para os casos que
requerem moderada durabilidade. Por exemplo, materiais restauradores que não contêm fluore-
tos podem ser usados por pacientes que possuem baixo risco de cárie.
Os materiais dentários restauradores consistem em todos os componentes sintéticos que
podem ser utilizados para reparar ou substituir a estrutura dentária, incluindo primers, agentes
adesivos, cimentos para base e forro, amálgamas, resinas compostas, compômeros, ionômeros hí-
bridos, ligas metálicas, metalocerâmicas, cerâmicas e polímeros para dentaduras. Estes também
podem ser empregados como materiais designados para liberação controlada de agentes terapêu-
ticos ou diagnósticos. Materiais restauradores podem ser usados temporariamente, por curto in-
tervalo de tempo (tais como cimentos provisórios e próteses unitárias e parciais fixas em resinas
acrílicas), ou por um longo período de aplicação [agentes adesivos dentinários, inlays (incrustra-
ções), onlays (restaurações com cobertura de cúspide), próteses unitárias, próteses removíveis, pró-
teses fixas e aparelhos ortodônticos]. Materiais restauradores podem ser melhor classificados
como materiais restauradores diretos ou materiais restauradores indiretos, na dependência de
eles serem utilizados (1) intra-oralmente, para confeccionar restaurações ou próteses diretamente
nos dentes ou nos tecidos, ou (2) extra-oralmente, em que os materiais são utilizados indireta-
mente em fundições ou outras réplicas de dente ou tecidos. Os materiais dentários auxiliares são
substâncias utilizadas no processo de fabricação de próteses dentárias ou aparelhos que não
fazem parte destes itens. Entre eles estão as soluções de condicionamento ácido, materiais de mol-
dagem, revestimentos para fundição, gessos para fundição e confecções de modelos, próteses uni-
tárias dentais, resmas acrílicas usadas para confecção de moldeiras individuais para
TABELA 1-1 Comparação da Durabilidade e Aplicação dos Materiais Dentários Restauradores e Preventivos
Tipo de material Aplicação do material Potencial preventivo benéfico Durabilidade
Adesivo resinoso
Selante resinoso
Cimento resinoso
Compômero
Ionômero de vidro híbrido
Ionômero de vidro convencional
Ionômero de vidro modificado
por partículas metálicas
Óxido de zinco-eugenol
Fosfato de zinco
Policarboxilato de zinco
Silicofosfato de zinco
Resina composta
Amálgama
Cerâmica
Metalocerâmica
Metaloplástica (metal/resina)
Resina acrílica (de uso temporário)
Acrílico para próteses totais
Metal fundido
Metal forjado
A
S
C
B, C, R
B, Q R
A, B, C, R, S
R
B, C, T
B, C
B, C
B, C
R
R
R
R
R
T
R
R
R
F (alguns produtos)
S
F (alguns produtos)
F
F
F, S
F
F
F (alguns produtos)
M
M
M
M
M
B, M
B, M
B, M
M
M
M
A
A
A
A
M, A
B
A
A
A
Aplicação: A, adesiva; B, base; C, agente cimentante; S, seíante de sulcos e fissuras; R, restaurador; T, restaurador temporário.
Potencial preventivo benéfico: F, materiais que liberam fluoretos; S, agentes selantes.
Durabilidade: B, baixa; M, moderada; A, alta.
PARTE l • Categorias Gerais e Propriedades dos Materiais Dentários
procedimentos de moldagem e moldeiras de dareamento, resinas acrílicas utilizadas para confec-
ção de protetor bucal e placas de oclusão, e abrasivos de acabamento e polimento.
Os materiais restauradores provisórios são uma subcategoria de materiais restauradores e in-
cluem produtos usados para restaurações e aparelhos dentários destinados à aplicação por um
médio ou longo período. Os exemplos incluem os cimentos provisórios usados para cimentação
ou outros materiais restauradores usados para preenchimento, fios ortodônticos e resinas acrí-
licas usadas para inlays (incrustrações), onlays (restaurações com cobertura de cúspide) e próteses
unitárias provisórias, e próteses parciais fixas provisórias.
