Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE BIOMEDICINA – 2016 PROF. MSC. MAÍRA TURIEL MAPA CONCEITUAL - ANATOMIA E FISIOLOGIA SISTEMA URINÁRIO MARABÁ-PA 2017 JEISIANE OLIVEIRA 1 Fáscia fibrosa renal- consiste em um folheto posterior forte e um anterior mais delicado, reunindo-se lateralmente ao rim, fundindo-se com os tecidos retroperitoneais, à medida que se estendem. A fáscia renal ancora o rim na parede posterior do abdome. SISTEMA URINÁRIO O sistema urinário ou excretor contribui para a homeostasia, alterando a composição, o pH, o volume e a pressão do sangue; mantendo a osmolaridade do sangue; excretando resíduos e substancias estranhas e produzindo hormônios. Ele consiste em dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Rins São órgãos pares, possuindo o formato de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda. Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado. Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário: Regulação da composição iônica do sangue- os rins ajudam a regular os níveis sanguíneos de diversos íons, sendo os mais importantes, os íons sódio, potássio, cálcio, cloreto e fosfato. Regulação do pH do sangue - os rins excretam uma quantidade variável de íons hidrogênio na urina e conservam íons bicarbonato, que sã um importante tampão de H+ no sangue. Regulação do volume de sangue- os rins ajustam o volume sanguíneo, conservando ou eliminando água na urina. Regulação da pressão arterial – os rins ajudam a regular a pressão arterial, secretando a enzima renina, que ativa a via renina-angiotensina-aldosterona. O aumento de renina provoca o aumento na pressão arterial. Manutenção da osmolaridade do sangue- ao regular separadamente a perda de água e solutos na urina, os rins mantêm uma osmolaridade relativamente constante do sangue, próxima de 300 milimol por litro. Produção de hormônios- os rins produzem dois hormônios: calcitriol, a forma ativa do vitamina D, ajuda a regular a homeostasia do cálcio e a eritropoetina, estimula a produção de eritrócitos. Regulação da concentração sanguínea de glicose- os rins conseguem usar o aminoácido glutamina na glicogênese. Por conseguinte conseguem liberar glicose no sangue para ajudar a manter um concentração sanguínea normal da glicose. Excreção de resíduos e substancias estranhas- ao formar a urina os rins ajudam a excretar resíduos- substancias que não possuem mais utilidade para o corpo. Função Anatomia externa dos rins São órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda. Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado. Hilo renal Fenda vertical, localizada em cada margem medial côncava do pulmão. É o local onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim. Faces Cada rim apresenta duas faces, face anterior e posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a posterior mais plana. O rim possui duas bordas a medial que é côncava e a lateral que possui um formato convexa. Superior onde localiza-se a glândula suprarrenal e inferior que fica a nível da vertebra L3.Extremidades Bordas 2 Anatomia interna dos rins Seio renal Local onde os cálices menores se unem para formar os cálices maiores, que por sua vez irão formar a pelve renal. Nele se encontra cálices, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos e uma pequena quantidade de gordura. É uma estrutura de tubo localizada no interior do seio renal. É necessário para que a urina passe do rim para a bexiga. Dividido em cálice menor e cálice maior. 2 ou 4 cálices renais menores formam o cálice renal maior; e 2 ou 3 cálices maiores forma a pelve renal – que se afunila e se transforma no ureter. É a parte mais extrema do rim, localizado inferiormente à capsula fibrosa do rim e possui uma cor avermelhada. Cálice renal Córtex renal Colunas renais- projetam-se do córtex para a medula renal, são entradas que conectam o córtex e a medula. Medula renal Região interna profunda, de cor marrom avermelhada, onde se localiza nas pirâmides renais. Pirâmides renais- estruturas que possuem o formato de cone. A base de cada pirâmide é voltada para o córtex e o ápice termina em uma papila que desemboca no cálice menor. Parênquima renal- junção do córtex renal e as pirâmides renais da medula renal constituem o parênquima, a parte funcional do rim, no interior do parênquima encontram-se as unidades funcionais do rim, aproximadamente 1 milhão de estruturas microscópicas, chamadas de néfrons. A base, extremidade mais larga, de cada pirâmide que está voltada para o córtex renal e seu ápice, a extremidade mais estreita, é chamada de papila renal. Néfrons Glomérulo- é uma rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula glomerular. A pressão sanguínea no interior do glomérulo é de aproximadamente 60 mmHg, possibilitando que grande quantidade do líquido filtrado dos capilares glomerulares flua para a cápsula de Bowman. Cápsula glomerular (de Bowman)- é uma cavidade epitelial bilaminada que circunda os capilares glomerulares. O plasma sanguíneo é filtrado na cápsula de Bowman e, em seguida passa para o túbulo renal. Corpúsculo renal- no qual o plasma sanguíneo é filtrado, ele é composto de: São as unidades funcionais dos rins. O néfrons possui um formato peculiar inconfundível e admiravelmente adequado para sua função de produzir urina- emaranhado de vasos, aproximadamente 80 a 85 % dos néfrons são corticais. O néfron é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal , que continua pela alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal ; este desemboca em um tubo coletor. Cada néfrons consiste em duas partes: 3 * Suprimento sanguíneo renal pg. 6 Túbulo renal- possui um formato tubular, está logo após a capsula de Bowman, serve para a passagem do líquido filtrado – recebe a urina primária, que é uma substancia que será reabsorvida e transportada para o sangue. É composto de: Túbulo contorcido proximal- é um seguimento contorcido que faz com que o líquido da capsula de Bowman flua. É o seguimento preso a capsula glomerular. Alça de Henle- se aprofunda no interior da medula sendo formada por um ramo descendente e um ramo ascendente. Ela conecta os túbulos contorcidos proximal e distal. As paredes do ramo descendente e a parte inferior do ramo ascendente são denominados segmentos fino da alça de Henle, pois suas paredes são muito finas. Após a porção ascendente da alça ter retornado parcialmente ao córtex, as paredes tornam-se espessas, sendo denominado segmento espesso do ramo ascendente. No final do segmento espesso do ramo ascendente há uma placa na parede do túbulo, conhecida como mácula densa; Túbulo contorcido distal- possui um formato tubular, está situado no córtex renal, é o segmento final do túbulo renal, no qual desemboca no tubo coletor. Tubo coletor- drena para os túbulos coletores corticais, que levam ao ducto coletor cortical– juntam-se para formar um único ducto coletor medular, que se une para formar ductos profundamente maiores que se esvaziam através das extremidades das papilas renais nos cálices menores. Ureter São estruturas tubulares, retroperitoneais, que descem e se dirigem medialmente, penetrando nas faces posterolaterais da bexiga, através do músculo detrusor, abrindo-se nos óstios ureterais localizados na região do trígono vesical. A urina é transportada para a bexiga urinária pelos ureteres, um para cada rim. Os ureteres distinguem-se duas partes: abdominal e pélvica. Bexiga urinária TORTORA, G. J., DERRICKSON, B, 2010 É um órgão muscular elástico oco, possui um formato esférico, quando está vazia é achatada, ela está situada na cavidade pélvica, posteriormente a sínfise púbica. Nos homens, localiza-se diretamente anterior ao reto; nas mulheres, situa- se anterior à vagina e inferior ao útero. Pregas do peritônio mantêm a bexiga urinária na posição. A capacidade média da bexiga é de 700 a 800 ml. Ela possui a capacidade de armazenamento provisório da urina. Está localizada no assoalho da cavidade pélvica e é um órgão retroperitoneal composto por 4 partes: fundo, ápice corpo, no qual fica armazenada a urina; e colo, extensão afunilada do corpo que se conecta à uretra. 4 Trígono- encontrado no assoalho da bexiga, é uma pequena área triangular. No trígono está presente os óstios do ureteres, óstio interno da uretra e a prega interuretérica. T O R T O R A , G . J., D E R R IC K S O N , B , 2 0 1 0 É um pequeno tubo que vai do óstio interno da uretra, no assoalho da bexiga urinária, até o exterior do corpo. Nos homens e nas mulheres, a uretra é a parte terminal do sistema urinário a via de passagem para a eliminação de urina do corpo. Nos homens também elimina sêmen. Uretra Sexo feminino- a uretra se situa diretamente posterior à sínfise púbica, está direcionada obliquamente, para baixo e para frente, possui um comprimento de 4cm. A abertura da uretra para o exterior, o óstio externo da uretra, está localizado entre o clitóris e o óstio da vagina. A parede da vagina consiste em uma túnica mucosa profunda e uma túnica muscular superficial. Três túnicas formam a parede da bexiga urinaria: Túnica mucosa- é a mais profunda, é uma membrana mucosa composta de epitélio de transição e uma lâmina própria adjacente. Túnica muscular (m. detrusor)- envolve a túnica mucosa, consiste em três camadas de fibras musculares lisas: as camadas longitudinal interna, a camada circular média e a camada longitudinal externa. Em torno da abertura para a uretra, as fibras circulares formam um músculo esfíncter interno da uretra; abaixo dele encontram-se o músculo