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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CURSO ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES LICENCIATURA EM QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II KAILERSON ANTENOR ANDRADE RÊGO ITACOATIARA-AM 2018 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CURSO ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES LICENCIATURA EM QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II KAILERSON ANTENOR ANDRADE RÊGO Relatório de Estágio apresentado ao Curso Especial de Formação Pedagógica de Professores do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Amazonas, como requisito parcial da disciplina de Estágio Supervisionado II. Orientadora: Profª. MSc. Simone de Souza Lima. ITACOATIARA 2018 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 5 2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 8 2.1 O Ensino de Química na EJA. ....................................................................... 8 2.2 Percurso metodológico do plano de Intervenção ......................................... 10 2.3 Resultados obtidos com a aplicação do questionário. ................................. 10 2.4 Resultados obtidos com a aplicação do questionário avaliativo. ................. 18 2.5 Descrição da Aplicação do Plano de intervenção. ....................................... 18 3. CONCLUSÕES ................................................................................................. 21 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 23 5. ANEXOS ........................................................................................................... 25 6. APÊNDICES ...................................................................................................... 29 . MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL LISTA DE FIGURAS Figura 1. Questionário aplicado aos alunos do EJA/ensino médio ....................... 11 Figura 2. Resultado percentual das respostas dadas a questão 1 do questionário respondido pelos alunos da EJA. “outro” representa respostas diversas ou os alunos não responderam ....................................................................................... 12 Figura 3. Resultado percentual das respostas dadas a questão 2 do questionário respondido pelos alunos da EJA. “Outro” representa respostas diversas ou os alunos não responderam ....................................................................................... 14 Figura 4. Resultado percentual das respostas dadas a questão 3 do questionário pelos alunos da EJA .............................................................................................. 15 Figura 5. Resultado percentual das respostas dadas a questão 4 do questionário pelos alunos da EJA .............................................................................................. 16 Figura 6. Resultado percentual das respostas dadas a questão 5 do questionário pelos alunos da EJA. “Outro” representa respostas diversas ou os alunos não responderam ......................................................................................................... 16 Figura 7. Resultado percentual das respostas dadas a avaliação experimental, questões 1, 2 e 3 pelos alunos da EJA ................................................................. 18 5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 1. INTRODUÇÃO Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática e toda a prática deve obedecer a uma teoria. Só os espíritos superficiais desligam a teoria da prática, não olhando a que a teoria não e senão uma teoria da prática, e a prática não e senão a prática de uma teoria. Na vida superior a teoria e a prática completam-se. Foram feitas uma para a outra (PESSOA, 1926). Consoante às palavras de Pessoa, teoria e prática são indissociáveis e, portanto, se integram a fim de construir um significado, fundamento ou coerência. Tal princípio insere-se de maneira pertinente na formação de profissionais da educação, os quais lidam com os instáveis e complexos contextos escolares. Contudo, atribui-se ao estágio supervisionado, previsto pela Lei de Diretrizes e Bases LDB 9394/96, o fundamental papel de articular o conhecimento científico advindo da universidade a realidade do cotidiano escolar, promovendo, então, a capacitação de futuros professores. Destaca-se, que o estágio curricular é componente obrigatório de formação nos cursos de formação pedagógica, conforme determina a Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002; RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 sendo considerado como atividade eminentemente pedagógica prevista na matriz curricular do curso de formação pedagógica em Química. O Estágio Supervisionado II é uma disciplina do Curso de