Que avanços tecnológicos levaram ao desenvolvimento de uma maior precisão na adaptação de próte-
ses confeccionadas indiretamente?
EMPREGO HISTÓRICO DOS MATERIAIS RESTAURADORES
Acredita-se que a odontologia como especialidade surgiu por volta de 3.000 a.C. Bandas e fios de
ouro foram utilizados pelos Fenícios (após 2.500 a.C.). Por volta de 700 a.C., os etruscos escul-
piam dentes em marfim para construção de próteses parciais, que eram fixadas aos dentes na-
turais por meio de bandas e fios de ouro. As bandas de ouro eram utilizadas para posicionar den-
tes extraídos em lugar de dentes ausentes.
Embora inscrições em tumbas egípcias indiquem que os doutores em dente eram indicados es-
pecialistas médicos, eles não tinham conhecimento para desempenhar a odontologia restaura-
dora. Contudo, transplantes de dentes humanos e implantes de dentes esculpidos em marfim
foram encontrados em múmias egípcias. A mais antiga evidência documentada de materiais uti-
lizados como implantes dentários é atribuída aos etruscos por volta de 700 a.C. Por volta de 600
d.C., os maias utilizaram implante constituído de segmentos de conchas marinhas, que eram co-
locadas em alvéolos de dentes anteriores. Inlays de ouro marteladas e inlays de pedras e minerais
eram utilizadas por razões estéticas ou por tradição ornamental pelos maias e, posteriormente,
pelos astecas. Os inças também realizaram mutilações dentárias utilizando ouro martelado, mas
o material não era colocado com finalidade decorativa.
A restauração ou reconstrução de cavidades em dentes data desde os tempos antigos ao século
XVIII, com uma variedade de materiais, incluindo lascas de pedras, cortiça, marfim, dente hu-
mano, resinas oleosas, borrachas e folhas de metal (chumbo e estanho). Mais recentemente, guta-
percha, cimentos, cimentos modificados por metal, resinas sintéticas sem carga, compósitos,
outros metais (folhas de ouro, amálgama e uma variedade de metais fundidos e ligas), cerâmicas
e metalocerâmicas têm sido utilizados em restaurações dentárias. Pare (1509-1590), um cirurgião
famoso, utilizava chumbo ou cortiça para preenchimento de dentes. A rainha Elizabeth I (1533-
1603) utilizava pedaços de tecidos para preencher cavidades em seus dentes. Fauchard (1678-
1761), o pai da odontologia moderna, utilizava folhas de estanho ou cilindros de chumbo para
preencher cavidades dentárias. Pacientes ricos preferiam ter dentes feitos de ágate, pérolas, prata
ou ouro. A odontologia moderna começou em 1728, quando Fauchard publicou um tratado que
descrevia vários tipos de restaurações dentárias, incluindo até um método para confecção dê den-
taduras feitas em marfim.
O ouro em folha também foi um material utilizado em restaurações dentárias. Pfaff (1715-
1767), dentista de "Frederico, o Grande", da Prússia, utilizava ouro em folha para capear câmara
pulpar. Buli iniciou produzindo ouro batido em conexões para aplicações dentárias em 1812.
Arculanus recomendava o uso de folhas de ouro para obturações de cavidades dentárias em 1848.
Esponjas de ouro foram introduzidas em 1853, nos Estados Unidos e na Inglaterra, para substi-
tuir o ouro em folha. Em 1855, Arthur promoveu a utilização do ouro coesivo nos Estados
Unidos. Philbrook, em 1897, descreveu a utilização de obturações de metais feitos a partir de pa-
drões de cera que tinham a configuração do desenho da cavidade dentária.
