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Psicologia II

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Psicologia II – P1
Excepcional: aquele que, no transcorrer do desenvolvimento teve ou tem alterações físicas, sensoriais, mentais e/ou psico-sociais.
Deficiente: aquele que, no transcorrer do desenvolvimento apresenta limitações físicas, sensoriais, mentais e/ou psico-sociais que impedem especificamente uma ação.
Incapacitado: aquele que, apresenta restrições no desempenho de uma ou mais atividades, cujo padrão anormal impede a participação produtiva e independente na comunidade.
Transtorno do desenvolvimento intelectual
Critérios A, B e C
A: Déficit m capacidades mentais genericas (<70). (Raciocinio, solução de problemas, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem pela educação escolar, experiencia e compreensão prática. Avaliação psicométrica especializada. Importante saber se é algo especifico ou decorrente de uma deficiencia mental.
B: Deficits no funcionamento adaptativo. (Independencia pessoal e responsabilidade social) nos níveis conceituais(academico), social (empatia, comunicação interpessoal, relacionamento) e pratico (autogestão dos cuidados pessoas, academicos, profissionais, financeiros).
C: inicio durante o periodo do desenvolvimento. A presença de deficits intelectuais e adaptativos ocorre durante a infancia/adolescencia (Antes dos 18 anos). 
Regulagem verbal
Profecia auto-realizadora: rótulo atribuído a uma pessoa e as expectativas à ele associadas, capazes de influenciar o comportamento de todos, de forma que as predições feitas realizam-se de algum modo.
Consequencia da ação dos esquemais sociais.
Efeito Difusão: o rótulo que compõe toda a personalidade do sujeito, em detrimento das outras características. Ex: rotular alguém por uma caracteristica da pessoa.
Patogenia da pré e pós maturidade
Prematuridade – Baixo peso extremo: < 1.200g – Baixo pes: 1.200 a 1.600g
Etiologia: Intrinsecos – genética e malformações
 Extrinsecos – traumas e saúde materna 
Desenvolvimento psicomotor:
Fases evolutivas
Fatores tróficos e atróficos 
Desenvolvimento psíquico
Fatorestróficos
Demanda materna: senti// ambivalentes, culpa e reparação.
Deficiencia mental adquirida: Desaferenciação sensorial e afetiva
Perda no vínculo institivo
Apego seguro: Satisfação com o retorno da mãe/cuidadora;
Apego ambivalente: Evitar ou ignorar a mãe; não parecer aflito quando ela se afasta;
Apego desorganizado: Aproximação disfarçada, grita depois de ser acalmado, mostra-se desorientado, deprimido, sem manifestar emoções positivas. 
Depressão anaclítica
Estagios: Alarme: 1º mês, choro e apego.
Resistencia: 2º mês, gemidos, perda de peso e involução no desenvolvimento
Esgotamento: 3º mês, recusa contato, choram mas não vão ao contato com a mãe. 
DAS: a partir do 4º mês. 
TDAH
- Afeta 2-5% da pop. Em idade escolar;
- 75% dos casos seguem com os sintomas na idade adulta;
- Tem elevada herdabilidade (50% a 80%);
- Ambiente não causa TDAH, apenas potencializa;
- Lado direito do cérebro é maior em quem tem TDAH;
Sintomas primários
Desatenção: Desorganizado, esquecido, não parece ouvir, perde coisas e não faz tarefas.
Hiperatividade: fala muito, desastrado, não para sentado, vive correndo. 
Impulsividade: Sem auto controle, dificuldade em esperar sua vez, mudança de humor, interrompe o tempo todo, etc;
TAG
Ansiedade: emoção que trás desconforto em resposta ao perigo presente que prepara o organismo para uma situação que reduza ou previna a sua ocorrência, ou seja, sensação de apreensão quanto a algum perigo futuro bem delineado.
A ansiedade só aparece quando o individuo se sente ameaçado, fato real que demonstra perigo.
Função
Diminuir o desconforto (impulsivo);
Aumenta o grau de vigilia;
Ampliar a capacidade de agir em situação de estresse
Alerta (sintomático predominante de um grupo de transtornos).
Pensamentos podem interferir na ansiedade, pois nossas reações emocionais são influencias pelo modo de como interpretamos as situações (não pelo perigo real).
		TOC
Habito – comportamento repetitivo, mas quando a pessoa não consegue flexionar vira transtorno. 
Transtorno caracterizado pela presença de obsessões e ou compulsões, suficientemente severas para ocupar boa parte do tempo do paciente na execução 
Obsessões
Idéias, imagens, palavras, frases ou impulsos que invadem a consciência contra a vontade;
Repetitivas e estereotipadas;
Sentidas como estranhas ou inapropriadas;
Em geral acompanhadas de medo catastróficas
 TEMAS: agressão, impulsos sexuais, temores, etc.
Compulsões
Comportamentos ou atos mentais repetitivos. Ex: lavar as mãos;
Executados em resposta a obsessões ou em virtude de regras auto-impostas;
Produz alivio temporário;
Não possui conexão
Etiologia
Crônico, hereditário, fator de ordem biológica;
Jovens no final da adolescência são os mais afetados;
Sistema de crenças ou esquema cognitivo;
TOD
Transtorno de oposição operante – transtorno de conduta.
Características
Padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante ou índole vingativa com duração de 6 meses, duração mínima. 
- 4 sintomas, exibido na interação com qualquer individuo (que não seja um irmão).
Categorias/ critérios – raivoso/ irritado.
Perde a calma com facilidade
Sensível (facilmente incomodado)
Ressentido.
Comportamento questionador/desafiante/negativista.
Questiona figuras de autoridade
Desafia acintosamente; se recusa a obedecer a regras ou pedidos do adulto
Incomoda deliberadamente outras pessoas
Culpam os outros por seus erros ou mau comportamento
Índole vingativa
Foi malvado ou vingativo (pelo menos 2 vezes/mês nos últimos 6 meses).
A perturbação no comportamento esta associada ao sofrimento (individuo e outros). 
O comportamento não decorre por crise psicótica, bipolar.
Gravidade
LEVE: os sintomas limitam-se apenas a um ambiente.
MODERADA: Os sintomas estão presentes em pelo menos dois ambientes.
GRAVE: alguns sintomas
Impactos
Prejuízos significativos no funcionamento social emocional, acadêmico e profissional;
Justificam seu comportamento como uma resposta à exigência ou circunstâncias despropositadas (não reconhecimento).
Comorbidades
- TDAH
- Transtorno de conduta: inicio dos sintomas na infância ou adolescência; precisa apresentar 2 características durante 1 ano em locais diferentes p ser diagnosticado; ausência remota de culpa; insensibilidade a sentimentos (ausência de empatia); afeto superficial ou deficiente; despreocupação com o baixo desempenho; provoca, ameaça ou intimida pessoas, inicia brigas físicas; fisicamente cruel com pessoas ou animais; força (ou) alguém a atividades sexuais; rouba (ou) durante o contato coma vitima; destrói propriedade ou envolveu-se, deliberadamente na provocação de incêndios (intenção de causar danos graves); invadiu propriedades alheia; mente e trapaceia para obter bens materiais, favores ou evitar obrigações; não respeita regras (fugir ou dormir fora de casa antes dos 13 anos, por exemplo) – No caso do TC no sentindo de destruir a pessoa, mas pra ele eles não está fazendo algo errado.
Prevalência
media estimada de 3.3% da pop.
gênero masculino em 1,4:1
Desenvolvimento e curso
surge durante anos pré escolares
Frequentemente precede o transtorno de conduta
Fatores de risco e prognóstico
Temperamentais (regulação emocional)
Ambientais: prevalência de diferentes cuidadores; praticas parentais agressivos, inconsistentes e negligentes.
Genéticos e fisiológicos
Menor reatividade da freqüência cardíaca e da condutância da pele;
Reatividade reduzida do cortisol basal;
Anormalidades no córtex pré-frontal orbito frontal e amígdala.
Crianças com TOD podem ter vivenciado história de hostilidade parental.
O comportamento das crianças fez os pais agirem de uma maneira mais hostil para com ela? OU a hostilidade dos pais levou a criança a ter o comportamento problemático? R: os dois, pois os dois fatores vão influenciar o desenvolvimento da criança. O ambiente influencia, pois a pessoa pode apresentar o fator, porém não desenvolver pois está em um ambiente bom. 
DepressãoTranstorno descritivo da desregulação do humor.
Transtorno depressivo maior
Transtorno depressivo persistente (distimia)
Transtorno disfórico pré-mentrual
Transtorno depressivo induzido por substancia
Transtorno especificado e não especificado
Presença de humor triste (vazio, desesperança) ou irritável (somáticas e cognitivas que afetam a capacidade de funcionamento de forma significativa
O que difere são os aspectos de duração, momento ou etiologia presumida.
É um transtorno psiquiátrico, crônico e recorrente.
Afeta pessoas de todas as idades.
Interfere na vida cotidiana, nas relações sociais e acadêmicas.
Sintomas: no mínimo 5, durante duas semanas.
Perda de sono, insônia/hipersônia.
Pensamento de morte, ideação suicida.
Prevalência: 7% da pop. 18-24 anos, 3x mais que 60 anos.
Principal fator desencadeante
Tríade cognitiva – maneira que a pessoa se vê: como se fosse inútil, e que o mundo não vale a pena e o futuro não será bom – visão sempre negativa;
VISÃO DE SI
VISÃO DO MUNDO
VISÃO DO FUTURO
Causa – etiologia multifatorial
Biológicas: genética, estrutura e química do cérebro;
Psicológicas: Estresse traumas, desamparo, forma de perceber e lidar com o mundo;
Sócio – cultural: papéis, expectativas, suporte social;
Fatores genéticos: disfunção bioquímica do cérebro; 
Não apenas o ambiente faz ter depressão.
Há defeitos nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios: seratonina e endorfina
- Pessoas com pré-disposição genética agem de maneira diferente.
Os fatores que funcionam como gatilho para as crises: traumas na infância, estresse físico e psicológico, doenças sistêmicas, consumo de drogas licitas e ilícitas, tipos de medicamentos (ex: anfetaminas).
Causas psicossociais
Fatores psicológicos são as conseqüências e não as causas da depressão.
Comorbidade: Ansiedade.
Transtorno clinicamente diferentes: nervosismo, irritabilidade, etc.
Fatores de risco para depressão
Histórico familiar de depressão 
Sexo feminino
Episódios anteriores de depressão
Acontecimentos estressantes
Dependência de drogas
Violência domestica
Depressão x tristeza
Morte de um ente querido; perda de emprego; desencontros amorosos; desentendimentos familiares; dificuldades econômicas; separação dos pais; bullying > SÃO TRISTEZA TRANSITÓRIA
Depressão na criança
Queda do rendimento escolar;
Falta de concentração;
Perda do interesse nas atividades;
Pensamento lentificado;
Impulsividade e irritabilidade (brigas);
Choro fácil;
Isolamento na sala de aula e intervalos;
Dificuldades nos processos cognitivos.
Tratamento
Acompanhamento médico-medicamentoso.
Psicoterapia: aumentar a eficácia dos esforços de soluções de problemas
Aprender habilidades para lidar com problemas futuros.
Suporte familiar: psicoeducação (rede de apoio: escola, trabalho e colegas). 
TECNOLOGIA ASSISTIVA
Qualquer peça de equipamento ou sistema de produtos quando adquiridos comercialmente, modificado ou feito sobre medida, que é usada para aumentar, manter ou melhorar as habilidades funcionais do individuo com deficiência oferece condições concretas p a inserção social da pessoa com deficiência e qualidade de vida.

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