Buscar

Sistema de Ensino Presencial Conectado individual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIêNÇIAS CONTABEIS
CLÓVIS CÉSAR DA SILVA
CONTABILIDADE APLICADA
Teixeira de Freitas
2015
CLÓVIS CÉSAR DA SILVA
CONTABILIDADE APLICADA
Trabalho individual apresentado às disciplinas do sétimo Período do Curso de Ciências contábeis da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Professora: Luciane Regina Braçaroto de Souza
					
Tutor(a) de sala: Neilton
Teixeira de Freitas
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
A permanente busca de redução dos custos empresariais tem encontrado alternativas eficazes no planejamento tributário, tendo em vista a elevada carga tributária do país. São várias as formas de realização de planejamento tributário. Este trabalho assume preliminarmente a hipótese de que empresas estejam utilizando as operações de reorganização societária como uma dessas formas de realização de planejamento tributário. Acredita-se que as empresas se utilizem dessa ferramenta visando à compensação de prejuízos fiscais, e, principalmente, à substituição das operações de aquisição de participação societária pelos institutos de incorporação e cisão, o que resulta na não incidência de tributação, a qual, em ocorrendo a operação de aquisição, seria de 15% (Imposto de Renda) sobre o ganho de capital obtido com a venda. Assim, uma situação de aquisição de uma grande empresa pode envolver uma exorbitante quantia financeira, o que poderia consequentemente resultar numa alta tributação, a qual obviamente as empresas buscam evitar. Em termos metodológicos, para se comprovar tal hipótese, é necessário primeiramente a compreensão de alguns conceitos fundamentais, tais como: planejamento tributário, reorganização societária e seus institutos (fusão, incorporação e cisão), o que pretendemos alcançar através de minuciosa pesquisa bibliográfica. Após o estudo desses conceitos, 2 realizou-se pesquisa de campo a fim de, com base em dados concretos, avaliar a veracidade da hipótese assumida. Para tanto, foram coletados dados referentes a reorganizações societárias junto às Juntas Comerciais dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro e junto à empresa de consultoria internacional KPMG Corporate Financia, especializada em operações de aquisição e fusão. Dessa forma, objetiva-se comprovar a hipótese de que as empresas realizam planejamento tributário através dos institutos de reorganização societária. Espera-se que este estudo contribua para o entendimento dos conceitos fundamentais relacionados às operações de reorganização societária como formas elisivas utilizadas pelas empresas e no desvirtuamento das operações de aquisição.
2 PLANEJAMENTO TRIBUTARIO
Ao analisarmos o conceito de tributação, observamos que uma constante evolução do mesmo ao longo do tempo proporcionou profunda mudança de suas características, transformando-o de contribuição voluntária em imposição do Estado Dessa forma, vemos hoje que a obrigatoriedade existente acrescida de uma elevada carga tributária como a atual, impulsiona o contribuinte a buscar alternativas dentro da legalidade como forma de alcançar o menor custo tributário possível, ou até a eliminação do mesmo. Essa situação de inquietude do contribuinte levou à estruturação daquilo que conceitua-se como planejamento tributário, sendo este uma parte integrante da gestão de tributos. Quanto à gestão de tributos e sua execução pela Controladoria, Padoveze (2003, p. 73) afirma que “apesar do forte componente jurídico, o desenvolvimento desta atividade pela Controladoria impõe-se pela natural tendência de a Contabilidade dispor e utilizar as informações relativas aos impostos”. Assim, entende-se que cabe à Controladoria, dentre outras funções, a de mensurar e analisar o impacto dos tributos no resultado econômico da empresa, procurando identificar alternativas que minimizem, de forma legal, os custos tributários, o que é realizado através do planejamento tributário. Fabretti (2001a, p. 30) define o planejamento tributário da seguinte forma: “O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas, denomina-se Planejamento Tributário.”
Ao explicitar a importância da prática do planejamento tributário nos dias atuais, Huck (1997, p. 148) também comenta sua finalidade: 3 No mercado competitivo das modernas relações empresariais, o processo de planejamento como um todo passou a ser necessidade básica. O planejamento tributário insere-se nesse procedimento amplo e geral que deve preceder a qualquer novo negócio ou alteração de rumo existente. Tão essencial quanto um planejamento econômico, técnico, comercial, de mercado etc., o planejamento tributário é aquele que visa a eficiência em seu campo, ou seja, o menor ônus tributário para o negócio, dentro dos limites da lei. Assim, o planejamento tributário pode ser entendido como um processo de busca de conhecimentos e instrumentos eficazes e legais, que visa uma economia de tributos através da exclusão, redução ou postergação do ônus tributário. Um dos principais agentes, senão o maior, que levam à adoção do planejamento tributário é, sem dúvida, a elevada carga tributária. Uma pesquisa realizada pela revista Exame, publicada em sua edição de 5 de setembro de 2001, aponta que a carga tributária média encontrada nos diversos setores de atividade foi de 42,9%. Revela-se ainda que, na distribuição das riquezas geradas pelas empresas, a maior parcela fica com o governo através dos tributos arrecadados (43%), enquanto a remuneração do capital absorve 34% e os gastos com pessoal e encargos atingem 23%. A elevada carga tributária não justifica, contudo, a adoção de formas indiscriminadas como meio de minimizar o custo tributário. O planejamento somente será válido se utilizar estrutura e forma jurídica adequada, normal e tipicamente correspondente aos negócios e atividades da empresa. A respeito disto, Borges (2001, p. 28) sugere: [...] importantes regras práticas que outorgam juridicidade a qualquer planejamento [...]: - Verificar se a economia de impostos é oriunda de ação ou omissão anterior à concretização da hipótese normativa de incidência; - Examinar se a economia de impostos é decorrente de ação ou omissão legítimas; - Analisar se a economia de impostos é proveniente de ação realizada por meio de formas de direito privado normais, típicas e adequadas; - Investigar se a economia de impostos resultou de ação ou conduta realizadas igualmente a suas formulações nos correspondentes documentos e registros fiscais. No que tange à juridicidade ou legalidade, deve-se observar que é cabível ao planejamento tributário a prática da elisão fiscal, sendo, contudo, impensável a possibilidade de evasão fiscal. Cabe aqui distinguirmos uma prática da outra, para nossa melhor compreensão. Na elisão fiscal impede-se a ocorrência da obrigação tributária, ao haver um planejamento tributário que não permite que o agente econômico entre nessa relação fiscal, evitando-se o fato gerador legal. Já na evasão fiscal ocorre uma ação culposa com a intenção de evitar a obrigação tributária apesar da ocorrência do fato gerador, ou seja, o contribuinte busca sair da relação fiscal após estar inserido na mesma, o que confere ao ato caráter de ilegalidade, constituindo-se em crime contra a ordem tributária.
3 AQUISIÇÕES DE NOVAS EMPRESAS E NOVOS INVESTIMENTO
Os atuais sistemas de avaliação de custos e desempenho não reconhecem os altos custos de desenhos inadequados de produtos.
Os rumos contemporâneos da competição, da tecnologia e da administração demandam grandes mudanças no modo como as organizações medem e gerenciam seus custos, bem como na forma de avaliar seu desempenho. A não introdução das modificações inibirá a capacidade das empresas como competidoras eficientes e efetivas globais. Os sistemas tradicionais rateiam os custos indiretos de fabricação proporcionalmenteao custo de mão-de-obra. À medida que as empresas utilizam tecnologia de produção mais avançada os custos indiretos de fabricação aumentam e o valor da mão-de-obra direta diminui. Assim, a distribuição dos custos indiretos proporcionalmente à mão-de-obra direta conduz a um custeio incorreto de produtos.
Tendo em vista que parcela crescente dos custos está localizada nas atividades indiretas, uma forma de auxiliar a gestão dessas atividades é custeá-las e, em seguida, identificar os custos com os produtos, pressupondo que determinados produtos consomem mais ou menos determinadas atividades.
Neste sentido, no custeio por atividades os custos fixos não são mais rateados com base em mão-de-obra direta e sim por direcionadores de custos. Desse modo, são geradas informações relevantes para a gestão empresarial, contribuindo para o processo de planejamento estratégico da empresa e constituindo uma base racional para a tomada de decisões, a avaliação da rentabilidade dos produtos e a mensuração econômica de atividades empresariais. Assim, este trabalho consiste em explanar um sistema de custos que permite fornecer informações para a tomada de decisões, bem como, planejar e controlar os custos associados à agregação de valores, com o objetivo de atingir um nível de qualidade que satisfaça às necessidades dos clientes e ao mesmo tempo, otimiza o valor econômico de seus produtos e serviços.
4 A CONTROLADORIA E SUA FUNÇÃO.
Explica que a literatura utiliza as expressões funções, atividades, responsabilidades, atribuições, entre outras para se debruçar sobre o tema proposto neste tópico. Essas diversas expressões utilizadas são sintetizadas em funções. Para Nakagata (1994, p.34), função corresponde a uma agregação de atividades que tem um propósito comum, como: compras, vendas, produção, marketing, finanças, segurança, qualidade etc. O mesmo autor ainda complementa “a definição de uma função deve responder o mais precisamente possível a questão: ‘o que ela (função) faz”? ’ “A resposta deverá conter um verbo transitivo acompanhado por seu objeto direto.” Almeida et al (in CATELLI, 2011, p.349), esclarece que “as funções estão ligadas a um conjunto de objetos e, quando desempenhadas, viabilizam o processo de gestão econômica.” grifo do autor. Como forma de melhor compreender a extensão das definições dadas por vários autores o quadro 04 a seguir apresenta um resumo das atividades, funções e responsabilidades da controladoria encontrada na literatura de 1997 a 2011, conforme ordem cronológica de publicação.
Mais uma vez ocorrem várias citações com informações específicas sobra a função da controladoria. Sendo assim, Borneie (2006, p.127-128), para tentar estabelecer essas funções, realizou em seu trabalho uma pesquisa com 47 textos (livros, papéis, dissertações e teses) de autores que discutem as atividades de Controladoria, separando em 28 obras de autores brasileiros e 19 estrangeiros. Tendo como base essa pesquisa, o autor listou, conforme quadro abaixo, o número de vezes estas atividades foram citadas pelos respectivos autores nacionais e estrangeiros.
Uma variação forte das funções da controladoria entre autores nacionais e estrangeiros, como por exemplo, o item 10 que se refere a desenvolver e gerenciar sistemas de informações gerenciais. Para os autores nacionais analisados, esse item é o de maior peso nas funções da controladoria, enquanto para os autores estrangeiros esse item não tem muita relevância.
A inclusão de mais uma função para a controladoria dos tempos atuais é importante e parte de nossa matriz lógica, pois, segundo Gientorski (2006), a sobrevivência das organizações está alicerçada na capacidade de aprender mais rápido do que os concorrentes e de partilhar e praticar o que aprendemos com mais eficácia do que eles.
BALANÇO PATRIMONIAL APÓS A INCORPORAÇÃO
	INCORPORADORA – APÓS INCORPORACAO – EMPRESA Alfa S/A
	BALANCO PATRIMONIAL
	ATIVO
	R$ em Mil
	PASSIVO
	R$ Em Mil
	 CIRCULANTE
	
	CIRCULANTE
	
	DISPONIBILIDADE
	20.000
	FORNECEDORES
	34.000
	CREDITOS E VALORES
	70.000
	OBRIGACOES
	13.000
	DUPLICATAS A RECEBER
	50.000
	OBRIGACOES FISCAIS
	16.500
	MERCADORIAS PARA REVENDAS
	17.500
	NÃO CIRCULANTE
	
	NÃO CIRCULANTE
	
	PASSIVOS FISCAIS
	
	INVESTIMENTOS
	50.000
	PATRIMONIO LIQUIDO
	329.000
	IMOBILIZADOS
	185.000
	
	
	TOTAL DO ATIVO
	392.500
	TOTAL DO PASSIVO
	392.500
5 CONCLUSÃO
Por meus de precisa e fontes atribuída na disciplina podemos ver que, o planejamento tributário passou a ser uma necessidade básica entre as organizações. É de notório conhecimento que o nível de tributação sobre as empresas e pessoas físicas no Brasil é absurdo, chegando a inviabilizar certos negócios. Empresas quebram com elevadas dívidas fiscais, e nem as recentes “renegociações”, como REFIS, PAES e PAEX, trouxeram alguma tranquilidade ao contribuinte. Se o contribuinte pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo legal ou ilegalmente. A maneira legal chama-se elisão fiscal ou economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se sonegação fiscal.
O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la. É sabido que os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário. Da somatória dos custos e despesas, mais da metade do valor é representada pelos tributos. Assim, imprescindível a adoção de um sistema de economia legal. O princípio constitucional não deixa dúvidas que, dentro da lei, o contribuinte pode agir no seu interesse. Planejar tributos é um direito tão essencial quanto planejar o fluxo de caixa, fazer investimentos, etc.
REFERÊNCIAS 
CAROCIA, Marcelo. Sistemas de informação: ciências Contábeis/ Marcelo Carocia.-- São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
COSTA, José Manoel da. Contabilidade Industrial: ciências contábeis/ José Manoel da Costa.-- São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos: ciências contábeis/ Daniel Ramos Nogueira. -- São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
TARIFA, Marcelo Resquetti. Contabilidade Gerencial: ciências contábeis/ Marcelo Resquetti Tarifa, Luiz Fernando Soares da Silva. -- São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
SITE: http://www.congressousp.fipecafi.org/web/artigos42004/388. Acesso em 07/04/2015. 21:49, no dia 
http://www.conjur.com.br/ Acesso em07/04/201522:30.
http://www.planalto.gov.br/ccvil-03/leis/16404compilada.htm. Acesso em 07/04/2015.22;59, no dia