Taveau, em 1816, por meio da utilização de moedas de prata misturadas com mercúrio, empre-
gadas em obturações dentárias, desenvolveu na França o que é chamado de o primeiro amálgama
dental. Os irmãos Crawcour, que emigraram da França para os Estados Unidos, introduziram, em
Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária « CAPÍTULO 1 7
1833, nos Estados Unidos, as obturações de amálgama dental utilizadas porTaveau; contudo, gra-
duados da Universidade de Odontologia de Baltimore subsequentemente fizeram um juramento
que não utilizariam o amálgama em seus trabalhos. Muitos dentistas criticavam a baixa qualidade
das recentes restaurações de amálgama. Essa controvérsia levou à "guerra do amálgama", de 1840
a 1850, período durante o qual ocorreram fervorosos debates sobre os benefícios e malefícios do
amálgama. Pesquisas voltadas para a composição do amálgama, no período de 1860 a 1890, pro-
moveram grande melhoria nas propriedades de manipulação do material e na performance clínica
das obturações de amálgama. Em 1895, Black propôs uma classificação dos preparos cavitários e
do processo de fabricação para os produtos de amálgama dental.
Próteses unitárias de ouro foram descritas por Mouton, em 1746, mas só foram patenteadas
por Beers, em 1873. Em 1885, Logan patenteou uma prótese unitária de porcelana fusionada a
um pino de platina, substituindo os insatisfatórios pinos de madeira anteriormente utilizados
para reconstruir áreas intra-radiculares (dentro da raiz dentária). Em 1907, foram introduzidos os
sistemas de pinos e coroas isoladas, que eram mais facilmente ajustados.
Em 1756, Pfaff descreveu um método para se fazer moldagens da boca com cera, por meio da
qual ele confeccionava um modelo com gesso comum ou Paris. Essa técnica permitia aos dentis-
tas realizar moldagens de pacientes edentados. Duchateau, um farmacêutico francês, e de
Chemant, um dentista, patentearam um processo, em 1774, para produção de próteses de porce-
lana à prova de cárie. Em 1789, de Chemant patenteou uma versão aperfeiçoada dessa porcelana
dental. As inlays em porcelana foram introduzidas logo em seguida, no início do século XIX.
Contudo, as restaurações de porcelana aderidas ao metal não eram tão aprimoradas quanto as
próteses metalocerâmicas de meados do século XX.
As dentaduras de George Washington (1732-1799) não eram bem-adaptadas, e ele sofreu ter-
rivelmente durante sua presidência (1789-1797). Washington nunca usou dente de madeira,
como havia sido erroneamente publicado; ele usava próteses totais feitas de alguns de seus pró-
prios dentes, de dentes bovinos ou de hipopótamo, marfim ou chumbo. Antes do seu primeiro
mandato como presidente, ele tinha usado próteses totais parciais adaptadas a seus dentes rema-
nescentes. Durante o início de seu primeiro mandato como presidente (1789), Washington tinha
apenas um dente natural remanescente e usou a sua primeira prótese total feita por John
Greenwood. A base desta prótese era feita de marfim de hipopótamo esculpido e adaptado ao re-
bordo mandibular. A prótese superior continha dentes de marfim, e a inferior consistia em oito
dentes humanos adaptados à base da prótese por parafusos de ouro atarraxados. As duas próte-
ses eram unidas entre si por molas espirais.
Em 1808, Fonzi, um dentista italiano, desenvolveu dentes individuais em porcelana, que eram
colocados com pino de platina cravado. Planteau, dentista francês, foi o primeiro a introduzir
dentes de porcelana nos Estados Unidos, em 1817. Em 1822, Charles Peale, artista, trouxe dentes
minerais para Filadélfia, e Samuel Stockton, logo em seguida, em 1825, iniciou a produção co-
mercial de dentes de porcelana. Ash, em 1837, desenvolveu dentes de porcelana mais aprimo-
rados, na Inglaterra.
Em 1836, Evans refinou o método de se fazer medidas precisas na boca. Contudo, foi em 1839
que Charles Goodyear inventou um método de baixo custo, usando borracha vulcanizada, que
permitiu que as próteses fossem moldadas mais precisamente e fossem mais bem-adaptadas à
boca. O aparecimento de bases de próteses totais feitas de borracha vulcanizada, que suportavam
os dentes de uma prótese, acelerou a demanda por materiais para próteses com uma adaptação
mais precisa e a um custo razoavelmente mais baixo. Desde 1839, materiais utilizados como base
de próteses tiveram um avanço em relação à sua qualidade, até chegarem à utilização das resinas
acrílicas e metais fundidos. Em 1935, introduziu-se a resina acrílica polimerizada como material
para base de prótese total para suporte de dentes artificiais.