Formação Pedagógica de Docente – Licenciatura em Química. É uma importante atividade que consiste em conhecer o ambiente escolar, bem como suas características físicas e seus atores sociais da sala de aula, acompanhando um professor exercendo sua profissão. O Estágio é muito enriquecedor como formador dos futuros professores, pois permiti uma reflexão para a construção de uma prática educativa junto aos Jovens e Adultos das séries iniciais do Ensino Médio. Além disso, oportuniza a articulação entre teoria vista em sala de aula e prática docente cotidiana, levando-nos a entender que diante da necessidade de se ter cidadãos 6 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL mais críticos, reflexivos, conscientes, participativos e, principalmente, responsáveis. A finalidade do presente trabalho é relatar as atividades desenvolvidas durante o Estagio Supervisionado II, ministrado pela professora Simone de Souza Lima, do curso de Formação Pedagógica de Docentes - Licenciatura em Química da Universidade Aberta do Brasil (UAB) – Instituto Federal do Amazonas (IFAM). Este será realizado na Escola Estadual Professora Berezith Nascimento da Silva, localizado na cidade de Itacoatiara, entre os dias 29 de Outubro 2018 a 12 de Novembro do mesmo ano. De acordo com PPP (Projeto Político Pedagógico) da Escola Estadual Professora Berezith Nascimento da Silva, a mesma está atuando na comunidade desde o ano de 2011, sua característica social é baseada na relação entre os alunos e os profissionais que ali trabalham. A escola foi bem vinda ao bairro, pois diminuiu a superlotação em outras escolas do próprio bairro. Osobjetivos do presente trabalho é desenvolver habilidades de observação e análise sobre toda a riqueza das inter-relações que ocorrem no ambiente educacional desde os aspectos psicossociais aos didático-pedagógicos e suas decorrências para o desenvolvimento dos objetivos educacionais das turmas observadas, neste foi proposto um plano de intervenção Pedagógica e explanado a importância da experimentação no Ensino de Química para os alunos da EJA/Ensino Médio da escola em questão. Uma vez verificada a importância do uso de experimentos de química como recurso de aprendizagem nas aulas e fonte de aprendizagem para o educando além da contribuição que oferece ao seu desenvolvimento, o plano de intervenção almejou ampliar o conhecimento sobre o uso de experimento de química nas turmas da 1ª fase do EJA da Escola Estadual Professora Berezith Nascimento da Silva. O Plano de Intervenção foi desenvolvido oportunizando educadores da Escola Estadual Professora Berezith Nascimento da Silva, que responderam indagações sobre o uso de experimentos como recurso no processo de ensino 7 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL aprendizagem. E foi com este desejo de ampliação, conhecimento, aprendizado e a forma de fazer reconhecer o uso de experimentos como essencial e importante para o desenvolvimento e o prazer do ensino/aprendizagem dos alunos da escola. O método de estudo pautou de pesquisas exploratórias, numa abordagem quantitativa e qualitativa. Os procedimentos de estudo se deram com observação no ensino por observações na escola, na sala de aula e durante a aula experimental. A pesquisa será realizada com um grupo de alunos da EJA e professores de química, através de entrevistas, incluindo observações na aula experimental e na escola. 8 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 O Ensino de Química na EJA. A EJA é uma modalidade de ensino reconhecida na Lei de Diretrizes e Base nº 9.394/96, que no seu art. 37 destaca: “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria” (BRASIL, 1996). É um grande desafio ensinar Química para os alunos do Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). De acordo com Bonenberger et al. (2006) muitas vezes os alunos da EJA apresentam dificuldades e consequentemente frustrações por não se acharem capazes de aprender química, e, por não perceberem a importância dessa disciplina no seu dia a dia. Em geral, os alunos têm pouco tempo de estudo e muitas responsabilidades financeiras e familiares, sendo a grande maioria trabalhadora e responsável pelo sustento de sua família. Sua rotina é cansativa e a falta de motivação desses estudantes também está relacionada com o grande sentimento de culpa, vergonha por não ter concluído seus estudos na época oportuna. Peluso (2003) destaca que: Se considerarmos as características psicológicas do educando adulto, que traz uma história de vida geralmente marcada pela exclusão, veremos a necessidade de se conhecerem as razões que, de certa forma, dificultam o seu aprendizado. Esta dificuldade não está relacionada à incapacidade cognitiva do adulto. Pelo contrário, a sensação de incapacidade trazida pelo aluno está relacionada a um