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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DIEFFESON LUIS DUARTE DA SILVA
	
FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE
PORTIFÓLIO
Castanhal - PA
		2015
DIEFFESON LUIS DUARTE DA SILVA
FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE
PORTIFÓLIO
Trabalho apresentado a disciplina de ....... do Curso de Ciências Contábeis do 1º semestre da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.
Profº Vania de Almeida Silva Machado, Alcides José da Costa Filho, Suzi Bueno de Almeida e Rita de Cassia Costa e Silva
Castanhal – PA
2015
	SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
 2.1FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE............................................................4
 2.2 AS MUDANÇAS NA CONTABILIDADE BRASILEIRA......................................6
 2.3 MERCADO CONSUMIDOR ANTES E DEPOIS.............................................10
 2.4 ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO................12
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................13
4 REFERÊNCIAS....................................................................................................15
 
INTRODUÇÃO
Atualmente, percebemos que a globalização está cada vez mais envolvida com a sociedade envolvendo o mundo inteiro, processo esse que abrange aspectos sociais, culturais, socioeconômico e político com o propósito de diminuir os impasses existentes entre os países. Nesse sentido, observar-se que a forma como a Contabilidade é abordada, depende muito dos aspectos citados acima. Assim, a globalização alcançou o cenário internacional da contabilidade o que provocou a necessidade de um padrão contábil e uma tendência à adoção do mesmo, por parte da maioria dos países. 
Por meio deste processo do cenário internacional é inserido o Brasil. Comparando-se a situação contábil brasileira com as internacionais surge a necessidade da adoção das normas contábeis internacionais, como forma de ganhar confiabilidade no meio internacional. A padronização das normas brasileiras com as internacionais tem sido efetuada de forma gradativa. Com a credibilidade internacional, por consequência, haverá uma contribuição maior de investimentos.
Nesse sentido, o trabalho parte do seguinte problema de pesquisa: Quais as vantagens diante as mudanças ocorridas na contabilidade brasileira diante a globalização?
O presente trabalho objetiva-se demonstrar a contabilidade no cenário brasileiro e a relação com a contabilidade no mundo, devido ao advento da globalização, a fim de demonstrar as mudanças diante as normas internacionais de contabilidade como também estabelecer relação entre os mesmos. 
Metodologicamente, este trabalho adotou a pesquisa bibliográfica, visto que foi feito um levantamento teórico acerca do tema abordado, a fim de compreender e explorar saberes já estudados e publicados presentes em materiais como livros lidos, artigos publicados na internet, revistas dentre outras fontes de registro.
FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADES
O mundo globalizado e o consumo a contabilidade se encontra em uma constante evolução, em aspectos econômicos, social, político e tecnológico. Sabemos que a contabilidade é vista como um instrumento de gestão tanto gerencial como financeira, daí a importância de conciliar os fatores econômicos e sociais que são fundamentais para que as organizações possam existir e atingir a sua missão previamente estabelecida.
Assim, a sociedade diante ao consumo, representa avanços de produção do sistema capitalista, que se intensificaram ao longo do século XX, que vem se espalhando pelo mundo inteiro. Nesse sentido, o desenvolvimento econômico e social é pautado pelo acrescente consumo pela sociedade, ao resultar em lucro ao comércio e às grandes empresas, gerando mais empregos, aumentando a renda, o que acarreta ainda mais consumo.
Diante as mudanças ocorridas no cenário mundial através dos tempos, a contabilidade deu início para atender ás necessidades de informações individuais do dono do negócio de pequenos grupos num ambiente econômico em que a prática comercial imperava. Era baseada na agricultura, desenvolvendo novas formas de buscar melhores resultados.
Percebe-se que os primeiros resultados da passagem de uma economia artesanal e manufatureira para a produção industrial e mecanizada foi o tamanho das empresas e necessidades de capital físico e financeiro. 
