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Apostila de Automação e Controle Senai Tubarão

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Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL 
Curso: Tecnólogo em Eletroeletrônica 
Disciplina: Instrumentação Industrial 
Semestre curricular: 2004/A 
Professor: Edcarlo da Conceição 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Automação e Controle 
 
 
 
 
 
Tubarão, fevereiro de 2004. 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 2 
1 - INTRODUÇÃO DA AUTOMAÇÃO 
 
Você já reparou que a automação faz parte do dia-a-dia do homem 
moderno? Pela manhã, o rádio-relógio automaticamente dispara o alarme para 
acordá-lo e começa a dar as notícias do dia. Nessa mesma hora, alguém 
esquenta o pão para o café da manhã numa torradeira elétrica, ajustando o tempo 
de aquecimento. Na sala, uma criança liga o videocassete, que havia sido 
programado para gravar seu programa infantil predileto da semana anterior. 
Quando a casa esquenta pela incidência dos raios solares, o ar condicionado 
insufla mais ar frio, mantendo a temperatura agradável. Esses simples fatos 
evidenciam como a automação faz parte da vida cotidiana. 
 
1.1 - CONCEITO 
 
Automação é um sistema de equipamentos eletrônicos e/ou mecânicos que 
Controlam seu próprio funcionamento, quase sem a intervenção do homem. 
Automação é diferente de mecanização. A mecanização consiste simplesmente no 
uso de máquinas para realizar um trabalho, substituindo assim o esforço físico do 
homem. Já a automação possibilita fazer um trabalho por meio de máquinas 
controladas automaticamente, capazes de se regularem sozinhas. 
 
1.2 - DESENVOLVIMENTO DA AUTOMAÇÃO 
 
 As primeiras iniciativas do homem para mecanizar atividades manuais 
ocorreram na pré-história. Invenções como a roda, o moinho movido por vento ou 
força animal e as rodas d’água demonstram a criatividade do homem para poupar 
esforço. 
Porém, a automação só ganhou destaque na sociedade quando o sistema 
de produção agrário e artesanal transformou-se em industrial, a partir da segunda 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 3 
metade do século XVIII, inicialmente na Inglaterra. Os sistemas inteiramente 
automáticos surgiram no início do século XX. Entretanto, bem antes disso foram 
inventados dispositivos simples e semi-automáticos. 
 
1.3 - COMPONENTES DA AUTOMAÇÃO 
 
A maioria dos sistemas modernos de automação, como os utilizados nas 
indústrias automobilística e petroquímica e nos supermercados, é extremamente 
complexa e requer muitos ciclos de realimentação. 
Cada sistema de automação compõe-se de cinco elementos: 
· acionamento: provê o sistema de energia para atingir determinado objetivo. É o 
caso dos motores elétricos, pistões hidráulicos etc.; 
 
· sensoriamento: mede o desempenho do sistema de automação ou uma 
propriedade particular de algum de seus componentes. Exemplos: termopares 
para medição de temperatura e encoders para medição de velocidade; 
 
· controle: utiliza a informação dos sensores para regular o acionamento. Por 
exemplo, para manter o nível de água num reservatório, usamos um controlador 
de fluxo que abre ou fecha uma válvula, de acordo com o consumo. Mesmo um 
robô requer um controlador, para acionar o motor elétrico que o movimenta; 
 
· comparador ou elemento de decisão: compara os valores medidos com 
valores preestabelecidos e toma a decisão de quando atuar no sistema. Como 
exemplos, podemos citar os termostatos e os programas de computadores; 
 
· programas: contêm informações de processo e permitem controlar as interações 
entre os diversos componentes. 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 4 
 
1.4 - CLASSIFICAÇÃO 
 
A automação pode ser classificada de acordo com suas diversas áreas de 
aplicação. Por exemplo: automações bancárias, comerciais, industriais, agrícolas, 
de comunicações, transportes. A automação industrial pode ser desdobrada em 
automação de planejamento, de projeto, de produção. Essa automação pode ser 
classificada também quanto ao grau de flexibilidade. 
A flexibilidade de um sistema de automação depende do tipo e da 
quantidade do produto desejado. Isto significa que quanto mais variados forem os 
produtos e menor a sua quantidade, mais flexível será o sistema de automação. O 
quadro a seguir apresenta uma classificação de tipos de processo e de produção 
e respectivos sistemas de produção. 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 5 
1.5 - APLICAÇÕES DA AUTOMAÇÃO 
 
Para fixar os conceitos até aqui explicados, damos a seguir o exemplo de 
um sistema automático de controle de fluxo de pessoas em academias de 
ginástica. 
Este sistema tem um leitor óptico laser e um computador digital de alto 
desempenho. Quando um associado quer utilizar a academia, passa um cartão 
pessoal, com um código de barras, pelo leitor óptico (elemento sensor). O dado de 
entrada é convertido em sinais elétricos e enviado ao computador. O cliente é 
identificado (programa). Caso sua situação esteja em ordem (pagamento de 
mensalidades, exame médico etc.), o computador envia um sinal para liberação da 
catraca (elemento de acionamento) e em seguida registra a ocorrência num banco 
de dados, para consultas posteriores. 
1.5.1 - OUTRAS APLICAÇÕES 
 
O desenvolvimento de elementos sensores cada vez mais poderosos e o 
baixo custo do hardware computacional vêm possibilitando aplicar a automação 
numa vasta gama de equipamentos e sistemas. Por exemplo: 
1.6 - PRODUTOS DE CONSUMO 
 
· Eletroeletrônicos, como videocassetes, televisores e microcomputadores. 
· Carros com sistemas de injeção microprocessada, que aumentam o desempenho 
e reduzem o consumo de combustível. 
Indústrias mecânicas 
· Robôs controlados por computador. 
· CAD/CAM, que integra ambientes de projeto e manufatura. 
· CNC. 
Bancos 
· Caixas automáticos. 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 6 
Comunicações 
· Chaveamento de chamadas telefônicas. 
· Comunicações via satélite. 
· Telefonia celular. 
· Correios. 
Transportes 
· Controle de tráfego de veículos. 
· Sistemas de radar. 
· Pilotos automáticos. 
· Sistemas automáticos de segurança. 
Medicina 
· Diagnóstico e exames. 
1.7 - O IMPACTO DA AUTOMAÇÃO NA SOCIEDADE 
 
O processo de automação em diversos setores da atividade humana trouxe 
uma série de benefícios à sociedade. A automação geralmente reduz custos e 
aumenta a produtividade do trabalho. Este aumento possibilita mais tempo livre e 
melhor salário para a maioria dos trabalhadores. 
Além disso, a automação pode livrar os trabalhadores de atividades 
monótonas, repetitivas ou mesmo perigosas. O esquadrão antibomba da polícia 
americana, por exemplo, dispõe de robôs para detectar e desarmar bombas e 
reduzir riscos de acidentes com explosões inesperadas. Apesar dos benefícios, o 
aumento da automação vem causando também sérios problemas para os 
trabalhadores: 
· aumento do nível de desemprego, principalmente nas áreas em que atuam 
profissionais de baixo nível de qualificação; 
· a experiência de um trabalhador se torna rapidamente obsoleta; 
· muitos empregos que eram importantes estão se extinguindo: é o que vem 
ocorrendo com as telefonistas, perfeitamente substituível por centrais de telefonia 
automáticas; 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________7 
· aumento das ausências no trabalho, falta de coleguismo, alcoolismo ou consumo 
de drogas, que alteram o comportamento dos indivíduos no ambiente de trabalho. 
De certa forma, esse processo de alienação deriva do sentimento de submissão 
do trabalhador à máquina, da falta de desafios. 
Esses problemas, no entanto, podem ser solucionados com programas 
contínuos de aprendizagem e reciclagem de trabalhadores para novas funções. 
Além disso, as indústrias de computadores, máquinas automatizadas e serviços 
vêm criando um número de empregos igual ou superior àqueles que foram 
eliminados no setor produtivo. 
1.8 - NOÇÕES DE CONTROLE DE PROCESSO 
Introdução 
O controle automático tem representado um papel vital no avanço da 
engenharia e da ciência, além de sua estrema importância em sistemas de 
veículos espaciais, mísseis guiados. Pilotagem de aviões, robóticos e outros mais. 
o controle automático tornou-se uma parte importante e integral dos modernos 
processos industriais e de fabricação. 
Ele é também essencial em operações industriais tais como controle de 
posição, velocidade, pressão, temperatura, umidade, viscosidade e fluxo em 
processos industriais. 
 
1.8.1 - CONCEITOS UTILIZADOS EM CONTROLE 
•Sistemas: Um sistema é uma combinação de componentes que atuam 
conjuntamente e realizam um certo objetivo. 
•Perturbações (ou distúrbios): Uma perturbação é um sinal que tende a afetar 
adversamente o valor da saída do sistema. 
•Sistemas de controle realimentados: Um sistema que mantém uma relação 
prescrita entre a saída e alguma entrada de referência comparando-as e utilizando 
a diferença como um meio de controle. 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 8 
Exemplo: 
Conceitos utilizados em controle 
•Servossistemas: Um servossistema (ou servomecanismo) é um sistema de 
controle realimentado que controla, alguma posição mecânica, velocidade ou 
aceleração. Portanto, os termos servossistema e sistema de controle de posição 
(ou de velocidade, ou de aceleração) são sinônimos. 
•Sistemas de controle em malha fechada: Em um sistema de controle em malha 
fechada, o sinal de erro atuante, que é a diferença entre o sinal de entrada e o 
sinal realimentado (saída). É introduzido no controlador de modo a reduzir o erro e 
trazer a saída do sistema a um valor desejado. O termo controle de malha fechada 
sempre implica o uso de ação de controle realimentado a fim de reduzir o erro do 
sistema. 
Exemplo 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 9 
•Sistemas de controle em malha aberta: Aqueles sistemas em que a saída não 
tem nenhum efeito sobre a ação de controle são chamados sistemas de controle 
em malha aberta. Em outras palavras, em um sistema de controle em malha 
aberta à saída não é medida nem realimentada para comparação com a entrada. 
Ex: Máquina de Lavar Roupa 
 
1.8.2 - MALHA FECHADA X MALHA ABERTA 
 
•Nos sistemas em malha fechada, o fato de que o uso da realimentação torna a 
resposta do sistema relativamente insensível a distúrbios externos; 
•Deve ser enfatizado que. para sistemas nos quais as entradas são conhecidas 
antecipadamente e nas quais não há distúrbios. é aconselhável usar controle em 
malha aberta 
•Os sistemas de controle em malha fechada possuem vantagens somente 
quando distúrbios imprevisíveis e/ou variações imprevisíveis nos componentes do 
sistema estão presentes 
•O número de componentes usados em um sistema de controle em malha 
fechada é maior do que o de um correspondente sistema de controle em malha 
aberta. 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 10 
•O sistema de controle em malha fechada é geralmente de custo e potência mais 
altos. 
Regulador de WATT 
 
 O Sistema Controlado é o motor e a variável controlada é a 
velocidade do motor. A diferença entre a velocidade desejada e a velocidade 
real é o sinal de erro. O sinal de controle (a quantidade de combustível) a ser 
aplicado ao motor é o sinal atuante. A entrada externa para perturbar a variável 
controlada é a perturbação (distúrbio). Uma mudança inesperada na carga é 
uma perturbação. 
MALHA ABERTA 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 11 
MALHA FECHADA 
1.9 - AÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE 
•Controladores de duas Posições ou Liga-Desliga (ON-OFF) 
Controladores Proporcionais; 
Utilizam o valor de erro e tentam compensar este valor com um valor proporcional 
ao mesmo; 
•Controladores Proporcional, Integral e Derivativo; 
Ação Integral: A ação integral resumidamente atua no sistema de forma a anular o 
erro em regime permanente. 
 
Ação Derivativa: A ação derivativa atua no sistema de forma a obter um 
controlador com alta sensibilidade. Este controle antecipa o erro atuante e inicia 
uma ação corretiva. 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 12 
2 – HISTÓRICO DO PLC 
 
Em 1968 cientes das dificuldades encontradas na época para se 
implementar controles lógicos industriais. David Emmett e William Stone da 
General Motors Corporation solicitaram aos fabricantes de instrumentos de 
controle que desenvolvessem um novo tipo de controlador lógico que incorporasse 
as seguintes características: 
•Ser facilmente programado e reprogramado para permitir que a seqüência de 
operação por ele executada pudesse ser alterada, mesmo depois de sua 
instalação; 
•Ser de fácil manutenção, preferencialmente constituído de módulos 
interconectáveis; 
•Ter condições de operarem ambientes industriais com maior confiabilidade que 
os painéis de relês; 
•Ser fisicamente menor que os sistemas de relês; 
•Ter condições de ser interligado a um sistema central de coleta de dados; 
•Ter um preço competitivo com os sistemas de relês e de estado-sólido usados 
até então. 
Esse equipamento recebeu o nome de "Controlador Lógico Programável” CLP 
ou PLC. 
O primeiro protótipo desenvolvido dentro da General Motors funcionava 
satisfatoriamente, porém foi utilizado somente dentro da empresa. A primeira 
empresa que o desenvolveu, iniciando sua comercialização foi a MODICON 
(Indústria Norte-Americana). 
Os primeiros Controladores Programáveis eram grandes e caros. Só se 
tornando competitivos para aplicações que equivalessem a peio menos 150 relês. 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 13 
2.1 - PRINCIPAIS FABRICANTES: 
 
Klocner Moeller 
Altus 
Atos 
Allen Bradley 
WEG 
Aromat 
Siemens 
 
2.2 - CONCEITOS BÁSICOS 
2.2.1 - CARACTERÍSTICAS DAS ENTRADAS E SAÍDAS - E/S 
 
 Para que as CPU's dos PLC's possam realizar as suas funções de controle, 
elas precisam receber informações do campo. Para que estas informações 
cheguem até a CPU, existem módulos de entrada e saída, ou seja, módulos que 
servirão de interface entre a CPU e os sinais provenientes do processo a ser 
controlado. 
 Estes módulos servem para tornar compatíveis os níveis de sinais de 
tensão e corrente que são provenientes dos sensores de campo, com o nível de 
sinal com o qual a CPU pode receber suas informações. 
 A saída digital basicamente pode ser de quatro tipos: transistor, triac, 
contato seco e TTL podendo ser escolhido um ou mais tipos. A entrada digital 
pode se apresentar de várias formas, dependendo da especificaçãodo cliente, 
contato seco, 24 VCC, 110 VCA, 220 VCA, etc. 
 A saída e a entrada analógicas podem se apresentar em forma de corrente 
(4 a 20 mA, 0 a 10 mA, 0 a 50 mA), ou tensão (1 a 5 Vcc, 0 a 10 VCC, -10 a 10 
VCC etc). Em alguns casos é possível alterar o ranger da através de software. 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 14 
2.2.2 - MÓDULOS DE ENTRADA 
 
 Os módulos de entrada são interfaces entre os sensores localizados no 
campo e a lógica de controle de um controlador programável. 
Considera-se cada sinal recebido pelo CLP, a partir de dispositivos ou 
componente externos como um ponto de entrada. Ex: Micro-Chaves, Botões, 
termopares, relés etc. 
 Estes módulos são constituídos de cartões eletrônicos, cada qual com 
capacidade para receber em certo número de variáveis. 
 Pode ser encontrada uma variedade muito grande de tipos de cartões, para 
atender as mais variadas aplicações nos ambientes industriais. Mas apesar desta 
grande variedade, os elementos que informam a condição de grandeza aos 
cartões, são do tipo: 
 
ELEMENTO DISCRETO: As grandezas físicas, as quais são atribuídos 
unicamente dois valores ou níveis chamamos de grandezas binárias. 
Trabalha com dois níveis definidos. 
 Por exemplo: 
 Contato aberto-contato fechado / nível baixo-nível alto. 
 
ELEMENTO ANALÓGICO: Um sinal analógico é a representação de uma 
grandeza que pode assumir no decorrer do tempo, qualquer valor entre dois 
limites determinados. Trabalha dentro de uma faixa de valores. 
 Por exemplo: 
 A tensão proporcional à temperatura entregue por um termoelemento. 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 15 
 2.2.2.1 - ELEMENTOS DISCRETOS 
 
Entradas Digitais: Somente possuem dois estados 
 
 A entrada digital com fonte externa é o tipo mais utilizado, também neste 
caso a característica da fonte de alimentação externa dependerá da especificação 
do módulo de entrada. Observe que as chaves que acionam as entradas situam-
se no campo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOTÃO 
CHAVE 
PRESSOSTATO 
FLUXOSTATO 
TERMOSTATO 
FIM DE CURSO 
TECLADO 
CHAVE BCD 
FOTOCÉLULA 
OUTROS 
 
 
 
 
CARTÕES 
 
DISCRETOS 
 
 
 
 
 
 
UCP 
font
ENTRADA 
1 
ENTRADA 2 
COMUM 
PS
CAMP
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 16 
As entradas dos CLPs têm alta impedância e por isso não podem ser 
acionadas diretamente por um triac, como é o caso do acionamento por sensores 
a dois fios para CA, em razão disso é necessário, quando da utilização deste tipo 
de dispositivo de campo, o acréscimo de uma derivação para a corrente de 
manutenção do tiristor. Essa derivação consta de um circuito resistivo-capacitivo 
em paralelo com a entrada acionada pelo triac, cujos valores podem ser 
encontrados nos manuais do CLP, como visto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se for ser utilizado um sensor capacitivo, indutivo, óptico ou indutivo 
magnético, saída à transistor com alimentação de 8 a 30 VCC, basta especificar 
um cartão de entrada 24 VCC comum negativo ou positivo dependendo do tipo de 
sensor, e a saída do sensor será ligada diretamente na entrada digital do CLP. 
 A entrada digital do tipo contato seco fica limitada aos dispositivos que 
apresentam como saída a abertura ou fechamento de um contato. É bom lembrar 
que em alguns casos uma saída do sensor do tipo transistor também pode ser 
usada, esta informação consta no manual de ligação dos módulos de entrada. 
 