Até então, focamos prioritariamente a evolução histórica dos materiais obturadores diretos e
alguns materiais
indiretos grosseiros. Antes do século XX, por causa da inadequada tecnologia e
da falta de eletricidade, as restaurações eram pobres em qualidade e não tinham uma boa adap-
tação ao dente. Contudo, em 1907, Taggert desenvolveu um método mais aprimorado para a con-
fecção de inlays fundidas. Mais tarde, no século XX, as ligas fundidas foram introduzidas,
desenvolvendo essa tecnologia. O titânio puro comercial (Ti CP), ligas nobres e ligas metálicas à
base de níquel-cromo, cromo-cobalto ou níquel-cromo-cobalto estão disponíveis para utilização
de inlays, onlays, próteses unitárias, estrutura de próteses metálicas ou próteses metalocerâmicas,
PARTE l Categorias Gerais e Propriedades dos Materiais Dentários
e armação de próteses removíveis. Poucas melhorias ocorreram na construção de próteses parciais
fixas (ponte) até o início do século XX. Mason desenvolveu uma faceta destacável a uma prótese
unitária para segurar um dente artificial que estivesse substituindo um dente perdido adjacente.
Thomas Steele (1904), graduado de Mason, introduziu facetas intercambiáveis que resolviam o
problema das fraturas das facetas utilizadas anteriormente.
Embora a prática odontológica anteceda a era cristã, comparativamente, poucos dados histó-
ricos existem na ciência dos materiais dentários. O emprego de fluoretos para prevenção da des-
mineralização dental originou-se de observações, em 1915, dos baixos índices de cárie da
população nas áreas do Colorado, cujo reservatório de água continha significativas concentrações
de fluoreto. A fluoretação controlada da água (l ppm) para reduzir a cárie dental (desminerali-
zação) começou em 1944, e a incidência de cárie dental em crianças que tiveram acesso à água
fluoretada tem reduzido desde então, em tomo de 50%. O emprego recente de selantes de sulcos
e fissuras e materiais restauradores que liberam flúor tem reduzido ainda mais a incidência de cárie.
Até recentemente, pouca informação científica a respeito dos materiais dentários restauradores
estava disponível. Seu emprego era inteiramente artesanal, e o único teste laboratorial era a boca
do paciente. Hoje em dia, mesmo diante da disponibilidade de equipamentos sofisticados e do
desenvolvimento da padronização dos métodos de testes para avaliar a biocompatibilidade de
materiais restauradores e preventivos, o teste dos materiais ocorrem dentro da boca do paciente.
As razões para essa situação são diversas. Em alguns casos, produtos são aprovados para utili-
zação em humanos sem serem testados em cobaias animais ou humanas. Em outras situações, ci-
rurgiões-dentistas utilizam materiais para propósitos que não são recomendados pelo fabricante;
por exemplo, empregam um produto cerâmico para próteses parciais fixas (PPFs) posteriores,
quando o produto foi recomendado apenas para inlays, onlays, próteses unitárias e PPFs anteriores
de três elementos.
O primeiro importante despertar de interesse científico ocorreu no meio do século XIX,
quando começaram os estudos do amálgama dental. Nessa época, surgiram algumas publicações
na literatura de estudos da porcelana e do ouro em folha. Esses progressos esporádicos em conhe-
cimento finalmente culminaram nas investigações de G.V. Black, que iniciou seus estudos de pes-
quisa em 1895. Dificilmente existiu uma especialidade da odontologia que não tivesse sido
explorada e obtido progressos por esse pioneiro da odontologia restauradora.
