Buscar

391249118-Relatorio-Estagio-i-Unopar-Pronto

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

JEREMIAS FONTINELE DA SILVA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – ENSINO FUNDAMENTAL (6º
AO 9º ANO): Relatório final do estágio acadêmico realizado no Colégio da
Policia Militar do Estado do Tocantins (Unidade I).
 PALMAS-TO
 2018
� JEREMIAS FONTINELE DA SILVA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – ENSINO FUNDAMENTAL (6º
AO 9º ANO): Relatório final do estágio acadêmico realizado no Colégio da
Policia Militar do Estado do Tocantins (Unidade I).
 Relatório apresentado a Prof.ª Talita
 Fogaça de Oliveira, docente na
 Universidade Norte do Paraná (UNOPAR-
 Campus Palmas-TO), da disciplina Estágio
 Curricular Obrigatório I: Ensino
 Fundamental do 6º ao 9º ano, sob tutoria
 da Prof.ª Poliana Pulici, ambas do curso de
 Formação pedagógica em Física.
 PALMAS-TO
 2018
 2
�INTRODUÇÃO
 O estágio supervisionado é indispensável para a formação do professor, não
somente por ser uma exigência tipificada em lei – Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB-LEI Nº 9394/96) – mas por constitui parte integrante do
processo de ensino e aprendizagem, consolidando a teoria adquirida nos bancos
acadêmicos com a prática vivenciadas em situações reais da sala de aula. No que
concerne ao ensino da Física, um relatório eficaz deve constar: as aplicações das
noções teóricas; experiências de observação; entrevista com outros professores;
análise das aulas ministradas (práticas e teóricas) e demais ações necessárias para
tornar que se tenha uma visão holística da escola, haja vista a função de formação
formal e cidadã que lhe pertence legalmente.
 Em síntese, o objetivo geral do estágio supervisionado consiste em preparar o
acadêmico para realizar atividades escolares, superando os desafios e dificuldades
apresentadas no cotidiano dos profissionais em educação, bem como desenvolver
suas habilidades para pôr em pratica o que lhe foi ensinado pela sua instituição de
ensino superior. Dentro desta experiência, o discente relator também se encontra com
as circunstancias que o permitirá definir se o campo de atuação em que ele está
inserido é realmente o que é aspirado para o crescimento de sua vida profissional e
pessoal.
 Dessa forma o presente relatório de Estágio Curricular Obrigatório I em Física,
tem por escopo apresentar considerações alcançadas por meio de experiências,
pesquisas, apresentação de propostas, discussões, etc. Ele, relatório, foi realizado em
uma escola da rede Estadual, denominada Colégio da Policia Militar do Tocantins –
Unidade I – Ensino Fundamental. Os dados foram colhidos por meio de pesquisa de
campo, observando e acompanhando o desenvolver do trabalho da Supervisora,
Prof.ª Jaíra Pedrosa, e, após entregar a carta de apresentação na instituição às
respectivas autoridades competentes, foi possível observar as seguintes atividades:
características do habitat de atuação do docente, características do espaço educativo,
análise da realidade escolar e a proposta de atuação pedagógica diante do
planejamento da Secretaria de Estado da Educação e do planejamento do colégio
militar.
 3
�DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
NOME DA ESCOLA: Colégio da Policia Militar do Tocantins (Unidade-I)
CNPJ: 11.332.101.0001-86
ENDEREÇO: Quadra 604 Sul, Alameda 06, Alameda Interna 13 (antiga Escola
 Madre Belém), CEP: 77022-038, Palmas-TO. (63) 3233-6468.
DIRETOR: CAP QOPM Miron Martins da Silva
SUPERVISORA DE CAMPO e REGENTE: JAÍRA DA CUNHA PEDROSA
TURMA: 92.01 e 92.02 (Matutino)
ANO: 9º ano do ensino fundamental
OBESRVAÇÕES:
 As aulas regulares ocorreram uma vez por semana (quarta-feira) no matutino
e as aulas de reforço ocorreram, também, uma vez por semana (terça-feira) no
contra fluxo, ou seja, no período vespertino. O colégio não é de tempo integral.
 4
� RESENHA CRÍTICA
 Jeremias Fontinele da Silva1
ATAIDE, M. C. E. S. ; SILVA, B.V.C. . As metodologias do ensino de ciências:
contribuições da experimentação e da história e filosofia da ciência. Holos (Natal.
Online) , v. 4, p. 171-181, 2011.
PAGANOTTI, A. ; DICKMAN, A. G. . Caracterizando o Professor de Ciências: Quem
ensina tópicos de Física no Ensino Fundamental? In: XIX Simpósio Nacional de
Ensino de Física, 2011, Manaus AM.
WILSEK, Marilei Aparecida Gionedis & TOSIN, João Ângelo Pucci. Ensinar e
Aprender Ciências no Ensino Fundamental com Atividades Investigativas através da
Resolução de Problemas. Disponível em: <www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>.
Acesso em: 25 set. 2018.
AUTORES DOS ARTIGOS
Adriana Gomes Dickman - Possui graduação em Física pela Universidade Federal de
Minas Gerais (1990), mestrado em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais
(1992), doutorado sanduíche em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais e
City University of New York (1996). Realizou estudos de pós-doutorado em Física
Estatística na State University of New York em Stony Brook (1997) e na Universidade
Federal de Santa Catarina (1998).
Arilson Paganotti - Possui graduação em Física e Matemática pelo Centro
Universitário de Formiga (UNIFORMG -1998); Especialista em Matemática e
Estatística (UFLA -2001), Especialista em Ensino de Física (UFOP - 2003); Mestre em
Ensino de Física (PUCMG - 2011); Doutorando em Ensino de Ciências e Matemática
pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul - Início em 2016).
Boniek Venceslau da Cruz Silva - Doutor (2018) e Mestre (2010) em Ensino de Ciências e
Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Licenciado em Física (2005)
pela mesma instituição.
João Angelo Pucci Tosin - Possui graduação em Licenciatura em Física pela Universidade
Federal do Paraná (1986) e Mestrado Em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná (1997).
Marcia Cristiane Elói Silva Ataíde - Licenciada em Química pela Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (2005). Mestre em Ensino de Ciências Naturais e Matemática
pela mesma instituição (2010). Professora do Centro de Ciências da Natureza da
Universidade Federal do Piauí (UFPI). Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-
Graduação em Educação da UFPI.
Marilei Aparecida Gionedis Wilsek - Possui graduação em Ciências Biológicas pela
Universidade Federal do Paraná (1983). Tem experiência na área de Biologia Geral,
com ênfase em Biologia Geral.
1
 Possui graduação em Bacharel em Gestão de Riscos Coletivos pela Universidade do Estado do Pará - UEPA
(2011). Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Nacional – FTN (2017). Licenciando em Física pela
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR (2019). Pós-Graduado em: Docência do Ensino Superior pela
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR (2014). Segurança Pública, Cidadania e Diretos pela Faculdade Unida
de Campinas - UNICAMPS (2014). Gestão Pública pela Faculdade Serra da Mesa – FASEM (2015).
Neuropsicologia pela Faculdade UNYLEYA (2018).
 5
�RESUMO DOS ARTIGOS
1º. AS METODOLOGIAS DE ENSINO DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DA
EXPERIMENTAÇÃO E DA HISTÓRIA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA.
 Neste artigo os autores realizam uma retomada da evolução do ensino de
ciências e suas metodologias com o objetivo de argumentar de forma específica
acerca da inserção da história e filosofia da ciência e das atividades experimentais
como ferramentas didáticas. Inicia fazendo
uma retomada da evolução do ensino-
aprendizagem na década 60 à 80, destacando que na década de 60 o movimento de
mudança curricular no ensino de ciências era objeto de discussão das mais variadas
academias especializadas da área. Já na década de 70 o Brasil iniciava o processo
de democratização do ensino, e, de forma específica, uma maior abertura ao ensino
para as classes de menor poder aquisitivo. E a década de 80 foi marcada pela
contestação deste modelo de ensino-aprendizagem, que mostrava, em alguns casos,
não dá conta de instrumentalizar os alunos frente às teorias científicas. Os autores
apresentam duas primeiras vertentes, que servem como subsídios para a elaboração
de unidades didáticas, mostrando inclusive as possíveis contribuições na melhoria do
processo de ensino-aprendizagem de biologia, física, ciências e química.