2.2.2.2 - ELEMENTOS ANALÓGICOS 
Entradas Analógicas: Possuem um valor que varia dentro de uma determinada 
faixa. (0 à 10V, -10 à 10V, 0 à 20mA e 4 a 20mA) . 
FONTE 
ENTRADA 
1 
COMUM 
CAMP
sensor indutivo 2 fios 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 17 
 
A entrada analógica em corrente é implementada diretamente no 
transmissor como mostra o diagrama. 
 A entrada analógica em tensão necessita de um shunt para a conversão do 
valor de corrente em tensão, como mostra o diagrama O valor do resistor shunt 
dependerá da faixa de saída do transmissor e da faixa de entrada do ponto 
analógico. Para tal cálculo utiliza-se a lei de ohm ( R = V / I). 
font
ENTRAD
ENTRAD
COMUM 
P
CAMP
T
fonte 
ENTRADA 
ENTRADA 2 
COMUM 
P
CAMPO 
T
TRANSMISSORES 
 
 
 
 
 
 
UCP 
C.A. 
C.A. 
C.A. 
C.A. 
C.A. 
C.A. 
TACO GERADOR 
TERMOPAR 
TERMO 
SENSOR DE POSIÇÃO 
 
OUTROS 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 18 
2.2.3 - MÓDULOS DE SAÍDA 
 
 Os módulos de saída são elementos que fazem a interface entre o 
processador e os elementos atuadores. 
 Estes módulos são constituídos de cartões eletrônicos, com capacidade de 
enviar sinal para os atuadores, resultante do processamento da lógica de controle. 
 Os cartões de saída irão atuar basicamente dois tipos: 
 
ATUADORES DISCRETOS: Pode assumir dois estados definidos. 
 
ATUADORES ANALÓGICOS: Trabalha dentro de uma faixa de valores. 
 
2.2.3.1 - ATUADORES DISCRETOS 
VÁLVULA SOLENÓIDE 
CONTATOR 
SINALIZADOR 
RELÉ 
SIRENE 
DISPLAY 
OUTROS 
 
 
 
 
 
UCP 
 
 
 
 
 
 
CARTÕES 
 
DISCRETOS 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 19 
Ponto de Saída: Considera-se cada sinal Produzido pelo CLP, para acionar 
dispositivos ou componentes do sistema de controle constitui um ponto de saída. 
Ex: Lâmpadas, Solenóides, Motores. 
De acordo com o tipo de elemento de comando da corrente das saídas, 
estas apresentam características que as diferem como as seguintes: 
- saída a TRANSÍSTOR promove comutações mais velozes, mas só comporta 
cargas de tensão contínua; 
- saída a TRIAC tem maior vida útil que o tipo a contato seco, mas só pode 
acionar cargas de tensão alternada; 
- saída a CONTATO SECO pode acionar cargas alimentadas por tensão tanto 
contínua quanto alternada. 
 A ligação dos circuitos de entrada e ou saída é relativamente simples, 
dependendo apenas do tipo em questão. 
 A seguir vêm-se os diagramas de ligação dos vários tipos. 
As saídas digitais independentes possuem a vantagem de poder acionar no 
mesmo módulo cargas de diferentes fontes sem o risco de interligá-las. 
Apresentam a desvantagem de consumir mais cabos. 
 As saídas digitais com ponto comum possuem a vantagem de economia de 
cabo. 
Se neste tipo de saída for necessário acionar cargas com fontes 
incompatíveis entre si, será necessária a utilização de relés cujas bobinas se 
energizem com as saídas do CLP e cujos contatos comandem tais cargas. 
 
carga 
carga 
fonte 
fonte 
saída 1 
saída 2 
SAÍDAS DIGITAIS 
INDEPENDENTES 
CAMP
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 20 
Saídas Digitais: Somente possuem dois estados 
 
2.2.3.2 - ATUADORES ANALÓGICOS 
 
Saídas Analógicas: Possuem um valor que varia dentro de uma determinada faixa. 
(0 à 10V, -10 à 10V, 0 à 20mA e 4 a 20mA) 
 
 
 
 
POSICIONADOR 
CONVERSOR 
INDICADOR 
VÁLVULA 
PROPORCIONALATUADOR ELÉTRICO 
OUTROS 
 
 
 
 
 
 
UCP 
 
 
 
 
 
 
CARTÕES 
 
ANALÓGIC
OS 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 21 
2.2.4 - Bus 
 
 BUS é o elemento de interligação entre a CPU, memória e módulos de 
interface que nada mais é do que um sistema de condutores. 
 
2.2.5 - Flags 
 
 Nem sempre a utilização dos sinais provenientes dos módulos de entradas 
e saídas (digitais ou analógicas), são suficientes para a elaboração de programas. 
Para estes casos, os PLC's da Siemens possuem àreas de memória que podem 
ser utilizadas como elementos auxiliares, assim como os contatos auxiliares 
comumente encontrados em contatores e relés. Estes elementos auxiliares foram 
denominados " FLAGS ". 
 Os flags podem ser utilizados na forma de bit, byte ou word. 
 
2.2.6 - Programa 
 
É a Lógica existente entre os pontos de entrada e saída e que executa as 
funções desejadas de acordo com o estado das mesmas. 
 
 
EEPROM: Memória que não perde seu conteúdo quando desligada a alimentação. 
Normalmente contém o programa do usuário. 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 22 
2.2.7 - Conceito de bit, byte, nibble e Word(palavra) 
 
BIT: è a unidade para o sistema de numeração binário. Um bit é a unidade básica 
de informação e pode assumir 0 ou 1. 
 
Byte: Byte é uma unidade constituída de 8 bits consecutivos. O estado das 
entradas de um módulo digital de 08 pontos pode ser armazenado em um Byte. 
 
Word: Uma word é constituída de dois Bytes. O Valor das entradas e saídas 
analógicas podem ser indicados pôr words. 
 
Nibble: é a unidade formada por 4 bits consecutivos. 
 
CPU:è a unidade inteligente do CLP. Na CPU são tomadas as decisões para o 
controle do processo. 
 
2.2.8 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UM CP: 
 
Um CP realiza continuamente um ciclo de varredura que consiste em: 
 
1 – Leitura de entradas; 
2 – Execução do programa, que consiste em calcular novas saídas em função das 
entradas, de acordo com a seqüência de instruções; 
3 – Atualização das saídas. 
 
 A figura abaixo mostra o ciclo básico de varredura de um cp, o tempo típico 
para execução de uma varredura é de 20 ms. 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 23 
 
 
2.2.9 - Princípio de Funcionamento de um CLP 
 
 Um controlador lógico programável tem seu funcionamento baseado num 
sistema de microcomputador onde se tem uma estrutura de software que realiza 
continuamente ciclos de varredura. 
 
2.2.9.1 - ESTADO DE OPERAÇÃO 
 
Basicamente a UCP de um controlador programável possui dois estados de 
operação: 
 
- Programação 
 
- Execução 
 
 A UCP pode assumir também o estado de erro, que aponta falhas de 
operação e execução do programa. 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 24 
2.2.9.2 - PROGRAMAÇÃO 
 
 Neste estado o CP não executa programa, isto é, não assume nenhuma 
lógica de controle, ficando preparado para ser configurado ou receber novos 
programas ou até modificações de programas já instalados. Este tipo de 
programação é chamado off-line (fora de linha). 
 
2.2.9.3 - Execução 
 
Estado em que o CP assume a função de execução do programa do usuário. 
Neste estado, alguns controladores, podem sofrer modificações de programa. Este 
tipo de programação é chamado on-line (em linha). 
 
2.2.9.4 - FUNCIONAMENTO 
 
 Ao ser energizado, estando o CP no estado de execução, o mesmo cumpre 
uma rotina de inicialização gravada em seu sistema operacional. Esta rotina 
realiza as seguintes tarefas: 
 
- Limpeza da memória imagem, para operandos não retentivos; 
 
- Teste de memória RAM; 
 
- Teste de executabilidade do programa. 
 