ESPECIFICAÇÕES PARA MATERIAIS DENTÁRIOS
O seguinte grande avanço no conhecimento dos materiais dentários e sua manipulação começou
em 1919. Durante aquele ano, o exército americano requereu ao National Bureau of Standards
[atualmente conhecido como National Institute ofStandars and Technology (NIST)] que estabele-
cesse especificações para avaliação e seleção de amálgamas dentários para uso no serviço federal.
Essa pesquisa foi realizada sob a liderança de Wilmer Souder, e um excelente relatório desse es-
tudo foi publicado em 1920.
As informações contidas nesse relatório foram recebidas com entusiasmo pelos profissionais
odontológicos e, a partir daí, informações que seguissem a mesma linha foram solicitadas para
outros materiais dentários existentes. Naquele tempo, o governo dos Estados Unidos não podia
alocar fundos suficientes para dar continuidade ao trabalho; assim, foi criada uma associação
mantida pelo Weinstein Research Laboratories. Esse tipo de arranjo permitiu ao patrocinador pagar
o salário dos pesquisadores associados e fornecer uma certa quantidade de equipamentos e su-
primentos necessários. Os pesquisadores associados trabalhavam no National Bureau of Standards
sob a direção de seus membros. Eles se constituíram, então, para todos os propósitos e finalidade,
em membros da equipe e passaram a ser mantidos pela iniciativa privada. Todos os achados eram
publicados e tomaram-se propriedade comum deste grupo em particular. Trabalhando sob a di-
reção do Dr. Souder, vários pesquisadores associados investigaram as propriedades do ouro tra-
balhado mecanicamente e, também, do ouro utilizado para fundições, além dos materiais
acessórios utilizados no processo de fundição. Essa fase do trabalho resultou na publicação de um
relatório de pesquisa extenso e de grande validade.
Em 1928, a Dental Research Fellowship do National Bureau of Standards foi encampada pela
American Dental Association (ADA). Os estudos conduzidos pelos pesquisadores associados da
L
Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária « CAPÍTULO 1 9
ADA, em conjunto com os membros da equipe do NIST, têm sido de valor inestimável para a pro-
fissão odontológica e outorgaram a este grupo uma reputação internacional. Pesquisadores como
Wilmer Souder, George C. Paffenbarger e William T. Sweeney serão, sem dúvida, historicamente
lembrados como pesquisadores pioneiros, cujos trabalhos iniciaram uma era de pesquisa intensa
no campo dos materiais dentários. O entusiasmo desses homens propiciou a organização dos pri-
meiros cursos académicos em materiais dentários lecionados nas faculdades de odontologia ame-
ricanas e do exterior.
Qual é a principal proposta das especificações e padronizações para materiais dentários?
PROGRAMA DE ACEITAÇÃO DA ADA
O trabalho na ADA está dividido em várias categorias, incluindo a mensuração das propriedades
físicas e químicas de relevância clínica dos materiais dentários, além do desenvolvimento de
novos materiais, instrumentos e metodologias para testes. Até 1965, um dos principais objetivos
do NIST era formular especificações ou padrões para materiais dentários. Entretanto, em 1966,
quando foi criado o Council on Dental Materials and Devices da ADA (agora conhecido como
Council on Scientific Affairs), ele passou a assumir a responsabilidade de desenvolvimento de es-
pecificações e iniciou a certificação de produtos que satisfazem os requisitos dessas especificações.
Estas são padrões pelos quais a qualidade e as propriedades dos materiais dentários podem ser
aferidos. Esses padrões identificam os requisitos para propriedades físicas e químicas de um ma-
terial, de modo a assegurar um desempenho satisfatório do material quando este é adequada-
mente empregado pelo técnico do laboratório e pelo dentista. O Programa de Aceitação do
Council on Scientific Affairs incorporou essas especificações na avaliação de produtos odontológi-
cos, e os produtos são testados para verificar se eles cumprem os requisitos da especificação.
Quando um produto é classificado como Aceito, o fabricante tem permissão para anexar ao rótulo
do produto a notação "Aceito pela ADA".
