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AULA02_LEI8112_EXERC_CESPE_REGULAR

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CURSO ON-LINE 
LEI Nº 8.112/90 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
CURSO REGULAR 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 02 
ASSUNTO: 
Lei nº 8.112/90 (parte 2) – 120 questões 
121. (CESPE/TRE-BA/2010) A remoção a pedido ocorre apenas se houver 
interesse da administração. 
 Comentários: 
 ERRADO. A remoção a pedido ocorre em duas situações: 
• se houver interesse da administração (art. 36, parágrafo único, II). 
• para outra localidade, independentemente do interesse da 
Administração (art. 36, parágrafo único, III): 
9 para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor 
público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no 
interesse da Administração; 
9 por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou 
dependente que viva às suas expensas e conste do seu 
assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta 
médica oficial; 
9 em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o 
número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo 
com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que 
aqueles estejam lotados. 
 
Portanto, a remoção a pedido também ocorre apenas se não houver 
interesse da administração. 
 
122. (CESPE/TRE-BA/2010) O servidor que faltar ao serviço sem motivo 
justificado perderá o dia de remuneração. 
 Comentários: 
 CERTO. O servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao 
serviço, sem motivo justificado (art. 44, I). 
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123. (CESPE/TRE-BA/2010) O servidor público é proibido de ausentar-se do 
serviço sem prévia autorização do chefe imediato. 
 Comentários: 
 CERTO. Ao servidor é proibido ausentar-se do serviço durante o 
expediente, sem prévia autorização do chefe imediato (art. 117, I). 
ATENÇÃO: 
Ao servidor não é proibido ausentar-se do serviço durante o expediente. A 
proibição refere-se à ausência do serviço durante o expediente sem prévia 
autorização do chefe imediato. 
 
124. (CESPE/TRE-BA/2010) É cabível a aplicação da pena de demissão ao 
servidor que receber propina, comissão, presente ou vantagem de 
qualquer espécie. 
 Comentários: 
 CERTO. A demissão será aplicada nos seguintes casos (art. 132): 
• Crime contra a administração pública; 
• Abandono de cargo; 
• Inassiduidade habitual; 
• Improbidade administrativa; 
• Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
• Insubordinação grave em serviço; 
• Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima 
defesa própria ou de outrem; 
• Aplicação irregular de dinheiros públicos; 
• Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
• Corrupção; 
• Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
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• Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em 
detrimento da dignidade da função pública; 
• Participar de gerência ou administração de sociedade privada, 
personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na 
qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
• Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, 
salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de 
parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 
• Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer 
espécie, em razão de suas atribuições; 
• Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
• Praticar usura sob qualquer de suas formas; 
• Proceder de forma desidiosa; 
• Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou 
atividades particulares; 
125. (CESPE/TRE-BA/2010) Os substitutos dos servidores investidos em 
cargo ou função de direção ou chefia e dos ocupantes de cargo em natureza 
especial devem ser indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, 
designados previamente pela chefia imediata do substituído. 
 Comentários: 
ERRADO. Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou 
chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos 
indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente 
designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade (art. 38). 
 
126. (CESPE/TRE-BA/2010) As diárias são devidas ao servidor que se 
ausenta a serviço da sede da repartição para outro ponto do território nacional 
em caráter eventual ou transitório. Se o deslocamento em caráter eventual ou 
transitório se der para o exterior, o servidor fará jus ao recebimento de ajuda 
de custo. 
 Comentários: 
 ERRADO. 
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Ajuda de custo Diária 
Destina-se a compensar as despesas 
de instalação do servidor que, no 
interesse do serviço, passar a ter 
exercício em nova sede, com mudança 
de domicílio em caráter 
permanente, vedado o duplo 
pagamento de indenização, a qualquer 
tempo, no caso de o cônjuge ou 
companheiro que detenha também a 
condição de servidor, vier a ter 
exercício na mesma sede (art. 53). 
O servidor que, a serviço, afastar-se 
da sede em caráter eventual ou 
transitório para outro ponto do 
território nacional ou para o 
exterior, fará jus a passagens e 
diárias destinadas a indenizar as 
parcelas de despesas extraordinária 
com pousada, alimentação e 
locomoção urbana (art. 58). 
127. (CESPE/TRE-BA/2010) É proibido ao servidor retirar, sem prévia 
anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da sua 
repartição. 
 Comentários: 
 CERTO. É proibido ao servidor retirar, sem prévia anuência da 
autoridade competente, qualquer documento ou objeto da sua repartição 
(art. 117, II). 
ATENÇÃO: 
Ao servidor não é proibido retirar qualquer documento ou objeto da sua 
repartição. A proibição refere-se à retirada, sem prévia anuência da 
autoridade competente, qualquer documento ou objeto da sua repartição. 
128. (CESPE/TRE-BA/2010) O servidor em gozo de licença para tratamento 
de assuntos particulares pode participar de gerência ou administração de 
sociedade privada, personificada ou não personificada, bem como exercer o 
comércio. 
 Comentários: 
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CERTO. Ao servidor é proibido participar de gerência ou 
administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, 
exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou 
comanditário (art. 117, X). 
 Essa vedação não se aplica nos seguintes casos (art. 117, parágrafo 
único): 
• participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou 
entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, 
participação no capital social ou em sociedade cooperativa 
constituída para prestar serviços a seus membros; e 
• gozo de licença para o trato de interesses particulares, observada a 
legislação sobre conflito de interesses. 
NÃO PODE PODE 
• Gerência 
• Administração 
• Comércio 
• acionista, cotista ou comanditário 
• conselhos de administração e fiscal (U capital social) 
• cooperativa 
• licença para o trato de interesses particulares 
IMPORTANTE: 
O servidor em gozo de licença para tratamento de assuntos particulares 
pode participar de gerência ou administraçãode sociedade privada, 
personificada ou não personificada, bem como exercer o comércio. 
ATENÇÃO: 
O CESPE gosta dessa assertiva! Por isso, memorizem-na. Vejam, por favor, a 
questão 36. (CESPE/TRE-MT/2010). 
 
129. (CESPE/TRE-BA/2010) O rito sumário do processo administrativo 
disciplinar aplica-se apenas à apuração das irregularidades de acumulação ilícita 
de cargos públicos, abandono de cargo e inassiduidade habitual. 
 Comentários: 
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 CERTO. 
IMPORTANTE: 
• O rito sumário é aplicável na apuração de acumulação ilegal de 
cargos, de abandono de cargo e de inassiduidade habitual, sendo a 
todas cabível a pena de demissão. 
• Trata de rito com instrução célere, pois visa a apurar casos em que já 
se tem materialidade pré-constituída. 
130. (CESPE/TRE-MT/2010) O servidor público se sujeita à responsabilidade 
civil, penal e administrativa decorrente do exercício do cargo, emprego ou 
função, podendo as sanções, que são independentes umas das outras, cumular-
se entre si. 
 Comentários: 
 CERTO. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo 
exercício irregular de suas atribuições (art. 121). As sanções civis, penais e 
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administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 
125). 
 
