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Disc.: DIREITO ADMINISTRATIVO I Acertos: 2,0 de 2,0 Início: 07/03/2019 (Finaliz.) 1a Questão (Ref.:201501452868) Acerto: 0,2 / 0,2 Sobre órgão público, marque a alternativa correta: Pela teoria volitiva do órgão, os atos praticados pelos agentes exteriorizam sua própria vontade. De acordo com o ordenamento Pátrio, o órgão público pode ser criado através de lei. Contudo, se o órgão é parte integrante do Poder Executivo, quem deverá criá-lo é o chefe do executivo, encaminhando projeto de lei para aprovação. O órgão público possui legitimidade para figurar em juízo independente de previsão legal, desde que o ato tenha sido praticado por um servidor lotado no respectivo órgão. Todo órgão que por lei passa a ter capacidade processual, adquire, também, personalidade jurídica própria. A responsabilidade civil do órgão público é, em regra, objetiva, porém, a responsabilidade, também, recairá sobre o ente criador do órgão. 2a Questão (Ref.:201501343919) Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB CESPE) Por decorrência do poder hierárquico da Administração Pública, surge o instituto da delegação de competências. Assinale, entre as atividades abaixo, aquela que não pode ser delegada. Homologação de processo licitatório. Matéria de competência concorrente de órgão ou entidade. Decisão de recursos administrativos. Edição de atos de nomeação de servidores. 3a Questão (Ref.:201501452893) Acerto: 0,2 / 0,2 Acerca dos órgãos públicos, assinale a opção correta. Alguns órgãos públicos têm capacidade processual, já que são titulares de direitos subjetivos próprios a serem defendidos. É correto, do ponto de vista da natureza jurídica do órgão, afirmar que "João propôs uma ação de rito ordinário contra a receita federal". A teoria que melhor explica a relação existente entre o servidor público e a pessoa jurídica do Estado é a teoria da representação, cuja característica principal consiste no princípio da imputação volitiva. Assim, a vontade do órgão público é imputada à pessoa jurídica a cuja estrutura pertence, já que aquele estaria agindo em seu nome. A organização da administração pública direta, no que se refere à estruturação dos órgãos e competência, é matéria reservada à lei. 4a Questão (Ref.:201501454488) Acerto: 0,2 / 0,2 O ato de remoção de servidor público, de ofício, como forma de punição do mesmo, confronta o seguinte princípio da Administração Pública: ampla defesa legalidade; publicidade; razoabilidade; finalidade; 5a Questão (Ref.:201501344020) Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB/CESPE) - No exercício do poder sancionar da administração pública. não se admite o exercício da discricionariedade administrativa devem ser observados os princípios da ampla defesa prévia e da proporcionalidade na dosimetria da sanção. incide o mesmo princípio da tipicidade estrita aplicável às sanções de natureza penal. as sanções de interdição de estabelecimento, de demolição de obra irregular e de multa pecuniária são dotadas da prerrogativa de auto-executoriedade direta pela administração sancionadora. 6a Questão (Ref.:201501344018) Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB/FGV) - O fiscal de posturas de determinado município procedeu, às 3 horas da madrugada, ao imediato fechamento de uma boate, sob o fundamento de que o estabelecimento estaria vendendo bebidas alcoólicas a menores de idade. Com isso, os clientes da referida boate foram imediatamente retirados do local e as portas, lacradas. O responsável legal pela boate, indignado com a conduta do fiscal, alegou que os menores foram flagrados consumindo bebidas alcoólicas do lado de fora do estabelecimento e que não houve a devida autuação, conforme exigido pela lei e regência. Por outro lado, afirmou que a interdição se deu exclusivamente pelo fato de os agentes de segurança da boate terem impedido o referido fiscal de ingressar no local, com sua namorada, sem pagar. Ainda com relação à situação hipotética descrita no texto, assinale a opção correta acerca do controle dos atos administrativos e de sua anulação e revogação. A medida judicial apropriada para impugnar o referido ato, com fundamento na inexistência do