Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ADILSON FREITAS, CLÉCIO CARVALHO, DANIEL NASCIMENTO, DANIEL TEODORO, THIAGO PERES,JOSÉ QUEIROS. AUTOMATIZAÇÃO DO FUSO DE SEGURANÇA DO PROCESSO DE RESFRIAMENTO DOS VIDROS SANTO ANDRÉ 2012 ADILSON FREITAS, CLÉCIO CARVALHO, DANIEL NASCIMENTO, DANIEL TEODORO, THIAGO PERES, JOSÉ QUEIROS. AUTOMATIZAÇÃO DO FUSO DE SEGURANÇA DO PROCESSO DE RESFRIAMENTO DOS VIDROS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia de Processo de Produção, do Centro Universitário Anhanguera de Santo André como requisito para obtenção do título de Graduação. Orientador: Valmir Meirelles SANTO ANDRÉ 2012 ADILSON FREITAS, CLÉCIO CARVALHO, DANIEL NASCIMENTO, DANIEL TEODORO, THIAGO PERES, JOSÉ QUEIROS. AUTOMATIZAÇÃO DO FUSO DE SEGURANÇA DO PROCESSO DE RESFRIAMENTO DOS VIDROS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia de Processo de Produção, do Centro Universitário Anhanguera de Santo André como requisito para obtenção do título de Graduação. Aprovada em: (__/__/____) Prof. : Valmir Meirelles (Orientador) Prof.: Gervásio (Co-Orientador) SANTO ANDRÉ 2012 DEDICATÓRIA A Deus, meu Pai Eterno, meus familiares e amigos presentes... I AGRADECIMENTO Prestamos nossos sinceros agradecimentos a Deus, pelas dádivas concedidas a todos nós durante o curso. As nossas famílias e amigos pelo apoio e incentivo incondicional. A Universidade e professores pela oportunidade, orientação e confiança. RESUMO II O tema abordado se refere à otimização do processo de tempera do vidro aplicado à área automotiva através do acionamento automático do fuso, elevando assim, de modo bastante sincronizado o processo de resfriamento do vidro. Isto é, garantiremos vantajosamente o menor tempo de setup da máquina, além de beneficiar os operadores de acometerem complicações físicas por esforços repetitivos e exposição a um ambiente totalmente insalubre. Visto que a partir da implementação da proposta, a empresa beneficiadora não terá problemas com o afastamento de funcionários por LER, por exemplo, e até mesmo sendo acionada judicialmente. Este projeto visa um ganho considerável financeiramente, pois substituirá um processo manual por um processo automático viável onde custo e beneficio referente a esta proposta já está detalhadamente calculado. Palavra-chave: Tempera, automatização, otimização de processo, produtividade e segurança III ABSTRACT The topic addressed optimazation refers to the process of tempering glass. Applied to the automotive field through the automatic activation of the spindle, thereby raising, quite synchronized the cooling process of glass. That is, we will ensure the lower advantageously setup time of the machine, benefitting operators they involve physical complications and repetitive exposure to an unhealthy environment. When starting the implementation of the proposal, the company ´ll have a benefit from this. This project aims the cost considerable financial, since it would replace a manual process to an automated process where this will be able cost benefit regarding this proposal is already calculated in detail. Keywords: Tempering, automation, process optimization, productivity and safety. IV LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Fluxo de processo de fabricação do vidro temperado...................................10 Figura 2 - Máquina BT..........................................................................................................11 Figura 3 - Operador rosqueando manualmente o fuso....................................................12 Figura 4 – Mecanismo de elevação....................................................................................14 Figura 5 - Equação produtividade.......................................................................................16 V SUMÁRIO Dedicatória....................................................................................................................I Agradecimento.............................................................................................................II Resumo.......................................................................................................................III Abstract.......................................................................................................................IV Lista de Ilustração.......................................................................................................VI Introdução...................................................................................................................01 Cap I-O Vidro Temperado..........................................................................................02 Cap II-Fluxo de Processo de Produção......................................................................04 Cap III-Processo de