IMPORTANTE: 
• O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo 
exercício irregular de suas atribuições. 
• As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, 
sendo independentes entre si. 
131. (CESPE/TRE-MT/2010) O servidor responde administrativamente pelos 
ilícitos definidos na legislação estatutária, devendo a infração, nesse caso, ser 
apurada pela própria administração ou pelo Poder Judiciário. 
 
 Comentários: 
 ERRADO. O servidor responde administrativamente pelos ilícitos 
definidos na legislação estatutária, devendo a infração, nesse caso, ser 
apurada, apenas, pela própria administração. 
 Pois, a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço 
público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante 
sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado 
ampla defesa (art. 143). 
132. (CESPE/TRE-MT/2010) Para imputar-se a responsabilidade civil, é 
preciso que haja a comprovação do dano causado e de que o servidor agiu por 
meio de comportamento doloso, não se cogitando, aí, de culpa em sentido 
estrito. 
 Comentários: 
 ERRADO. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou 
comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a 
terceiros (art. 122). 
Assim, para imputar-se a responsabilidade civil, é preciso que haja a 
comprovação do dano causado e de que o servidor agiu por meio de 
comportamento doloso ou culposo (culpa em sentido estrito). 
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133. (CESPE/AGU/2010) No que se refere ao julgamento do processo 
administrativo disciplinar, na hipótese de o relatório da comissão contrariar as 
provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a 
penalidade proposta. 
 Comentários: 
 CERTO. O julgamento do processo administrativo disciplinar se divide 
em duas análises, quais sejam: exame do processo sob aspectos formais 
(vícios e nulidades) e exame do mérito da questão (arquivamento ou 
aplicação de penalidades). 
Na análise formal, verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade 
que determinou a instauração do PAD ou outra de hierarquia superior declarará 
a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de 
outra comissão para instauração do novo processo (art. 169). 
Segundo o art. 167, no prazo de 20 dias, contados do recebimento do 
processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. Toa, o 
julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo (art. 
169, §1º). Por isso, diz-se que o prazo para julgamento não é fatal. 
Em relação à análise do mérito, o estatuto estabelece as seguintes 
regras: 
• Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade 
instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade 
competente, que decidirá em igual prazo (art. 167, §1º). 
• Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o 
julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da 
pena mais grave (art. 167, §2º). 
• Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caberá às 
autoridades de que trata o inciso I do art. 141 (art. 167, §3º). 
• Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, a autoridade 
instauradora do processo determinará o seu arquivamento, salvo se 
flagrantemente contrária à prova dos autos (art. 167, §4º). 
 
O julgamento acatará o relatório da comissão (art. 168). Contudo, 
quando esse relatório contrariar as provas constadas dos autos, a 
autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade 
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proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade (art. 168, 
parágrafo único). 
134. (CESPE/AGU/2010) Durante a tramitação de um processo 
administrativo disciplinar, é possível o afastamento preventivo do servidor 
público, pelo prazo máximo de até cento e vinte dias, sem prejuízo de sua 
remuneração, para que tal servidor não venha a influir na apuração da 
irregularidade eventualmente cometida. 
 Comentários: 
CERTO. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a 
influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo 
disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo 
prazo de até 60 dias, sem prejuízo da remuneração (art. 147). Esse 
afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os 
seus efeitos, ainda que não concluído o processo (art. 147, parágrafo único) 
IMPORTANTE: AFASTA-
MENTO PREVENTIVO: 
• Poderá (competência discricionária) ser determinado pela 
autoridade instauradora do processo disciplinar. 
• Até 60 + igual período. 
• O servidor afastado permanece recebendo sua remuneração 
normalmente. 
• Terminado o prazo de prorrogação, o servidor retornará ao 
exercício de suas atividades, mesmo que o processo não tenha 
sido concluído. 
135. (CESPE/AGU/2010) Na fase de inquérito, o prazo para apresentação da 
defesa escrita é de quinze dias, sendo permitida a sua prorrogação pelo dobro 
na hipótese de existirem diligências reputadas indispensáveis. 
 
