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9 SISTEMA DIGESTIVO

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85
CAPÍTULO 9: APARELHO DIGESTÓRIO
O aparelho digestório dos mamíferos apresenta o maior grau de diversidade
estrutural e funcional do que qualquer outro aparelho orgânico. Essa diversidade deriva dos
hábitos alimentares das diferentes espécies. Os animais domésticos podem ser divididos
em três grupos com base nos hábitos alimentares: carnívoros, herbívoros e onívoros.
O aparelho digestório compreende os órgãos relacionados com a recepção ou
preensão, a degradação ou a redução mecânica, digestão química e a absorção de
nutrientes e líquidos, bem como a eliminação de resíduos não absorvidos. É constituído
pelo aparelho alimentar, que se entende da boca ao ânus, e certas glândulas (salivares,
pâncreas, vesícula biliar e o fígado), as quais drenam por ductos que se abrem no aparelho
digestivo. As partes aparelho digestivo, na seqüência exata são a boca, a faringe, o
esôfago, o estômago, o intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.
BOCA
É a primeira parte do aparelho digestório. O termo boca designa não apenas a
cavidade e suas paredes, como também as estruturas acessórias que nela se projetam,
como dentes, língua, e drenam, como no caso as glândulas salivares. A boca tem como
principais funções à preensão, a mastigação e a salivação de alimentos. Na maioria das
espécies (exceto: eqüino), funciona como uma via aérea, quando o fluxo através do nariz
encontra-se diminuído.
A boca está limitada lateralmente pelas bochechas, dorsalmente pelo palato duro;
ventralmente pelo corpo da mandíbula e pelos músculos milo-hióideos e caudalmente
pelo palato mole.
A cavidade bucal tem início entre os lábios e continua na faringe. É dividida pelos
dentes e bordas maxilares em uma parte externa, vestíbulo, limitado pelos lábios e
bochechas e uma interna, a cavidade bucal propriamente dita.
Nos eqüinos é uma cavidade cilíndrica que, quando está fechada, está totalmente
preenchida pelas estruturas nelas contidas; resta um pequeno espaço entre a raiz da
língua, palato mole e a epiglote, denominada orofaringe. A entrada da boca é fechada
pelos lábios
Nos ruminantes o vestíbulo é espaçoso; nos suínos, a cavidade bucal propriamente
dita é relativamente profunda, sendo o comprimento influenciado pela raça.
O revestimento da boca apresenta coloração essencialmente rosada, mas pode ser
mais ou menos pigmentada.
Os lábios são duas pregas músculo-membranosas que circundam o orifício da
boca. A dieta e os hábitos alimentares também determinam a forma dos lábios.
Em algumas espécies como a eqüina, os lábios são utilizados para coletar o
alimento e introduzi-lo na boca; para esta finalidade devem ser sensíveis e móveis. Nos
bovinos, os lábios são muito grossos e incomparavelmente imóveis. O meio do lábio
maxilar e a superfície entre as narinas estão desprovidas de pêlos e denominados de plano
nasolabial. Os lábios dos caprinos e ovinos são finos e móveis; o lábio maxilar é marcado
por um filtro evidente, sendo fora isso coberto por pêlos.
Nos suínos, o lábio superior, grosso e curto, está unido ao focinho; o lábio inferior é
pequeno e pontudo. Os lábios não são dotados de muita mobilidade.
As bochechas formam os lados da boca e são contínuas rostralmente com os
lábios. Tendem a ser mais amplas nos herbívoros.
Estrutura: de fora para dentro encontra-se a pele (1), camada muscular e glandular
(2) e membrana mucosa (3). A pele é delgada e sensível, (2) o principal suporte é o
músculo bucinador, que tem a importante função de devolver à cavidade central qualquer
alimento que tenha escapado para o vestíbulo. A mucosa bucal (3) é de cor avermelhada e
freqüentemente apresenta áreas pigmentadas; deve ser suficientemente frouxa para
permitir a ocasional abertura máxima da boca, ao mesmo tempo evitando grandes pregas
86
que em outras ocasiões provocariam lesões pelos dentes. Nos ruminantes, cujo alimento
pode ser seco e áspero, é necessária uma proteção adicional, como um epitélio muito
espesso e muito cornificado limitaria a flexibilidade.
Palato Duro Ovino
Nos ruminantes, a bochecha está forrada por uma túnica mucosa que sustenta
papilas cônicas, grandes e pontiagudas, são direcionadas no sentido da faringe e são
cobertas por um epitélio cornificado. A maioria das papilas possui comprimento de 1 – 1,5
cm e está situada ao redor do ângulo da boca. Elas se tornam menores caudalmente.
O palato duro geralmente é plano e coberto por uma espessa mucosa moldadas em
uma série de cristas mais ou menos transversais, que podem dirigir o alimento para trás.
Ele está limitado rostralmente pelos arcos alveolares e se continua caudalmente com o
palato mole. Sua base óssea é formada pelos ossos incisivos, maxilar e palatino. Uma rafe
central divide a superfície em duas partes iguais.
O eqüino apresenta 18 rugas palatinas. O palato duro é largo nos bovinos e mais
estreito nos caprinos e ovinos. Normalmente, ele é mais ou menos pigmentado. Rostral ao
palato, substituindo os dentes incisivos superiores, existe o pulvino dentário, formado no
corpo do osso incisivo por uma espessa camada de tecido conjuntivo e epitelial cornificada
As rugas palatinas abrangem cerca de 2/3 do comprimento do palato duro e são
cerca de 15 a 19. Nos bovinos, as rugas são quase retas e encontram-se na rafe, são
serrilhadas nas bordas caudais livres. Nos caprinos e ovinos as rugas são irregulares e
alternam-se na rafe, exceto por poucas na extremidade caudal da série, as bordas livres
são lisas. Nos suínos, o palato duro é longo e estrito e possui 20 ou mais rugas (ressaltos).
Língua
A língua ocupa a maior parte da cavidade oral e também se estende na orofaringe.
Possui uma raiz e um corpo fixo, um ápice livre e é um órgão altamente muscular, capaz
de movimentos vigorosos e precisos, como na apreensão, na higiene e na manipulação do
alimento na boca e na articulação da fala. A mobilidade é obtida por restrição das fixações
à parte mais caudal, deixando o ápice livre para se movimentar dentro e fora da boca. A
Profª Ana Cláudia Campos
DZ - UFC
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que em outras ocasiões provocariam lesões pelos dentes. Nos ruminantes, cujo alimento
pode ser seco e áspero, é necessária uma proteção adicional, como um epitélio muito
espesso e muito cornificado limitaria a flexibilidade.
Palato Duro Ovino
Nos ruminantes, a bochecha está forrada por uma túnica mucosa que sustenta
papilas cônicas, grandes e pontiagudas, são direcionadas no sentido da faringe e são
cobertas por um epitélio cornificado. A maioria das papilas possui comprimento de 1 – 1,5
cm e está situada ao redor do ângulo da boca. Elas se tornam menores caudalmente.
O palato duro geralmente é plano e coberto por uma espessa mucosa moldadas em
uma série de cristas mais ou menos transversais, que podem dirigir o alimento para trás.
Ele está limitado rostralmente pelos arcos alveolares e se continua caudalmente com o
palato mole. Sua base óssea é formada pelos ossos incisivos, maxilar e palatino. Uma rafe
central divide a superfície em duas partes iguais.
O eqüino apresenta 18 rugas palatinas. O palato duro é largo nos bovinos e mais
estreito nos caprinos e ovinos. Normalmente, ele é mais ou menos pigmentado. Rostral ao
palato, substituindo os dentes incisivos superiores, existe o pulvino dentário, formado no
corpo do osso incisivo por uma espessa camada de tecido conjuntivo e epitelial cornificada
As rugas palatinas abrangem cerca de 2/3 do comprimento do palato duro e são
cerca de 15 a 19. Nos bovinos, as rugas são quase retas e encontram-se na rafe, são
serrilhadas nas bordas caudais livres. Nos caprinos e ovinos as rugas são irregulares e
alternam-se na rafe, exceto por poucas na extremidade caudal da série, as bordas livres
são lisas. Nos suínos, o palato duro é longo e estrito e possui 20 ou mais rugas (ressaltos).
Língua
A língua ocupa a maior parte da cavidade oral e também se estende na orofaringe.