componente cultural que rotula os mais velhos como inaptos a frequentarem a escola e que culpa o próprio aluno por ter evadido dela. As dificuldades encontradas no ensino dos conhecimentos químicos não são atuais e nem privilégio da Educação de Jovens e Adultos, pois várias pesquisas na área de ensino de química apontam que ensinar os conhecimentos químicos na educação básica e, sobretudo no ensino médio passa há tempos por 9 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL algumas dificuldades; Chassot (2004) afirma em sua pesquisa que a contribuição para essa dificuldade é o ensino de química ser: asséptico, abstrato, dogmático, aistórico e avaliado de uma maneira ferreteadora. Mas dessas cinco características o autor elege duas como sendo as mais especiais, o dogmatismo e o aistórico, pois afirma que aspectos do dogmatismo, estão presentes no ensino, e do ensino aistórico, têm sido marcas que parecem fazer com que a química não contribua para fazer educação. No processo de aprendizagem é necessário propostas que leve o aluno a construir conceitos e idéias, em que é denominada aprendizagem significativa. Se o professor não se sensibilizar para essa prática, e for à busca de políticas de formação profissional, a EJA permanecerá com o quadro atual por muito tempo. Pode-se observar até aqui, que é necessário um olhar mais atento na educação em um todo visando a não reprodução dos alunos, que de um jeito ou de outro são transferido, na esperança de uma vida melhor. De igual forma, faz-se necessário uma prática de um ensino mais contextualizada, junto a esta modalidade de ensino, o qual busque aproximar a química do cotidiano destes alunos, tornando o ensino de química significativo para este público. Evidencia-se que os temas químicos tornam-se mais interessantes quando vinculado diretamente à experimentação e ao cotidiano, levando os alunos a refletirem como a química esta presente em nossas vidas com simples procedimentos experimentais. Hodson (1994) fala que “A experimentação é uma ferramenta fundamental ao ensino”. Em 1892, Griffin: “O laboratório conquistou o seu lugar na escola; e sua introdução tem sido um sucesso”. Este é o perfil de uma educação revolucionária. Os alunos podem agora ir a seus laboratórios aptos a ver e a fazer. 10 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 2.2 Percurso metodológico do plano de Intervenção A intervenção foi desenvolvida oportunizando educadores da escola, que responderam indagações sobre o uso de experimento como recurso no processo de ensino aprendizagem. Foi com desejo de ampliação, conhecimento, aprendizado e a forma de fazer reconhecer o uso de experimento sobre ligações químicas como essencial e importante para o desenvolvimento e o prazer da aprendizagem dos alunos. Foi utilizado o método de pesquisas exploratórias, em uma abordagem quantitativa e qualitativa. Os procedimentos de estudo se pautaram com a observação no ensino por observação na escola e na sala de aula. A intervenção foi realizada com um grupo de alunos da 1ª fase da modalidade de ensino EJA da Escola Estadual Professora Berezith Nascimento da Silva, através da aplicação de um questionário, experimento sobre o tema Ligações Químicas e Condutividade Elétrica e aplicação de uma avaliação. O experimento foi realizado no laboratório de ciências da escola com os alunos, este foi orientado pela professora da disciplina e pelo estagiário, seguindo sempre o roteiro experimental proposto como consta no apêndice deste relatório. As pesquisas bibliográficas se deram através de sites, revistas, apostilas e trabalhos de cursos. A avaliação ocorreu por meio das observações do professor em todos os momentos em que os alunos estiverem participando das atividades propostas considerando-se os avanços obtidos e demonstrados pelos alunos no decorrer e ao finaldo experimento. Foi aplicado um questionário avaliativo após a aula experimental. No apêndice mostra-se o questionário avaliativo aplicado. Os resultados obtidos foram tabulados e estão sendo mostrados nos itens 2.3 e 2.4 deste relatório. 2.3 Resultados obtidos com a aplicação do questionário. Os questionários respondidos trouxeram a compreensão do pensamento dos alunos em relação ao ensino de química que recebem. Com este questionário, 11 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL oportunizamos aos alunos da Escola Estadual Professora Berezith do Nascimento da Silva a dizerem os problemas que impedem uma maior aprendizagem e o que poderia ser melhorado no ensino de química para eles. O questionário compreendeu um documento de valor significativo para a tomada de decisões para a execução do plano de intervenção proposto. Conhecer o que os alunos pensam e esperam do ensino de química na EJA coaduna com a prática pedagógica freireana. Essa prática pretende, de forma reflexiva e aberta, iniciar o processo de aprendizagem levando em consideração o “ser aluno”. Diante disso, o aluno é sujeito da sua história de aprendizagem e ao mesmo tempo objeto desse processo, sua ótica e impressões de vida contribuem para desatar os nós da educação e em especial do ensino de química na Educação de Jovens e Adultos - EJA. Inicialmente foi aplicado um questionário contendo cinco questões discursivas (Figura 1), aos alunos das turmas da 1º Fase da EJA, com o objetivo de conhecer algumas das concepções dos alunos e a partir delas, elaborar o tema gerador e a aula experimental. 