 Comentários: 
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 ERRADO. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação 
do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas 
provas (art. 161). 
IMPORTANTE: 
Tipificação Indiciação 
Em relação à citação do(s) indiciado(s) e à apresentação de defesa, a Lei 
estabelece que: 
• O presidente da CPAD promoverá a citação do indiciado para, no 
prazo de 10 dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe 
vista do processo na repartição (art. 161,§1º). 
• Havendo 2 ou mais indiciados, o prazo será comum (único para 
todos, contado a partir da data em que o último indiciado for citado) 
e de 20 dias (art. 161, §2º).• O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para 
diligências consideradas indispensáveis (art. 161, §3º). 
• Se o acusado recusar-se a assinar a cópia da citação, o prazo para 
defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo 
membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de 2 
testemunhas. 
• O indiciado que mudar de residência fica obrigado a 
comunicar à comissão o lugar onde poderá ser encontrado (art. 
162). 
• Achando-se o indiciado em Lugar Incerto e Não Sabido, será 
citado por edital, publicado no DOU E em jornal de grande 
circulação na localidade do último domicílio conhecido, para 
apresentar defesa (LINS = DOU + jornal de grande circulação) 
(art. 163). Neste caso, o prazo para apresentação da defesa escrita 
será de 15 dias a partir da última publicação. 
PRAZOS PARA A DEFESA ESCRITA 
1 INDICIADO 10 DIAS 
2 OU + INDICIADOS 20 DIAS 
LINS = DOU + JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO 15 DIAS 
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IMPORTANTE: 
Será considerado revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar 
defesa no prazo legal (art. 164). 
Revel: diz-se do indiciado que, devidamente citado, não apresenta defesa 
no prazo da lei. 
136. (CESPE/DPU/2010) De acordo com o disposto na Lei n.º 8.112/1990, 
na hipótese de inassiduidade habitual, a penalidade disciplinar a ser aplicada ao 
servidor público é de demissão. 
 Comentários: 
 CERTO. A demissão será aplicada nos seguintes casos (art. 132): 
• Crime contra a administração pública; 
• Abandono de cargo; 
• Inassiduidade habitual; 
• Improbidade administrativa; 
• Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
• Insubordinação grave em serviço; 
• Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima 
defesa própria ou de outrem; 
• Aplicação irregular de dinheiros públicos; 
• Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
• Corrupção; 
• Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
• Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em 
detrimento da dignidade da função pública; 
• Participar de gerência ou administração de sociedade privada, 
personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na 
qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
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• Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, 
salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de 
parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 
• Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, 
em razão de suas atribuições; 
• Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
• Praticar usura sob qualquer de suas formas; 
• Proceder de forma desidiosa; 
• Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou 
atividades particulares. 
137. (CESPE/DPU/2010) Se determinado servidor público participar de 
gerência ou administração de sociedade privada, sem ser na qualidade de 
acionista, cotista ou comanditário, a administração deverá aplicar a penalidade 
de advertência por escrito. 
 Comentários: 
 ERRADO. A demissão será aplicada nos seguintes casos (art. 132): 
• Crime contra a administração pública; 
• Abandono de cargo; 
• Inassiduidade habitual; 
• Improbidade administrativa; 
• Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
• Insubordinação grave em serviço; 
• Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima 
defesa própria ou de outrem; 
• Aplicação irregular de dinheiros públicos; 
• Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
• Corrupção; 
• Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
• Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em 
detrimento da dignidade da função pública; 
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• Participar de gerência ou administração de sociedade privada, 
personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na 
qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
• Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, 
salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de 
parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 
• Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, 
em razão de suas atribuições; 
• Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
• Praticar usura sob qualquer de suas formas; 
• Proceder de forma desidiosa; 
• Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou 
atividades particulares; 
138. (CESPE/DPU/2010) Quando servidor público federal recusar-se a se 
submeter à inspeção médica determinada por autoridade competente, sua 
recusa fará com que seja demitido do serviço público. 
 Comentários: 
 ERRADO. A suspensão, não podendo exceder de 90 dias, será 
aplicada em 4 hipóteses, quais sejam (art. 130): 
• Reincidência das faltas punidas com advertência. 
• Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, 
exceto em situações de emergência e transitórias. 
• Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício 
do cargo ou função e com o horário de trabalho. 
• Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção 
médica determinada pela autoridade competente (suspensão de 
até 15 dias). 
139. (CESPE/ANEEL/2010) É vedada à administração pública converter 
qualquer penalidade disciplinar em multa. 
 Comentários: 
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 ERRADO. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de 
suspensão poderá (competência discricionária) ser convertida em multa, na 
base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor 
obrigado a permanecer em serviço (art. 130, §2º). 
Por exemplo: a um servidor, cuja remuneração é igual a R$ 10.000,00, 
foi aplicada a penalidade de suspensão por 30 dias. Se essa pena for convertida 
em multa, ele deverá permanecer trabalhando normalmente. Contudo, no 
próximo mês, fará jus à remuneração de R$ 5.000,00. 
140. (CESPE/DPU/2010) Servidor público que adotar incontinência pública e 
conduta escandalosa, na repartição, estará sujeito a ser demitido do serviço 
público. 
 Comentários: 
 CERTO. A demissão será aplicada nos seguintes casos (art. 132): 
• Crime contra a administração pública; 
• Abandono de cargo; 
• Inassiduidade habitual; 
• Improbidade administrativa; 
• Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
• Insubordinação grave em serviço; 
• Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima 
defesa própria ou de outrem; 
• Aplicação irregular de dinheiros públicos; 
• Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
• Corrupção; 
• Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
• Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em 
detrimento da dignidade da função pública; 
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personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na 
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salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de 
parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 
• Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, 
em razão de suas atribuições; 
• Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
• Praticar usura sob qualquer de suas formas; 
• Proceder de forma desidiosa; 
• Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou 
atividades particulares. 
141. (CESPE/MPOG/2010) Considere que servidora pública federal tenha 
filha com doença rara, cujo diagnóstico foi feito por perícia médica oficial. Nessa 
situação, considerando que a assistência dessa servidora, ao longo do 
tratamento de sua filha, seja indispensável e que não seja possível a 
manutenção de suas atribuições funcionais como servidora pública, poderá ser-
lhe concedida licença, por motivo de doença, pelo período de doze meses, sem 
prejuízo de sua remuneração. 
 Comentários: 
ERRADO. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de 
doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou 
madrasta e enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste 
do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica 
oficial (art. 83): 
IMPORTANTE: 
• Não são alcançados pela licença por motivo de doença em pessoa da 
família: irmão(ã), tio(a), avô(ó). 
• É necessário que o dependente, além de viver às expensas do servidor, 
esteja registrado no assentamento funcional do servidor. 
Essa licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for 
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o 
exercício do cargo ou mediante compensação de horário. 
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A licença, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período 
de 12 meses (a partir da concessão da 1ª licença) nas seguintes condições 
(art. 83, §2º): 
• por até 60 dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do 
servidor; e 
• por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração. 
A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, 
incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 
meses (a partir da concessão da 1ª licença), não poderá ultrapassar os limites 
60 dias (com $) e 90 dias (sem $) (art. 83, §4º). 
 
IMPORTANTE: 
Prazo máximo da licença = 150 dias = 60 dias (com $) + 90 dias (sem $) 
142. (CESPE/MPOG/2010) Considere que Paulo, servidor público federal 
lotado em Brasília, pretenda ser removido a pedido para o Rio de Janeiro, 
independentemente do interesse da administração, para acompanhar sua 
esposa, servidora pública federal, aprovada recentemente em concurso público, 
lotada no Rio de Janeiro. Nessa situação hipotética fará jus à citada remoção, 
conforme expressa autorização da Lei nº 8.112/90. 
 Comentários: 
 CERTO. A remoção a pedido ocorre em duas situações: 
• se houver interesse da administração (art. 36, parágrafo único, II). 
• para outra localidade, independentemente do interesse da 
Administração (art. 36, parágrafo único, III): 
9 para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor 
público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi 
deslocado no interesse da Administração ; 
9 por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou 
dependente que viva às suas expensas e conste do seu 
assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta 
médica oficial; 
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9 em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o 
número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo 
com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que 
aqueles estejam lotados. 
(CESPE/MS/2010) Julgue os itens a seguir, sobre as penalidades aplicáveis 
aos servidores públicos, tendo como fundamento as disposições da Lei n.º 
8.112/1990. 
143. (CESPE/MS/2010) A ação disciplinar prescreverá em cinco anos quanto 
às infrações puníveis com demissão, suspensão, cassação de aposentadoria ou 
destituição de cargo em comissão, contados da data da consumação do fato. 
 Comentários: 
ERRADO. A ação disciplinar prescreverá em (art. 142): 
• 5 anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em 
comissão (= penas capitais); 
• 2 anos, quanto à suspensão; 
• 180 dias, quanto à advertência. 
PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DISCIPLINAR 
“PENAS CAPITAIS” 5 ANOS 
“SUSPENSÃO” 2 ANOS 
“ADVERTÊNCIA” 180 DIAS 
Por fim, o destaca-se que o prazo de prescrição começa a correr da data 
em que o fato se tornou conhecido (art. 142, §1º). Atenção: não é da data 
em que o fato foi praticado. 
144. (CESPE/MS/2010) A autoridade julgadora poderá decidir em 
desconformidade com o relatório elaborado pela comissão responsável pela 
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condução do processo disciplinar quando reputá-lo contrário às provas dos 
autos. 
 Comentários: 
 CERTO. O julgamento acatará o relatório da comissão (art. 168). 
Contudo, quando esse relatório contrariar as provas constadas dos autos, a 
autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade 
proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade (art. 168, 
parágrafo único). 
(CESPE/MS/2010) Com relação ao afastamento de servidores públicos 
federais, julgue os itens seguintes. 
145. (CESPE/MS/2010) O tempo em que o servidor estiver afastado para 
desempenho de mandato eletivo será contado somente para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade. 
 Comentários: 
ERRADO. É considerado como de efetivo exercício o afastamento em 
virtude de desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do 
DF, exceto para promoção por merecimento (art. 102, V). 
Na verdade, o examinador quis confundir o candidato, em função da 
regra prevista no art. 103, IV: contar-se-á apenas para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade o tempo correspondente ao desempenho de 
mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso 
no serviço público federal. 
Amigos(as), embora a redação desses dispositivos sejam semelhantes, os 
seus efeitos são diferentes. Vejamos: 
MANDATO ELETIVO (U, E, DF ou M) 
Antes de se tornar servidor Depois de se tornar servidor 
Apenas para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade 
Efetivo exercício , exceto para 
promoção por merecimento 
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146. (CESPE/MS/2010) O servidor poderá afastar-se para servir em 
organismo internacional de que o Brasil participe, ou com o qual coopere, sem a 
perda da remuneração. 
 Comentários: 
 ERRADO. O afastamento de servidor para servir em organismo 
internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á 
com perda total da remuneração (art. 96). 
(CESPE/MS/2010) Julgue os itens subsequentes, no que diz respeito a posse 
e exercício de servidores públicos federais. 
147. (CESPE/MS/2010) O ocupante de cargo em comissão ou função de 
confiança submete-se ao regime de integral dedicação ao serviçoe pode ser 
convocado sempre que houver interesse da administração. 
 Comentários: 
 CERTO. O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança 
submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser 
convocado sempre que houver interesse da Administração (art. 19, §1º). 
148. (CESPE/MS/2010) Em caso de reintegração, encontrando-se provido o 
cargo de origem, o servidor reintegrado será aproveitado em outro, ou colocado 
em disponibilidade. 
 Comentários: 
 ERRADO. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo 
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando 
invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com 
ressarcimento de todas as vantagens (art. 28). 
Nesse caso, encontrando-se provido o cargo de origem, o seu eventual 
ocupante (e não o servidor reintegrado) será reconduzido ao cargo de 
origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, 
posto em disponibilidade (art. 28, §2º). 
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149. (CESPE/MS/2010) O servidor que irá exercer sua atividade em outro 
município, por motivo de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou 
posto em exercício provisório, terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias 
de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo 
desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário 
para o deslocamento para a nova sede. 
 Comentários: 
 CERTO. O servidor que deva ter exercício em outro município em 
razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto 
em exercício provisório terá, no mínimo, 10 e, no máximo, 30 dias de 
prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo 
desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo 
necessário para o deslocamento para a nova sede (art. 18). 
 
