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A2 DIREITO APLICADO 08 06 18

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13/06/2018 Ilumno
http://ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/1486149/f5eb8150-0b04-11e6-b032-ecf4bbc0058c/ 1/8
Local: 704 - Sala 704 / Andar / Polo Centro / POLO UVA CENTRO - RJ 
Acadêmico: EAD-IL60046-20182A
Aluno: CRISTIANE AUGUSTO RIBEIRO 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20162300232 
Data: 8 de Junho de 2018 - 20:30 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 8,00/10,00
1  Código: 7266 - Enunciado: Afirma-se que o Direito Penal é um ramo do Direito Público. Isso ocorre, porque:
 a) Pela relevância e natureza dos interesses tutelados por essa norma social.
 b) Em virtude da organização social por meio do direito em sua esfera criminal.
 c) É o ramo do Direito que determina a persecução criminal dos desviantes.
 d) É crucial a participação do Estado, atuando como organizador social.
 e) Assim dispõe o próprio texto constitucional, quando regula a norma.
 
Alternativa marcada:
e) Assim dispõe o próprio texto constitucional, quando regula a norma.
Justificativa: É o ramo do Direito que determina a persecução criminal dos desviantes. é incorreta, porque essa
atribuição do Estado não determina a natureza do ramo jurídico.  
Pela relevância e natureza dos interesses tutelados por essa norma social. incorreta, porque estes fatores não
importam na determinação da natureza do ramo do Direito. 
Em virtude da organização social por meio do direito em sua esfera criminal. incorreta, porque tal atribuição não
determina a natureza do ramo do Direito em questão. 
Assim dispõe o próprio texto constitucional, quando regula a norma. é incorreta, uma vez que à Constituição
Federal não toca estabelecer a distinção entre os ramos do Direito Público e do Direito Privado. 
É crucial a participação do Estado, atuando como organizador social. correto. O caráter público do Direito Penal é
determinado pela participação do Estado como organizador da sociedade, porque lhe toca o controle e a
contenção da criminalidade, bem como a elaboração e implementação da política criminal.
0,00/ 0,50
2  Código: 7329 - Enunciado: Considere a formação de um contrato de compra e venda. Nesse contrato, há por
objeto uma coisa desprovida de qualquer valor, mesmo para as partes contratantes.  
É possível a formação desse contrato?
 a) Sim, porque a dúvida sobre o valor do bem não pode impedir a formação do contrato, que é de livre
disposição econômica entre as partes contratantes.
 b) Sim, porque o valor do bem objeto do contrato não é auditado por nenhum órgão oficial, de tal sorte que
poderá ser estimado pelas partes contratantes. 
 c) Não, para ser objeto de qualquer relação obrigacional, o bem tem de possuir valor intrínseco, ainda que
apenas para as partes envolvidas ou pelas mesmas estimado.
 d) Não, porque as partes não podem convencionar o valor livremente quando o bem não o possua em
termos formais, não sendo estimável economicamente. 
 e) Sim, a liberdade para contratar, que é um princípio em nosso direito obrigacional, protege a formação de
qualquer contrato pelas partes. 
 