A ADA também é patrocinadora administrativa de dois comités de formulações de padrões
que opera sob a direção do American National Standards Institute (ANSI), que é uma instituição de
conselho subordinada à ADA. O Standards Committee for Dental Products (SCDP) da ADA desen-
volve especificações para todos os materiais odontológicos, instrumentos, equipamentos, com ex-
ceção de medicamentos e películas para radiografia. O Council on Scientific Affairs (CSA) é
também o responsável pela avaliação
de medicamentos, cremes dentais e agentes dareadores
dentais, agentes terapêuticos usados em odontologia, equipamentos odontológicos e filmes ra-
diográficos odontológicos.
As especificações são formuladas pelos subcomitês da ADA-SCDP. Quando uma especificação
é aprovada pelo ADA-SCDP e pelo ADA-CSA, ela é submetida ao American National Standard
Institute. Uma vez aceita por esta organização, passa a ser um padrão americano. O Council on
Scientific Affairs (CSA) também tem a opção de aceitá-la como uma especificação da ADA.
Novas especificações são continuamente desenvolvidas para abranger áreas ainda não norma-
lizadas. Do mesmo modo, especificações existentes são periodicamente revisadas, em virtude das
modificações nas fórmulas dos produtos e do aumento do conhecimento do comportamento
dos materiais na cavidade oral; p. ex., a especificação No. l da ADA/ANSI para amálgama dental
foi revisada em Janeiro de 2003.
O Selo de Aceitação da ADA
Dentistas e consumidores de produtos odontológicos têm recomendado o selo de aceitação da
ADA como um importante símbolo de segurança e efetividade para produtos odontológicos. Por
mais de 125 anos, a ADA tem buscado promover a segurança e efetividade dos produtos odonto-
lógicos. O primeiro selo de aceitação foi concedido em 1931. Embora estritamente voluntário,
10 PARTE l • Categorias Gerais e Propriedades dos Materiais Dentários
mais de 400 empresas participam do programa de selos. Comités de fabricantes dão significati-
vos recursos para pesquisa, teste e propaganda dos produtos no programa de selo. Aproxi-
madamente 1.250 produtos dentários carregam o selo de aceitação. Deles, aproximadamente
60% são produtos prescritos ou utilizados por dentistas, tais como antibióticos ou materiais den-
tários restauradores. Os 40% restantes são produtos odontológicos vendidos diretamente aos
consumidores, tais como dentifrícios, fios dentais, escovas de dentes manuais e elétricas, e enxa-
guatórios orais.
Classificação dos Produtos Avaliados pelo Council on Scientific Affairs da ADA
Os produtos que cumprem as especificações de aceitação, no que diz respeito a segurança, eficácia,
composição e rótulo, inserções na embalagem, propaganda e outras informações do material, são
aceitos. Uma vez aceitos, os produtos são listados e podem ser descritos em adequadas publicações
e anúncios no The Journal of the American Dental Association. O fabricante pode depois utilizar o
Council'í Seal ofAcceptance e requerer uma declaração de autorização, caso o selo da ADA seja utili-
zado em anúncio. Os produtos são geralmente aceitos por um período de cinco anos, e a aceitação
é renovável e pode ser reconsiderada a qualquer momento. Se houver uma mudança no fabricante
ou no distribuidor de um produto, o período de aceitação expira automaticamente. Os produtos
com aceitação provisória são os que carecem de evidências suficientes para justificar sua classificação
como aceita, mas que possuem evidências razoáveis de uso e segurança, incluindo viabilidade clí-
nica. Estes produtos cumprem as outras qualificações estabelecidas pelo Council.
O Council pode autorizar a utilização de uma publicação para definir especificadamente a área
de uso dos produtos classificados como aceitos provisoriamente. A classificação nesta área é revisada
a cada ano e não pode ultrapassar três anos. Os produtos declarados como não aceitos são aque-
les considerados obsoletos, ineficazes, marcadamente inferiores ou perigosos à saúde do usuário.
Quando é de grande interesse público ou profissional, o Council declara estes produtos classifica-
dos como não-aceitos ao editor para publicação no The Journal of American Dental Association. As
decisões do Council são baseadas na avaliação de evidências científicas e estão sujeitas à reconsi-
deração a partir do momento que uma quantidade significativa de novas evidências fizerem parte
da avaliação.
Pode um fabricante alterar a composição de um material aceito pela ADA e manter seu selo de aceitação!
PROVISÕES GERAIS PARA ACEITAÇÃO DA ADA
Composição, Natureza e Função
A composição e a adequada informação das propriedades físicas de todos os ingredientes deve ser
fornecida ao Council. Para instrumentos e equipamentos, a descrição dos materiais usados na
construção e os métodos de operação devem ser fornecidos. Qualquer mudança na composição,
natureza ou função de um material aceito deve ser submetido ao Council para revisão, antes de o
produto ser comercializado.
A empresa que procura aceitação da ADA deve fornecer evidências de que o controle das insta-
lações laboratoriais e de fabricação estão sob a supervisão de um profissional qualificado, que estas
instalações são adequadas a garantir a pureza e a uniformidade dos produtos, e que os produtos
são produzidos de acordo com o Good Manufacturing Practice Code. A empresa deve permitir que
representantes do Council visitem fábricas e laboratórios quando for solicitada. Para os produtos
cujas instruções de uso incluem uma OjficialADA Speciflcation, o fabricante deve estar fazendo tes-
tes regulares para que o produto continue de acordo com as especificações, e, por solicitação do
conselho, o resultado desses testes devem ser avaliados. Além disso, o fabricante deve solicitar ao
Council que avalie os lotes dos produtos testados mesmo eles já possuindo o selo de aceitação.
Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária « CAPÍTULO T 11
Informações Requeridas
Os produtos devem estar de acordo com seus padrões ou especificações. Para os produtos que re-
caem sob o âmbito da Official American Dental Association Specifications, as seguintes informações
devem ser apresentadas: (1) o número de série e o número do lote; (2) a composição; (3) as pro-
priedades físicas, obtidas por métodos-testes padronizados; (4) cobertura de dados de todo for-
necimento da Official Specification. A responsabilidade em garantir que o produto está de acordo
com a Official ADA Specification é exclusivamente do fabricante e não da ADA.
O Council pode, a qualquer momento e sem notificar o fabricante, autorizar o teste de algum
ou de todos esses produtos. No caso de uma amostra fracassar no teste, o produto será retirado da
lista de produtos aceitos. As amostras testadas são custeadas pelo fabricante. Se o produto for re-
movido da lista de produtos aceitos, ele pode ser novamente submetido a testes, e, se novamente
for comprovada a falha nesses testes, o produto é removido do mercado.
Nomes enganosos ou que sugerem doenças ou sintomas não são aceitos. Essa informação não
pode ser aplicada a certos produtos biológicos, tais como soro e vacina. Como as indicações de
uso de um produto podem mudar, o nome do produto deve indicar o tipo de material genérico
ou sua composição, e não um uso proposto para o produto. Contudo, sob certas circunstâncias,
o Council pode aceitar um nome que denote uma longa estabilidade de uso ou de ação fisioló-
gica, particularmente para misturas.
Evidências pertinentes a propriedades físicas e mecânicas, características de operação (quando
aplicável), ação, dosagem, segurança e eficácia devem ser informadas pela empresa. Informações
sobre os métodos-teste- padrão aceitáveis para as propriedades físicas devem ser asseguradas pela
solicitação do Council on Scientific Affairs. Em geral, os dados obtidos nos testes físicos devem in-
cluir uma rápida descrição do aparato usado na realização dos testes, uma completa declaração
dos resultados obtidos, o nome dos observadores e a data do lote.
A empresa deve fornecer dados objetivos do adequado desempenho clínico e estudos labora-
toriais. Experiências clínicas prolongadas podem ser utilizadas, em parte, como uma base para
avaliação de um produto. Produtos que fazem parte do escopo da American Dental Association
Specification serão testados para verificar se estão de acordo com as especificações da ADA. As
amostras para testes, a não ser que estejam indicadas nas especificações apropriadas, devem ser
procuradas no mercado aberto às custas do fabricante.
A empresa deve

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando