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TRABALHO DE HUMANIZACAO - A EQUIPE, PACIENTE E CUIDADOR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE FISIOTERAPIA
DEPARTAMENTO DE BIOFUNÇÃO
HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO EM FISIOTERAPIA
CLARICE MODESTO
FELIPE MATHEUS 
JOÃO PEDRO MATOS
TÁSSILA PARDO
DOCENTE: Prof. Dr. Martha Moreira Cavalcante Castro 
A EQUIPE, PACIENTE E CUIDADOR
Fonte: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/dsra/homehuman.htm
O QUE É HUMANIZAR?
"as definições de humanização convergem para um sentido único, ou seja, que humanização, humanidade e humanizar são tornar humano, dar condições humanas, agir com a bondade natural. E quando pensadas com relação à qualificação de uma conduta ou um cuidado, isso parece de uma forma redundante, pois não se pode admitir que um ser humano seja tratado de alguma outra maneira, senão aquela condizente com sua natureza"
O QUE É CUIDAR?
“Zelar pelo bem-estar ou pela saúde de; tratar da saúde de; sustentar.” (Dicionário Michaellis)
Acesso em 11 de novembro de 2014. Disponível em : <http://www.ciencia-online.net/2013/06/como-cuidar-de-pessoas-com-demencia.html>
CUIDADO HUMANIZADO
“Amar ao próximo como a si mesmo.”
Humanizar - um cuidado além de técnico, com uma dose de sentimento
Ambiente Humanizado - poder ver o azul do céu, o verde das árvores, a luz do sol 
Humanizar – dar atenção ao paciente e seus familiares
CUIDADO HUMANIZADO
Estresse e sofrimento - É preciso cuidar de quem cuida
Acesso em 11 de novembro de 2014. Disponível em 
<http://friendscare.com.br/cooperacao-entre-familia-e-cuidadora-de-idososas-profissionais/>
ASPECTOS DO PACIENTE
O paciente que já aparece enfermo. Para ele o tempo aparece de forma intensa, parece não te fim. 
Encontra-se no lugar que tem mais medo, medo do abandono da família, medo dos procedimentos médicos e medo da morte. 
A família para o paciente é considerada muito importante, trazendo a sensação de um porto seguro em meio a tantos acontecimentos desconhecidos. Ao mesmo tempo esta família pode ser tida como fonte de angustia - a família que abandona e não vai visitar . 
A EQUIPE
 Conceito de equipe
Profissionais de diferentes áreas atuando conjuntamente. 
A equipe é concebida como recurso para aumento da produtividade e da racionalização dos serviços.
TRABALHO EM EQUIPE
Atender cada paciente em uma mesma sala - uma experiência de aprendizado.
Campos, propõe como objetivo, reaproximar os profissionais do resultado de seu trabalho.
O profissional ganha estímulo e responsabilidade pelo objeto final de sua intervenção.
.
A vantagem maior disso é a possibilidade de os profissionais diagnosticarem e discutirem problemas que seriam indetectáveis por uma visão externa
TRABALHO EM EQUIPE
Muitas questões que surgem no cotidiano do trabalho não aparecem nas estatísticas, mas são percebidas e problematizadas pelos próprios profissionais que estão atuando. 
Importância o atendimento individual.
 - Trabalhar todos juntos na mesma sala pode ser perfeito para a interação da equipe, mas cria obstáculos na interação com o paciente.
 - Relação de diálogo e proximidade.
" Eu acho que o mais importante é aquele profissional que escuta, não escuta só a queixa, escuta o geral do paciente.
[...] quando você tem interação com as pessoas, você consegue compreendê-las e deixá-las à vontade. [...] Porque se a gente respeitar os pacientes, automaticamente eles vão nos respeitar. Então, a troca de valores é muito importante."
TRABALHO EM EQUIPE
De acordo com Merhy, toda a prática em saúde está permeada por uma dimensão “cuidadora”, que visa produzir processos de falas e escutas, relações intercessoras com o mundo subjetivo do usuário – como ele constrói suas necessidades de saúde –, relações de acolhimento e vínculo, posicionamento ético, articulação de saberes para compor projetos terapêuticos, etc. 
Fonte: http://guia.araraquara.com/noticiaDetalhes/269/estudantes-de-medicina-inspiram-se-em-grupo-paulistano-para-humanizar-atendimento-em-hospitais-e-ins
A interação da equipe, criando mecanismos de acolhimento, é uma possibilidade de buscar a melhor forma de não deixar o paciente se sentir “um estranho no ninho”
CARGA EMOCIONAL DA EQUIPE
A dimensão “cuidadora” e a formação do vínculo com os pacientes.
O atendimento pelo mesmo profissional é um fator que alimenta o vínculo.
Responsabilização pelo cuidado do seu paciente. 
A criação do vínculo depende ainda mais da forma como o profissional conduz o encontro.
Fonte: http://humanizacaoedesumanizacao.blogspot.com.br/2013/09/humanicao-e-desumanizacao.html
COMPROMISSO DO PROFISSIONAL
O profissional de saúde compromissado com o usuário passa a ter um olhar para além do corpo que está à sua frente, palpável, visível ou diagnosticável através do estetoscópio, do exame clínico. 
Produção de cuidado do paciente. O profissional que tece o ato de cuidar no seu cotidiano está sempre ampliando suas ações.*
Segundo Merhy, quando não ocorre a dimensão do cuidado nos serviços de saúde, os usuários reclamam da falta de interesse e de responsabilização dos diferentes serviços em torno de si e do seu problema. 
Paulo Freire - Em uma relação profissional/paciente, autoritária e impessoal, não há espaço para uma educação problematizadora.
ESTRUTURA DO HOSPITAL
Atual modo de organização do Sistema de Saúde tornou-se uma rotina – SUS
Condições adequadas de espaços.
 - Clínicos
 - Cirúrgicos
 - Fisioterapia
Equipamentos e materiais.
Duas insatisfações primordiais e de importante destaque
 - Fila de espera (Equidade)
 - Profissional de saúde, que muitas vezes se negam a trabalhar devido a falta de condições para exercer o mesmo. 
Fonte: OLIVEIRA, L. H. ; MATTOS R. A.; SOUZA, A. I. S. Cidadãos peregrinos: os “usuários” do SUS e os significados de sua demanda a prontos-socorros e hospitais