 Após a execução desta rotina, a UCP passa a fazer uma varredura (ciclo) 
constante, isto é, uma leitura seqüencial das instruções em loop (laço). 
 Entrando no loop, o primeiro passo a ser executado é a leitura dos pontos 
de entrada. Com a leitura do último ponto, irá ocorrer, a transferência de todos os 
valores para a chamada memória ou tabela imagem das entradas. 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 25 
 Após a gravação dos valores na tabela imagem, o processador inicia a 
execução do programa do usuário de acordo com as instruções armazenadas na 
memória. 
 Terminando o processamento do programa, os valores obtidos neste 
processamento, serão transferidos para a chamada memória ou tabela imagem 
das saídas, como também a transferência de valores de outros operandos, como 
resultados aritméticos, contagens, etc. 
 Ao término da atualização da tabela imagem, será feita a transferência dos 
valores da tabela imagem das saídas, para os cartões de saída, fechando o loop. 
Neste momento é iniciado um novo loop. 
 Para a verificação do funcionamento da UCP, é estipulado um tempo de 
processamento, cabendo a um circuito chamado de Watch Dog Time 
supervisioná-lo. Ocorrendo a ultrapassagem deste tempo máximo, o 
funcionamento da UCP será interrompido, sendo assumido um estado de erro. 
 O termo varredura ou scan são usados para um dar nome a um ciclo 
completo de operação (loop). 
 O tempo gasto para a execução do ciclo completo é chamado Tempo de 
Varredura, e depende do tamanho do programa do usuário, e a quantidade de 
pontos de entrada e saída. 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
START 
PARTID
A
- Limpeza de memória 
- Teste de RAM 
- Teste de Execução 
OK 
Tempo 
de Varredura 
OK 
Atualização da 
Tabela Imagem das 
Entradas 
Execução do Programa 
do 
Usuário 
Atualização da 
Tabela Imagem das 
Saídas 
STOP 
PARADA 
Leitura dos 
Cartões de 
Entrada 
Transferência 
da Tabela para 
a Saída 
Não 
Não 
Sim 
Sim 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 27 
 
2.2.10 - Estrutura Básica de um controlador lógico programável: 
Fonte de alimentação 
 Memória do programa 
 CPU (unidade central de processamento) 
 Módulos de interface (entradas e saídas) 
 Bus de comunicação 
 
2.2.11 - ARQUITETURA DE MEMÓRIA DE UM CP 
 
 A arquitetura de memória de um controlador programável pode ser 
constituída por diferentes tipos de memória. 
 A memória do computador é onde se armazenam os dados que devem ser 
manipulados pelo computador (chamada memória de dados) e também onde esta 
armazenada o programa do computador (memória de programa). 
 Aparentemente não existe uma diferença física entre as memórias de 
programa, apenas utilizam-se memórias fixas para armazenar dados fixos ou 
 
Unidade Central 
de Processamento 
(UCP) 
 
MEMÓRIA 
INTERFACE 
DE 
E/S 
PROCESSADOR 
FONTE 
DE 
ALIMENTAÇÃO 
CARTÕES 
DE 
ENTRADA 
CARTÕES 
DE 
SAÍDA 
 TERMINAL DE PROGRAMAÇÃO 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogoem Eletroeletrônica_____________________________________________ 28 
programas e memórias que podem ser alteradas pelo sistema para armazenar 
dados que podem variar de acordo com o programa. Existem diversos tipos de 
memórias que podem ser utilizadas pelo computador: fita magnética, disco 
magnético e até memória de semicondutor em forma de circuito integrado. 
 As memórias a semicondutores podem ser divididas em dois grupos 
diferentes: 
- Memória ROM ( read only memory ) memória apenas de leitura. 
- Memória RAM ( random acess memory ) memória de acesso aleatório. 
 
MEMÓRIAS 
 
 ROM RAM 
 
 ROM MÁSCARA PROM EPROM EEPROM EAROM ESTÁTICA DINÂMICA 
 
 As memórias ROM são designadas como memória de programa por serem 
memórias que não podem ser alteradas em estado normal de funcionamento, 
porém têm a vantagem de não perderem as suas informações mesmo quando é 
desligada sua alimentação. 
 
Tipo de Memória Descrição Observação 
RAM DINÂMICA Memória de acesso 
aleatório 
- Volátil 
- Gravada pelo usuário 
- Lenta 
- Ocupa pouco espaço 
- Menor custo 
RAM 
 
Memória de acesso 
aleatório 
- Volátil 
 - Gravada pelo usuário 
- Rápida 
- Ocupa mais espaço 
- Maior custo 
ROM MÁSCARA Memória somente de 
leitura 
- Não Volátil 
- Não permite apagamento 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 29 
- Gravada pelo fabricante 
PROM Memória programável 
somente de leitura 
- Não volátil 
- Não permite apagamento 
- Gravada pelo usuário 
EPROM Memória programável/ 
apagável somente de 
leitura 
- Não Volátil 
- Apagamento por 
ultravioleta 
- Gravada pelo usuário 
EPROM 
EEPROM 
FLASH EPROM 
Memória programável/ 
apagável somente de 
leitura 
- Não Volátil 
- Apagável eletricamente 
- Gravada pelo usuário 
 
2.2.11.1 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: 
 2.2.12 - LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO 
 
As linguagens de programação permitem aos usuários se comunicarem 
com o CLP e definir as tarefas que o mesmo deverá executar. 
Pela normalização os CLP´s devem ter no mínimo três linguagens de 
programação: Ladder, STL (Lista de Instruções e Diagrama de Funções). 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 30 
LADDER: Esta linguagem é muito conhecida como linguagem de contatos, pois 
ela deriva do tradicional esquema elétrico e sendo assim tornou-se a mais popular, 
esta linguagem é dividida em linhas de programa ( Network ) no formato vertical 
parecendo uma escada, daí o nome ladder (escada). 
 
STL: Como podemos ver, a barra de ferramentas que contem as funções prontas 
existente na programação ladder, desaparece na programação STL, isto significa 
que para utilizar esta programação precisamos digitar todas as funções, tornando 
assim a programação mais difícil, principalmente para os iniciantes. Conhecida 
também como Lista de instruções. 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 31 
DIAGRAMA DE FUNÇÕES: Como podemos ver, a barra de ferramentas voltou, 
porém de forma diferente. Esta linguagem é muito conhecida da eletrônica digital 
onde os blocos representam as portas lógicas. Utiliza funções lógicas 
 
2.2.13 - APLICAÇÕES DE CLP´S NA INDÚSTRIA 
 
- Máquinas Industriais (Operatrizes, Injetoras, Têxteis, Calçados). 
- Equipamentos Industriais para processos (Siderurgia, Papel e Celulose, 
Pneumáticos, Dosagem e Pesagem, Fornos etc.) 
- Controle de Processos com realização de Sinalização, Intertravamento etc. 
- Aquisição de dados de Supervisão em Fábricas (CEP), Prédios inteligentes 
etc. 
 
3.0 - ASPECTOS DE HARDWARE DO S7-200 DA SIEMENS 
 
3.1 - INTRODUÇÃO 
 
 A série S7-200 é uma linha de pequenos e compactos controladores lógicos 
programáveis e módulos de expansão que oferecem todos os atributos que uma 
família de micro-CLP’s pode ter. 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 32 
 
Série S7-200 
 
 Esta família compreende três CPU's e uma grande variedade de módulos 
de ampliação orientados para. Atividades específicas. Cada unidade básica vem 
em diferentes módulos para acomodar o tipo de fonte de alimentação, entradas e 
saídas que se fazem necessário. 
 
CPU 214 CPU 224 
 • A CPU 221 tem 6 entradas e 4 saídas. Não apresenta capacidade de acoplar 
módulos de expansão, limitando muito suas aplicações. 
 
 • A CPU 222 tem 8 entradas e 6 saídas, e tem capacidade de acoplar mais de 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 33 
2 módulos de expansão. Esta CPU é ideal para principiantes, é utilizada em 
pequenas aplicações. 
 
 • A CPU 224 tem 14 entradas e 10 saídas, e tem a capacidade de acoplar 
mais 7 módulos de expansão. Por apresentar maior capacidade de memória, um 
maior número de entrada/saídas e muitas funções especiais integradas, esta é 
utilizada em tarefas mais completas. 
 
3.2 - CPU S7-200 
 
 A CPU S7-200 combina uma unidade central de processamento (CPU), 
fonte e pontos de entrada e saída num compacto equipamento. 
 - A CPU executa o programa e guarda os dados de controle da automação 
ou processo. 
 - Pontos de E/S podem ser adicionados à CPU com módulos de expansão. 
 - A porta de comunicação permite conectar a CPU a outros equipamentos 
ou computadores. 
 - Luzes (led´s) indicam sobre o estado da CPU, modo RUN ou STOP, os 
estados atuais das E/S e problemas que podem ocorrer. 
 - Algumas CPU`s tem um relógio de tempo real, enquanto outras é 
necessário um cartão extra. 
 - Um cartão conectável de EEPROM prove um meio de guardar os 
programas da CPU e transferência de programas entre CPU´s. 
 - Uma bateria conectável garante a manutenção da memória de dados na 
RAM. 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 34 
 
CPU S7-200 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 35 
3.3 - RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DAS CPU´S S7-200 
 
 
Resumo das características das CPU´s S7-200 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 36 
4 - ASPECTOS DE SOFTWARE DO S7-200 MICRO/WIN 32 Versão 3.01 
4.1 - Introdução 
 A CPU S7-200 executa ciclos de "scan" para interagir com o programa que 
está armazenado na memória. 
 A memória do controlador lógico programável S7-200 é dividida em três 
áreas: espaço de programa, espaço de dados e espaço de parâmetro de 
configuração. 
 