esfíncter externo da uretra que é composto de musculo esquelético. Túnica adventícia- é a mais superficial da bexiga urinaria, nas faces posterior e inferior, é uma camada de tecido conjuntivo areolar que é contínua com aquela dos ureteres. Sobre a face superior da bexiga urinária está a túnica serosa, uma camada de peritônio visceral. Sexo masculino- a uretra também se estende do óstio interno da uretra até o exterior, mas sua extensão e passagem pelo corpo são consideravelmente diferentes daquelas nas mulheres. Ela passa primeiro pela parte prostática e recebe os ductos ejaculatórios, depois pela parte membranácea, atravessando o diafragma urogenital, e por fim pela parte esponjosa (peniana), que é a porção mais longa que se estende desde o diafragma urogenital até o óstio externo da uretra, situado na glande peniana. Recebe o conteúdo das glândulas bulbouretrais do tecido erétil que formam o órgão. A fossa navicular da uretra é uma pequena dilatação da uretra esponjosa no interior da glande. Ela possui aprox. 20 cm de comprimento. 5 Glândula suprarrenal Estão localizadas entre as faces supero-mediais dos rins e o diafragma. Cada glândula suprarrenal, envolvida por uma cápsula fibrosa e um coxim de gordura, possui duas partes: o córtex e a medula suprarrenal, ambas produzindo diferentes hormônios. Córtex suprarrenal- secreta hormônios essenciais à vida, enquanto que os hormônios medulares não são essenciais para a vida. A medula suprarrenal secreta dois hormônios: epinefrina e norepinefrina. Já o córtex suprarrenal secreta os esteroides. http://reidhosp.adam.com/graphics/images/es/8817.jpg O fluxo sanguíneo renal para os dois rins corresponde a 22% do débito cardíaco ou 1.110 ml de sangue por minuto. A artéria renal é geralmente única de cada lado e origina-se da parte abdominal da artéria aorta, logo após a origem da artéria mesentérica superior (1,5 cm a 2,0 cm, inferiormente) e entra pelo hilo renal, dividindo-se progressivamente em artérias segmentares, artérias interlobares, artérias arqueadas, artérias interlobulares ou radiais e artérias aferentes, que terminam nos capilares glomerulares. As extremidades distais de cada glomérulo coalescem para formar a artéria eferente, que por sua vez, forma uma segunda rede de capilares, chamadas capilares peritubulares que circundam os túbulos renais. Os capilares peritubulares esvaziam-se nos vasos do sistema venoso que correm paralelamente aos vasos arteriolares e progressivamente formam a veia interlobular, a veia arqueada, a veia interlobular e a veia renal, que deixa o hilo renal e desemboca na veia cava inferior. Suprimento sanguíneo renal 6 Fisiologia Néfrons corticais- 80 a 85% dos néfrons são corticais, seus corpúsculos renais situam-se na zona externa do córtex renal e têm alças de Henle curtas, que se situam, principalmente, no córtex e penetram apenas a região externa da medula renal. As alças de Henle curtas recebem seu suprimento sanguíneo dos capilares peritubulares que se originam das arteríolas eferentes. Néfrons justamedulares- os outros 15 a 20% são os néfrons medulares, seus corpúsculos renais situam-se profundamente no córtex, próximos da medula renal, e possuem uma alça de Henle longa, que se estende na região mais profunda da medula renal. As alças de Henle longa longas recebem seu suprimento sanguíneo dos capilares peritubulares e das arteríolas retas, que se originam das arteríolas eferentes. O ramo ascendente da alça de Henle consiste em duas partes: um ramo ascendente fino, seguido por um ramo ascendente espesso. Esses néfrons permitem que os rins excretem urina muito diluída ou muito concentrada. Tipos de néfrons Néfrons intermediários- situados na parte interna da zona cortical. Corpúsculo renal- 180l de liquido são filtrados para dentro da capsula de Bowman todos os dias, é o primeiro estágio da produção de urina, a água e a maioria dos solutos no plasma sanguíneo passam através das paredes dos capilares glomerulares para a cápsula glomerular e em seguida para o túbulo renal. Túbulo renal- à medida que o líquido filtrado flui ao longo do túbulo renal e pelo ducto coletor, as células tubulares reabsorvem aproximadamente 99% da água filtrada e muitos solutos úteis. A água e os solutos retornam para o sangue à medida que este flui através dos capilares peritubulares e arteríolas retas. Após deixar o túbulo proximal, o filtrado passa p a alça de Henle, o principal local de produção de urina diluída, à medida que o filtrado passa pela alça de Henle, é reabsorvido mais soluto que água, e o filtrado torna-se hiposmotico com relação ao plasma. Partir da alça de Henle, o filtrado passa para o túbulo distal e para o ducto coletor. Túbulo distal e ducto coletor- à medida que o líquido flui ao longo do túbulo e