Alternativa marcada:
d) Não, porque as partes não podem convencionar o valor livremente quando o bem não o possua em termos
formais, não sendo estimável economicamente. 
Justificativa: Sim, a liberdade para contratar, que é um princípio em nosso direito obrigacional, protege a
formação de qualquer contrato pelas partes. é incorreta, porque a hipótese da questão não diz respeito à
liberdade de contratar, mas sim à própria estrutura essencial do contrato. Não, para ser objeto de qualquer
relação obrigacional, o bem tem de possuir valor intrínseco, ainda que apenas para as partes envolvidas ou pelas
mesmas estimado. correto. É regra fundamental de nosso Direito que as obrigações serão, sempre, fundadas em
bens, ou seja, em coisas que possuem coeficiente econômico, tenham valor, ainda quando aferido apenas pelas
partes ou ainda quando simplesmente não possa ser estimado. Na hipótese da questão, não se trata de bem de
valor inestimável, mas sim de coisa desprovida de qualquer valor – que não pode ser objeto de qualquer
obrigação ou contrato. Não, porque as partes não podem convencionar o valor livremente quando o bem não o
possua em termos formais, não sendo estimável economicamente. está incorreta, porque não se cuida, na
hipótese, de convenção sobre o valor do objeto do contrato. Sim, porque a dúvida sobre o valor do bem não pode
impedir a formação do contrato, que é de livre disposição econômica entre as partes contratantes. está errada
simplesmente porque não há dúvida na hipótese em questão, a coisa simplesmente não possui valor para as
0,00/ 1,00
13/06/2018 Ilumno
http://ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/1486149/f5eb8150-0b04-11e6-b032-ecf4bbc0058c/ 2/8
partes. Sim, porque o valor do bem objeto do contrato não é auditado por nenhum órgão oficial, de tal sorte que
poderá ser estimado pelas partes contratantes. é incorreta, porque não se cogita de qualquer aferição ou
auditoria por órgão oficial para a estimação do valor de um bem em um contrato de ordem civil, principalmente
porque em momento algum se fez qualquer referência à convenção de arbitragem. 
3  Código: 7429 - Enunciado: Entre as sociedades empresariais, uma delas se caracteriza por não apresentar, em
seus estatutos sociais, a definição dos sócios-gerentes ou dos administradores, porque, de fato, seu capital está
aberto e suas cotas são negociadas em bolsa de valores, portanto será de titularidade de um número indefinido
de pessoas, cujas identidades não são necessariamente conhecidas dos demais acionistas.  Escolha a hipótese
que apresente essa sociedade:
 a) Sociedade anônima. 
 b) Sociedade sem fins lucrativos. 
 c) Sociedade limitada. incorreta.
 d) Sociedade filantrópica. 
 e) Sociedade de economia mista.
 
Alternativa marcada:
a) Sociedade anônima. 
Justificativa: Sociedade de economia mista. está errada porque a sociedade de economia mista possui natureza
diversa. 
Sociedade sem fins lucrativos. está incorreta porque a sociedade sem fins lucrativos não será uma empresa. 
Sociedade limitada. incorreta. incorreta. que trata da sociedade limitada, em que os sócios são conhecidos. 
Sociedade filantrópica. incorreta. está incorreta porque a sociedade filantrópica não será uma empresa. 
Sociedade anônima. correta. a sociedade com as características do enunciado é a sociedade anônima, com
exclusão de qualquer outra. 
0,50/ 0,50
4  Código: 1295 - Enunciado: Uma lei federal é publicada no Diário Oficial da União em 01 de abril de 2014, tendo
período de vacância de 90 dias. Essa lei criminaliza o uso de máscaras em quaisquer manifestações públicas,
independentemente de sua finalidade ou caráter. Manifestantes identificados nas passeatas de julho de 2013 que
delas tenham, comprovadamente, participado mascarados poderão ser processados com base nesse dispositivo
legal?
 a) Não, porque a vacatio legis impedirá, na hipótese sob comento, a aplicação da lei penal.
 b) Sim, porque a criação, por lei, de um tipo penal impõe a punição daqueles que praticarem-no.
 c) Não. É regra fundamental do Direito a irretroatividade da lei penal, na hipótese de punição.
 d) Não, porque uma lei federal não poderá criar um tipo penal inexistente no Código Penal.
 e) Não, será ilegal a punição dos manifestantes, é garantido o direito à livre manifestação.
 
Alternativa marcada:
c) Não. É regra fundamental do Direito a irretroatividade da lei penal, na hipótese de punição.
Justificativa: Gabarito: alternativa 'Não. É regra fundamental do Direito a irretroatividade da lei penal, na
hipótese de punição.'. 
 
Justificativa: É regra de nosso Direito a irretroatividade da lei penal, subsumida no princípio da reserva legal.
Distratores: 
A opção “Sim, porque a criação, por lei, de um tipo penal impõe a punição daqueles que praticarem-no.” é
incorreta,porque a criação de um tipo penal não pode impor a punição de quem tenha praticado ato idêntico em
momento anterior à promulgação da lei. 
 
A opção “Não, porque a vacatio legis impedirá, na hipótese sob comento, a aplicação da lei penal.” é incorreta,
porque não será a vacância da lei o impedimento, mas sim a sua irretroatividade; 
 
A opção “Não, será ilegal a punição dos manifestantes, é garantido o direito à livre manifestação.” é incorreta,
porque não se cogita, na hipótese, da interpretação da hierarquia das leis, mas sim da aplicação da lei no tempo. 
 
A letra “Não, porque uma lei federal não poderá criar um tipo penal inexistente no Código Penal.” é incorreta,
porque a competência para legislar sobre matéria criminal é federal.
1,00/ 1,00
1,50/ 1,50
13/06/2018 Ilumno
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5  Código: 166 - Enunciado: Herimilsson, no momento em que se tornava vítima de um assalto, entrou em luta
corporal com o assaltante, causando disparo da arma de fogo com que este o ameaçara, resultando no ferimento
de Olefrânio, que passava pelo local. Conduzido ao hospital, o médico plantonista reconheceu nele o amante de
sua esposa, tendo deixado de atendê-lo por tempo suficiente para causar o seu óbito. Herimilsson poderá ser
responsabilizado por eventual indenização decorrente da morte de Olefrânio?
 a) Não, já que o assaltante praticou o ato ilícito e não o médico que, de resto, não estava obrigado a salvar a
vida do paciente.
 b) Não, porque agia em legítima defesa e isso afasta e ilicitude e a punibilidade em nosso sistema de Direito
Criminal, impedindo a punição.
 c) Sim, já que sua ação causou o disparo sem o qual não teria ocorrido quaisquer dos outros eventos que
levaram à morte.
 d) Não, o vínculo de causalidade entre qualquer ato de Herimilsson e a morte de Olefrânio se rompeu pela
conduta do médico.
 e) Sim, porque a responsabilidade civil independe de culpa e, portanto, resta plenamente configurada a sua
hipótese de incidência.
 
Alternativa marcada:
d) Não, o vínculo de causalidade entre qualquer ato de Herimilsson e a morte de Olefrânio se rompeu pela
conduta do médico.
Justificativa: Sim, já que sua ação causou o disparo sem o qual não teria ocorrido quaisquer dos outros eventos
que levaram à morte. - ERRADA, porque não poderá Herimilsson ser responsabilizado pela morte de Olefrânio
pelas razões anteriormente expostas. Não, porque agia em legítima defesa e isso afasta e ilicitude e a
punibilidade em nosso sistema de Direito Criminal, impedindo a punição. - ERRADA, porque a ruptura do nexo de
causalidade torna improcedente a discussão acerca da legítima defesa. Não, já que o assaltante praticou o ato
ilícito e não o médico que, de resto, não estava obrigado a salvar a vida do paciente. - ERRADA, porque o fato de o
assaltante ter praticado um ato ilícito simplesmente não guarda qualquer relação com a conduta do médico, que,
de fato, causou o evento morte. Não, o vínculo de causalidade entre qualquer ato de Herimilsson e a morte de
Olefrânio se rompeu pela conduta do médico. - CORRETA, Na hipótese, o que ensejou a morte de Olefrânio foi a
conduta do médico e não qualquer ato de Herimilsson; no momento em que deixou de ser atendido
adequadamente, rompeu-se o nexo de causalidade que ligava o disparo ao risco de morte. Sim, porque a
responsabilidade civil independe de culpa e, portanto, resta plenamente configurada a sua hipótese de
incidência. - ERRADA, porque não se perquire de culpa ou dolo na hipótese.
6  Código: 4808 - Enunciado: Um brocardo jurídico romano preconizava: ubi societas, ibi jus – ou seja: “onde está a
sociedade, aí está o Direito”, evidenciando o caráter de universalidade da norma jurídica ao longo da história e na
composição de todos os grupamentos humanos. É evidente que nem todas as sociedades constituídas ao longo
dos tempos apresentam sistemas de Direito idênticos, muito menos atuais; porém, admite-se que todas elas se
tenham formado e estruturado por meio da construção de normas de conduta e de relacionamento que,
organizadas, vieram e se constituir em Ordenamentos Jurídicos. Os exemplos mais comuns são os Sistemas da
Civil Law e da Common Law, ambos advindos do Direito Romano, inobstante as suas diferenças quanto à forma.
Nesse sentido, a necessidade da concepção de normas jurídicas está fundamentada na:
 a) Necessidade de organização do Estado por meio da criação de delitos e de tributos oponíveis a todos os
cidadãos igualmente, ao menos em planos legais.
 b) Determinação do estabelecimento de regras impositivas e cogentes no corpo social, regulado pela norma
jurídica impositiva.
 c) Necessidade de estabelecimento de uma elite a quem caberia a exclusividade do emprego da força para a
contenção dos demais componentes da sociedade.
 d) Necessidade de estabelecimento de limites à atuação de cada um dos componentes da coletividade em
suas relações pessoais, regulamentando a vida social.
 e) Força constritiva que deve possuir a norma jurídica enquanto modeladora da sociedade, sob pena de sua
desestruturação orgânica.
 
