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Contabilidade Pública - Estado, Governo e Administração

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Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Apresentação 
da 
Disciplina
Apresentação da Disciplina
2
Contabilidade Pública
Aula
Tema
1
Estado, Governo e Administração Pública
2
Formas de financiamento da atividade estatal
3
Despesa pública
4
Contabilidade Pública – aspectos introdutórios
5
Contabilidade Pública – aspectos práticos
6
Demonstrações contábeis do setor público
7
Gestão patrimonial
8
Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI)
9
Lei de Responsabilidade Fiscal
10
Controle na Administração Pública
2
Apresentação da Disciplina
3
Bibliografia básica: 
LIMA, Edilberto Carlos Pontes. Curso de finanças públicas. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
FILHO, João Eudes Bezerra. Orçamento aplicado ao setor público. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.
MENDES, Sérgio. Administração financeira e orçamentária: teoria e questões. 5ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
Bibliografia complementar:
GIACOMOMI, James. Orçamento Público. 16ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2012.
QUINTANA, Alexandre Costa. Contabilidade pública. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
PALUDO, Augustinho; Orçamento público, AFO e LRF: teorias e questões. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Método, 2015. (disponível também em edição digital)
ROSA, Maria Berenice. Contabilidade do setor público. 2º ed. São Paulo: Atlas, 2013.
Contabilidade Pública
3
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 1
Estado, Governo e Administração Pública
Conhecer os elementos constitutivos do Estado.
Conhecer as estruturas do governo e da Administração Pública.
Identificar os princípios que regem a Administração Pública. 
Objetivos da Aula
Estado, Governo e Administração Pública
E
L
J
Elementos Constitutivos do Estado 
Estado, Governo e Administração Pública
Estado é a organização juridicamente soberana de um povo em um dado território, sob a gestão de um governo.
Povo Território Governo Soberano Finalidade
 ESTADO
Ilimitado
O limite é estabelecido pelo próprio Estado
Exclusivo
Só o Estado pode exercê-lo
Originário
Não deriva de qualquer outro
Incondicionado
Não existem condições para exercê-lo
 Soberania
A Soberania é um Poder:
É o poder de organizar-se juridicamente e fazer valer dentro do seu território as suas decisões.
Não reconhece poder igual, superior ou concorrente na ordem interna, e tampouco poder superior na ordem externa.
Estado, Governo e Administração Pública
Elementos Constitutivos do Estado 
O Estado Leviatã – Thomas Hobbes
Em “Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil”, livro do filósofo inglês Thomas Hobbes, publicado em 1651, são tratados aspectos referentes à estrutura da sociedade organizada. O seu título se deve ao monstro bíblico Leviatã. Hobbes dizia que o Estado determinava tudo, como um monstro horrível que devora e absorve todos os direitos individuais das pessoas.
Estado, Governo e Administração Pública
Elementos Constitutivos do Estado 
Para Hobbes:
Os humanos são egoístas por natureza;
Tendência a guerrear entre si - todos contra todos;
Necessidade de um contrato social que estabeleça a paz para não nos exterminarmos;
Necessidade de um soberano que puna quem não obedeça ao contrato social;
O soberano pode ser uma pessoa ou um grupo, eleito ou não; 
É melhor governar sem a presença de um parlamento, pois dividir o poder seria um transtorno ao Leviatã.
O Estado Leviatã – Thomas Hobbes
Estado, Governo e Administração Pública
Elementos Constitutivos do Estado 
Estrutura do Governo 
LEGISLATIVO
EXECUTIVO
JUDICIÁRIO
Federal
Senado Federal
Câmara dosDeputados
TCU
Presidência da República
Ministérios
STF, STJ, STM,TST, TSE, TRF
Estadual
Assembleia Legislativa
TCE
Conselho de Contas
Governadoria
Secretarias
Tribunal de Justiça
Tribunal de Alçada
Tribunal Militar
Municipal
CâmaradeVereadores
TCM
Prefeitura
Secretarias
Inexistente
Estado, Governo e Administração Pública
Adaptado de Sérgio Jund. AFO, 2ª. Ed. Campus, p. 510
Administração 
Pública
Administração
 Auxiliar
Administração 
Central
Descentralização por Colaboração
Descentralização por Cooperação
Administração Indireta
Administração Direta
Concessionários 
(com contrato)
Permissionários 
(sem contrato)
Entidades não Públicas
Fundações
Autarquias
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
Poder Judiciário
Poder Executivo
Poder Legislativo
Especial
Institucional
Corporativa
Estado, Governo e Administração Pública
Estrutura da Administração Pública
11
Estrutura da Administração Pública
Estado, Governo e Administração Pública
Agências Executivas
Agências Reguladoras
Organizações Sociais (OS) 
Parcerias Público-Privadas (PPP)
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)
Outras Modalidades Administrativas
Estado, Governo e Administração Pública
Estrutura da Administração Pública
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Constitucionais
Princípios do DL nº 200/67
Supremacia do interesse público
Indisponibilidade do interesse público
Proporcionalidade
Motivação 
Razoabilidade
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Planejamento
Coordenação
Descentralização
Delegação de Competência
Controle
L
I
M
P
E
Gerais
Contabilidade Pública
Atividade 1
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Atividade 01
As entidades da Administração Indireta, com autonomia administrativa, caracterizadas pela atribuição da personalidade jurídica, de direito público ou privado, a um patrimônio, que exercem atividades de caráter social, como assistência médica, educação, assistência social, pesquisa, etc. são denominadas:
Agências Executivas
Agências Reguladoras
Fundações Públicas
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
Estado, Governo e Administração Pública
Atividade 02
A afirmativa “os atos dos administradores públicos devem, obrigatoriamente, ter como finalidade o interesse público, e não próprio ou de um conjunto pequeno de pessoas amigas ou outro interesse qualquer, que não seja público”, refere-se ao princípio da:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Estado, Governo e Administração Pública
Resumo da Aula
Nesta aula você:
Conheceu os elementos constitutivos do Estado.
Conheceu as estruturas do governo e da Administração Pública.
Identificou os princípios que regem a Administração Pública. 
Estado, Governo e Administração Pública
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 2
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Identificar os meios através dos quais o Estado obtém recursos para o seu funcionamento. 
Conhecer as estruturas de classificação das receitas públicas, dos créditos públicos e da dívida ativa. 
Identificar as etapas e os estágios de execução das receitas públicas.
Objetivos da Aula
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
20
Origem dos Recursos Públicos
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Receita Pública
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Ingressos ou entradas são palavras utilizadas para caracterizar as importâncias recebidas pelos cofres públicos. Entretanto, nem todas as entradas de recursos podem ser consideradas como receita pública.
Para Aliomar Baleeiro receita pública é “...a entrada, que integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o eu vulto, como elemento novo e positivo
Não passíveis de devolução.
Destinados as despesas.
Passíveis de Devolução.
Não destinados as despesas.
Receita Pública
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Exemplos: cauções, consignações, depósitos de
terceiros, ARO 
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Receita – Enfoque Patrimonial
Termo utilizado mundialmente pela contabilidade.
Evidencia a variação positiva do Patrimônio Líquido.
Resulta do aumento de ativos ou da redução de passivos.
Contabilização regulamentada pelas Res. CFC nº 750/93 e nº 774/94.
Conceito 
De acordo
com a Resolução CFC nº 1.121/2008, que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, “receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade”.
Receita
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Momento de Reconhecimento da Receita, sob o Enfoque Patrimonial 
Oportunidade 
Competência
Princípio Contábil
A receita deverá ser registrada no momento em que ocorre o fato gerador, independentemente do recebimento.
Na Contabilidade Pública, as receitas são registradas pelo 
Regime de Competência
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Receita – Enfoque Orçamentário
Receita Pública - Conceito
Receita Pública são todos os ingressos de recursos não passíveis de devolução, auferidos pelo Poder Público, em qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas Públicas.
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Momento de Reconhecimento da Receita sob o Enfoque Orçamentário
No regime de caixa os recursos só são computados após o efetivo ingressado nos cofres públicos. O regime de caixa tem o objetivo de assegurar o equilíbrio entre a arrecadação das receitas e a execução das despesas.
Quando a receita orçamentária é reconhecida pode ocorrer, ou não, alteração da situação líquida patrimonial, conforme ela seja efetiva ou não efetiva.
Na contabilidade pública as receitas orçamentárias são reconhecidas pelo regime de caixa, nos termos estabelecidos no art. 35 da Lei nº 4320/64. 
“Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
	I – as receitas nele arrecadadas
	...”
Classificação
Ocorrências
Natureza Econômica
Corrente, Capital
Fonte / Destinação
Vinculada, não Vinculada
Indicador de Resultado Primário
Primária, Financeira
Afetação Patrimonial
Efetiva, não Efetiva
Procedência
Originária, Derivada
Regularidade
Ordinária, Extraordinária
Competência
Federal, Estadual, Municipal
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Natureza Econômica
Tem o objetivo de identificar a origem do recurso segundo o fato gerador.
Segue o critério econômico para classificar as receitas orçamentárias, dividindo-as em duas Categorias Econômicas: (1) Receitas Correntes; e (2) Receitas de Capital (art. 11 da Lei nº 4.320/64).
Os itens da discriminação da receita são números de código decimal, que apontam a origem do recurso segundo o fato gerador que ocasionou o ingresso nos cofres públicos. 
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Nível
Título
Finalidade
1º
Categoria Econômica
Mensura o impacto na economia nacional. (bens de capital ou custeio)
2º
Origem
Identifica a procedência dos recursos públicos em relação ao fato gerador dos ingressos das receitas.
3º
Espécie
Vinculado à Origem, permite qualificar com maior detalhe o fato gerador dos ingressos das receitas.
4º
Desdobramento
Identifica peculiaridades de cada receita, caso seja necessário. Pode ou não ser utilizado, conforme a necessidade de especificação do recurso.
5º
Tipo
Corresponde ao último dígito na natureza de receitaetem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza.
Natureza Econômica
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Natureza Econômica
Corrente
Capital
Tributária
Serviços
Patrimonial
Transferências
Agropecuária
Industrial
Operações de
Crédito
Alienação de 
Bens
Amortização de
Empréstimos
Transferências
Outras
Contribuições
Outras
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Natureza Econômica
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Natureza Econômica
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
O
Tipo
Descrição
0
Quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora.
1
Quando se tratar da arrecadação principal da receita.
2
Quando se tratar de multas e juros de mora da respectiva receita.
3
Quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita.
4
Quando se tratar de multas e juros de mora da Dívida Ativa da respectiva receita.
A classificação por fonte/destinação dos recursos é um instrumento criado para assegurar que receitas vinculadas por lei a finalidade específica sejam exclusivamente aplicadas em programas e ações que visem a consecução de despesas ou políticas públicas associadas ao respectivo objetivo legal.
Fonte / Destinação
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela Constituição e por leis. 
Livre alocação entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades, no âmbito das competências de atuação do órgão ou entidade. 
Fonte / Destinação
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Código
Grupo da Fonte de Recurso (1º Dígito)
1
Recursos do Tesouro - Exercício Corrente
2
Recursos de Outras Fontes - Exercício Corrente
3
Recursos do Tesouro - Exercícios Anteriores
6
Recursos de Outras Fontes - Exercícios Anteriores
9
Recursos Condicionados
1º Dígito
2º e 3º Dígitos
Grupo da Fonte de Recurso
Especificação da Fonte de Recurso
A classificação por fonte/destinação consiste em um código de três dígitos.
Fonte / Destinação
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Identificador de Resultado Primário
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
37
Afetação Patrimonial
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Procedência
Originária
Derivada
Tributos
Multas
Impostos
Taxas
Contribuição de Melhorias
Patrimonial
Empresarial
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Crédito Público – Quanto a Origem e Local
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Crédito Público – Quanto ao Prazo
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Receita da Dívida Ativa
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Recolhimento
Previsão
Arrecadação
Lançamento
Planejamento
Execução
Controle e Avaliação
Metodologia
Destinação dos recursos
Classificação da Receita
Caixa e Bancos
Unidade de Caixa
Etapas e Estágios da Receita Pública
Declaração
Direto
Homologação
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Contabilidade Pública
Atividade 2
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Atividade 01
Ingressos ou entradas são palavras utilizadas para caracterizar as importâncias recebidas pelos cofres públicos. Entretanto, nem todas as entradas de recursos nos cofres públicos podem ser consideradas como receita pública. Assinale a alternativa que representa uma entrada de recursos nos cofres públicos que não configura uma receita pública.
Recebimento de multas.
Recebimento de taxas.
Recebimento de contribuições.
Recebimento de valores caucionados.
Recebimento de doações em dinheiro.
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Atividade 02
A soma dos créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos dentro dos prazos de pagamento estabelecidos em lei, inscritos pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez, constituem a:
Dívida pública
Dívida flutuante
Dívida fundada
Dívida ativa
Dívida mobiliária
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Resumo da Aula
Nesta aula você:
Identificou os meios através dos quais o Estado obtém recursos para o seu funcionamento. 
Conheceu as estruturas de classificação das receitas públicas, dos créditos públicos e da dívida ativa. 
Identificou as fases e os estágios
de execução das receitas públicas.
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
CONTABILIDADE PÚBLICA
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 3
Despesa Pública
Identificar o conceito, as estruturas de classificação e os estágios de execução da despesa pública.
Conhecer três tipos especiais de despesas: restos a pagar, despesas de exercícios anteriores e suprimento de fundos.
Conhecer a legislação que rege as despesas públicas, em especial os limites de gastos com pessoal estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Objetivos da Aula
Despesa Pública
Conceito
Para Diana Vaz de Lima, “Define-se despesa pública como o conjunto de dispêndios da entidade governamental para o funcionamento dos serviços públicos. Nesse sentido, como parte do orçamento, a despesa compreende as autorizações para gastos com as várias atribuições e funções governamentais.”.
Despesa Pública
Despesa Pública
Alinhamento da Despesa
Despesa Pública
Conceito
Momento de Reconhecimento da Despesa, sob o Enfoque Patrimonial 
Oportunidade 
Competência
Princípio Contábil
A despesa deverá ser registrada no momento em que ocorre o fato gerador, o que, de acordo com os Manuais de Despesa Nacional da STN/SOF, normalmente ocorre no momento da liquidação.
Na Contabilidade Pública, as despesas são registradas pelo 
Regime de Competência
Despesa Pública
Momento de Reconhecimento da Despesa sob o Enfoque Orçamentário
Na contabilidade pública as despesas orçamentárias são reconhecidas pelo regime de competência nos termos estabelecidos no art. 35 da Lei nº 4320/64. 
“Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
...	
II – as despesas nele legalmente empenhadas”
Despesa Pública
Entretanto, o empenho não é um passivo pois no momento da sua emissão não houve a prestação do serviço ou a entrega do bem e, portanto, pode ser anulado.
O reconhecimento da despesa orçamentária ocorre no momento da liquidação, que corresponde ao fato gerador da despesa.
Apenas no encerramento do exercício é que os empenhos são considerados como despesa realizada.
Exemplos: cauções, consignações, depósitos de
terceiros, ARO 
Despesa Pública
Dispêndio, gasto ou desembolso são palavras normalmente utilizadas para caracterizar as importâncias que saem dos cofres públicos. Entretanto, nem toda saída de recursos dos cofres públicos pode ser considerada como despesa pública.
Strictu Sensu, não constituem Despesa Pública
Diferenciação da Despesa Pública
Despesa Pública
Afetação Patrimonial
Despesa Pública
Tipo
Classificação
Qualitativa
Esfera Orçamentária
Institucional
Funcional
Programática
Quantitativa
Meta Física
Financeira
Natureza da Despesa
Identificador de Uso
Fonte de Recursos
IDOC / Doação
Identificador Resultado Primário
Classificação Orçamentária 
Despesa Pública
Princípio
Descrição
Utilidade
A destinação dos recursos deve, obrigatoriamente, visar à satisfação das necessidades coletivas.
Legitimidade
A despesa deve ter ao consentimento da coletividadeeser suportável pelos contribuintes.
Oportunidade
A despesa deve considerar as prioridades e as limitações de gasto e as condições econômicas vigentes na ocasião.
Legalidade
A despesa pública só pode ser realizada se autorizada em lei.
Economicidade
Está relacionada à questão do custo-benefício, considerando à eficiência e a eficácia da despesa.
Despesa Pública
Princípios
Empenho
Identificação do Credor
Autorização
Formalização
Liquidação
Origem e objeto
Importância exata a ser paga
Certificação do credor
Pagamento
Entrega do numerário ao credor
Autorização
Formalização
Fixação
Organização
 das estimativas
Conversão da proposta em orçamento
Programação da despesa
Lei nº 4.320/64
LOA
Licitação
Escolha da proposta mais vantajosa 
Lei nº 8.666/93
Etapas de Execução
Despesa Pública
São despesas empenhadas, mas não pagas, dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei nº 4.320/64 e 67 do Decreto nº 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, a despesa é inscrita em Restos a Pagar.
Os Restos a Pagar podem ser classificados em:
Processados - são despesas em que o credor já cumpriu as suas obrigações, isto é, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito líquido e certo, faltando, apenas, o pagamento;
Não-processados - são despesas que ainda dependem da prestação do serviço ou do fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor não foi apurado. São despesas ainda não liquidadas.
Restos a Pagar
Despesa Pública
É a denominação dada à despesa realizada em regime de adiantamento que é aplicável aos casos especiais de despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Consiste na entrega de numerário a servidor, para realização dessas despesas.
Casos de Aplicação do Suprimento de Fundos:
Despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie;
Despesas feitas em caráter sigiloso (conforme regulamento);
Despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor não ultrapassam os limites estabelecidos pela Port. MF nº 95/2002.
REGRA: Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF). EXCEÇÃO: Depósito em c/c nos casos em que não seja possível utilizar o CPGF.
Suprimento de Fundos
Despesa Pública
60
São despesas de exercícios encerrados, para as quais o respectivo orçamento consignava crédito, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. 
Considera-se DEA (§ 2º do art. 22 do Decreto 93.872/86):
Despesas que não tenham sido empenhadas na época própria;
Empenhos indevidamente anulados no encerramento do exercício;
Restos a Pagar com prescrição interrompida – Restos a Pagar cancelado, mas em relação ao qual ainda vige o direito do credor;
Compromisso reconhecido após o encerramento do exercício – obrigação de pagamento criada por lei, mas reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.
Despesas de Exercícios Anteriores - DEA
Despesa Pública
61
Despesa Pública
Principais normas e leis relacionadas com a despesa no Setor Público
Lei Federal nº 4.320 de 17/03/1964 – Conhecida como Lei Geral de Finanças Públicas, este Lei responsável pela emissão de regras para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
Lei Complementar n º 101, de 04/05/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão.
Códigos de Administração Financeira – que compõem a legislação que trata de matéria contábil, financeira e orçamentária, nas esferas estadual e municipal, de forma complementar à Lei nº 4.320/64
62
Despesa Pública
Principais normas e leis relacionadas com a despesa no Setor Público
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCTSP), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, representam um importante marco na normatização da contabilidade do setor público.
Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP), Aplicado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios, editado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda (MF), desenvolvido com conteúdo alinhado às NBCTSP.
Manual Técnico de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, Aplicado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, cujos volumes I e II, recebem os subtítulos de Manual da Despesa Nacional e Manual da Receita Nacional, respectivamente
63
O principal objetivo da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, conhecida como Lei Responsabilidade Fiscal (LRF), é estabelecer “normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal”.
A LRF estabelece diversos mecanismos de controle.
Despesa Pública
Lei de Responsabilidade
Fiscal - LRF
64
Despesa Pública
65
Despesa Pública
Limites de Despesa com Pessoal Estabelecidos pela LRF
O limite de despesa com pessoal é estabelecido com base na receita corrente líquida, que consiste no somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, conforme definido no art. 2º da LRF.
66
Despesa Pública
Limites de Despesa com Pessoal Estabelecidos pela LRF
De acordo com o art. 18 da LRF, para efeito e cálculo das despesas com pessoal, são considerados os gastos com:
Servidores ativos;
Despesas com inativos e pensionistas;
Mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias;
Vencimentos e vantagens, fixas e variáveis;.
Subsídios, proventos de aposentadoria;
Reformas e pensões;
Adicionais de qualquer natureza;
Gratificações, horas extras e vantagens pessoais;
Encargos sociais;
Contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
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Despesa Pública
Limites de Despesa com Pessoal Estabelecidos pela LRF
Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como “Outras Despesas de Pessoal”.
A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.
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Despesa Pública
Limites de Gastos Estabelecidos pela LRF
Limites de Gastos com Pessoal com base na ReceitaCorrente Líquida
União:
50%
40,9% para o Executivo;
6% para o Judiciário;
2,5% para o Legislativo
0,6% para o Ministério Público
Estados:
60%
49% para o Executivo
6% para o Judiciário
3% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Estado
2% para o Ministério Público
Municípios:
60%
54% para o Executivo
6% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Município, quando houver
69
Contabilidade Pública
Aula 3
Despesa Pública
Atividade
Atividade 01
Dispêndio, gasto ou desembolso são palavras normalmente utilizadas para caracterizar as importâncias que saem dos cofres públicos. Entretanto, nem toda saída de recursos dos cofres públicos pode ser considerada como despesa pública. Assinale a alternativa que representa uma saída de recursos nos cofres públicos que não configura uma despesa pública.
Pagamento de material de consumo.
Pagamento de indenizações a terceiros estranhos à Administração Pública.
Pagamento de contribuições sociais.
Pagamento de valor recebido a título de caução.
Pagamento de despesas de exercícios anteriores.
Despesa Pública
Atividade 02
Restos a Pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro. Por sua vez, o art. 35 do Decreto n° 93.872/86, determina que o empenho da despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:
Estiver vigente o prazo estabelecido para cumprimento da obrigação assumida pelo credor.
O credor não ainda não entregou o bem adquirido.
Estiver vencido o prazo estabelecido para cumprimento da obrigação assumida pelo credor.
Ainda não tiverem sido atendidas as condições estabelecidas em contrato de fornecimento.
Não houver recurso financeiro suficiente para realizar o pagamento.
Despesa Pública
Resumo da Aula
Nesta aula você:
Identificou o conceito, as estruturas de classificação e os estágios de execução da despesa pública.
Conheceu três tipos especiais de despesas: restos a pagar, despesas de exercícios anteriores e suprimento de fundos.
Conheceu a legislação que rege as despesas públicas, em especial os limites de gastos com pessoal estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Despesa Pública
CONTABILIDADE PÚBLICA
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 4
Aspectos Introdutórios
Relativamente à Contabilidade aplicada ao Setor Público, conhecer seus princípios, regime, objeto, objetivo, campo de aplicação e função social.
Traçar um breve histórico da evolução da Contabilidade Pública no Brasil. 
Objetivos da Aula
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
A NBC T 16.1, aprovada pela Resolução CFC nº 1.128/08, conceitua e define o objeto, o objetivo, o campo de aplicação e a função social da Contabilidade aplicada ao Setor Público.
Conceito de Contabilidade Pública - NBC T 16.1
Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. 
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Objeto da Contabilidade Pública - NBC T 16.1
O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público.
Função Social da Contabilidade Pública - NBC T 16.1
A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle social.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Objetivo da Contabilidade Pública - NBC T 16.1
O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Campo de Aplicação da Contabilidade Pública - NBC T 16.1
Administração Direta
Administração Indireta
Direito Público
Direito Privado
CONTABILIDADE PÚBLICA
CONTABILIDADE EMPRESARIAL
 PÚBLICA
PRIVADA
ENTIDADE
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Dependentes
Não
 Dependentes
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Regime Contábil
Regime contábil é um procedimento que estabelece as regras para classificação e registro das variações ou alterações patrimoniais (fatos contábeis).
Existem três tipos de regimes contábeis: regime de caixa, regime de competência e regime misto.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Regime Contábil
Na doutrina contábil encontramos o entendimento de que na área pública o regime contábil é misto. Esse entendimento tem origem na interpretação do artigo 35 da Lei nº 4.320/1964.
”Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
I – as receitas nele arrecadadas; 
II – as despesas nele legalmente empenhadas”.
Reforça este entendimento o inciso II do art. 50 da LRF: “a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa”.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Regime Contábil
Por outro lado, a Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008, alterou esse entendimento doutrinário e estabeleceu que o regime da competência, tanto para a receita quanto para a despesa, aplica-se de forma integral.
A Lei nº 4.320/64 não indica o regime contábil que deve ser adotado e a Contabilidade Aplicada ao Setor Público, como ramo especializado da contabilidade, deve obedecer aos Princípios de contabilidade, dentre os quais encontramos o da Competência e o da Oportunidade, cujos conceitos estão definidos na Resolução CFC n.º 750/93.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Regime Contábil
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Regime Contábil
Na área pública, para o regime contábil aplica-se integralmente o regime de competência.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Princípios Contábeis sob a perspectiva do Setor Público
.
O CFC, com base no Decreto-Lei nº 9.295, de 27/05/1946, com as
alterações introduzidas pela Lei nº 12.249/2010, edita resoluções que visam a disciplinar as Normas Brasileiras de Contabilidade, e regular os Princípios de Contabilidade.
O Apêndice II da Resolução CFC nº 750/93, aprovado pela Resolução CFC nº 1111/07, trata dos Princípios de Contabilidade sob a perspectiva do Setor Público
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Princípios Contábeis sob a perspectiva do Setor Público
“O ponto de partida para qualquer área do conhecimento humano deve ser sempre os princípios que a sustentam. Esses princípios espelham a ideologia de determinado sistema, seus postulados básicos e seus fins. Vale dizer, os princípios são eleitos como fundamentos e qualificações essenciais da ordem que institui.
Os princípios possuem o condão de declarar e consolidar os altos valores da vida humana e, por isso, são considerados pedras angulares e vigas-mestras do sistema”.
Resolução CFC nº 1111/07
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Princípios Contábeis sob a perspectiva do Setor Público
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Princípios Contábeis sob a perspectiva do Setor Público
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Princípios Contábeis sob a perspectiva do Setor Público
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Princípios Contábeis sob a perspectiva do Setor Público
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Princípios Contábeis sob a perspectiva do Setor Público
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Evolução da Contabilidade Pública no Brasil
1808
1822
1964
1986
1987
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Evolução da Contabilidade Pública no Brasil
1988
1997
2000
2004
2007
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Evolução da Contabilidade Pública no Brasil
2008
2009
2012
2014
2015
95
Contabilidade Pública
Aula 4
Aspectos Introdutórios
Atividade
Atividade 01
De acordo com a NBC T 16.1, o objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é: 
O Orçamento Público.
O Patrimônio Público e o Orçamento Público.
O Patrimônio Público, o Orçamento Público e os atos administrativos.
O Patrimônio Público.
Qualquer entidade do Setor Público.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Atividade 02
As entidades abrangidas pelo campo de aplicação da Contabilidade Pública que devem observar integralmente as normas e aplicar as técnicas próprias desse segmento são: 
Apenas as autarquias e as fundações públicas.
As autarquias, as fundações públicas e todas as sociedades de economia mista.
Todas aquelas da Administração Direta e da Administração Indireta.
Todas aquelas da Administração indireta.
Todas as da Administração Direta.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Resumo da Aula
Nesta aula você:
Conheceu os princípios, regime, objeto, objetivo, campo de aplicação e função social da Contabilidade aplicada ao Setor Público.
Traçou um breve histórico da evolução da Contabilidade Pública no Brasil. 
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
CONTABILIDADE
PÚBLICA
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 5
Aspectos Práticos
Verificar os aspectos relacionados com o patrimônio público, suas variações e formas de mensuração, reavaliação, depreciação, exaustão e provisionamento. 
Conhecer o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e os subsistemas de informação contábil.
Verificar a forma de registro dos principais atos e fatos contábeis típicos do setor público.
Objetivos da Aula
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Patrimônio Público
Segundo a NBC T 16.2, “Patrimônio público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador e represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações”.
O patrimônio público é estruturado em três grupos: 
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Estrutura do Patrimônio Público 
NBC T 16.6
Ativo
Circulante
Não Circulante
Passivo
Circulante
Não Circulante
Lei nº 4.320/64
Ativo
Financeiro
Permanente
Passivo
Financeiro
Permanente
A NBC T 16.6, e a Lei nº 4.320/64 segregam o ativo e o passivo de forma diferente:
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Estrutura do Patrimônio Público 
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Estrutura do Patrimônio Público 
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Estrutura do Patrimônio Público 
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Bens Públicos 
Quanto à destinação, os bens públicos podem ser classificados em: 
Como desdobramento do processo de convergência da Contabilidade Pública Brasileira para padrões internacionais, os bens públicos de uso comum que não eram passíveis de registro, passaram a ser.
A NBC T – SP 16.10 passou a estabelecer que os bens de uso comum, que absorveram ou absorvem recursos públicos, devem ser incluídos no Ativo não Circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam ou não relacionados à sua atividade operacional. 
Dessa forma, sempre que houver alocação de recursos públicos em bens de uso comum, os valores gastos deverão ser registrados pela contabilidade.
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Contabilização dos Bens de Uso Comum
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Mensuração de Ativos e Passivos
Reconhecimento inicial.
Mensuração após o reconhecimento inicial. 
Reavaliação.
Redução ao Valor Recuperável (impairment).
Depreciação.
Amortização. 
Exaustão.
Provisões
Conceitos Envolvidos
Mensuração é o processo que consiste em determinar os valores pelos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados. 
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Variações Patrimoniais
Conforme estabelecido no art. 100 da Lei nº 4.320/64, a Contabilidade Pública dispõe de um conjunto de contas destinadas a demonstrar as alterações sofridas pelo patrimônio.
As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado.
A NBC T 16.4, que trata das Transações no Setor Público, trás as seguintes definições:
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Variações Patrimoniais
Efeitosobre o Patrimônio
Quantitativas
Decorrem de transações que aumentam ou diminuem o PL (VPA e PVD).
Qualitativas
Decorrem de transações que alteram a composição do patrimônio sem afetar o PL (Fatos Permutativos).
Origem
Orçamentárias
Têm origem na execução da LOA e podem aumentar ou reduzir valor do PL (VPA ou VPD);
Extraorçamentárias
Ocorrem independente da execução da LOA, e podem aumentar ou reduzir o valor do PL (VPA ou VPD).
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Variações Patrimoniais
Ativas
Passivas
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Receita
Mutações Ativas (Despesa)
Superveniências Ativas
Insubsistências do Passivo
Despesa
Mutações Passivas (Receita)
Insubsistências do Ativo
Superveniências Passivas
Variações 
Patrimoniais
PL
PL
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Resultado Patrimonial
O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o total das VPA e o total das VPD em um dado período. Caso o total das VPA seja superior ao total das VPD o resultado patrimonial será superavitário, caso contrário, será deficitário.
Conta
R$
Tipo de Conta
12320.00.00 BENS IMOVEIS  (saldo inicial)
1.000.000
Patrimonial
+ Aquisição de Imóveis
1.400.000
Variação
(resultado)
-Perdas com alienaçãode Imóveis
(500.000)
+Reavaliação de Imóveis
800.000
-Doações/Transferências - Concedidas
(300.000)
+ Construção de Imóveis
600.000
12320.00.00 BENS IMOVEIS(saldo final)
3.000.000
Patrimonial
Contabilidade Pública
- Aspectos Práticos
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)
A LRF determinou que seja feita a consolidação nacional das contas públicas. A STN exerce esta atribuição através da publicação anual do Balanço do Setor Público Nacional, congregando as contas da União, estados, municípios e DF.
A Portaria MF nº 184/2008 e o Decreto nº 6.976/2009 determinam que a STN, edite normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e o plano de contas de âmbito nacional, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas.
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)
A STN editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência nacional, que regulamentam o registro da aprovação e execução do orçamento, resgatam o objeto da contabilidade – o patrimônio, e buscam a convergência aos padrões internacionais, tendo sempre em vista a legislação nacional e os princípios da ciência contábil. 
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)
Um plano de contas deve ter os seguintes componentes:
Elenco de contas, que é a relação das contas que compõem o plano; 
Função das contas, que é o descritivo do que a conta registra; 
Funcionamento das contas, que se refere à descrição das situações nas quais a conta é debitada ou creditada. 
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
O PCASP e os Subsistemas de Informações Contábeis
A CASP é organizada na forma de sistema de informações, cujos subsistemas possam oferecer produtos diferentes em razão da respectiva especificidade.
Contabilidade Pública
Aula 5
Aspectos Práticos Atividade
Atividade 01
Conforme disposto na NBC T 16.6, que trata das Demonstrações Contábeis do Setor Público, o ativo e o passivo são segregados em:
Circulante e não circulante.
Circulante e permanente.
Tangíveis e intangíveis.
Bens, direitos e obrigações.
Direitos e obrigações.
