Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
t*o &f Sumário PARTE l CATEGORIAS GERAIS E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DENTÁRIOS 1 Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária 3 Kenneth }. Anusavice O Que São Materiais Dentários? 4 Emprego Histórico dos Materiais Restauradores 6 Especificações para Materiais Dentários 8 Programa de Aceitação da ADA 9 O Selo de Aceitação da ADA 9 Classificação dos Produtos Avaliados pelo Council on Scientific Affairs da ADA 10 Provisões Gerais para Aceitação da ADA 10 Composição, Natureza e Função 10 Informações Requeridas 11 Informações Requeridas para Renovação da Aceitação 11 Regulamentos da Food and Drug Administration dos Estados Unidos 12 Especificações Internacionais 13 Especificações da ISO, Subcomitês e Grupos de Trabalho 14 Comité Técnico ISO 106 (TC 106) 14 Como São Desenvolvidas as Especificações da ISO ? 15 Outras Organizações de Especificações Odontológicas 15 Quão Seguros São os Materiais Dentários Restauradores? 16 2 Estrutura da Matéria e Princípios de Adesão 19 Kenneth J. Anusavice Mudança de Estado 20 Ligações Interatômicas Primárias 21 Ligações lônicas 21 Ligações Covalentes 22 Ligações Metálicas 22 Ligações Interatômicas Secundárias 23 Ponte de Hidrogénio 23 Forças de van der Waals 24 Distância Interatômica e Energia de ligação 24 Distância Interatômica 24 Energia de Ligação 25 Energia Térmica 26 Estrutura Cristalina 27 Sólidos Não-Cristalinos e Suas Estruturas 29 Difusão 30 Adesão e União 31 Adesão Mecânica 32 Energia de Superfície 32 Molhamento 33 Ângulo de Contato do Molhamento 34 Adesão à Estrutura Dental 36 Propriedades Físicas dos Materiais Dentários 39 Kenneth J. Anusavice e William A. Brantley O Que São Propriedades Físicas? 40 Abrasão e Resistência à Abrasão 41 Viscosidade 41 Relaxamento Estrutural e de Tensão 43 Creep e Escoamento 44 Cor e Percepção de Cor 44 As Três Dimensões das Cores 46 Propriedades Termofísicas 50 Condutividade Térmica 50 Difusividade Térmica 50 Coeficiente de Expansão Térmica 52 Introdução ao Deslustre e à Corrosão 53 Causas do Deslustre e da Corrosão 54 Classificação da Corrosão 55 Corrosão Eletroquímica 55 Metais Diferentes 57 Superfícies com Composições Heterogéneas 59 Corrosão sob Tensão 60 Corrosão por Célula de Concentração 60 Sumário Proteção contra a Corrosão 61 Corrosão de Restaurações Dentárias 62 Avaliação do Deslustre e da Resistência à Corrosão 62 Significado Clínico da Corrente Galvânica 65 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 69 Kenneth J. Anusavice O Que São Propriedades Mecânicas? 70 Tensões e Deformações 71 Tensão de Tração 72 Tensão de Compressão 73 Tensão de Cisalhamento 73 Tensão de Flexão (Flexural) 74 Propriedades Mecânicas Baseadas na Deformação Elástica 75 Módulo Elástico (Módulo de Young ou Módulo de Elasticidade) 75 Módulo de Young Dinâmico 79 Flexibilidade 79 Resiliência 79 Coeficiente de Poisson 80 Propriedades de Resistência 81 Limite de Proporcionalidade 82 Limite Elástico 82 Limite de Escoamento (Tensão de Prova) 83 Deformação Permanente (Plástica) 84 Trabalho a Frio (Endurecimento por Deformação ou Encruamento) 84 Resistência à Tração Diametral 84 Resistência à Flexão 85 Resistência à Fadiga 86 Resistência ao Impacto 87 Propriedades Mecânicas da Estrutura Dental 88 Forças e Tensões Mastigatórias 89 Outras Propriedades Mecânicas 89 Tenacidade 89 Tenacidade à Fratura 89 Fragilidade 90 Ductilidade e Maleabilidade 91 Mensuração da Ductilidade 91 Dureza 92 Fatores de Concentração de Tensões 94 Critérios para Seleção de Materiais Restauradores 95 5 Solidificação e Microestrutura dos Metais 99 William A. Brantley Metais 100 Ligações Metálicas 101 Ligas 103 Solidificação dos Metais. 104 Formação de Núcleos* 106 Mecanismos de Solidificação e Efeitos sobre as Propriedades ' •. 108 Refinamento e Tamanho do Çrãòf 111 6 Equilíbrio de Fases das Ligas Fundidas 113 William A. Brantley Classificação das Ligas 114 Soluções Sólidas 115 Solutos e Solventes 115 Condições para a Solubilidade Sólida 116 Propriedades Físicas das Soluções Sólidas 117 Diagramas de Equilíbrio de Fases ou de Constituição 118 Interpretação do Diagrama de Fase 120 Segregação 121 Homogeneização 122 Formação de Dendritas nas Ligas 123 Ligas Eutéticas 123 Sistema Prata-Cobre 124 Propriedades Físicas 126 Ligas Peritéticas 127 Reações no Estado Sólido 128 Sistema Ouro-Cobre 128 Sistema Prata-Cobre 131 Outros Sistemas Binários 131 Ligas de Ouro 131 Ligas de Paládio 132 Sistemas Ternários e Ligas Altamente Ordenadas 133 7 Polímeros Odontológicos 135 H. Ralph Rawk Aplicações das Resinas na Odontologia 136 Classificação 136 Requisitos para Resinas Odontológicas 137 Compatibilidade Biológica 137 Propriedades Físicas 137 Manipulação 137 Propriedades Estéticas 138 Considerações Económicas 138 Estabilidade Química 138 Natureza Fundamental dos Polímeros 138 Peso Molecular e Comprimento da Cadeia 138 Cadeias Ramificadas e Ligações Cruzadas 139 Organização Molecular 140 Propriedades Físicas dos Polímeros 142 Deformação e Recuperação 142 Propriedades Reométricas 142 UNIVERSIDADE f i-:í>:rv.: DD ? ARA CURSO OE ODONTO,.CG!A 3!?i IOTECA PROF. DR. FRANCiSC"; G,, ÁLVARO CONSULTA Propriedades de Solvatação 143 Propriedades Térmicas 144 Química da Polimerização 146 Polimerização por Adição 146 Estágios da Polimerização por Adição 146 Inibição da Polimerização por Adição 151 Polimerização por Condensação (Step-Growth] 152 Copolimerização 153 Resinas Acrílicas Odontológicas 155 Resinas Acrílicas 155 Metacrilato de Metila 156 Poli(metacrilato de Metila) 156 Metacrilato e Resinas Acrílicas Multifuncionais 157 8 Biocompatibilidade dos Materiais Dentários 161 John C. Wataha Biocompatibilidade: Conhecimento Histórico 162 Efeitos Adversos dos Materiais Dentários 164 Toxicidade, Inflamação, Alergia e Mutagenicidade 164 Efeitos Locais e Sistémicos dos Materiais 167 Princípios-Chave que Determinam os Efeitos Adversos dos Materiais 167 Imunotoxiddade 168 Resposta Biológica no Ambiente Odontológico 169 Anatomia Oral que Influencia a Resposta Biológica 169 Interfaces Biológicas Especiais com Materiais Dentários 173 Osteointegração 175 O Sistema Imune Oral 176 Mensuração da Biocompatibilidade dos Materiais 176 Definindo o Uso de um Material ' 176 Tipos de Testes: Vantagens e Desvantagens 177 Como os Testes são Usados em Conjunto para Mensurar a Biocompatibilidade 179 Padrões: Vantagens e Desvantagens 181 Documento 41 ANSI/ADA 181 Padrão ISO 10993 181 Questões Atuais sobre Biocompatibilidade na Odontologia 182 Látex 182 Níquel 184 Berílio 185 Mercúrio e Amálgama 185 Estrogenicidade 186 Outros Efeitos Biológicos das Resinas 187 Sumário xxni Guia Clínico para Seleção de Materiais Biocompatíveis 188 Definir o Uso do Material 188 Definir Como o Material Foi Testado 188 Pensar nas Condições de Risco e Benefício 189 PARTE II MATERIAIS DENTÁRIOS AUXILIARES 9 Materiais de Moldagem 193 Chiayi Shen Materiais de Moldagem: Objetivos e Requisitos 195 Materiais Usados para Moldagem 195 Mecanismo de Presa 196 Propriedades Mecânicas 196 Uso dos Materiais de Moldagem 197 Materiais de Moldagem Elastoméricos 197 Características 197 Propriedades Viscoelásticas 198 Materiais de Moldagem Elastoméricos: Composição e Química 199 Polissulfetos 199 Silicone por Condensação 200 Silicone por Adição 201 Poliéter 203 , Materiais de Moldagem Elastoméricos: Confecção de uma Moldagem 203 Preparo dos Materiais de Moldagem 203 Tipos de Moldeiras 206 Passos Operatórios Necessários para a Realização de uma Moldagem 206 Remoção da Moldagem 208 Preparo dos Modelos e Troqueis de Gesso 209 Materiais de Moldagem Elastoméricos: Propriedades 209 Tempos de Presa e de Trabalho 209 Estabilidade Dimensional 210 Reprodução dos Detalhes da Cavidade Oral 211 Desinfecção 211 Propriedades Reológicas 212 Elasticidade 213 Resistência ao Rasgamento 214 Biocompatibilidade 215 Vida Útil 216 Efeitos da Manipulação Indevida 216 Hidrocolóides 216 Transformação de Sol em Gel 216 Resistência do Gel 219 Efeitos Dimensionais 219 Sumário Hidrocolóide Reversível (Ágar) 219 Composição 220 Manipulação 221 Preparo e Condicionamento do Ágar 221 Têmpera do Material 221 Confecção de uma Moldagem com Ágar 222 Precisão 223 Viscosidade do Sol 224 , Distorção durante a Geleificação 224 '̂ çHidrocolóide Irreversível (Alginato) 224 J Composição 225 Processo de Geleificação 225 Controle do Tempo de Geleificação 226 Manipulação 227 Confecção de uma Moldagem 228 Resistência 228 Precisão 229 Outras Aplicações e Manipulação dos Hidrocolóides 229 Técnica Combinada Alginato-Ágar 229 Materiais para Duplicação 229 Alginatos Modificados 229 Biocompatibilidade 230 Desinfecção 230 Estabilidade Dimensional 230 Compatibilidade com o Gesso 231 Vida Útil 232 Efeitos do Manuseio Incorreto dos Hidrocolóides 232 Materiais de Moldagem Anelásticos 232 Godiva 233 Composição 234 Manipulação 234 Estabilidade Dimensional 235 Desinfecção 235 Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol (OZE) 235 Composição 235 Manipulação 236 Estabilidade Dimensional 237 Desinfecção 237 Pastas de Óxido de Zinco sem Eugenol 237 Pastas Cirúrgicas 237 Pasta para Registro de Mordida 237 10 Produtos de Gipsita 239 Kenneth J. Anusavice Usos da Gipsita em Odontologia 239 Gesso Comum e Gesso-Pedra 241 Produção do Sulfato de Cálcio Hemiidratado 241 Produtos Comerciais de Gipsita 242 Reação de Presa dos Produtos de Gipsita 242 Reações de Presa 243 Relação Água/Pó 244 Testes para os Tempos de Trabalho, de Presa e de Presa Final 245 Tempo de Espatulação (TE) 245 Tempo de Trabalho (TT) 245 Tempo de Presa (TP) 245 Teste da Perda do Brilho para a Presa Inicial 246 Teste Inicial de Gillmore para a Presa Inicial 246 Teste de Vicat para o Tempo de Presa 247 Teste de Gillmore para o Tempo de Presa Final 247 Critério "Pronto para Uso" 247 Controle do Tempo de Presa 247 Impurezas 248 Refinamento das Partículas (Pó) de Gesso 248 Relação A/P 248 Espatulação 248 Temperatura 249 Retardadores e Aceleradores 249 Expansão de Presa 249 Controle da Expansão de