Alternativa marcada:
d) Necessidade de estabelecimento de limites à atuação de cada um dos componentes da coletividade em suas
relações pessoais, regulamentando a vida social.
Justificativa: Gabarito: [Necessidade de estabelecimento de limites à atuação de cada um dos componentes da
coletividade em suas relações pessoais, regulamentando a vida social.] Justificativa: A obrigatoriedade da
constituição de qualquer sistema jurídico, ou de toda norma jurídica, fundamenta-se na necessidade de limitar a
liberdade de cada um dos componentes de uma sociedade, regulamentando, portanto, a admissibilidade da
conduta social em seu meio, sem a qual não se admite existirem condições para o estabelecimento de uma vida
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13/06/2018 Ilumno
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social organizada, portanto, será correto o enunciado da letra “b”. Distratores: A alternativa [Necessidade de
organização do Estado por meio da criação de delitos e de tributos oponíveis a todos os cidadãos igualmente, ao
menos em planos legais.] é incorreta, porque o estabelecimento do Estado e as modalidades de controle social
que ele exercerá se verificam em momento posterior ao abrangido pela questão (ou seja, se verificam depois de
constituído certo ordenamento jurídico, e não antes), encerrando uma impropriedade. A alternativa [Necessidade
de estabelecimento de uma elite a quem caberia a exclusividade do emprego da força para a contenção dos
demais componentes da sociedade.] é incorreta, porque o estabelecimento de uma elite em sociedade não é
imperativo para a constituição de sua norma jurídica. As alternativas [Força constritiva que deve possuir a norma
jurídica enquanto modeladora da sociedade, sob pena de sua desestruturação orgânica.] e [Determinação do
estabelecimento de regras impositivas e cogentes no corpo social, regulado pela norma jurídica
impositiva.] serão incorretas por se referirem a certas características da norma jurídica e não à sua formação ou
estabelecimento.
7  Código: 1367 - Enunciado: O Brasil tem a carga tributária mais pesada entre os países emergentes e mais
alta até que Japão e Estados Unidos. Só fica atrás para o bem-estar social europeu, onde o imposto é alto, mas a
contrapartida do Governo, altíssima. Além de pesada, a tributação no Brasil é, também, complexa e injusta: ao
mirar o consumo, penaliza as faixas de menor renda. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/tema/desafios-
brasileiros-carga-tributaria (http://veja.abril.com.br/tema/desafios-brasileiros-carga-tributaria)>. Acesso em: 19
fev. 2015. A carga tributária brasileira sempre foi objeto de críticas, não apenas por sua extensão, mastambém
por sua complexidade – e pelos efeitos que causa nas relações econômicas, principalmente quando analisados a
atuação e o funcionamento do Estado e a prestação dos serviços públicos aos cidadãos. Identifique as
modalidades de tributos existentes em nosso sistema de Direito, destacando as principais características de cada
um deles.
Resposta:
Comentários: São tributos: a) os impostos: aquelas prestações pecuniárias exigidas dos particulares pela
autoridade, a título definitivo e sem contrapartida, com a finalidade de cobrir as despesas públicas; b) as taxas:
são aquelas prestações exigidas pelo Estado, como contraprestação de uma atividade sua, como, por exemplo,