150. (CESPE/FUB/2009) Considere que Paulo tenha sido demitido do serviço 
público após responder a processo administrativo disciplinar. Nessa situação, 
Paulo poderá pedir a revisão da demissão, desde que apresente fatos novos ou 
circunstâncias suscetíveis de justificar a sua inocência ou a inadequação da 
penalidade imposta, não constituindo fundamento para essa revisão a simples 
alegação de injustiça. 
 Comentários: 
 CERTO. O PAD poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de 
ofício, quando houver fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de 
justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade 
aplicada (art. 174). 
Destaca-se que a simples alegação de injustiça da penalidade não 
constitui fundamento para a revisão. Pois, esta requer elementos novos, 
ainda não apreciados no processo originário (art. 176). 
151. (CESPE/FUB/2009) Considere que Pedro tenha entrado em exercício no 
seu cargo em comissão em 14 de julho de 2008 e que tenha sido exonerado a 
pedido em 16 de dezembro de 2008. Nessa situação, Pedro fará jus a receber 
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6/12 da remuneração recebida no mês da sua exoneração, a título de 
gratificação natalina. 
 Comentários: 
CERTO. A gratificação natalina nada mais é do que o “13º salário do ser-
vidor”. As regras acerca dessa gratificação estão previstas nos arts. 63 a 66 da 
Lei nº 8.112/90. Vamos a elas: 
• A gratificação natalina corresponde a 1/12 da remuneração a que o 
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no 
respectivo ano. A fração igual ou superior a 15 dias será con-
siderada como mês integral. 
IMPORTANTE: 
Por exemplo, um servidor entrou em exercício, no dia 12/05/2010, em um 
cargo cuja remuneração é de R$ 5.000,00. No entanto, a partir de 
01/07/2010, a remuneração foi reajustada para R$ 6.000,00. Em dezembro 
de 2010, qual será o valor da gratificação natalina a que ele fará jus? 
Valor = R$ 6.000,00 (remuneração de dezembro) x 8 (nº de meses de 
exercício) ÷ 12 
Valor = R$ 4.000,00 
• A gratificação será paga até o dia 20 de dezembro de cada ano. Notem 
que a lei não impede a antecipação da gratificação natalina. Tanto que é 
comum o servidor antecipar 50% da referida gratificação, ficando a outra 
metade para dezembro. 
• O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, 
proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a 
remuneração do mês da exoneração. Esse cálculo é semelhante 
aquele feito acima. Vejamos: 
IMPORTANTE: 
Pedro entrou em exercício no seu cargo em comissão em 14/07/2008 e foi 
exonerado em 16/12/2008. Em dezembro de 2008, qual será o valor da 
gratificação natalina a que ele fez jus? 
Valor = (Remuneração de dezembro) x 6 (nº de meses de exercício) ÷ 12 
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• A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer 
vantagem pecuniária. Por exemplo, a gratificação natalina não fará com 
que o valor da ajuda de custo paga em dezembro seja maior do que outra 
paga em novembro. 
152. (CESPE/FUB/2009) A posse em cargo público é ato pessoal do futuro 
servidor, o qual não pode ser delegado a outra pessoa. 
 Comentários: 
 ERRADO. A posse poderá dar-se mediante procuração específica 
(art. 13, §3º). 
153. (CESPE/FUB/2009) A reintegração é a reinvestidura do servidor estável 
no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, 
quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com 
ressarcimento de todas as vantagens. 
 Comentários: 
 CERTO. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo 
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando 
invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com 
ressarcimento de todas as vantagens (art. 28). 
154. (CESPE/FUB/2009) O cargo público é renunciável a qualquer tempo. 
Sendo assim, o servidor pode exonerar-se do cargo efetivo que ocupa quando 
julgar conveniente, não cabendo à administração questioná-lo a respeito dos 
motivos que o levaram a tomar esta atitude. 
 Comentários: 
 CERTO. Para acertar essa questão, basta saber que a exoneração de 
cargo efetivo ocorrerá a pedido do servidor, ou de ofício (art. 34). 
Por oportuno, ressalto que a exoneração de ofício dar-se-á (art. 34, 
parágrafo único): 
• quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; 
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• quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no 
prazo estabelecido. 
IMPORTANTE: 
A exoneração não é penalidade disciplinar. 
155. (CESPE/FUB/2009) O servidor aposentado pode acumular os proventos 
de inatividade com os vencimentos de cargo ou emprego público efetivo se os 
cargos de que decorrem essas remunerações forem acumuláveis na atividade. 
 Comentários: 
 CERTO. Acerca da acumulação remunerada de cargos públicos, a Lei 
dispõe o seguinte: 
• Ressalvados os casos previstos na Constituição, ela é vedada (art. 118). 
CF, ART. 37, XVI: 
“É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; 
c) a de dois cargos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas. 
 