pelo ducto coletor, as células do túbulo e do ducto secretam outras substâncias, como resíduos, fármacos e excesso de íons, no liquido. Nestes dois segmentos, ocorre uma regulação fina do balançode sal e de agua sob o controle de vários hormônios. A reabsorção e a secreção determinam a composição final do filtrado. Morfofisiologia do néfron 7 Autorregulação renal da TFG- consiste em dois mecanismos- o mecanismo miogênico e a retroalimentação. Mecanismo miogênico: ocorre quando o estiramento provoca contrações das células lisas na parede das arteríolas aferentes. O aumento da pressão arterial causa um estiramento da parede vascular (abertura de Canais iônicos sensíveis ao estiramento no qual ocorrerá a despolarização abrindo os canais de Ca dependente de voltagem resultando em uma vasoconstrição lisa. Se a resistência das arteríolas renais aumentam, o fluxo sanguíneo renal diminui e o sangue é desviado para outros órgãos. Filtração glomerular A filtração do plasma ocorre no corpúsculo renal, o filtrado tem uma composição semelhante à do plasma e é composto apenas de água e solutos dissolvidos, sem proteínas. As substancias que deixam o plasma precisam atravessar três barreiras de filtração antes de entrar no lúmen do túbulo: o endotélio do capilar, uma lamina basal e o epitélio da capsula de Bowman. Endotélio capilar- os capilares glomerulares são capilares fenestrados com grandes poros que permitem que a maioria dos componentes do plasma seja filtrada através do endotélio. Os poros são pequenos, justamente para impedirem que as células do sangue deixem o capilar. Proteínas negativamente carregadas presentes na superfície dos poros também ajudam a repelir proteínas plasmáticas negativamente carregadas. As células mesangiais glomerulares ficam entre e ao redor dos capilares glomerulares, elas possuem feixes citoplasmáticos de filamentos semelhantes à actina que fazem com estas células sejam capazes de contrair e alterar o fluxo de sangue pelos capilares. Lâmina basal- é uma camada acelular de matriz extracelular , no qual separa o endotélio capilar do revestimento epitelial da capsula de Bowman. Ela consiste em glicoproteínas carregadas negativamente, colágeno, e outras proteínas. Ela atua como barreira grossa, excluindo a maioria das proteínas plasmáticas do líquido que é filtrado através dela. Epitélio da capsula de Bowman- estendendo-se a partir de cada podócito existem milhares de processos pediculados, denominados pedicelos, que se enrolam em torno dos capilares glomerulares. Os espaços entre os pedicelos são as fendas de filtração. Uma membrana fina, a membrana da fenda, se estende de um lado a outro de cada fenda de filtração: permite a passagem de moléculas com diâmetro menor do que 0,006 a 0,007um, incluindo agua, glicose, vitaminas, aminoácidos, proteínas plasmáticas muito pequenas, amônia, ureia e íons. Normalmente 1/5 do plasma que flui ao longo dos rins é filtrado para dentro dos néfrons. Os demais 4/5 entram nos capilares peritubulares (em volta dos túbulos). O porcentual do volume total de plasma filtrado é denominado fração de filtração. A fração de filtração é cerca de 20% do volume do plasma. Pressão efetiva de filtração- a filtração depende de três pressões principais. Uma que estimula a filtração e duas que resistem à filtração. • Pressão hidrostática glomerular do sangue (PHGS): é a pressão sanguínea nos capilares glomerulares. Geralmente, a pressão hidrostática glomerular do sangue é de aproximadamente 55mmHg. Estimula a filtração, forçando água e solutos no plasma sanguíneo, através da membrana de filtração. • Pressão hidrostática capsular (PHC): é a pressão hidrostática exercida contra a membrana de filtração pelo líquido já presente no espaço capsular e no túbulo renal. Essa pressão opõe-se à filtração e representa uma “contrapressão” de aproximadamente 15mmHg. • Pressão coloidosmótica do sangue (PCOS): que é resultante da presença de proteínas, tais como albumina, globulinas e fibrinogênio, no plasma sanguíneo, também resiste à filtração. A média da PCOS, nos capilares glomerulares, é de aproximadamente 30 mmHg. Taxa de filtração glomerular (TFG)- é a quantidade de filtrado formado em todos os corpúsculos renais dos dois rins, a cada minuto. Nos adultos, a TFG média é de 125ml/min nos homens, e 105ml/min nas mulheres. A homeostasia dos líquidos do corpo necessita que os rins mantenham uma TFG relativamente constante. A TFG é influenciada pela pressão de filtração e pelo coeficiente de filtração. Pressão de filtração: é determinada pelo fluxo e pressão sanguínea renal. Coeficiente de filtração possui dois componentes: a área superficial dos capilares glomerulares disponíveis para a filtração e a permeabilidade capilar (cápsula do glomérulo). Três mecanismos