 Primeira vertente - ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE
CIÊNCIAS: POSSIBILIDADES DE USO EM SALA DE AULA. Alguns docentes relatam
a falta de espaço físico próprio para a realização das atividades, a ausência de
reagentes e materiais necessários, e uma deficitária preparação para este tipo de
atividade como sendo os principais problemas para o aspecto citado. Segunda
vertente - A HISTÓRIA E A FILOSOFIA DA CIÊNCIA NA SALA DE AULA:
PROBLEMAS E POSSIBILIDADES (HFC). Recorrer a HFC, onde a sua inserção pode
contribuir para a melhoria de aspectos da natureza da ciência, por exemplo: a
percepção da ciência como atividade humana, a falibilidade dos cientistas e o mito do
gênio da ciência. devido à própria natureza da HFC, a qual apresenta um potencial
pedagógico favorável ao docente que tenha por ambição lograr melhorias nas
competências discutidas acima, que possibilita a interação com outras disciplinas
como as de história, filosofia, artes, religião, possibilitando inclusive a (re)criação de
várias práticas de ensino, por exemplo: textos históricos, peças teatrais, debates, júri
simulado, unidades didáticas, dentre outras
 6
�2º. CARACTERIZANDO O PROFESSOR DE CIÊNCIAS: QUEM ENSINA TÓPICOS
DE FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL?
 Neste artigo os autores destacam os principais desafios encontrados pelos
docentes de ciências que lecionam física nas séries finais do Ensino Fundamental.
Essas dificuldades surgem porque os professores lecionam uma disciplina que
envolve conteúdos que não fazem parte de sua formação acadêmica. Os professores
apontaram o tópico Eletricidade e Magnetismo como aquele de maior insegurança ao
ensinar.
 Os autores entrevistaram 38 (trinta e oito) professores via questionários. Desse
número dezoito foram respondidos por professores de Palmas (TO), seis foram
respondidos por professores de Paraíso do Tocantins (TO) e quatorze foram
respondidos por professores de Divinópolis (MG). Com a seguinte formação: vinte e
seis tem formação acadêmica em Ciências Biológicas; quatro formados em
Matemática, três formados em Física, três formados em Química e dois com formação
acadêmica em Engenharia, sendo Engenharia de Produção e Engenharia Química.
 Eles, autores, perceberam que esses profissionais, apesar de dominar bem a
disciplina na qual eles têm formação acadêmica específica, não se sentem seguros
ao ensinar os tópicos de Física aos alunos do nono ano do ensino básico. Findam o
artigo propondo a montagem de uma oficina de capacitação em ciências em que os
professores serão orientados a gradativamente substituir as aulas expositivas por
outros recursos educacionais como, por exemplo, a montagem de experimentos
simples junto aos seus alunos, como uma forma de potencializar e desenvolver a
relação entre ensino aprendizagem.
3º. ENSINAR E APRENDER CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL COM
ATIVIDADES INVESTIGATIVAS ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
 Este artigo propõem um Ensino de Ciências com atividades investigativas
através da Resolução de Problemas onde o aluno é conduzido a “Aprender a resolver
e resolver para aprender”. Criar atividades investigativas para a construção de
conceitos é uma forma de oportunizar ao aluno participar em seu processo de
aprendizagem, implica em mobilizá-los para a solução de um problema e a partir
 7
�dessa necessidade, produzir seu conhecimento por meio da interação entre pensar,
sentir, discutir, explicar, relatar e fazer.
 Uma característica da Física que a torna particularmente difícil para os alunos
é o fato de lidar com conceitos abstratos e, em larga medida, contra intuitivos. A
capacidade de abstração dos estudantes, em especial os mais novos, é reduzida. Em
consequência, muitos deles não conseguem apreender a ligação da Física com a vida
real. É possível verificar que o uso de uma estratégia de trabalho diferenciada pode
resultar em construção de conhecimento que vai além da simples transmissão dos
mesmos, desenvolve as potencialidades dos alunos no sentido de torná-los cidadãos,
estimulando o raciocínio, o desenvolvimento do senso crítico e os valores humanos,
além de incentivar o gosto pela Ciência, que por muitas encontra-se distanciada da
realidade do aluno.
 Segundo os autores, no ensino de Ciências, estas questões podem ser
percebidas pela dificuldade do aluno em relacionar a teoria desenvolvida em sala com
a realidade a sua volta, não reconhece o conhecimento científico em situações do seu
cotidiano. Eles afirmam que a implementação deste projeto na escola visará inovar a
prática pedagógica, pois com uma estratégia metodológica investigativa de Ciências
para o ensino da Física, especificamente ao conteúdo de Eletricidade, é possível
tornar concreta a abordagem teórico-prática, fundamentada por Vygotsky.
PONTOS DE CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA ENTRE OS TEXTOS
 No tocante a convergência entre os textos podemos citar que os três artigos
compartilham a observância da deficiência docente quanto ao ensino da Física no
último ano do ensino fundamental. Quer seja por inabilitação acadêmica, quer seja
por falta de metodologia estratégica para transmitir ao aluno o conteúdo teórico que
nada mais é do que a tradução cientifica do meio ao qual ele, aluno, está inserido.
Outro ponto de congruência é a dificuldade no ensino da unidade Eletricidade e
Magnetismo em Física, bem como a falta de aulas experimentais com os discentes.
 Em relação a divergência ocorre que nos artigos, enumerados acima, 1º e 3º
os autores enfatizam uma mudança metodológica como estratégia para amenizar a
falta de formação especifica em Física ou Química dos atuais docentes do ensino
fundamental.
 8
� Todavia os autores do artigo 2º, apesar de sugerirem mudanças na metodologia
aplicada, destacam com maior ênfase o prejuízo educacional e pedagógico que
recaem sobre os discentes quando professores não habilitados para o ensino de
Física, Química ou Matemática são obrigados a assumir essas cadeiras de aulas. Os
autores, artigo 2º, deixam implícito no seu artigo que há uma necessidade de
contratação de professores com formação acadêmica especifica na área das ciências
exatas. Para eles, autores, mudar o aprendizado para aulas experimentais é um
paliativo para a situação calamitosa no ensino de Física e Química.
ANALISE DO RESENHISTA QUANTO AO USO DAS METODOLOGIAS CITADAS
 O ensino das Ciências exatas (Física e Química) é acompanhado de uma fobia
no aprendizado pelos discentes. É um mito pedagógico que os fazem pesar que nunca
aprenderão os cálculos de Física ou as equações da Química. E este medo tende a
ser aumentado e potencializado principalmente no ensino fundamental no qual dá-se
o primeiro contato do aluno com esta disciplina.
 Forçoso o entender deste resenhista que não há nexo causal entre os docentes
e a não compreensão das ciências da natureza por parte dos discentes, pois ao
colocamos um pedagogo, biólogo, letrista ou outra formação humanista
para ministrar
um conteúdo de Eletromagnetismo, Eletrodinâmica ou Física moderna, este docente
não consegue fazer-se entender, aos alunos, sobre a observação teórica do fenômeno
natural através da teoria escrita. O que acarreta um déficit no saber-aprendizado
quando da aplicação da ferramenta matemática para comprovação do que fora
observado.
 É possível verificar, pelos artigos, que o uso de uma estratégia de ensino
diferenciada pode resultar em construção de conhecimento que vai além da simples
transmissão dos mesmos, desenvolve as potencialidades dos alunos no sentido de
torná-los cidadãos, estimulando o raciocínio, o desenvolvimento do senso crítico e os
valores humanos, além de incentivar o gosto pela Ciência, que por muitas encontra-
se distanciada da realidade do aluno.
 9
� PARAMÊTROS CURRICULARES NACIONAL(PCN)
 Jeremias Fontinele da Silva2
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.
138 p.
INTRODUÇÃO
 Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (PCN-CN) têm por
público alvo os profissionais da educação que almejam aprofundar a prática
pedagógica de Ciências Naturais na escola fundamental, contribuindo para o
planejamento de seu trabalho, para o projeto pedagógico da sua equipe escolar e para
o sistema de ensino do qual faz parte.
 O ensino de Ciências Naturais hodiernamente, na escola fundamental, tem sido
praticado alicerçado com distintas propostas educacionais, que se sucedem ao longo
das décadas como elaborações teóricas e que, de diversas maneiras, se expressam
nas salas de aula. Muitas práticas, ainda hoje, são baseadas na mera transmissão de
informações, tendo como recurso exclusivo o livro didático e sua transcrição na lousa;
outras já incorporam avanços, produzidos nas últimas décadas, sobre o processo de
ensino e aprendizagem em geral e sobre o ensino de Ciências, em particular, a Física.
ENSINO DE FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL (3º e 4º CICLOS)
 No que tange ao ensino de ciências da natureza no terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental é imprescindível que os educadores, especialistas e demais
docentes de ciências naturais iniciem o diálogo com seus alunos, na busca de
encontrar respostas e incentivo adequados para o amadurecimento crítico dos
discentes. Pois é nesta fase de desenvolvimento humano, a partir do terceiro ciclo e
principalmente no quarto ciclo, que o aluno vive a juventude e amplia o seu meio social
desenvolvendo uma atitude crítica.
 Para alcançar esse objetivo, senso cognitivo crítico em seus alunos, o professor
deve criar oportunidades de contato direto entre eles, alunos, e os fenômenos
2
 Possui graduação em Bacharel em Gestão de Riscos Coletivos pela Universidade do Estado do Pará - UEPA
(2011). Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Nacional – FTN (2017). Licenciando em Física pela
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR (2019). Pós-Graduado em: Docência do Ensino Superior pela
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR (2014). Segurança Pública, Cidadania e Diretos pela Faculdade Unida
de Campinas - UNICAMPS (2014). Gestão Pública pela Faculdade Serra da Mesa – FASEM (2015).
Neuropsicologia pela Faculdade UNYLEYA (2018).
 10
�naturais, artefatos tecnológicos, atividades de observação e experimentação
laboratoriais. Essas ocasiões permitem aos discentes relacionarem fatos e ideias que
interagem para resolver questões problematizadas relacionadas ao meio sociopolítico
que vivem.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO ENSINO FUNDAMENTAL II (3º E 4º
CICLOS)
 No ensino fundamental, ao estudar ciências, os alunos desenvolvem meios que
lhe permitem compreender o mundo e capacidade de se sentir como ser participante
do mesmo, seja como indivíduo e até mesmo como cidadão. Essas competência e
habilidades estão elencadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais que orienta os
docentes, nas atividades e temas de estudo de Ciências Naturais, a organizarem seus
conteúdos de forma que os estudantes ganhem progressivamente as seguintes
habilidades e competências:
 ✓ Compreender as relações de mão dupla entre o processo social e a evolução
 das tecnologias, associadas à compreensão dos processos de transformação
 de energia, dos materiais e da vida;
 ✓ Elaborar individualmente e em grupo relatos orais, escritos, perguntas e
 suposições acerca do tema em estudo, estabelecendo relações entre as
 informações obtidas por meio de trabalhos práticos e de textos, registrando
 suas próprias sínteses mediante tabelas, gráficos, esquemas, textos ou
 maquetes;
 ✓ Compreender como as teorias geocêntrica e heliocêntrica explicam os
 movimentos dos corpos celestes, relacionando esses movimentos a dados de
 observação e à importância histórica dessas diferentes visões;
 ✓ Confrontar as diferentes explicações individuais e coletivas, inclusive as de
 caráter histórico, para reelaborar suas ideias e interpretações;
 ✓ Elaborar perguntas e hipóteses, selecionando e organizando dados e ideias
 para resolver problemas;
 11
�FINALIDADES E CONHECIMENTOS DO ENSINO DE FÍSICA NO ENSINO
FUNDAMENTAL
 De acordo com a definição dos PCNs, a física permite “elaborar modelos de
evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo submicroscópico, das partículas
que compõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de
energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.
 O ensino de Física deve contribuir para a formação cidadã do ser humano
possibilitando-lhe um conhecimento que facilite o entendimento dos fenômenos da
natureza do meio ao qual ele próprio está inserido. A Física não deve,
necessariamente, estar relacionada somente a cálculos, é possível através do
conceitual desta entender todo arcabouço histórico sobre determinado fenômeno.
 A Física ao ser iniciada durante o ensino fundamental, a cada estágio de acordo
com os estudos de Piaget, irá progredir o seu pensamento e obter novas habilidades,
que em consequência quando estiver no último estágio o operatório-formal, segundo
a teoria piagetiana, a criança terá desenvolvido raciocínio, linguagem e escrita
científica, que conquistou durante as etapas de sua evolução do conhecimento. Para
isto, é necessário que sejam abertos meios para a produção de seus conhecimentos
desenvolvendo seus pensamentos e ideias em conceitos relacionados à Física.
RUMOS E DESAFIOS PARA O ENSINO DA FÍSICA
 Hodiernamente os alunos do Ensino Fundamental II já estão preparados para
aprenderem física, porém será que os docentes de Ciências estão preparados para
ensinar a esses alunos conteúdos de Física?
 Segundo Arilson Paganotti e Adriana Gomes Dickman (Caracterizando o
professor de Ciências: quem ensina tópicos de Física no Ensino Fundamental?) a
maioria dos docentes de Ciências do Ensino Fundamental são formados em Biologia,
e poucos possuem graduação em Física. Os professores através de suas práticas
pedagógicas repassam aos alunos uma aversão à Física, pois não a ensinam devido
determinados conteúdos que não compreenderam, e seus alunos não aprenderão o
que não lhes é ensinado, continuando as dificuldades no aprendizado em Física
principalmente posteriormente no Ensino Médio.
 12
� ENTREVISTA
Estagiário: JEREMIAS FONTINELE DA SILVA Semestre: 1º
Professora Entrevistada (Supervisora de Campo): Jaíra da Cunha Pedrosa
Escola: COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DO TOCANTINS – Unidade Palmas.
Série: 9º ano
Turno: Matutino-Vespertino (X) Fundamental ( ) Médio
Carga Horária: 10 horas
Data da Entrevista: 12/09/2018
 INTRODUÇÃO
 Em cumprimento ao previsto no Manual de Estágio Curricular Obrigatório I:
Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano) da Universidade Pitágoras (UNOPAR) apresento
a V.S.ª a entrevista, que corresponde a atividade nº 4 do referido manual, concedida
pela Prof.ª Jaíra da Cunha Pedrosa, docente da disciplina de Física no Colégio de
Ensino Fundamental da Polícia Militar do Tocantins – Unidade Palmas – e
Supervisora de Campo deste Estagiário.
 TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
Estagiário: Qual o seu nome completo?
Entrevistada: Jaíra da Cunha Pedrosa
Estagiário: Qual a graduação e em que ano concluiu?
Entrevistada: Engenharia Química – 1990; Licenciatura em Química – 2001 e
Gestão do Agronegócio – 2017.
Estagiário: Possui especialização?
Entrevistada: Não
Estagiário: Quanto tempo de magistério possui e quais locais atuou?
Entrevistada: 18 anos e 10 meses - Palmas – TO
Estagiário: Participa ou participou de cursos de capacitação ou formação
continuada?
 13
�Entrevistada: Sim, sempre que oferecido.
Estagiário: Visão sobre o ensino de FÍSICA/CIÊNCIAS no Ensino Fundamental II
Entrevistada: A investigação científica deveria ser despertada no aluno desde
os primeiros anos de sua vida escolar. O despertar para o conhecimento, tanto
da física quanto da química, vem muito tardio. Isto faz com que o aluno chegue
ao ensino médio com dificuldades, além da ideia pré-concebida que eles
possuem de que é uma disciplina de difícil compreensão. Estas dificuldades são
observadas, em sua grande maioria, da compreensão dos textos e do
desenvolvimento de cálculos, ou seja, essas dificuldades provêm das
disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. Creio que grande parte
desses problemas, com a referida disciplina, seria minimizado com a introdução
da mesma bem no início da vida acadêmica.
Estagiário: Qual a rotina de trabalho que desenvolve nas aulas de FÍSICA/CIÊNCIAS
no Ensino Fundamental II?
Entrevistada: Aulas Teóricas, Atividades Práticas de simples complexidade (o
colégio não possui laboratório) e Atividades de compreensão e fixação.
Estagiário: Quais metodologias de ensino são trabalhadas em sala de aula?
Entrevistada: Investigação a respeito do conhecimento prévio dos alunos;
Atividades em grupo; Resolução de exercícios em sala; Avaliações; Relatórios
de aulas práticas (quando executadas).
Estagiário: Como essas metodologias são desenvolvidas nas aulas de
FÍSICA/CIÊNCIAS?
Entrevistada: Introdução ao conteúdo a ser ministrado através de exemplos;
explanação sobre o conteúdo almejando identificar os saberes já existentes no
aluno quanto ao assunto; discursões em sala; práticas (quando possível, pois
o Colégio não possui laboratório) e exercícios de verificação e de fixação.
Estagiário: Em sua opinião quais as diferenças, em relação à seleção e abordagem
dos conteúdos, existentes entre o ensino de FÍSICA/CIÊNCIAS no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio?