• Essa proibição estende-se a cargos, empregos e funções em 
autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de 
economia mistada U, E, DF, T e M (art. 118, §1º). 
• A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à 
comprovação da compatibilidade de horários (art. 118, §2º). 
• Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de 
cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo 
quando os cargos de que decorram essas remunerações for-
em acumuláveis na atividade (art. 118, §3º). 
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156. (CESPE/FUB/2009) O servidor ocupante de cargo em comissão ou de 
natureza especial pode ser nomeado para exercer, interinamente, outro cargo 
de confiança, sem prejuízo das atribuições do cargo que atualmente ocupa, 
hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período 
da interinidade. 
 Comentários: 
 CERTO. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza 
especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro 
cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, 
hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o 
período da interinidade (art. 9º, parágrafo único). 
157. (CESPE/FUB/2009) A posse em cargo público deve ocorrer, em regra, 
no prazo máximo de trinta dias a contar da data de publicação do ato de 
provimento. A partir da data de posse, o prazo para entrar em exercício será de 
quinze dias, sob pena de exoneração. 
 Comentários: 
 CERTO. 
IMPORTANTE: Prazos Improrrogáveis Descumprimento dos Prazos
Posse 30 dias Nomeação é tornada sem efeito
Exercício 15 dias Exoneração 
ATENÇÃO: 
Memorizem esse quadro porque em praticamente todas as provas elaboradas 
pelo CESPE há questões sobre prazos para posse e exercício. 
158. (CESPE/FUB/2009) O servidor público não pode, durante o prazo do 
estágio probatório, ser cedido a outro órgão ou entidade. 
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 Comentários: 
 ERRADO. O servidor em estágio probatório poderá exercer 
quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia 
ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá 
ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza 
Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e 
Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes (art. 
20, §4º). 
159. (CESPE/FUB/2009) Readaptação é o retorno de servidor aposentado 
por invalidez à atividade quando junta médica oficial declara insubsistentes os 
motivos da aposentadoria. 
 Comentários: 
 ERRADO. 
Readaptação (art. 24) Reversão (art. 25) 
É a investidura do servidor em cargo 
de atribuições e responsabilidades 
compatíveis com a limitação que 
tenha sofrido em sua capacidade 
física ou mental verificada em 
inspeção médica. 
É o reingresso de servidor 
aposentado no serviço público, 
quando insubsistentes os motivos 
determinantes de sua aposentadoria 
por invalidez, verificados em 
inspeção médica oficial ou por 
solicitação voluntária do 
aposentado, a critério da 
administração. 
160. (CESPE/FUB/2009) Servidor público federal que tem filho com paralisa 
cerebral tem direito a horário especial quando comprovada a necessidade por 
junta médica oficial, sendo obrigado, entretanto, a compensar o horário, de 
forma a respeitar a duração semanal de trabalho. 
 Comentários: 
 CERTO. Sobre o horário especial, a Lei estabelece que: 
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• Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando 
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da 
repartição, sem prejuízo do exercício do cargo. Nesse caso, será 
exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver 
exercício, respeitada a duração semanal do trabalho (art. 98); 
• Será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, 
quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, 
independentemente de compensação de horário. 
• Será concedido horário especial ao servidor que tenha cônjuge, filho ou 
dependente portador de deficiência física, exigindo-se, porém, 
neste caso, compensação de horário. 
• Será concedido horário especial, vinculado à compensação de horário 
a ser efetivada no prazo de até 1 ano, ao servidor que atue como 
instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento 
regularmente instituído no âmbito da administração pública federal, bem 
como participe de banca examinadora ou de comissão para exames 
orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para 
elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos 
intentados por candidatos. 
ATENÇÃO: 
Memorizem que a concessão de horário especial não exige compensação 
apenas no caso de servidor portador de deficiência. 
161. (CESPE/FUB/2009) Os registros de penalidades de advertência e de 
suspensão devem ser cancelados após o decurso de três e cinco anos de efetivo 
exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado 
nova infração disciplinar. 
 Comentários: 
 CERTO. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus 
registros cancelados, após o decurso de 3 e 5 anos de efetivo exercício, 
respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova 
infração disciplinar (Lei nº 8.112/90, art. 131). Em ambos os casos, o 
cancelamento não surtirá efeitos retroativos. 
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IMPORTANTE: 
Cancelamento de registros: 
: 3 anos de efetivo exercícioAdvertência • 
• Suspensão: 5 anos de efetivo exercício 
Em ambos os casos: 
• O servidor não pode ter cometido nova infração disciplinar no período. 
• O cancelamento não surtirá efeitos retroativos. 
(CESPE/FUB/2009) Petrônio foi aprovado em 2.º lugar em concurso público 
para provimento no cargo de agente administrativo, cujo edital previa três 
vagas. A publicação do ato administrativo nomeando os dois primeiros 
candidatos ocorreu em 5/3/2009. Petrônio tomou posse no dia 6/3/2009, mas 
entrou em exercício apenas em 20/6/2009, já que estava em um curso de 
capacitação relativo ao seu atual cargo público efetivo federal. Gustavo, 
aprovado em 1.º lugar, tomou posse em 6/3/2009, mas não entrou em 
exercício. Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, com base 
na Lei n.º 8.112/1990. 
162. (CESPE/FUB/2009) Como Gustavo não entrou em exercício, não foi 
investido no referido cargo público. 
 
 Comentários: 
 ERRADO. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse (art. 
7º). Portanto, Gustavo foi investido no referido cargo público em 6/3/2009. 
IMPORTANTE: 
A investidura em cargo público ocorrerá com a posse (e não com a 
nomeação ou com a entrada em exercício). 
163. (CESPE/FUB/2009) O ato de provimento de Petrônio deve-se tornar 
sem efeito, já que ele não entrou em exercício no prazo legal de 15 dias. 
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 Comentários: 
 ERRADO. Petrônio deve ser exonerado, já que ele não entrou em 
exercício no prazo legal de 15 dias. 
IMPORTANTE: Prazos Improrrogáveis Descumprimento dos Prazos
Posse 30 dias Nomeação é tornada sem efeito
Exercício 15 dias Exoneração 
(CESPE/FUB/2009) A respeito do regime disciplinar previsto na Lei n.º 
8.112/1990, julgue os itens subsequentes. 
164. (CESPE/FUB/2009)Considere que Jair, servidor público federal, 
ocupante de cargo efetivo de agente administrativo, formado em psicologia, 
tenha sido nomeado presidente da comissão de processo administrativo 
disciplinar que visa apurar eventual conduta ilícita praticada por Frederico, 
auditor fiscal da receita federal. Nessa situação hipotética, a nomeação de Jair 
para presidir a referida comissão é legal. 
 
