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b) Ganhos em competitividade; c) Progresso em seu desempenho; d) Todas as alternativas estão corretas. 4. A NBR 16001 e a NBR ISO 14001 são normas que regem sistemas de gestão e adotam o ciclo do PDCA como instrumento: a) De normalização; b) Que gera benefícios à sociedade; c) De melhoria contínua; d) Nenhuma das alternativas anteriores. 5. O quadro exibido a seguir contém aspectos das normas socioambientais quanto à ori- gem, foco e caráter de aplicação. Com base no que foi estudado, substitua os símbolos (I, II, III, IV e V) pelo dado apropriado. Re sp on sa bi lid ad e So ci oa m bi en ta l 44 Escolha dentre as alternativas a que traz a correspondência correta para o preenchi- mento do quadro: a) I - NBR 16001; II - Direitos humanos, Leis trabalhistas, Gestão; b) I - NBR ISO 26000; III - Não certificável; c) II - Sistema de Gestão Ambiental; III – Certificável; d) IV - NBR ISO 26000; V - Direitos humanos, Leis trabalhistas, Gestão. ORIGEM Nacional Internacional Internacional Internacional Internacional FOCO Sistema de gestão - requisitos II Contabilidade, auditoria e relato social ético Diretrizes sobre responsabilidade social V NORMA I SA 8000 AA 1000 IV NBR ISO 14001 APLICAÇÃO Certificável Certificável III Não Certificável Certificável Re sp on sa bi lid ad e So ci oa m bi en ta l 44 Contextualizar a importância do Terceiro Setor Competência 03 Ana Maria faz o curso de Serviço Social e trabalha como voluntária em um grande hospi- tal. Sempre costumam perguntar se faz isso para ganhar experiência. Segundo Ana, quem lhe faz essa pergunta está bastante enganado. Na verdade, ela vai além: quer agregar algo positivo à sociedade. O mesmo acontece com Diego, enfermeiro, que trabalha para ganhar experiência; po- rém, diz ele que a sensação de ser útil à sociedade não tem preço, além do aprendizado que adquire. Carlos e Marina trabalham prestando consultoria às Organizações Não Governamentais (as conhecidas ONGs), em projetos que ajudam a negociar com fornecedores para que façam doações. Dizem que não é fácil, mas que com o tempo, vão aprendendo a negociar de forma mais convincente e conseguem financiar bons projetos. Vinícius, dentista que fundou a ONG Sorriso TriLegal, diz que, como gestor, realiza tra- balhos que nunca imaginou: cria convites, ministra palestras e negocia doação para os projetos com empresários de vários setores. Antônio deixou o emprego de engenheiro para se dedicar mais a ONG Teto que te Quero Verde, que constrói casas com materiais recicláveis para pessoas em situação de extrema pobreza. A remuneração é menor, mas mesmo assim ele se diz gratificado com o trabalho que desenvolve, por que sabe que está contribuindo para um Planeta Sustentável e para o bem estar da sociedade carente. Na competência anterior você aprendeu sobre a aplicação das exigências legais e as normas orientadoras da Responsabilidade Socioambiental, através dos estudos sobre os principais instrumentos que regulam a atuação empresarial e orientam para o exercício da responsabilidade socioambiental. Agora, você estudará sobre a atuação do Terceiro Setor que cresce a cada dia, impulsionado pela crescente importância dada às questões socio- ambientais. Trataremos sobre os três setores que organizam a sociedade, a contribuição das ONGs nas lutas socioambientais, a legislação no Terceiro Setor de modo que, ao final, você possa contextualizar a importância desse setor tão influente em nossa sociedade contemporânea. Contextualizar a importância do Terceiro Setor Re sp on sa bi lid ad e So ci oa m bi en ta l 47 Os três setores que organizam a sociedade O Primeiro Setor é o poder público (Governo), responsável pelas questões sociais. Po- demos incluir todas as entidades que administram as cidades (Presidência da República, Governos Estaduais, Municipais, Forças Armadas, Assembleias etc.) e que devem visar à promoção do bem-estar comum. Sabemos, porém, que existem problemas que geram lacunas, não resolvidas pelo Primeiro Setor, que o Segundo Setor não consegue também resolver, como expomos a seguir. É importante observar que o dinheiro público deve ser aplicado em ações para a sociedade. O Segundo Setor é a iniciativa privada, onde estão, por exemplo, os profissionais liberais e empresas que exercem atividades privadas, atuando em benefício próprio, e com fins Mas o que é o Terceiro Setor? Qual o seu significado e a sua importância? Bom, para que você possa compreender, com bastante propriedade, o que é o Terceiro Setor, vamos saber quais são o Primeiro e o Segundo Setor. “O Terceiro Setor possui 12 milhões de pessoas, entre gestores, voluntários, doadores e beneficiados de entidades filantrópicas, além dos 45 milhões de jovens que veem como missão ajudar o Terceiro Setor.” Fonte: <http://www. filantropia.org>. Acesso em: 18 jun. 2014. Curiosidade Figura 3 – Os três setores da sociedade Fonte: autoria própria. Re sp on sa bi lid ad e So ci oa m bi en ta l 48 lucrativos. Apesar de algumas empresas já se preocuparem em desenvolver ações visando ao bem-estar social, este fator não é inerente a elas, ou seja, não podemos responsabilizá- -las por isto. O Terceiro Setor atua com práticas sociais, através de ações sem fins lucrativos. Surge quando a sociedade civil se cansa da ausência do Estado, que não atende satisfatoriamen- te aos anseios, principalmente, das classes menos favorecidas, que não conseguem rece- ber os serviços do Primeiro Setor (Governo), nem contratar os serviços do Segundo Setor (Setor Privado), o que deixa lacunas em relação ao seu bem-estar. Então, a sociedade se organiza, para melhorar o que não está bom! Vamos entender essa “ausência do Estado”? Bem, os programas do governo brasileiro sempre estiveram associados ao assistencialismo e o Estado tinha sob seu poder o contro- le social. Porém, não conseguia realizar tudo que todos precisavam, em todas as áreas de interesse público. A partir daí, o seu enfraquecimento foi crescente e a sociedade civil foi se organizando e começou a criar movimentos em prol das causas sociais importantes, enten- dendo que também como cidadãos eram responsáveis pelas ações que os beneficiavam. Então, a partir da década de 1970, a sociedade civil ganhou mais força, fazendo com que as Organizações Não Governamentais crescessem cada vez mais. Porém, é importante deixar bem claro, que o Terceiro Setor não pode ser o substituto das funções do Estado. Na realidade, ele é um complemento realizado pelos cidadãos para resolver tantos problemas presentes na sociedade, o que permite a captação e a mobiliza- ção de recursos para iniciativas que promovam o bem-estar público. É também interessan- te que você possa compreender que existe uma articulação entre o setor público e o setor privado, ou seja, a aplicação de dinheiro da iniciativa privada para fins públicos. Mas isso também não significa que o poder público não possa nem deva destinar verbas ao 3º Setor. Afinal, o Estado tem a função de promover o bem-estar social! É importante ressaltar, tam- bém, que apesar das diferenças entre empresa, associações e fundações, as ferramentas para a gestão são as mesmas: estratégias, planos de ação, diagnósticos, entre outros. O ideal, portanto, é a união do Governo, Iniciativa Privada e Terceiro Setor, trabalhando juntos para melhor atender às demandas da sociedade em geral, a partir de ações que contribuam para minimizar a desigualdade social. As organizações que fazem parte desse setor são criadas principalmente