 14
�Entrevistada: A profundidade com que são explorados os conteúdos. No Ensino
Fundamental é trabalhado apenas a introdução e todas as áreas da física devem
ser exploradas pelo menos um pouco. No Ensino médio, a Física é trabalhada
com mais detalhes e com mais tempo para cada área específica.
Estagiário: Qual sua opinião com relação a nova Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) no tocante ao ensino de Física no Ensino Fundamental?
Entrevistada: Não estou de acordo, a Física será abordada apenas de forma
interdisciplinar e agrupada a áreas de conhecimento. Os problemas propostos
não darão um direcionamento ao aluno a qual disciplina pertence. Da forma que
está sendo tratada, a física sairá do currículo e permeará em outras disciplinas
como matemática e língua portuguesa. Com isso, o risco é de empobrecermos
a formação do aluno.
Estagiário: Em sua opinião que medida o poder público deve adotar para amenizar a
aversão, por parte dos alunos, em relação ao ensino de Física?
Entrevistada: Introduzir o ensino da física e química desde os primeiros anos
escolares, através da observação e iniciação científica. Que estas disciplinas
acompanhem o aluno desde o início de sua vida acadêmica e não só no último
ano do Ensino Fundamental II, como é oferecido nas redes públicas de ensino.
As escolas particulares já fazem isto, é só seguir o exemplo.
_________________________________ ______________________________
 ASSINATURA DA ENTREVISTADA ASSINATURA DO(A) TUTOR(A)
 15
� IMPLEMENTAÇÃO DE UM LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS/FÍSICA NO COLÉGIO
 DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS – UNIDADE I.
 Jeremias Fontinele da Silva3
BORGES, Antônio Tarciso. Novos rumos para o laboratório escolar de
ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 19, n. 3, p. 291-
313, jan. 2002. ISSN 2175-7941. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6607/6099>. Acesso em: 02
out. 2018.
INTRODUÇÃO
 O entendimento e formulação do problema, principalmente em Física, são as
atividades que mais exigem dos alunos, que, muitas vezes, só conseguem entender
o que devem fazer e formular o problema de maneira mais ou menos clara, depois de
passar várias vezes pelas mesmas etapas.
 A presença do laboratório na escola tornou-se uma ferramenta importante no
processo de ensino-aprendizagem, pois nele pode-se desenvolver atividades
complementares as realizadas em sala de aula, por exemplo: uso de aparelhos como
o microscópio e a lupa, assim, facilitando a assimilação e estruturação dos
conhecimentos e conceitos científicos.
 Neste contexto, tratando-se do ensino de Física, é imprescindível a existência
de meios e local para realização de experimentos onde os alunos possam
compreender as dificuldades que os cientistas enfrentam ao formular um problema a
partir de uma situação proposta a eles, em planejar a sua solução e executar o seu
planejamento.
 Assim sendo, por não haver laboratório no colégio da Polícia Militar do Estado
do Tocantins – Unidade I, e por ser ministrado o ensino de Física na série final (9º
ano) apresento a proposta, abaixo, de implementação de um laboratório de
Ciências/Física a ser desenvolvido conforme oportunidade e conveniência
administrativa.
3
 Possui graduação em Bacharel em Gestão de Riscos Coletivos pela Universidade do Estado do Pará - UEPA
(2011). Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Nacional – FTN (2017). Licenciando em Física pela
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR (2019). Pós-Graduado em: Docência do Ensino Superior pela
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR (2014). Segurança Pública, Cidadania e Diretos pela Faculdade Unida
de Campinas - UNICAMPS (2014). Gestão Pública pela Faculdade Serra da Mesa – FASEM (2015).
Neuropsicologia pela Faculdade UNYLEYA (2018).
 16
�LABORATÓRIO DE FÍSICA
 Em relação ao aspecto prático, vale ressaltar que alguns itens citados no
Laboratório de Física aplicam-se também as outras áreas da Ciências, matérias como:
a pia, a sala de preparação, a ventilação e a iluminação, os cuidados dentro do
laboratório com a manipulação de materiais, placas de segurança, caderno de
laboratório ou pasta de experimentos, chuveiro e lavatório, vidrarias. Entendemos que
o Laboratório de Física deve ter cuidados bem parecidos com os Laboratórios de
Química e Biologia. No entanto, ele será montado de acordo com o conteúdo
programático sugerido pelo professor.
 Os Laboratórios
de Física são constituídos por equipamentos experimentais
chamados Kits. Para cada área há um kit especifico que demonstram as hipóteses,
os postulados e as deduções por meio da pratica, como por exemplo:
 KIT FORÇA MAGNÉTICA
 Conjunto composto
 por base de acrílico com
 bornes de ligação, hastes de
 apoio, imã, bobina para
 motor elétrico, balanço, fonte
 de alimentação à pilha, par
 de cabos de ligação com
 derivação 1m e fonte de
 alimentação 30V/3A.
 Destinado ao estudo
 da Força magnética, Motor
 elétrico de corrente contínua
 e regra Fleming (regra da
 mão direita)
 17
� KIT PÊNDULO SIMPLES
 Conjunto composto por
 tripé, hastes acopláveis, carretel
 de linha ajustável, massas
 pendulares, trena e cronômetro.
 Neste experimento é
 possível analisar o movimento de
 um pêndulo variando seu
 comprimento, amplitude e também
 a massa pendular.
 EXEMPLOS DE KITS PARA FÍSICA EXPERIMENTAL
 Trilho de Ar (kits)
 Cuba de Ondas (kits)
 Rampa de Movimento Retilíneo (kits)
 Dilatômetro linear (kits)
 Calorímetro Simples (kits)
 Gerador de Onda Estacionária (kits)
 Diapasão (kits)
 Conjunto para Lei de Ohm (kits)
 Magnetismo e Eletromagnetismo (kits)
 Mecânica: cinemática, dinâmica, hidrostática e ondas estacionárias (kits)
 Calor: temperatura, dilatação, condução, gases e conversão (kits)
 Ótica: reflexão, refração, polarização, dispersão e interferência (kits)
 Deverá haver bancadas, nas quais devem estar disponíveis ar comprimido, gás
butano (gás de cozinha), tomadas, tomadas estabilizadas, ponto para rede de
computadores. Da mesma forma deverá ser adquirido armários os quais devem estar
etiquetados, informando o material que está guardado, para que o professor tenha
facilidade de preparar as aulas.
 Estendemos que além dos kits citados acima é importante que o Laboratório
de Física tenha os vidros das janelas com películas pretas, pois quando são
trabalhadas experiências como revelação de filmes, é preciso ter câmara escura, isto
é, todo o ambiente deve estar totalmente escuro, apenas com luz infravermelha.
 18
�DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO
 COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO
 TOCANTINS – UNIDADE I (FUNDAMENTAL)
 Diário de
 Série/Ano: 9º ANO (92.01)
 observação para o
 9º ano Data: 12, 14 e 19/09/2018 (05 horas/aulas)
 (92.01) Turno das aulas observadas:
 ( X ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno
 PALMAS-TO
 Professor(a) regente: Jaíra Pedrosa
 Dia 12 = Calorimetria (2 horas/aula)
 Dia 14 = Termometria (1 hora/aula)
 Dia 19 = Avaliação (2 horas/aula)
 COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO
 TOCANTINS – UNIDADE I (FUNDAMENTAL)
 Diário de
 Série/Ano: 9º ANO (92.02)
 observação para o
 9º ano Data: 12, 14 e 19/09/2018 (04 horas/aulas)
 (92.02) Turno das aulas observadas:
 ( X ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno
 PALMAS-TO
 Professor(a) regente: Jaíra Pedrosa
 Dia 12 = Calorimetria (1 hora/aula)
 Dia 14 = Termometria (2 horas/aula)
 Dia 19 = Avaliação (1 hora/aula)
 A metodologia adotada pela Docente, Prof.ª Jaíra Pedrosa, é alicerçada em
correlacionar a parte teórica com resolução de exercícios, em sala, de forma que todos
participam, tiram dúvidas e questionamentos. Percebe-se que, mesmo após a
explanação do conteúdo e exemplificação no quadro, os alunos têm dificuldades em
realizar as operações necessárias para encontrar a solução da situação problema
apresentada. Notório que aplicar o conhecimento recém adquirido tornavam os alunos
mais confiantes quanto ao conteúdo ministrado.
 Na disciplina de Física não é utilizado o livro didático, pois a versão utilizada
não condiz com o planejamento conteudista estabelecido pela Secretaria de
Educação Estadual. Assim sendo a Docente busca relacionar as teorias da Física com
 19
�a realidade na qual os discentes estão inseridos. Fazendo com que eles despertem
para a observação dos movimentos na natureza e da tecnologia que os rodeiam, como
por exemplo: explicar a energia em movimento de convecção por meio do ar
condicionado da sala de aula. Este tipo de abordagem favorece o ensino-
aprendizagem haja vista que os alunos percebem a utilidade do conteúdo ensinado.