no contexto de um processo de reorientação do modelo assistencial. TEMAS LIVRES FREE THEMES; Ciência & Saúde Coletiva, 14(5):1929-1938, 2009
Fonte: OLIVEIRA, L. H. ; MATTOS R. A.; SOUZA, A. I. S. Cidadãos peregrinos: os “usuários” do SUS e os significados de sua demanda a prontos-socorros e hospitais
no contexto de um processo de reorientação do modelo assistencial. TEMAS LIVRES FREE THEMES; Ciência & Saúde Coletiva, 14(5):1929-1938, 2009
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO PROFISSIONAL
Os sentimentos despertados são semelhantes aos dos pacientes e familiares afetados pela doença e estado do paciente, tais como a negação, a raiva, a culpa, o pensamento mágico e sintomas depressivos. 
Impotência imposta pelos limites dos recursos pessoais e científicos. 
Segundo Nulland, 1995, de todas as doenças que tratam, o câncer é a única a que foi realmente designada especificamente de o inimigo.
Equipe de saúde Luta contra a morte conhecimentos e tecnologia morte o fracasso a impotência depressão, a negação e a evasão 
morte 
Labate e Cassorla (1999) consideram que o profissional de saúde defronta-se no seu cotidiano com situações que mobilizam o emocional, por vezes de uma forma bastante intensa.
Martins (1991) afirma que há, nesse tipo de trabalho, componentes específicos que podem se converter em fatores de risco para a saúde mental do profissional. 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO PROFISSIONAL
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO PROFISSIONAL
Estando constantemente diante da fragilidade e vulnerabilidade humanas, os profissionais de saúde que atuam na atenção ao paciente oncológico estão expostos com mais frequência e mais intensidade diante de sua própria fragilidade e vulnerabilidade enquanto seres existentes. É no contato com o outro que o “eu” se constrói, se diferencia e se reconhece, e saber da dor do outro, da finitude do outro é saber da própria dor, da própria finitude. E nesta identificação humana com o doente, o profissional se reconhece como um ser aberto ao sofrimento porque também se reconhece frágil e vulnerável, passível de todas as possibilidades que a vida apresenta, sendo a morte a possibilidade mais certa.
O CUIDADOR FAMILIAR
Algumas doenças e limitações ocasionam complicações e sequelas que comprometem capacidade funcional do paciente podendo impedir o autocuidado, sobrecarregando a família e o sistema de saúde. 
Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/cuidador-de-idosos-deve-ter-a-profissao-regulamentada-no-brasil/
Entre a família, a função de cuidador geralmente tem a tendência de ser assumida por uma única pessoa, denominada "cuidador principal”, que assume e se responsabiliza pelo cuidado e representa o meio de ligação entre o paciente, o restante da família e a equipe de saúde. 
O CUIDADOR FAMILIAR 
Fonte: http://www.cardiocirurgia.com/servicos/intra-operatorio/
O lugar correto para cuidar de um familiar doente e dependente no domicílio deve acontecer no espaço onde boa parte da vida é vivida, no qual o conhecimento e a memória de fatos e de relações íntimas são importantes, tanto para o cuidador, como para o paciente.
A dependência do paciente mantém o cuidador a maior parte do tempo no domicílio, pois, por medo e preocupação, prefere não largar seu familiar sozinho, o que vai acarretar no isolamento social de ambos.
Em outros casos, a dificuldade de deambulação/locomoção e as barreiras arquitetônicas que dificultam a acessibilidade de locais relacionados ao lazer acentuam esse isolamento.
O CUIDADOR FAMILIAR 
A SOBRECARGA DO CUIDADOR
 O cuidador familiar de pacientes dependentes é uma pessoa com uma carga de trabalho muito grande em vários aspectos.
O grande responsável disso é o acúmulo de funções e os tipos de tarefas que ele assume. Além das responsabilidades associadas ao ato de cuidar em si, existe ainda as responsabilidades associadas à casa e à família. 
A SOBRECARGA DO CUIDADOR
O fazer contínuo de serviços relacionados ao cuidado que exige força, como transferências e banhos, resulta em cansaço físico e desgaste psicológico para o cuidador, que na maioria dos casos não tem ajuda de outro familiar para realizá-las
Quando o cuidador também possui restrições na sua saúde, a sobrecarga é maior ainda.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/11/cuidadoras-de-pessoas-com-alzheimer-relatam-uma-parte-de-seu-dia-a-dia.htm
O paciente dependente necessita quase sempre de atenção em tempo integral.
Desse jeito, o cuidador sente-se "obrigado" a estar disponível o dia todo para auxiliá-lo. E mesmo nos casos em que o paciente não depende totalmente da ajuda de outras pessoas, o familiar precisa estimular com a fala a realização das atividades do seu cotidiano.
A SOBRECARGA DO CUIDADOR
PROFISSIONAL E PACIENTE
Ao atender pacientes dependente, muitas vezes o profissional de saúde está preocupado somente com a enfermidade, com a técnica a ser executada e com o corpo biológico, não considerando a importância de outros fatores que podem influenciar o processo saúde-doença. O profissional de saúde deve, além do conhecimento específico, conhecer todos os aspectos que envolvem a vida do "ser" que está tratando, para que o atendimento se torne mais completo e, consequentemente, mais humanizado, contribuindo assim para o sucesso da intervenção.
Fonte: http://www.portal.unimedbh.com.br/wps/wcm/connect/unimed-bh-conteudo/unimed_bh/home/conheca_a_unimed/sala_de_imprensa/noticias/interna/cooperativa_aposta_fortalecimento_vinculo_confianca_medico_paciente
MENSAGEM
DINÂMICA
REFERÊNCIAS
VIVONE, C.P.R. (2004). A vivência do oncologista na informação do diagnóstico de câncer à paciente.[Dissertação]. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo.
ELIAS, E.;Merhy in: Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte – Reescrevendo o Público; Ed. Xamã; São Paulo, 1998.
 