Possui uma raiz e um corpo fixo, um ápice livre e é um órgãoaltamente muscular, capaz
de movimentos vigorosos e precisos, como na apreensão, na higiene e na manipulação do
alimento na boca e na articulação da fala. A mobilidade é obtida por restrição das fixações
à parte mais caudal, deixando o ápice livre para se movimentar dentro e fora da boca. A
Profª Ana Cláudia Campos
DZ - UFC
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que em outras ocasiões provocariam lesões pelos dentes. Nos ruminantes, cujo alimento
pode ser seco e áspero, é necessária uma proteção adicional, como um epitélio muito
espesso e muito cornificado limitaria a flexibilidade.
Palato Duro Ovino
Nos ruminantes, a bochecha está forrada por uma túnica mucosa que sustenta
papilas cônicas, grandes e pontiagudas, são direcionadas no sentido da faringe e são
cobertas por um epitélio cornificado. A maioria das papilas possui comprimento de 1 – 1,5
cm e está situada ao redor do ângulo da boca. Elas se tornam menores caudalmente.
O palato duro geralmente é plano e coberto por uma espessa mucosa moldadas em
uma série de cristas mais ou menos transversais, que podem dirigir o alimento para trás.
Ele está limitado rostralmente pelos arcos alveolares e se continua caudalmente com o
palato mole. Sua base óssea é formada pelos ossos incisivos, maxilar e palatino. Uma rafe
central divide a superfície em duas partes iguais.
O eqüino apresenta 18 rugas palatinas. O palato duro é largo nos bovinos e mais
estreito nos caprinos e ovinos. Normalmente, ele é mais ou menos pigmentado. Rostral ao
palato, substituindo os dentes incisivos superiores, existe o pulvino dentário, formado no
corpo do osso incisivo por uma espessa camada de tecido conjuntivo e epitelial cornificada
As rugas palatinas abrangem cerca de 2/3 do comprimento do palato duro e são
cerca de 15 a 19. Nos bovinos, as rugas são quase retas e encontram-se na rafe, são
serrilhadas nas bordas caudais livres. Nos caprinos e ovinos as rugas são irregulares e
alternam-se na rafe, exceto por poucas na extremidade caudal da série, as bordas livres
são lisas. Nos suínos, o palato duro é longo e estrito e possui 20 ou mais rugas (ressaltos).
Língua
A língua ocupa a maior parte da cavidade oral e também se estende na orofaringe.
Possui uma raiz e um corpo fixo, um ápice livre e é um órgão altamente muscular, capaz
de movimentos vigorosos e precisos, como na apreensão, na higiene e na manipulação do
alimento na boca e na articulação da fala. A mobilidade é obtida por restrição das fixações
à parte mais caudal, deixando o ápice livre para se movimentar dentro e fora da boca. A
Profª Ana Cláudia Campos
DZ - UFC
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fixação da raiz é no osso hióide e a do corpo, na mandíbula. A língua também é sustentada
por músculos milo-hióides vale-se, que a mantêm entre o maxilar inferior.
No formato geral, a língua corresponde à cavidade oral. O ápice é comprimido
dorsoventralmente, a porção média seguinte é algo triangular ao corte, enquanto a raiz é
uniformemente larga para permitir a entrada dos músculos que seguem para frente a partir
do osso hióide. O termo dorso da língua é aplicado para a
superfície dorsal. No ruminante, a parte caudal do
corpo da língua forma uma proeminência elíptica, o
toro da língua, definido rostralmente pela fossa da
língua transversal. O frênulo da língua é extenso, no
suíno é duplo. A mucosa é áspera e firmemente
aderente onde ocorre contato repetido com o alimento
abrasivo, porém mais frouxa e menos intensamente
queratinizada onde uma dieta mais branda é fornecida
como oposição mais protegida e permite. Grande parte
da superfície é coberta por uma série de papilas.
Algumas, como as delicadas papilas filiformes que se
espalham amplamente sobre a língua humana,
conferem proteção adicional, as ásperas papilas
cônicas que tornam a língua felina uma lima tão eficaz,
são umas versões maiores das mesmas. A parte
principal da língua é constituída de músculo,
geralmente dividido em grupos intrínsecos e
extrínsecos. Os feixes musculares intercalam-se com
quantidades consideráveis de gordura, em um arranjo
que confere consistência e sabor únicos à língua
cozida. Essa gordura é muito resistente à mobilização
por inanição.
Raiz da Língua
Toro da Língua
Ápice
Papilas
Orofaringe
Profª Ana Cláudia Campos
DZ -UFC
Papilas
valadas
Papilas
Fungiformes
Vista dorsal
da língua ovina
Papilas
valadas
Prpfª Ana Cláudia Campos
DZ -UFC
Vista Lateral da língua ovina OrofaringeToro da Língua
Fossa Lingual
Palato Mole
Prpfª Ana Cláudia Campos
DZ - UFC
88
GLÂNDULAS SALIVARES
Inúmeras glândulas salivares drenam na cavidade oral. Sua secreção, a saliva,
mantém o interior da boca úmido e, quando misturada com o alimento, facilita a
mastigação. Quando o alimento por fim transforma-se em um bolo para a deglutição, a
saliva lubrifica sua passagem.
As glândulas salivares recebem inervação simpática e parassimpática, o último
sendo mais importante. A estimulação é seguida por fluxo abundante acompanhado por
vasodilatação. A estimulação simpática produz vaso constrição, que retarda a velocidade
de produção e altera a composição da saliva.
Além de suas funções limpadora, lubrificante e digestiva, a saliva que serve como
uma via para a excreção de determinadas substâncias, algumas das quais podem
acumular-se como um depósito (tártaro) sobre os dentes.
PALATO MOLE
É uma cortina musculomembranosa que separa a cavidade da boca daquela da
faringe, exceto durante a deglutição.
O palato mole é limitado por uma mucosa respiratória em sua superfície dorsal é
por uma mucosa oral ventralmente. Em cada lado, uma espessa e curta dobra passa para
a borda lateral da língua; este é o arco palatoglosso (pilar anterior) do palato mole. Em
eqüinos é muito desenvolvido e tem o comprimento de 15 cm. Seu comprimento e o
contato com a epiglote podem esclarecer o fato de que nestes animais não ocorre, sob
condições normais, a respiração pela boca, e que ao vomitar a matéria rejeitada escapa
normalmente através da cavidade nasal.
FARINGE
É um saco músculo-membranoso que pertence em comum aos aparelhos digestivo e
respiratório. É uma câmara afunilada contida entre a base do crânio e as primeiras de
vértebras cervicais dorsalmente; em grande parte unindo a boca (orofaringe) e a cavidade
nasal (nasofaringe), enquanto a extremidade pequena continua pelo esôfago.
Glote
Esôfago
Palato
Mole
Orofaringe
Cartilagem
epiglótica
Profª Ana Cláudia
Campos DZ-UFCProfª Ana CláudiaCampos DZ-UFC
Glote
Arco
palatoglosso
89
O ar e o alimento passam através da cavidade faríngea. O ar, durante a respiração,
passa de um sentido rostrodorsal para caudoventral e vice-versa, enquanto durante a
entrada dos alimentos, o bolo alimentar terá um trajeto rostroventral para caudodorsal
através da cavidade faríngea. Portanto as passagens de ar e de alimentos cruzam-se na
cavidade faríngea, e é tarefa da faringe direcionar adequadamente o ar e os alimentos para
evitar engasgamento.
As considerações funcionais sugerem que a nasofaringe poderia bem ser
considerada como uma parte da cavidade nasal. O alimento aí não penetra e a mesma não
participa do processo de deglutição, mas serve para transportar passivamente com ar.
Além das principais conexões, a nasofaringe comunica se com as cavidades das orelhas
médias através das tubas auditivas.
A estreiteza da orofaringe limita o tamanho dos bocados que podem ser deglutidos.
Suas paredes laterais são sustentadas por uma fáscia e constituem o local das tonsilas
palatinas. Estas possuem uma estrutura muito diferente a nas diversas espécies, em
algumas são difusa, enquanto em outras formam uma compacta massa que pode se
projetar da luz ou em sua direção, como nos bovinos e caninos, respectivamente.
O ESÔFAGO
Ovino
Esôfago
Laringe
Tiróide Traquéia
Esôfago
Entrada
do Tórax
Ovino
Fonte: Foto obtida em necropsia de
aula prática realizada pela Profª
Ana Cláudia Campos(DZ-UFC)
Orofaringe
Língua
Palato Mole
Profª Ana Cláudia
DZ-UFC
Cartilagem
epiglótica
Profª Ana Cláudia
DZ-UFC
Língua
Orofaringe
Esôfago
Palato Mole
90
É um tubo musculomembranoso que se estende da faringe ao estômago. Este tubo
relativamente estreito começa dorsal a cartilagem cricóidea da laringe e acompanha a
traquéia ao longo do pescoço, no início entregando-se para a esquerda, mas reassumindo
uma posição simétrica acima da traquéia antes ou logo depois de chegar ao tórax.
No eqüino, o esôfago tem cerca de 125 – 150 cm de comprimento, e apresenta três
segmentos: cervical (10 a 15 cm), torácico (56,5 – 66 cm) e abdominal (2 – 3 cm). No
bovino mede de 90 a 105 cm e não apresenta o segmento abdominal, pois o estômago
está em contato com o diafragma. Em pequenos ruminantes tem aproximadamente 45 cm,
com diâmetro de 2 cm. No suíno, o esôfago é curto e quase reto. Ele possui calibre
potencial no adulto de quase 7 cm, em qualquer extremidade e de cerca de 4,2 cm em sua
parte média.
A estrutura do esôfago segue um padrão que é comum ao restante do canal
alimentar. A camada externa é um tecido conjuntivo frouxo no pescoço, mas esse tecido é
subdividido em grande parte por serosa no tórax e no abdômen. A estrutura é bastante
complexa em detalhes e revela um considerável entrelaçamento de feixes musculares que
mudam entre as duas camadas. Embora as evidências morfológicas de sua existência não
sejam convincentes, os estudos funcionais sugerem uma série de esfíncteres.
A camada adventícia ou serosa é constituída por tecido conjuntivo e mesotélio. Na
submucosa e muscular são encontrados plexo nervosos (submucoso e mioentérico).
O esôfago possui inervação dos nervos simpáticos e vago, incluindo os ramos
laríngeos recorrentes. A inervação vagal é a mais importante. A musculatura estriada da
parte cranial origina-se no mesoderma dos arcos faríngeos e recebe inervação visceral
geral. A musculatura da parte mais caudal recebe uma inervação parassimpática, embora
possa ser estriada. O suprimento sanguíneo por várias artérias locais não apresenta
aspectos de interesse especial.
A cavidade abdominal
Antes de continuar a descrição do sistema digestivo, são necessárias algumas
observações gerais referentes à cavidade abdominal.
A camada mucosa é de
tecido epitelial estratificado
pavimentoso queratinizado;
a submucosa é frouxa e
situa-se nas pregas
longitudinais, que obliteram
a luz, exceto durante a
deglutição. A muscular,
dependendo da espécie, é
composta inteiramente de
músculo estriado ou liso ou
uma mescla dos dois
tecidos.
Mucosa do esôfago
Pregas longitudinais
Profª Ana Cláudia Campos
DZ - UFC
Laringe Esôfago Traquéia
Entrada do tórax
Profª Ana Cláudia Campos
DZ - UFC
91
O abdomen é a porção do tronco que fica caudal ao diafragma. Contem a maior das
cavidades orgânicas, que é contínua em um plano que passa através do promontório
sacral e a borda púbica, como a cavidade pélvica mais caudal e muito menor. A parte mais
cranial da cavidade abdominal é protegida pelas costelas e cartilagens costais posteriores,
sendo bastante restrita nas variações de tamanho que pode sofrer. A parte mais caudal é
sustentada pelo esqueleto apenas no aspecto dorsal e é, então, mais variável. A cavidade
pélvica que possui no suporte o osso mais extenso e o tamanho mais constante, embora
até mesmo aí seja possível uma certa dilatação por alterações nos componentes de tecido
mole de suas paredes.
Vista ventral - Ovino
Estruturas peritoneais
Uma incisão através da espessura completa na parede abdominal atinge a cavidade
peritoneal, uma divisão do celoma que é limitada por uma delicada membrana serosa, o
peritônio. A cavidade peritoneal é completamente fechada no macho, mas nas fêmeas e
existe uma comunicação potencial como o exterior na abertura abdominal de cada tuba
uterina. A cavidade peritoneal contém apenas uma pequena quantidade de líquido seroso,
pois os órgãos abdominais ficam excluídos do espaço por seu revestimento peritoneal.
O peritônio é
constituído de uma camada de
células mesoteliais achatadas
sustentadas por um tecido
fibroeslástico que se une, mais
ou menos firmemente de
acordo com a posição, as
estruturas subjacentes.
No animal sadio, a
cavidade peritoneal está
reduzida a uma série de
fendas entre os órgãos
abdominais densamente
aglomerados. A maioria das
fendas tem dimensões
capilares e pouco volume total
do líquido peritoneal é,
portanto, pequeno.
Vista ventral - Ovino
Peritôneo
DiafragmaTórax
Pulmão
Esôfago
Veia Cava
Caudal
Fonte: Foto obtida em necropsia de
aula prática realizada pela Profª
Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
Tórax
ABDOMEN
DiafragmaRetículo
Abomaso
Saco ventral
do rúmen
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
92
Qualquer que seja sua natureza, a grande área superficial do peritônio ajuda a
remoção rápida e, às vezes, são administradas drogas por injeção intraperitoneal. As
toxinas também são rapidamente absorvidas, como a cavidade peritoneal é quente e úmida
proporciona condições ideais para a proliferação bacteriana, a inflamação do peritônio
jamais é considerada despreocupante.
A conexão ventral com o estômago é conhecida como mesogástrio ventral.
O mesogástrio dorsal torna-se prolongado e dobrado sobre si mesmo durante o
desenvolvimento, sendo então conhecido como omento maior.
Topografia visceral
A disposição geral das vísceras é determinada pela forma da cavidade em que são
mantidos, seus arranjos detalhados é influenciado por características individuais de
fixação, motilidade e distensão. Desta maneira, uma alteração bastante trivial em um órgão
pode desencadear uma reação em cadeia que se estende por todas as partes do abdome.
O peso do conteúdo abdominal é considerável, especialmente os herbívoros maiores.
A importância dos mesentéricos e de outras fixações na determinação da topografia
visceral é o objeto de polêmica. Algumas das fixações mais vigorosas, por exemplo,
aquelas entre o fígado e o diafragma fixa os órgãos bem firmemente. Outras são frágeis
demais para desempenhar um papel significativo e os órgãos os quais se unem devem ser
mantidos no local por contato mútuo e pelo "levantamento" do diafragma.
No animal morto, as vísceras comumente obedecem a um padrão fixo, se forem
considerados certos fatores óbvios, como a recente ingestão de alimento, pode-se fazer
uma previsão razoavelmente precisa de sua disposição antes da abertura do abdome,
embora esta manobra introduz a atuar, sendo, então, é inevitável alguma perda de firmeza.
Portanto, já houve bons motivos para se evitar que cada um dos órgãos ocos possuía uma
forma "normal" razoavelmente constante. Pode-se apenas ressaltar com muita veemência
que nasce às versões detalhadas de forma e posição "normais" não tem lugar na descrição
dos órgãos ocos.
ESTÔMAGO
O estômago, interposto entre o esôfago e no intestino delgado, é a parte dilatado do
aparelho digestivo onde os alimentos são armazenados temporariamente e se inicia a
digestão de proteínas e tem início a emulsificação de gorduras.
Entretanto, entre os mamíferos existe uma diversidade bastante considerável na
forma e na estrutura destas duas partes do sistema digestivo, que funcionam em perfeita
associação, e seu conjunto é conhecido como aparelho gastrintestinal. A dieta concentrada
de carnívoros é digerida com mais facilidade nesses animais que possuem um estômago
pequeno, simples, e no intestino relativamente curto e nada complexo. A forragem dos
herbívoros é menos facilmente processada, pois possui um valor nutritivo muito baixo e
deve ser consumida em grandes quantidades. Além disso, grande parte é constituída de
celulose e outros carboidratos complexos, que não são suscetíveis a ação de enzimas
digestivas dos mamíferos. E estas substâncias só podem ser utilizadas se forem de-
compostas primeiramente por microrganismossimbióticos, este é um processo
relativamente lento que requer a existência de uma grande câmara de fermentação, onde o
alimento possa ser mantido em um ambiente favorável para a multiplicação e a atividade
dos microorganismos. Em algumas espécies herbívoras, esta câmara é constituída por um
estômago amplamente dilatado e subdividido, em outras por intestino grosso volumoso e
complexo. Assim dizemos que o eqüino, o suíno e os carnívoros possuem estômago
simples e os ruminantes um estômago complexo.
Uma distinção é feita de acordo com a natureza do revestimento interior do
estômago.
Um estômago inteiramente revestido por uma mucosa glandular coberta por um
epitélio cilíndrico é encontrada nos carnívoros e no homem; um estômago em que a
93
mucosa é desprovida de glândulas é revestido por epitélio estratificado pavimentoso
estendendo-se até a cárdia é encontrado no suíno, eqüino e ruminante.
Estômago de Suíno
E: região esofágica, C: cárdica, F: fúndica, P: pilórica
Esta parte do estômago é chamada de pré-estômago, e varia de tamanho, desde uma
pequena zona ao redor da cárdia no suíno até três grandes compartimentos: rúmen,
retículo e omaso, nos ruminantes. A parte glandular nos ruminantes é um compartimento
distinto, o abomaso.
As diferentes regiões do estômago glandular são: cárdica, fúndica (corpo) e pilórica,
que podem ser distinguidas histologicamente pelo comprimento (profundidade) das
glândulas e freqüência dos tipos celulares. As características histológicas de cada região
gástrica são similares em todas as espécies.
A área aglandular (região esofágica) é de cor branca, destituída de glândulas e
coberta por epitélio estratificado pavimentoso.
Macroscopicamente, o estômago dos monogástricos apresenta para descrição duas
faces, duas curvatura e duas extremidades. As faces parietal e visceral são convexas,
todavia a face parietal situa-se de encontro ao diafragma e fígado, enquanto a visceral está
dirigida em direção oposta e relaciona-se com o cólon maior, pâncreas, cólon menor,
intestino delgado e omento maior (eqüino). As bordas são denominadas de curvaturas:
maior (extensa) e menor (curta). No eqüino a cárdia e o piloro estão em contato.
Esôfago
Retículo
Esôfago
Duodeno
Região Esofágica
Região
Cardica
Região
Fúndica
Região
Pilórica Fonte: Foto obtida de peça
formolizada da coleção da Profª
Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
Rúmen
Omaso
Retículo
Abomaso
Fonte: Foto obtida em necropsia de aula prática realizada pela Profª Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
93
mucosa é desprovida de glândulas é revestido por epitélio estratificado pavimentoso
estendendo-se até a cárdia é encontrado no suíno, eqüino e ruminante.
Estômago de Suíno
E: região esofágica, C: cárdica, F: fúndica, P: pilórica
Esta parte do estômago é chamada de pré-estômago, e varia de tamanho, desde uma
pequena zona ao redor da cárdia no suíno até três grandes compartimentos: rúmen,
retículo e omaso, nos ruminantes. A parte glandular nos ruminantes é um compartimento
distinto, o abomaso.
As diferentes regiões do estômago glandular são: cárdica, fúndica (corpo) e pilórica,
que podem ser distinguidas histologicamente pelo comprimento (profundidade) das
glândulas e freqüência dos tipos celulares. As características histológicas de cada região
gástrica são similares em todas as espécies.
A área aglandular (região esofágica) é de cor branca, destituída de glândulas e
coberta por epitélio estratificado pavimentoso.
Macroscopicamente, o estômago dos monogástricos apresenta para descrição duas
faces, duas curvatura e duas extremidades. As faces parietal e visceral são convexas,
todavia a face parietal situa-se de encontro ao diafragma e fígado, enquanto a visceral está
dirigida em direção oposta e relaciona-se com o cólon maior, pâncreas, cólon menor,
intestino delgado e omento maior (eqüino). As bordas são denominadas de curvaturas:
maior (extensa) e menor (curta). No eqüino a cárdia e o piloro estão em contato.
Esôfago
Retículo
Esôfago
Duodeno
Região Esofágica
Região
Cardica
Região
Fúndica
Região
Pilórica Fonte: Foto obtida de peça
formolizada da coleção da Profª
Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
Rúmen
Omaso
Retículo
Abomaso
Fonte: Foto obtida em necropsia de aula prática realizada pela Profª Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
93
mucosa é desprovida de glândulas é revestido por epitélio estratificado pavimentoso
estendendo-se até a cárdia é encontrado no suíno, eqüino e ruminante.
Estômago de Suíno
E: região esofágica, C: cárdica, F: fúndica, P: pilórica
Esta parte do estômago é chamada de pré-estômago, e varia de tamanho, desde uma
pequena zona ao redor da cárdia no suíno até três grandes compartimentos: rúmen,
retículo e omaso, nos ruminantes. A parte glandular nos ruminantes é um compartimento
distinto, o abomaso.
As diferentes regiões do estômago glandular são: cárdica, fúndica (corpo) e pilórica,
que podem ser distinguidas histologicamente pelo comprimento (profundidade) das
glândulas e freqüência dos tipos celulares. As características histológicas de cada região
gástrica são similares em todas as espécies.
A área aglandular (região esofágica) é de cor branca, destituída de glândulas e
coberta por epitélio estratificado pavimentoso.
Macroscopicamente, o estômago dos monogástricos apresenta para descrição duas
faces, duas curvatura e duas extremidades. As faces parietal e visceral são convexas,
todavia a face parietal situa-se de encontro ao diafragma e fígado, enquanto a visceral está
dirigida em direção oposta e relaciona-se com o cólon maior, pâncreas, cólon menor,
intestino delgado e omento maior (eqüino). As bordas são denominadas de curvaturas:
maior (extensa) e menor (curta). No eqüino a cárdia e o piloro estão em contato.
Esôfago
Retículo
Esôfago
Duodeno
Região Esofágica
Região
Cardica
Região
Fúndica
Região
Pilórica Fonte: Foto obtida de peça
formolizada da coleção da Profª
Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
Rúmen
Omaso
Retículo
Abomaso
Fonte: Foto obtida em necropsia de aula prática realizada pela Profª Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
94
Extremidades esquerda e pilórica: a esquerda tem formato arredondado (fundo de saco) e
a pilórica é bem menor e se continua com o duodeno, estando indicada a transição por
uma acentuada constrição. A abertura da extremidade esquerda é fechada pelo esfincter
cárdico e por numerosas pregas da túnica mucosa.
Ressalta-se que próximo ao piloro encontra-se o antro pilórico. O piloro se abre no
Intestino delgado, sua posição é indicada externamente por uma acentuada constrição.
Internamente ele apresenta uma crista circular formada por um anel de tecido muscular – o
esfíncter pilórico.
O estômago é mantido em sua posição principalmente pela posição das vísceras. No
eqüino, a capacidade gástrica varia de 8 a 15 litros. No suíno é de 5,7 a 8 litros e quando
cheio, seu eixo maior é transversal e sua curvatura maior estende-se caudalmente no
assoalho do abdome, um pouco mais a frente do que a metade da distância entre a
cartilagem xifóide e o umbigo.
Estômago de Ruminantes
Ocupa quase ¾ da cavidade abdominal. Ele preenche a metade esquerda da
cavidade, excetuando-se o pequeno espaço ocupado pelo baço e parte do intestino
delgado e estende-se para dentro da metade direita. São quatro compartimentos: o rúmen,
o retículo, o omaso e o abomaso. Os três primeiros compartimentos são aglandulares (pré-
estômagos ou pró-ventrículos), enquanto o abomaso é glandular.
Extremidade Cranial O esôfago abre-se dentro de uma cavidade
rasa entre o rúmen e o retículo, o átrio do
estômago, e o abomaso é contínuo com o intestino
delgado.
A capacidade do estômago varia
grandemente com a idade e o tamanho do animal.
No bovino de tamanho médio a capacidade é de 52
– 68 kg, mas o limite extremo é de 104 kg. No
bezerro recém-nascido o rumen e o retículo, emconjunto possuem cerca da metade da capacidade
do abomaso, e permanecem em colapso e sem
funcionamento enquanto a dieta for limitada a leite.
Nos ovinos e caprinos a capacidade do
estômago é de 7-8 kg e o rúmen e o omaso são
relativamente pequenos.
Observar que o abomaso escorrega para o
lado direito quando o animal encontra-se em
decúbito dorsal.
CoraçãoDiafragma
Retículo
RúmenAbomaso
Pulmão
esquerdo
Profª Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
Omento
Maior
Profª Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
Saco
ventral
do
Rúmen
Abomaso
Ceco
Extremidade Caudal
Vista Ventral - Ovino
Prof Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
95
Rúmen
Ocupa a maior parte da parte esquerda da cavidade abdominal e estende-se
consideravelmente para a direita do plano medial ventral e caudalmente. Seu longo eixo
alcança desde a parte ventral do 7o ou 8o espaço intercostal até quase a entrada da
cavidade pélvica. Apresenta para descrição duas faces, duas curvaturas e duas
extremidades.
Face parietal é esquerda e a face visceral é direita. As faces são marcadas pelos
sulcos longitudinal direito e esquerdo, que indicam, externamente, a divisão do rúmen nos
sacos ventral e dorsal.
Curvatura ventral é convexa e situa-se no assoalho do abdome
A extremidade cranial é dividida ventralmente por um sulco cranial transverso em
dois sacos: o saco cranial é continuo caudalmente com o saco ventral do rúmen e
cranialmente com o retículo. A linha externa de demarcação entre o saco cranial e o
retículo é o sulco ruminorreticular.
A mucosa ruminal é formada por papilas cujo comprimento varia entre os sacos
dorsal, ventral, cranial e caudal.
1. esôfago; 2. abertura do cárdia; 3. sulco
reticular; 4. abertura reticuloomasal; 5.
retículo; 6. prega ruminorreticular; 7. saco
cranial do rúmen; 8. pilar cranial; 9. saco
dorsal do rúmen; 10. saco cego caudodorsal;
11. saco cego caudoventral; 12. saco ventral
do rúmen; 13. pilar coronário dorsal; 14. pilar
longitudinal direito; 15. pilar coronário ventral;
16. pilar caudal; 17. abomaso; 18. omaso;
Fonte: Dukes, Fisiologia dos animais domésticos
Saco dorsal do
rúmen
Saco Cego caudo
dorsal rúmen
Saco Cego caudo
ventral rúmen
Retículo
Omaso
Abomaso
Esôfago
Saco cranial
do rúmen
Fonte: Coleção Peças Formolizadas
Profª Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
Ovino
95
Rúmen
Ocupa a maior parte da parte esquerda da cavidade abdominal e estende-se
consideravelmente para a direita do plano medial ventral e caudalmente. Seu longo eixo
alcança desde a parte ventral do 7o ou 8o espaço intercostal até quase a entrada da
cavidade pélvica. Apresenta para descrição duas faces, duas curvaturas e duas
extremidades.
Face parietal é esquerda e a face visceral é direita. As faces são marcadas pelos
sulcos longitudinal direito e esquerdo, que indicam, externamente, a divisão do rúmen nos
sacos ventral e dorsal.
Curvatura ventral é convexa e situa-se no assoalho do abdome
A extremidade cranial é dividida ventralmente por um sulco cranial transverso em
dois sacos: o saco cranial é continuo caudalmente com o saco ventral do rúmen e
cranialmente com o retículo. A linha externa de demarcação entre o saco cranial e o
retículo é o sulco ruminorreticular.
A mucosa ruminal é formada por papilas cujo comprimento varia entre os sacos
dorsal, ventral, cranial e caudal.
1. esôfago; 2. abertura do cárdia; 3. sulco
reticular; 4. abertura reticuloomasal; 5.
retículo; 6. prega ruminorreticular; 7. saco
cranial do rúmen; 8. pilar cranial; 9. saco
dorsal do rúmen; 10. saco cego caudodorsal;
11. saco cego caudoventral; 12. saco ventral
do rúmen; 13. pilar coronário dorsal; 14. pilar
longitudinal direito; 15. pilar coronário ventral;
16. pilar caudal; 17. abomaso; 18. omaso;
Fonte: Dukes, Fisiologia dos animais domésticos
Saco dorsal do
rúmen
Saco Cego caudo
dorsal rúmen
Saco Cego caudo
ventral rúmen
Retículo
Omaso
Abomaso
Esôfago
Saco cranial
do rúmen
Fonte: Coleção Peças Formolizadas
Profª Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
Ovino
95
Rúmen
Ocupa a maior parte da parte esquerda da cavidade abdominal e estende-se
consideravelmente para a direita do plano medial ventral e caudalmente. Seu longo eixo
alcança desde a parte ventral do 7o ou 8o espaço intercostal até quase a entrada da
cavidade pélvica. Apresenta para descrição duas faces, duas curvaturas e duas
extremidades.
Face parietal é esquerda e a face visceral é direita. As faces são marcadas pelos
sulcos longitudinal direito e esquerdo, que indicam, externamente, a divisão do rúmen nos
sacos ventral e dorsal.
Curvatura ventral é convexa e situa-se no assoalho do abdome
A extremidade cranial é dividida ventralmente por um sulco cranial transverso em
dois sacos: o saco cranial é continuo caudalmente com o saco ventral do rúmen e
cranialmente com o retículo. A linha externa de demarcação entre o saco cranial e o
retículo é o sulco ruminorreticular.
A mucosa ruminal é formada por papilas cujo comprimento varia entre os sacos
dorsal, ventral, cranial e caudal.
1. esôfago; 2. abertura do cárdia; 3. sulco
reticular; 4. abertura reticuloomasal; 5.
retículo; 6. prega ruminorreticular; 7. saco
cranial do rúmen; 8. pilar cranial; 9. saco
dorsal do rúmen; 10. saco cego caudodorsal;
11. saco cego caudoventral; 12. saco ventral
do rúmen; 13. pilar coronário dorsal; 14. pilar
longitudinal direito; 15. pilar coronário ventral;
16. pilar caudal; 17. abomaso; 18. omaso;
Fonte: Dukes, Fisiologia dos animais domésticos
Saco dorsal do
rúmen
Saco Cego caudo
dorsal rúmen
Saco Cego caudo
ventral rúmen
Retículo
Omaso
Abomaso
Esôfago
Saco cranial
do rúmen
Fonte: Coleção Peças Formolizadas
Profª Ana Cláudia Campos (DZ-UFC)
Ovino
96
Retículo
É o mais cranial e o menor nos quatro compartimentos nos bovinos, está localizado
entre a 6a e 7a ou 8a costelas. É piriforme e algo comprimido craniocaudalmente. A face
diafragmática é convexa e situa-se contra o diafragma e o fígado. É importante que o
retículo esteja em contato com o diafragma, o qual, por sua vez, está em contato com o
pericárdio e os pulmões. Corpos estranhos tais como pregos e arames, que são muitas
vezes engolidos pelo bovino, comumente situam-se no retículo e às vezes perfuram-no e
ao diafragma. A face visceral é um tanto achatada pela pressão do saco cranial do rúmen;
ele termina dorsalmente ao unir-se à parede do rúmen.
Nos caprinos e ovinos é relativamente maior que nos bovinos.
Diafragma
Retículo
Diafragma
Pulmão
Coração +
Saco
pericárdico
Profª Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
Observe que o diafragma foi
cortado para permitir a visualização da
relação topográfica que o retículo tem
com os pulmões e o coração.
Papilas Ruminais
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Rúmen e retículos ovino repletos
Vista Crânio- dorsal
Saco Dorsal do Rúmen
Retículo
Baço
Saco cego caudo –
dorsal do Rúmen
Saco Ventral do Rúmen
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
CoraçãoDiafragma
Retículo
RúmenAbomaso
Pulmão
esquerdo
Profª Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
97
A mucosa do retículo lembra favos de mel. Quando o órgão está muito repleto, as
figuras geométricas podem ser visualizadas através da camada serosa a olho nu.
A prega ruminorreticular, antiga goteira esofágica, é formada por duas dobras que ao
se fecharem formam um canal direto do esôfago para o omaso. As dobras unem-se
durante a amamentação do lactente, não permitindo que o leite escorra no rúmen e no
retículo, mas que alcance rapidamente o abomaso.
Omaso
É de formato elipsóide e um tanto comprimido entre as suas faces parietal e
visceral; o eixo maior é quase vertical.
Mucosa
(interior do órgão)
Serosa
(exterior do órgão)
Profª Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
Profª Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
Rúmen Retículo Omaso
Prega ruminorreticularProfª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Rúmen Retículo
Prega ruminorreticular
Esôfago
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
abomaso
Omaso
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Omaso
Retículo
Saco Ventral do
rúmen
Saco Cranial do
rúmen
Abomaso
Esôfago
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Vista direita
98
Abomaso
É um saco alongado que se situa principalmente no assoalho abdominal. A
extremidade cega, o fundo, está na região xifóide em relação com o retículo. O corpo do
abomaso situa-se caudalmente, entre o saco ventral do rúmen e o omaso, situa-se mais à
esquerda do plano mediano. A parte pilórica dobra para à direita e caudalmente ao omaso,
inclina-se dorsalmente e une-se ao duodeno pelo piloro. O abomaso nos caprinos e ovinos
é relativamente maior e mais longo que nos bovinos.
A posição e a forma são variáveis. Pois a descrição anterior foi realizada para um
bovino adulto e em pé (extensão). Quando um animal é colocado em decúbito dorsal
(deitado de costas) para tratamento ou necropsia, o abomaso, sustentado para cima pelo
gás contido, normalmente retorna para a sua posição ventral símile a de um bezerro.
Topografia dos órgãos abdominais em um bezerro recém-nascido. Vista lateral esquerda. A
parede abdominal e o membro posterior esquerdo foram removidos.
