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Fatores influenciadores doença mental


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CENTRO EDUCACIONAL PROFISSIONAL SÃO RAPHAEL
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Curso Técnico em Enfermagem
Disciplina Saúde Mental
Bom Jesus da Lapa - 2018
EnfEsp. Fernanda Amorim
FATORES DE INFLUÊNCIA NA DOENÇA MENTAL
Físicos ou Biológicos
Físicos ou Biológicos
Fatores Genéticos ou Hereditários:
predisposições que o indivíduo possui de desenvolver determinados desequilíbrios químicos no organismo que possam levar ao TM.
Fatores Pré Natais:
As condições de gestação: fatores emocionais, econômicos e sociais, o consumo de álcool, drogas, cigarro e de alguns tipos de medicação que prejudicam a formação do bebê e que poderão comprometer sua capacidade adaptativa facilitando o surgimento do TM. 
Fatores Peri Natais:
A criança pode sofrer danos neurológicos devido ao traumatismo ou falta de oxigenação dos tecidos cerebral, que pode levar a problemas neurológicos (epilepsia, atrasos de desenvolvimento) que poderão ser a base para TM.
Fatores Neuro - endocrinológicos:
Estudos têm mostrado relação entre mecanismos neuro-endocrinológicos e reações cerebrais, e que as mudanças hormonais podem influenciar o estado de humor e deflagrar estados psicóticos como: psicose puerperal.
Fatores Ligados a Doenças Orgânicas:
Infecções, traumatismo, vasculopatias, intoxicações, abuso de substâncias e qualquer agente nocivo que afete o S.N.C. Podem desencadear o transtorno mental
Físicos ou Biológicos
Ambientais
Fatores Sociais:
Todas as interações que temos com os outros nossas relações pessoais, profissionais e com outros grupos. Principalmente da infância
Fatores Culturais:
Todo o sistema de regras que estamos envolvidos. Esses sistemas variam de país para país e de estado para estado de acordo com a época.
Fatores Econômicos:
Pode-se falar tanto em relação mais direta de aquisição de bens, quanto ás atuais condições sociais, onde a miséria associada à baixa escolaridade pode levar ao aumento da tensão
Emocionais ou Psicológicos
A repetição constante de exposição à frustração por períodos mais prolongados pode levar o indivíduo no futuro, a desenvolver uma série de transtornos mentais. 
MULTICAUSALIDADE
FATORES SOCIAIS
FATORES ECONÔMICOS
FATORES GENÉTICOS
FATORES PERINATAIS
FATORES CULTURAIS
FATORES EMOCIONAIS
DESENVOLVIMENTO DE PERSONALIDADE
CONCEITO
 Conjunto de características permanentes que diz respeito à constituição, temperamento, inteligência, caráter, um jeito específico de se comportar e que diferenciam os indivíduos. 
A organização dinâmica, isto é, em constante mudança, dos seguintes aspectos: 
Habilidades - Atitudes - Crenças - Emoções - Desejos
Modo constante e particular do indivíduo Perceber, Pensar, Sentir e Agir. 
CONCEITO
Refere-se também uma "personalidade básica", que seriam as atitudes, tendências, valores e sentimentos dos membros de uma sociedade ou comunidade, o que existe em comum em todas as personalidades, independente das diferenças entre os indivíduos e dos fatores culturais, códigos e regras sociais ou consenso de comportamento.
CONSCIENTE 
Foi considerado por Freud, como sendo um nível da vida psíquica, pequeno em relação ao inconsciente, com conteúdo transitório e em constante mutação, sendo o processo do qual tomamos conhecimento em um determinado momento; e o indivíduo reconhece a existência de um particular e não do todo psíquico.
INCONSCIENTE 
É o responsável pela organização do psiquismo humano como um todo, sendo à base de toda a vida psíquica. Para as abordagens da psicologia, os fenômenos conscientes são apenas uma manifestação do inconsciente. Outras manifestações do inconsciente são: o sonho, a histeria, atos falhos, lapsos de memória e outras. 
O inconsciente designa um dos sistemas do aparelho psíquico definido por Freud, que se constitui de conteúdos, aos quais foi negado o acesso ao plano da consciência, por se tratarem sempre de algo penoso para o indivíduo. 
É um dos níveis do psiquismo onde se alojam as idéias, os impulsos, as paixões, os desejos e sentimentos reprimidos.
Sistemas da Personalidade 
O Id, ("isso" em latim), é inato e dele deriva a energia necessária à formação do ego e do superego. 
 Representa o mundo interno, a experiência subjetiva, não tendo conhecimento da realidade, que é a experiência objetiva. As necessidades do Id são atendidas pelos processos primários e pelas ações ou atos reflexos, inatas ao organismo como sugar, chorar, bocejar, piscar e espirrar, por exemplo. 
Ele opera com um princípio denominado princípio do prazer, descarregando as tensões e retornado a um nível de conforto, utilizando-se das reações automáticas e inatas do organismo e dos processos primários, formando imagem mental do desejo, o qual por não poder ser traduzido em realidade concreta interliga-se a um segundo sistema da personalidade, o Ego.