 Comentários: 
 CERTO. O PAD será conduzido por comissão composta de 3 servidores 
estáveis designados pela autoridade competente. Dentre eles, será indicado o 
presidente da Comissão de PAD (CPAD), que deverá ser ocupante de cargo 
efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual 
ou superior ao do indiciado (acusado) (art. 149). 
Percebam que apenas para o Presidente da CPAD a Lei exige o 
cumprimento do requisito de, alternativamente, ter cargo de nível igual ou 
superior ao do acusado ou ter escolaridade de grau igual ou superior ao 
do acusado. 
Isso significa que um servidor ocupante de cargo efetivo de nível médio 
pode ser Presidente de CPAD em que o acusado seja servidor ocupante de 
cargo efetivo de nível superior, desde que possua educação superior (antigo 3º 
grau). 
No Brasil, conforme disposição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 
há somente 3 graus (níveis) de escolaridade, quais sejam: ensino 
fundamental, ensino médio e educação superior. Assim, os títulos 
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acadêmicos, tais como mestrado, doutorado, etc. não estão acima do grau 
superior, sendo nele enquadrados sem distinção. 
IMPORTANTE: 
• CPAD = 3 servidores estáveis 
• Presidente da CPAD = ser ocupante de cargo efetivo superior ou 
de mesmo nível OU ter escolaridade igual ou superior ao indiciado 
(acusado). 
Ainda no que tange à composição da CPAD, saibam que: 
• Ela terá como secretário um servidor designado pelo seu presidente, 
podendo a indicação recair em um de seus membros (art. 149, 
§1º). A Lei não exige que o secretário seja estável. 
• Dela não poderá participar, Cônjuge, Companheiro ou Parente do 
acusado, Consangüíneo ou Afim, em linha reta ou colateral, até o 
3º grau (CCPA3). 
165. (CESPE/FUB/2009) Servidor público federal que participa do conselho 
de administração de uma sociedade de economia mista pratica infração 
administrativa, passível de demissão. 
 Comentários: 
 ERRADO. Ao servidor é proibido participar de gerência ou 
administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, 
exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou 
comanditário (art. 117, X). 
 Essa vedação não se aplica nos seguintes casos (art. 117, parágrafo 
único): 
• participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou 
entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, 
participação no capital social ou em sociedade cooperativa 
constituída para prestar serviços a seus membros; e 
• gozo de licença para o trato de interesses particulares, observada a 
legislação sobre conflito de interesses. 
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NÃO PODE PODE 
• Gerência 
• Administração 
• Comércio 
• acionista, cotista ou comanditário 
• conselhos de administração e fiscal (U capital social) 
• cooperativa 
• licença para o trato de interesses particulares 
 
Logo, é permitido ao servidor público federal participar do conselho de 
administração de uma sociedade de economia mista, que é uma entidade em 
que a União detém participação no capital social. 
166. (CESPE/FUB/2009) O inquérito é um procedimento administrativo que 
ocorre antes da formação do processo administrativo disciplinar. 
 
 Comentários: 
 ERRADO. O processo administrativo disciplinar se desenvolve nas 
seguintes fases (art. 151): 
• Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; 
• Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e 
relatório; 
• Julgamento. 
FASES DO PAD 
INSTAURAÇÃO (publicação do ato constitutivo)
INQUÉRITO (= instrução + defesa + relatório) 
JULGAMENTO 
Portanto, o inquérito administrativo é uma das três fases do PAD. 
167. (Inédita) Tendo em vista que a defesa no âmbito do processo 
administrativo disciplinar é indispensável, se o servidor indiciado não apresentar 
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defesa escrita, será designado, pela autoridade instauradora do processo, um 
defensor dativo. 
 Comentários: 
 CERTO. 
PRAZOS PARA A DEFESA ESCRITA 
1 INDICIADO 10 DIAS 
2 OU + INDICIADOS 20 DIAS 
LINS = DOU + JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO 15 DIAS 
IMPORTANTE: 
Será considerado revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar 
defesa no prazo legal (art. 164). 
Revel: diz-se do indiciado que, devidamente citado, não apresenta defesa
no prazo da lei. 
Configurada a revelia, a CPAD deve solicitar à autoridade instauradora do 
PAD a designação de defensor dativo para proceder à defesa. Assim, para 
defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará 
um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo 
superior ou do mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou 
superior ao do indiciado (art. 164, §2º). Deve ficar claro que a designação 
do defensor dativo cabe exclusivamente à autoridade instauradora. 
Certamente todos já perceberam que os requisitos para a designação do 
defensor dativo são quase os mesmos exigidos para a designação do 
Presidente da CPAD. Isto é, em relação ao indiciado, ambos deverão: 
• Ser ocupante de cargo efetivo superior ou do mesmo nível; OU 
• Ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. 
Toa, para o defensor dativo, a Lei exige apenas que seja servidor, 
podendo não ser estável. Lembrem-se de que a CPAD será composta por 3 
servidores estáveis. 
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O defensor dativo atuará como se o indiciado (ou o seu procurador) fosse. 
Deste modo, sua atuação se restringe a apresentar a defesa. Para isso, disporá 
do mesmo prazo de que dispunha o indiciado. Portanto, tal medida visa a 
garantir o direito constitucional, do indiciado, ao contraditório e à ampla defesa. 
168. (CESPE/FUB/2009) A aposentadoria de um servidor acarreta a situação 
de vacância do cargo anteriormente titularizado pelo servidor. 
 Comentários: 
 CERTO. A vacância do cargo público decorrerá de (PEDRA PF) (art. 
33): 
• Promoção; 
• Exoneração; 
• Demissão; 
• Readaptação; 
; Aposentadoria •
• Posse em outro cargo inacumulável; 
• Falecimento. 
169. (CESPE/FUB/2009) Considere que Pedro, servidor público estável, 
tenha retornado ao cargo anteriormente ocupado em razão de sua inabilitação 
em estágio probatório relativo a outro cargo. Nessa situação, o retorno do 
servidor ao cargo ilustra a forma de provimento denominada readaptação. 
 Comentários: 
 ERRADO. 
Readaptação (art. 24) Recondução (art. 29) 
É a investidura do servidor em cargo 
de atribuições e responsabilidades 
compatíveis com a limitação que 
tenha sofrido em sua capacidade 
física ou mental verificada em 
É a forma de provimento derivado 
que se caracteriza pelo retorno do 
servidor estável ao cargo por ele 
anteriormente ocupado, em 
decorrência de inabilitação em 
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inspeção médica. estágio probatório relativo a outro 
cargo ou de reintegração do 
anterior ocupante. 
170. (CESPE/FUB/2009) Reversão é o deslocamento do servidor, a pedido 
ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 
 Comentários: 
 ERRADO. 
Readaptação (art. 36) Reversão (art. 25) 
É o deslocamento do servidor, a 
pedido ou de ofício, no âmbito do 
mesmo quadro, com ou sem mudança 
de sede. 
É o reingresso de servidor 
aposentado no serviço público, 
quando insubsistentes os motivos 
determinantes de sua aposentadoria 
por invalidez, verificados em 
inspeção médica oficial ou por 
solicitação voluntária do 
aposentado, a critério da 
administração. 
171. (CESPE/FUB/2009) Considere a seguinte situação hipotética. Maria e 
João, servidores públicos federais, são casados e residem no DF. João foi 
deslocado, no interesse da administração, no âmbito do mesmo quadro, com 
mudança de sede. Nessa situação, Maria pode pedir remoção, para acompanhar 
João, independentemente do interesse da administração. 
 Comentários: 
 CERTO. A remoção a pedido ocorre em duas situações: 
• se houver interesse da administração (art. 36, parágrafo único, II). 
• para outra localidade, independentemente do interesse da 
Administração (art. 36, parágrafo único, III): 
9 para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor 
público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos 
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Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no 
interesse da Administração ; 
9 por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou 
dependente que viva às suas expensas e conste do seu 
assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta 
médica oficial; 
9 em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o 
número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo 
com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que 
aqueles estejam lotados. 
(CESPE/FUB/2009) Julgue os itens subsequentes acerca do regime 
disciplinar e dos direitos e vantagens previstos na Lei n.º 8.112/1990. 
172. (CESPE/FUB/2009) É assegurada a isonomia de vencimentos para 
cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre 
servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as 
relativas à natureza ou ao local de trabalho. 
 
