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INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO O DESENHO é uma forma de LINGUAGEM. Partindo desse pressuposto, o desenho técnico é usado pelos projetistas para transmitir uma idéia de produto, se COMUNICAR sobre uma obra ou serviço. O desenho técnico deve ser feito da maneira mais CLARA possível, deve conter todas as INFORMAÇÕES necessárias para que todos os profissionais envolvidos no processo o compreendam. Para isso deve também seguir alguns padrões previamente estipulados pelas normas. As NORMAS são GUIAS para a PADRONIZAÇÃO de procedimentos, podendo ser nacionais ou internacionais. SÃO ALGUMAS DAS NORMAS ABNT DE DESENHO TÉCNICO, EM VIGOR NBR 10067:1995 - Princípios gerais de representação em desenho técnico NBR 6492:1994 - Representação de projetos de arquitetura NBR 7191:1982 - Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado NBR 10582:1988 - Apresentação da folha para desenho técnico NBR 10068:1987 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões NBR 13142:1999 - Dobramento de cópia NBR 8402:1994 - Execução de caracter para escrita em desenho técnico NBR 8196:1999 - Emprego de escalas NBR 10126:1987 - Errata 2:1998 - Cotagem em desenho técnico NBR 8403:1984 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras O FORMATO da FOLHA de papel deve ser o menor possível, desde que não prejudique a clareza do objeto a ser representado. O formato principal utilizado é o formato da SÉRIE A. O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m² e de lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal, como demonstra a imagem a seguir. Origem dos formatos da série A Formatos derivados - Série A Disposição da folha: horizontal e vertical Disposição na folha LEGENDA: A legenda deve estar posicionada no canto inferior direito. Deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0. MARGENS E QUADRO: As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para o desenho. A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento. Largura das linhas e das margens DOBRAGEM DAS FOLHAS O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 (e outros tamanhos especiais) deve ser o formato A4, deixando visível a legenda. O dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, de acordo com as medidas indicadas no desenho ao lado. Quando as cópias de desenho formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas para arquivamento, deve ser dobrado, para trás, o canto superior esquerdo. A0 A1 A3 A2 APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO A folha deve conter: espaço para desenho; espaço para texto; espaço para legenda. LEGENDA: • Designação da firma; • Projetista, desenhista ou outro, responsável pelo conteúdo do desenho; • Local, data e assinatura; • Nome e localização do projeto; • Conteúdo do desenho; • Escala, conf. NBR 8196; • Número do desenho; • Designação da revisão; • Indicação do método de projeção, conf. NBR 10067; • Unidade utilizada, conf. NBR 10126. EXPLANAÇÃO Informações necessárias a leitura de desenho tais como: símbolos especiais;designação;abreviaturas; tipos de dimensões. INSTRUÇÃO Informações necessárias a execução do desenho. Quando são feitos vários são feitas próximas a cada desenho e as instruções gerais são feitas no espaço para texto, tais como: lista de material; estado de superfície; local de montagem e número de peças. REFERÊNCIAS Informações referentes a outros desenhos e/ou outros documentos. TÁBUA DE REVISÃO Designação da revisão (nº ou letra que determina a seqüência da revisão); referência da malha (NBR 10068); informação do assunto da revisão; assinatura do responsável pela revisão e data da revisão. LETRAS EM DESENHO TÉCNICO As letras e caracteres empregados no desenho técnico tem que atender, principalmente, aos critérios de LEGIBILIDADE e UNIFORMIDADE. Nos desenhos de arquitetura, as letras devem ser sempre MAIÚSCULAS e NÃO INCLINADAS. Letras e números- Manual Letras e números - Instrumento Linhas de contorno (em corte) contínuas (± 0,6 mm) Linhas internas (em vista) contínuas (± 0,4 mm) Linhas além do plano de desenho tracejada (± 0,2 mm) Linhas de projeção (projeções importantes) traço e dois pontos (± 0,2 mm) Linhas de eixo ou coordenadas traço e ponto (± 0,2 mm) Linhas de cotas contínua (± 0,2 mm) Linhas auxiliares contínua (± 0,1 mm) Linhas de silhueta Linhas de interrupção contínuas (±0,2 mm) Linhas de indicação e chamada contínua (± 0,2mm) TUDO É UMA QUESTÃO DE ESCALA! Quando não é possível representar os objetos em VG, ou seja, quando precisamos reduzi-los ou ampliá-los para que possam ser representados, utilizamos as escalas. Tem-se por escala “a relação entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto” (MONTENEGRO). A relação existente entre a distância gráfica e a distância natural é dada por: Onde : d = distância gráfica D = distância natural E = módulo de escala ESCALA d D 1 E = A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação da relação: a) ESCALA 1:1, para escala natural; b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1); c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1). A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC”. OBS: As escalas devem ser lidas 1:20 (um para 20). A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho. Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral. ESCALAS GRÁFICAS A escala gráfica representa de forma gráfica a escala numérica. DIMENSIONAMENTO/COTAGEM Por definição cotagem é a representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida. É através das cotas que passamos as medidas reais do projeto. Componentes: PRINCÍPIOS GERAIS DAS COTAS NOS DESENHOS DE ARQUITETURA As cotas devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e superiores a 1 m e em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m, e os milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem expoentes. As cotas devem, ainda, atender às seguintes prescrições: a) as linhas de cota devem estar sempre fora do desenho, salvo em casos de impossibilidade; b) as linhas de chamada devem parar de 2 mm a 3mm do ponto dimensionado; c) as cifras devem ter 3 mm de altura, e o espaço entre elas e a linha de cota deve ser de 1,5 mm; d) quando a dimensão a cotar não permitir a cota na sua espessura, colocar a cota ao lado, indicando seu local exato com uma linha; e) nos cortes, somente marcar cotas verticais; f) evitar a duplicação de cotas. DESENHO A GRAFITE DESENHO A TINTA DESENHO DOS VÃO DAS ESQUADRIAS COTAS DE NÍVEL As cotas de nível são indicadas sempre em metro. Deve-se indicar: a) N.A. - Nível acabado; b) N.O. - Nível em osso. As cotas de nível têm duas representações, como as indicadas a seguir: Desenho a tinta:Desenho a grafite:
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