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Laboratório 05 GEO 602 – Mecânica dos Solos II Determinar os parâmetros de resistência ao cisalhamento drenados e não drenados (mais confiável) Determinação da relação tensão x deformação → obtenção de módulos Determinação de envoltórias de resistência Determinação dos excesso de poropressões para condições de carregamento realizadas 2 Tensão vertical e horizontal são consideradas tensões principais (σ1 e σ3) durante o ensaio, como elas são medidas, pode-se traçar o círculo de Mohr da amostra na ruptura. A envoltória de resistência é obtida realizando no mínimo 3 ensaios com diferentes tensões de confinamento em amostras do mesmo solo, a envoltória será tangente comum aos círculos. É a diferença entre as tensões vertical e horizontal que faz o solo romper por cisalhamento, denominada tensão desviadora (σD = σ1 - σ3). TIPOS: Tensão controlada: aplica-se um acréscimo de tensão pré-determinado (prensa Bishop-Wesley) Deformação controlada: a velocidade de deformação é função da velocidade da prensa que é conhecida, são feitas leituras de força Drenados: válvula de drenagem aberta, excesso de poropressão nulo. Se amostra saturada, pode-se ler a deformação volumétrica Não drenados: válvulas de drenagem fechadas, para amostras saturadas podem ser lidas as variações de poropressão ao longo do ensaio. 3 ETAPAS: 1ª etapa: Adensamento (igualar amostra na situação de campo, é sempre drenado para que as poropressões sejam equilibradas – válvulas abertas) 2ª etapa: Cisalhamento (aumento da tensão desviadora) NOMES: 4 Símbolo 1ª Etapa 2ª Etapa UU Não adensada Não drenada CU Adensada Não drenada CD Adensado Drenada Prensa triaxial 5 6 7 ENSAIO UU Deformação axial: ∆h = variação da altura do corpo de prova H0 = altura inicial do corpo de prova Área corrigida: A0 = área inicial do corpo de prova Tensão desviadora: P = carga lida na célula de carga ou anel de carga 8 0H H a C D A P a C A A 1 0 Desenhar as curvas tensão desviadora versus deformação axial Determinar σ1 RUP e σ3 RUP,pela σD Máx de cada ensaio Traçar o círculo de Mohr (τ x σ) de cada ensaio Desenhar a tangente aos círculos de Mohr Determinar a resistência à compressão não drenada (qu) e a resistência ao cisalhamento não drenada (Su) 9 uu u máx cS q ou 22 31 ENSAIO CU - 1ª FASE Altura final após adensamento: Volume final após adensamento: Deformação axial: ∆H = variação da altura do corpo de prova H0 = altura inicial do corpo de prova Deformação volumétrica: ∆V = variação do volume do corpo de prova V0 = volume inicial do corpo de prova Área da seção transversal no final do adensamento: A0 = área inicial do corpo de prova 10 0H H a a vol fa AA 1 1 0 HHH fa 0 VVV fa 0 0V V vol ENSAIO CU – 2ª fase Deformação axial: Área corrigida: Tensão desviadora: P = carga lida na célula de carga ou anel de carga Poropressão: 11 C D A P a fa C A A 1 fa a H H u Desenhar as curvas tensão desviadora versus deformação axial Desenhar as curvas poropressão versus deformação axial Determinar σ1 RUP , σ3 RUP e uRUP, pela σD Máx de cada ensaio Traçar o círculo de Mohr (τ x σ) de cada ensaio Desenhar a tangente aos círculos de Mohr, que é a envoltória de resistência: Determinar coesão (c) e ângulo de atrito (ϕ) ∆u ≠ 0 → tensões totais ≠ tensões efetivas (envoltórias diferentes) 12 HVD 31 tan c Determinar σ’1 RUP , σ’3 RUP e uRUP, pela σD Máx de cada ensaio Traçar o círculo de Mohr (τ x σ’) de cada ensaio Desenhar a tangente aos círculos de Mohr, que é a envoltória de resistência: Determinar coesão efetiva (c’) e ângulo de atrito efetivo (ϕ’) 13 u u uuD 33 11 313131 ' ' ''' 'tan'' c 14 Figura: Envoltórias de resistência em termos de tensões totais e tensões efetivas ' c' c ou ’ ENSAIO CD - 1ª FASE (igual CU) Altura final após adensamento: Volume final após adensamento: Deformação axial: ∆H = variação da altura do corpo de prova H0 = altura inicial do corpo de prova Deformação volumétrica: ∆V = variação do volume do corpo de prova V0 = volume inicial do corpo de prova Área da seção transversal no final do adensamento: A0 = área inicial do corpo de prova 15 0H H a a vol fa AA 1 1 0 HHH fa 0 VVV fa 0 0V V vol ENSAIO CD – 2ª fase Deformação axial: Deformação volumétrica: Área corrigida: Tensão desviadora: P = carga lida na célula de carga ou anel de carga 16 C D A P a vol faC AA 1 1 HH faa VV favol Desenhar as curvas tensão desviadora versus deformação axial Desenhar as curvas deformação volumétrica versus deformação axial Determinar σ1 RUP e σ3 RUP , pela σD Máx de cada ensaio Traçar o círculo de Mohr (τ x σ) de cada ensaio Desenhar a tangente aos círculos de Mohr, que é a envoltória de resistência: Determinar coesão (c) e ângulo de atrito (ϕ) ∆u = 0 → tensões totais = tensões efetivas (mesma envoltória) 17 HVD 31 tan c A seguir são apresentados os resultados de um ensaio triaxial realizado em uma amostra de areia fofa : Pede-se: a) Desenhar as curvas D x a para cada ensaio b) Desenhar as curvas vol x a para cada ensaio c) Determinar a envoltória de resistência d) Determinar os parâmetros de resistência ao cisalhamento: ângulo de atrito interno do solo (ϕ) e a coesão (c) 18 3 = 100 kPa 3 = 200 kPa 3 = 450 kPa 13 kPa a% v % 13 kPa a% v % 13 kPa a% v % 0 0 0 0 0 0 0 0 0 87,72 0,14 0,04 168,18 0,22 0,10 327,01 0,36 0,19 114,27 0,29 0,07 224,93 0,49 0,23 435,51 0,63 0,28 153,12 0,61 0,11 297,62 0,95 0,42 535,51 0,85 0,44 178,07 1,05 0,16 381,48 2,24 0,52 661,08 1,43 0,61 197,42 1,54 0,16 419,46 3,31 0,55 759,52 2,27 0,85 225,51 3,12 0,06 448,19 4,46 0,56 918,76 4,47 1,13 244,70 4,95 -0,16 474,97 5,96 0,46 994,04 6,32 1,23 255,75 6,25 -0,30 504,96 8,99 0,30 1056,91 8,75 1,37 272,96 9,21 -0,69 516,59 11,97 0,10 1106,10 11,92 1,33 520,97 14,91 -0,04 1117,68 14,71 1,28