 Quanto a disciplina o Colégio adota o sistema militar de hierarquia e disciplina,
inclusive graduando os alunos com patentes, de certo que, tanto em sala quanto na
escola em si, há um elevado respeito pelas normas de condutas desde a permissão
para falar ao professor até a forma de recebe-lo pela manhã. Contudo não foi
observado nenhum tipo de constrangimento, abuso ou distanciamento entre docente
e discente. Ressalta-se que a maioria dos alunos do 9º ano pretende seguir carreira
nas áreas de exatas justificando o empenho nas aulas de Física.
 Para melhor compreensão descrevo, brevemente, fatos comuns em suas
rotinas: Cabelo bem curto para meninos, rabo de cavalo ou coque para meninas,
fardas e uniformes passados e vincados, sapatos brilhando, proibição de uso de
brincos e piercings. Quando os professores entram na sala, os alunos precisam ficar
na posição de sentido. A pontualidade é exigida rigorosamente, assim como o rigor
em cumprir a hierarquia. O cumprimento dessas regras contribui sobremaneira para
os resultados pedagógicos obtidos pela escola (8ª serie/9º ano) no Indicie de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB-2017) o qual foi de 6,4 (seis virgula
quatro).
 Por fim, porém não menos importante, destaca-se que a Prof.ª Jaíra Pedrosa,
antes de iniciar o conteúdo a ser ministrado, elabora uma atividade para casa, em
forma de pesquisa, sobre o assunto. De tal forma que no dia da aula os alunos já
tiveram contato com o conteúdo a ser abordado. Isso facilita em muito a tarefa do
docente em transmitir o conhecimento para os alunos e estes despertem seu senso
crítico individual.
 20
�PLANO DE AULA (9º ANO – FUNDAMENTAL)
 O planejamento de aula é de fundamental importância
para que se atinja êxito
no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência,
aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo
conteúdo e tornando as aulas desestimulantes.
 O plano de aula funciona como um instrumento no qual o professor aborda de
forma detalhada as atividades que pretende executar dentro da sala de aula, assim
como a relação dos meios que ele utilizará para realização das mesmas. De maneira
bem sintetizada pode-se dizer que o plano de aula é uma previsão de tudo o que será
feito dentro de classe em um período determinado.
 No presente caso, foi elaborado um Plano de Aula para a turma do 9º ano
(turma 92.01) do Colégio da Polícia Militar do Tocantins – Unidade I (Fundamental)
em Palmas-TO. A aula será ministrada uma vez por semana com duração de 2 (dois)
tempos aulas as quarta-feira. De acordo do o planejamento escolar será ministrado a
unidade curricular de Física denominada Eletricidade. Na qual inclui Eletroestática,
Eletrodinâmica e Eletromagnetismo.
 No desenvolvimento do Plano de Aula buscamos desenvolver a investigação
critica nos educandos por meio de perguntas do cotidiano e observações da natureza
circundante. Depois as hipóteses são ratificadas ou retificadas por meio de equações
matemáticas que almejam confirmar a periodização da observação.
 O plano ficou dividido em 03 (três) etapas, conforme disposição a seguir.
 21
�COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS – UNIDADE I
DISCIPLINA: FÍSICA PROFESSOR: Jeremias Fontinele
SÉRIE: 9ºANO TURMA: 92.01 TURNO: MATUTINO
 PLANO DE AULA
I. Data da Aula: 19/09/2018; 26/09/2018 e 03/10/2018.
II. Metodologia: Aulas expositivas, pesquisa acadêmica e interação pedagógica entre grupos
formados pelos alunos.
III. Tema:
- Noções básicas de Eletricidade (Eletroestática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo).
IV. Objetivos:
Objetivo geral: Proporcionar conhecimento aos alunos sobre noções básicas de
Eletroestática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo;
Objetivos específicos: Desenvolver o aprendizado cognitivo nos alunos sobre o conteúdo
ministrado para que, nos anos subsequentes de ensino, demonstrem o conhecimento
elementar sobre Eletroestática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo.
V. Conteúdo:
1 – Generalidades;
2 – Conceito e aplicação da Eletroestática, Eletrodinâmica e do Eletromagnetismo;
3 – Cálculos com cargas elétricas em repouso e em movimento;
4 – Relação entre a Eletricidade e o magnetismo como força única.
VI. Desenvolvimento do tema: Será realizada uma explanação oral e visual, através de
apostila impressa, com o intuito de associar a tipificação do texto com a resolução no quadro
branco, buscando alcançar o aprendizado pela sinestesia. Ao termino será realizada resolução
de exercícios sobre o conteúdo ministrado em sala.
VII. Recursos didáticos: quadro branco, caneta para quadro branco e outros disponíveis.
VIII. Avaliação:
- Atividade: Será verificada a assimilação do conhecimento através de exercício selecionados
a ser distribuídos ao final da aula e devolvidos na aula seguinte.
- Critérios adotados para correção das atividades: O aprendizado será verificado em duas
avaliações: uma Corrente, na metade da carga horária, e outra ao final. Prova objetiva de
múltipla escolha com 05(cinco) ou 04(quatro) alternativas e apenas uma assertiva correta.
XIX. Bibliografia:
SAMPAIO, José Luiz e CALÇADA, Caio Sérgio; Universo da Física 3: ondulatória,
eletromagnetismo e Física Moderna. 2ed. São Paulo: Atual, 2005.
 22
� AULA I
I. Data da Aula: 19/09/2018 02 horas/aula
II. Metodologia: Aulas expositivas, pesquisa acadêmica e interação pedagógica entre grupos
formados pelos alunos.
III. Tema:
- Noções básicas de Eletroestática.
IV. Objetivos:
Objetivo geral: Proporcionar conhecimento aos alunos sobre noções básicas de
Eletroestática;
Objetivos específicos: Desenvolver o aprendizado cognitivo nos alunos sobre o conteúdo
ministrado para que, nos anos subsequentes de ensino, demonstrem o conhecimento
elementar sobre Eletroestática.
V. Conteúdo:
1 – Generalidades – História da Eletricidade;
2 – Conceito e aplicação da Eletroestática.
3 – Campo Elétrico e Potencial Elétrico;
4 – Cálculos com cargas elétricas em repouso;
VI. Desenvolvimento do tema: Será realizada uma explanação oral e visual, através de
apostila impressa, com o intuito de associar a tipificação do texto com a resolução no quadro
branco, buscando alcançar o aprendizado pela sinestesia. Ao termino será realizada resolução
de exercícios sobre o conteúdo ministrado em sala.
VII. Recursos didáticos: quadro branco, caneta para quadro branco e outros disponíveis.
VIII. Avaliação:
- Atividade: Será verificada a assimilação do conhecimento através de exercício selecionados
a ser distribuídos ao final da aula e devolvidos na aula seguinte.
- Critérios adotados para correção das atividades: O aprendizado será verificado em duas
avaliações: uma Corrente, na metade da carga horária, e outra ao final. Prova objetiva de
múltipla escolha com 05(cinco) ou 04(quatro) alternativas e apenas uma assertiva correta.
XIX. Bibliografia:
SAMPAIO, José Luiz e CALÇADA, Caio Sérgio; Universo da Física 3: ondulatória,
eletromagnetismo e Física Moderna. 2ed. São Paulo: Atual, 2005.
 23
� AULA II
I. Data da Aula: 26/09/2018. 2 horas/aula
II. Metodologia: Aulas expositivas, pesquisa acadêmica e interação pedagógica entre grupos
formados pelos alunos.
III. Tema:
- Noções básicas de Eletrodinâmica.
IV. Objetivos:
Objetivo geral: Proporcionar conhecimento aos alunos sobre noções básicas de
Eletrodinâmica;
Objetivos específicos: Desenvolver o aprendizado cognitivo nos alunos sobre o conteúdo
ministrado para que, nos anos subsequentes de ensino, demonstrem o conhecimento
elementar sobre Eletrodinâmica.
V. Conteúdo:
1 – Corrente Elétrica e Resistores;
2 – Associação de Resistores e medidas Elétricas;
3 – Circuito Elétrico;
4 – Capacitores.
VI. Desenvolvimento do tema: Será realizada uma explanação oral e visual, através de
apostila impressa, com o intuito de associar a tipificação do texto com a resolução no quadro
branco, buscando alcançar o aprendizado pela sinestesia. Ao termino será realizada resolução
de exercícios sobre o conteúdo ministrado em sala.
