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ARTIGO AVC

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UNINASSAU
HIPERTENSÃO ARTERIAL NA ADOLESCÊNCIA 
Lauro de Freitas
2018
Resumo
Fatores tem levado adolescentes a hipertensão. O trabalho tem como objetivo investigar quais são os fatores de riscos associados a hipertensão na adolescência. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 6% a 8% das crianças e adolescentes brasileiros na faixa de 7 a 20 anos, têm a doença. Para obtermos os resultados desejado usamos a cartilha da Diretoria de Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que comprovou que os hábitos alimentares, o sedentarismo, o estilo de vida inadequado, histórico familiar, estresse, obesidade, foram os principais fatores de risco para desenvolvimento da hipertensão em adolescentes.
Palavra Chave: Hipertensão. Adolescentes. Fatores 
Abstract 
Factors have led adolescents to hypertension. This study aims to investigate the risk factors associated with hypertension in adolescence. According to data from the Brazilian Society of Cardiology from 6% to 8% of Brazilian children and adolescents in the 7 to 20 age range, they have the disease. 
In order to obtain the desired results we used the cardinal of the Cardiovascular Health Promotion Board of the Brazilian Society of Cardiology, which proved that eating habits, sedentary lifestyle, inadequate lifestyle, family history, stress, obesity were the main risk factors for the development of hypertension in adolescents. 
Keywords: Hypertension. Adolescents. Factors
Introdução
A hipertensão arterial representa um dos principais problemas de saúde pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, caracterizada por aumento da pressão arterial sistólica (PAS) e/ou diastólica (PAD), em que vários mecanismos estão implicados e mantêm entre si relações ainda não totalmente esclarecidas, levando ao aumento do débito cardíaco e da resistência vascular periférica. A prevalência da hipertensão arterial na população geral é elevada, estimando-se que 15% a 20% da população brasileira adulta seja hipertensa, e apenas no Brasil, 6% das crianças e adolescentes tem hipertensão e o que é pior, muitas não sabem que tem! Embora predomine em adultos, a prevalência em crianças e adolescentes não é desprezível, principalmente quando se consideram hipertensos adolescentes cujos níveis pressóricos estão na faixa de distribuição com percentil entre 95% e 99%.
 De acordo com o III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial (III CBHA) (6), sua prevalência em crianças e adolescentes pode variar de 2% a 13%. É importante lembrar que quando se diagnostica e trata precocemente a hipertensão arterial em crianças e adolescentes, previnem-se complicações cardíacas, renais e do sistema nervoso, que interferem na qualidade de vida, e, na maioria das vezes, ocorrem em faixas etárias posteriores, mas não somente nelas. Considerando a hipertensão um problema multifatorial, que atinge vários grupos torna-se imprescindível identificar fatores de risco. O estilo de vida inadequado, como o sedentarismo e os maus hábitos alimentares expõe precocemente a crianças e adolescentes à determinados fatores de risco que facilmente poderiam ser evitados com a prática de uma atividade física ou consumo de alimentos saudáveis. Hábitos não saudáveis irão refletir negativamente na saúde de crianças e adolescentes. Por isso, o cuidado e a atenção com os fatores de risco como colesterol elevado, pressão alta, obesidade, diabetes, tabagismo, sedentarismo, estresse, além do histórico familiar para estas doenças, precisam ser redobrados para evitar que se tornem adultos doentes, evitando mortes precoces decorrentes de eventos cardiovasculares.
Materiais e métodos
O estudo foi embasado nas normas de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. Com base nas palavras de RUDIO (2001), descrever é narrar o que acontece e, desta forma, a pesquisa descritiva está interessada em descobrir o que acontece; conhecer o fenômeno, procurando interpretá-lo, e descrevê-lo.
Para coletar os dados foram usados a cartilha da Diretoria de Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, também alguns arquivos, revistas, sites de total confiança.
Resultados e Discussão
O caráter hereditário aparece em 74% dos sujeitos. Para BARRETO-FILHO & KRIEGER (2003), dos fatores envolvidos na fisiopatogênese da hipertensão arterial, um terço deles pode ser atribuído a fatores genéticos.
Sedentarismo e obesidade: Os dados mostram que 39,1% não praticam atividade física regularmente; contra os 71,9 % que praticam alguma atividade física com regularidade. Entretanto, é necessário avaliar a frequência e intensidade desses exercícios referidos pelos docentes já que 56,52 % estão acima do peso, considerando IMC ideal até 25, segundo BRASIL (2002, p.22).
 Hábitos alimentares: Quanto ao número de refeições, grande parte do grupo (39,4 %) informou que faz 4 refeições ao dia e 4,3% fazem uma refeição ao dia. O mais importante sobre a alimentação não é o número de vezes, mas sim a qualidade do que é ingerido. Sal, refrigerantes, charque e massas estão no cardápio dos docentes.