Tempera....................................................................................05 Cap IV-NR 12.............................................................................................................07 Cap V-Projeto.............................................................................................................08 Cap VI-Componentes.................................................................................................09 Cap VII-Custo x Beneficio..........................................................................................10 Conclusão...................................................................................................................11 Referências................................................................................................................12 INTRODUÇÃO O Processo de resfriamento é de fundamental importância para o processo de fabricação de chapas de vidro e pontualmente o terceiro processo mais crítico de todos os passos para obtenção da peça de vidro. É esperado que houvesse o Resfriamento de igual modo por toda a extensão da placa de vidro sob condições muito controladas, de 6OO°Ca 100°C, cujo termo usado é propriamente chamado de têmpera. A Empresa Saint-Gobain é líder mundial no mercado e possui dentre os seis processos para a fabricação dos vidros; o processo de têmpera cujo maquinário usado para o resfriamento tem um sistema hidráulico que acionado de uma cabine climatizada o eleva para ficar com a mesma altura da saída da máquina BT. Com a diferença de altura nas saídas das máquinas, é necessário elevar ou baixar o sistema de resfriamento a cada setup da máquina BT e como segurança mecânica é utilizado dois fusos de rosca trapezoidal para nivelar, bem como calçar o sistema de resfriamento na posição elevada que é rosqueado manualmente por dois operadores um em cada lado do resfriamento. Detectamos que é de suma importância automatizar este acionamento manualcom o objetivo de redução no custo de operação do produto acabado bem como a melhoria nas condições de trabalho dos operadores envolvidos nesta tarefa. 01 Capitulo I O Vidro Temperado O processo de têmpera confere ao vidro impresso resistência a impactos frontais até cinco vezes maior que a do vidro recozido in natura. Além disso, o vidro impresso temperado, em caso de quebra, fragmenta-se em pequenos pedaços, diminuindo o risco de ferimentos, por isto é considerado um vidro de segurança, indicado para diversas aplicações como boxes, portas, divisórias, portas de armários entre outras. Neste processo, o vidro temperado é obtido a partir de seu aquecimento a temperaturas de até 650°, sendo logo depois resfriado rapidamente, de maneira uniforme e controlada. O vidro temperado é o vidro que passou por tratamento térmico ou químico para modificar suas características, como a dureza e resistência mecânica. A têmpera refere-se a um resfriamento brusco. Na química de polímeros e na ciência dos materiais, o processo de têmpera é usado para evitar processos que se dão em temperaturas mais baixas, tais como transformações de fase, disponibilizando apenas uma pequena janela de tempo em que a reação é termodinamicamente favorável e cineticamente acessível. Por exemplo, pode reduzir a cristalinidade e por consequência aumentar a rigidez de ligas e plásticos (produzidos através de polimerização). A têmpera tem como objetivo a obtenção de uma microestrutura que proporcione propriedades de dureza e resistência mecânicaelevada. A peça a ser temperada é aquecida à temperatura de austenitização e em seguida é submetida a um resfriamento brusco, ocorrendo aumento de dureza. Durante o resfriamento, a queda de temperatura promove transformações estruturais que acarretam o surgimento de tensões residuais internas. Sempre após a têmpera, temos que realizar o revenimento, para a transformação da martensita em martensita revenida Suas características torna-o menos susceptível a causar ferimentos graves ao se estilhaçar mostrando grande utilidade quando a segurança é uma questão a ser considerada. Atualmente ele é utilizado nas janelas laterais e traseiras dos automóveis além da maioria dos utensílios de cozinha como panelas ("Pyrex"), pratos e alguns copos também são feitos com vidro temperado. Por sua grande resistência e baixa probabilidade de ferimentos ele é utilizado nas maiorias das aplicações em que possa ocorrer sua quebra por manuseio ou contato humano. 02 O processo de fabricação do vidro temperado consiste no aquecimento da matéria-prima (cristal ou vidro impresso) submetido a um tratamento térmico de têmpera à temperatura de 650/700ºC, recebendo logo após, choque térmico provocado por jatos de ar. Esta brusca mudança de temperatura gera uma compressão das faces externas e expansão na parte interna, adquirindo neste processo características de resistência muito maior do que as do vidro comum. O processo térmico de temperatura melhora consideravelmente as propriedades do produto, conferindo ao vidro temperado uma resistência muito maior que a do vidro comum. A finalidade da têmpera é estabelecer tensões elevadas de compressão nas zonas superficiais do vidro, e correspondentes altas tensões de tração no centro do mesmo. Experiências levadas a efeito com uma chapa de temperado liso de 6mm de espessura, demonstram que suporta o impacto de uma esfera de aço de 1 kg deixada cair livremente da altura de 2,00 m; Em idênticas condições um vidro comum de vidraçaria (recozido) quebrou-se numa altura de 0,30 m O vidro temperado é feito a partir do aquecimento controlado do vidro comum (não temperado) tendo chances de poder quebrar durante o processo. Rolando as lâminas de vidro comum através de um forno onde ele é aquecido à temperatura de moldagem (aproximadamente 600 °C) e então é resfriado controladamente. O processo químico alternativo à têmpera térmica é o de troca de íons onde uma lâmina de vidro com pelo menos 100 µm é imersa numa tanque de nitrato de potássio derretido. O processo força os íons do nitrato de potássio aos óxidos de sódio do vidro. A têmpera química resulta num vidro de extrema rigidez mecânica ao preço de uma rigidez térmica menor quando comparado ao vidro temperado comum, sendo utilizado quando é necessária a têmpera de vidros moldados em formas complexas. O vidro temperado não pode ser cortado ou partido. Os orifícios para hastes ou parafusos e até mesmo o polimento das arestas ou lapidação de suas bordas deve ser feito antes da têmpera, pois qualquer dano feito em sua superfície pode resultar no estilhaçamento completo da peça. Apesar de sua maior dureza e rigidez, ele é menos flexível que o vidro comum ou o vidro laminado. A tensão concentrada em pontos de apoio ou suporte pode significar um risco real de estilhaçamento. 03 Capitulo II Fluxo de Processo de Produção O Vidro é entregue por meio de caminhões específicos chamados de flot, então, esse vidro é encaminhado ao processo de corte. 1- Este vidro é cortado por uma ponta de diamante nas dimensões solicitadas e depois são rompidas automaticamente ou manualmente. 2- Posteriormente, o vidro é levado à etapa de usinagem onde recebe um tratamento mecânico ou manual a frio destinado a melhorar a funcionalidade do vidro, a salientar o seu aspecto estético ou ainda personaliza-lo. Existem diversos tipos de usinagem: lapidação, modelagem, furação. 3- Os vidros passam por um equipamento, no qual são cuidadosamente lavadas com a ajuda de escovas, de lixivia e de solventes especiais. Estes são rapidamente secos para evitar qualquer impureza. 4- O vidro é conduzido para um forno onde é aquecido a uma temperatura de até 650°C e, destinado a máquina BT para dar forma de curva. 5- Ao sair máquina, o vidro logo é submetido a um rápido resfriamento por ar soprado em segundos e a sua temperatura desce aos 300°C. Este choque brutal vai comprimir as faces exteriores do vidro e assim aumentar a sua resistência mecânica. 6- E, por fim é feito o armazenamento e o transporte dos vidros de acordo com a norma NBR 7199. Figura 1- Fluxo de processo de fabricação do vidro temperado 04 Capitulo III Processo de Têmpera O Resfriamento é provocado pelo ar impulsionado dentro da câmara onde as chapas de vidro com a temperatura altamente elevadas, vão gradativamente diminuindo durante a extensão da máquina. Este resfriamento tem um sistema hidráulico que acionado de dentro de uma cabine climatizada que o eleva para ficar com a mesma altura da saída da máquina BT que estiver sendo utilizado no momento da tempera do vidro. Figura 2 - Máquina BT Com as diferentes alturas nas saídas das máquinas é necessário elevar ou abaixar o sistema de resfriamento a cada setup da máquina BT, como segurança mecânica é utilizado dois fusos de rosca trapezoidal para calçar o resfriamento na posição elevada que é rosqueado manualmente por dois operadores por um tempo total de 3 minutos, um em cada lado do resfriamento em um ambiente um tanto vulnerável devido à temperatura de 70°C e um nível de ruído que chega a aproximadamente 90 decibéis. Portanto, os operadores estão sujeitos em um ambiente insalubre para realizar o nivelamento da máquina de resfriamento. 05 O tempo de rosqueamento do fuso de 3 minutos em media para cada set-up da máquina BT,são realizados 3 set-up por turno em 3 turnos de trabalho com dois operadores para cada fuso. Equação: 3 minutos x 2 operadores= 6 minutos 6 minutos x 3 set-up = 18 minutos 18 minutos x 3 turnos =54 minutos 54 minutosx 26 dias = 1404 minutos ou 23h40 min Além de perder um dia no mês com um serviço que não agrega valor no produto, a operação de rosquear o fuso de segurança pode ocasionar doenças do trabalho como LER, sindrome do tunel de carpo,o ambiente do setor de resfriamento é saturado de partículas de poeira em suspensão que causam a silicose doença nos pulmões. A exposição ao calor do ambiente local e ruído intenso intensificam a insalubridade do local. Em resumo, esta máquina assim como o ambiente não atendem a NR 12 sancionada 17/10/10. Figura 3 - Operador rosqueando manualmente o fuso 06 Capitulo IV NR12 A Norma regulamentadora NR12 define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis. Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação,limpeza,manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento. As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto nos itens em quehouver menção específica quanto à sua aplicabilidade. O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantira saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiências envolvidas direta ou indiretamente no trabalho São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade coletiva, administrativas, de organização do trabalho e proteção individual. A concepção de máquinas deve atender ao princípio da falha segura. 07 Capitulo V Projeto Com o intuito de buscar melhoria nas condições de trabalho, do processo e aumento da produtividade, bem como o cumprimento desta norma NR 12, nós desenvolvemos um mecanismo automatizado que faz uso de alguns componentes para construção deste. O acionamento do referido sistema será dentro de uma cabine climatizada, evitando assim a necessidade de expor o operador em condições extremas e insalubres. Importante ressaltar que pode haver insatisfação dos operadores em realizar a atividade por ser um tanto repetitiva que exige esforço significativo e danos a sua saúde. Também, os operadores estão sujeitos a acidente de trabalho nesta operação e, se isto ocorrer, além do afastamento dos operadores, haverão custos significativos por ações trabalhista e honorários advocatícios. Figura 4 – Mecanismo de elevação 08 Capitulo VI Componentes O Mecanismo automatizado do sistema de travamento ou sistema de elevação do resfriamento do forno BT será composto por alguns elementos de máquinas inteiramente projetados para suspender com segurança e eficiência toda a linha por onde o vidro é transportado através do processo de tempera. São eles: 1 Mancal em aço 1045 com base flangeada; 2 Rolamentos rígido de esfera SKF 6014 2rs; 1 Bucha de bronze com rosca trapezoidal interna diâmetro de 60 passo 9 e cabeça com engrenagem cônica de dentes retos em uma das extremidades conforme desenho 019 05 12; 1 Engrenagem cônica de dentes retos Z¹=30, Modulo=3, Diâmetro Primitivo=90 Aço 8640com furo de 25 mm e chaveta de 8 mm; 1 Engrenagem cônica de dentes retos Z²=45 Modulo=3 Diâmetro Primitivo=135 Aço 8640; 1 Haste anti-giro de aço 1045 tratado e revenido diâmetro 20 mm e comprimento 1200 mm; 2 Motoredutores SEWRPM 1680 V220/380 A 3,8/2,2 NA 142 KW 0,75 (Tipo:R40 DZ 80 N4); 1 Base de fixação do motoredutor; 2 Inversores de frequência; Cabos para instalação; 1 Comando de acionamento (chave seletora) e 1 Botão de emergência. 09 Capitulo VII Custo x Beneficio A Relação custo x beneficio associado com este projeto, objetivando o ganho de produtividade, condição melhor de trabalho e processo, também se apresenta de maneira clara os valores presentes logo abaixo. Vale ressaltar que outras vantagens se agregam com este trabalho, mas não puderam ser mensurável de imediato. Equação Figura 5 - Equação produtividade Baseado nos valores encontrados com a medição do tempo economizado com a obtenção do mecanismo automatizado, no fim deste estudo chegaremos à conclusão que estaremos dispondo de quase 78.000,00 reais de retorno anual para a empresa. O Investimento é pago no primeiro mês da instalação do dispositivo. 10 Conclusão Este resfriamento ou processo de tempera tem um sistema hidráulico que acionado de dentro de uma cabine climatizada que o eleva para ficar com a mesma altura da saída da maquina BT. Com as diferentes alturas nas saídas das máquinas e necessário elevar ou abaixar o sistema de resfriamento a cada set-up da maquina BT, como segurança mecânica e utilizado doisfusos de rosca trapezoidal para calçar o resfriamento na posição elevada que e rosqueado manualmente por dois operadores um em cada lado do resfriamento. A exposição ao calor de 90 ºC e ruido intenso de 90 decibéis intensificam a insalubridade do local que nescessita de um projeto de melhoria quanto no ambito segurança e ergonomia,e redução de custos. Estudando estas condições foi estabelecido a automatização desta operação com a utilização de motoredutores, inversores de frequencia, bucha de bronze, rolamentos. O acionamento do fuso será feito de dentro de uma sala climatizada sem a nescessidade da exposição do operador a condições extremas. 11 Referências http://br.saint-gobain-glass.com/fabricacao.asp http://pt.wikipedia.org/wiki/Vidro_temperado 12
Compartilhar