 • O espaço de programa armazena as instruções de lógica ladder (LAD), ou 
de lista de instruções (STL) ou diagrama de blocos (FBD). Esta área de memória 
controla o lugar do espaço de dados e pontos de entrada/saída que são usados. 
 
 • O espaço de dados é usado como uma área de trabalho, e inclui locação 
de memória para cálculos, tempo de armazenamento de resultados intermediários, 
e constantes usadas em parâmetros de controle fixos. O espaço de dados 
também inclui locação de memóriapara alguns dispositivos como temporizadores, 
contadores, contadores rápidos e entradas e saídas analógicas. 
 
 • O espaço de parâmetros de programação ou memória armazena qualquer 
modificação na configuração de parâmetros ou o "default". 
 
 É possível criar um programa usando lógica ladder (LAD), ou lista de 
instruções (STL), ou diagrama de blocos (FBD), conforme exemplo da figura 5.1. 
 Depois de criar o programa ele deve ser carregado para dentro da memória 
do controlador lógico programável. 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 37 
 
a) Diagrama de contatos (LAD) b) Lista de 
instrução 
(STL) 
c) Diagrama de blocos (FBD) 
 
Exemplo de programação 
 No controlador lógico programável S7-200 o programa é enviado para o 
Bloco de Organização Um (OB1) e é armazenado na memória interna não-volátil. 
 Os bits de memória interna (m) são para o S7-200 os FLAGS (F) do S5. Os 
bits armazenam estados intermediários de informação. Embora estes bits de 
memória interna sejam geralmente usados como bits, eles podem ser acessados 
como valores de bit, byte, word ou double word. 
 
Tipos de dados e suas faixas de valores 
 Os temporizadores do S7-200 são providos de resolução de 1 milisegundo, 
10 milisegundos e 100 milisegundos. A CPU 222 tem 256 temporizadores. 
 Os contadores são dispositivos que contam na transição de nível baixo para 
alto na entrada de sinal. A CPU 222 tem 256 contadores. 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 38 
 Os módulos analógicos fazem a conversão entre um valor real (voltagem, 
temperatura, etc.) em um valor digital. Os módulos analógicos podem ser módulos 
de entrada, módulos de saída ou ainda a combinação de entradas e saídas. 
 
4.1.1 – ÁREAS DE MEMÓRIA UTILIZADAS PELOS CLPs DA LINHA S7-200 
 
 Os CLPs S7-200 possuem várias áreas de memória, cada uma com uma 
função específica. 
 As entradas físicas, estão associadas a uma área de memória denominada 
“I”, proveniente de “Input” 
 As saídas físicas, estão associadas a uma área de memória denominada 
“Q”, proveniente de “Quit” 
 Existe uma área de memória, que é utilizada como saída interna, para 
podermos registrar valores temporários denominados “M”, proveniente de “Merck”. 
 Nos CLPs da antiga linha S5 esta área de memória era chamada de 
“Flags”. 
 Uma outra área de memória muito importante, como veremos mais adiante, 
é denominada de “V”, proveniente de “Variable”. 
 Há ainda uma área denominada “SM”, proveniente de “Special Merck”. 
Cada Bit possui uma função pré-determinada. 
 A memória de dados do S7-200 está dividida em cinco áreas de dados 
(tabela Abaixo). Parra fazer uso da locação de memória é preciso que a mesma 
seja endereçada. O endereçamento de memória pode ser acessado como bits, 
bytes, words e double words. 
Identificador de 
área 
Área de dados 
I Entrada 
Q Saída 
M Bit de memória interna 
SM Bit de memória interna 
V Memória variável 
 
Área de dados para acesso de memória 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 39 
4.1.1.1 – INPUT 
 
 Esta área de memória é responsável pela captação dos sinais de entrada, 
sinais estes provenientes de sensores, chaves, botões etc. estes sinais 
permanecem durante um ciclo do CLP conforme veremos a seguir. 
 
4.1.1.2 – OUTPUT 
 
 Esta área de memória acionará as saídas do CLP, saídas estas que estarão 
conectadas as cargas ex. reles, contactores, bobinas etc. 
 
4.1.1.3 – MERCK 
 
 É uma área de memória utilizada para armazenar valores temporários, 
também muito conhecidos como saída virtual. 
 
4.1.1.4 – VARIÁVEL 
 
 Esta área de memória é de fundamental importância na programação de 
um CLP, é através desta área que podemos alterar valores do processo, como 
contagens, tempos, contagens de alta velocidade, criar sistemas de supervisão 
etc. 
 
4.1.1.5 – SPECIAL MERCK 
 
 Veremos aqui dois Bits desta área de memória que são os mais utilizados, 
são eles: 
SM0.0 – Este Bit está sempre ligado. 
SM0.1 – Este Bit liga apenas no primeiro ciclo do CLP. 
Esta área de memória possui uma grande importância para a programação. 
Através dela podemos habilitar contadores de alta velocidade, saídas rápidas para 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 40 
motores de passo, comunicação externa através da porta serial do CLP, 
potenciômetro analógico incorporado na CPU e ainda mais algumas funções 
utilizadas pelo CLP em sua própria configuração. 
 
 A área de dados é seguida pelo endereço do byte que contém o bit para ser 
acessado. O byte de endereço é um número decimal o qual varia na faixa que 
depende do modelo de controlador lógico programável, e a área de dados 
acessada. A faixa de cada área de dados é especificada na tabela Abaixo. 
 
 
Resumo da faixa da área de dados 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 41 
 
Faixa de operandos das CPU´s Step7-200 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 42 
A representação das áreas de memória é feita da seguinte forma: 
 
 Bits 
 
 7 6 5 4 3 2 1 0 
 
 Byte 0 
 Word 0 
 Byte 1 
 Double Word 0 
 Byte 2 
 Word 2 
 Byte 3 
 
 
4.2 – ENDEREÇAMENTOS DE ENTRADAS E SAÍDAS 
 
 Como havíamos visto, as entradas são representadas pela letra “I” e as 
saídas pela letra “Q”. 
 Vimos ainda, que estas entradas e saídas estão aloucadas em áreas de 
memória divididas em Bytes. Cada entrada ou saída ocupa um bit, devemos então 
no endereçamento, especificar qual Bit é este e em que Byte o mesmo está. 
 
 INPUT 
 BYTE 
 BIT 
 
I0.0 
 
 QUIT 
 BYTE 
 BIT 
 
Q0.0 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 43 
 
 
 
 Vemos acima três linhas de programa, em linguagem ladder, cada uma com 
uma entrada e uma saída. Todas as entradas são do Byte 0 e são os Bits 0-1-2 
sucessivamente, o mesmo acontece com as saídas. 
 
4.3 – TRABALHANDO COM SUBROTINAS 
 
 Para uma organização e para diminuir o tempo de ciclo, existe a 
possibilidade de dividirmos o programa em subrotinas, chamadas de SBR. A 
organização consiste em dividir o programa em partes, como se fosse, por 
exemplo, um livro, onde temos um índice e a divisão dos capítulos. A otimização 
do tempo de ciclo acontece porque esta subrotinas serão executadas somente 
quando forem chamadas. 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.3.1 – OB1 
 
 Este é o bloco de organização do programa, ou seja, é como se fosse o 
nosso índice. O OB1 é sempre executado e é nele que chamaremos as 
subrotinas. 
 Na figura acima vemos como inserir uma nova subrotina: 
Clique em “Program Block”, porém com o botão direito do mouse. 
Clique em “Insert Subroutine”, agora com o botão esquerdo do mouse, será 
inserido uma nova subrotina automaticamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 45 
 Como a árvore, contendo as operações do software é organizada seguindo 
uma ordem alfabética, a função subrotina, propriamente dita, está no final da 
árvore e a cada vez que introduzimos uma nova subrotina, esta aparecerá neste 
campo. 
4.4 - UTILIZANDO O SOFTWARE MICRO/WIN 32 Versão 3.01 
 
 Para programar o CLP, utiliza-se o soítware MicrofWin 32. Para isto, 
necessita-se de um computador padrão PC, um CLP S7-200 e um cabo PC/PPI 
que servirá de comunicação entre o PC e o CLP. 
 Uma tela padrão é mostrada na figura abaixo. 
 