1. acetábulo, 2. rúmen, 3, retículo, 4. abomaso, 5. omento maior, 6. intestino delgado, 7. rim esquerdo, 8.
posição do baço, 9. fígado
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária.
Ele é claramente separado dos demais
compartimentos situa-se principalmente a direita do
plano mediano, oposto da 7a à 11a costelas.
A parte mais ventral está em contato com
assoalho abdominal sobre uma pequena área entre
as cartilagens costais direita, a cartilagem xifóide e a
curvatura menor do abomaso. O omaso dos ovinos e
caprinos é bem menor que o retículo, sua
capacidade sendo de apenas 300 ml. Está situado
totalmente à direita do plano mediano e não está em
contato com o assoalho abdominal.
A mucosa do omaso apresenta pregas
simples com alturas variadas. Sua aparência o fez
ser conhecido popularmente como livro.
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Mucosa do omaso
Profª Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
Esfíncter Pilórico
98
Abomaso
É um saco alongado que se situa principalmente no assoalho abdominal. A
extremidade cega, o fundo, está na região xifóide em relação com o retículo. O corpo do
abomaso situa-se caudalmente, entre o saco ventral do rúmen e o omaso, situa-se mais à
esquerda do plano mediano. A parte pilórica dobra para à direita e caudalmente ao omaso,
inclina-se dorsalmente e une-se ao duodeno pelo piloro. O abomaso nos caprinos e ovinos
é relativamente maior e mais longo que nos bovinos.
A posição e a forma são variáveis. Pois a descrição anterior foi realizada para um
bovino adulto e em pé (extensão). Quando um animal é colocado em decúbito dorsal
(deitado de costas) para tratamento ou necropsia, o abomaso, sustentado para cima pelo
gás contido, normalmente retorna para a sua posição ventral símile a de um bezerro.
Topografia dos órgãos abdominais em um bezerro recém-nascido. Vista lateral esquerda. A
parede abdominal e o membro posterior esquerdo foram removidos.
1. acetábulo, 2. rúmen, 3, retículo, 4. abomaso, 5. omento maior, 6. intestino delgado, 7. rim esquerdo, 8.
posição do baço, 9. fígado
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária.
Ele é claramente separado dos demais
compartimentos situa-se principalmente a direita do
plano mediano, oposto da 7a à 11a costelas.
A parte mais ventral está em contato com
assoalho abdominal sobre uma pequena área entre
as cartilagens costais direita, a cartilagem xifóide e a
curvatura menor do abomaso. O omaso dos ovinos e
caprinos é bem menor que o retículo, sua
capacidade sendo de apenas 300 ml. Está situado
totalmente à direita do plano mediano e não está em
contato com o assoalho abdominal.
A mucosa do omaso apresenta pregas
simples com alturas variadas. Sua aparência o fez
ser conhecido popularmente como livro.
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Mucosa do omaso
Profª Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
Esfíncter Pilórico
98
Abomaso
É um saco alongado que se situa principalmente no assoalho abdominal. A
extremidade cega, o fundo, está na região xifóide em relação com o retículo. O corpo do
abomaso situa-se caudalmente, entre o saco ventral do rúmen e o omaso, situa-se mais à
esquerda do plano mediano. A parte pilórica dobra para à direita e caudalmente ao omaso,
inclina-se dorsalmente e une-se ao duodeno pelo piloro. O abomaso nos caprinos e ovinos
é relativamente maior e mais longo que nos bovinos.
A posição e a forma são variáveis. Pois a descrição anterior foi realizada para um
bovino adulto e em pé (extensão). Quando um animal é colocado em decúbito dorsal
(deitado de costas) para tratamento ou necropsia, o abomaso, sustentado para cima pelo
gás contido, normalmente retorna para a sua posição ventral símile a de um bezerro.
Topografia dos órgãos abdominais em um bezerro recém-nascido. Vista lateral esquerda. A
parede abdominal e o membro posterior esquerdo foram removidos.
1. acetábulo, 2. rúmen, 3, retículo, 4. abomaso, 5. omento maior, 6. intestino delgado, 7. rim esquerdo, 8.
posição do baço, 9. fígado
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária.
Ele é claramente separado dos demais
compartimentos situa-se principalmente a direita do
plano mediano, oposto da 7a à 11a costelas.
A parte mais ventral está em contato com
assoalho abdominal sobre uma pequena área entre
as cartilagens costais direita, a cartilagem xifóide e a
curvatura menor do abomaso. O omaso dos ovinos e
caprinos é bem menor que o retículo, sua
capacidade sendo de apenas 300 ml. Está situado
totalmente à direita do plano mediano e não está em
contato com o assoalho abdominal.
A mucosa do omaso apresenta pregas
simples com alturas variadas. Sua aparência o fez
ser conhecido popularmente como livro.
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Mucosa do omaso
Profª Ana Cláudia Campos
DZ-UFC
Esfíncter Pilórico
99
A mucosa do é glandular, apresentando, portanto de aparência brilhante. Apresenta
folhas (dobras) mais espessas que as do omaso.
Curiosidade!
O conteúdo alimentar nos pré-estômagos diferem: no rúmen e retículo tem aspectos
similares, sendo assim aparência grosseira e úmida, no último entretanto as fibras são
menores e mais úmida. No omaso, o conteúdo já é mais seco e no abomaso assemelha-se
a um “mingau” fino.
INTESTINO
O intestino começa no piloto e continua até o ânus. Divide-se em intestino delgado e
intestino grosso, partes que nem sempre diferem tanto em calibre quanto seus nomes
sugerem. Contudo, o limite torna-se evidente pela excrescência de um divertículo cego, o
ceco, na origem do intestino grosso.
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Abomaso
Rúmen
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Retículo
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)Omaso
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Abomaso
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
100
O intestino delgado
O comprimento total do intestino delgado é:
Eqüino: 22 m, e quando distendido tem diâmetro de 7,5 a 10 cm; sua capacidade é
de 40 – 50 litros. Nesta espécie o duodeno tem 1 m de comprimento.
Ruminantes: aproximadamente 40 m no bovino e 25 m nos caprinos e ovinos. O
diâmetro médio é de 5 a 6 cm nos bovinos e 2 a 3 cm nos pequenos ruminantes. Nestas
espécies o duodeno corresponde ao primeiro metro.
Suíno: tem 15 – 20 m de comprimento e o duodeno de 5 – 6 cm.
O duodeno é curto e fixa-se firmemente ao teto abdominal por meio de um
mesoduodeno curto. A porção inicial estende-se a partir da parte pilórica do estômago e
segue em direção à parte corpórea direita, antes de desviar-se caudalmente e descer até
um ponto entre o rim direito e a entrada pélvica. Segue, então, ventralmente, atrás da raiz
do mesentério, antes de subir umapequena distância termina, curvando-se ventralmente
para entrar no mesentério, onde continua como jejuno.
O intestino delgado é
constituído de três partes, o
duodeno, que é curto e bem
firmemente fixo em posição, o
jejuno e o íleo, que são
sustentados pelo grande
mesentério. O intestino
grosso também compreende
três partes, a identificação do
ceco determinação cega não
apresenta nenhum problema,
mas a separação do cólon e
do reto situa-se
arbitrariamente na entrada
pélvica. O reto une-se ao curto
canal anal que leva ao
exterior, mas este canal não
faz parte do intestino no
sentido estrito.
Abomaso
Duodeno
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Ceco
Jejuno
Íleo
Íleo
Linfonodos
mesentéricos
Cólon em
espiral
Artéria e Veia
mesentérica
Mesentério
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
101
O jejuno e íleo ficam menos firmemente fixo em posição, mas, apesar do ajuste
contínuo e da organização de espirais individuais, este intestino, como um todo, ocupa uma
posição mais ou menos constante da parte ventral da cavidade abdominal. Não existe linha
de demarcação evidente entre essas partes. Com exceção da origem e do último metro,
que está em condições normalmente contraído, assemelhando-se um tanto à parte terminal
do esôfago. Esta parte pode ser denominada de ílio.
Estes segmentos (parte mesentérica) estão ligados a parede abdominal dorsal pelo
mesentério. Uma larga prega, no formato de um leque, consistindo em duas camadas de
peritônio, entre as quais os vasos e nervos atingem o intestino; contem também os
linfonodos linfáticos mesentéricos e alguma gordura. A borda visceral do mesentério
contém o intestino, enquanto que a borda parietal ou raiz do mesentério está fixada a uma
pequena área ao redor da artéria mesentérica, sob a 1a e 2a vértebras lombares.
O intestino grosso
Em sua forma mais elementar, o intestino grosso dos mamíferos é um tubo curto, um
pouco mais volumoso que o intestino delgado do qual se origina, seguindo a um trajeto
direto até o ânus.