com a prestação de um serviço público, como, por exemplo, o serviço de segurança pública; e, finalmente, c) as
contribuições de melhoria: são tributos cobrados em decorrência de obras públicas, são de modalidade
vinculada, porém indireta, pois, além da atuação do Estado, se impõe uma consequência.
Justificativa: São tributos: a) os impostos: aquelas prestações pecuniárias exigidas dos particulares pela
autoridade, a título definitivo e sem contrapartida, com a finalidade de cobrir as despesas públicas; b) as taxas:
são aquelas prestações exigidas pelo Estado, como contraprestação de uma atividade sua, como, por exemplo,
com a prestação de um serviço público, como, por exemplo, o serviço de segurança pública; e, finalmente, c) as
contribuições de melhoria: são tributos cobrados em decorrência de obras públicas, são de modalidade
vinculada, porém indireta, pois, além da atuação do Estado, se impõe uma consequência.
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8  Código: 1293 - Enunciado: Leia o caso a seguir.  Em 19 de dezembro de 2004, Tício, por brincadeira e agindo
inconsequentemente, lança uma pedra ao ar, na cidade de Conceição do Mato, exatamente na divisa dos Estados
do Rio de Janeiro e São Paulo. A pedra vem a atingir a vidraça da joalheria de Mévio, localizada a uma distância de
duas ruas do local onde se deu o arremesso, porém já em São Paulo, na cidade de Mato da Conceição. Uma lei do
Estado de São Paulo, publicada no Diário Oficial daquele Estado em 12 de outubro de 2003, com prazo de
vacância de trinta dias, impõe multa de R$ 500.000,00 (quinhentos mil Reais) a quem “arremessar objeto expondo
a pessoa ou o patrimônio de terceiros a risco ou prejuízos”. Avaliando o caso relatado, responda. a) Considerando
que Tício será obrigado a reparar o prejuízo causado a Mévio, em que consistirá a reparação? b) A ação será
processada no Rio de Janeiro ou em São Paulo? Por quê? c) Poderá ser aplicada a multa de que trata a lei
paulista? Fundamente a sua resposta.
Resposta:
Comentários: (a) Tício será obrigado a indenizar os prejuízos causados a Mévio, consistentes no conserto da
vidraça danificada, acrescido de perdas e danos e lucros cessantes, ou seja, de tudo quanto ele efetivamente
perdeu em razão do dano causado e o que razoavelmente deixou de lucrar. (b) A ação deverá ser processada em
São Paulo, na cidade de Mato da Conceição, local onde se verificou o prejuízo, todavia, (c) a multa não poderá ser
imposta, porque, embora o efeito tenha sido verificado em São Paulo, o ato do arremesso foi praticado no Rio de
Janeiro.
Justificativa: (a) Tício será obrigado a indenizar os prejuízos causados a Mévio, consistentes no conserto da
vidraça danificada, acrescido de perdas e danos e lucros cessantes, ou seja, de tudo quanto ele efetivamente
perdeu em razão do dano causado e o que razoavelmente deixou de lucrar. 
(b) A ação deverá ser processada em São Paulo, na cidade de Mato da Conceição, local onde se verificou o
prejuízo, todavia, 
2,00/ 2,50
13/06/2018 Ilumno
http://ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/1486149/f5eb8150-0b04-11e6-b032-ecf4bbc0058c/ 5/8
(c) a multa não poderá ser imposta, porque, embora o efeito tenha sido verificado em São Paulo, o ato do
arremesso foi praticado no Rio de Janeiro. Espaço de dez linhas para a resposta.

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