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redação suicídio entre jovens e adolescentes

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No que se refere ao suicídio, a OMS divulgou que ele é a segunda maior causa de morte entre os jovens. O lançamento da série “Os treze porquês”, produzida pela Netflix, colocou o tema em discussão nos últimos meses quando tratou do bullying que levou a personagem Hanna Baker causar a própria morte. Unido a isso os casos que viraram manchetes em 2018 podemos perceber que essa equação precisa ser balanceada e seu desequilíbrio preocupa autoridades da saúde em todo país.
A grande repercussão da série norte-americana tomou conta das redes sociais e dividiu opiniões por tratar desse tema que é tão pesado da forma mais natural possível: a real. O suicídio é tido como um tabu na sociedade brasileira, um tema que até então não era muito comentado e o seriado viralizou catalisando o debate e fortalecendo o alerta a respeito da necessidade de enfrentamento dessa questão. Logo depois do final da estreia da segunda temporada foi liberado em território nacional a ligação gratuita para o 188 - Centro de Valorização da Vida, uma ONG que presta assistência telefônicas para pessoas em situação de desespero emocional e pensamentos suicidas.
Soma-se a isso os destaques sobre a morte de jovens, como no caso da adolescente brasileira Dielly dos Santos que se suicidou por não aguentar a pressão gordofóbica dos colegas, ou o menino de 9 anos que tirou sua vida nos EUA depois de ataques ao assumir sua homossexualidade. Essa é uma problemática que deve ser encarada com enfrentamento da situação e que tem se agravado graças ao nosso sistema educacional preocupado em formar estudantes que sabem escolher a opção correta numa prova, mas não conseguem lidar com as diferenças e cobranças sociais de padrão de beleza, diversidade de gênero etc. Transferimos o papel de conscientização para a mídia, esquecendo-nos que somos responsáveis pelas vidas ao nosso redor.
Nem todo o jovem suporta treze motivos, a sociedade precisa entender que o deslocamento da equação tende a oprimir e gerar uma onda cada vez maior de autocídios. Portanto, espera-se do Ministério da Educação, juntamente com o da Saúde, a iniciativa de promover como matéria obrigatória o suicídio e depressão. Ela pode ser explorada pelos alunos em forma de semana temática onde os mesmos participarão de palestras, contemplarão obras que tratam do assunto e promoverão ações de conscientização entre faixas etárias menores como forma de introduzir o projeto. É com orientação dos adultos que os adolescentes se tornarão protagonistas na resolução desse problema.

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