Tem cerca de 7,5 a 8 m de comprimento no eqüino, difere do intestino delgado por
seu maior tamanho, por ser saculado em sua maior parte e possuir faixas longitudinais e
por ter uma posição mais fixa.
Nos ruminantes observa-se que durante a maior parte do seu comprimento, o
intestino grosso apresenta diâmetro não superior ao do intestino delgado.
No suíno tem cerca de 4 – 4,5 m de comprimento, e é em sua maior parte, bem mais
largo que o intestino delgado.
É dividida em ceco, cólon e reto.
Segmento intestinal visualizado do trato direito;
esquemático. A flexura caudal do duodeno e a
artéria mesentérica cranial (17) foram
deslocadas à direita do animal, de modo a
ficarem suspensas à base do ceco.
1. estômago; 2,3, duodeno descendente e
ascendente; 4. jejuno; 5, íleo; 6. ceco; 6´prega
cecocólica; 7. colón ventral direito; 8. flexura
diafragmática ventral; 9. cólon ventral
esquerdo; 10. flexura pélvica; 11. cólon dorsal
esquerdo; 12. flexura diafragmática dorsal; 13.
cólon dorsal direito; 13´. mesocólon
ascendente; 14. cólon transverso; 15. cólon
descendente (menor); 16. reto; 17. artéria
mesentérica cranial.
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária
101
O jejuno e íleo ficam menos firmemente fixo em posição, mas, apesar do ajuste
contínuo e da organização de espirais individuais, este intestino, como um todo, ocupa uma
posição mais ou menos constante da parte ventral da cavidade abdominal. Não existe linha
de demarcação evidente entre essas partes. Com exceção da origem e do último metro,
que está em condições normalmente contraído, assemelhando-se um tanto à parte terminal
do esôfago. Esta parte pode ser denominada de ílio.
Estes segmentos (parte mesentérica) estão ligados a parede abdominal dorsal pelo
mesentério. Uma larga prega, no formato de um leque, consistindo em duas camadas de
peritônio, entre as quais os vasos e nervos atingem o intestino; contem também os
linfonodos linfáticos mesentéricos e alguma gordura. A borda visceral do mesentério
contém o intestino, enquanto que a borda parietal ou raiz do mesentério está fixada a uma
pequena área ao redor da artéria mesentérica, sob a 1a e 2a vértebras lombares.
O intestino grosso
Em sua forma mais elementar, o intestino grosso dos mamíferos é um tubo curto, um
pouco mais volumoso que o intestino delgado do qual se origina, seguindo a um trajeto
direto até o ânus.
Tem cerca de 7,5 a 8 m de comprimento no eqüino, difere do intestino delgado por
seu maior tamanho, por ser saculado em sua maior parte e possuir faixas longitudinais e
por ter uma posição mais fixa.
Nos ruminantes observa-se que durante a maior parte do seu comprimento, o
intestino grosso apresenta diâmetro não superior ao do intestino delgado.
No suíno tem cerca de 4 – 4,5 m de comprimento, e é em sua maior parte, bem mais
largo que o intestino delgado.
É dividida em ceco, cólon e reto.
Segmento intestinal visualizado do trato direito;
esquemático. A flexura caudal do duodeno e a
artéria mesentérica cranial (17) foram
deslocadas à direita do animal, de modo a
ficarem suspensas à base do ceco.
1. estômago; 2,3, duodeno descendente e
ascendente; 4. jejuno; 5, íleo; 6. ceco; 6´prega
cecocólica; 7. colón ventral direito; 8. flexura
diafragmática ventral; 9. cólon ventral
esquerdo; 10. flexura pélvica; 11. cólon dorsal
esquerdo; 12. flexura diafragmática dorsal; 13.
cólon dorsal direito; 13´. mesocólon
ascendente; 14. cólon transverso; 15. cólon
descendente (menor); 16. reto; 17. artéria
mesentérica cranial.
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária
101
O jejuno e íleo ficam menos firmemente fixo em posição, mas, apesar do ajuste
contínuo e da organização de espirais individuais, este intestino, como um todo, ocupa uma
posição mais ou menos constante da parte ventral da cavidade abdominal. Não existe linha
de demarcação evidente entre essas partes. Com exceção da origem e do último metro,
que está em condições normalmente contraído, assemelhando-se um tanto à parte terminal
do esôfago. Esta parte pode ser denominada de ílio.
Estes segmentos (parte mesentérica) estão ligados a parede abdominal dorsal pelo
mesentério. Uma larga prega, no formato de um leque, consistindo em duas camadas de
peritônio, entre as quais os vasos e nervos atingem o intestino; contem também os
linfonodos linfáticos mesentéricos e alguma gordura. A borda visceral do mesentério
contém o intestino, enquanto que a borda parietal ou raiz do mesentério está fixada a uma
pequena área ao redor da artéria mesentérica, sob a 1a e 2a vértebras lombares.
O intestino grosso
Em sua forma mais elementar, o intestino grosso dos mamíferos é um tubo curto, um
pouco mais volumoso que o intestino delgado do qual se origina, seguindo a um trajeto
direto até o ânus.
Tem cerca de 7,5 a 8 m de comprimento no eqüino, difere do intestino delgado por
seu maior tamanho, por ser saculado em sua maior parte e possuir faixas longitudinais e
por ter uma posição mais fixa.
Nos ruminantes observa-se que durante a maior parte do seu comprimento, o
intestino grosso apresenta diâmetro não superior ao do intestino delgado.
No suíno tem cerca de 4 – 4,5 m de comprimento, e é em sua maior parte, bem mais
largo que o intestino delgado.
É dividida em ceco, cólon e reto.
Segmento intestinal visualizado do trato direito;
esquemático. A flexura caudal do duodeno e a
artéria mesentérica cranial (17) foram
deslocadas à direita do animal, de modo a
ficarem suspensas à base do ceco.
1. estômago; 2,3, duodeno descendente e
ascendente; 4. jejuno; 5, íleo; 6. ceco; 6´prega
cecocólica; 7. colón ventral direito; 8. flexura
diafragmática ventral; 9. cólon ventral
esquerdo; 10. flexura pélvica; 11. cólon dorsal
esquerdo; 12. flexura diafragmática dorsal; 13.
cólon dorsal direito; 13´. mesocólon
ascendente; 14. cólon transverso; 15. cólon
descendente (menor); 16. reto; 17. artériamesentérica cranial.
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária
102
Ceco
No eqüino é um grande fundo de saco intercalado entre o intestino delgado e o
cólon. Possui tamanho, formato e posição extraordinária nesta espécie, pois apresenta
1,25 m de comprimento e sua capacidade é de cerca de 25 – 30 litros. É curvo como uma
vírgula.
O ceco in situ
1. Base do ceco; 2. corpo do ceco; 3. ápice do
ceco; 4. cólon ventral direito
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária
Projeção das vísceras na parede abdominal ventral. A
posição do ápice do ceco é variável.
1. cartilagem xifóide; 2. corpo do ceco; 3. ápice do ceco; 4.
cólon ventral direito; 5. flexura diafragmática ventral; 6. cólon
ventral esquerdo; 7. flexura diafragmática dorsal; 8. cólon
descendente; 9. jejuno (liso)
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária
Detalhe do
Colon em
espiral
Jejuno
Cólon
Mesentério
Artéria e veia
mesentérica
Profª Ana Cláudia Campos
(DZ-UFC)
Ovino
Detalhe do Cólon
em espiral
Ceco
Ceco
Profª Ana Cláudia Campos
DZ- UFCProfª Ana Cláudia Campos
DZ- UFC
102
Ceco
No eqüino é um grande fundo de saco intercalado entre o intestino delgado e o
cólon. Possui tamanho, formato e posição extraordinária nesta espécie, pois apresenta
1,25 m de comprimento e sua capacidade é de cerca de 25 – 30 litros. É curvo como uma
vírgula.
O ceco in situ
1. Base do ceco; 2. corpo do ceco; 3. ápice do
ceco; 4. cólon ventral direito
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária
Projeção das vísceras na parede abdominal ventral. A
posição do ápice do ceco é variável.