Sistemas da Personalidade 
O Ego, ("eu" em latim), por sua vez, possibilita a interação consciente com o mundo exterior. Existe devido ao fato de que o organismo precisa de transações com o mundo real e concreto. 
O ego obedece ao princípio de realidade e opera por meio do processo secundário que é o pensamento realista. Medi as exigências feitas pelo Superego e Id. O Ego se manifesta através da memória, sentimentos, pensamentos, ou seja, é o executivo e monta a personalidade da pessoa. 
A continuação das interações com o meio conduz à formação do Superego, ou seja, a internalização do julgamento moral, e se manifesta através de injunções acerca de como a pessoa deve ser em termos de suas aspirações, e a consciência estabelece o que ela não pode fazer.
Sistemas da Personalidade 
O Superego são as percepções das normas e valores sociais e morais, que nos foram transmitidos quando crianças. São nossos conceitos do certo e errado. O Superego é a arma moral da personalidade; representa mais o Ideal do que o real e luta mais pela perfeição do que pelo prazer. 
Ele nos controla e nos pune através de sentimentos de culpa, por exemplo, quando fazemos algo errado, e também nos recompensa com satisfação, orgulho, saciedade, alegria, quando fazemos algo que consideramos plausíveis. 
Podemos considerar o Id como sendo o componente biológico, o Ego como o psicológico e o Superego como o social da personalidade.
Teoria do Desenvolvimento Psicossexual
Proposta pelo famoso psicanalista Sigmund Freud, descreveu como a personalidade era desenvolvida ao longo da infância. Embora a teoria seja bem conhecida na psicologia, é também uma das mais controversas.
Então como é que esta teoria psicossexual funciona? 
Freud acreditava que a personalidade era desenvolvida através de uma série de estágios de infância em que as energias da busca do prazer do ID tornam-se focadas em determinadas áreas erógenas. Esta energia psicossexual, ou libido , foi descrita como a força motriz por trás do comportamento.
Teoria do Desenvolvimento Psicossexual
Se essas etapas psicossexuais são concluídas com êxito, uma personalidade saudável é o resultado. Se certas questões não são resolvidas na fase adequada, fixações podem ocorrer. 
A fixação é um foco persistente em um estágio psicossexual. Até que este conflito seja resolvido, o indivíduo mantém-se “preso” nesta fase. 
Por exemplo, uma pessoa que está fixada na fase oral pode ser mais dependente dos outros e pode buscar estimulação oral através de fumar, beber ou comer.
Desenvolvimento Psicossexual - 0 a 12 anos 
Oral: até 1 ano
Anal: 1 a 3 anos
Fálicas: 3 a 6 anos
A boca é vital para comer e a criança obtém prazer da estimulação oral por meio de atividades gratificantes, como degustar e chupar.
Foco principal da libido estava no controle da bexiga e evacuações. O grande conflito nesta fase é o treinamento do toalete.
A libido é sobre os órgãos genitais. As crianças também começam a descobrir as diferenças entre machos e fêmeas.
 Complexo de Édipo.
Desenvolvimento Psicossexual - 0 a 12 anos 
Oral: até 1 ano
Anal: 1 a 3 anos
Fálicas: 3 a 6 anos
Agressividade verbal, impaciência, abuso de determinadassubstâncias, problemas com a bebida, comer, fumar ou roer as unhas.
Avareza, obstinação, tendência compulsiva para organização ou então desordem, crueldade, violência destrutiva.
Excessiva preocupação, afirmação da masculinidade (homem), sentimentos de inferioridade (mulher). A não superação do complexo de Édipo implica que a sexualidade é vivida com culpa.
Desenvolvimento Psicossexual - 0 a 12 anos 
Latência: 6 a 11 anos
Genital, puberdade e Adolescência: a partir de 12 anos
Desenvolvimento Psicossexual - 0 a 12 anos 
Latência: 6 aos 11 anos
Genital, puberdade e Adolescência: a partir de 12 anos
Não há zona erógena;
Atividades escolares e nas relações sociais;
Superação do Complexo de Édipo;
Desenvolvem atitudes como a vergonha e a moralidade.
Fase final de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo desenvolve um forte interesse sexual no sexo oposto. Esta fase começa durante a puberdade, mas passa por todo o resto da vida de uma pessoa
Problemas no desenvolvimento de habilidades sociais, de comunicação e autoconfiança
Se as outras etapas foram concluídas com êxito, o indivíduo deve agora ser bem equilibrado, tenro e carinhoso. O objetivo desta etapa é estabelecer um equilíbrio entre as diversas áreas da vida.
REFERÊNCIAS
BALLONE, G.J. O que são Transtornos Mentais. in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, 2008.
CLONINGER, Susan C. Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Pg. 53-63.
HOLMES, S. D. Psicologia dos transtornos mentais. 2 ed. Porto Alegre: Artes médicas, 1997.
STUART, G. W.; LARAIA, M. T. Enfermagem psiquiátrica: princípios e prática. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
DRUMMOND, B.L.C., RADICCHI, A.L.A., GONTIJO, E.C.D. Fatores sociais associados a transtornos mentais com situações de risco na atenção primária de saúde. Revista Brasileira Epidemiologia p. 68-80, 2014.

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