controlam a TFG: 8 Retroalimentação tubuloglomerular (feedback tubuloglomerular)- é uma via de controle local na qual o fluxo de liquido no túbulo influencia a TFG.A configuração contorcida do néfron, faz porção final do ramo ascendente da alça de Henle passar entre as arteríolas aferentes e eferentes. As paredes arteriolar e do túbulo são modificadas nas regiões onde entram em contato uma com a outra, formando o aparelho justaglomerular. A porção modificada do túbulo é uma placa de céls chamada de mácula densa. A parede adjacente da arteríola aferente possui células musculares lisas especializadas denominadas céls granulares. Essas céls secretam renina, uma enzima envolvida no balanço de sal e água. Quando o NaCl que passa pela mácula densa aumenta como resultado da TFG aumentada, as céls da mácula densa enviam sinais parácrinos à arteríola aferente vizinha. A arteríola aferente se contrai, aumentando a resistência e diminuindo a TFG. Regulação neural da TFG- é mediado pelos neurônios simpáticos que inervam as arteríolas aferentes e eferentes. A inervação simpática via receptores alfa no musculo liso vascular causa vasoconstrição. Se a atividade simpática é moderada, há um pequeno efeito na TFG. Entretanto , se a pressão sanguínea sistêmica cai abruptamente, como ocorre em uma hemorragia ou em uma desidratação grave, a vasoconstrição das arteríolas induzida pelo simpático diminui a TFG e o fluxo sanguíneo renal. Regulação hormonal da TFG- entre os mais importantes estão a angiotensina II, um potente vasoconstritor, e as prostaglandinas, as quais atuam como vasodilatadores. Estes mesmos hormônios podem afetar o coeficiente de filtração por atuar nos podócitos ou nas células mesangiais. Os podócitos mudam o tamanho das fendas de filtração glomerular, se as fendas se alargam, mais área de superfície está disponível para a filtração, e a TFG aumenta. A contração das células mesangiais evidentemente altera a área de superfície do capilar glomerular disponível para a filtração. T O R T O R A , G . J., D E R R IC K S O N , B , 2 0 1 0 9 Mecanismo de reabsorção A reabsorção refere-se ao movimento de solutos e agua do lúmen do túbulo para o liquido intersticial. Diariamente, 180L de líquido passam dos capilares glomerulares para os néfrons, mas apenas cerca de 1,5 l de urina são eliminados. Portanto, mais de 99% são reabsorvidos. A maior parte da reabsorção ocorre no túbulo proximal. A reabsorção regulada ocorre nos segmentos distais do néfron e permite que os rins devolvam íons e água ao plasma de forma seletiva, conforme a necessidade do organismo. A reabsorção pode ser ativa ou passiva. Quando há movimento a favor de gradiente de concentração, tem-se a difusão facilitada; contra o gradiente de concentração, tem-se transporte ativo primário ou secundário. Primário: gasto de ATP, usado para bombear substancias através da membrana: bomba de sódio e potássio. Secundário: transporte acoplado indiretamente a uma fonte de energia, ele une o movimento de um íon, ao longo de seu gradiente eletroquímico, ao movimento ascendente de uma segunda substancia, contra seu gradiente eletroquímico. Existem as proteínas simportadoras e as contratransportadoras Portodo o túbulo renal, as junções oclusivas (intercelulares) envolvem e unem as céls vizinhas umas às outras: Membrana apical- faz contato com o liquido tubular; Membrana basolateral- faz contato com o líquido intersticial, nos lados e na base da célula. Reabsorção paracelular- é um processo passivo em que o liquido vaza entre as céls, pois as junções oclusivas não isolam completamente o líquido intersticial do liquido presente no lúmen do túbulo. Considera-se que, em algumas partes do túbulo renal, a via paracelular seja responsável por até 50% da reabsorção, via osmose, de certos íons e da agua que acompanha. Reabsorção transcelular- a substancia passa do líquido presente no lúmen do túbulo, através da membrana apical de uma célula do túbulo, através do citosol, e sai para o liquido intersticial através da membrana basolateral. Reabsorção de sódio no túbulo proximal: O sódio entra através de canais abertos na célula do túbulo proximal e passa para o LEC através de bomba de Na+K+ ATPase. • Difusão facilitada (gradiente químico) – apical • Transporte ativo (basal) - bomba / enzima Na+K+ ATPase • Associado a secreção de H+: Controle hídrico (pH Reabsorção de glicose e aminoácidos: ocorre no túbulo proximal por meio do co-transporte (transporte ativo secundário). A glicose (proteína simporte SGLT) e os aminoácidos passam para o LEC através de difusão facilitada (proteína GLUT). O sódio através de bomba de Na+K+ ATPase. Reabsorção de ureia: ocorre passivamente. Quando o sódio e os outros solutos são reabsorvidos e a água sai por osmose do