1. Quais os maiores problemas que você percebe nas aulas de química? 2. Se dependesse de você para melhorar as aulas de química, o que você faria? 3. Pense em temas ou assuntos que você gostaria de estudar ou tem curiosidade em aprender sobre química e mencione-os. 4. As aulas de química ajudam a responder tudo àquilo que você não sabe em seu cotidiano? Cite exemplos. 5. Reflita sobre as questões abaixo e mostre qual o maior problema que você percebe nas aulas de química. Explique. - Atividades pouco criativas e participativas; - Falta de domínio de conteúdo; - Professor sem diálogo; - Ensino descontextualizado e pouco interessante; - Indisciplina na sala de aula. Figura 1. Questões contidas no questionário aplicado aos alunos do EJA/ensino médio. O número de questionários respondidos pelos alunos das turmas da 1º Fase da EJA aplicadas totalizou 50 questionários. Na primeira questão, a resposta dada pelos alunos mostra que o maior problema nas aulas de química na EJA, 12 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL está relacionado falta de aulas práticas (58,0%), na sequência 20,0% dos alunos responderam nenhum problema, 18,0% dos alunos apontaram dificuldades na compreensão do conteúdo. Outro tipo de resposta ou não responderam (4,0%), também foi apontada pelos alunos da EJA como mostra a Figura 2: Figura 2. Resultado percentual das respostas dadas a questão 1 do questionário respondido pelos alunos da EJA. “outro” representa respostas diversas ou os alunos não responderam. A maneira como a disciplina de química vem sendo abordada, não desperta o interesse dos alunos, mesmo possuindo vários conteúdos relacionados ao nosso cotidiano. Além desse, outros fatores podem ser relacionados, como a ausência de aulas experimentais nas escolas, a falta de recursos multimídia e métodos interativos de aprendizagem, e a dificuldade em contextualizar os conteúdos apresentados aos alunos de forma coesa e criticam (CARVALHO et al., 2007). Ao tratar a experimentação dentro de uma perspectiva freireana, percebe- se que uma de suas funções é mediatizar os educandos e o objeto cognoscitivo (FRANCISCO, 2010). E nesse sentido, a experimentação deve ser uma estratégia de ensino problematizador do conhecimento. A atividade experimental constitui um dos aspectos chaves para o processo de ensino e aprendizagem das ciências. 13 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL Considerando esse aspecto, nos cursos de formação devem esclarecer que o trabalho em laboratório não se limita ao caráter de receita simples, com ênfase exclusivamente na execução do conhecimento científico (CARRASCOSA et al., 2006). Mas que se fundamenta na construção de conhecimentos a partir da discussão da relevância da aula desenvolvida, esclarecimento da problemática na qual se insere, a participação dos alunos na formulação de hipóteses e experiências de projeto, além da análise dos resultados. As respostas dos alunos com relação à aula experimental no ensino de Química foram importantes para a escolha das atividades a serem desenvolvidas na situação-problema pelo estagiário. A aula experimental compreendeu uma resposta encontrada com frequência nas três primeiras questões do questionário, a começar pelas falas dos alunos: A1: A falta de experiências químicas. Por que não entendo o que ela vem falando no quadro os exemplos. A2: Que a gente nunca vai para o Laboratório. Os comportamentos observados de alienação e apatia são comuns dentro da sala de aula (LABURÚ, 2006). Diante dessa situação, se sugere a utilização de atividades experimentais com formato cativante que atraiam e prendam a atenção do aluno. Esse tipo de atividade tem como objetivo romper com a inércia, a desatenção e à apatia, à servindo de “elo incentivador para que os estudantes se dediquem de uma forma mais efetiva às tarefas subsequentes mais árduas e menos prazerosas” (LABURÚ, 2006). Dificilmente o aluno terá motivação para aprender os conteúdos curriculares relacionados a uma atividade experimental se ele mesmo não vê relação com o seu contexto, ou que este é tratado de forma mecânica e abstrata, ou ainda baseado na memorização não voluntária. Há um desconexo entre o que o professor ensina e a experiência existencial dos alunos: “Os conteúdos são detalhados da realidade desconectados da totalidade em que se engendram e em cuja visão ganhariam significação. A palavra, nestas dissertações, se esvazia da dimensão concreta que devia ter ou se transformam 14 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL em palavra oca, em verbosidade alienada e alienante. Daí que seja mais som que significação e, assim, melhor seria não dizê-la” (LABURÚ, 2006). A Figura 3 evidencia que os alunos do EJA acreditam que para melhorar as aulas de química é necessário ter aulas práticas e interessantes (50,0%): Figura 3. Resultado percentual das respostas dadas a questão 2 do questionário respondido pelos alunos da EJA. “Outro” representa respostas diversas ou os alunos não responderam. A experimentação vem adquirindo um caráter motivador, lúdico, que desperta a atenção e que aumenta a capacidade de aprendizado, ao envolver o aluno nos temas a serem trabalhados. Para esse autor, os professores devem tomar a experimentação como parte de um processo pleno de investigação em que o pensamento e as atitudes dos alunos fazem parte desse contexto (GIORDAN, 1999). Os relatos dos alunos fazem referência à aula experimental como uma das formas principais de melhorar o ensino de química: A3: “Gostaria de ir para um laboratório eaprendermos mais na prática”. A4: “Gostaria de ter mais aulas práticas do que teóricas”. Ao reconhecer que o experimento possui um papel fundamental em ativar a curiosidade dos alunos, pensemos essa atividade dentro de um contexto mais amplo da estratégia de ensino. A forma como o experimento é trabalhado, ilustrativa ou investigativa, poderá induzir os alunos a ampliar conhecimentos 15 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UCHÔA et al., 2006). E assim confrontar as concepções de senso comum adquirido, e desenvolver o pensamento crítico diante da sociedade. Afirma ainda que ao realizar a experimentação ligando ao cotidiano do aluno, o professor sai do tradicionalismo, favorecendo a sua curiosidade e motivação. A Figura 4 mostra dentre as respostas apontadas pelos alunos, cerca de 66% se referiram a experimentos em laboratório. Figura 4. Resultado percentual das respostas dadas a questão 3 do questionário pelos alunos da EJA. Os relatos dos alunos fazem referência aos assuntos que gostariam de estudar ou possuem curiosidade em aprender sobre química: A5: “Queria aprender mais sobre experimento.” A6: “Tenho curiosidade de aprender o que eu uso no meu dia-a-dia.” Na Figura 5, podemos concluir que para a maioria dos alunos da modalidade EJA (48%), a Química ajuda a responder aquilo que não sabem em seu cotidiano, 52% mencionaram que às vezes. A importância da química para a humanidade é notória e se reconhece alguns dos avanços alcançados: na área da saúde, aumentando a expectativa de vida das pessoas; na área ambiental, proporcionando a prevenção e correção de problemas ambientais, criando novos procedimentos e iniciativas integrados a “Química Verde”; a química da atmosfera, 16 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL elucidando os efeitos causados pela combustão de combustíveis derivados do petróleo, e tantos outros problemas discutidos atualmente (SOUZA, 2007). Figura 5. Resultado percentual das respostas dadas a questão 4 do questionário pelos alunos da EJA. Na quinta questão, os alunos responderam que seria necessário o professor refletir sobre: a indisciplina na sala de aula, as atividades pouco criativas e participativas, e o ensino descontextualizado e pouco interessante (Figura 6). Figura 6. Resultado percentual das respostas dadas a questão 5 do questionário pelos alunos da EJA. “Outro” representa respostas diversas ou os alunos não responderam. 17 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL As atividades pouco criativas e participativas (44,0%) apontada pelos alunos da EJA compreendeu o maior problema observado nas aulas de Química sendo necessário à reflexão do professor. Em sequência, 40% falaram que “não tem nenhum problema” seguido de 6% para “Ensino descontextualizado e pouco interessante” e “indisciplina em sala de aula”. Para os alunos construírem o conhecimento, é preciso um clima favorável e a educação possui dentro dos seus vários objetivos, o de ajudar os alunos a desenvolver-se eticamente numa perspectiva emancipatória (VASCONCELLOS, 2009). Os professores não podem rejeitar ou menos prezar a reflexão sobre a disciplina que trabalham, buscando entender a problemática como sendo de todos e não somente da família ou da direção escolar. A indisciplina na sala de aula é o discurso que mais se destaca entre os professores e os alunos. O motivo para tamanho problema no ensino, não se resume a um único fator isolado da realidade, mas a vários outros que se procura mostrar aos professores (VASCONCELLOS, 2009). A educação escolar é apenas um aspecto de um processo maior que exige do professor reconhecer os limites de suas abordagens, procurando complementá-los, e articulá-los com outras contribuições. Essa questão requer além dos saberes pedagógicos, a ajuda de outras áreas do conhecimento e nesse sentido fazer com que o aluno se perceba como ser participante das manifestações na sala de aula (VASCONCELLOS, 2009). Nesse sentido, é fundamental que o estágio supervisionado não se limite na observação e na tentativa de reprodução da prática ou na imitação de modelos já existentes (PIMENTA et al., 2012). Mas que tenha condições para proceder à “análise crítica fudamentada teoricamente e legitimada na realidade social em que o ensino se processa”. Assim, a observação do estagiário não se prende apenas à sala de aula, mas se aproxima do contexto em que a escola se encontra, aumentando as possibilidades de intervenção pedagógica crítica. 18 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 2.4 Resultados obtidos com a aplicação do questionário avaliativo. Após analise e correção dos 50 questionários avaliativos, os resultados (figura 7) mostram: Para a questão 1, que dos 50 questionário respondidos 98% dos alunos conseguiram responder corretamente e 2% não conseguiram responder ou deixaram em branco a questão. Para a questão 2, 90% dos alunos conseguiram responder corretamente e 10% não conseguiram responder ou deixaram em branco a questão. Para a questão 3, 96% conseguiram responder corretamente e 4% não conseguiram responder ou deixaram em branco a questão. Figura 7. Resultado percentual das respostas dadas a avaliação experimental, questões 1, 2 e 3 pelos alunos da EJA. 2.5 Descrição da Aplicação do Plano de intervenção. A aplicação da intervenção trouxe por meio da experimentação uma alternativa para intensificar e questionar o conhecimento científico perante os estudantes. Segundo Souza (2007) este tipo de atividade permite a participação do aluno em todas as fases da atividade, desde a visualização e interpretação da 19 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL problematização até a construção para o entendimento do experimento. Além disso, proporciona a habilidade de investigação, comunicação e manipulação dos experimentos. Com relação à comunicação observa-se sua importância, pois estimula a discussão de ideias e teorias tanto com os colegas quanto com o professor, aumentando dessa forma a interação no laboratório. Segundo Hodson (1994), o trabalho experimental deve estimular o desenvolvimento conceitual, fazendo com que os estudantes explorem, elaborem e supervisionem suas ideias, comparando-as com a ideia científica, pois só assim elas terão papel importante no desenvolvimento cognitivo. Alguns alunos conseguiram analisar o experimento e assimilar com conteúdos que já tinham visto anteriormente. Desta forma, pode- se perceber que a atividade experimental não foi vista meramente como um "passa tempo" pelos alunos, mas sim, como uma atividade com grande importância no desenvolvimento cognitivo de cada aluno e até mesmo para os acadêmicos que acompanharam o plano de intervenção, que mesmo com suas dificuldades em trabalhar este tipo de atividade com o EJA, percebeu-se que a atividade pode ser significativa para os alunos. Realizar um trabalho de experimentação com jovens e adultos, não é uma tarefa fácil. Há uma complexidade muito grande neste processo, poisenvolvem muitas questões limitadoras no que se refere ao processo de ensino e aprendizagem. O maior obstáculo encontrado ao depararmos com a EJA foi de encontrar métodos e maneiras diferenciadas de ensinar, colocando em foco a bagagem de conhecimento que esses alunos já trazem consigo. Alunos da EJA normalmente encontram-se numa faixa etária de 16 a 68 anos, ou seja, uma sala de aula com idades, experiências, vivências e pensamentos bem distintos. Esta gama tão vasta de diversidades acaba provocando no educador uma dificuldade em trabalhar conteúdos que contemple e que motive os envolvidos. E com relação à química essa dificuldade é ainda maior, pois os alunos veem essa disciplina como “um bicho de sete cabeças”, e não acreditam na possibilidade de 20 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL se aprender esta disciplina de maneira diferenciada e contextualizada. Diante do exposto, a solução encontrada para esse obstáculo foi à intervenção com uma aula experimental no laboratório para auxiliar os alunos em seu aprendizado, visando estimular a aprendizagem do conteúdo através da experimentação. 21 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 3. CONCLUSÕES O propósito da atividade experimental sobre Ligações Químicas e Condutividade elétrica no EJA foi o de utilizar estratégias para auxiliar os alunos em seu aprendizado, visando estimular a aprendizagem do conteúdo através da experimentação. É notável que não é uma tarefa simples desenvolver o aprendizado de jovens e adultos com qualidade, diante das dificuldades com que estes alunos se apresentam, levando em consideração suas atividades de trabalho durante o dia e outros afazeres. A utilização da experimentação em laboratório sobre Ligações Químicas e Condutividade Elétrica mostrou-se satisfatória, os objetivos foram alcançados ao se notar o interesse dos alunos pela atividade, a interação entre aluno e o conteúdo abordado na aula teórica e prática. Observou-se também, o desenvolvimento de respostas críticas sobre a experimentação em que os alunos eram questionados sobre os fenômenos ocorridos durante a atividade. Isto comprova que a aula ministrada surtiu efeito e que propiciou aos alunos levantar hipóteses, avaliar hipóteses e explicações, e discutir entre colegas. Contudo, é necessário que tanto o professor, quanto os acadêmicos em contato com os alunos em sala de aula, tenham estratégias para a aprendizagem significativa. Visando que o papel do professor não é fornecer explicações prontas e acabadas, mas sim a oportunidade de oferecer aos alunos o reconhecimento da necessidade de obter outros conhecimentos para interpretar e solucionar problemas. Assim é necessário que em cada atividade desenvolvida, haja uma percepção de aproveitamento dos alunos com relação aos conhecimentos adquiridos. Havendo uma atenção para a autoconfiança e autoestima desenvolvida no aluno, o professor estará estimulando seus aprendizes a abstrair o conhecimento de forma que não seja um processo de memorização, e sim que este conhecimento seja significativo. 22 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL A experimentação tem o poder de ser motivadora do conhecimento, aumentando assim o potencial de desenvolvimento cognitivo do aluno. Deste modo, cabe o professor potencializar a atividade, problematizando-a e estimulando reflexões críticas. Cabe a ele também a estimulação da não aceitação do conhecimento “pronto”, mas sim do conhecimento que deve ser construído na estrutura cognitiva dos aprendizes. Depois de feita as análises da aula e das respostas dadas pelos alunos para as questões avaliativas que foram impostas, percebeu-se uma necessidade enorme em fazer uso de novas metodologias que deveriam ser adotadas pelo educador, tais como: - propiciar aos alunos uma prática pedagógica diferenciada. - utilizar metodologias que permita com que os alunos tenham uma maior liberdade no processo de construção do próprio conhecimento. - utilizar metodologias que facilite a percepção das possíveis dúvidas e dificuldades que possam ser manifestadas pelos alunos. - o professor deve estabelecer objetivos a serem alcançados no decorrer da aula. Concluísse que o Estágio mostrou-se uma excelente oportunidade de aprendizagem ao favorecer a aquisição e desenvolvimento de novos conhecimentos e práticas profissionais, pessoais e sociais. Considero que, ao longo desde processo, cresci muito como pessoa e como profissional, tendo-me tornado um profissional competente e capaz de agir em qualquer situação. 23 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. BONENBERGER, C. J.; COSTA, R. S.; SILVA, J.: MARTINS, L. C. O Fumo como Tema Gerador no Ensino de Química para Alunos da EJA. Livro de Resumos da 29ª Reunião da Sociedade Brasileira de Química. Águas de Lindóia, SP, 2006. CARVALHO, H. W. P.; BATISTA, A. P. L.; RIBEIRO, C. M. Ensino e aprendizado de química na perspectiva dinâmico interativa. Revista Experiências em Ensino de Ciências 2007. CARRASCOSA, J.; GIL-PÉREZ, D.; VILCHES, A. EVALDÉS, P. Papel de la actividad experimental en la educación científica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física 2006. CHASSOT, A. (2004). Para que(m) é útil o ensino?, 2a . ed. Canoas: ULBRA. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA BEREZITH NASCIMENTO DA SILVA. Projeto Político Pedagógico. Itacoatiara, 2011. FRANCISCO JÚNIOR, W. E.; Analogias e Situações Problematizadoras em Aulas de Ciências. 1a. ed., Ed. Pedro & João Editores: São Carlos, 2010. GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química Nova na Escola. 1999. HODSON, D. Hacia um Enfoque más critico Del Trabajo de laboratório. Enseñanza de LasCiências, 12(3), p.299-313, 1994. LABURÚ, C.E. Fundamentos para um experimento cativante. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. 2006. SILVA, L. A.; ANDRADE, J. B. Química a serviço da humanidade. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola 2003, SOUZA, S. S. P. Atividades investigativas, como estratégia para o ensino aprendizagem em ciência: propostas e aprendizagens. DISSERTAÇÃO de mestrado. UFPA, Belém, 2007. VASCONCELLOS, C. S.; Indisciplina e Disciplina Escolar. 