 
Conclusões
Para que o autocuidado tenha sucesso é necessário perceber as próprias necessidades, ou seja, indagar-se sobre que é realmente preciso ter no estilo de vida para manter a saúde. A percepção do indivíduo sobre um problema a ser enfrentado, em seu ritmo natural, é um fator importante que influencia na reação para a busca de melhorias. A partir deste ponto, há possibilidade de harmonizar a saúde com o viver do cotidiano.
Percebe-se que os hábitos sociais encontrados estão diretamente relacionados com os índices pressóricos encontrados, já que são classificados pela literatura pertinente como fatores de risco em potencial para o desenvolvimento de HAS.O estudo em comento traz, um alerta de mudança de estilo de vida, para a qualidade da própria vida.
Referências
1.Ribeiro RQC, Lotufo PA, Lamounier JA, Oliveira RG, Soares JF, Botter DA. Fatores adicionais de risco cardiovascular associados ao excesso de peso em crianças e adolescentes. O estudo do coração de Belo Horizonte. Arq Bras Cardiol. 2006;86(6):408-18.
2. Farias Júnior JC, Pires MC, Lopes AS. Reprodutibilidade de um questionário para o levantamento de informações sobre comportamentos relacionados à saúde em adolescentes. Rev Bras Ciência e Mov. 2002;10(3):43-8
3. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Grupo de Trabalho. São Paulo;fevereiro,1998.
4. http://prevencao.cardiol.br/campanhas/img/cartilha_hipertensao2013.pdf
5 BARRETO-FILHO, J. A. S; KRIEGER, J. E. Genética e hipertensão arterial: conhecimento aplicado à prática clínica. Rev. Soc. Bras. Card. Estado de São Paulo, v.13, n.1, p. 46-55, 2003.
6.BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196 de 10 de outubro de 1996. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos .Brasília.1996..
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 Introdução
 O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um problema sério provocado por um distúrbio no fornecimento de sangue ao cérebro. Se o fornecimento de sangue for limitado ou interrompido, as células do cérebro começam a morrer, o que pode levar a lesões cerebrais e possivelmente morte. Os AVCs são uma emergência médica que requer tratamento imediato, pois quanto mais depressa a pessoa receber tratamento, menor será a probabilidade de lesões. Existem dois tipos principais de AVCs: isquêmico e hemorrágico. O AVC isquêmico é causado por um coágulo sanguíneo que impede o fornecimento de sangue. O AVC hemorrágico é causado pela ruptura dos vasos sanguíneos que fornecem sangue ao coração, provocando lesões cerebrais. Também existe um problema relacionado que se chama ataque isquêmico transitório (AIT) e que ocorre com a interrupção temporária do fornecimento de sangue ao cérebro, provocando um mini AVC.
Estes ataques devem ser levados muito a sério porque muitas vezes são um alerta de que está para vir um AVC maior. Os AVCs podem ser tratados com uma combinação de cirurgia e medicamentos. Os sintomas de um AVC são geralmente súbitos e podem incluir torpor ou fraqueza num dos lados do corpo, fraqueza na face, tonturas, dificuldade em caminhar ou entender os outros e dores de cabeça fortes. Os sintomas de um ataque isquêmico transitório são os mesmos do que para um AVC, mas duram entre alguns minutos a algumas horas, antes de desaparecerem por completo. No entanto, nunca deverá ignorar um ataque isquêmico transitório, pois é um sinal de alerta de que existem problemas com o fornecimento de sangue ao cérebro. Se já teve um ataque destes, deve consultar imediatamente o seu médico de família, o hospital da sua área ou um serviço de atendimento fora de horas, para organizar uma avaliação especializada. O maior fator de risco para um AVC é uma má alimentação. Os alimentos com alto teor de gorduras podem levar a um acúmulo de placas gordas nas artérias, e o excesso de peso pode causar tensão arterial alta (hipertensão). Recomenda-se uma dieta com baixo teor de gorduras e alto teor de fibras, com muita fruta fresca e vegetais (cinco porções por dia), bem como cereais. O exercício regular (um mínimo de 30 minutos, cinco vezes por semana) tornará o seu coração e a circulação sanguínea mais eficiente, baixando o colesterol e mantendo a tensão arterial a um nível saudável. Evite fumar, pois este é um dos principais fatores de risco de AVC porque aumenta a tensão arterial e pode causar o acúmulo de placas gordas nas artérias. Não beba mais do que a quantidade recomendada de álcool: 3 a 4 unidades por dia para os homens e 2 a 3 unidades por dia para as mulheres. Uma unidade de álcool equivale a cerca de 285ml , de uma cerveja de grau normal, um copo pequeno de vinho ou uma medida de 25ml de bebidas espirituosas.
 Fundamentação Teórica 
O acidente vascular cerebral é definido como um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita e rápida evolução, de causa vascular com duração > 24horas, podendo levar a morte. Essa causa vascular pode estar relacionada a alterações funcionais dos vasos ou alterações funcionais relacionadas ao fluxo sanguíneo e ao sistema de coagulação (SCHENTTINO et. al., 2006; MARTINS et. al., 2008). Os tipos de AVC são divididos com base no aspecto patológico que determinam, ou seja, isquêmicos e hemorrágicos. O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) é o tipo mais comum de acidente vascular cerebral, que segundo estatísticas americanas são responsáveis por 80% dos casos, e é uma importante causa de mortalidade e principalmente de incapacidade funcional, causando grande impacto na qualidade de vida do paciente e de seus familiares. Já o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) é responsável por cerca de 20% dos casos e é causado pela ruptura espontânea de vasos sanguíneos no interior ou na superfície do tecido cerebral, a suas duas formas de apresentação a hemorragia intracerebral e a subaracnoideo diferem entre si em relação a etiologia sintomas tratamento e complicações (SCHENTTINO et. al., 2006; MARTINS et. al., 2008). Estatísticas demonstram que o AVC é à terceira causa de morte no mundo, sendo superado apenas por neoplasias e doenças cardiovasculares (CALIL, 2007). Estima-se que, atualmente, 15 milhões de novos casos de AVC ocorrem no mundo. Em torno de 5 milhões vão a óbito e 5 milhões evoluem com sequela neurológica significativa (NADRUZ JÚNIOR apud NASCIMENTO, 2010). Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o sexto na lista de países com maior número de vítimas de AVC, ficando atrás somente de China, Índia, Rússia, Estados Unidos e Japão (WHA apud SAWADA, 2009, p. 17). Dados do INSS demonstram que o AVC e o infarto do miocárdio são responsáveis por 40% das aposentadorias precoces no Brasil.
No que tange a fisiopatologia do Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico vai depender da etiologia e do tipo de distúrbio vascular cerebral. Um exemplo é quando um aneurisma ou Malformações Arteriovenosas (MAV), aumenta e pressiona o tecido cerebral ou nervos cranianos próximos, ou de maneira mais dramática, quando o aneurisma ou MAV se rompe provocando hemorragia subaracnóide. Ao acontecer, o metabolismo cerebral fica alterado por o cérebro ser exposto ao sangue; por um aumento da Pressão Intracraniana (PIC) ou por uma isquemia secundária do cérebro causada pela pressão reduzida e vasoespasmo (SMELTZER; BARE, 2005). A Hemorragia Intracerebral ocorre quando há ruptura vascular levando a progressiva expansão desta hemorragia. Esta pode ser agravada por fatores associados como hipertensão arterial, coagulopatias e uso de medicamentos antiagregantes ou anticoagulantes (SCHENTTINO et. al., 2006). Neste tipo de hemorragia ocorre o aumento da 
pressão intracraniana e maior desvio de estruturas cerebrais, prejudicando funcionalmente o cérebro, além do fator agravante que é a hidrocefalia, que pode sobrevir devido a hemorragia intraventricular ou compressão do sistema ventricular (SCHENTTINO et. al., 2006). No espaço subaracnóide, quando há uma ruptura vascular, o sangue extravasado espalha-se por este espaço misturando-se ao líquido cefaloraquidiano (LCR) que atinge as cisternas da base de encéfalo e a superfície do córtex cerebral, fossa posterior e espaço subaracnóideo raquidiano. Geralmente o sangue não coágula neste espaço e se mistura ao LCR (CALIL, 2007). A pressão intracraniana aumenta em decorrência do volume de sangue que se mistura ao volume liquórico devido comprometer a reabsorção liquórica no nível das granulações aracnóideas ou podendo levar a obstrução no sistema ventricular, além de ocorrer irritações na meninge causada pelo contato com o sangue (SCHENTTINO et. al., 2006). 
Metodologia 
Trata-se de uma revisão integrativa, método que tem a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado A presente pesquisa tratou-se de um estudo descritivo com quantitativa , a pesquisa foi realizada com dados da internet, no ano de 2017, foram incluídas na pesquisa informação sobre AVC,os dados foram coletados mediante os sites que tem referências,toda e qualquer informação possui suas referências de onde foi tirado, justamente para não tirar os direitos autorais de ninguém ,os critérios de inclusão para a seleção das publicações foram: possuir como temática a utilização de alguma estratégia de conscientização em pacientes com AVC.

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