lúmen, a concentração de ureia aumenta, criando gradiente de concentração, logo ela se difunde passivamente para o líquido extracelular (LEC). Reabsorção da água: osmose (membrana das células permeável à água). No túbulo proximal, a permeabilidade à água é sempre alta; no ramo ascendente da alça de Henle a permeabilidade da água é sempre baixa - aquaporinas. A permeabilidade à água nos túbulos distal e coletor pode ser alta ou baixa, dependendo da presença ou ausência do hormônio antidiurético ou vasopressina. Secreção Do mesmo modo que existem moléculas que devem retornar à circulação, existem as que precisam ser eliminadas, mas não são filtradas. O papel da secreção é remover essas moléculas. A remoção de íons hidrogênio, potássio e amônia estão entre os processos de secreção mais importantes. Medicamentos e macromoléculas também são secretados. 10 Disponível em: TORTORA, G. J., DERRICKSON, B, 2010 Processo de filtração, reabsorção e secreção em cada segmento do néfron e do ducto coletor: 11 Os impulsos nervosos provocam contração do musculo detrusor da bexiga e o relaxamento do musculo esfíncter interno da uretra. Simultaneamente, o centro de micção inibe os neurônios motores somáticos que inervam o musculo esquelético no músculo esfíncter externo da uretra. Com a contração da parede da bexiga urinária e o relaxamento dos músculos esfíncteres, ocorre a urinação. O reflexo da micção é totalmente autônomo, mas pode ser inibido ou facilitado por centros localizados no tronco cerebral e no córtex cerebral. Como resultado, a micção pode ser voluntariamente induzida ou transferida para um momento oportuno. Mecanismo de excreção O filtrado agora chamado de urina, flui para a pelve renal e então desce pelo ureter em direção à bexiga urinária com a ajuda de contrações rítmicas do musculo liso. A produção de urina é o resultado de todos os processos que acontecem no rim. A taxa de excreção de uma substancia depende da sua taxa de filtração e se a substancia é reabsorvida, secretada, ou ambas, quando passa pelo túbulo. Reflexo de micção- a eliminação da urina pela bexiga urinária, chamada de micção, também é conhecida como urinação ou eliminação. A micção ocorre por meio de uma combinação de contrações musculares voluntárias e involuntárias. Quando o volume de urina na bexiga urinária excede 200 a 400ml, a pressão interna na bexiga urinária aumenta consideravelmente, e os receptores de estiramento na sua parede transmitem impulsos nervosos para a medula espinal. Esses impulsos se propagam até o centro de micção, nos segmentos sacrais S2 e S3 da medula espinal, e disparam um reflexo espinal , chamado de reflexo de micção. Nesse arco reflexo, os impulsos parassimpáticos provenientes do centro de micção se propaga até a parede da bexiga urinária e o músculo esfíncter da uretra. D isp o n ív el em : T O R T O R A , G . J., D E R R IC K S O N , B , 2 0 1 0 Mecanismo de contracorrente renal O sistema de troca por corrente do rim- é um arranjo anatômico da alça de Henle e seus vasos sanguíneos associados, os vasos retos. A alça de Henle, funciona transferindo água e soluto. Contudo, como o rim forma um sistema fechado, os solutos não são perdidos para o meio externo. Ao invés disso, os solutos se concentram no interstício. Este processo é ajudado pelo transporte ativo de solutos para fora do ramo ascendente, o qual torna a osmolaridade do LEC ainda maior. Um sistema de troca por contracorrente no qual a troca é aumentada pelo transporte ativo de solutos é chamado de multiplicador de contracorrente 12 Multiplicador de contracorrente renal- o sistema tem dois componentes: a alça de Henle que deixa o córtex, mergulha no meio mais concentrado da medula, depois sobe para o córtex novamente, e os capilares peritubulares conhecidos como vasos retos. Esses capilares mergulham na medula e depois voltam para o córtex, também formando alças semelhantes a grampos de cabelo. O ramo descendente da alça de Henle transporta o líquido tubular do córtex renal para a parte profunda da medula renal, e o ramo ascendente transporta o líquido na direção oposta. Uma vez que o fluxo em contracorrente pelos ramos ascendente e descendente da alça longa de Henle estabelece o gradiente osmótico na medula renal, considera-se que a alça de Henle longa atue como um multiplicador contracorrente. Os rins usam esse gradiente osmótico para excretar a urina concentrada. Urina concentrada- quando a ingestão de água é baixa ou a perda de água é alta, os rins precisam conservar água, enquanto ainda estão eliminando resíduos e íons em excesso. Sob a influência de ADH, os rins produzem um volume pequeno de urina muito concentrada . A urina é quatro vezes mais concentrada do que o plasma sanguíneo ou o filtrado glomerular. A