 Comentários: 
CERTO. É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de 
atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores 
dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as 
relativas à natureza ou ao local de trabalho (art. 40, §4º). 
173. (CESPE/FUB/2009) Ao servidor público é proibido exercer o comércio, 
ainda que na qualidade de acionista, cotista ou comanditário. 
 Comentários: 
ERRADO. De novo!!! Ao servidor é proibido participar de gerência ou ad-
ministração de sociedade privada, personificada ou não personificada, 
exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou 
comanditário (art. 117, X). 
 Essa vedação não se aplica nos seguintes casos (art. 117, parágrafo 
único): 
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• participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou 
entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, 
participação no capital social ou em sociedade cooperativa 
constituída para prestar serviços a seus membros; e 
• gozo de licença para o trato de interesses particulares, observada a 
legislação sobre conflito de interesses. 
NÃO PODE PODE 
• Gerência 
• Administração 
• Comércio 
• acionista, cotista ou comanditário 
• conselhos de administração e fiscal (U capital social) 
• cooperativa 
• licença para o trato de interesses particulares 
174. (CESPE/FUB/2009) É dever do servidor público representar contra o 
abuso de poder, devendo a referida representação ser encaminhada pela via 
hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é 
formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa. 
 Comentários: 
CERTO. É dever do servidor representar contra ilegalidade, omissão ou 
abuso de poder (art. 116, XII). Essa representação será encaminhada pela 
via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é 
formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa (art. 116, 
parágrafo único). 
IMPORTANTE: 
A representação será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela 
autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao 
representado ampla defesa. 
Assim, a representação feita pelo “Servidor A” contra ilegalidade cometida 
pelo “Servidor B” será encaminhada para o “Chefe de B”. A Lei assegura 
ao “Servidor B” o direito à ampla defesa. 
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175. (CESPE/FUB/2009) Nenhum desconto, sem exceção, incidirá sobre a 
remuneração ou provento do servidor. 
 Comentários: 
 ERRADO. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum 
desconto incidirá sobre a remuneração ou provento (art. 45). 
Portanto, em regra, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou 
provento. No entanto, essa regra não é absoluta (ou seja, há exceção). 
176. (CESPE/FUB/2009) A ajuda de custo se incorpora ao vencimento ou 
provento do servidor para todos os efeitos. 
 Comentários: 
 ERRADO. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as 
seguintes Vantagens (art. 49): Indenizações, Gratificações e Adicionais 
(“VInGAd”). 
 Constituem Indenizações ao servidor (art. 51): Diárias, Ajuda de custo, 
Transporte e Auxílio-moradia. Ou seja, quando a questão falar em 
Indenizações, lembrem-se do “InDATA”. Essas indenizações não se 
incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito (art. 49, §1º). 
177. (CESPE/INMETRO/2009) Um servidor público cuja esposa foi aprovada 
em concurso público em outra localidade terá sua remoção garantida, 
independentemente do interesse da administração, para acompanhá-la. 
 Comentários: 
 ERRADO. A remoção a pedido ocorre em duas situações: 
• se houver interesse da administração (art. 36, parágrafo único, II). 
• para outra localidade, independentemente do interesse da 
Administração (art. 36, parágrafo único, III): 
9 para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor 
público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no 
interesse da Administração; 
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9 por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou 
dependente que viva às suas expensas e conste do seu 
assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta 
médica oficial; 
9 em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o 
número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo 
com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que 
aqueles estejam lotados. 
Remoção a pedido, independentemente do interesse da Administração?
Sim Não 
Um servidor público cuja esposa, 
também servidora pública civil ou 
militar, de qualquer dos Poderes da U, 
E, DF e M, foi deslocada no 
interesse da Administração. 
Servidor público cuja esposa foi 
aprovada em concurso público em 
outra localidade. 
178. (CESPE/UNIPAMPA/2009) O servidor público em estágio probatórionão pode ser cedido a outro órgão. 
 Comentários: 
 ERRADO. O servidor em estágio probatório poderá exercer 
quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia 
ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá 
ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza 
Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e 
Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes (art. 
20, §4º). 
Portanto, a despeito da restrição, o servidor público em estágio probatório 
pode ser cedido a outro órgão. 
179. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Considerando que a madrasta de um 
servidor público encontre-se doente e necessite da assistência direta desse 
servidor e que a referida assistência não possa ser prestada simultaneamente 
com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, a administração 
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poderá conceder licença ao servidor por motivo de doença em pessoa da 
família, sem prejuízo da remuneração do cargo, por um período máximo de 
sessenta dias. 
 Comentários: 
CERTO. Poderá (competência discricionária) ser concedida licença ao 
servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos 
filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às 
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante 
comprovação por perícia médica oficial (art. 83): 
IMPORTANTE: 
• Não são alcançados pela licença por motivo de doença em pessoa da 
família: irmão(ã), tio(a), avô(ó). 
• É necessário que o dependente, além de viver às expensas do servidor, 
esteja registrado no assentamento funcional do servidor. 
Essa licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for 
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o 
exercício do cargo ou mediante compensação de horário. 
A licença, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período 
de 12 meses (a partir da concessão da 1ª licença) nas seguintes condições 
(art. 83, §2º): 
• por até 60 dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do 
servidor; e 
• por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração. 
A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, 
incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 
meses (a partir da concessão da 1ª licença), não poderá ultrapassar os limites 
60 dias (com $) e 90 dias (sem $) (art. 83, §4º). 
 
IMPORTANTE: 
Prazo máximo da licença = 150 dias = 60 dias (com $) + 90 dias (sem $) 
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180. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Servidor público que participa da logística 
de preparação e de realização de concurso público, seja em atividades de 
planejamento seja de execução, e que não estejam entre suas atribuições 
permanentes, terá direito a receber gratificação por encargo de concurso, desde 
que essas atividades sejam eventuais. 
 Comentários: 
 CERTO. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é 
devida ao servidor que, em caráter eventual (art. 76-A): 
• atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou 
de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração 
pública federal; 
• participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, 
para análise curricular, para correção de provas discursivas, para 
elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos 
intentados por candidatos; 
• participar da logística de preparação e de realização de concurso 
público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, 
supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades 
não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes; 
• participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame 
vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades. 
 
181. (CESPE/UNIPAMPA/2009) A cada cinco anos de efetivo exercício, o 
servidor público poderá afastar-se do exercício do cargo, por até três meses, 
sem prejuízo da remuneração, para participar de curso de capacitação 
profissional, no interesse da administração. Esse período de licença pode ser 
acumulado uma vez, ou seja, após dez anos de efetivo exercício, o servidor 
poderá gozar seis meses de licença. 
 