1a. ed., Cortez: São Paulo, 2009. PESSOA, Fernando. Fernando Pessoa e as Ciências Empresariais. Revista de Comercio e Contabilidade, Lisboa: 1926. PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L.; Estágio e Docência. 7a ed., Cortez: São Paulo, 2012. 24 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL PELUSO, T.C.L. Diálogo & Conscientização: alternativas pedagógicas nas políticas públicas d educação de jovens e adultos. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas. UNICAMP. 2003. UCHÔA, A. M.; NASCIMENTO, R. F. Passando um “cafezinho”: misturas e separação de misturas a partir de um experimento com materiais do cotidiano. Vivências. 2012. 25 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTOFEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 5. ANEXOS 26 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 27 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 28 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 29 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 6. APÊNDICES QUESTIONÁRIO 1. Quais os maiores problemas que você percebe nas aulas de Química? ( ) Nenhum problema; ( ) Falta de aulas práticas; ( ) Falta de compreensão do conteúdo; ( ) Desinteresse e indisciplina. ( ) Outro:_____________; 2. Se dependesse de você para melhorar as aulas de Química, o que faria? ( ) Aulas práticas e interessantes; ( ) Não precisa melhorar nada; ( ) Procurar entender a matéria; ( ) Outro:________________. 3. Pense em temas ou assuntos que você gostaria de estudar ou tem curiosidade em aprender sobre química e mencione-os. ( ) Nenhum assunto; ( ) Experimentos em laboratório; ( ) Assuntos variados; ( ) Qualquer tema. 4. As aulas de Química ajudam a responder tudo àquilo que você não sabe em seu cotidiano? Cite exemplos. ( ) Sim ( ) Não, nunca me ajudou em nada; ( ) Sim, às vezes ; ( ) Outros:_____________________. 5. "... qual o maior problema que você percebe nas aulas de Química?" ( ) Atividades pouco criativas e participativas; ( ) Indisciplina em sala de aula; ( ) Ensino descontextualizado e pouco interessante; ( ) Não tem nenhum problema; ( ) Outro: __________. Pesquisa realizada na Escola Estadual Professora Berezith Nascimento da Silva. Estagiário: Kailerson A. A. Rêgo Professora: Solange Castro Costa 30 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL Roteiro de Atividade Experimental Ligações Químicas e Condutividade Elétrica Estagiário: Kailerson Antenor Andrade Rêgo Professora: Solange Castro Costa Objetivo Discutir as propriedades e características das ligações químicas, através da análise da condutividade de algumas substâncias. Materiais e Reagentes Condutivímetro simples(Caseiro) Sal de cozinha; Chapa de cobre; Papel Alumínio; Açúcar Água; 2 beckers Procedimento Figura 1. Condutivímetro simples utilizado para este experimento. Para cada uma das substâncias mencionadas acima (exceto o papel alumínio e a chapa de cobre), faça o seguinte: Coloque 01 (uma) colher da substância sólida em um copo e em seguida coloque os dois eletrodos do condutivímetro (nesse experimento foi utilizado um condutivímetro simples construído com materiais de baixo custo como mostra a Figura 1), separadamente, em contato com a substância sólida. Observe a lâmpada (acesa indica a condução de eletricidade). Anote o resultado na tabela abaixo. Retire os eletrodos e despeje 100 mL de água no copo contendo o sólido. Se o sólido se dissolver, coloque novamente os eletrodos em contato com a água e observe a lâmpada. Anote o resultado na tabela abaixo. Enxugue os eletrodos com papel (para não contaminar as demais análises) e repita o procedimento para cada uma das outras substâncias. Substância Conduz corrente elétrica No estado sólido? Dissolvido em Água? Sal de cozinha Chapa de cobre x Papel de alumínio x Açúcar Água da torneira Referências GONÇALVES, N, S. Roteiro de Ligações Químicas. Disponível em http://pibidqmcvr.blogspot.com.br/2012/12/cesd-roteiro-ligacoes-quimicas.html. Acesso em 19 de junho de 2014. 31 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL AVALIAÇÃO DO EXPERIMENTO Aluno:________________________________________________1º Fase turma:______ 1. Quais as substâncias conduziram condutividade elétrica? ______________________________________________________________________ 2. Quais as substâncias não conduziram condutividade elétrica? ______________________________________________________________________ 3. Quais os materiais que foram utilizados na realização do experimento ______________________________________________________________________ Apresentação em Power Point 32 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 33 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
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