OLIVEIRA, L. H. ; MATTOS R. A.; SOUZA, A. I. S. Cidadãos peregrinos: os “usuários” do SUS e os significados de sua demanda a prontos-socorros e hospitais
no contexto de um processo de reorientação do modelo assistencial. TEMAS LIVRES FREE THEMES; Ciência & Saúde Coletiva, 14(5):1929-1938, 2009
 
PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia.Rev Saúde Pública 2001;35(1):103-9
 
TEIXEIRA, M. C. B.A dimensão cuidadora do trabalho de equipe
em saúde e sua contribuição para a odontologia. ARTIGO ARTICLE. Ciência & Saúde Coletiva, 11(1):45-51, 2006
 
VIEIRA, L. et al Cuidar de um familiar idoso dependente no domicílio: reflexões para os profissionais da saúde. Rev. bras. geriatr.gerontol. vol.15 no.2 Rio de Janeiro 2012
WALDON, V. R, BORGES, R. F., Cuidar e humanizar: relações e significados. Revista Acta Paulista de Enfermagem. Vol 24, n 3, São Paulo, 2011.
 
DAMAS et tal, CUIDANDO DO CUIDADOR: REFLEXÕES SOBRE O APRENDIZADO DESSA HABILIDADE. Revista eletrônica de enfermagem, vol 06, n 2, p 272-278.
OBRIGADA!

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