 Comentários: 
ERRADO. Após cada quinquênio (5 anos) de efetivo exercício, o 
servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do 
cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para 
participar de curso de capacitação profissional (art. 87). 
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Esses períodos de licença não são acumuláveis (art. 87, parágrafo 
único). Isso significa que, após dez anos de efetivo exercício, o servidor não 
poderá gozar seis meses de licença. 
182. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Servidor público poderá ausentar-se do país 
para estudo no exterior por um período máximo de três anos. 
 Comentários: 
ERRADO. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou 
missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos 
Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal (art. 95). 
Em outros termos, o servidor poderá ausentar-se do País para estudo 
ou missão oficial, desde que devidamente autorizado. Contudo, essa 
ausência não excederá a 4 anos, e finda a missão ou estudo, somente 
decorrido igual período, será permitida nova ausência (art. 95, §1º). 
(CESPE/ANAC/2009) Acerca dos direitos e das vantagens conferidas em 
favor dos servidores públicos e com fundamento nas disposições inseridas na 
Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens seguintes. 
183. (CESPE/ANAC/2009) No caso de o deslocamento do servidor decorrer 
de alteração de lotação ou da nomeação para cargo efetivo, será concedido pela 
administração auxílio-moradia. 
 Comentários: 
ERRADO. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas 
comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com 
meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês 
após a comprovação da despesa pelo servidor (art. 60-A). 
 Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes 
requisitos (art. 60-A): 
• não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; 
• o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional; 
• o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido 
proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente 
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cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída 
a hipótese de lote edificado sem averbação de construção, nos 12 meses 
que antecederem a sua nomeação; 
• nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba 
auxíliomoradia; 
• o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo 
em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e 
Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza 
Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; 
• o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de 
confiança não se enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3o, em relação ao 
local de residência ou domicílio do servidor; 
• o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, 
nos últimos 12 meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou 
função de confiança, desconsiderando-seprazo inferior a 60 dias dentro 
desse período; e 
• o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou 
nomeação para cargo efetivo. 
• o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006. 
184. (CESPE/ANAC/2009) Não será concedida ajuda de custo ao servidor 
que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo. 
 Comentários: 
CERTO. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de 
instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício 
em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, 
vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o 
cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter 
exercício na mesma sede (art. 53). 
 Essa indenização não será concedida ao servidor que se afastar do 
cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo (art. 55). 
IMPORTANTE: 
Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou 
reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo. 
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185. (CESPE/ANAC/2009) O servidor poderá ausentar-se do serviço por um 
dia, para doação de sangue, sem qualquer prejuízo. 
 Comentários: 
 CERTO. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se 
do serviço (art. 97): 
• Por 1 dia, para doação de sangue; 
• Por 2 dias, para se alistar como eleitor; 
• Por 8 dias consecutivos em razão de : 
9 Casamento; 
9 Falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou 
padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e 
irmãos (tio(a), avô(ó) não!). 
186. (CESPE/ANAC/2009) Ao servidor público estudante que for removido 
de ofício será assegurada, na localidade da nova residência, matrícula em 
instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de 
vaga. 
 Comentários: 
CERTO. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da 
administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais 
próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer 
época, independentemente de vaga (art. 99). 
Essa regra estende-se ao cônjuge ou companheiro, aos filhos, ou 
enteados do servidor que vivam na sua companhia, bem como aos menores 
sob sua guarda, com autorização judicial (art. 99, parágrafo único). 
(CESPE/ANAC/2009) Com relação ao regime disciplinar disposto na Lei nº 
8.112/1990, julgue os itens a seguir. 
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187. (CESPE/ANAC/2009) Considera-se acumulação proibida a percepção de 
vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, 
ainda que os cargos de que decorram essas remunerações sejam acumuláveis 
na atividade. 
 Comentários: 
 ERRADO. Considera-se acumulação proibida a percepção de 
vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da 
inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações 
forem acumuláveis na atividade (art. 118, §3º). 
188. (CESPE/ANAC/2009) Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal 
de cargos, empregos ou funções públicas, a opção pelo servidor até o último dia 
de prazo para defesa configurará sua boa-fé, convertendo-se, 
automaticamente, em pedido de exoneração do outro cargo. 
 
 Comentários: 
 CERTO. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos 
empregos ou funções públicas, a autoridade que tiver ciência da irregularidade 
notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar 
a opção no prazo improrrogável de 10 dias, contados da data da ciência. 
Na hipótese de omissão de servidor, a autoridade adotará procedimento 
sumário para a sua apuração e regularização imediata. Nesse caso, o processo 
administrativo disciplinar instaurado com o fito de apurar a acumulação ilegal é 
chamado de rito sumário. 
189. (CESPE/ANAC/2009) A abertura de sindicância ou a instauração de 
processo disciplinar não interrompem a prescrição, mas tão somente a decisão 
final proferida pela autoridade competente. 
 Comentários: 
 ERRADO. A abertura de sindicância ou a instauração de processo 
disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por 
autoridade competente (art. 142, §3º). 
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Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a 
partir do dia em que cessar a interrupção (art. 142, §4º). Segundo a 
doutrina, a interrupção da prescrição ocorrerá pelos seguintes prazos: 
• PAD: 140 dias (60 dias + 60 dias para a conclusão do inquérito + 20 
dias o julgamento); 
• Sindicância punitiva: 80 dias (30 dias + 30 dias para a conclusão do 
inquérito + 20 dias o julgamento); 
• Rito sumário: 50 dias (30 dias + 15 dias para a conclusão do inquérito 
+ 5 dias o julgamento). 
Fato Ciência Instauração Fim do Prazo p/ 
julgamento 
Pena 
Não corre a 
prescrição 
Corre a prescrição 
(1º período) 
Prescrição interrompida 
(140, 80 ou 50 dias) 
Corre a prescrição 
(2º período) 
(CESPE/ANAC/2009) No que concerne à seguridade social do servidor 
regulamentada pela Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens subsequentes. 
190. (CESPE/ANAC/2009) O servidor público será aposentado 
compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos integrais. 
 Comentários: 
 ERRADO. De acordo com a Lei nº 8.112/90 e a Constituição Federal de 
1988, há 3 formas de aposentadoria, quais sejam: 
• Por invalidez; 
• Compulsória; 
• Voluntária. 
Os servidores públicos titulares de cargo efetivo serão aposentados (CF, 
art. 40, §1º c/c Lei nº 8.112/90, art. 186): 
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LEI Nº 8.112/90 EM EXERCÍCIOS (CESPE) 
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• por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao 
tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em 
serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou 
incurável, na forma da lei 
• compulsoriamente, aos 70 anos de idade, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição; 
• voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de 
efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se 
dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 
9 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de 
idade e 30 de contribuição, se mulher; 
9 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com 
proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 
De acordo com o art. 212 da Lei, configura acidente em serviço o dano 
físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou 
imediatamente, com as atribuições do cargo exercido. Equipara-se ao 
acidente em serviço o dano: 
• Decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no 
exercício do cargo; 
• Sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa 
Segundo o art. 186, §1º da Lei, consideram-se doenças graves, 
contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa, alienação mental, esclerose 
múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, 
hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e 
incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados 
avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência 
Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina 
especializada. 
Acerca da aposentadoria por invalidez, registro que ela será 
precedida de licença para tratamento de saúde, por período

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