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010_MCC_CONTROLE TECNOLOGICO CONCRETO

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
CONTROLE TECNOLÓGICO DO 
CONCRETO 
 
 
Profª Engª Diana Caranjo 
CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO 
O concreto é um dos poucos materiais de construção em que os engenheiros 
civis e arquitetos ainda têm acesso direto na sua produção, podendo interferir 
diretamente nas especificações e produção do material. 
 
Os engenheiros devem ter o conhecimento de que a durabilidade, a 
resistência a compressão, a relação água/cimento, o consumo de cimento r o 
abatimento do concreto tem uma interdependência entre si. 
 
• O que não deve ser tolerado 
NORMALIZAÇÃO BRASILEIRA 
NBR6118: 
1978 
Projeto 
 
Execução 
 
Produção 
 
Controle 
 
Uso e 
Manutenção 
 
Desempenho 
 NBR6118:2007 
 
 NBR14931:2004 
 
 NBR 7212:2012 
 
NBR 12655: 2006 
 
NBR 5674:2012 
 
• Concreto com Resistência inferior a 50MPa 
• é dosado com cimento, areia, brita e água. 
• não leva em conta os aditivos minerais e químicos. 
• é dosado em função da resistência e abatimento. 
CLASSES DE RESISTÊNCIAS DE CONCRETO 
• além do cimento, areia, brita e água leva em conta a presença de aditivos 
minerais e químicos 
• introduz o conceito de ponto de saturação do aditivo químico 
(superplastificante) e compatibilidade com o cimento empregado. 
• Concreto com Resistência superior a 50MPa (Alto Desempenho - CAD) 
COMPOSIÇÃO DOS CONCRETOS 
• Cimento 
• Adições Minerais: sílica ativa, escória de alto-forno, cinzas 
(volantes, casca de arroz, bagaço de cana-de-açúcar), 
resíduos cerâmicos, metacaulinita, caulim etc 
• Agregados (areia, brita) 
• Água 
• Aditivos Químicos (plastificantes e superplastificantes) 
• Fibras (vegetais, minerais, metálicas, sintéticas) 
Materiais componentes do concreto? 
TABELA 1 – CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL 
(NBR 12655:2006) 
Classe de 
agressividade 
ambiental 
Agressividade 
Classificação geral do tipo de 
ambiente para efeito de projeto 
Risco de 
deterioração da 
estrutura 
I Fraca 
Rural 
Insignificante 
Submersa 
II Moderada Urbana 1), 2) Pequeno 
III Forte 
Marinha 1) 
Grande 
Industrial 1), 2) 
IV Muito forte 
Industrial 1), 3) 
Elevado 
Respingos de maré 
1) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes 
internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e 
conjuntos comerciais ou ambientes secos com concreto revestido com argamassa ou pintura). 
2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em obras em regiões de clima seco, 
com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes 
predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente. 
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de 
celulose e papel, armazéns de fertilizantes e indústrias químicas. 
(NBR 12655:2006) 
Tabela 2 – Correspondência entre classe de agressividade e 
qualidade do concreto (NBR 12655:2006) 
 
Concreto 
Tipo 
Classe de agressividade (Tabela 1) 
I II III IV 
Relação a/c em 
massa 
CA < 0,65 < 0,60 < 0,55 < 0,45 
CP < 0,60 < 0,55 < 0,50 < 0,45 
Classe de 
Concreto (NBR 
8953) 
CA > C20 > C25 > C30 > C35 
CP > C25 > C30 > C35 > C40 
Consumo de 
cimento/m3 
CA e CP > 260 > 280 > 320 > 360 
Nota: CA Concreto armado; CP Concreto protendido 
PEDIDO E RECEBIMENTO DO CONCRETO 
CONTROLE DO CONCRETO 
• O que deve ser pedido 
• Resistência mínima 
• Máxima relação a/c 
• Módulo de deformação mínimo 
• Máxima dimensão do agregado 
• Abatimento para a condição de lançamento 
Concreto com: 
• O que não deve ser tolerado 
• A relação a/c não deve superar o valor estabelecido para o traço 
• Tempo longo entre o início da mistura e o lançamento do 
concreto nas formas (máximo 2 horas). 
• Consistência (abatimento) fora da especificada, comprometendo 
o lançamento 
TRAÇO 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
• Traço em massa: utilizado nas centrais de dosagem (usinas) 
• Traço em volume: utilizado no canteiro de pequenas obras 
MISTURA 
• Tipos de misturadores: com eixo horizontal, vertical ou inclinado 
MISTURA NA OBRA 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
MISTURA NA CENTRAL 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
MISTURA NA CENTRAL 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
APLICAÇÃO CONCRETO FRESO 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
Até 21 m3/h Velocidade de concretagem 
LANÇAMENTO DIRETO DA BICA 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
3,8 a 13,6 m3/h Velocidade de concretagem 
GIRICAS 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
Velocidade de concretagem 7 a 21 m3/h 
BOMBA 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
Velocidade de concretagem 28 A 80 m3/h 
BOMBA 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
Velocidade de concretagem 7 a 40 m3/h 
GRUAS 
PRODUÇÃO DENTRO E FORA DO CANTEIRO 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE E 
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
•Esta Norma é aplicável a concreto de cimento Portland para 
estruturas moldadas na obra, estruturas pré-moldadas e 
componentes estruturais pré-fabricados para edificações e 
estruturas de engenharia. 
•Atribuição das responsabilidades; 
•Moldagem de corpos de prova; 
•Formação de lotes de concreto; 
•Análise estatística dos corpos de prova. 
Responsabilidades do profissional responsável pelo projeto estrutural: 
• Registro da resistência característica à compressão do concreto, fck, 
obrigatório em todos os desenhos e memórias que descrevem o 
projeto; 
• Especificação de fcj para as etapas construtivas, como retirada de 
cimbramento, aplicação de protensão ou manuseio de pré-moldados; 
• Especificação dos requisitos de durabilidade da estrutura e 
elementos pré-moldados, durante sua vida útil, inclusive classe de 
agressividade adotada; 
• Especificação de propriedades especiais do concreto como: módulo 
de deformação mínimo na idade de desforma, movimentação de pré-
moldados ou aplicação de protensão. 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE E 
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
Responsabilidades do profissional responsável pela execução da obra: 
• Escolha da modalidade de preparo do concreto; 
• Escolha do tipo de concreto a ser empregado e sua consistência, dimensão 
máxima do agregado e demais propriedades; 
• Atendimento a todos os requisitos de projeto, inclusive quanto a escolha dos 
materiais a serem empregados; 
• Aceitação do concreto; 
• Cuidados requeridos pelo processo construtivo e pela retirada do 
escoramento; 
• Verificação do atendimento da ABNT NBR 12655:2006. 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE E 
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
Responsáveis pelo recebimento do concreto: 
• Os responsáveis pelo recebimento do concreto são o proprietário da 
obra e o responsável técnico pela obra, designado pelo proprietário; 
 
• A documentação comprobatória do cumprimento da ABNT NBR 
12655:2006 deve estar disponível no canteiro de obra, durante toda a 
construção e deve ser arquivada e preservada pelo prazo previsto na 
legislação vigente. 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE E 
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
 ENSAIO DE CONTROLE DE ACEITAÇÃO: CONSISTÊNCIA 
(ABATIMENTO TRONCO CÔNICO) 
• Para o concreto preparado pelo executante da obra, devem ser realizados 
ensaios de consistência sempre que ocorrerem alterações na umidade dos 
agregados ou: 
• Primeira amassada do dia; 
• Ao reiniciar o preparoapós uma interrupção de pelo menos 2 horas; 
• Na troca de operador; 
• Cada vez que forem moldados corpos de prova 
• Para o concreto preparado por empresa de serviços de concretagem, devem 
ser realizados ensaios de consistência a cada betoneirada. 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE E 
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO FRESCO: TESTE ABATIMENTO DO TRONCO CONE; 
TRABALHABILIDADE – esforço para manipular uma quantidade de concreto 
com perda mínima de homogeneidade; 
MANIPULAR - PRIMEIRAS IDADES 
 LANÇAMENTO 
ADENSAMENTO 
ACABAMENTO 
TRABALHABILIDADE – propriedade composta : 
FLUIDEZ - MOBILIDADE 
 COESÃO - RESISTÊNCIA À EXSUDAÇÃO E SEGREGAÇÃO; 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO FRESCO: TESTE ABATIMENTO DO TRONCO CONE; 
 O ENSAIO UNIVERSALMENTE MAIS USADO QUE MEDE APENAS A 
CONSISTÊNCIA É O ENSAIO DE ABATIMENTO DE TRONCO DE CONE; 
TRABALHABILIDADE AFETA A CAPACIDADE DE EXECUÇÃO ADEQUADA E 
DOS RESULTADOS DE RESISTÊNCIA E DURABILIDADE. 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO FRESCO: TESTE ABATIMENTO DO TRONCO CONE; 
 O EQUIPAMENTO PARA O ENSAIO DE TRONCO DE CONE É MUITO 
SIMPLES: 
HASTE DE SOCAMENTO; 
TRONCO CONE DE 300 mm DE ALTURA E DIÂMETRO VARIANDO DE 100 
mm NO TOPO E 200 mm NA BASE 
O TRONCO DE CONE É PREENCHIDO COM CONCRETO E DEPOIS 
LENTAMENTE SUSPENSO. 
O CONCRETO, SEM APOIO, ABATE-SE COM SEU PRÓPRIO PESO. 
O DECRÉSCIMO DA ALTURA DO TRONCO DE CONE É CHAMADO DE 
ABATIMENTO DO CONCRETO . 
 ESTE ENSAIO NÃO É ADEQUADO PARA CONCRETOS MUITO SECOS OU 
MUITO FLUIDOS 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO FRESCO: TESTE ABATIMENTO DO TRONCO CONE; 
FONTE : http://engciv.wordpress.com/ 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO FRESCO: TESTE ABATIMENTO DO TRONCO CONE; 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO FRESCO: TESTE ABATIMENTO DO TRONCO CONE; 
 O ENSAIO NÃO MEDE COM SATISFAÇÃO O COMPORTAMENTO 
REOLÓGICO DO CONCRETO (FLUIDEZ); 
 
O MÉTODO É POPULAR MUNDIALMENTE POR SER DE SIMPLES 
EXECUÇÃO E FACILIDADE DE CONTROLE DE UNIFORMIDADE DA PRODUÇÃO 
DO CONCRETO; 
AS VARIAÇÕES FORA DO NORMAL NO RESULTADO DO TESTE PODE 
SIGNIFICAR UMA MUDANÇA INESPERADA NO TRAÇO, NA 
GRANULOMÉTRIA OU UMIDADE DO AGREGADO; 
 
ISSO POSSIBILITA UMA RÁPIDA INVESTIGAÇÃO E CORREÇÃO DO 
PROBLEMA; 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO FRESCO: TESTE ABATIMENTO DO TRONCO CONE; 
FATORES QUE AFETAM A TRABALHABILIDADE, segundo Scanlon: 
 
 - CONSUMO DE ÁGUA; 
- CONSUMO DE CIMENTO; 
- CARACTERÍSTICAS DO AGREGADO; 
- ADITIVOS E ADIÇÕES. 
• TRÊS CAMADAS IGUAIS COM 
APLICAÇÃO DE 25 GOLPES 
CADA ABNT NBR NM 67. 
• Norma: ABNT NBR NM 67 
• Tempo para retirada do tronco 
cônico: de 5 a 10 segundos 
Medir o abatimento 
• Operação em no máximo 2 
minutos e 30 segundos 
Controle de Produção e de Aceitação do Concreto Endurecido 
• Ensaios de corpos de prova 
• Moldagem dos corpos de prova 
• Cura 
Imediatamente após desmoldagem e identificação, os corpos-de-
prova devem ser armazenados até o momento do ensaio em solução 
saturada de hidróxido de cálcio a (23 ± 2)°C ou em câmara úmida à 
temperatura de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar superior a 95%. 
Os corpos-de-prova não devem ficar expostos ao gotejamento nem à 
ação de água em movimento. 
Corpos de prova 10x20 ou 15x30 
Golpes nos CP’S 10x20 (2 cam. c/ 12 golpes) e 15x30 (3 cam. c/ 25) 
• Ensaios mecânicos a serem realizados com os corpos de prova 
Compressão, módulo de elasticidade, tração, etc 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE 
E RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
A RESISTÊNCIA É A MEDIDA DE QUANTIDADE DE TENSÃO NECESSÁRIA 
PARA QUE O MATERIAL SE ROMPA. 
 
A RESISTÊNCIA DO CONCRETO É FUNÇÃO DO PROCESSO DE HIDRATAÇÃO 
DO CIMENTO, RELATIVAMENTE LENTO. 
 
TRADICIONALMENTE AS ESPECIFICAÇÕES DOS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA 
DO CONCRETO SE BASEIAM EM CORPOS DE PROVA CURADOS SOB 
CONDIÇÕES PADRÃO DE TEMPERATURA E UMIDADE PARA PERÍODOS DE 
28 DIAS. 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
TIPICAMENTE A RESISTÊNCIA DE TRAÇÃO É 10% DA RESISTÊNCIA DE 
COMPRESSÃO E A RESISTÊNCIA DE FLEXÃO EM TORNO DE 15% 
 
OS FATORES QUE MAIS INFLUENCIAM NO RESULTADO DA RESISTÊNCIA SÃO: 
 
RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO; 
 
 POROSIDADE. 
 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
CURA EM LABORATÓRIO 
A cura do concreto nas primeiras idade deve ser feita preferencialmente em 
câmera úmida: 
CURA NA OBRA 
CURA NA OBRA 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CURA 
Cura inicial 
Após a moldagem, coloca –se os moldes sobre uma superfície horizontal rígida, 
livre de vibrações e de qualquer outra causa que possa perturbar o concreto. 
Durante as primeiras 24 h (no caso de corpos-de-prova cilíndricos), todos os 
corpos-de-prova devem ser armazenados em local protegido de intempéries, 
sendo devidamente cobertos com material não reativo e não absorvente, com 
a finalidade de evitar perda de água do concreto. 
 
Os corpos-de-prova a serem ensaiados a partir de um dia de idade, 
moldados com a finalidade de verificar a qualidade e a uniformidade do 
concreto utilizado em obra ou para decidir sobre sua aceitação, devem ser 
desmoldados 24 h após o momento de moldagem, no caso de corpos-de-prova 
cilíndricos, ou após 48 h, para corpos-de-prova prismáticos. 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
CURA 
 
Antes de serem armazenados, os corpos-de-prova devem ser identificados; 
 
Imediatamente após sua identificação, os corpos-de-prova devem ser 
armazenados até o momento do ensaio em solução saturada de hidróxido de 
cálcio a (23 ± 2)°C ou em câmara úmida à temperatura de (23 ± 2)°C e 
umidade relativa do ar superior a 95%. 
 
 Os corpos-de-prova não devem ficar expostos ao gotejamento nem à ação de 
água em movimento. 
 
Na prática: retira-se o corpo de prova da solução 24h antes do ensaio. 
 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
RETIFICAÇÃO OU CAPEAMENTO 
 
RETIFICAÇÃO - Consiste na remoção, por meios mecânicos, de uma fina 
camada de material do topo a ser preparado. Esta operação é normalmente 
executada em máquinas especialmente adaptadas para essa finalidade, com a 
utilização de ferramentas abrasivas. A retificação deve ser feita de tal forma 
que se garanta a integridade estrutural das camadas adjacentes à camada 
removida, e proporcione uma superfície lisa e livre de ondulações e 
abaulamentos. 
 
As falhas de planicidade, em qualquer ponto da superfície obtida, não devem 
ser superiores a 0,05 mm 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
RETIFICAÇÃO OU CAPEAMENTO 
 
CAPEAMENTO - Consiste no revestimento dos topos dos corpos-de-prova com 
uma fina camada de material apropriado. 
 
Deve ser utilizado um dispositivo auxiliar, denominado capeador, que garanta a 
perpendicularidadeda superfície obtida com a geratriz do corpo-de-prova. 
 
A superfície resultante deve ser lisa, isenta de riscos ou vazios e não ter falhas 
de planicidade superiores a 0,05 mm em qualquer ponto. 
 
A espessura da camada de capeamento não deve exceder 3 mmm cada topo. 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
• Ensaios mecânicos 
Preparação dos corpos de prova 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
EXECUÇÃO DO ENSAIO 
Até a idade de ensaio, os corpos-de-prova devem ser mantidos em processo 
de cura úmida ou saturada; 
 
As faces de aplicação de carga dos corpos-de-prova (topos inferior e superior) 
devem ser rematadas; 
 
Os corpos-de-prova devem ser rompidos à compressão em uma dada idade 
especificada, com as tolerâncias de tempo descrito abaixo 
 
Idade de ensaio /Tolerância permitida 
24 h ± 30 min. 28 d ± 24 h 
3 d ± 2 h 63 d ± 36 h 
7 d ± 6 h 91 d ± 2 d 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
CONCRETO: ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE 
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 
O certificado de resultados de ensaio de corpos de prova moldados segundo a 
NBR 5738 deve conter as seguintes informações: 
 
a) número de identificação do corpo-de-prova; 
b) data de moldagem; 
c) idade do corpo-de-prova; 
d) data do ensaio; 
e) dimensões dos corpos de prova; 
f) tipo de capeamento empregado; 
g) classe da máquina de ensaio; 
e) resultado da resistência à compressão individual dos corpos-de-prova e 
do exemplar; 
f) tipo de ruptura do corpo-de-prova (opcional). 
CONCRETO ENDURECIDO: CONFECÇÃO DE CORPO DE PROVA E TESTE DE 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES; 
ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO 
• Para controle bastam os resultados de 28 dias. Outras idades são 
para informações adicionais; 
• A amostragem do concreto para ensaios de resistência à compressão 
deve ser feita dividindo-se a estrutura a lotes. Para cada lote deve ser 
retirada uma amostra, com número de exemplares de acordo com o 
tipo de controle: 
• Parcial: retirada amostras de uma parte das betonadas; 
• Total: retirada amostras de todas as betonadas. 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE E 
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
• AMOSTRAGEM - LOTES 
• Lotes: o controle de aceitação do concreto para cada lote estará de 
acordo com o máximo volume: 
• Exemplar: 
a) Num. Mínimo de exemplares é de 6 (NBR 12655:2006) 
b) Num. Máximo de exemplares é de um por betonada (NBR 12655:2006) 
Limites superiores Solicitação principal dos elementos da estrutura 
Compressão ou compressão e 
flexão 
Flexão simples 
Volume do concreto 50 m3 100 m3 
Número de andares 1 1 
Tempo de 
concretagem 
3 dias de concretagem1) 
1) Este período deve estar compreendido no prazo total máximo de 7 dias, 
que inclui eventuais interrupções para tratamento de juntas. 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE E 
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
• CONTROLE ESTATÍSTICO DO CONCRETO POR AMOSTRAGEM PARCIAL 
• Para este tipo de controle, as amostras devem ser de no mínimo seis exemplares (n) (2 
corpos de prova por exemplar) para concretos de classes até 50Mpa. 
• Para lotes com 6 ≤ n ≤ 20, o valor estimado de resistência característica à compressão 
(fck,est) na idade especificada, é dada por: 
 
 
 
 
 
 Sendo: fck,est ≥ 6 . f1 
 
m= n/2 . Despreza-se o valor mais alto de 
n, se for impar. 
f1, f2, fm valores das resistências dos 
exemplares, em ordem crescente. 
fcm resistência média dos exemplares do 
lote, em MPa. 
SD desvio padrão da amostra 
 
Condição 
de preparo 
6 - Número de Exemplares 
2 3 4 5 6 7 8 10 12 14 ≥16 
A 0,82 0,86 0,89 0,91 0,92 0,94 0,95 0,97 0,99 1,00 1,02 
B ou C 0,75 0,80 0,84 ,087 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02 
•Para lotes com n ≥ 20: 
 Fck,est = fcm – 1,65 SD 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE E 
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
CONTROLE ESTATÍSTICO DO CONCRETO POR AMOSTRAGEM TOTAL (100%) 
• Consiste no ensaio de exemplares de cada amassada de concreto. 
• Não há limitação para o número de exemplares do lote e o valor estimado da 
resistência característica é dada por: 
 Para lotes com n ≤ 20, fck,est = f1 
 Para lotes com n ≥ 20: fck,est = f1i 
Onde: i = 0,05n (quando o valor de i for fracionário, adota-se o número inteiro 
imediatamente superior) 
ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO DOS LOTES DE CONCRETO 
• Os lotes devem ser aceitos quando: 
 fck,est ≥ fck 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO, CONTROLE E 
RECEBIMENTO – PROCEDIMENTO (ABNT NBR 12655:2006) 
CONTROLE DO CONCRETO 
Referências 
 
 
 ISAIA, G. C., Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência d Engenharia 
de Materiais. Ed.II São Paulo: IBRACON, 2010. 
MEHTA, P. K., MONTEIRO, P. J.M. Concreto:Microestrutura, propriedades e 
materiais. São Paulo: IBRACON, 2008 
 
ABNT NBR 12655:2006 - Concreto - Preparo Controle E Recebimento 
ABNT NBR 5738: 2003 – Concreto - Procedimento Para Moldagem E Cura De 
Corpos-de Prova 
NBR 5739: 2007 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova 
cilíndricos – Método de ensaio 
ABNT NBR NM 67 :1998– Concreto – Determinação da consistência pelo 
abatimento do tronco de cone 
 
Notas de Aula DS.c. Sidiclei Formagini

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