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Atividade 02
As alterações da situação líquida patrimonial abrangem os resultados da execução orçamentária, as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas e constituirão elementos da conta patrimonial. As variações patrimoniais, segundo o efeito causado no patrimônio líquido, classificam-se:
Rotineiras e não rotineiras.
Ordinárias e extraordinárias.
Brutas e líquidas.
Superveniências e insubsistências.
Quantitativas e qualitativas.
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Resumo da Aula
Nesta aula você:
Verificou os aspectos relacionados com o patrimônio público, suas variações e formas de mensuração, reavaliação, depreciação, exaustão e provisionamento. 
Conheceu o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e os subsistemas de informação contábil.
Verificou a forma de registro dos principais atos e fatos contábeis típicos do setor público.
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
CONTABILIDADE PÚBLICA
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula Revisão 
01 a 05
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 1
Estado, Governo e Administração Pública
E
L
J
Elementos Constitutivos do Estado 
Estado Governo e Administração Pública
Estado é a organização juridicamente soberana de um povo em um dado território, sob a gestão de um governo.
Povo Território Governo Soberano Finalidade
 ESTADO
Estrutura do Governo 
LEGISLATIVO
EXECUTIVO
JUDICIÁRIO
Federal
Senado Federal
Câmara dosDeputados
TCU
Presidência da República
Ministérios
STF, STJ, STM,TST, TSE, TRF
Estadual
Assembleia Legislativa
TCE
Conselho de Contas
Governadoria
Secretarias
Tribunal de Justiça
Tribunal de Alçada
Tribunal Militar
Municipal
CâmaradeVereadores
TCM
Prefeitura
Secretarias
Inexistente
Estado Governo e Administração Pública
Adaptado de Sérgio Jund. AFO, 2ª. Ed. Campus, p. 510
Administração 
Pública
Administração
 Auxiliar
Administração 
Central
Descentralização por Colaboração
Descentralização por Cooperação
Administração Indireta
Administração Direta
Concessionários 
(com contrato)
Permissionários 
(sem contrato)
Entidades não Públicas
Fundações
Autarquias
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
Poder Judiciário
Poder Executivo
Poder Legislativo
Especial
Institucional
Corporativa
Estado Governo e Administração Pública
Estrutura da Administração Pública
130
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Constitucionais
Princípios do DL nº 200/67
Supremacia do interesse público
Indisponibilidade do interesse público
Proporcionalidade
Motivação 
Razoabilidade
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Planejamento
Coordenação
Descentralização
Delegação de Competência
Controle
L
I
M
P
E
Gerais
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 2
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Origem dos Recursos Públicos
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Não passíveis de devolução.
Destinados as despesas.
Passíveis de Devolução.
Não destinados as despesas.
Receita Pública
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Exemplos: cauções, consignações, depósitos de
terceiros, ARO 
Classificação
Ocorrências
Natureza Econômica
Corrente, Capital
Fonte / Destinação
Vinculada, não Vinculada
Indicador de Resultado Primário
Primária, Financeira
Afetação Patrimonial
Efetiva, não Efetiva
Procedência
Originária, Derivada
Regularidade
Ordinária, Extraordinária
Competência
Federal, Estadual, Municipal
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Classificação da Receita Orçamentária
Crédito Público – Quanto a Origem e Local
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Crédito Público – Quanto ao Prazo
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Receita da Dívida Ativa
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Recolhimento
Previsão
Arrecadação
Lançamento
Planejamento
Execução
Controle e Avaliação
Metodologia
Destinação dos recursos
Classificação da Receita
Caixa e Bancos
Unidade de Caixa
Etapas e Estágios da Receita Pública
Declaração
Direto
Homologação
Formas de Financiamento da Atividade Estatal
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 3
Despesa Pública
Conceito
Para Diana Vaz de Lima, “Define-se despesa pública como o conjunto de dispêndios da entidade governamental para o funcionamento dos serviços públicos. Nesse sentido, como parte do orçamento, a despesa compreende as autorizações para gastos com as várias atribuições e funções governamentais.”.
Despesa Pública
Despesa Pública
Alinhamento da Despesa
Despesa Pública
Conceito
Exemplos: cauções, consignações, depósitos de
terceiros, ARO 
Despesa Pública
Dispêndio, gasto ou desembolso são palavras normalmente utilizadas para caracterizar as importâncias que saem dos cofres públicos. Entretanto, nem toda saída de recursos dos cofres públicos pode ser considerada como despesa pública.
Strictu Sensu, não constituem Despesa Pública
Diferenciação da Despesa Pública
Despesa Pública
Tipo
Classificação
Qualitativa
Esfera Orçamentária
Institucional
Funcional
Programática
Quantitativa
Meta Física
Financeira
Natureza da Despesa
Identificador de Uso
Fonte de Recursos
IDOC / Doação
Identificador Resultado Primário
Classificação Orçamentária 
Despesa Pública
Princípio
Descrição
Utilidade
A destinação dos recursos deve, obrigatoriamente, visar à satisfação das necessidades coletivas.
Legitimidade
A despesa deve ter ao consentimento da coletividadeeser suportável pelos contribuintes.
Oportunidade
A despesa deve considerar as prioridades e as limitações de gasto e as condições
econômicas vigentes na ocasião.
Legalidade
A despesa pública só pode ser realizada se autorizada em lei.
Economicidade
Está relacionada à questão do custo-benefício, considerando à eficiência e a eficácia da despesa.
Despesa Pública
Princípios
Empenho
Identificação do Credor
Autorização
Formalização
Liquidação
Origem e objeto
Importância exata a ser paga
Certificação do credor
Pagamento
Entrega do numerário ao credor
Autorização
Formalização
Fixação
Organização
 das estimativas
Conversão da proposta em orçamento
Programação da despesa
Lei nº 4.320/64
LOA
Licitação
Escolha da proposta mais vantajosa 
Lei nº 8.666/93
Etapas de Execução
Despesa Pública
São despesas empenhadas, mas não pagas, dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36 da Lei nº 4.320/64 e 67 do Decreto nº 93.872/86). Quando o pagamento deixa de ser efetuado no próprio exercício, a despesa é inscrita em Restos a Pagar.
Os Restos a Pagar podem ser classificados em:
Processados - são despesas em que o credor já cumpriu as suas obrigações, isto é, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício, tendo, portanto, direito líquido e certo, faltando, apenas, o pagamento;
Não-processados - são despesas que ainda dependem da prestação do serviço ou do fornecimento do material, ou seja, cujo direito do credor não foi apurado. São despesas ainda não liquidadas.
Restos a Pagar
Despesa Pública
É a denominação dada à despesa realizada em regime de adiantamento que é aplicável aos casos especiais de despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Consiste na entrega de numerário a servidor, para realização dessas despesas.
Casos de Aplicação do Suprimento de Fundos:
Despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie;
Despesas feitas em caráter sigiloso (conforme regulamento);
Despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor não ultrapassam os limites estabelecidos pela Port. MF nº 95/2002.
REGRA: Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF). EXCEÇÃO: Depósito em c/c nos casos em que não seja possível utilizar o CPGF.
Suprimento de Fundos
Despesa Pública
148
São despesas de exercícios encerrados, para as quais o respectivo orçamento consignava crédito, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. 
Considera-se DEA (§ 2º do art. 22 do Decreto 93.872/86):
Despesas que não tenham sido empenhadas na época própria;
Empenhos indevidamente anulados no encerramento do exercício;
Restos a Pagar com prescrição interrompida – Restos a Pagar cancelado, mas em relação ao qual ainda vige o direito do credor;
Compromisso reconhecido após o encerramento do exercício – obrigação de pagamento criada por lei, mas reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.
Despesas de Exercícios Anteriores - DEA
Despesa Pública
149
O principal objetivo da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, conhecida como Lei Responsabilidade Fiscal (LRF), é estabelecer “normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal”.
A LRF estabelece diversos mecanismos de controle.
Despesa Pública
Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
150
Despesa Pública
Limites de Gastos Estabelecidos pela LRF
Limites de Gastos com Pessoal com base na ReceitaCorrente Líquida
União:
50%
40,9% para o Executivo;
6% para o Judiciário;
2,5% para o Legislativo
0,6% para o Ministério Público
Estados:
60%
49% para o Executivo
6% para o Judiciário
3% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Estado
2% para o Ministério Público
Municípios:
60%
54% para o Executivo
6% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Município, quando houver
151
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 4
Aspectos Introdutórios
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
A NBC T 16.1, aprovada pela Resolução CFC nº 1.128/08, conceitua e define o objeto, o objetivo, o campo de aplicação e a função social da Contabilidade aplicada ao Setor Público.