A necessidade do conhecimento contábil aumentou com a responsabilidade do contador para melhor atender os acionistas e gerentes das indústrias, levando ao longo período de produção, impulsionando a contabilidade de custos e a segregação da contabilidade financeira. Como nos diz Ribeiro (2011, p. 33), “Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa
Assim, a Teoria científica de Taylor e seus sucessores na contabilidade tornaram-se consequência principal na valorização da contabilidade gerencial, assumindo importante papel na mensuração dos custos, dos produtos e do desempenho gerencial.
Na sociedade o conhecimento a contabilidade se encontra em busca das melhores formas de se adaptar ás mudanças ocorridas. Com a globalização dos mercados repercutiu a contabilidade, primeiro tornando-se urgente a padronização das normas internacionais de contabilidade, possibilitando assim o entendimento nas transações realizadas pelas empresas mundialmente de forma mais simples e ágil, segundo e como consequência do primeiro aumentando a variedade de usuários das informações.
Assim, o contador é um dos recursos principais da contabilidade sendo um recurso humano, pois é quem desenvolve e processa os dados gerando informação. Neste sentido, detém todas as informações acerca da situação da empresa, para assim passar de forma concisa e coerente ao gestor responsável para uma tomada de decisão. Vale ressaltar a importância deste profissional contábil ao ter conhecimento sobre sua importância e das informações que por ele são administradas dentro da organização.
Visto que o objeto da contabilidade é o patrimônio, sua finalidade, segundo Franco (1997 p.20) “é a de assegurar o controle do patrimônio administrado e fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins”.
Com a evolução da tecnologia, surge o sistema informatizado, onde existem softwares (programas de computador) próprios para desenvolver esses trabalhos e assim diminuir o fluxo de papéis na empresa.
Portanto, a função sistêmica da contabilidade deve sempre estar voltada aos níveis operacionais e táticos das organizações. Assim percebe-se a influência da globalização na implementação da tecnologia em benefício do trabalho desenvolvido.
Deste modo, percebe-se que a contabilidade está presente a muito tempo na sociedade, que através do homem seu desenvolvimento foi influenciado por fatos importantes e que a complexidade das atividades econômicas fez com que o homem tivesse a necessidade do aperfeiçoamento desse instrumento de avaliação da situação patrimonial diante as várias mudanças decorrentes a globalização.
Ao longo dos tempos, foram inúmeras as influências sobre os registros dos fatos econômico-financeiros, principalmente, em virtude das constantes e irreversíveis mudanças e exigências da economia.
Porém, reflexos da globalização, aceleraram esses processos de mudança, principalmente pelos desenvolvimentos na área de TI (Tecnologia da Informação). Que através da aplicação desses desenvolvimentos, como instrumentos facilitadores, no exercício da atividadecontábil, com informações rápidas, precisas e fundamentais ao processo de gestão.
Num mundo cada vez mais globalizado, em que as mudanças são cada vez mais constantes e questionadas, principalmente quando envolvendo novos paradigmas na gestão dos negócios, os profissionais contábeis precisarão manter-se sempre atualizados diante sua função.
AS MUDANÇAS NA CONTABILIDADE BRASILEIRA
 As mudanças na contabilidade, em consideração as necessidades da sociedade brasileira. Assim foi publicada a lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007, introduzindo alterações significativas no contexto da Contabilidade Empresarial e se amplia na sociedade de grande porte disposições relativas à elaboração e exposição de demonstrações financeiras. 
Assim, as principais mudanças advindas da nova lei junto a contabilidade brasileira ocorrem, com o propósito de tornar obrigatória a implementação de padrões contábeis iguais, englobando todos os países. Deste modo, lei de 11.638/07 foi o primeiro passo importante para o Brasil começar a se adequar as normas internacionais, estabelecidas pelo International Accouting Standards Committee (IASC), seguindo consoante com as IFRS.
