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Caso concreto 3 (3)

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ECONOMIA POLÍTICA - CCJ0252 
Título 
Caso Concreto 3 
 
Descrição 
 
Estudo de Caso: 
 
Encontro de contas do setor elétrico não prejudicará consumidores (O Globo, 
08/03/2016) 
 
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu nesta terça-feira consulta pública 
sobre a possibilidade de distribuidoras firmarem acordos bilaterais com geradoras de 
energia elétrica para fazer um encontro de contas em favor das próprias empresas, aliviando 
perdas bilionárias ao setor. A proposta do diretor Tiago Correia, aprovada pela diretoria, é 
que, se houver ônus nessas negociações, ele seja pago pelas empresas, mas, se houver 
vantagem econômica, ela seja transferida em parte aos consumidores, como forma de não 
afetá-los negativamente. 
 
Com a crise econômica e a redução da demanda neste ano por causa da crise econômica, as 
distribuidoras de energia têm contratos equivalentes a 107,1% daquilo que devem entregar 
de energia aos clientes. Na outra mão, há uma série de novas usinas com obras em atraso, 
como Belo Monte, ou que se mostraram inviáveis, em dificuldades financeiras, que estão 
comprando energia a curto prazo para honrar compromissos. A ideia, apoiada pelo governo 
federal, é de que eles negociem entre si para aliviar suas dívidas. 
 
Segundo a proposta de Correia, porém, esses acordo bilaterais blindam os consumidores 
residenciais de energia elétrica de qualquer impacto financeiro negativo em suas tarifas. 
E, se esse encontro de contas oferecer vantagens financeiras, elas seriam divididas com 
os consumidores. O tema estará em consulta pública até o dia 21, a partir de quando a 
medida deverá ser reavaliada e implantada. 
 
"A distribuidora vai ser responsável por ressarcir eventual ônus ao consumidor, que se 
beneficiará com eventual bônus" disse Correia. 
 
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, destacou que a permissão para essas 
negociações entre distribuidoras e geradoras não afeta os riscos desses empreendimentos 
e mantém seus contratos" e, eventualmente, multas por descumprimentos de normas 
regulatórias. 
 
"O que estamos fazendo aqui é flexibilizando, no limite que podemos fazer, uma 
negociação bilateral. Não é intervenção em responsabilidades da Aneel. O que estamos é 
ampliando o espaço de liberdade de gestão, mas a responsabilidade é sempre das 
empresas" disse Rufino. 
Indagações: 
 
Comente com base no texto sobre as formas de intervenção do Estado na economia e 
como o Direito econômico pode contribuir nesse processo. 
 
Com base no texto, comentar sobre a necessidade de regulação por parte da Aneel 
para que os consumidores individuais e empresas recebam Energia Elétrica em 
quantidadee preço adequados. 
 
Pontos a serem abordados: 
 
O aluno deverá comentar a partir do texto sobre as formas de intervenção do Estado 
na economia focando para o caso abordado no texto. No caso, como buscar nos 
conceitos da Economia Jurídica elementos para contribuir no desenvolvimento 
econômico. 
 
Em relação à necessidade de regulação por parte da Aneel para que os consumidores 
individuais e empresas recebam Energia Elétrica em quantidade e preço adequados, 
o aluno deve focar sobre a atuação do Estado no sentido de fiscalizar e incentivar o 
investimento em áreas vitais para a sustentabilidade de nossa economia. 
 
RESPOSTA: 
 
O Estado pode interferir na economia do país de diversas maneiras de forma direta ou 
indireta. A forma na qual se apresenta acima, descreve claramente a forma de intervenção 
na economia direta, onde o Estado cria as agências reguladoras, que atualmente temos mais 
de 10 delas espalhadas por campos econômicos estratégicos. 
 
A citada na questão acima, Aneel, fica responsável pela parte energética do país na qual, 
fiscaliza as irregularidades que podem ser ocorridas, impõe os limites e fixações de preço 
diretos ao consumidor, evitando abusos e protegendo o consumidor de erros na prestação 
de serviço, faz o controle das negociações nesse setor energético, regras de concorrência, 
etc, sempre utilizando seu poder de pressão 
 
QUESTÕES PARA A AULA 
 
1) NÃO é considerada imperfeição de mercado em que o governo intervém na 
formação de preços de mercado: 
 
a) a livre flutuação da taxa de câmbio sujeito as condições de mercado. 
b) a fixação de preços mínimos para produtos agrícolas. 
c) a decretação de congelamento de preços e salários. 
d) a fixação de imposto e subsídio. 
e) o estabelecimento de critérios de reajuste do salário mínimo. 
2) Numa situação em que a Demanda é maior que a Oferta, o mercado está em 
situação de: 
 
a) equilíbrio. 
b) estruturado. 
c) depressão. 
d) desequilíbrio. 
e) desestruturado.

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