Conceito de Contabilidade Pública - NBC T 16.1
Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. 
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Objeto da Contabilidade Pública - NBC T 16.1
O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público.
Função Social da Contabilidade Pública - NBC T 16.1
A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle social.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Objetivo da Contabilidade Pública - NBC T 16.1
O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Campo de Aplicação da Contabilidade Pública - NBC T 16.1
Administração Direta
Administração Indireta
Direito Público
Direito Privado
CONTABILIDADE PÚBLICA
CONTABILIDADE EMPRESARIAL
 PÚBLICA
PRIVADA
ENTIDADE
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Dependentes
Não
 Dependentes
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Regime Contábil
Na área pública, para o regime contábil aplica-se integralmente o regime de competência.
Contabilidade Pública - Aspectos Introdutórios
Princípios Contábeis sob a perspectiva do Setor Público
.
O Apêndice II da Resolução CFC nº 750/93, aprovado pela Resolução CFC nº 1111/07, trata dos Princípios de Contabilidade sob a perspectiva do Setor Público
Princípio da Entidade
Princípio da Continuidade
Princípio da Oportunidade
Princípio do Registro pelo Valor Origina
Princípio da Competência
Princípio da Prudência
Evolução da Contabilidade Pública no Brasil
1808
Criação do Erário Régio
1822
Código de Contabilidade Pública
1964
Lei nº 4.320/1964 - Lei Geral de Finanças Públicas.
1986
Criação da Secretaria do Tesouro Nacional
1987
Implantação do SIAFI e da Conta Única
1988
CF – PPA, LOA , LDO
1997
Edição das normas internacionais de Contabilidade.
2000
Edição da Lei de Responsabilidade Fiscal, LC nº 101 – LRF.
2004
CFC cria grupo para estudar e propor as NBCTSP.
2007
Convergência da Contabilidade Pública para os princípios contábeis.
2008
Edição das NBCTSP e da Portaria MF nº 184/2008.
2009
Dec. nº 6976/2009 - Sist. de Contabilidade Federal e edição do MCASP
2012
Início de Vigência das NBCTSP.
2014
PCASP obrigatório para todos os entes públicos.
2015
Consolidação do novo padrão Contábil.
160
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 5
Aspectos Práticos
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Estrutura do Patrimônio Público 
NBC T 16.6
Ativo
Circulante
Não Circulante
Passivo
Circulante
Não Circulante
Lei nº 4.320/64
Ativo
Financeiro
Permanente
Passivo
Financeiro
Permanente
Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido / Saldo Patrimonial
Como desdobramento do processo de convergência da Contabilidade Pública Brasileira para padrões internacionais, os bens públicos de uso comum que não eram passíveis de registro, passaram a ser.
A NBC T – SP 16.10 passou a estabelecer que os bens de uso comum, que absorveram ou absorvem recursos públicos, devem
ser incluídos no Ativo não Circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam ou não relacionados à sua atividade operacional. 
Dessa forma, sempre que houver alocação de recursos públicos em bens de uso comum, os valores gastos deverão ser registrados pela contabilidade.
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Contabilização dos Bens de Uso Comum
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Mensuração de Ativos e Passivos
Reconhecimento inicial.
Mensuração após o reconhecimento inicial. 
Reavaliação.
Redução ao Valor Recuperável (impairment).
Depreciação.
Amortização. 
Exaustão.
Provisões
Conceitos Envolvidos
Mensuração é o processo que consiste em determinar os valores pelos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados. 
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Variações Patrimoniais
Ativas
Passivas
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Receita
Mutações Ativas (Despesa)
Superveniências Ativas
Insubsistências do Passivo
Despesa
Mutações Passivas (Receita)
Insubsistências do Ativo
Superveniências Passivas
Variações 
Patrimoniais
PL
PL
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)
A LRF determinou que seja feita a consolidação nacional das contas públicas. A STN exerce esta atribuição através da publicação anual do Balanço do Setor Público Nacional, congregando as contas da União, estados, municípios e DF.
A Portaria MF nº 184/2008 e o Decreto nº 6.976/2009 determinam que a STN, edite normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e o plano de contas de âmbito nacional, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas.
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
Contabilidade Pública - Aspectos Práticos
O PCASP e os Subsistemas de Informações Contábeis
A CASP é organizada na forma de sistema de informações, cujos subsistemas possam oferecer produtos diferentes em razão da respectiva especificidade.
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 6
Demonstrações Contábeis
Conhecer as estruturas das demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público (DCASP).
Objetivos da Aula
Demonstrações Contábeis
As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP), também conhecidas como Demonstrações Financeiras, constituem um conjunto de relatórios que tem por objetivo:
Subsidiar o processo de tomada de decisão 
Permitir a adequada prestação de contas
Dar transparência da gestão fiscal
Permitir o controle social sobre a gestão pública.
Demonstrações Contábeis
O art. 113 da Lei nº 4.320/1964, dentre outros aspectos, atribuiu competência ao Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda para atualizar os anexos à referida Lei. Com a extinção deste Conselho, essa atribuição passou a ser exercida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por ser o órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, nos termos estabelecidos pelo inciso XXIV do art. 7º do Decreto nº 6.976/2009.
Demonstrações Contábeis
Lei nº 4.320/64
Portaria STN nº 438/2012
NBC T SP 16.6
Lei Complemantar nº 101/2000 – LRF
Legislação Básica
Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP)
1 - Balanço Orçamentário
2 - Balanço Financeiro
3 - Balanço Patrimonial
4 - Demonstração das Variações Patrimoniais
5 - Demonstração dos Fluxos de Caixa
6 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
7 - Relatório Resumido da Execução Orçamentária (LRF)
8 - Relatório de GestãoFiscal (LRF)
9- Notas Explicativas
Demonstrações Contábeis
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
Previsão Inicial
Previsão Atualizada
Receita Realizada
Saldo
a
b
c
d = c - b
Receitas Correntes (I)
Tributária
Contribuições
Patrimonial
Agropecuária
Industrial
Serviços
Transferências
Outras
Receitas de Capital (II)
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital
Outras Receitas e Capital
Balanço Orçamentário
175
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
Previsão Inicial
Previsão Atualizada
ReceitaRealizada
Saldo
a
b
c
d=c-b
Recursos Arrecadados de Exercícios Anteriores (III)
TOTAL DAS RECEITAS (IV) = I + II + III
Operações de Crédito Refinanciamento V
Operações de Crédito Internas
Mobiliárias
Contratual
Operações de Crédito Externas
Mobiliárias
Contratual
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO VI = IV + V
Déficit VII
TOTAL VIII = VI + VII
Saldos de Exercícios Anteriores (Util. p/ Créd.Adic.)
Superávit Financeiro
Reabertura de Créditos Adicionais
Balanço Orçamentário
176
DESPESASORÇAMENTÁRIAS
Dotação Inicial
Dotação Atualizada
DespesasEmpenhada
Despesas Liquidada
Despesaspaga
Saldo da Dotação
e
f
g
h
i
j = f - g
Despesas Correntes (IX)
Pessoal e Encargos Sociais
Juros e Encargos da Dívida
Outras Despesas Correntes
Despesas de Capital (X)
Investimentos
Inversões Financeiras
Amortizaçãoda Dívida
Reserva de Contingência (XI)
Reserva RPPS (XII)
Subtotal Despesas (XIII)= IX+X+XI+ XII
Amortização da Dívida /Refinanc. (XIV)
Amortização da Dívida Interna
Mobiliárias
Outras
Amortização da Dívida Externa
Mobiliárias
Outras
Subtotal comRefinanc. XV=XIII+XIV
Superávit (XVI)
Total XVII = XV + XVI
177
Execução de Restos a Pagar Não Processados
Inscrito
Liquidado
Pagos
Cancelados
Saldo
Em Exercícios Anteriores
Em3/12 do Exercício Anterior
(a)
(b)
(c)
(d)
(d)
a+b-d-e
DespesaCorrente
Pessoal e Enc. Sociais
Juros e Enc. da Dívida
Outras Desp. Correntes
Despesa de Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
Amortização da Dívida
Total
178
Execução de Restos a Pagar Processado e Não Processados Liquidados
Inscrito
Pagos
Cancelados
Saldo
Em Exercícios Anteriores
Em31/12 do Exercício Anterior
(a)
(b)
(c)
(d)
a+b-c-e
DespesaCorrente
Pessoal e Enc. Sociais
Juros e Enc. da Dívida
Outras Desp. Correntes
Despesa de Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
Amortização da Dívida
Total
179
=
>
Superávit Orçamentário
<
No final do exercício é apurado o Resultado Orçamentário:
Equilíbrio Orçamentário
Déficit Orçamentário
Receita
Executada
Despesa
Executada
Balanço Orçamentário
INGRESSOS
Notas
Exercício Atual
Exercício Anterior
Receita Orçamentária (I)
Ordinária
Vinculada
Recursos Vinculados à Educação
Recursos Vinculados à Saúde
Recursos Vinculados à Previdência Social RPPS
(...)