O início da adesão ao IFRS ocorreu em 2002, quando a União Europeia determinou que todas as 7.000 companhias abertas europeias deveriam aplicar o IFRS em suas demonstrações financeiras consolidadas a partir de 2005. Outros países, incluindo Austrália, Hong Kong, África do Sul e alguns do leste europeu, adotaram a adesão no mesmo período. A onda seguinte de adoção incluiu o Brasil, a Coreia do Sul, a Índia e o Canadá. A convergência internacional será atingida somente quando os Estados Unidos permitirem o uso do IFRS, decisão que deverá ser tomada no ano que vem, 2011, para implementação, talvez, a partir de 2015.” (IFRS E CPCS - A NOVA CONTABILIDADE BRASILEIRA, 2010 p.7)
Assim, no que desrespeito as mudanças ocorridas na contabilidade brasileira em detrimento a padronização internacional, será destacado algumas delas como: a Criação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) substituindo a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) (art.176, IV). Pelo fato de a variação do ativo circulante líquido, não ser tão facilmente assimilada pela maioria dos interessados. Já os Fluxos de Caixa apresentam uma demonstração muito difundida internacionalmente sendo mais simples e intuitiva. 
E a Criação da Demonstração do Valor Adicional, sendo indispensável no que se refere as companhias abertas (art. 176, V). A DVA surgiu na Europa, sendo cada vez mais demandada em nível internacional. A mesma demonstra o quanto de riqueza uma empresa produz, ou seja, quanto ela acrescentou de valor, e como esta riqueza foi distribuída e quanto ficou na empresa. Assim, o Brasil ao seguir a DVA acabou se posicionando ao lado de países de primeiro mundo que, inclusive atendem sugestões da ONU.
Como também a Criação do subgrupo Intangível no Permanente, desdobrado do subgrupo imobilizado. (art. 179, VI). Assim a Legislação estabelece o grupo de contas de intangíveis, classificado entre o imobilizado e o deferido, que tem por objetivo comtemplar direitos que tenham objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da companhia. Assim definimos separadamente, os totalizados individualmente, os bens materiais que é o Imobilizado e os bens Imateriais que é o Intangível.
E a classificação, no imobilizado, no que se refere aos bens corpóreos “decorrentes de operações que transfiram a companhia os benefícios, riscos e controle desses bens” (art. 179, IV). Deste modo, a nova lei modifica a definição do imobilizado, assim eliminando dele bens não corpóreo como por exemplo as marcas, patentes e concessões, deste modo, passando a incluir bens que não sejam de prioridades da empresa. 
 Sobre a Extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado, há o cancelamento das Reservas de Reavaliação. Assim some a escolha da reavaliação do Imobilizado tangível, constituindo que mesmo as empresas que a este estavam forçadas a fazer, agora estão impedidas de aplicá-la daqui para frente. 
Já o uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pré-operacionais e aos gastos de reestruturação. (art. 179, V). Na legislação havia mudado o conceito diferido, mas a MP nº 449/08 eliminou com eles das normas contábeis, alguns detalhes importantes como: as despesas pré-operacionais que estavam no ativo deferido, deverão ser excluídos; e as despesas de treinamento, contabilizado no diferido, tem que ir para o resultado do período; os ágios também mudam de lugar, indo para o ativo intangível ou para investimentos, dependendo do caso; algumas empresas consideravam no diferido as benfeitorias em propriedades de terceiros, agora devem estar no imobilizado; gastos com software e programas e também precisam ser reanalisados, ficando no próprio imobilizado ou no intangível. 
Há também a eliminação da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados permanecendo apenas a conta Prejuízos Acumulados. (art. 178,§ 2º, d). Pois não pode mais permanecer, nos balanços, saldo na conta de Lucros Acumulados. Assim todo Lucro do exercício deverá ser destinado. E as parcelas do resultado a serem retidas precisarão ser contabilizadas nas reservas próprias. 
E a Criação no Patrimônio Líquido, do subgrupo Ajustes de Avaliação Patrimonial, englobando, (art. 182, § 3º). A criação desta conta tem como propósito registrar valores que, já pertencentes ao patrimônio líquido, não transitaram ainda pela conta do resultado do exercício, mais o realizarão no futuro. Assim vale ressaltar que devem ser considerados que o valor de mercado é atribuído a cada um dos elementos do Ativo e do Passivo, tendo a diferença entre o valor de aquisição e o valor líquido apurado registrado como um ajuste de Avaliação Patrimonial; A avaliação a preço de mercado dos instrumentos financeiros e também dos direitos e títulos de créditos destinados a ou disponíveis para negociação faz com que o valor do patrimônio, na data do balanço, se torne bem mais eficaz, dentre outros pontos.
No que se refere a Reservas de Capital considera-se apenas os ganhos relacionados com o Capital Social da empresa. Deste modo, deixam de ser incluídos nesse subgrupo as Doações e Subvenções para Investimentos, quando não desenvolvidas, seriam classificadas como Resultados de Exercício Futuros não fora o veto as modificações ao artigo 181; e quando realizadas serão consideradas receitas e irão para a DRE, e poderão ser destinadas para formação da Reserva de Incentivos Fiscais, os prêmios na Emissão de Debêntures serão considerados receitas e irão para DRE. 
Diante as Reservas de Lucros a Realizar, refere-se a uma reserva de lucros que a companhia tem a opção de constituir, com o propósito de acomodar a parcela do dividendo obrigatório não realizada. Assim, para Reis, Marion e Iudicípus (2009) a inclusão, no cálculo da parcela realizada do Lucro Líquido do Exercício, do resultado não realizado da contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado. (art. 197,§ 2º ,II).
E a avaliação a preço de mercado, onde a lei 11. 638 prevê duas hipóteses para a Avaliação a preço de mercado: No Art. 183 serão avaliadas pelo valor de mercado as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de crédito classificados no Ativo Circulante, no que se trata de aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda; No Art. 226, § 3º , nas operações de transformação, incorporação, fusão ou cisão, realizadas entre partes independentes e vinculadas a efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado.
Uma vez que a globalização busca estreitar as diferenças, facilitar a comunicação entre o todo, a mesma teve seus efeitos na Contabilidade. No Brasil, como no resto do mundo, a globalização evidenciou seus efeitos, levando a convergência das normas e a utilização de padrões internacionais. Essas mudançaspodem ser vistas como tentativas internas de expansão e solidificação no mercado interno.
Nesta perspectiva, a regulamentação das normas contábeis brasileiras é feita pelo Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC), mas a partir da Lei nº 11.638/2007, que começaram as convergências das normas brasileiras aos padrões internacionais. No ano de 2009 a Resolução CFC 1.156/2009 fez com que as normas brasileiras seguissem os padrões contidos no International Financial Reporting Standards (IFRS). O Brasil passou a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade a partir de 2008, com a promulgação da Lei 11.638/2007. (ANTUNES et al, 2012, p.8)
A partir do ano de 2010 as empresas estabelecidas no país foram obrigadas a elaborar os seus demonstrativos financeiros, enfim a contabilidade, conforme as normas acima citadas. Seguindo a Instrução nº 485 que exige que as demonstrações financeiras sejam conforme IFRS e as normas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
MERCADO CONSUMIDOR ANTES E DEPOIS
 Atualmente, o mercado consumidor está cada vez mais exigente. Pois com o impacto da globalização, foi afetado diretamente a concorrência entre as empresas. Assim essa concorrência vem demandado das companhias a busca contínua em aperfeiçoar a qualidade em todos os processos que executam, na busca de alcançar a aceitação dos seus produtos ou serviços, na permanência no mercado que atuam, como também nas metas que almejam alcançar.
Deste modo, a teoria científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor, aproximadamente em 1880, e que se baseava na aplicação de um método cientifico, procurando garantir o melhor custo/benefício dos sistemas produtivos. 
Assim posteriormente surgiu em 1910, na França a Teoria Clássica da Administração (ou Fayol ismo) uma escola de pensamento administrativo idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, esta dava ênfase na estrutura organizacional, tinha a visão do homem econômico e buscava a máxima eficiência. 
O principal objetivo de ambas era a busca da eficiência nas organizações. Para a teoria cientifica essa ação se daria através da racionalização das atividades dos trabalhadores, pela soma da eficiência de cada um, também pela especialização dos mesmos onde deveriam ser selecionados com base em suas habilidades para a efetivação de determinadas ocupações, ou seja, divisão do trabalho ou então treinados para que executem da melhor forma possível em menos tempo. 
Assim, contrário a tal administração, a Teoria Clássica dizia que a organização deveria ser como um todo, e sua estrutura garantiria eficiência para todas as partes envolvidas no processo, através de vários níveis de responsabilidade. Para Taylor o desenvolvimento de uma organização se daria no “chão de fábrica”, sugere a adoção de métodos racionais e padronizados, tendo máxima divisão de tarefas como o propósito de centralizar na produção. Já para Fayol esse desenvolvimento seria a estrutura da empresa, no qual, enfatiza a estrutura formal da organização e a doação de princípios e funções administrativas necessárias a realização do trabalho.
Assim, surgi a modernidade, no qual, vem crescendo cada vez mais, e o mundo vem sentindo a necessidade de crescer paralelo a ela, evoluindo cada vez mais, porém essa evolução muda a maneira de interpretar o mundo. Pois percebe-se, que o aumento do consumo e a forma de consumir mudam conforme os impactos da globalização. A sociedade sente a necessidade de consumir e não se prendem a esses produtos consumidos, marcando um fim dos padrões, da estabilidade, da segurança e das certezas. O pós-moderno modificou os tipos tradicionais de ordem social, trazendo à tona o tempo de indefinições, de medo e insegurança.
Sendo assim, a concorrência entre as empresas gera a busca pela preferência do consumidor no mercado, para isso as empresas tendem a cada vez mais procurar melhorar a qualidade dos produtos e ao mesmo tempo oferecer preços atrativos. Isso acontece, ao arriscarem obter uma posição privilegiada, ou seja, competitiva no mercado consumidor. Assim as empresas aperfeiçoam suas técnicas, aprimoram seus produtos e modernizam suas estruturas, o que adéqua a estas, em contrapartida, crescimento e favorece ainda o desenvolvimento econômico do país.
Assim com a globalização e o fim das barreiras comerciais entre os países, cresce a concorrência entre os produtos nacionais e internacionais. A competitividade entre as indústrias aumenta e esta situação causa consequências no mercado, tais como: maior oferta de produtos, preços mais competitivos e qualidade variada.
O consumidor de hoje dia no cenário econômico apresenta em seu mercado, produtos importados mais baratos, melhor qualidade de oferta, produtos nacionais com menores preços, a facilidade de internacionalização facilitando a difusão das inovações como também a maior diversidade de bens e serviços.
ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO
 A globalização diante a economia é um processo pelo qual se expandem os mercados e onde as fronteiras nacionais parecem desaparecer. A liberalização de circulação de pessoas, bens e serviços. Com abertura das fronteiras, a globalização econômica cresceu significativamente e venceu a globalização social e política. Assim havendo uma liberdade de movimentação que leva a que seja mais fáceis a circulação de capitais e o crescimento das economias.
A respeito ao Brasil, há anos, mesmo que de forma significativa, teve diante a globalização uma das suas principais influências de modelo econômico, se refletindo em países internacionais. 
Segundo Antunes (2004), os avanços tecnológicos surgidos na década de 90 estimularam, de forma significativa a globalização, propiciando ao mundo uma melhora satisfatória nos sistemas de comunicação, o que interveio diretamente na economia e nas finanças dos países.
Nesta perspectiva, o avanço da globalização levou também a disseminação do conhecimento contábil, possibilitando a países pequenos e em desenvolvimento, acesso a esse conteúdo. De acordo com Iudícibus, Marion e Faria (2009) que mencionam esta afirmativa demonstrando que a globalização dos mercados faz com que os pesquisadores, profissionais, professores e alunos se adaptem às mudanças em relação às novas normas, práticas, objetivos e conceitos contábeis.
Assim, o Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtos de diversos tipos para diversas nações. No qual o mesmo faz parte da globalização econômica ao apresentar vantagens e desvantagens.
As vantagens é o acesso aos produtos internacionais, muitas vezes mais baratos ou melhores do que os fabricados no Brasil. Por outro lado, estes produtos, muitas vezes, entram no mercado brasileiro com preços muitos baixos, provocando uma competição injusta com os produtos nacionais e levando empresas à falência e gerando desemprego em nosso país. Isso vem ocorrendo atualmente com a grande quantidade de produtos chineses como: brinquedos, calçados, tecidos, eletrônicos que entram no Brasil com preços muito baixos.
 De acordo com Morais (2013), a globalização trouxe ao país inúmeros investidores, e muitos destes participam da economia brasileira, através da Bolsa de Valores, porém quando os mercados mundiais entram em queda, o Brasil sai bastante prejudicado. Isso se deve ao outro lado do processo de globalização uma vez que estão interligados. A economia brasileira é afetada com oscilações do mercado e com as variações cambiais, mostra a necessidade de solidificação da economia, no sentido de não ser afetada por fatores externos.
 Assim, esse acesso ao conhecimento contábil, traz mais benefícios a economia dos países em desenvolvimento. Neste sentido, é visível as vantagens diante as mudanças ocorridas na contabilidade brasileira diante a globalização equiparando o Brasil com países desenvolvidos no que diz respeito à aplicação contábil, como observado por Dolabella (1996) a adoção aos padrõesinternacionais, impulsionado pela globalização, permitiu a estes países uma integração maior com a economia mundial.
CONCLUSÃO
A globalização e a contabilidade estão intrinsicamente associadas, ao seguir padrões definidos internacionais. Sabedores do objetivo da contabilidade internacional que tem como proposito, promover a harmonização das práticas contábeis nos mais diferentes países e regiões.
Atualmente, perante a globalização, as economias estão ligadas e a contabilidade precisa ser igual e conciliar regras entre os diversos países. Os padrões contábeis são importantes para padronizar informações para que possam ser analisadas pelo mesmo parâmetro, fazendo com que demonstrações financeiras sejam compreendidas por qualquer empresa de qualquer país.
Sendo assim observa-se que a contabilidade internacional é necessária para ocorrer harmonização em sua prática. A partir de avanços tecnológicos, a facilidade da troca de informações, a globalização passa, a cada dia mais, fazer parte do cotidiano dos países, tendo reflexos sob suas economias. As ciências contábeis remontam da antiguidade, dos primórdios das sociedades organizadas. Apesar do paradoxo, a globalização, ferramenta atual, e a contabilidade, ferramenta antiga, estão totalmente relacionadas.
Percebe-se que a contabilidade evolui lado a lado com o país, escalando níveis econômicos e conquistando espaço no cenário mundial. Ao tomar parte ativamente da atividade monetária do país. No Brasil, não foi diferente, desde a colônia a contabilidade esteve presente, assim como nos dias de hoje.
Neste sentido, é importante quando o país em desenvolvimento mostra os resultados de sua contabilidade, de acordo com o IFRS, dá aos seus possíveis investidores mais segurança para analisar e realizar um possível investimento como é o caso do Brasil. Porém, não basta apenas à adequação aos padrões globalizados de contabilidade, é necessário, também uma estabilidade na economia.
Deste modo, a globalização e as ciências contábeis caminham juntas no que diz respeito a forma de como trabalhar com o patrimônio de institutos. Espera-se que as normas internacionais de contabilidade não ficarão imutáveis, pois o mesmo deverá acompanhar a evolução da sociedade, ciências estas em sujeita a transformação.
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REFERENCIA 
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ANTUNES, R. A desertificação neo liberal no Brasil. São Paulo: Editores Associados, 2004.
DOLABELLA, M. M. Globalização e Contabilidade: Modelos Contábeis de Avaliação das Empresas Multinacionais. Contab. Vista & Rev. Belo Horizonte, v.7, n.2, p. 29-39. 1996.
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