VII. Recursos didáticos: quadro branco, caneta para quadro branco e outros disponíveis.
VIII. Avaliação:
- Atividade: Será verificada a assimilação do conhecimento através de exercício selecionados
a ser distribuídos ao final da aula e devolvidos na aula seguinte.
- Critérios adotados para correção das atividades: O aprendizado será verificado em duas
avaliações: uma Corrente, na metade da carga horária, e outra ao final. Prova objetiva de
múltipla escolha com 05(cinco) ou 04(quatro) alternativas e apenas uma assertiva correta.
XIX. Bibliografia:
SAMPAIO, José Luiz e CALÇADA, Caio Sérgio; Universo da Física 3: ondulatória,
eletromagnetismo e Física Moderna. 2ed. São Paulo: Atual, 2005.
 24
� AULA III
I. Data da Aula: 03/10/2018. 2 horas/aulas
II. Metodologia: Aulas expositivas, pesquisa acadêmica e interação pedagógica entre grupos
formados pelos alunos.
III. Tema:
- Noções básicas de Eletromagnetismo.
IV. Objetivos:
Objetivo geral: Proporcionar conhecimento aos alunos sobre noções básicas de
Eletromagnetismo;
Objetivos específicos: Desenvolver o aprendizado cognitivo nos alunos sobre o conteúdo
ministrado para que, nos anos subsequentes
de ensino, demonstrem o conhecimento
elementar sobre Eletromagnetismo.
V. Conteúdo:
1 – História do Eletromagnetismo;
2 – Conceito e aplicação do Campo Magnético;
3 – Conceito e aplicação da Força Magnética;
4 – Relação entre a Eletricidade e o magnetismo como força única;
5 – Conceito e aplicação da Indução Eletromagnética;
6 – Conceito e aplicação sobre Ondas Eletromagnéticas.
VI. Desenvolvimento do tema: Será realizada uma explanação oral e visual, através de
apostila impressa, com o intuito de associar a tipificação do texto com a resolução no quadro
branco, buscando alcançar o aprendizado pela sinestesia. Ao termino será realizada resolução
de exercícios sobre o conteúdo ministrado em sala.
VII. Recursos didáticos: quadro branco, caneta para quadro branco e outros disponíveis.
VIII. Avaliação:
- Atividade: Será verificada a assimilação do conhecimento através de exercício selecionados
a ser distribuídos ao final da aula e devolvidos na aula seguinte.
- Critérios adotados para correção das atividades: O aprendizado será verificado em duas
avaliações: uma Corrente, na metade da carga horária, e outra ao final. Prova objetiva de
múltipla escolha com 05(cinco) ou 04(quatro) alternativas e apenas uma assertiva correta.
XIX. Bibliografia:
SAMPAIO, José Luiz e CALÇADA, Caio Sérgio; Universo da Física 3: ondulatória,
eletromagnetismo e Física Moderna. 2ed. São Paulo: Atual, 2005.
 25
�ROTEIRO DE AULA PRÁTICA (9º ANO – FUNDAMENTAL)
 MOVIMENTO UNIFORME (MU)
1. CONTEÚDO
 Esta aula prática é um complemento do plano de aula sobre movimento
uniforme, que foi apresento aos alunos da turma 92.01 (9º ano) do Colégio da Policia
Militar do Tocantins (Fundamental) pela Prof.ª Jaíra Pedrosa. Trata-se de um roteiro
para aula prática sobre movimento uniforme, na qual o aluno determinará a velocidade
de um móvel com velocidade constante e, com os resultados obtidos, construirá um
gráfico do espaço em função do tempo.
2. OBJETIVOS
2.1 - GERAL - Determinar a velocidade de um móvel que se desloca com velocidade
constante;
2.2 - ESPECÍFICO – Construir, com os resultados obtidos, um gráfico de espaço em
função do tempo em papel milimetrado ou quadriculado.
3. INTRODUÇÃO
 Na física, o movimento uniforme (MU) representa o deslocamento de um
corpo a partir de determinado referencial, sob velocidade constante. Dessa forma, o
movimento uniforme ocorre quando um corpo percorre distância iguais em intervalos
de tempos iguais. Por exemplo, um carro que percorre uma trajetória (São Paulo-
Rio de Janeiro) com velocidade constante de 100 km/h. Uma observação importante
é que, ao se deslocar com uma velocidade constante, a velocidade instantânea deste
corpo será igual à velocidade média, pois não haverá variação na velocidade em
nenhum momento do percurso.
 Da mesma forma podemos encontrar a posição de um corpo que apresenta
movimento uniforme, através da sua equação horária. Esta equação indica a posição
do corpo em função do tempo para isso utilizaremos a equação horaria que indica a
posição do corpo em função do tempo (S = S0 + V.T), onde:
 S: posição do corpo em um determinado tempo (m);
 26
� S0: posição inicial do movimento (m);
 V: velocidade (m/s);
 T: intervalo de tempo (s)
 É fundamental que o aluno demonstre conhecimento teórico sobre movimento
uniforme. Assim sendo foi realizada uma aula revisória, anterior à aula pratica, sobre
o assunto destacando o conceito de UM, variação de espaço percorrido e
deslocamento, variação de tempo, formulas utilizadas no UM e noções sobre
construção de gráficos.
 Neste experimento o aluno perceberá que Como a função horária dos espaços
é do 1º grau em t, poderá enunciar que, para o movimento uniforme, todo gráfico (s x
t) é uma reta inclinada em relação aos eixos.
4. MATERIAIS/EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS:
a) Tubo de vidro ou de material transparente com pelo menos trinta centímetros de
altura. Melhor se já for milímetro ou centigrado.
b) Óleo de soja;
c) Conta gotas;
d) Cronômetro;
e) Água;
f) Papel milimetrado ou quadriculado
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
I – Coloque o óleo de soja no tubo. Não precisa encher até a boca: deixe uma distância
de três a quatro centímetros entre a boca e a superfície do óleo.
II – Faça, no tubo, marcas separadas por distâncias iguais. Uma boa sugestão é
separá-las de cinco em cinco centímetros. Para um tubo de trinta centímetros, teremos
seis marcas. Essas marcas poderão ser feitas com uma caneta para retroprojetor ou
com pequenos pedaços de fita crepe, conforme exemplo abaixo:
 27
� III – Encha o conta-gotas de água, coloque a ponta dentro do óleo e libere uma gota
 de água. Como a água é mais densa que o óleo, irá descer com velocidade
 constante. Observe que a primeira marca guarda uma distância da superfície do
 óleo; isso é para ter certeza de que, no início do registro dos tempos, a gota já tem
 velocidade constante. Oriente os alunos para limpar o conta-gotas imediatamente
 depois que ele for colocado no óleo.
 IV – Quando a gota passar pela marca zero, dispare o cronômetro. A partir desse
 ponto, toda vez que a gota passar por uma marca, deve-se apertar o botão "LAP"
 do cronômetro. O aluno deverá falar para o grupo qual o instante registrado apertar
 o "LAP" novamente e repetir esse processo sempre que a gota passar por uma
 marca.
 V – Os resultados obtidos devem ser anotados em uma tabela 1 em ordem crescente
 de anotações, exemplo: Marca 0; Marca 1; Marca 2; etc.
 VI – Com os resultados do experimento anotados na tabela 1, preencha uma tabela
 2, observando que a variação do deslocamento (ΔS) é o mesmo para todos os
 intervalos entre as marcas, e que a variação do intervalo de tempo (Δt) é a diferença
 entre os instantes registrados em cada marca.
 VII – Por fim, construa um gráfico do espaço, dado em marcas, pelo tempo em
 segundos, em uma folha de papel milimetrado ou quadriculado. O resultado deverá
 ser uma reta iniciada do zero.
6. QUESTÕES SOBRE O PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1 – É possível afirmar que a velocidade do móvel é constante?
2 - Com os resultados obtidos na tabela 2, para a velocidade, é possível construir um
gráfico da velocidade em função do tempo para cada intervalo de tempo?
3 – Como este experimento comprova, também, que a água é mais densa do que o
óleo?
7. AVALIAÇÃO
 A turma foi dividida em 6 (seis) grupos e foi solicitado a cada grupo que elaborasse
um relatório sobre o experimento enfatizando a correlação entre o aprendizado
 28
�teórico com a prática realizada. Também foi solicitado que sugerissem qual
aplicação prática da Física eles gostariam de verem ser realizada, tendo por base o
déficit teórico em algum conteúdo ministrado.
8. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Alessandro Batista de. O uso da experimentação como instrumento de
ensino de física na formação continuada de professores. Dissertação de
Mestrado. UFMT, Cuiabá – MT, 2015.
BISQUOLO, Paulo Augusto. Movimento uniforme - experimento. Encontrado em:
https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/medio/fisica-movimento-uniforme---
experimento.htm.
BORGES, Oto Neri et al. Situações inesperadas no laboratório escolar.
Comunicação oral – VIII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2002. Encontrado
em:
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=epef&cod=_situacoesinesperad
asnola.
 29
�APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA AO SUPERVISOR DE CAMPO
1. INTRODUÇÃO
 Tendo por escopo ratificar se os objetivos do plano de aula abrangem as metas
que a Prof.ª Jaíra Pedrosa (Supervisora de campo) deseja alcançar, bem como alinha
o mesmo as possíveis experiências de
aprendizagem dos alunos a partir do relato da
Prof.ª Jaíra acerca de suas experiências anteriores e ainda verificar a integração do
estudo com a comunidade e a realidade cercante. Dessa forma é salutar e necessário
a apresentação do plano de aula à professora supervisora.
2. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
2.1 – Quanto aos objetivos e ao conteúdo abordado – A professora Jaíra
demostrou concordância com os objetivos apresentados no plano de aula, bem como
ratificou o conteúdo a ser explorado em cada aula, pois como os alunos estão na
incipiência do aprendizado da Física é salutar que seja ministrada somente, neste
momento, noções sobre eletroestática, eletrodinâmica e eletromagnetismo.
Considerou que este conteúdo é o de mais difícil ministração devido o conhecimento
prévio esperado para entendimento da eletricidade.
2.2 – Quanto a metodologia utilizada no Plano de Aula – A Supervisora de campo
Jaíra destacou que os métodos e técnicas sugeridas foram adequadas ao almejado
pelo conteúdo. Explicação foi detalhada e exata em relação a toda ação a ser
desenvolvida, assim como: o tipo de abordagem, os instrumentos utilizados
(questionário, avaliação diagnostica), o tempo previsto para cada hora/aula, enfim,
de tudo aquilo que se utiliza na ministração da disciplina em sala.
2.3 – Em relação às atividades a serem desenvolvidas – A Supervisora de campo
ressaltou a avaliação diagnostica com objetivo de mensurar os saberes agregados
dos alunos para depois orientar o curso da aula está em perfeita harmonia com as
diretrizes do aprendizado hodierno. Da mesma forma cita a resolução de atividades
durante a aula como uma forma de internalizar o assunto abordado através da
sinestesia de cada aluno.
 2.4 – Em relação a avaliação escolhida – Considerando que as formas de
avaliações no Colégio da Policia Militar são previamente definidas pela direção e
estabelecida em calendário escolar. A avaliação constante no plano de Aula
 30
�apresentado encontra-se em consonância com as diretrizes escolar deste centro de
ensino.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Prof.ª Jaíra Pedrosa enfatiza a objetividade e a clareza abordada no Plano de Aula
objeto desta avaliação. E considera que não é necessário nenhum tipo de alteração
no mesmo. Considera que o conteúdo pretendido está perfeitamente adequado a
carga horária estabelecida. Por fim elogia o estagiário pelo destacado plano de aula.
 31
�APRESENTAÇÃO ROTEIRO DE AULA PRÁTICA AO SUPERVISOR DE CAMPO
1. INTRODUÇÃO
 Uma das principais formas de garantir que os estudantes se conscientizem de
que aquele momento é uma importante etapa da fixação do conteúdo é a realização
de relatórios de aula prática. Entretanto, é fundamental que esses relatórios sejam
bem estruturados e que estimulem o aluno a participar da aula. Nesse sentido a Prof.ª
Jaíra Pedrosa (Supervisora de campo) avaliou o roteiro apresentado, bem como
alinhou o mesmo as possíveis experiências de aprendizagem dos alunos a partir do
relato da Prof.ª Jaíra acerca de suas experiências anteriores e ainda verificar a
integração do estudo com a comunidade e a realidade cercante.
2. RESULTADO DA APRESENTAÇÃO
2.1 – Quanto aos objetivos e o conteúdo que será abordado na Aula Prática –
A professora Jaíra demostrou concordância com os objetivos apresentados no plano
de aula prática, bem como ratificou o conteúdo a ser explorado em cada aula, pois,
segundo Jaíra, muitas vezes, nós, professores, preocupamo-nos em fazer uma aula
prática diferente e rica em conteúdo. Entretanto, nossos alunos normalmente veem
aquele momento como uma simples aula “fora da sala”. Diante dessa visão de que
a aula prática não é conteúdo, esta aula demonstra estratégias que garantiram o
aprendizado.
2.2 – Quanto aos recursos propostos no roteiro da Aula Prática – A Supervisora
de campo Jaíra destacou que considerando o contingenciamento orçamentário na
educação o presente roteiro desenvolve por meio de materiais instrucionais de baixo
custo a realização de experimentos de Física relacionados ao conteúdo de
Cinemática usando o mínimo de gasto para sua realização. Da mesma forma
apresenta um roteiro coeso, objetivo e de fácil compreensão.
2.3 – Em relação às atividades práticas a serem desenvolvidas – A Supervisora
de campo ressaltou que a prática desenvolvida propicia ao aluno compreender e
construir os conceitos sobre movimento uniforme, gráfico da função espaço por
tempo e outros. Esse fato, no decorrer das aulas teóricas e práticas, fará com que
os alunos demonstrem interesse participativo. Alguns encontraram dificuldades no
 32
�desenvolvimento de cálculos, mas relacionando o experimento com o seu cotidiano
conseguiram ter o desempenho satisfatório.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A Prof.ª Jaíra Pedrosa enfatiza a objetividade e a clareza abordada no Plano
de Aula Prática objeto desta avaliação. E considera que não é necessário nenhum
tipo de alteração no mesmo. Considera que o conteúdo pretendido está
perfeitamente adequado a carga horária estabelecida. Por fim elogia o estagiário
pelo destacado plano de aula Prática.
 33
�RELATÓRIO DA REGÊNCIA DAS AULAS TEÓRICAS
1. INTRODUÇÃO
 O relatório tem por finalidade informar a situação e/ou os resultados de uma
atividade. Deve ser elaborado de forma clara e objetiva, escrito em português técnico
e ser o mais sintético possível. Sem omitir fatos ou informações importantes e que
sejam essenciais para a compreensão do tema. Uma das principais formas de garantir
que os estudantes se conscientizem de que aquele momento é uma importante etapa
da fixação do conteúdo é a realização de relatórios. de aula prática.
2. ANALISE DA AULAS TEÓRICAS
2.1 – Quanto aos conhecimentos prévios sobre o tema – Foi observado que os
alunos detinham um conhecimento empírico acerca do conteúdo. Contudo
demonstraram dificuldades para materializar a hipótese em equações matemáticas.
2.2 – Quanto ao interesse pelo tema – Os alunos demonstraram interesse de uma
maneira dinâmica e diferente das aulas expositivas tradicionais realizadas em sala
de aula. Pois ao permitir com que eles fossem agentes ativos do aprendizado criou
em cada um deles a vontade de contribuir, por exemplo: voluntariando-se para ir ao
quadro e resolver as atividades propostas.
2.3 – Em relação a metodologia prevista no plano e o desenvolvimento do tema
de forma satisfatória – O método e a técnica adotada de uma problematização
inicial sobre o tema da aula apresentadas aos alunos para discussão, tende a serem
de maior potencial problematizador quando estão relacionadas com a realidade
vivencial dos alunos. Outras situações e questionamentos podem vir à tona durante
a discussão e isso pode ser muito proveitoso na motivação para o estudo do tema
alvo. Quero crer que este seja o principal fator que contribuiu para o desenvolvimento
do tema.
2.4 – Em relação a desenvolver esse tema em um outro momento – Não
vislumbro a permuta da metodologia utilizada. Pode-se alterar alguns pontos como:
premiação por resposta correta, pontos por participação etc. Contudo sem alterar a
estrutura metodológica proposta.
 34
�2.5 – Em relação aos recursos previstos no plano de aula e utilizados no
decorrer das aulas e sua contribuição para o ensino e a aprendizagem do tema
proposto – O acompanhamento do conteúdo ministrado em material impresso
aliado a explanação do professor e concretizado por resoluções de problemas
chaves corrobora de forma potencial no desenvolvimento cognitivo da
aprendizagem, pois ao mesclarem esses métodos e técnicas teremos um
aprendizado significativo sinestésico.