Presa 251 Aceleradores e Retardadores: Prática e Teoria 251 Aceleradores 252 Retardadores 253 Expansão Higroscópica de Presa 253 Resistência 255 Tipos de Produtos de Gipsita 256 Gesso Comum para Moldagem (Tipo I) 256 Gesso Comum para Modelo (Tipo II) 256 Gesso-Pedra (Tipo III) 257 Gesso-Pedra de Alta Resistência (Tipo IV) 258 Gesso Pedra de Alta Resistência e Alta Expansão (Tipo V) 259 Gesso Sintético 259 Proporcionalidade, Espatulação e Cuidados com os Produtos de Gipsita 259 Proporcionalidade 259 Espatulação 260 Cuidados com o Modelo 261 Produtos Especiais de Gipsita 261 Cuidados com os Produtos de Gipsita 262 Controle da Infecção 263 11 Ceras Odontológicas Kenneth J. Anusavice Tipos de Cera para Fundição Composição 265 266 266 •*1 Sumário XXV Propriedades Desejáveis Escoamento Propriedades Térmicas Distorção da Cera Manipulação da Cera para Fundição Outras Geras Odontológicas 268 269 269 271 272 273 12 Procedimentos e Revestimentos para Fundição 275 Kenneth J. Anusavice Revestimentos Aglutinados por Gesso 276 Composição 276 Gipsita 277 Sílica 278 Modificadores 279 Tempo de Presa 279 Expansão Normal de Presa 280 Expansão Higroscópica de Presa 280 Efeito da Composição 281 Efeito da Relação Água/Pó 282 Efeito da Espatulação 282 Vida Útil do Revestimento 282 Efeito do Tempo de Imersão 282 Efeito do Confinamento 282 Efeito da Água Adicionada 283 Expansão Térmica 284 Efeito da Relação Água/Pó 286 Efeito dos Modificadores Químicos 286 Contração Térmica 287 Resistência 287 Outras Considerações sobre os Revestimentos de Gesso 288 Porosidade 288 Armazenagem 288 Revestimentos Aglutinados por Fosfato 289 Composição 289 Reações de Presa 290 Expansão Térmica e Expansão de Presa 291 Tempo de Trabalho e de Presa 292 Propriedades Diversas 292 Revestimentos Aglutinados por Silicato de Etila 293 Avaliação Clínica da Adaptação da Fundição 294 Compensação da Contração de Solidificação 295 Sistema de Fundição sem Anel 295 Preparo do Troquei Mestre 296 Métodos para Alterar as Dimensões do Troquei 296 Combinação Troquei de Gesso e Revestimento 297 Outros Materiais para Troquei 297 Troqueis Eletrodepositados 298 Princípios e Variáveis para Conformação do Pino Formador do Canal de Alimentação 299 Remoção do Padrão de Cera 299 Diâmetro do Pino 299 Posição do Pino 299 Fixação do Pino 300 Direção do Pino 301 Comprimento do Pino 301 Forros para Anéis de Fundição 302 Procedimento de Inclusão 303 Manipulação sob Vácuo 304 Compensação da Contração 304 Técnica da Adição Controlada de Água 305 Procedimento de Fundição 305 Eliminação da Cera e Aquecimento 305 Técnica Higroscópica de Baixa Temperatura 306 Técnica da Expansão Térmica em Alta Temperatura 306 Revestimentos Aglutinados por Gesso 307 Revestimentos Aglutinados por Fosfato 308 Tempo Permitido para Fundição 309 Máquinas de Fundição 309 Fundição por Maçarico/Máquina de Fundi- ção por Centrifugação 310 Máquina de Fundição de Aquecimento por Resistor Elétrico 311 Máquina de Fundição por Indução 312 Máquinas de Fundição por Arco Voltaico Direto 312 Máquinas de Fundição com Auxílio de Pressão ou Vácuo 312 Cadinhos para Fundição 312 Fusão da Liga de Metal Nobre com Maçarico 312 Limpeza da Fundição 314 Fusão de Ligas Básicas 315 Considerações Técnicas para Revestimentos Aglutinados por Fosfato 315 Causas de Falhas nas Fundições 316 Distorção 316 Rugosidades, Irregularidades e Descoloração da Superfície 317 Bolhas de Ar 317 Películas de Água 318 Velocidade de Aquecimento Rápido 318 Subaquecimento 318 Relação Líquido/Pó 318 Aquecimento Prolongado 319 Temperatura da Liga 319 Pressão de Fundição 319 Composição do Revestimento 319 Sumário Corpos Estranhos 319 Impacto da Liga Fundida 320 Posição do Padrão 320 Inclusão de Carbono 320 Outras Causas 320 Porosidade 321 Fundição Incompleta 324 13 Materiais de Acabamento e Polimento 329 Kenneth J. Anusavice e Sibel A. Antonson Benefícios do Acabamento e Polimento dos Materiais Restauradores 330 Princípios de Corte, Desgaste, Acabamento e Polimento 330 Processo de Redução de Volume 333 Contorno 333 Acabamento 334 Polimento 334 Perigos Biológicos no Processo de Acabamento 334 Abrasão e Erosão 335 Abrasão 335 Erosão 336 Dureza dos Abrasivos 337 Desenho dos Instrumentos Abrasivos 338 Grãos Abrasivos 338 Abrasivos Aglutinados 338 Discos e Tiras de Lixas Cobertos por Abrasivos 343 Abrasivos Não-Aderidos 343 Movimento Abrasivo 343 Tipos de Abrasivos 344 Pedra de Arkansas 344 Giz 344 Corindo 344 Diamante Natural 344 Abrasivos de Diamante Sintético 344 Esmeril 345 Garnet 345 Pedra-Pomes 345 Quartzo 345 Areia 346 Trípoli 346 Silicato de Zircônio 346 Osso 346 Diatomita 346 Carbureto de Silício 346 Óxido de Alumínio 347 Ruge 347 Óxido de Estanho 347 Pastas Abrasivas 347 Procedimentos de Acabamento e Polimento 347 Resina Composta para Restaurações 347 Amálgama Dental 348 Ligas de Ouro 348 Restaurações Cerâmicas 349 Resinas Acrílicas para Base de Prótese Total e Facetas 349 Tecnologia de Abrasão a Ar (Jato Abrasivo) 349 Dentifrícios 350 Composição 350 Abrasividade 350 Programa de Aceitação da ADA 352 Escovas de Dente 352 PARTE III MATERIAIS RESTAURADORES DIRETOS 14 Adesão 357 Barry K. Norling Mecanismos de Adesão 358 Técnica do Condicionamento Ácido 358 Sistemas Adesivos Dentinários 362 Adesivos Dentários de Primeira Geração 363 Adesivos Dentários de Segunda Geração 365 Adesivos Dentários de Terceira Geração 365 Adesivos Dentários de Quarta Geração 367 Adesivos Dentários de Quinta Geração 368 Mensuração da Resistência de União e Microinfiltração 369 lonômeros de Vidro Restauradores 370 Amálgama Adesivo 370 Selantes de Sulcos e Fissuras 371 15 Resinas Restauradoras 375 H. Ralph Rawk e }. Escjuivel-Upshaw Materiais Restauradores Estéticos 376 Usos e Aplicações 377 Resinas Compostas Restauradoras 377 Resinas Compostas 377 Composição e Função dos Componentes 378 Matriz Resinosa 378 Partículas de Carga e Proporção de Carga 379 Benefícios das Cargas 379 Agentes de União 382 Sistema Ativador-Iniciador 382 Resinas Quimicamente Ativadas 383 Inibidores 384 Modificadores Ópticos 384 Polimerização das Resinas Compostas 386 Ativação Química 386 Sumário XXVll Ativação por Luz 386 Fotopolimerização com Luz Visível (Azul) 386 Lâmpadas Fotopolimerizadoras 387 Tipos de Lâmpadas Utilizadas para a Polimerização Ativada por Luz 387 Profundidade de Polimerização e Tempo de Exposição 388 Resinas de Dupla Ativação e Polimerização Extra-Oral 389 Grau de Conversão 390 Redução das Tensões Residuais 391 Inserção de Incrementos e Configuração da Cavidade 391 Ativação com Início Lento, Ativação Progressiva e Pulso Tardio 392 Polimerização com Alta Intensidade 393 Precauções ao se Utilizarem as Lâmpadas Polimerizadoras 393 Classificação das Resinas Compostas 393 Resinas Compostas Tradicionais 394 Propriedades das Resinas Compostas Tradicionais 394 Considerações Clínicas das Resinas Compostas Tradicionais 396 Resinas Compostas de Partículas Pequenas 397 Considerações Clínicas das Resinas Compostas de Partículas Pequenas 398 Resinas Compostas de Micropartículas 399 Propriedades das Resinas Compostas de Micropartículas 401 Considerações Clínicas das Resinas Compostas de Micropartículas 402 Resinas Compostas Híbridas 402 Considerações Clínicas das Resinas Compostas Híbridas 402 Resinas Compostas de Baixa Viscosidade 404 Resinas Compostas para Restaurações em Den- tes Posteriores 404 Resinas Compostas para Restaurações Diretas em Dentes Posteriores 404 Resinas Compactáveis 405 Infiltração Marginal 406 Radiopacidade 406 Desgaste 407 Critério de Seleção 408 Resinas Compostas Indiretas para Dentes Posteriores 409 Uso das Resinas Compostas para Facetas 409 Acabamento das Resinas Compostas 410 Biocompatibilidade das Resinas Compostas 411 Reparo de Resinas Compostas 412 Probabilidade de Sobrevida das Resinas Compostas 413 16 Cimentes Odontológicos 419 Chiayi Shen Cimentos Odontológicos 421 Cimentos que Liberam Fluoretos para Uso em Restaurações Diretas 422 Resistência do Esmalte aos Ácidos 423 Equilíbrio entre Remineralização e Desmineralização 423 Fluoretos e o Metabolismo da Placa 424 Fontes de Liberação de Fluoretos 424 Recarregamento de Fluoretos 424 Cimentos como Agentes de Cimentação 425 Características da Interface entre Pilar e Prótese 425 Procedimentos para Cimentação de Próteses 428 Inserção do Cimento 429 Assentamento 429 Remoção do Excesso de Material 429 Pós-Cimentação 430 Mecanismo de Retenção 431 Deslocamento das Próteses 432 Espessura do Filme 433 Agentes para Proteção Pulpar 434 Vernizes Cavitários 434 Ferradores Cavitários 434 Bases para Cimentação 435 Considerações Clínicas 436 Cimento de Fosfato de Zinco 436 Composição e Presa 437 Tempos de Trabalho e de Presa 437 Propriedades Físicas do Cimento de Fosfato de Zinco 438 Retenção 439 Propriedades Biológicas 439 Manipulação 440 Cimento de Policarboxilato de Zinco 441 Composição e Química 441 Adesão à Estrutura Dentária 441 Espessura do Filme 442 Tempos de Trabalho e de Presa 443 Propriedades Mecânicas 443 Solubilidade 443 Considerações Biológicas 444 Manipulação 444 Preparo da Superfície e Retenção 444 Remoção do Excesso de Cimento 446 Cimento de lonômero de Vidro 446 Composição 447 XXV111 Sumário l Química da Reação de Presa 448 Mecanismo de Adesão 449 Propriedades Biológicas 449 Propriedades Físicas do Cimento de lonômero de Vidro 450 Considerações na Manipulação do CIV 451 Preparo da Superfície 451 Preparo do Material 451 Colocação do CIV Como Material Restaurador e Remoção de Excesso 452 Procedimentos Pós-Operatórios 453 Cimentos de lonômero de Vidro Reforçados por Metal 454 Propriedades Gerais 454 Considerações Clínicas 455 Cimento de lonômero de Vidro Convencional de Alta Viscosidade 456 Cimento de lonômero de Vidro Modificado por Resina (lonômero Híbrido) 456 Composição e Reações de Presa 457 Características dos Cimentos de lonômero de Vidro Híbridos 458 Aplicação dos Selantes de Fissuras 458 Aplicações de Forramento/Base 458 Compômero 459 Composição e Química 459 Características dos Compômeros 460 Manipulação dos Compômeros 460 Cimentos