1. cartilagem xifóide; 2. corpo do ceco; 3. ápice do ceco; 4.
cólon ventral direito; 5. flexura diafragmática ventral; 6. cólon
ventral esquerdo; 7. flexura diafragmática dorsal; 8. cólon
descendente; 9. jejuno (liso)
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária
Detalhe do
Colon em
espiral
Jejuno
Cólon
Mesentério
Artéria e veia
mesentérica
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(DZ-UFC)
Ovino
Detalhe do Cólon
em espiral
Ceco
Ceco
Profª Ana Cláudia Campos
DZ- UFCProfª Ana Cláudia Campos
DZ- UFC
102
Ceco
No eqüino é um grande fundo de saco intercalado entre o intestino delgado e o
cólon. Possui tamanho, formato e posição extraordinária nesta espécie, pois apresenta
1,25 m de comprimento e sua capacidade é de cerca de 25 – 30 litros. É curvo como uma
vírgula.
O ceco in situ
1. Base do ceco; 2. corpo do ceco; 3. ápice do
ceco; 4. cólon ventral direito
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária
Projeção das vísceras na parede abdominal ventral. A
posição do ápice do ceco é variável.
1. cartilagem xifóide; 2. corpo do ceco; 3. ápice do ceco; 4.
cólon ventral direito; 5. flexura diafragmática ventral; 6. cólon
ventral esquerdo; 7. flexura diafragmática dorsal; 8. cólon
descendente; 9. jejuno (liso)
Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia Veterinária
Detalhe do
Colon em
espiral
Jejuno
Cólon
Mesentério
Artéria e veia
mesentérica
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(DZ-UFC)
Ovino
Detalhe do Cólon
em espiral
Ceco
Ceco
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DZ- UFCProfª Ana Cláudia Campos
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103
Possui comprimento médio de 75 cm e diâmetro de 12 cm no bovino, e um
comprimento de 30 cm e diâmetro de 8 cm nos caprinos e ovinos. A capacidade é de cerca
de 3,5 kg nos bovinos e de 700 g nos pequenos ruminantes. Na junção do íleo com o
intestino grosso, o ceco é diretamente contínuo, cranialmente, com o cólon.
No suíno, o ceco é cilíndrico e tem cerca de 20 a 30 cm de comprimento e 8 a 10
cm de largura. Bovino: 10 cm; caprino e ovinos: 4 – 5 m e diâmetro de 2 a 8 cm.
O reto é a mais dorsal das vísceras pélvica e se situa acima dos órgãos
reprodutores, da bexiga e da uretra. O revestimento seroso é refletido lateralmente,
continuando no peritônio parietal da cavidade pélvica, bem como ventralmente,
prosseguindo sobre os órgãos genitais. A parte terminal é totalmente retroperitoneal e
diretamente fixada a vagina na fêmea, a uretra no macho.
O canal anal liga o intestino ao meio exterior. É uma curta passagem derivada do
proctódio, a invaginação do ectoderma superficial. A luz é estreita na junção retoanal, onde
a mucosa dispõe-se em pregas longitudinais, normalmente comprimidas em conjunto para
ocluir o orifício.
O suprimento sanguíneo para o aparelho intestinal é fornecido principalmente pelas
artérias um mesentéricas cranial e caudal. Entretanto, a parte inicial do duodeno é
suprimida através do ramo hepático da artéria celíaca e a parte caudal do reto, por meio de
ramos e tais da artéria pudenda interna. A artéria mesentérica cranial liga à parte principal
do intestino delgado, a região da junção ileocecocólica e a parte média do cólon através de
suas três divisões primárias. Os detalhes da ramificação variam entre espécie e também,
embora em menor proporção, entre indivíduos. A artéria mesentérica caudal menor tem
como distribuição restrita ao cólon descendente e a parte cranial do reto. A cadeia de
anostomoses continua além dos territórios das artérias mesentéricas, unindo-se aquelas
das artérias celíacas e pudenda interna.
A drenagem linfática, o intestino delgado em particular, é abundante, uma vez que
alguns dos produtos da digestão são absorvidos por esta via. Quando estes produtos e
incluem gordura é, a linfa é leitosa e os vasos linfáticos intestinais são incomumente
conspícuos. Fluxo é dirigido para certos linfonodos, através dos quais a linfa é filtrada antes
de juntar-se à cisterna do quilo, a origem dilatada do ducto torácica, o vaso linfático mais
importante.
Os nervos parassimpáticos aumentam o peristaltismo, mas os efeitos da
desnervação intestinal são bem menos notáveis que os da desnervação gástrica.
O fígado
E o fígado localiza-se na parte mais cranial do abdômen, imediatamente atrás do
diafragma. É certamente a maior glândula do corpo e realiza muitas funções essenciais à
vida. A mais óbvia é a produção de bile, mas o os papéis que desempenha no metabolismo
das proteínas, carboidratos e gorduras são ainda mais importantes e dependem da
situação do fígado abarcando a circulação sanguínea e drenam o aparelho gastrintestinal.
Isto garante aos produtos da distal, que são transportados na corrente sanguínea após a
absorção, serão apresentadas as células hepáticas antes de entrar na circulação sistêmica.
O fígado adulto se interpõe entre o diafragma cranialmente e o estômago e a
massa intestinal caudalmente. Embora ultrapassando o plano mediano, a parte principal
fica a direita em todas as espécies. Na maioria das espécies, o fígado é nitidamente
dividido em glóbulos por uma série de fissuras que se estende inferiormente a partir da
borda ventral.
Em vida, o fígado adapta-se a forma de órgãos adjacentes e quando fixo in situ
conserva a conformação e a se impressões produzidas por estes órgãos. O fígado é
coberto pelo peritônio, exceto em áreas relativamente pequenas na porta, na força para a
vesícula biliar e na origem de determinados reflexos peritoneais. Os ligamentos
triangulares direto de esquerda, o coronária e o falciforme, que passa para o diafragma a
partir da superfície parietal, possuem núcleos fibrosos e fixa o fígado firmemente. O
omento menor, que vai da superfície visceral ao estômago e duodeno, é mais frágil.
104
O fígado recebe um suprimento sanguíneo muito abundante através da artéria
hepática, um ramo da artéria celíaca, e da veia porta. A importância relativa desses dois
suprimentos varia entre as espécies. Não há um conhecimento exato das proporções para
o cão. A artéria sobre o fígado humano com apenas um quinto do sangue, mas
aproximadamente três quintos do oxigênio.
Todo o sangue fornecido ao fígado é coletado por um único conjunto de veias, das
quais a veias centrais dos lóbulos hepáticos são as menores radículas. Estas acabam por
formar as poucas vezes e hepáticas grandes que se abrem na veia cavacaudal, quando a
mesma atravessa a substância hepática.
O fígado recebe nervos simpáticos e parassimpáticos por meio de plexos
periarteriais e dos troncos vagais, respectivamente.
O sistema do ducto hepático começa como canalículos microscópicos no interior
dos lóbulos. Estes se abrem em ductos maiores, que por uniões sucessivas no tecido
conjuntivo entre os lóbulos formam finalmente alguns adultos hepáticos grandes. Um ramo
lateral tortuoso que se origina do tronco comum é até a vesícula biliar piriforme. A parte do
tronco comum que fica distal à origem do ducto cístico é conhecida como ducto biliar.
A musculatura da parede e do ducto vesicular, incluindo o esfíncter à entrada do
duodeno, é suprimida por nervos parassimpáticos. A dor oriunda do sistema de ducto,
comum em pacientes humanos, é eliminada pela secção dos nervos esplênicos,
simpáticos.
O pâncreas
O pâncreas é uma glândula muito menor, perfeitamente relacionada com o
duodeno na parte dorsal da cavidade abdominal. É amarelado e possui uma certa
semelhança com uma glândula salivar, embora seja mais mole e mais frouxamente
entrelaçada que a maioria destas glândulas. Combina funções exócrinas de endócrinas.
O componente exócrino é certamente o maior, produz um suco digestivo que é
lançado na parte proximal do duodeno através de um ou dois dutos. O suco contém
enzimas que decompõem proteínas, carboidratos e gorduras. O componente endócrino
compreende as ilhotas pancreáticas, grupos celulares que ficam espalhados entre os
ácinos exócrinos e são a fonte de insulina, glucagon e gastrina. As ilhotas, portanto, são de
importância capital no metabolismo de carboidratos.
Quando endurecido in situ, o pâncreas canino curva-se intensamente, como o
ápice do V localizando se junto à flexura cranial do duodeno. O lobo direito delgado segue
no mesoduodeno, o lobo esquerdo mais espesso, porém mais curto, e estende-se sobre a
superfície caudal do estômago em direção ao baço, no omento maior.
O suprimento sanguíneo abundante é proveniente das artérias
pancreaticoduodenais cranial e caudal, a primeira se ramifica da artéria celíaca, e a última
da artéria mesentérica cranial. As veias de não para a veia porta. A glândula é suprida para
nervos simpáticos e parassimpáticos.
	GLÂNDULAS SALIVARES

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