Outras Destinações de Recursos
Transferências Financeiras Recebidas (II)
Transferências Recebidas para Execução Orçamentária
Transferências Recebidas Independente da Execução Orçamentária
Transferências Recebidas p/ Aportes para RPPS
Transferências Recebidas p/ Aportes para RGPS
Balanço Financeiro
181
INGRESSOS
Notas
Exercício Atual
Exercício Anterior
Recebimentos Extraorçamentários (III)
Inscrição de Restos a Pagar Não Processados
Inscrição de Restos a Pagar Processados
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
Outros Recebimentos Extraorçamentários
Saldo do Exercício Anterior (IV)
Caixa e Equivalente de Caixa
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
TOTAL (V) = (I + II + III + IV)
Balanço Financeiro
182
DISPÊNDIOS
Notas
Exercício Atual
Exercício Anterior
Despesa Orçamentária (VI)
Ordinária
Vinculada
Recursos Destinados à Educação
Recursos Destinados à Saúde
Recursos Destinados à Previdência Social RPPS
(...)
Outras Destinações de Recursos
Transferências Financeiras Concedidas (VII)
Transferências Concedidas para Execução Orçamentária
Transferências Concedidas Independente da Execução Orçamentária
Transferências Concedidas p/ Aportes para RPPS
Transferências Concedidas p/ Aportes para RGPS
Balanço Financeiro
183
DISPÊNDIOS
Notas
Exercício Atual
Exercício Anterior
Pagamentos Extraorçamentários (VIII)
Pagamentos de Restos a Pagar Não Processados
Pagamentos de Restos a Pagar Processados
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
Outros Pagamentos Extraorçamentários
Saldo do Exercício Anterior (IX)
Caixa
e Equivalente de Caixa
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IX)
Balanço Financeiro
184
ATIVO
ExercícioAtual
Exercício Anterior
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentesde Caixa
Créditos a Curto Prazo
Investimentose Aplicações Financeiras a Curto Prazo
Estoques
VPD Pagas Antecipadamente
Total do Ativo Circulante
Ativo não Circulante
Realizávela Longo Prazo
Créditos a Longo Prazo
Investimentos Temporários a Longo Prazo
Estoques
VPD Pagas Antecipadamente
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Diferido
Total do Ativo não Circulante
Total do Ativo
Balanço Patrimonial
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ExercícioAtual
Exercício Anterior
Passivo Circulante
ObrigaçõesTrabalhistas Prev. Assist. a Pagar Curto Prazo
Empréstimos eFinanciamentosa Curto Prazo
Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo
Obrigações a Fiscais a Curto Prazo
Obrigações de Repartições Outros Entes
Provisões a Curto Prazo
Demais Obrigações a Curto Prazo
Total do Passivo Circulante
Passivo não Circulante
ObrigaçõesTrabalhistas Prev. Assist. a Pagar Longo Prazo
Empréstimos eFinanciamentosaLongoPrazo
Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo
Obrigações a Fiscais a Longo Prazo
Provisões a Longo Prazo
Demais Obrigações a Longo Prazo
Resultado Diferido
Total do Passivo não Circulante
Balanço Patrimonial
186
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ExercícioAtual
Exercício Anterior
Patrimônio Líquido
Patrimônio Social e Capital Social
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Demais Reservas
Resultados Acumulados
(-) Ações / Cotas em Tesouraria
Total do Patrimônio Líquido
Total do Passivo e do Patrimônio líquido
Balanço Patrimonial
Quadrodos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes
(Lei nº 4.320/1964)
ExercícioAtual
Exercício Anterior
Ativo (I)
Ativo Financeiro
Ativo Permanente
Total do Ativo
Passivo (II)
Passivo Financeiro
Passivo Permanente
Total do Passivo
Saldo Patrimonial (III) = (I) - (II)
Total do Patrimônio Líquido
Balanço Patrimonial
Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP
Evidencia
As alterações ocorridas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária.
O resultado patrimonial do exercício (confronto entre as VP quantitativas aumentativas e diminutivas.
Sintético: especifica apenas os grupos (2º nível de detalhamento do PCASP), e é acompanhado de quadros anexos que detalham sua composição.
Analítico: detalha os subgrupos das variações patrimoniais em um único quadro. Esse modelo auxilia o recebimento das contas anuais por meio do Siconfi para fins de consolidação.
Modelo
Ativas
Passivas
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Orçamentárias
Extraorçamentárias
Receita
Mutações Ativas (Despesa)
Superveniências Ativas
Insubsistências do Passivo
Despesa
Mutações Passivas (Receita)
Insubsistências do Ativo
Superveniências Passivas
Variações 
Patrimoniais
PL
PL
Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP
Setor Público
(DVP)
Setor Privado
(DRE)
Características do Resultado
Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP
MODELO SINTÉTICO
ExercícioAtual
Exercício Anterior
Variações Patrimoniais Aumentativas
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhorias
Contribuições
Exploração de Bens, serviços e Direitos
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras]
Transferências e Delegações Recebidas
Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
Total das Variações Patrimoniais Aumentativas (I)
Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP
MODELO SINTÉTICO
ExercícioAtual
ExercícioAnterior
Variações Patrimoniais Diminutivas
Pessoal e Encargos
Benefícios Previdenciários e Assistenciais
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo
Transferências e Delegações Concedidas
Desvalorização e Perdas de Ativos e incorporação de Passivos
Tributárias
Custo das Mercadorias Vendidas e dos Serviços Prestados
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas
Total das Outras Variações Patrimoniais Diminutivas (II)
Resultado Patrimonial do Período (III) = (I – II)
Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC
QUADROPRINCIPAL
ExercícioAtual
Exercício Anterior
Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais
Ingressos
Receitas derivadas e originárias
Transferências correntes recebidas
Outros ingressos operacionais
Desembolsos
Pessoal e demais despesas
Juros e encargos da dívida
Transferências concedidas
Outros desembolsos operacionais
Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (I)
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC
QUADROPRINCIPAL
ExercícioAtual
Exercício Anterior
Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento
Ingressos
Alienação de bens
Amortização de empréstimos e financiamentos
Outros ingressos de investimentos
Desembolsos
Aquisição de ativo não circulante
Concessão de empréstimos e financiamentos
Outros desembolsos de investimentos
Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento (II)
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC
QUADROPRINCIPAL
ExercícioAtual
Exercício Anterior
Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento
Ingressos
Operações de crédito
Integralização de capital social de empresas dependentes
Transferências de capital recebidas
Outros ingressos de financiamentos
Desembolsos
Amortização / Refinanciamento da dívida
Outros desembolsos de financiamentos
Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento III
Geração Líquida de Caixa e Equivalente de Caixa(I+II+III)
Caixa e Equivalente de Caixa Inicial
Caixa e Equivalente de Caixa Final
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL
Demonstra a evolução 
 do patrimônio líquido. 
É obrigatória para as empresas estatais dependentes constituídas sob a forma de SA, e facultativa para as demais entidades.
Complementa o Anexo de Metas Fiscais, integrante do Projeto de LDO.
os ajustes de exercícios anteriores.
as transações de capital com sócios.
o superávit ou déficit patrimonial.
a destinação do resultado.
Características
Relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
Subsidiar o controle social sobre as contas públicas.
Transparência da gestão fiscal .
Planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias.
Prestações de contas e o respectivo parecer prévio.
RREO e o RGF, e as versões simplificadas desses documentos. 
A LRF exige que os governantes demonstrem todas as suas ações. 
Objetivos dos relatórios da LRF 
Principais características do RREO:
consiste em um balanço orçamentário mais detalhado;
deve ser publicado 30 dias após o encerramento de cada bimestre (municípios com menos de 50 mil habitantes podem divulga-lo semestralmente);
alcança a movimentação orçamentária de todos os Poderes e entidades de uma mesma esfera de governo.
Relatório Resumido de Execução Orçamentária - RREO
Relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
Principais características do RGF:
consiste em um relatório setorial;
é elaborado e publicado pelo Poder Executivo, mas inclui dados referentes ao Poder Legislativo;
demonstra a execução de variáveis sujeitas a limite (pessoal, dívida consolidada, ARO, operações de crédito e garantias). 
deve ser publicado até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre. Municípios com menos de 50 mil habitantes podem divulga-lo semestralmente.
Relatório da Gestão Fiscal – RGF
Relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
Os artigos 54 e 55 da LRF, com padronização da Portaria STN nº 632/06, tratam da publicação do RGF, que deve conter: 
• demonstrativo da Despesa com Pessoal;
• demonstrativo da Dívida Consolidada;
• demonstrativo de Garantias e Contragarantias de Valores;
• demonstrativo de Operações de Crédito;
• demonstrativo da Disponibilidade de Caixa;
• demonstrativo de Restos a Pagar;
• demonstrativo com Despesas com Terceiros;
• demonstrativo com limites da Educação e Saúde.
Relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
Relatório da Gestão Fiscal – RGF
Contabilidade Pública
Aula 6
Demonstrações Contábeis
Atividade
Atividade 01
A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciam as alterações ocorridas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária e o resultado patrimonial do exercício e pode ser elaborada de acordo com um dos dois modelos: 
Modelo Orçamentário e Modelo Patrimonial.
Modelo Simples e Modelo Completo.
Modelo Direto e Modelo Indireto.
Modelo Individual e Modelo Consolidado.
Modelo Sintético e Modelo Analítico.
Demonstrações Contábeis
Atividade 02
O art. 113 da Lei nº 4.320/1964, dentre outros aspectos, atribuiu competência ao Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda para atualizar os anexos à referida Lei. Com a extinção deste Conselho, que órgão exerce atualmente essa função?
Secretaria de Orçamento Federal.
Secretarial Federal de Controle.
Secretaria do Tesouro Nacional.
Secretaria de Fazenda.
Secretaria de Contabilidade e Finanças.
 
Demonstrações Contábeis
Resumo da Aula
Nesta aula você:
Conheceu as estruturas das demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público (DCASP).
Demonstrações Contábeis
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 7
Gestão Patrimonial
Conhecer os diferentes tipos de inventários, suas fases, princípios, normas e a integração entre os setores de patrimônio, almoxarifado e contabilidade. 
Estudar a forma de classificação patrimonial dos bens públicos.
Objetivos da Aula
Gestão Patrimonial
Na área pública o patrimônio merece especial atenção e é objeto de normas específicas, na medida em que este se diferencia do patrimônio particular e contem em si um paradoxo, pois os bens públicos pertencem a todos os cidadãos e por isso não pertencem a ninguém.
Durante sua vida útil, desde a aquisição, passando pela utilização, e finalizando com o consumo ou desfazimento, os bens recebem tratamento físico e contábil específicos, o que confere à administração patrimonial especial importância e responsabilidade.
Gestão Patrimonial
Gestão Patrimonial
Gestão Patrimonial
Muitas vezes as empresas colocam em suas fachadas uma placa com a expressão - “fechado para balanço”. Esses dizeres são inadequado, porque na verdade o estabelecimento está “fechado para inventário”, visando a conferir e atualizar as quantidades físicas dos seus estoques e, em alguns casos, dos seus equipamentos e materiais.
Gestão Patrimonial
A Lei nº 4.320/1964 estabelece que a contabilidade deve manter registros analíticos e sintéticos de todos os bens de caráter permanente (bens móveis e imóveis).
Os registros analíticos devem conter a indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada bem e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração.
O levantamento geral dos bens móveis e imóveis (inventário) terá por base o inventário analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.
Gestão Patrimonial
SANTOS, 2012, conceitua inventário sob duas abordagens: 
Gestão Patrimonial
Fases do Inventário
Fase
Descrição
Criação da Comissão de Inventário
Consiste na designação de servidores para realização do inventário.
Levantamento
Consiste na emissão da lista inicial do inventário, que deve conter a totalidade dos bens a serem inventariados, com a sua descrição, localização e valor.
Arrolamento
Consiste no registro das características e quantidades obtidas no levantamento, podendo ser de forma sintética ou analítica.
Conciliação
Ajuste dos dados escriturais dos saldos físicos e contábeis, bem como o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e suas necessidades de manutenção e reparo, ou mesmo, se o bem ainda é necessário naquela unidade.
Avaliação
Consiste na atribuição de uma unidade de valor ao elemento patrimonial, devendo ter por base o custo.
Encerramento
Emissão e assinatura dos Termos de Responsabilidade pelos responsáveis pela guarda dos bens.
Relatório final da Comissão de Inventário.
Gestão Patrimonial
Tipos de Inventário
Tipo
Característica
Anual
Destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício – constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
Inicial
Realizado quando por ocasião da criação de uma unidade gestora, com o objetivo de identificar e registrar os bens sob sua responsabilidade.
De transferência de responsabilidade
Realizado quando há mudança do dirigente de uma unidade gestora.
De extinção ou transformação
Realizado quando há extinção ou transformação da unidade gestora.
Eventual
Realizado em qualquer época, por iniciativa do gestor ou dos órgãos de fiscalização e controle.
Gestão Patrimonial
Princípios Gerais do Inventário
Princípio
Descrição
Instantaneidade
O levantamento deve referir-se a um determinado instante, dia e hora do seu início e término, para todo o patrimônio a que se refere.
Tempestividade
O levantamento deve ser realizado na data mais próxima possível do evento (motivo) a que se refere, e no menor tempo possível, para evitar manobras, distorções de fatos ou situações.
Integridade
O levantamento deve envolver todos os elementos que são objetos do inventário a que se refere.
Especificação
O inventário deve especificar cada elemento patrimonial e agrupa-los de acordo com sua função em grupos homogêneos que efetivamente os represente.
Homogeneidade
Os elementos patrimoniais devem ser apresentados sob medidas uniformes (litros, metros, quilos) e, principalmente, uma única medida de valor (moeda nacional).
Uniformidade
Devem ser mantidos os mesmos critérios, normas e estrutura, para a elaboração de todos os inventários, com a finalidade de assegurar a possibilidade de comparações entre inventários sucessivos.
Gestão Patrimonial
Responsabilidade sobre a Guarda e Conservação dos Bens Públicos
Nos termos da IN SEDAP nº 205/1988, todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pelo desaparecimento do bem que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não sob sua guarda. Além disso, é dever do servidor comunicar, imediatamente, a quem de direito, qualquer irregularidade ocorrida com os bens entregues aos seus cuidados.
Gestão Patrimonial
Bens em Almoxarifado 
A existência e a movimentação dos itens de material permanente e de consumo serão registradas e controladas mediante a observância das normas relativas ao controle do almoxarifado. Os itens de material permanente normalmente não passam por armazenagem em estoque ou guarda em almoxarifado, pois são colocados imediatamente em uso. Os itens de material de consumo normalmente são armazenados em estoques ou guardados em almoxarifado e são colocados em uso paulatinamente.
A atividade de administração patrimonial demanda a interação dos setores de patrimônio, contabilidade e almoxarifado e consiste na execução de diversas tarefas, dentre as quais podemos citar: 
Classificação dos bens;
Registro contábil dos bens;
Identificação, numeração e emplacamento dos bens;
Cadastramento dos bens no patrimônio;
Atribuição de responsabilidade sobre os bens;
Avaliação e reavaliação dos bens;
Descrição das características e do estado físico dos bens;
Movimentação dos bens: alocação, recolhimento, transferência e baixa;
Registro e regularização dos bens imóveis.
Gestão Patrimonial
Atividades Básicas da Administração Patrimonial
Operacionalmente a baixa consiste na retirada do bem do cadastro físico e contábil e pode ter origem em variadas causas, tais como:
Esgotamento pelo uso normal;
Alienação;
Avaria;
Furto;
Obsolescência.
Gestão Patrimonial
Baixa de Bens Patrimoniais
Gestão Patrimonial
Classificação Patrimonial dos Bens Públicos
O artigo 99 do Código Civil (Lei nº 10.406/2002) classifica

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