Resinosos 460 Composição e Química 461 Características dos Cimentos Resinosos 461 Manipulação 462 Próteses Metálicas 462 Bráquetes Ortodônticos 462 Adesão de Facetas, Inlays, Onlays, Próteses Fixas e Próteses Parciais Fixas de Resina 463 Adesão de Próteses Cerâmicas 463 Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol 463 Composição e Química da Presa 464 Características dos Cimentos de OZE 464 Restaurações Temporárias de OZE (Tipo III) 465 Restaurações Provisórias de OZE (Tipo IV) 465 Cimento de OZE para Cimentação Provisória (Tipo I) 465 Cimento de OZE para Cimentação de Longa Duração (Tipo II) 465 Hidróxido de Cálcio 465 Ferradores Cavitários 466 Bases 466 Solubilidade e Desintegração dos Cimentos 466 Resumo 467 17 Amálgamas Dentais 469 SallyJ. Marshall, Grayson W. Marshall Jr. e Kenneth J. Anusavice Composição da Liga 470 Fases Metalúrgicas do Amálgama Dental 472 O Sistema Prata-Estanho 472 A Influência das Fases Ag-Sn sobre as Propriedades do Amálgama 473 Fabricação do Pó da Liga 473 Pó Usinado 473 Recozimento para Homogeneização 474 Tratamentos da Partícula 474 Atomização do Pó 474 Tamanho das Partículas 474 Pó com Partículas de Limalha Comparadas com Pó de Partículas Esféricas Atomizadas 475 Amalgamação e Microestruturas Resultantes 475 Ligas com Baixo Teor de Cobre 475 Ligas com Alto Teor de Cobre 477 Ligas de Fase Dispersa 477 Ligas de Composição Única 479 Estabilidade Dimensional 481 Alterações Dimensionais 481 Teoria da Alteração Dimensional 482 Efeito da Contaminação por Umidade 483 Resistência 484 Mensuração da Resistência 485 Efeito da Trituração 485 Efeito do Conteúdo de Mercúrio 486 Efeito da Condensação 486 Efeito da Porosidade 487 Efeito de Velocidade de Cristalização do Amálgama 487 Creep 488 Significado do Creep no Desempenho do Amálgama 488 Influência da Microestrutura sobre o Creep 488 Efeito das Variáveis de Manipulação sobre o Creep 489 Desempenho Clínico das Restaurações de Amálgama 489 Deslustre e Corrosão 490 Efeitos da Composição na Longevidade de Restaurações de Amálgama 491 Fatores que Afetam o Sucesso das Restaurações de Amálgama 492 Relação Mercúrio/Liga 493 Proporcionalidade 494 Trituração Mecânica 495 Consistência da Mistura 497 4* Sumário XXIX Condensação Condensação Manual Pressão de Condensação Condensação Mecânica Escultura e Acabamento Significado Clínico da Alteração Dimensional Expansão Contração Ligas sem Zinco Efeitos Colaterais do Mercúrio Alergia Toxicidade 499 500 501 501 502 503 503 506 506 507 507 508 Influência do Conteúdo de Mercúrio na Qualidade da Restauração 509 Deterioração Marginal 510 Preparo Cavitário Impróprio ou Acabamento Inadequado 511 Excesso de Mercúrio 511 Creep 511 Restaurações de Amálgama Reparadas 512 18 Ouro para Restaurações Diretas 515 Kenneth J. Anusavice Uso Histórico do Ouro em Folha como Material Restaurador Direto 516 Propriedades do Ouro Puro 516 Formas de Ouro para Restaurações Diretas 517 Ouro em Folha 518 Ouro Coesivo e Não-Coesivo 519 Cilindros de Ouro em Folhas 519 Folhas de Ouro Pré-Formado 519 Ouro em Folha Platinizado 519 Precipitado Eletrolítico 520 Ouro em Malha 520 Precipitado Eletrolítico de uma Liga 520 Ouro Granular (em Pó) 521 Remoção das Impurezas Superficiais 521 Compactação (Condensação) do Ouro para Restaurações Diretas 523 Condensadores 524 Diâmetro das Pontas Condensadoras 525 Aplicação da Pressão 525 Método de Compactação 525 Propriedades Físicas do Ouro Compactado 526 Restauração Direta em Ouro 527 PARTE IV MATERIAIS PROTÉTICOS E RESTAURADORES INDIRETOS 19 Fundição Odontológica e Soldagem de Ligas 533 Kenneth f. Anusavice e Paul Cascone Perspectiva Histórica das Ligas Odontológicas para Fundição. 534 1905 - Processo da Cera Perdida 535 1932 - Classificação das Ligas à Base de Ouro para Fundição 535 1933 - Ligas de Cromo-Cobalto para Próteses Parciais Removíveis 535 1959 - Processo de Restaurações Metalocerâmicas 536 1971 - O Padrão Ouro 536 1976 - O Decreto de Equipamentos Médicos e Odontológicos 536 1996 - A Diretriz Europeia de Equipamentos Médicos 537 19 9 8 - O Decreto para Limpeza Ambiental 537 Propriedades Desejáveis das Ligas Odontológicas para Fundição 537 Classificação das Ligas Odontológicas para Fundição 539 Metais Nobres 542 Ligas de Metais Predominantemente Básicos 543 Quilate e Permilagem 543 Identificação das Ligas pelos Elementos Principais 543 Ligas para Restaurações Totalmente Metálicas e Metaloplásticas 544 Tratamento Térmico de Ligas de Metais Nobres e Altamente Nobres 544 Tratamento Térmico Amaciador das Ligas de Ouro Fundidas 545 Tratamento Térmico Endurecedor das Ligas de Ouro Fundidas 545 Contração de Solidificação 546 Refúsão de Ligas Anteriormente Fundidas 547 Ligas de Prata-Paládio 547 Ligas de Níquel-Cromo e Cobalto-Cromo 547 Titânio e Ligas de Titânio 548 Ligas à Base de Cobre 549 Ligas Altamente Nobres e Nobres para Próteses Metalocerâmicas 549 Ligas de Ouro-Paládio-Prata (Baixo Conteúdo de Prata) 551 Ligas de Ouro-Paládio-Prata (Alto Conteúdo de Prata) 552 Ligas de Ouro-Paládio 552 Ligas de Paládio-Ouro 553 Ligas de Paládio-Ouro-Prata 554 Ligas de Paládio-Prata 554 Ligas de Paládio-Cobre-Gálio 555 Ligas de Paládio-Gálio-Prata 556 Descoloração da Porcelana pela Prata 556 Sumário \~'* <*"» ft Compatibilidade Térmica e Incompatibilidade dos Sistemas para Metalocerâmicas 557 Ligas para Porcelanas de Fusão Ultrabaixa 560 Porcelanas Pouco Abrasivas 560 Ligas para Próteses Parciais Removíveis 560 Propriedades Físicas de Ligas Nobres e Altamente Nobres 561 Ligas de Metal Básico para Fundição de Próteses Metálicas e Metalocerâmicas 562 Perigos Biológicos e Precauções: Riscos para os Protéticos 563 Possíveis Riscos aos Pacientes 564 Guia para Seleção e Uso de Metais Básicos para Aplicação em Próteses Unitárias e Parciais Fixas 565 Ligas Metálicas para Próteses Parciais Removíveis e Guias para Seleção 570 Alternativas à Tecnologia de Fundição de Metais 571 Sinterização de Folha Brunida 572 Processo CAD-CAM 572 Torneamento por Cópia 5 73 Eletrodeposição 573 Soldagem de Ligas Odontológicas 573 Metal a Ser Soldado 573 Fundente 575 Ligas de Solda (Brasagem) 575 Fontes de Calor para Soldagem 578 Temperatura da Chama 578 Hidrogénio 578 Gás Natural 578 Acetileno 579 Propano 579 Fornos para Soldagem 579 Considerações Técnicas para Soldagem 580 Procedimentos Técnicos 580 Análise Radiográfica da Qualidade do Ponto de Solda 581 Soldagem Autógena (Welding) a Laser do Titânio Comercialmente Puro 582 Processo de União por Fundição 583 20 Ligas Trabalhadas e Trefíladas 587 William A. Brantley Deformação dos Metais 588 Introdução às Ligas Trabalhadas e Fios Ortodônticos 588 Resistência Teórica e Real dos Metais ao Cisalhamento 589 Defeitos de Ponto 591 Discordâncias 591 Mecanismos de Endurecimento que Envolvem as Discordâncias 594 Madação (Turinning) 595 Fratura 597 Efeitos do Recozimento nos Metais Trabalhados a Frio 598 Recuperação 598 Recristalização 599 Crescimento Granular 599 Estrutura Fundida versus Estrutura Trefilada (Trabalhada) 600 Aços Carbono 601 Aços Inoxidáveis 602 Histórico 602 Aços Inoxidáveis Ferríticos 602 Aços Inoxidáveis Martensíticos 603 Aços Inoxidáveis Austeníticos 603 Resistência à Corrosão e Propriedades dos Aços Inoxidáveis Austeníticos 604 Sensitização 604 Estabilização 604 Causas Gerais da Corrosão 604 Propriedades Mecânicas 605 Tratamento Térmico de Recuperação 606 Fios Trançados e Torcidos 606 Soldagem Convencional e Soldagem Autógena de Aços Inoxidáveis 607 Soldas (Materiais para Brasagem) 607 Fundentes para Soldagem 608 Considerações Técnicas para a Soldagem 608 Soldagem Autógena ou Elétrica 608 Ligas de Cobalto-Cromo-Níquel 609 Composição e Propriedades Mecânicas 609 Ligas de Níquel-Titânio 610 Propriedades Mecânicas 610 Ligas para Fios Ortodônticos: Composição, Superelasticidade e Efeito de Memória de Forma 611 Instrumentos Endodônticos de Níquel-Titânio 613 Ligas de Beta-Titânio 613 Formas Cristalográficas do Titânio e das Ligas de Titânio 613 Propriedades Mecânicas dos Fios Beta-Titânio 614 Soldagem Elétrica 614 Resistência à Corrosão 615 Outras Ligas Trabalhadas 61 6 Metais Nobres 616 Outras Ligas Metálicas Básicas Trabalhadas 61 6 21 Cerâmicas Odontológicas 619 Kenneth J. Anusavice O Que São Cerâmicas? 621 História da Cerâmica Odontológica 623 Classificação das Cerâmicas Odontológicas 626 Métodos de Processamento da Cerâmica 627 Próteses Metalocerâmicas 629 Composição de Porcelanas Odontológicas 629 Modificadores de Vidro 630 Porcelanas Feldspáticas 631 Outros Aditivos 632 Potencial Estético das Próteses Unitárias Metalocerâmicas versus Próteses Unitárias de Cerâmica Pura 633 Condensação da Porcelana 633 Sinterização da Porcelana 634 Glazeamento e Cerâmicas para Pigmentação 635 Resfriamento das Próteses Metalocerâmicas 635 Creep ou Resistência ao Sag (Creep em Altas Temperaturas) 636 Casquete Fundido para Próteses Metalocerâmicas 636 Próteses Unitárias Metalocerâmicas sobre Casquete Laminado e Brunido 638 Adesão da Porcelana ao Metal 640 Adesão da Porcelana ao Metal Utilizando Substratos Eletrodepositados 640 Benefícios e Desvantagens das Metalocerâmicas 641 Próteses Cerâmicas 642 Próteses de Porcelana Aluminizadas 642 Vidros Ceramizados Fundidos e Usinados (Dicor e Dicor MGC) 643 Vidros Ceramizados Prensados 645 In-Ceram Alumina, In-Ceram Spinell, In-Ceram Zircônia 647 Procera AllCeram 651 Cerâmicas CAD-CAM 652 Núcleos Cerâmicos Cercon e Lava Zircônia 653 Métodos de Aumento da Resistência das Cerâmicas 657 Minimizar os Efeitos de Áreas que Concentram Tensões 657 Desenvolvimento das Forças Compressivas Residuais 659 Minimizar o Número de Ciclos de Queimas 659 Sumário xxxi Minimizar as Tensões de Tração pelo Correto Desenho da Prótese Cerâmica 660 Trocas de íons 661 Têmpera Térmica 661 Aumento da Resistência por Dispersão 661 Aumento da Tenacidade por Transformação de Fase 662 Abrasividade das Cerâmicas Odontológicas 663 Desgaste da Cerâmica Comparado com Outros Materiais 664 Desgaste do Esmalte por Produtos Cerâmicos e Outros Materiais Restauradores 665 Redução da Abrasividade das Cerâmicas pelo Polimento e Glazeamento 667 Diretrizes para Minimizar o Desgaste Excessivo do Esmalte pelas Cerâmicas Odontológicas 667 Desempenho Clínico das Próteses Cerâmicas 668 Dentes de Porcelana para Próteses Totais 670 Fatores que Afetam a Cor das Cerâmicas 670 Condicionamento Químico da Fase Vítrea da Cerâmica por Fosfato de Flúor Acidulado 671 Critérios para Seleção e Uso das Cerâmicas Odontológicas 672 22 Resinas para Base de Prótese Total 679 Rodney D. Phoenix Generalidades Técnicas 680 Resinas Acrílicas 680 Resinas Termicamente Ativadas para Base de Prótese Total 680 Composição 680 Armazenamento 682 Técnica de Modelagem por Compressão de Resinas para Base de Próteses Totais 682 Preparação do Molde 682 Seleção.e Aplicação do Agente Isolante 682 Proporção Polímero/Monômero 684 Interação Polímero-Monômero 684 Tempo de Fornicação da Massa Plástica 685 Tempo de Trâtfalho 685 Condensação 685 Técnica de Modelagem por Injeção 687 Procedimentos de Polimerização 688 Aumento da Temperatura 689 XXX11 Sumário V i") '"' Porosidade Interna 690 Ciclo de Polimerização 690 Polimerização Via Energia de Microondas 691 Resinas Quimicamente Ativadas para Base de Prótese Total 692 Considerações Técnicas 692 Considerações de Processamento 693 Técnica da Resina Fluida 693 Resinas Fotoativadas para Base de Prótese Total 694 Propriedades Físicas das Resinas para Base de Prótese Total 695 Contração de Polimerização 695 Porosidades 698 Absorção de Água 699 Solubilidade 700 Tensões Decorrentes do Processamento 700 Trincas 700 Resistência 701 Creep 702 Propriedades Variadas 703 Resinas e Técnicas Variadas 704 Resinas para Reparo 704 Resinas para Reembasamento Parcial de Próteses Totais 704 Resina para Reembasamento Total de Prótese Total 705 Resinas Macias para Reembasamento Parcial dos Tecidos de Curta e Longa Duração 706 Resinas para Moldeiras Individuais e Materiais para Moldeiras 708 Agentes de Higienização de Próteses Totais 708 Controle de Infecção 709 Reações Alérgicas 709 Toxicologia 709 Dentes de Resina para Aplicação em Prótese 710 Materiais para Prótese Maxilofacial 711 Látex 711 Plastisóis Vinílicos 711 Borrachas de Silicone 712 Polímeros de Poliuretano 712 23 Implantes Dentários Josephine Esquivel-Upshaw História dos Implantes Dentários Classificação dos Implantes Tipos de Implantes Propriedades dos Implantes Métodos de Conexões Componentes dos Implantes 715 716 717 717 720 721 721 Sucesso Clínico dos Implantes Dentários 723 Materiais dos Implantes 724 Implantes Metálicos 724 Cerâmicas e Sistemas de Implante Revestidos com Cerâmicas 726 Polímeros 728 Outros Materiais para Implantes 728 Seleção do Material para Implante 729 Biocompatibilidade dos Implantes 732 Biomecânica 733 Resumo 736 Apêndice 739 índice 741 f C Sc 1 Espectro da luz visível na faixa de comprimentos de onda de 400 nm (violeta) até 700 nm (vermelho). A região visivelmente mais per- ceptível, com espectros de energias iguais, nas condições da luz do dia, está entre os comprimentos de onda de 540 nm e 570 nm, com o valor máximo de percepção visual de 555 nm. 2 Sólido de cores utilizado para descrever as três dimensões das cores. A luminosidade aumenta do preto, na região central inferior, para o branco, na região centrai superior. O croma aumenta do centro para fora, e a al- teração do matiz ocorre em direção circunferencial. (Cortesia da Minolta Corporation, Divisão de Sistemas de Instrumentos, Ramsey, NJ.) (Amarelo) +b* 60 (Verde) -60 +a* 60 (Vermelho) -60 (Azul) (Amarelo) +b* Croma C* Ângulo do matiz hab +a* (Vermelho) 3 Gráfico de cores L*a*b* mostrando a cor vermelha de uma maçã no ponto A (superior e inferior). Para este gráfico, a aparência é expressa por L* (luminosidade) = 42,83; a* (eixo vermelho-verde) = 45,04; e b* (eixo amarelo-azul) = 9,52. Em contraste, a cor A2 da porcelana pode ser descrita por L* = 72,99; a* = 1,00; e b* = 14,41. (Cortesia de Minolta Corporation, Divisão de Sistemas de Instrumentos, Ramsey, NJ.) 4 Escala de cores dentais da Vita Lumin organizada em ordem decrescente de luminosidade (do mais claro para o mais escuro). As cervicais das escalas de cores em forma de dentes foram removidas para facilitar a seleção das cores dos dentes. 5 A, Duas próteses unitárias metalocerâmicas dos incisivos centrais com margens em porcelana. A luminosidade (L*) destas próteses é maior que a dos incisivos laterais adjacentes. B, Detalhe das próteses metalocerâmicas do lado esquerdo. 6 Exemplo de processo inflamatório (região central do molar e distai do pré-molar) tanto no metal de uma prótese fixa como na restauração temporária em uma paciente com 30 anos de idade. A causa da inflamação é desconhecida; pode dever-se à resposta alérgica ou inflamatória não-específica. As causas das reações deste tipo são difíceis de serem determinadas com exatidão. Em alguns casos, a resposta é causada pela liberação de agen- tes pelo material para os tecidos adjacentes. Sempre há suspeita de que as reações desse tipo contribuem para as inflamações periodontais causadas por placas, mas isso é difícil de se comprovar. (Cortesia do Dr Kevin Frazier, Medicai College of Georgia School of Dentistry.) 7 Exemplo de alergia ao níquel em região circunvizinha às próteses unitárias metalocerâmicas em paciente do sexo feminino. Um processo inflamatório significativo está presente na região da gengiva palatina, especialmente em volta dos dentes número 6 (l 3), 7 (12), 10 (22) e 11 (23). A reação alérgica, quando ocorre, na maioria das vezes se deve à presença de ligas de níquel, mesmo estando quase toda recoberta com porcelana. Esta liga libera níquel para os tecidos adjacentes. Reações alérgicas como esta normalmente são difíceis de serem diferenciadas da gengivite, doença periodontal ou irritação generalizada causada por toxidade. (Cortesia do Dr Michael Myers, Medicai College of Georgia School of Dentistry.) 8 A, Tensões induzidas por uma força de flexão (F) em uma prótese fixa de três elementos. B, Tensões induzidas em uma prótese fixa em cantiléver de dois elementos. Observe que a tensão de tração é desenvolvida no lado gengival da prótese fixa de três elementos e na porção de oclusão da prótese fixa em cantiléver. 9 Ilustração esquemática de um procedimento para fechar uma margem aberta de uma prótese unitária metálica (superior, es- querda) por meio do brunimento com instrumento rotatório (superior, direita). Observe que, após a remoção da pedra rotatória (in- ferior), a deformação elástica foi recuperada e permanece uma discreta discrepância marginal. s Força sobre um material parcialmente polimerizado Compressão da moldagem *' rl^S Troquei mais estreito e curto Recuperação elástica 10 Acima, à esquerda, moldeira com material de moldagem elastomérico assentada tardiamente após ter desenvolvido alguma elasticidade. Acima, à direita, aumento na força de assentamento da moldeira. Abaixo, à esquerda, a distorção ocorre em virtude da recuperação da deformação elástica excessiva. Abaixo, à direita, o troquei obtido de uma moldagem imprecisa é estreito e curto. 11 Esquerda, material de moldagem polimerizado dentro do sulco gengival. Direita, o material de moldagem rasgou-se durante a remoção da moldagem. 12 A resina composta híbrida apresenta resistência suficiente para restaurar bordos incisais fraturados. (Cortesia do Dr. William Rose.) 13 Restauração de Classe IV feita com resina composta híbrida. (Cortesia do Dr. William Rose.) 14 A dificuldade de acesso e a manipulação inadequada da resina composta normalmente resultam, em confecção de restaurações de Classe II, na falta de contatos interproximais (superfície proximal do segundo pré-molar). Esta deficiência torna o dente suscetível à impactação alimentar e ao trauma gengival. 15 A resina composta permite a confecção de preparos conservadores na área posterior de um segundo pré-molar. 16 O uso de uma banda de matriz parcial é ideal para a restauração de contatos proximais com as resinas compostas. F£OfRAL CURSO DE ODONTOLOGIA BIBLIOTECA PROF. DR. FRANCISCO G, ÁLVARO CONSULTA 17 Restauração Classe II em resina composta (DO do segundo pré-molar). 18 Diagrama do mecanismo sugerido, pelo qual o cimento proporciona retenção mecânica de uma restauração inlay de ouro. O cimento penetra nas irregularidades da estrutura dentária e da fundição e, ao tomar presa, ajuda na retenção da restauração no local. A ampliação mostra a fratura dessas projeções mínimas de cimento e a perda de retenção, resultando, possivelmente, no deslocamento da inlay. (De Phillips RW, Swartz ML and Norman RD: Materials for the Practicing Dentist. St Louis, Mosby, 1969.) 19 Perda de cimento na área marginal, resultante da exposição aos fluidos orais. Tensão de tração circunferência! 20 Tensão residual na faceta de porcelana de uma prótese unitária metalocerâmica em um caso no qual o coeficiente de contração térmica da porcelana é maior do que o coeficiente do metal. 21 Alergia às ligas de níquel. A, Eczema, tipo de reação ao fecho metálico do relógio. B, Potencial alérgico de ligas à base de níquel utilizadas em coroas metalocerâmicas de próteses fixas (B e C) e próteses unitárias (D). Porcelana cervical Corante de superfície Porcelana de corpo Porcelana Casquete metálico (cop/ng) Porcelana opaca Porcelana -transparente 22 Seção transversal de uma prótese unitária metalocerâmica. 23 Condensação da pasta de porcelana aplicada à infra-estrutura metálica de uma prótese parcial fixa (PPF) de quatro elementos. 24 Uma PPF metalocerâmica de 13 elementos. *• CAPTEK™ 25 Próteses unitárias metalocerâmicas Captek™. ,Fratura P = Porcelana l = Zona de interação M = Metal 26 Seção transversal dos três tipos principais de zonas de fratura interfaciais. 0,5 mm NF/NV CIMENTO R O. (MPa) í,» 27 Distribuição das tensões resultantes da aplicação de cargas (próximas à crista marginal) da superfície oclusal de uma prótese de vidro ceramizado Dicor com 0,5 mm de espessura modelada para elemento finito. A tensão de tração principal e máxima está localizada diretamente abaixo do ponto de carga oclusal na superfície interna da prótese adjacente à •gamada de 50 [im de espessura do cimento resinoso (seta). Porcelana para pigmentação de esmalte Dicor Cimento resinoso de dupla ativação Corantes de superfície Vidro ceramizado de fluórmica tetrassilídca Conformação realizada pelo processo da cera perdida 28 Seção transversal de uma prótese unitária de vidro ceramizado Dicor. 29 Superfície altamente glazeada de uma PPF de três elementos confeccionada sobre núcleo cerâmico à base de dissilicato de lítio. 30 Uma PPF cerâmica de três elementos (dentes números 19-21; e dentes números 34-36 pela FDI) confeccionada sobre núcleo cerâmico à base de dissilicato de lítio. 31 Uma PPF ântero-posterior confeccionada sobre núcleo cerâmico de dissilicato de Iftio. Para aumentar a resistência à fratura, nenhuma cerâmica de cobertura foi usada neste caso. Observe o tamanho relativamente grande do conector (4 mm de altura) que é necessário para reduzir o risco de fraturas na região posterior. Porcelana opaca de dentina Porcelana de. esmalte Núcleo cerâmico infiltrado por vidro Porcelana de dentina 32 Seção transversal de uma prótese unitária In-Ceram (núcleo infiltrado por vidro). Carga oclusal de 250N no centro do pôntico DMX = .006856 SMN = -96.745 SMX = 157.097 ._™ -96.745 j -68 54 rjj-j -40.336 gn -12.131 UB! 44.278 C^3 72.483 ^ 100-687 "̂ 128.892 157.097 33 Principal tensão de tração máxima baseada na análise do elemento finito da área da ameia gengival do conector de um modelo de uma prótese parcial fixa de três elementos submetida a uma carga oclusal de 250 N. (Modificado de Oh W, Gõtzen N, and Anusavice KJ: Influence of connector design on fracture probability of ceramic fixed-partial dentures. J Dent Rés 81 (9):623- 627, 2002.) 7 l 34 Infra-estrutura cerâmica de Cercon zircônia durante o início da usinagem da cerâmica no estado de pré-sinterização. (Cortesia da Dentsply Ceramco, Burlington, NJ.) 35 PPF de Cercon sendo colocada no forno. (Cortesia da Dentsply Ceramco, Burlington, NJ.) 36 Acabamento da infra-estrutura cerâmica de Cercon zircônia. (Cortesia da Dentsply Ceramco, Burlington, NJ.) y 0600 *11 i- O 37 Infra-estrutura cerâmica finalizada, feita com núcleo cerâmico Cercon colocado sobre os dentes. (Cortesia da Dentsply Ceramco, Burlington, NJ.) 38 PPF finalizada de Cercon com cerâmica de cobertura e caracterização com pigmentação. (Cortesia da Dentsply Ceramco, Burlington, NJ.) • t \9 Passos na preparação do molde (técnica de modelagem por compressão). A, Montagem completa dos dentes para o processo de inclusão. B, Modelo mestre embebido na mufla por meio de um gesso apropriado. C, As superfícies oclusais e incisais dos dentes da prótese são expostas para facilitar a exclusão. D, Prótese total superior totalmente incluída na mufla. E, Separação das partes da mufla durante o processo de eliminação da cera. F, Aplicação do agente isolante à base de alginato. uNIVhHSIDADE Fcr-HRA! • " ' \RA CURSO DE ODONTOLOÒíA iiBUOTECA PROf. 08. FRANCISCO & ÁLVARO CONSULTA \0 Passos na condensação da resina (técnica da modelagem por compressão). A, A resina misturada adequadamente é encurvada em forma de ferradura e colocada no molde. B, A mufla é colocada sob pressão em uma prensa. C, O excesso de material é removido cuidadosamente da mufla. D, A mufla é transferida para a prensa individual e mantida sob pressão durante o processo de polimerização. 41 Passos na preparação do molde (técnica de modelagem por injeção). A, Colocação dos pinos formadores do canal de alimentação (sprues) para introdução da resina. B, As superfícies oclusais e incisais dos dentes protéticos são expostas para facilitar a retirada da prótese total. C, Separação das partes da mufla durante o processo de eliminação da cera. D, Injeção da resina e colocação do conjunto no banho de água. 42 Passos na preparação do molde (técnica da resina de baixa viscosidade). A, Completado o posicionamento dos dentes, o modelo é colocado na mufla. B, Remoção do modelo com os dentes posicionados do revestimento de hidrocolóide. C, Preparação dos condutos formadores dos canais de alimentação e áreas de saídas de gases. D, Reposição dos dentes da prótese e do modelo mestre. E, Introdução da resina de baixa viscosidade. F, Remoção da prótese. Termicamente ativada (microondas) Termicamente ativada (injeçao)Termicamente ativada (compressão) D 43 Alterações dimensionais como resultado da polimerização. A, Resina quimicamente ativada (técnica de vazamento). B, Resina de microondas (técnica de modelagem por compressão). C, Resina convencional termicamente ativada (técnica de modelagem por compressão). D, Resina termicamente ativada (técnica de modelagem por injeçao). 44 Falha do implante laminado com a prótese fixada em dentes naturais. (Cortesia do Dr. Mickey Calverley). 45 Implantes endósteos colocados diretamente no osso, imitando a forma da raiz e a localização dos dentes no osso. 46 A, Implante subperiosteal posicionado embaixo do periósteo. Frequentemente a impressão requer uma técnica cirúrgica difícil. B, Superestrutura para implante subperiosteal para permitir a união da prótese. C, Prótese total para implante subperiosteal. (Cortesia do Dr. Joseph Cain e Dr. Richard Seals). 47 Conexão do tipo transmucosa para implante transósteo, o qual permite a colocação da prótese total. (Cortesia do Dr. Joseph Cain e Dr. Richard Seals). 48 Diagrama dos componentes do implante. A, Fixador do implante (endósteo com forma da raiz). B, Pilar transmucoso que serve como ligação entre o implante propriamente dito e a prótese. C, Prótese que pode ser cimentada, parafusada ou fixada por deformação. 49 Acredita-se que o elemento intramóvel atue internamente como absorvedor de choque. Qualidade 1 Qualidade 2 Qualidade 3 Qualidade 4 50 Quatro tipos de osso variando de compacto homogéneo até osso trabecular de baixa densidade. 51 A, Prótese híbrida original de Branemark projetada para ser acomodada em uma mandíbula acentuadamente atrófica. B, A prótese híbrida normalmente requer quatro a seis implantes. C, Superestrutura correspondente que foi parafusada no implante. T Categorias Gerais e Propriedades dos Materiais Dentários 1 Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária, 3 2 Estrutura da Matéria e Princípios de Adesão, 19 3 Propriedades Físicas dos Materiais Dentários, 39 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários, 69 5 Solidificação e Microestrutura dos Metais, 99 6 Equilíbrio de Fases das Ligas Fundidas, 113 7 Polímeros Odontológicos, 135 8 Biocompatibilidade dos Materiais Dentários, 161 v l Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária Kenneth J. Anusavice TÓPICOS O Que São Materiais Dentários? Emprego Histórico dos Materiais Restauradores Especificações para Materiais Dentários Programa de Aceitação da ADA Provisões Gerais para Aceitação da ADA Regulamentos da Food and Drug Administration dos Estados Unidos Especificações Internacionais Especificações da ISO, Subcomitês e Grupos de trabalho Outras Organizações de Especificações Odontológicas Quão Seguros São os Materiais Dentários Restauradores? TERMOS-CHAVE Materiais dentários auxiliares - Substâncias usadas na construção de uma prótese dentária, mas que não se tornam parte da sua estrutura. Materiais dentários preventivos - Cimentas, vernizes e materiais restauradores, que selam sulcos e fis- suras ou que agem como agente terapêutico, tal como fluoretos e clorexidina, para prevenir ou con- ter a desmineralização da estrutura dentária. Materiais restauradores - Substâncias metálicas, cerâmicas, metalocerâmicas ou de base resinosa, usa- das para repor, reparar ou reconstruir dentes, e/ou realçar a estética. Materiais restauradores diretos - Cimento, metal ou resina composta, colocados e intra-oralmente for- mados para restaurar dentes ou realçar a estética. Materiais restauradores indiretos - Cerâmica, metal, metalocerâmica ou resina composta, usados extra-oralmente para confecção de próteses, que irão repor dentes perdidos, realçar a estética e/ou restaurar dentes destruídos. Materiais restauradores temporários - Cimentes ou resinas compostas, usadas por um curto período (dias ou meses) para restaurar ou repor dentes ou estruturas dentárias perdidas, até que a prótese ou restauração definitiva possa ser confeccionada. f «C3 * Quais são as diferenças entre materiais dentários preventivos, restauradores, restauradores/preventivos e auxiliares, utilizados para confecção de uma prótese parcial fixa (ponte)? PARTE l Categorias Gerais e Propriedades dos Materiais Dentários O QUE SÃO MATERIAIS DENTÁRIOS? O principal objetivo da odontologia é manter ou melhorar a qualidade de vida do paciente. Este objetivo pode ser alcançado pela prevenção de doenças, pelo alívio da dor, aperfeiçoamento da eficiência mastigatória, aprimoramento da fonética e pela melhora da aparência. Em virtude de muitos desses objetivos requererem a reposição ou alteração da estrutura dentária existente, há séculos, o principal desafio tem sido o desenvolvimento e a seleção de materiais biocompatíveis e duráveis para restaurações dentárias de preenchimento direto e materiais protéticos processa- dos, indiretamente capazes de suportar as condições adversas do ecossistema oral. A Figura 1-1 é o esquema de um corte transversal de um dente natural e seus tecidos de suporte. Em condi- ções saudáveis, a parte do dente que se encontra acima do tecido gengival adjacente é chamada de coroa clínica, e a que está abaixo da gengiva é chamada de raiz dentária. A coroa de um dente é coberta por esmalte. A raiz é coberta por cemento e contém dentina e tecidos, com um ou mais canais radiculares. Historicamente, uma grande variedade de materiais tem sido empregada para substituição de dentes naturais, incluindo osso, dentes de animais, dentes humanos, marfim, conchas marinhas, cerâmicas e metais. Os materiais restauradores para substituição de estruturas dentárias perdidas evoluíram muito lentamente durante os séculos passados. Os quatro grupos de materiais empregados em odontologia hoje são: metais, cerâmicas, polí- meros e resinas compostas. Apesar de recentes aperfeiçoamentos nas propriedades físicas desses materiais, nenhum deles são permanentes. Dentistas e pesquisadores continuarão no século XXI à procura de um material restaurador ideal. Um material restaurador ideal deve: (1) ser biocom- patível, (2) ter adesão permanente a estruturas dentárias e ósseas, (3) igualar-se com a aparência natural da estrutura dentária e outros tecidos visíveis, (4) exibir propriedades similares ao esmalte dentário, dentina e outros tecidos, e (5) ser capaz de promover a reparação ou regeneração teci- dual de tecidos perdidos ou lesionados. Os materiais dentários podem ser classificados como materiais preventivos, materiais restauradores ou materiais auxiliares. Entre os materiais dentários preventivos, estão os selantes de sulcos e fis- suras, agentes seladores que previnem infiltração, materiais que são usados primariamente por seus efeitos antibacterianos, forros, bases, cimentes e materiais restauradores que são usados principal- Esmalte Câmara pulpar Membrana periodontal alveolar Osso esponjoso Gengiva Dentina Cemento Fig. 1-1 Figura ilustrativa esquemática de um corte transversal de um dente natural anterior e seus tecidos de suporte. Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária CAPÍTULO 1 mente por liberarem flúor (compômero, ionômero híbrido, cimento de ionômero de vidro, ci- mento de silicofosfato de zinco), dorexidina ou outros agentes terapêuticos usados para prevenir ou inibir a progressão da cárie dentária. A Tabela 1-1 resume os tipos de materiais preventivos e res- tauradores, suas aplicações e seus potenciais de durabilidade. Em alguns casos, o material preven- tivo pode também servir como material restaurador que pode ser usado por um curto tempo de aplicação (por alguns meses), por um moderado período (um a quatro anos) ou por longos pe- ríodos (cinco anos ou mais). Materiais restauradores que têm pouco ou nenhum benefício tera- pêutico podem, ser usados por um curto período (temporário), ou indicados para os casos que requerem moderada durabilidade. Por exemplo, materiais restauradores que não contêm fluore- tos podem ser usados por pacientes que possuem baixo risco de cárie. Os materiais dentários restauradores consistem em todos os componentes sintéticos que podem ser utilizados para reparar ou substituir a estrutura dentária, incluindo primers, agentes adesivos, cimentos para base e forro, amálgamas, resinas compostas, compômeros, ionômeros hí- bridos, ligas metálicas, metalocerâmicas, cerâmicas e polímeros para dentaduras. Estes também podem ser empregados como materiais designados para liberação controlada de agentes terapêu- ticos ou diagnósticos. Materiais restauradores podem ser usados temporariamente, por curto in- tervalo de tempo (tais como cimentos provisórios e próteses unitárias e parciais fixas em resinas acrílicas), ou por um longo período de aplicação [agentes adesivos dentinários, inlays (incrustra- ções), onlays (restaurações com cobertura de cúspide), próteses unitárias, próteses removíveis, pró- teses fixas e aparelhos ortodônticos]. Materiais restauradores podem ser melhor classificados como materiais restauradores diretos ou materiais restauradores indiretos, na dependência de eles serem utilizados (1) intra-oralmente, para confeccionar restaurações ou próteses diretamente nos dentes ou nos tecidos, ou (2) extra-oralmente, em que os materiais são utilizados indireta- mente em fundições ou outras réplicas de dente ou tecidos. Os materiais dentários auxiliares são substâncias utilizadas no processo de fabricação de próteses dentárias ou aparelhos que não fazem parte destes itens. Entre eles estão as soluções de condicionamento ácido, materiais de mol- dagem, revestimentos para fundição, gessos para fundição e confecções de modelos, próteses uni- tárias dentais, resmas acrílicas usadas para confecção de moldeiras individuais para TABELA 1-1 Comparação da Durabilidade e Aplicação dos Materiais Dentários Restauradores e Preventivos Tipo de material Aplicação do material Potencial preventivo benéfico Durabilidade Adesivo resinoso Selante resinoso Cimento resinoso Compômero Ionômero de vidro híbrido Ionômero de vidro convencional Ionômero de vidro modificado por partículas metálicas Óxido de zinco-eugenol Fosfato de zinco Policarboxilato de zinco Silicofosfato de zinco Resina composta Amálgama Cerâmica Metalocerâmica Metaloplástica (metal/resina) Resina acrílica (de uso temporário) Acrílico para próteses totais Metal fundido Metal forjado A S C B, C, R B, Q R A, B, C, R, S R B, C, T B, C B, C B, C R R R R R T R R R F (alguns produtos) S F (alguns produtos) F F F, S F F F (alguns produtos) M M M M M B, M B, M B, M M M M A A A A M, A B A A A Aplicação: A, adesiva; B, base; C, agente cimentante; S, seíante de sulcos e fissuras; R, restaurador; T, restaurador temporário. Potencial preventivo benéfico: F, materiais que liberam fluoretos; S, agentes selantes. Durabilidade: B, baixa; M, moderada; A, alta. PARTE l • Categorias Gerais e Propriedades dos Materiais Dentários procedimentos de moldagem e moldeiras de dareamento, resinas acrílicas utilizadas para confec- ção de protetor bucal e placas de oclusão, e abrasivos de acabamento e polimento. Os materiais restauradores provisórios são uma subcategoria de materiais restauradores e in- cluem produtos usados para restaurações e aparelhos dentários destinados à aplicação por um médio ou longo período. Os exemplos incluem os cimentos provisórios usados para cimentação ou outros materiais restauradores usados para preenchimento, fios ortodônticos e resinas acrí- licas usadas para inlays (incrustrações), onlays (restaurações com cobertura de cúspide) e próteses unitárias provisórias, e próteses parciais fixas provisórias. Que avanços tecnológicos levaram ao desenvolvimento de uma maior precisão na adaptação de próte- ses confeccionadas indiretamente? EMPREGO HISTÓRICO DOS MATERIAIS RESTAURADORES Acredita-se que a odontologia como especialidade surgiu por volta de 3.000 a.C. Bandas e fios de ouro foram utilizados pelos Fenícios (após 2.500 a.C.). Por volta de 700 a.C., os etruscos escul- piam dentes em marfim para construção de próteses parciais, que eram fixadas aos dentes na- turais por meio de bandas e fios de ouro. As bandas de ouro eram utilizadas para posicionar den- tes extraídos em lugar de dentes ausentes. Embora inscrições em tumbas egípcias indiquem que os doutores em dente eram indicados es- pecialistas médicos, eles não tinham conhecimento para desempenhar a odontologia restaura- dora. Contudo, transplantes de dentes humanos e implantes de dentes esculpidos em marfim foram encontrados em múmias egípcias. A mais antiga evidência documentada de materiais uti- lizados como implantes dentários é atribuída aos etruscos por volta de 700 a.C. Por volta de 600 d.C., os maias utilizaram implante constituído de segmentos de conchas marinhas, que eram co- locadas em alvéolos de dentes anteriores. Inlays de ouro marteladas e inlays de pedras e minerais eram utilizadas por razões estéticas ou por tradição ornamental pelos maias e, posteriormente, pelos astecas. Os inças também realizaram mutilações dentárias utilizando ouro martelado, mas o material não era colocado com finalidade decorativa. A restauração ou reconstrução de cavidades em dentes data desde os tempos antigos ao século XVIII, com uma variedade de materiais, incluindo lascas de pedras, cortiça, marfim, dente hu- mano, resinas oleosas, borrachas e folhas de metal (chumbo e estanho). Mais recentemente, guta- percha, cimentos, cimentos modificados por metal, resinas sintéticas sem carga, compósitos, outros metais (folhas de ouro, amálgama e uma variedade de metais fundidos e ligas), cerâmicas e metalocerâmicas têm sido utilizados em restaurações dentárias. Pare (1509-1590), um cirurgião famoso, utilizava chumbo ou cortiça para preenchimento de dentes. A rainha Elizabeth I (1533- 1603) utilizava pedaços de tecidos para preencher cavidades em seus dentes. Fauchard (1678- 1761), o pai da odontologia moderna, utilizava folhas de estanho ou cilindros de chumbo para preencher cavidades dentárias. Pacientes ricos preferiam ter dentes feitos de ágate, pérolas, prata ou ouro. A odontologia moderna começou em 1728, quando Fauchard publicou um tratado que descrevia vários tipos de restaurações dentárias, incluindo até um método para confecção dê den- taduras feitas em marfim. O ouro em folha também foi um material utilizado em restaurações dentárias. Pfaff (1715- 1767), dentista de "Frederico, o Grande", da Prússia, utilizava ouro em folha para capear câmara pulpar. Buli iniciou produzindo ouro batido em conexões para aplicações dentárias em 1812. Arculanus recomendava o uso de folhas de ouro para obturações de cavidades dentárias em 1848. Esponjas de ouro foram introduzidas em 1853, nos Estados Unidos e na Inglaterra, para substi- tuir o ouro em folha. Em 1855, Arthur promoveu a utilização do ouro coesivo nos Estados Unidos. Philbrook, em 1897, descreveu a utilização de obturações de metais feitos a partir de pa- drões de cera que tinham a configuração do desenho da cavidade dentária. Taveau, em 1816, por meio da utilização de moedas de prata misturadas com mercúrio, empre- gadas em obturações dentárias, desenvolveu na França o que é chamado de o primeiro amálgama dental. Os irmãos Crawcour, que emigraram da França para os Estados Unidos, introduziram, em Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária « CAPÍTULO 1 7 1833, nos Estados Unidos, as obturações de amálgama dental utilizadas porTaveau; contudo, gra- duados da Universidade de Odontologia de Baltimore subsequentemente fizeram um juramento que não utilizariam o amálgama em seus trabalhos. Muitos dentistas criticavam a baixa qualidade das recentes restaurações de amálgama. Essa controvérsia levou à "guerra do amálgama", de 1840 a 1850, período durante o qual ocorreram fervorosos debates sobre os benefícios e malefícios do amálgama. Pesquisas voltadas para a composição do amálgama, no período de 1860 a 1890, pro- moveram grande melhoria nas propriedades de manipulação do material e na performance clínica das obturações de amálgama. Em 1895, Black propôs uma classificação dos preparos cavitários e do processo de fabricação para os produtos de amálgama dental. Próteses unitárias de ouro foram descritas por Mouton, em 1746, mas só foram patenteadas por Beers, em 1873. Em 1885, Logan patenteou uma prótese unitária de porcelana fusionada a um pino de platina, substituindo os insatisfatórios pinos de madeira anteriormente utilizados para reconstruir áreas intra-radiculares (dentro da raiz dentária). Em 1907, foram introduzidos os sistemas de pinos e coroas isoladas, que eram mais facilmente ajustados. Em 1756, Pfaff descreveu um método para se fazer moldagens da boca com cera, por meio da qual ele confeccionava um modelo com gesso comum ou Paris. Essa técnica permitia aos dentis- tas realizar moldagens de pacientes edentados. Duchateau, um farmacêutico francês, e de Chemant, um dentista, patentearam um processo, em 1774, para produção de próteses de porce- lana à prova de cárie. Em 1789, de Chemant patenteou uma versão aperfeiçoada dessa porcelana dental. As inlays em porcelana foram introduzidas logo em seguida, no início do século XIX. Contudo, as restaurações de porcelana aderidas ao metal não eram tão aprimoradas quanto as próteses metalocerâmicas de meados do século XX. As dentaduras de George Washington (1732-1799) não eram bem-adaptadas, e ele sofreu ter- rivelmente durante sua presidência (1789-1797). Washington nunca usou dente de madeira, como havia sido erroneamente publicado; ele usava próteses totais feitas de alguns de seus pró- prios dentes, de dentes bovinos ou de hipopótamo, marfim ou chumbo. Antes do seu primeiro mandato como presidente, ele tinha usado próteses totais parciais adaptadas a seus dentes rema- nescentes. Durante o início de seu primeiro mandato como presidente (1789), Washington tinha apenas um dente natural remanescente e usou a sua primeira prótese total feita por John Greenwood. A base desta prótese era feita de marfim de hipopótamo esculpido e adaptado ao re- bordo mandibular. A prótese superior continha dentes de marfim, e a inferior consistia em oito dentes humanos adaptados à base da prótese por parafusos de ouro atarraxados. As duas próte- ses eram unidas entre si por molas espirais. Em 1808, Fonzi, um dentista italiano, desenvolveu dentes individuais em porcelana, que eram colocados com pino de platina cravado. Planteau, dentista francês, foi o primeiro a introduzir dentes de porcelana nos Estados Unidos, em 1817. Em 1822, Charles Peale, artista, trouxe dentes minerais para Filadélfia, e Samuel Stockton, logo em seguida, em 1825, iniciou a produção co- mercial de dentes de porcelana. Ash, em 1837, desenvolveu dentes de porcelana mais aprimo- rados, na Inglaterra. Em 1836, Evans refinou o método de se fazer medidas precisas na boca. Contudo, foi em 1839 que Charles Goodyear inventou um método de baixo custo, usando borracha vulcanizada, que permitiu que as próteses fossem moldadas mais precisamente e fossem mais bem-adaptadas à boca. O aparecimento de bases de próteses totais feitas de borracha vulcanizada, que suportavam os dentes de uma prótese, acelerou a demanda por materiais para próteses com uma adaptação mais precisa e a um custo razoavelmente mais baixo. Desde 1839, materiais utilizados como base de próteses tiveram um avanço em relação à sua qualidade, até chegarem à utilização das resinas acrílicas e metais fundidos. Em 1935, introduziu-se a resina acrílica polimerizada como material para base de prótese total para suporte de dentes artificiais. Até então, focamos prioritariamente a evolução histórica dos materiais obturadores diretos e alguns materiais indiretos grosseiros. Antes do século XX, por causa da inadequada tecnologia e da falta de eletricidade, as restaurações eram pobres em qualidade e não tinham uma boa adap- tação ao dente. Contudo, em 1907, Taggert desenvolveu um método mais aprimorado para a con- fecção de inlays fundidas. Mais tarde, no século XX, as ligas fundidas foram introduzidas, desenvolvendo essa tecnologia. O titânio puro comercial (Ti CP), ligas nobres e ligas metálicas à base de níquel-cromo, cromo-cobalto ou níquel-cromo-cobalto estão disponíveis para utilização de inlays, onlays, próteses unitárias, estrutura de próteses metálicas ou próteses metalocerâmicas, PARTE l Categorias Gerais e Propriedades dos Materiais Dentários e armação de próteses removíveis. Poucas melhorias ocorreram na construção de próteses parciais fixas (ponte) até o início do século XX. Mason desenvolveu uma faceta destacável a uma prótese unitária para segurar um dente artificial que estivesse substituindo um dente perdido adjacente. Thomas Steele (1904), graduado de Mason, introduziu facetas intercambiáveis que resolviam o problema das fraturas das facetas utilizadas anteriormente. Embora a prática odontológica anteceda a era cristã, comparativamente, poucos dados histó- ricos existem na ciência dos materiais dentários. O emprego de fluoretos para prevenção da des- mineralização dental originou-se de observações, em 1915, dos baixos índices de cárie da população nas áreas do Colorado, cujo reservatório de água continha significativas concentrações de fluoreto. A fluoretação controlada da água (l ppm) para reduzir a cárie dental (desminerali- zação) começou em 1944, e a incidência de cárie dental em crianças que tiveram acesso à água fluoretada tem reduzido desde então, em tomo de 50%. O emprego recente de selantes de sulcos e fissuras e materiais restauradores que liberam flúor tem reduzido ainda mais a incidência de cárie. Até recentemente, pouca informação científica a respeito dos materiais dentários restauradores estava disponível. Seu emprego era inteiramente artesanal, e o único teste laboratorial era a boca do paciente. Hoje em dia, mesmo diante da disponibilidade de equipamentos sofisticados e do desenvolvimento da padronização dos métodos de testes para avaliar a biocompatibilidade de materiais restauradores e preventivos, o teste dos materiais ocorrem dentro da boca do paciente. As razões para essa situação são diversas. Em alguns casos, produtos são aprovados para utili- zação em humanos sem serem testados em cobaias animais ou humanas. Em outras situações, ci- rurgiões-dentistas utilizam materiais para propósitos que não são recomendados pelo fabricante; por exemplo, empregam um produto cerâmico para próteses parciais fixas (PPFs) posteriores, quando o produto foi recomendado apenas para inlays, onlays, próteses unitárias e PPFs anteriores de três elementos. O primeiro importante despertar de interesse científico ocorreu no meio do século XIX, quando começaram os estudos do amálgama dental. Nessa época, surgiram algumas publicações na literatura de estudos da porcelana e do ouro em folha. Esses progressos esporádicos em conhe- cimento finalmente culminaram nas investigações de G.V. Black, que iniciou seus estudos de pes- quisa em 1895. Dificilmente existiu uma especialidade da odontologia que não tivesse sido explorada e obtido progressos por esse pioneiro da odontologia restauradora. ESPECIFICAÇÕES PARA MATERIAIS DENTÁRIOS O seguinte grande avanço no conhecimento dos materiais dentários e sua manipulação começou em 1919. Durante aquele ano, o exército americano requereu ao National Bureau of Standards [atualmente conhecido como National Institute ofStandars and Technology (NIST)] que estabele- cesse especificações para avaliação e seleção de amálgamas dentários para uso no serviço federal. Essa pesquisa foi realizada sob a liderança de Wilmer Souder, e um excelente relatório desse es- tudo foi publicado em 1920. As informações contidas nesse relatório foram recebidas com entusiasmo pelos profissionais odontológicos e, a partir daí, informações que seguissem a mesma linha foram solicitadas para outros materiais dentários existentes. Naquele tempo, o governo dos Estados Unidos não podia alocar fundos suficientes para dar continuidade ao trabalho; assim, foi criada uma associação mantida pelo Weinstein Research Laboratories. Esse tipo de arranjo permitiu ao patrocinador pagar o salário dos pesquisadores associados e fornecer uma certa quantidade de equipamentos e su- primentos necessários. Os pesquisadores associados trabalhavam no National Bureau of Standards sob a direção de seus membros. Eles se constituíram, então, para todos os propósitos e finalidade, em membros da equipe e passaram a ser mantidos pela iniciativa privada. Todos os achados eram publicados e tomaram-se propriedade comum deste grupo em particular. Trabalhando sob a di- reção do Dr. Souder, vários pesquisadores associados investigaram as propriedades do ouro tra- balhado mecanicamente e, também, do ouro utilizado para fundições, além dos materiais acessórios utilizados no processo de fundição. Essa fase do trabalho resultou na publicação de um relatório de pesquisa extenso e de grande validade. Em 1928, a Dental Research Fellowship do National Bureau of Standards foi encampada pela American Dental Association (ADA). Os estudos conduzidos pelos pesquisadores associados da L Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária « CAPÍTULO 1 9 ADA, em conjunto com os membros da equipe do NIST, têm sido de valor inestimável para a pro- fissão odontológica e outorgaram a este grupo uma reputação internacional. Pesquisadores como Wilmer Souder, George C. Paffenbarger e William T. Sweeney serão, sem dúvida, historicamente lembrados como pesquisadores pioneiros, cujos trabalhos iniciaram uma era de pesquisa intensa no campo dos materiais dentários. O entusiasmo desses homens propiciou a organização dos pri- meiros cursos académicos em materiais dentários lecionados nas faculdades de odontologia ame- ricanas e do exterior. Qual é a principal proposta das especificações e padronizações para materiais dentários? PROGRAMA DE ACEITAÇÃO DA ADA O trabalho na ADA está dividido em várias categorias, incluindo a mensuração das propriedades físicas e químicas de relevância clínica dos materiais dentários, além do desenvolvimento de novos materiais, instrumentos e metodologias para testes. Até 1965, um dos principais objetivos do NIST era formular especificações ou padrões para materiais dentários. Entretanto, em 1966, quando foi criado o Council on Dental Materials and Devices da ADA (agora conhecido como Council on Scientific Affairs), ele passou a assumir a responsabilidade de desenvolvimento de es- pecificações e iniciou a certificação de produtos que satisfazem os requisitos dessas especificações. Estas são padrões pelos quais a qualidade e as propriedades dos materiais dentários podem ser aferidos. Esses padrões identificam os requisitos para propriedades físicas e químicas de um ma- terial, de modo a assegurar um desempenho satisfatório do material quando este é adequada- mente empregado pelo técnico do laboratório e pelo dentista. O Programa de Aceitação do Council on Scientific Affairs incorporou essas especificações na avaliação de produtos odontológi- cos, e os produtos são testados para verificar se eles cumprem os requisitos da especificação. Quando um produto é classificado como Aceito, o fabricante tem permissão para anexar ao rótulo do produto a notação "Aceito pela ADA". A ADA também é patrocinadora administrativa de dois comités de formulações de padrões que opera sob a direção do American National Standards Institute (ANSI), que é uma instituição de conselho subordinada à ADA. O Standards Committee for Dental Products (SCDP) da ADA desen- volve especificações para todos os materiais odontológicos, instrumentos, equipamentos, com ex- ceção de medicamentos e películas para radiografia. O Council on Scientific Affairs (CSA) é também o responsável pela avaliação de medicamentos, cremes dentais e agentes dareadores dentais, agentes terapêuticos usados em odontologia, equipamentos odontológicos e filmes ra- diográficos odontológicos. As especificações são formuladas pelos subcomitês da ADA-SCDP. Quando uma especificação é aprovada pelo ADA-SCDP e pelo ADA-CSA, ela é submetida ao American National Standard Institute. Uma vez aceita por esta organização, passa a ser um padrão americano. O Council on Scientific Affairs (CSA) também tem a opção de aceitá-la como uma especificação da ADA. Novas especificações são continuamente desenvolvidas para abranger áreas ainda não norma- lizadas. Do mesmo modo, especificações existentes são periodicamente revisadas, em virtude das modificações nas fórmulas dos produtos e do aumento do conhecimento do comportamento dos materiais na cavidade oral; p. ex., a especificação No. l da ADA/ANSI para amálgama dental foi revisada em Janeiro de 2003. O Selo de Aceitação da ADA Dentistas e consumidores de produtos odontológicos têm recomendado o selo de aceitação da ADA como um importante símbolo de segurança e efetividade para produtos odontológicos. Por mais de 125 anos, a ADA tem buscado promover a segurança e efetividade dos produtos odonto- lógicos. O primeiro selo de aceitação foi concedido em 1931. Embora estritamente voluntário, 10 PARTE l • Categorias Gerais e Propriedades dos Materiais Dentários mais de 400 empresas participam do programa de selos. Comités de fabricantes dão significati- vos recursos para pesquisa, teste e propaganda dos produtos no programa de selo. Aproxi- madamente 1.250 produtos dentários carregam o selo de aceitação. Deles, aproximadamente 60% são produtos prescritos ou utilizados por dentistas, tais como antibióticos ou materiais den- tários restauradores. Os 40% restantes são produtos odontológicos vendidos diretamente aos consumidores, tais como dentifrícios, fios dentais, escovas de dentes manuais e elétricas, e enxa- guatórios orais. Classificação dos Produtos Avaliados pelo Council on Scientific Affairs da ADA Os produtos que cumprem as especificações de aceitação, no que diz respeito a segurança, eficácia, composição e rótulo, inserções na embalagem, propaganda e outras informações do material, são aceitos. Uma vez aceitos, os produtos são listados e podem ser descritos em adequadas publicações e anúncios no The Journal of the American Dental Association. O fabricante pode depois utilizar o Council'í Seal ofAcceptance e requerer uma declaração de autorização, caso o selo da ADA seja utili- zado em anúncio. Os produtos são geralmente aceitos por um período de cinco anos, e a aceitação é renovável e pode ser reconsiderada a qualquer momento. Se houver uma mudança no fabricante ou no distribuidor de um produto, o período de aceitação expira automaticamente. Os produtos com aceitação provisória são os que carecem de evidências suficientes para justificar sua classificação como aceita, mas que possuem evidências razoáveis de uso e segurança, incluindo viabilidade clí- nica. Estes produtos cumprem as outras qualificações estabelecidas pelo Council. O Council pode autorizar a utilização de uma publicação para definir especificadamente a área de uso dos produtos classificados como aceitos provisoriamente. A classificação nesta área é revisada a cada ano e não pode ultrapassar três anos. Os produtos declarados como não aceitos são aque- les considerados obsoletos, ineficazes, marcadamente inferiores ou perigosos à saúde do usuário. Quando é de grande interesse público ou profissional, o Council declara estes produtos classifica- dos como não-aceitos ao editor para publicação no The Journal of American Dental Association. As decisões do Council são baseadas na avaliação de evidências científicas e estão sujeitas à reconsi- deração a partir do momento que uma quantidade significativa de novas evidências fizerem parte da avaliação. Pode um fabricante alterar a composição de um material aceito pela ADA e manter seu selo de aceitação! PROVISÕES GERAIS PARA ACEITAÇÃO DA ADA Composição, Natureza e Função A composição e a adequada informação das propriedades físicas de todos os ingredientes deve ser fornecida ao Council. Para instrumentos e equipamentos, a descrição dos materiais usados na construção e os métodos de operação devem ser fornecidos. Qualquer mudança na composição, natureza ou função de um material aceito deve ser submetido ao Council para revisão, antes de o produto ser comercializado. A empresa que procura aceitação da ADA deve fornecer evidências de que o controle das insta- lações laboratoriais e de fabricação estão sob a supervisão de um profissional qualificado, que estas instalações são adequadas a garantir a pureza e a uniformidade dos produtos, e que os produtos são produzidos de acordo com o Good Manufacturing Practice Code. A empresa deve permitir que representantes do Council visitem fábricas e laboratórios quando for solicitada. Para os produtos cujas instruções de uso incluem uma OjficialADA Speciflcation, o fabricante deve estar fazendo tes- tes regulares para que o produto continue de acordo com as especificações, e, por solicitação do conselho, o resultado desses testes devem ser avaliados. Além disso, o fabricante deve solicitar ao Council que avalie os lotes dos produtos testados mesmo eles já possuindo o selo de aceitação. Panorama dos Materiais para Aplicação Dentária « CAPÍTULO T 11 Informações Requeridas Os produtos devem estar de acordo com seus padrões ou especificações. Para os produtos que re- caem sob o âmbito da Official American Dental Association Specifications, as seguintes informações devem ser apresentadas: (1) o número de série e o número do lote; (2) a composição; (3) as pro- priedades físicas, obtidas por métodos-testes padronizados; (4) cobertura de dados de todo for- necimento da Official Specification. A responsabilidade em garantir que o produto está de acordo com a Official ADA Specification é exclusivamente do fabricante e não da ADA. O Council pode, a qualquer momento e sem notificar o fabricante, autorizar o teste de algum ou de todos esses produtos. No caso de uma amostra fracassar no teste, o produto será retirado da lista de produtos aceitos. As amostras testadas são custeadas pelo fabricante. Se o produto for re- movido da lista de produtos aceitos, ele pode ser novamente submetido a testes, e, se novamente for comprovada a falha nesses testes, o produto é removido do mercado. Nomes enganosos ou que sugerem doenças ou sintomas não são aceitos. Essa informação não pode ser aplicada a certos produtos biológicos, tais como soro e vacina. Como as indicações de uso de um produto podem mudar, o nome do produto deve indicar o tipo de material genérico ou sua composição, e não um uso proposto para o produto. Contudo, sob certas circunstâncias, o Council pode aceitar um nome que denote uma longa estabilidade de uso ou de ação fisioló- gica, particularmente para misturas. Evidências pertinentes a propriedades físicas e mecânicas, características de operação (quando aplicável), ação, dosagem, segurança e eficácia devem ser informadas pela empresa. Informações sobre os métodos-teste- padrão aceitáveis para as propriedades físicas devem ser asseguradas pela solicitação do Council on Scientific Affairs. Em geral, os dados obtidos nos testes físicos devem in- cluir uma rápida descrição do aparato usado na realização dos testes, uma completa declaração dos resultados obtidos, o nome dos observadores e a data do lote. A empresa deve fornecer dados objetivos do adequado desempenho clínico e estudos labora- toriais. Experiências clínicas prolongadas podem ser utilizadas, em parte, como uma base para avaliação de um produto. Produtos que fazem parte do escopo da American Dental Association Specification serão testados para verificar se estão de acordo com as especificações da ADA. As amostras para testes, a não ser que estejam indicadas nas especificações apropriadas, devem ser procuradas no mercado aberto às custas do fabricante. A empresa deve
Compartilhar