fato, a ser provado com base no depoimento de testemunhas, é o mandado de segurança, o qual deverá ser impetrado no prazo decadencial de 120 dias, a contar da data da interdição. A administração poderia anular o ato administrativo concessivo do respectivo alvará de funcionamento do referido estabelecimento, com fundamento no interesse público. A anulação do ato administrativo de interdição, fundado na sua ilegalidade, poderia ser feita, pela própria administração, no prazo decadencial de 5 anos, salvo má-fé, se fossem aplicáveis á espécie as mesmas regras da lei geral do processo administrativo da União. A impugnação judicial do ato em tela submete-se à prescrição quinquenária, a contar da data de interdição. 7a Questão (Ref.:201501951130) Acerto: 0,2 / 0,2 2. (0,5 pt) Ementa: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ANISTIA POLÍTICA. CABOS DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA. PORTARIA 1.104/1964 DA AERONÁUTICA. INGRESSO DE MILITARES APÓS SUA EDIÇÃO. REVISÃO DA CONDIÇÃO DE ANISTIADO. ILEGALIDADE. PODER DE AUTOTUTELA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. JULGAMENTO MONOCRÁTICO. POSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I ¿ É fato incontroverso que os recorrentes ingressaram na Aeronáutica após a edição da Portaria 1.104/1964, e, assim, já conheciam previamente a impossibilidade de engajamento ou reengajamento após o transcurso do prazo de oito anos de serviço. II- Esta Corte firmou jurisprudência no sentido de que o pedido de anistia fundado apenas na Portaria 1.104/1964 só permite sejam anistiados os cabos que, ao tempo de sua edição, já eram praças da Força Aérea. Precedentes. III - A revisão de um ato administrativo, quando eivado de vício, não é mera discricionariedade da Administração, mas sim um poder-dever de anular seus próprios atos. Precedentes. IV - Nos termos do art. 21, § 1º, do Regimento Interno do STF, pode o Relator julgar monocraticamente pedido que veicule pretensão incompatível com a jurisprudência consolidada desta Corte, ou seja, pedido manifestamente inadmissível. V ¿ Agravo regimental improvido. Considerando o julgado do STF acima, identifique o princípio de Direito Administrativo implícito apresentado. Motivação Autotutela Eficiência Proporcionalidade 8a Questão (Ref.:201501343889) Acerto: 0,2 / 0,2 (Analista Judiciário - TJ/PE/2009) Com relação aos princípios constitucionais da Administração Pública, considere: I. A Constituição Federal proíbe expressamente que constem nome, símbolo ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos. II. Todo agente público deve realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcIonal. As afirmações citadas correspondem, respectivamente, aos princípios da: impessoalidade e eficiência; publicidade e moralidade; legalidade e impessoalidade; moralidade e legalidade; eficiência e publicidade. 9a Questão (Ref.:201501964758) Acerto: 0,2 / 0,2 Como possível corolário do princípio da impessoalidade, pode-se afirmar que: Fica vedada a publicidade dos atos praticados pela Administração Pública. Deverá a Administração Pública evitar tratar desigualmente os administrados em razão de circunstâncias pessoais de cada um deles. A Administração Pública não poderá identificar-se como tal na divulgaçãode obras e serviços públicos. A nomeação e o provimento em cargo em comissão não poderão levar em consideração as características pessoais do nomeado. É vedado à autoridade administrativa identificar-se pessoalmente na prática de qualquer ato. 10a Questão (Ref.:201501454491) Acerto: 0,2 / 0,2 A responsabilidade administrativa do servidor público por falta consistente em praticar crime contra a Administração: não depende da condenação criminal em face da incomunicabilidade das instâncias; é afastada somente quando a absolvição for fundamentada na inexistência do fato ou na ausência de prova de autoria; é afastada no caso de absolvição criminal em qualquer que seja a sua fundamentação, desde que não haja resíduo a ser punido administrativamente. é afastada somente quando a absolvição for fundamentada na inexistência do fato ou na hipótese de não ter sido o servidor o seu autor;
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