2.6 – Em relação as atividades (avaliações) realizadas pelos estudantes
–
Verificou-se que os alunos compreenderam o tema apresentado, pois ao corrigir a
avaliação comparativa restou evidente a diferença entre a diagnostica (que foi
aplicada no início) e esta que quase não houve falha. Entretanto os alunos
demonstram dificuldades nas operações matemática, pois a maioria dos erros estão
na falta de conhecimento algébrico.
2.7 – Em relação a casos de indisciplina durante as aulas – Não foram
observadas nenhuma indisciplina. O que corresponde ao esperado considerando
que o colégio segue a hierarquia e disciplina militar em aspecto amplo até mesmo
com uso de continência e linguajar característico da caserna.
2.8 – Em relação ao objetivo da aula – Considero que foi alcançado, haja vista que
os alunos demonstraram, nas avaliações, conhecimento básico necessário para
continuar no processo ensino aprendizagem.
 35
�RELATÓRIO DA REGÊNCIA DAS AULAS PRÁTICAS
1. INTRODUÇÃO
 O relatório tem por finalidade informar a situação e/ou os resultados de uma
atividade. Deve ser elaborado de forma clara e objetiva, escrito em português técnico
e ser o mais sintético possível. Sem omitir fatos ou informações importantes e que
sejam essenciais para a compreensão do tema. Uma das principais formas de garantir
que os estudantes se conscientizem de que aquele momento é uma importante etapa
da fixação do conteúdo é a realização de relatórios de aula prática.
2. ANALISE DA AULAS PRÁTICAS
2.1 – Quanto aos conhecimentos prévios sobre o tema – Foi observado que os
alunos detinham um conhecimento empírico acerca do conteúdo. Contudo
demonstraram surpresa ao verificarem que o experimento descrevia o que estava
contido nos livros de Física.
2.2 – Quanto ao interesse pelo tema – Os alunos demonstraram interesse de uma
maneira dinâmica e diferente das aulas teóricas tradicionais realizadas em sala de
aula. Pois ao permitir com que eles fossem agentes ativos do aprendizado criou em
cada um deles a vontade de descobrir mais sobre o mundo que os rodeiam.
2.3 – Em relação a metodologia prevista no plano e o desenvolvimento do tema
de forma satisfatória – O método e a técnica adotada de um aprendizado
construtivo, participativo e realizado pelos próprios alunos faz com que a
preocupação com a memorização de formulas seja substituída por raciocino logico
e dedutivo. Avaliando os comentários positivos por parte dos anos ao fim da aula,
bem como de outros docentes acerca da aula desenvolvida quero crer que o
desenvolvimento foi eficiente.
2.4 – Em relação a desenvolver esse tema em um outro momento – Não
vislumbro a permuta da metodologia utilizada. Pode-se alterar alguns pontos como:
aumento das aulas práticas, viagem de estudos, etc. Contudo sem alterar a estrutura
metodológica proposta.
 36
�2.5 – Em relação aos recursos previstos no plano de aula e utilizados no
decorrer das aulas e sua contribuição para o ensino e a aprendizagem do tema
proposto – O conhecimento adquirido em sala de aula aliado a realização de
experimentos científicos que comprovem a teoria corrobora de forma potencial no
desenvolvimento cognitivo da aprendizagem, pois ao mesclarem esses métodos e
técnicas teremos um aprendizado significativo e sinestésico.
2.6 – Em relação as atividades (avaliações) realizadas pelos estudantes –
Verificou-se que os alunos compreenderam o tema apresentado, pois ao corrigir a
avaliação comparativa restou evidente a diferença entre a diagnostica (que foi
aplicada no início) e esta que quase não houve falha. Entretanto os alunos
demonstram dificuldades nas operações matemática, pois a maioria dos erros estão
na falta de conhecimento algébrico.
2.7 – Em relação a casos de indisciplina durante as aulas – Não foram
observadas nenhuma indisciplina. O que corresponde ao esperado considerando
que o colégio segue a hierarquia e disciplina militar em aspecto amplo até mesmo
com uso de continência e linguajar característico da caserna.
2.8 – Em relação ao objetivo da aula – Considero que foi alcançado, haja vista que
os alunos demonstraram, nas avaliações, conhecimento básico necessário para
continuar no processo ensino aprendizagem.
 37
�CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Início minhas considerações com a frase do filosofo grego Sócrates, “Só sei
que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que
acham que sabem alguma coisa”. Ao iniciar o estágio imaginei a Prof.ª Jaíra Pedrosa
como uma docente, com métodos tradicionais, que foca seu trabalho no livro didático,
sem se importar com as singularidades de cada aluno. Mas qual não foi a grata
satisfação de poder observa-la no trato diário com seus alunos. Ela demonstrou que
é possível, não somente planejar, mas implantar uma nova perspectiva de ensino que
se demonstrou concreta e tangível, e não somente um objetivo utópico.
 Analisando os dados coletados neste trabalho, percebeu-se que a qualidade
da educação no Colégio da Policia Militar do Tocantins (Unidade I – Fundamental),
não obstante todas as dificuldades, ocorre de forma satisfatória e eficiente,
observando as turmas (92.01 e 92.01), haja vista o comprometimento, para o
desenvolvimento e execução de métodos e técnicas, por parte da docente citada,
assim como, no caso da escola observada, acontece, de forma responsável, com
todos os demais professores, isto é, há professores realmente preocupados com a
educação formal e com o papel social de formar cidadãos. Mesmo que algumas
adaptações com foco na eficácia sejam necessárias para uma educação reflexiva,
conforme sugere os PCNs.
 Por meio do Estágio Supervisionado de Física no Ensino Fundamental II, foi
possível ter uma amostra do que a vida de docente nos reserva. Isso remete-nos a
necessidade de selecionarmos nossos idealizadores profissionais, ou seja, nossos
inspiradores educacionais, aqueles que desejamos utilizar e aperfeiçoar a
metodologia utilizada. Portanto, se realmente quisermos mudar a realidade
educacional do lugar onde vivemos, teremos que nos empenhar ao máximo,
procurando inspiração nos melhores educadores, para assim cumprir de maneira
satisfatória o papel de transmissor de conhecimentos.
 Finalizo com a frase de outro grande filosofo e educador hodierno o Prof. Dr.
Mário Sérgio Cortella, “Se a educação não for provocativa, não constrói, não se cria,
não se inventa, só se repete”.
 38
�REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Alessandro Batista de. O uso da experimentação como instrumento de
ensino de física na formação continuada de professores. Dissertação de
Mestrado. UFMT, Cuiabá – MT, 2015.
ATAIDE, M. C. E. S. ; SILVA, B.V.C. . As metodologias do ensino de ciências:
contribuições da experimentação e da história e filosofia da ciência. Holos (Natal.
Online) , v. 4, p. 171-181, 2011.
BISQUOLO, Paulo Augusto. Movimento uniforme - experimento. Encontrado em:
https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/medio/fisica-movimento-uniforme---
experimento.htm.
BORGES, Antônio Tarciso. Novos rumos para o laboratório escolar de
ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 19, n. 3, p. 291-
313, jan. 2002. ISSN 2175-7941. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6607/6099>. (Acesso em: 02
out. 2018).
BORGES, Oto Neri et al. Situações inesperadas no laboratório escolar.
Comunicação oral – VIII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2002. Encontrado
em:
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=epef&cod=_situacoesinesperad
asnola.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.
138 p.
PAGANOTTI, A. ; DICKMAN, A. G. . Caracterizando o Professor de Ciências: Quem
ensina tópicos
de Física no Ensino Fundamental? In: XIX Simpósio Nacional de
Ensino de Física, 2011, Manaus AM.
SAMPAIO, José Luiz e CALÇADA, Caio Sérgio; Universo da Física 3: ondulatória,
eletromagnetismo e Física Moderna. 2ed. São Paulo: Atual, 2005.
UNOPAR, Universidade Norte do Paraná. Manual de Estágio Curricular Obrigatório
I: Ensino Fundamental (6º Ao 9º Ano). 1ªed. Palmas-TO: KLS, 2018, Curso de
Formação Pedagógica em Física. Encontrado em:
https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/download/2134796501?id=2290646
(acesso em 02 de outubro de 2018).
WILSEK, Marilei Aparecida Gionedis & TOSIN, João Ângelo Pucci. Ensinar e
Aprender Ciências no Ensino Fundamental com Atividades Investigativas através da
Resolução de Problemas. Disponível em: <www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>.
Acesso em: 25 set. 2018.
 39
�

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais