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REVISÃO CRIMINAL

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REVISÃO CRIMINAL
(art. 621 a 631 CPP)
INTRODUÇÃO
Quando ocorre o transito em julgado da sentença define-se a coisa
julgada e tem inicio a execução da pena em caso de condenação.
Atenção: lembre-se que a coisa julgada é a característica de
imutabilidade e indiscutibilidade das sentenças.
Normalmente não haveria o que se discutir sobre a sentença após o
fim do processo, mas as vezes poderão ocorrer erros que ferem a
qualidade da sentença ou que desafiam o regular desenvolvimento
do processo penal;
Há uma ação específica para corrigir esses erros que acometem as
sentenças já transitadas em julgado: REVISÃO CRIMINAL.(art. 621 a
631, do CPP.
Por exemplo: discutir provas falsas, apresentar provas de inocência,
reconhecer atenuante.
A revisão criminal não é um recurso, mas sim uma ação impugnativa, cujo
objetivo é a substituição de uma sentença por outra.
É Peça exclusiva da defesa e não pode piorar a situação do condenado (art. 626);
Não tem prazo preclusivo e pode ser apresentada quantas vezes for possível, ou
seja, pode ser intentada a qualquer momento,
Atenção: cada nova revisão deve ter novo fundamento.
São legítimos para propor a ação: o réu, o procurador legalmente habilitado ou,
no caso de morte do réu, o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (art. 623)
contra toda e qualquer sentença condenatória (inclusive das sentenças decorrentes
do tribunal do jurí).
Atenção: além da absolvição ou diminuição da pena, é possível pedir indenização
por erro judicial (art. 630). até mesmo após o cumprimento final da sentença.
A decisão proferida na Ação de Revisão Criminal restabelece todos os direitos
perdidos em virtude da condenação.
Atenção: Se for caso de anulação do processo, o réu não poderá ter sua pena
agravada por nova sentença.
A competência para julgar a revisão é:
 do STF: quando a matéria discutida na revisão criminal foi alvo de recurso
extraordinário;
do STJ: quando foi discutida por recurso especial;
 dos Tribunais Militares: em crimes militares;
 dos Tribunais Eleitorais em crimes de sua competência;
 dos TJ’s (competência estadual) ou TRF’s (competência federal) em todos os
outros casos.
ATENÇÃO: Mesmo que a sentença transitada em julgado não tenha sido
apreciada pela 2ª instância antes do trânsito em julgado, a competência da
revisão nunca será do juiz singular.
A nova sentença não precisa se prender aos pedidos do revisionando e
pode decidir além deles caso beneficie o condenado.
Caso seja anulado o processo, e reiniciado, a nova sentença não pode
piorar a situação do réu. Ou seja, a nova sentença não pode ser pior do que
a que foi anulada.
CABIMENTO: 
• Quando a sentença condenatória for contrária a texto expresso da lei;
• Quando a sentença condenatória for contrária à evidência dos autos;
•Quando a sentença condenatória se fundar em provas comprovadamente
falsas;
• Quando surgirem novas provas da inocência do condenado;
• Quando surgirem novas provas de circunstância que autorize a
diminuição da pena.
Atenção: Também se admite a Revisão Criminal em face de decisões
absolutórias impróprias, quando o réu é absolvido por inimputabilidade
ou em face de sentença concessiva do perdão judicial. Se presentes os
pressupostos para a interposição da revisão ela deverá ser admitida em
favor do réu que visa obter uma decisão propriamente absolutória.

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