 
Tela do soítware Step7-200 MicrofWin 32 versão 3.01 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 46 
 Além dos menus principais, existem 4 áreas que podem ser visiveis ou 
minimizadas. A primeira área (1) é uma barra de navegação, onde se escolhem as 
janelas como: Program Block, Symbol Table, Status Chart, etc. A segunda é a 
árvore de instruções, ou seja, funcionam como o Explore do windows, é onde se 
escolhem os blocos de instruções usados no programa. A terceira é a área de 
programação e a quarta é onde aparecem comentários sobre o que está 
acontecendo durante a execução do programa. 
 
4.4.1 – A BARRA DE FERRAMENTAS 
 
 
 Veremos uma parte da barra de ferramentas do software, que será muito 
utilizada nesta parte do curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NEW – Cria um novo projeto 
 
 
 
 OPEN – Abre um projeto existente 
 
 
 
 SAVE – Salva o projeto em andamento 
 
 
 
 UNDO – Desfaz 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 47 
 COMPILE – Compila a página do projeto, que está sendo exibida. 
 
 
 COMPILE ALL – Compila todo o projeto em andamento 
 
 
 
 UPLOAD – Transfere um programa do CLP para o computador 
 
 
 DOWNLOAD – Transfere um programa do computador para o CLP 
 
 
 
 LINE DOWN – Insere uma linha vertical para baixo, no programa. 
 
 
 
 LINE UP – Insere uma linha vertical para cima no programa 
 
 
 
 LINE LEFT – Insere uma linha horizontal à esquerda no programa 
 
 
 
 LINE RIGHT – Insere uma linha horizontal à direita no programa 
 
 
 
 CONTACT – Insere no programa qualquer função relacionada a contato 
 
 
 
 COIL – Insere no programa qualquer função relacionada a saídas 
 
 
 
 BOX – Insere no programa todas as funções que trabalham dados 
maiores que bits 
 
 
 INSERT NETWORK – Insere uma linha de programa 
 
 
 
 DELETE NETWORK – Apaga uma linha de programa 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 48 
4.4.2 - CRIANDO UM PROJETO: 
 
 Quando você cria ou abre um projeto, o Step 7 Micro/Win inicia o editor 
Ladder ou STL, OB1, dependendo a preferência selecionada, o data Block Editor 
(OB1), o Status/Force Chart e o Symbol Table. 
 Para criar um novo projeto, seleciona-se no menu Project - New ou clica-se 
no botão New Project na barra de ferramentas. 
 
Seleção - Novo projeto 
 
4.4.3 - SALVANDO O PROJETO: 
 
 Para salvar o projeto, selecione Project - Save, e você deverá dar um nome 
ao seu projeto. 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 49 
 
 
 
 
 
Seleção - Salvar projeto 
 
4.4.4 - CRIANDO UM SYMBOL TABLE: 
 
 Para criar a tabela de símbolos, selecione com um click na barra de 
navegação. Assim, abrirá a tabela onde se devem preencher as colunas 
respectivas. 
 O campo Name é usado como um "apelido" para o operando (Address). Ele 
aparecerá no programa, substituindo o operando, quando for selecionada a opção 
View - Simbolic Addressing no menu principal. 
 O campo comment é muito útil na documentação do programa. 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 50 
 
Criando um Symbol Table 
 
4.4.5 - ESCREVENDO O PROGRAMA EM LADDER: 
 
 No editor de programas em Ladder, você terá uma barra de ferramentas 
(árvore de instruções) que lhe facilitará a procura de comandos. 
 No lado esquerdo aparecem as opções e utilizando-se o mouse pode-se 
"arrastar e soltar" os componentes para a área de programação. Após ter 
escolhido o componente, indica-se qual é o operando a ser usado, escrevendo-se 
no campo correspondente. 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 51 
 
Escrevendo o Programa em Ladder 
4.4.6 - CRIANDO UM STATUS/FORCE CHART: 
 
 Esta página serve para modificar as variáveis do programa, também 
podendo forçar alguns valores nas mesmas. 
 
Criando um Status/Force Chart 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 52 
4.4.7 - TRANSFERINDO E MONITORANDO UM PROGRAMA: 
 
 Para transferir um programa, a CPU deverá estar no modo Stop ou Term. 
Selecionar File - Download ou o botão respectivo na barra de ferramentas. 
 Para monitorar o programa, este deverá estar no modo Ladder. Então, 
selecionar Debug - Program Status. 
 
Monitorando um Programa 
4.5 - ALGUNS ELEMENTOS DE PROGRAMAÇÃO DA FAMÍLIA S7-200 
4.5.1 - FUNÇÕES COM BIT 
 
Como o nome esta dizendo, são as funções que trabalham com manipulação de 
apenas um bit. Estas funções, como já vimos, estão na barra de ferramentas ou 
na árvore colocadas à esquerda do programa, dentro do tópico “Bit Logic” como 
vemos na figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTATO ABERTO – 
 Este contato pode ser endereçado com uma entrada física (I x.x), com um 
merck (M x.x), com uma saída (Q x.x), com uma área de memória (V x.x), com um 
temporizador (T) ou ainda com um contador (C). O contato aberto conduzirá 
quandoo endereço associado a ele assumir o valor lógico “1”. 
 
CONTATO FECHADO – 
 Este possui as mesmas características do contato aberto, porém, conduzirá 
quando o endereço associado a ele assumir o valor lógico “0”. 
 
CONTATO ABERTO IMEDIATO – 
 Pode ser endereçado somente com uma entrada física e não “obedece” o 
tempo de ciclo. 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 54 
 
CONTATO FECHADO IMEDIATO – 
 Pode ser endereçado somente com uma entrada física e não “obedece” o 
tempo de ciclo 
 
NOT – 
 Esta função inverte o sinal aplicada a sua entrada. 
 
DETETOR DE FLANCO POSITIVO – 
 Quando aplicado um sinal “1” em sua entrada, na saída temos um sinal “1” 
durante um ciclo. 
 
DETETOR DE FLANCO NEGATIVO – 
 Quando aplicado um sinal “1” em sua entrada, sua saída se mantém em “0”, 
porém, quando este sinal de entrada passar de “1” para “0”, a saída passará para 
“1” durante um ciclo. 
 
SAÍDA – 
 Pode ser endereçado com uma saída física (Q x.x), com um merck (M x.x), 
com uma área de memória (V x.x), com um temporizador (T) ou ainda com um 
contador (C). A saída pode assumir valor “0” ou “1”. 
 
SAÍDA IMEDIATA – 
 Possui as mesmas características da saída comum, porém não passa pelo 
tempo de ciclo. 
 
SET – 
 Muito conhecida como “seta”, esta função deve ser endereçada como uma 
saída, porém, basta um pulso em sua entrada para que esta fique ligada e 
somente será desligada com um comando “reset”. 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 55 
SET IMEDIATO – 
 Pode ser endereçado apenas com uma saída física, possui as 
características do “set”, porém não passa pelo tempo de ciclo. 
 
RESET – 
 Este comando desliga uma saída “setada” em uma outra linha de programa. 
 
RESET IMEDIATO – 
 Possui as mesmas características do “reset” porém não passa pelo tempo 
de ciclo. 
 
NOP – 
 Esta função anula uma linha de programa, gastando um tempo ciclo de 
máquina. 
 
- Operações com Contatos na forma Ladder, STL e Diagrama de Função. 
 
Contatos Simples 
 O Contato Aberto se fecha quanto seu valor binário é 1. 
 Em STL o contato aberto é representado pela operação 
Carregar (LD) 
 O Contato Fechado se fecha quando seu valor binário é 
0. 
 Em STL, o contato fechado é representado pela operação 
Não Carregar(LDN). 
 
 Operandos: I, Q, M, SM, T, C, V, S, L 
 Tipo: Bool 
 
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Contatos Diretos 
 O Contato Aberto Direto se fecha quando o Valor binário 
da entrada física direcionada é 1. 
 Em STL, o contato aberto direto é representado pela 
operação Carregar Diretamente (LDI). 
 O Contato Fechado Direto se fecha quando o valor 
binário da entrada física direcionada é 0. 
 Em STL, o contato fechado direto é representado pela 
operação Não Carregar Diretamente (LDNI). 
 
 Operandos: I 
 Tipo: Bool 
 
 
NOT 
 O Contato NOT inverte o estado da energização na linha. 
 Em STL, esta operação é representado pela operação 
Inverter a Energização (NOT) 
 
 Operando = Nenhum 
 
 
 
Detector de Borda Positivo e Negativo 
 O Contato Detector de Borda Positivo permite que flua 
corrente durante um ciclo cada vez que se proceder uma troca 
de 0 para 1. 
 Em STL, este contato é representado pela operação 
Detector de Borda Positivo (EU) 
 O Contato Detector de Borda Negativo permite que flua 
corrente durante um ciclo cada vez que se proceder a uma troca 
de 1 para 0. 
 EM STL, este contato é representado pela operação 
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Detector de Borda Negativo (ED) 
 
 Operando = Nenhum. 
 
- Operações Com Saídas na forma Ladder, STL e Diagrama de Função. 
 
Saída 
 Ao se executar a operação Saída se ativa o parâmetro 
indicado em bit. 
 Em STL a operação Saída (=) copia o valor do parâmetro 
indicado para o bit especificado. 
 
 Operandos: I, Q, M, SM, T, C, V, S, L 
 Tipo: Bool 
 
Sair Diretamente 
 Ao executar a operação Sair Diretamente se ativa 
diretamente a saída física indicada por bit. 
 Em STL, a operação sair diretamente (=I) copia o valor 
diretamente da saída física indicada por bit. 
 
 Operandos n = Q. 
 Tipo: Bool 
 
 
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Setar / Resetar 
 Ao executar a operação Setar e Resetar, o número 
especificado de pontos (N) começando no valor especificado por 
"bit" é ativado (Set) ou desativado (Reset). 
 
 OBS: Os bits de memória que podem ser ativado estão 
compreendidos entre 1 e 255. 
 Quando se usa a operação Reset, se o bit especificado é 
T ou C, então o bit do Temporizador/Contador é desativado 
(resetado) e o valor atual é limpo (zerado). 
 
 Operandos: BIT = I, Q, M, SM, T, C,V, S, L 
 Tipo: Bool 
 
 
 
Setar Diretamente / Resetar Diretamente 
 Ao executar a operação Setar diretamente ou Resetar 
diretamente, o número de saídas físicas (N), começando no 
valor "bit" são imediatamente ativadas (Set) ou desativadas 
(Reset). 
 
 Operandos: BIT = Q. 
 Tipo: Bool 
 
OBS: Podem-se ativar e desativar uma margem compreendida 
entre 1 e 128 saídas. 
 
 
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 Operação Nula 
 A Operação Nula (NOP) não tem efeito algum na 
execução do programa. 
 
 Operandos: N Constante (0 à 255) 
 Tipo: Byte 
 
 
4.5.2 – TEMPORIZADORES 
 
 Os temporizadores estão na árvore, no tópico “Timers”, a função básica de 
um temporizador é contar tempo, para em seguida executar uma determinada 
função. 
 Há uma grande variedade de temporizadores, a linha S7-200 possui 
unicamente três tipos de temporizadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TON – 
 Proveniente de “Timer On” significa 
temporizador com retardo na energização, ou 
seja, quando a entrada ( IN ) do mesmo for 
colocada em “1’ este contará um tempo para 
então ligar. Se a entrada voltar a “0” o 
temporizador para de contar e volta o tempo de contagem para zero. 
 
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Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 60 
TONR – 
 Possui a mesma função do “TON”, porém 
se a entrada voltar a “0”, o temporizador para de 
contar, mas o tempo de contagem não volta a 
zero, recomeçando a contagem de onde parou 
quando a entrada voltar novamente para “1”. Para 
este temporizador voltar a zero, é preciso reseta-lo 
 
TOF – 
 Proveniente de “Timer Off”, ou seja, retardo 
na desernização, este temporizador liga quando 
sua entrada for acionada, quando esta for 
desacionada, este temporizador contará um 
tempo para então se desligar. 
 
4.5.2.1 – PROGRAMANDO TEMPO NOS TEMPORIZADORES 
 
 O tempo dos temporizadores é definido por um valor escrito em “PT”, 
multiplicado por uma base de tempo, esta base de tempo depende do nome que é 
dado ao temporizador, abaixo teremos uma tabela com a base de tempo dos 
temporizadores da linha S7-200. 
 
 
TIPO RESOLUÇÃO MÁXIMO VALOR NÚMERO DO TEMPORIZADOR 
 
TONR 1 ms 32.767 s T0, T6410 ms 327.67 s T1-T4, T65-T68 
 
 100 ms 3276.7 s T5-T31, T69-T95 
 
TON, TOF 1 ms 32.767 s T32, T96 
 
 10 ms 327.67 s T33-T36, T97-T100 
 
 100 ms 3276.7 s T37-T63, T101-T255 
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- Operações com temporizadores, relógio de tempo real. 
 
 Temporizador de retardo e Temporizador de retardo 
retentivo. 
 As operações Temporizador de retardo e Temporizador 
de retardo retentivo, fazem a contagem de um tempo 
determinado, quando a entrada de habilitação é ativada. Se o 
valor de (Txxx) é maior ou igual ao valor do tempo determinado 
em PT, o bit de temporização é ativado. 
 O Temporizador retentivo mantém o valor quando a 
entrada é desenergizada enquanto o outro não. 
 Quando a entrada do Temporizador OFF-Delay é 
energizada, o temporizador mantém o bit de temporização 
energizado durante um tempo programado. 
 Operandos: PT: VW, IW, QW, MW, SW, SMW, LW, AIW, 
T, C, AC, constante, *VD, *AC, *LD. 
 Tipo: Int 
 Observe na tabela os tipos de temporizadores de 
cada CPU, com suas respectivas resoluções: 
 
 Txx TON TONR Valor máx. 
 1 ms T32 e T96 T0 e T64 32,767s 
 10ms T33 a T36 T1 a T4 327,67s 
 T97 a T100 T69 a T95 
 100 ms T37 a T63 T5 a T31 3276,7s 
 T101 a T255 T69 a T65 
 
4.5.3 – CONTADORES 
 
 Existe três tipos de contadores, um é utilizado para contagem crescente, 
outro para contagem decrescente e um outro para contagem crescente e 
decrescente. Os contadores estão no tópico “Counters”, cada contador possui as 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 62 
entradas de contagem necessárias, uma entrada de reset e um campo chamado 
“PV” que é onde colocaremos o valor a ser contado. Quando o valor de contagem 
atingir o valor pré-determinado o contador será acionado e quando a entrada de 
reset for acionada o contador voltará a zero. 
 Abaixo vemos onde encontrar os contadores e um exemplo de contador 
crescente-decrescente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C0 – Nome do contador 
CU – Counter Up, contagem crescente. 
CD – Counter down, contagem decrescente. 
R – Reset do contador 
PV – Valor pré-determinado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
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- Operações com, contadores, contadores rápidos e saída de impulsos. 
 
 Contador Crescente e Contador Decrescente 
 A operação de Contador Crescente conta até um 
valor máximo, quando um sinal positivo é colocado na entrada 
CU. Se o valor atual de (Cxxx) é maior ou igual ao valor 
selecionado em PV, se ativa o bit de contagem Cxxx. O contador 
reinicializa-se ao ser ativada a entrada (R). 
 A operação de Contador Decrescente, ao contrário 
da operação acima, conta de forma decrescente quando se ativa 
um sinal positivo na entrada (CD). Se o valor de Cxxx é maior ou 
igual ao valor selecionado em (PV), se ativa o bit de contagem 
Cxxx. O contador reinicia-se ao ser ativada a entrada (R). 
 O contador Crescente/Decrescente (CTUD) é uma 
união dos outros dois. 
 Operandos: Cxxx: 0 a 255 
 PV: VW, T, C, IW, QW, MW, SW, 
SMW, LW, AC, AIW, constante, *VD,*AC, *LD. 
 
 
 
 Definir modo para contador rápido, Ativar contador rápido. 
 A operação Definir modo para contador rápido (HDEF), 
determina o modo (MODE) do contador rápido referenciado 
(HSC). 
 A operação Ativar contador rápido (HSC) configura e 
controla o funcionamento do contador rápido, baseando-se no 
estado do bit de memória especial HSC. O parâmetro N indica o 
número do contador rápido. 
 Para cada contador rápido somente se pode utilizar um 
bloco HDEF. 
 As CPU´s 221 e 222 não suportam HSC1 e HSC2. 
 Operandos: constantes 
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Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 64 
 
 Saída de Impulsos 
 A instrução Saída de impulsos examina os bits de 
memória especial da saída de impulsos (Q0.0 ou Q0.1). A 
operação de impulso definida pelos bits de memória especial é 
então acionada. 
 
 Operandos: Q Constante (0 ou 1) 
 Tipo de dado: Word 
 Faixa da saída de impulso: Q0.0 até Q0.1 
 
4.5.4 – FUNÇÕES DE COMPARAÇÕES 
 
 As funções de comparação são sem dúvida 
ferramentas muito úteis para o programador. Estes 
comparadores estão no tópico “Compare”. Podemos 
efetuar as seguintes comparações nos CLPs da linha 
S7-200. 
 
IGUAL – 
 Este contato conduzirá somente quando os 
dois valores forem iguais. 
 
DIFERENTE – 
 Este contato conduzirá somente quando os 
dois valores forem diferentes 
 
MAIOR OU IGUAL – 
 Este contato conduzirá somente quando o 
valor colocado na parte de cima for maior ou igual ao 
colocado na parte de baixo 
 
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Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 65 
MENOR OU IGUAL – 
 Este contato conduzirá somente quando o valor colocado na parte de cima 
for menor ou igual ao colocado na parte de baixo. 
 
MAIOR QUE – 
 Este contato conduzirá somente quando o valor colocado na parte de cima 
for maior que o colocado na parte de baixo 
 
MENOR QUE – 
 Este contato conduzirá somente quando o valor colocado na parte de cima 
for menor que o colocado na parte de baixo. 
 
 
4.5.5 – FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA (MOVE) 
 
 Começaremos a partir deste momento, a trabalhar com números maiores 
que um bit. As funções de transferência permitem escrever valores em áreas de 
memória, podemos assim ler valores de entradas analógicas, escrever valores em 
saídas analógicas, escrever valores fixos em áreas de memórias “V” associadas a 
temporizadores contadores etc. Estas funções estão em nossa árvore, no tópico 
“Move”: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 66 
MOV_B – 
Move uma palavra do tamanho de um Byte, isto 
significa que podemos escrever um número 
decimal, ( 0 a 255 ) em uma área de memória pré- 
determinada. 
 
MOV_W – 
Esta função move uma palavra do tamanho Word 
( 2 Bytes ) significa que podemos escrever um 
número decimal ( 0 a 65.535 ) em uma área de 
memória pré-determinada. 
 
MOV_DW – 
Esta função move uma palavra do tamanho 
Double Word (4 Bytes) significa que podemos 
escrever um número decimal (0 a 4.294.967.295) 
em uma área de memória pré-determinada. 
 
 
5 - SIEMENS LOGO! 
 
O dispositivo LOGO é um módulo lógico universal que levam integrados 
- Controle 
- Unidade de Operação e visualização 
- Founte de alimentação 
- Relógio (Opcional) 
- Possibilidade de ampliação por interface AS 
5.1 Identificação do LOGO! 
 
Pela identificação do Logo podemos encontrar diferentes propriedades do mesmo: 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 67 
- 12 Versão12 Vcc 
- 24Versão 24 Vcc 
- R Saída a Relê 
- C Relógio Semanal Integrado 
- L Duplicação do Número de Entradas (12) e de saídas (8) 
- B11 Conexão de interface de barramento AS 
 
As entradas são definidas como Ix onde x varia de 1 até 6 ou 12, conforme o tipo 
de LOGO utilizado (Exemplo: I2) 
As saídas são definidas como Qx, onde x varia de 1 a 4 ou 8, conforme o tipo de 
LOGO utilizado (Exemplo Q1) 
 
Embora não temos saídas internas auxiliares, poderemos, contudo utilizar o sinal 
binário proveniente de qualquer bloco, emulando assim uma saída auxiliar. Ex B01 
 
5.2 Inicialização do LOGO 
 
 Quando se liga o LOGO e o mesmo não se encontra programado, ou se 
esta executando um programa podemos comutá-lo para o modo de programação 
por se pressionar simultaneamente as três teclas abaixo: 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 68 
 
A tela que se seguirá ser a seguinte: 
 
 
Neste modo podemos: 
- Program - editar um programa ou parametrizar 
- PC/Card - Transferir programas de cartões ou do computador 
- Start - Partir o programa 
Se escolhermos o modo Program outra tela se abrirá: 
 
 
 
Nesta tela poderemos: 
 
- Edit Prg - Elaborar um software ou editar e corrigir um programa 
- Clear Prg - Apagar um software existente 
- Set Clock - Acertar o relógio interno do LOGO 
- ASi_Bus.. - Configurações do barramento AS 
Se escolhermos o modo Edit Prg teremos a seguinte Tela 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 69 
 
Esta tela permite então programarmos o LOGO 
5.3 Programação 
 
 A programação do LOGO, se efetua em linguagem lógica onde teremos 
blocos de funções básicas (GF) e blocos de funções especiais (SF). São os 
seguintes: 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 70 
5.4 - PROGRAMAÇÃO VIA SOFTWARE 
 
O software “Logo Confort” é uma ferramenta utilizada para a programação do 
Logo, o Logo pode ainda ser programado no próprio frontal, porém com a 
utilização do software, a programação se torna mais fácil. Veremos a seguir como 
utilizar o software. 
 
5.4.1 – A BARRA DE FERRAMENTAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cria um novo projeto 
 
 
 Abre um projeto existente 
 
 
 Salva um projeto em andamento 
 
 
 Corta uma função selecionada 
 
 
 Copia uma função selecionada 
 
 
 Cola uma função copiada anteriormente 
 
 
 Desfaz 
 
 
 Manda um programa para o Logo 
 
 
 Puxa um programa do Logo 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 71 
 
 
 Aumenta o Zoom da tela 
 
 
 Diminui o Zoom da tela 
 
 
5.5 – CONECTORES (CO) 
 
É o subgrupo de programação que cuida das Entradas, Saídas e Mercks. 
 
 
 Função onde colocamos as entradas no programa 
 
 
 
 
 
 Função onde colocamos as saídas no programa 
 
 
 
 Esta função é denominada como saída interna. É um ponto de 
 memória onde colocamos um valor lógico “1“ ou “0” 
 Para podermos acessar mais tarde. 
 
 
 
 
 Esta função mantém a entrada sempre ligada 
 
 
 
 
 Esta função mantém a entrada sempre desligada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 72 
5.6 – FUNÇÕES BÁSICAS (GF) 
 
 É o subgrupo de programação que cuida das funções básicas, mais 
precisamente as funções derivadas da Eletrônica Digital. 
 
 
 
 Porta “AND” ou “E” 
 
 
 
 
 
 AND com Flanco Positivo. Possui a mesma tabela do AND, porém 
 este mantém as saída em “1” durante apenas um ciclo. 
 
 
 
 
 Porta “NAND” ou “NE” 
 
 
 
 
 AND com Flanco Negativo acionará a saída quando uma das 
 entradas passar de “1” para “0” e esta saída permanecerá em “1” 
 durante apenas um ciclo 
 
 
 
 
 
 Porta “OR” ou “OU” 
 
 
 
 
 
 
 Porta “NOR” ou “NOU” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 73 
 
 
 Porta “XOR” 
 
 
 
 
 
 Porta “NOT” 
 
 
 
5.7 - FUNÇÕES ESPECIAIS (SF) 
 
 Cada bloco deste subgrupo possui uma função especifica, estas funções 
facilitam muito a programação. São funções muito diversificadas, incluindo vários 
temporizadores, contadores funções ligadas ao relógio e ainda mensagens de 
texto como veremos a seguir. 
 
RETARDO NA ENERGIZAÇÃO - Quando a entrada é colocada em 
“1” este temporizador conta um tempo para então ligar a saída, é 
necessário que a entrada se mantenha em “1” 
 
 
RETARDO NA DESENERGIZAÇÃO – A saída deste temporizador é 
ligada junto com a entrada, quando esta desliga o temporizador 
conta um tempo para desligar. 
 
 
 
RETARDO NA ENERGIZAÇÃO E DESENERGIZAÇÃO – Este 
temporizador possui dois tempos distintos é a união dos dois 
temporizadores visto anteriormente. 
 
 
 
RETARDO NA ENERGIZAÇÃO MEMORIZADO – A função deste 
temporizador é a mesma do retardo na energização, porém não é 
necessário que a entrada deste se mantenha em “1” mas é 
necessário rebitá-lo. 
 
 
 
SETA RESETA – Com um pulso na entrada de seta a saída liga e 
assim permanece até um pulso na entrada de reset. 
 
 
 
Automação e Controle_____________________________________________________ 
Tecnólogo em Eletroeletrônica_____________________________________________ 74 
 
 
RELE DE PULSO – Com um pulso na entrada a saída é acionada 
com outro pulso na mesma entrada a saída é desacionada. 
 
 
 
EMISSÃO DE PULSO – Ligando a entrada, a saída aciona e 
permanece assim por um tempo predeterminado. 
 
 
TEMPORIZADOR DE FLANCO POSITIVO – A saída aciona com a 
entrada e permanece por um tempo predeterminado 
independentemente da entrada. 
 
 
 
RELÓGIO – Pode programar três comandos liga e três desliga para 
cada relógio e escolher para cada comando deste os dias da semana 
 
 
 
RELÓGIO ANUAL – Pode escolher um dia do ano para um comando 
liga e um dia do ano para um comando desliga. 
 
 
 
CONTADOR – Este bloco possui três entradas uma de reset que 
zera o contador, uma de contagem e uma que determina se o 
contador conta crescente ou decrescente. Podemos definir um valor 
de contagem para este acionar a saída. 
 
 
GERADOR DE PULSOS – Quando acionamos a entrada este bloco 
gera um trem de pulsos com um tempo programado, o tempo é o 
mesmo ligado e desligado. 
 
 
GERADOR DE PULSOS COM

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