capacidade do ADH de provocar a eliminação de urina concentrada depende da presença de um gradiente osmótico dos solutos, presente no líquido intersticial da medula renal. Urina diluída- uma ingestão de líquido excessiva pode colaborar com uma grande produção de urina diluída. O filtrado glomerular tem a mesma proporção de agua e de partículas de soluto que o sangue; sua osmolaridade é de aproximadamente, 300 mOsm/L. o liquido que deixa o túbulo contorcido proximal ainda é isotônico com relação ao plasma. Quando a urina diluída está sendo formada, a osmolaridade do líquido no lúmen do túbulo aumenta a medida que flui ao longo do ramo descendente da alça de Henle; diminui à medida que flui para cima do ramo ascendente e diminui ainda mais à medida que flui pelo resto do néfron e ducto coletor. Na ausência de ADH, a urina é muito diluída. Autorregulação endócrino Sistema renina-angiotensina-aldosterona- a angiotensina II (ANG II) é o sinal usual que controla a liberação da aldosterona no córtex suprarrenal. A ANG II é um componente do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), uma via complexa com várias etapas para a manutenção da pressão do sangue. A via SRAA inicia quando as células granulares justaglomerulares nas arteríolas aferentes de um néfron secretam uma enzima chamada renina. A renina converte umaproteína plasmática inativa, angiotensinogênio, em angiotensina I (ANG I). Quando a ANG I no sangue encontra uma enzima denominada enzima conversora da angiotensina (ECA), a ANG I é convertida em ANG II. Além do pulmão, a conversão está presente no endotélio dos vasos sanguíneos em todo o corpo. Quando a ANG II no sangue alcança a glândula suprarrenal, ela estimula a síntese e a liberação da aldosterona. Finalmente, no néfron distal, a aldosterona inicia uma série de reações intracelulares que causam a reabsorção de Na+ no túbulo. Os estímulos que ativam a SRAA são todos relacionados direta ou indiretamente com a baixa pressão do sangue: Células granulares: são diretamente sensíveis à pressão do sangue. Elas respondem à baixa pressão do sangue nas arteríolas renais, secretando renina. Neurônios simpáticos: ativados pelo centro de controle cardiovascular quando a pressão do sangue diminui, terminam nas células granulares e estimulam a secreção de renina. Retroalimentação parácrina: da mácula densa no túbulo distal para as células granulares- estimulam a liberação de renina. Quando o fluxo de liquido no túbulo distal é relativamente alto, as células da mácula densa liberam substancias parácrinas, as quais inibem a liberação de renina. Quando o fluxo de liquido no túbulo distal diminui, as células da mácula densa sinalizam para as células granulares secretarem renina. 13 Hormônio antidiurético (ADH ou vasopressina)- é liberado pela neuro-hipófise. Regula a absorção facultativa de agua, aumentando a permeabilidade à água das células principais na parte final do túbulo contorcido distal e por todo o ducto coletor. Quando o ADH atua nas células alvos, os poros de água são ingeridos na membrana apical, permitindo à água mover-se para fora do lúmen por osmose. Quando há ausência de ADH, as membranas apicais das células principais têm uma permeabilidade à água muito baixa. Nas células principais, encontram-se vesículas minúsculas, contendo muitas copias de um canal proteico de água conhecido como aquaporinas 2, que é regulado por vasopressina. Quando o ADH chega ao seu alvo, ela se liga a seu receptor V2 na superfície basolateral da célula. Esta ligação ativa uma proteína G e o sistema de segundo mensageiro do AMPc. A fosforilação subsequente de proteínas intracelulares faz as vesículas de aquaporinas 2 se moverem para a membrana apical e fundirem-se com ela. A exocitose insere os poros de aquaporinas2 na membrana apical. Agora a célula é permeável à água. Este processo, no qual partes da membrana celular são alternadamente adicionadas por exocitose e removidas por endocitose, é conhecido como reciclagem da membrana. Peptídeo natriurético atrial (PNA) - um grande aumento do volume de sangue promove a liberação do PNA do coração. Embora a importância do PNA na regulação normal da função tubular não esteja clara, o PNA inibe a reabsorção de Na+ e água no túbulo contorcido proximal e no ducto coletor. O PNA também suprime a secreção de aldosterona e ADH. Esses efeitos aumentam a eliminação de Na+ na urina (natriurese) e aumentam o débito urinário (diurese), o que diminui o volume sanguíneo e a pressão arterial. Hormônio paratireóideo (PTH)- uma concentração sanguínea de Ca²+ abaixo do normal estimula as glândulas paratireoideas a liberarem o PTH. Ele por sua vez, estimula as células na parte inicial dos túbulos contorcidos distais a reabsorverem mais Ca²+ no sangue. O PTH também inibe a reabsorção de HPO²- (fosfato) nos túbulos contorcidos proximais, promovendo, a excreção do fosfato. Regulação do pH O equilíbrio ácido-base é uma das funções essenciais do corpo. O pH de uma solução é uma medida da sua concentração de H+. A concentração de H+ de uma amostra de plasma arterial normal é de 0,00004 meq/L. a acidez ou alcalinidade de uma solução é expressa pela escala do pH que vai de 0 a 14.. O ponto médio da escala é 7, no qual as concentrações de H+ e de OH- são iguais. Uma substancia com pH 7, como a água pura, é considerada neutra. Uma solução que tem mais H+ do que OH- é uma solução ácida e tem um pH menor que 7. uma solução com mais OH- do que H é uma solução básica (alcalina) e tem pH maior que 7. A concentração de H+ no corpo é estritamente regulada. Proteínas intracelulares, como enzimas e canais de membrana, são particularmente sensíveis ao pH porque a função destas proteínas depende da sua forma tridimensional. Mudanças na concentração de H+ alteram a estrutura terciária da proteína por interagir com as ligações de hidrogênio nas moléculas, rompendo as estruturas tridimensionais e a atividade das proteínas. Acidose- pH muito baixo. Os neurônios tornam-se menos excitáveis, resultando em depressão no SNC. Alcalose- pH muito alto. Os neurônios tornam-se hiperexcitáveis, disparando potenciais de ação ao mais leve sinal. 14 Sistemas tamponantes Os tampões agem rapidamente para ligar, temporariamente, o H+, removendo o seu excesso, muito reativo, da solução. Tampões, portanto, elevam o pH dos líquidos corporais, mas não removendo o H+ do corpo. Sistema tampão proteico- é o tampão mais abundante no líquido intracelular e no plasma. Por exemplo a proteína hemoglobina é um tampão especialmente bom dentro dos eritrócitos e a albumina é o tampão proteico principal no plasma. As proteínas são compostas de por aa, moléculas orgânicas que contem pelo menos um grupo carboxila e pelo menos um grupo amino; estes são os componentes funcionais do sistema ta´pão proteico. O grupo carboxila livre, atua como ácido, liberando H+ quando o pH aumenta. O H+ é, então capaz de reagir com qualquer excesso de OH- na solução para formar água. O grupo amino livre, atua como base, combinando-se com o H+ quando o pH diminui. As proteínas tamponam tanto ácidos quanto bases. Sistema tampão do ácido carbônico-bicarbonato- é baseado no íon bicarbonato (HCO3-), que atua como base fraca, e no ácido carbônico( H2CO3), que atua como ácido fraco. Como os rins também sintetizam novo HCO3- e reabsorvem HCO3- filtrado, este tampão importante não é eliminado na urina. Se houver um excesso de H+, o HCO3-, funciona como base fraca e remove o excesso de H+. Subsequentemente, o H2CO3 dissocia-se em água e dióxido de carbono nos pulmões e o CO2 é exalado. Sistema tampão do fosfato – atua, essencialmente pelo mesmo mecanismo que o sistema tampão do ácido carbônico-bicarbonato. Os componentes do sistema tampão fosfato são os íons fosfato de di-hidrogênio (H2PO4-) e fosfato de mono-hidrogênio (HPO4 2-). O íon fosfato de di-hidrogênio atua como um ácido fraco e é capaz de tamponar bases fortes. Como a concentração de fosfato é mais alta no líquido intracelular, esse sistema tampão do fosfato é um regulador importante do pH citosol. Também atua, em grau menor, nos líquidos extracelulares e tampona os ácidos na urina. O H2PO4- é formado quando o excesso de H+, no líquido do túbulo renal, se combina com o HPO4 2-. O H+, que se torna parte do H2PO4-, passa para a urina. Esta reação é o meio pelo qual os rins ajudam a manter o pH do sangue, eliminando H= na urina. 15 Alterações metabólicas e respiratórias e seus mecanismos compensatórios D isp o n ív el em : T O R T O R A , G . J., D E R R IC K S O N , B , 2 0 1 0 16 17 Regulação da pressão sanguínea Os rins ajudam a regular a pressão arterial, secretando a enzima renina, que ativa a via renina-angiotensina-aldosterona. O aumento de renina provoca o aumento na pressão arterial. A via renina-angiotensina-aldosterona é descrita na pg. 13 deste documento. • LIVROS DANGELO & FATTINI. Anatomia humana básica. 02 ed. Atheneu DANGELO & FATTINI. Anatomia humana básica: sistêmica e segmentar. 03 ed. Revista. São Paulo. Atheneu, 2011. GOSS, Charles Mayo. Gray Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988. SILVERTON,Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 05ed.São Paulo: Artmed, 2010. TORTORA, Gerard J., DERRICKSON, Bryan. Princípio de anatomia e fisiologia. 12 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2010. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • SITE: AULA DE ANATOMIA. Sistema urinário. Disponível em: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-urinario/. Acessado 28 de setembro de 2017 18
Compartilhar