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A madeira é utilizada em construções desde os tempos mais antigos, é um material muito importante na construção civil, ela é utilizada em praticamente todas as etapas de uma obra, tanto na parte de auxilio em andaimes e formas para concreto armado como na construção em si, em vigas, pilares etc. Portanto, são feitos ensaios que definem a umidade, resistência e vários outros fatores que devem ser observados para o emprego correto da madeira e qual tipo a ser usado. Objetivo O objetivo deste trabalho é fazer com que nós, alunos do curso de Edificações tenhamos acesso ao material sobre madeiras, pois faz parte da nossa área, e precisamos adquirir conhecimentos para sua utilização no trabalho. Assim obtendo conhecimentos necessários deste material tão importante na construção civil. As estruturas de madeira existem desde os primeiros tempos de vida do Homem. Conhecendo a pedra, e tendo provavelmente já noção das suas possibilidades de suporte ao contemplar o teto da caverna onde habitava, a primeira viga ter-lhe-á surgido sob a forma de um tronco de árvore caído de margem a margem de um curso de água e sobre o qual pôde passar confiadamente. A madeira, sendo leve, resistente, fácil de trabalhar, existindo em abundância, com comprimentos e diâmetros variáveis, deu ao Homem a possibilidade de abandonar a caverna, construindo inicialmente cabanas cuja estrutura seria constituída por ramos e canas sendo a cobertura realizada de folhas aglomeradas com argila ou então com peles. A mais elementar estrutura de madeira surgiu a seguir, com a forma de dois paus cravados no solo e ligados nas extremidades superiores, em forma triangular, por elementos vegetais fibrosos, como o vime, por tiras de pele ou, mais tarde, por elementos de ferro ou bronze. A necessidade de cobrir espaços cada vez mais amplos tornou a estrutura mais complexa; ou seja, as peças inclinadas exigiam um apoio intermédio, surgindo assim as escoras e o contra nível, uma peça horizontal. Para um maior aproveitamento do espaço e maior facilidade para realizar aberturas para o exterior, as peças de suporte direto da cobertura deixaram de estar diretamente ligadas ao solo, passando ser apoiadas em elementos verticais, realizando assim o esqueleto de paredes, isto é, um conjunto de vigas e pilares. A arte de trabalhar a madeira é antecedente à de pedreiro, que só surge quando o Homem decide dividir a pedra em blocos facilmente manuseáveis que, sobrepostos, davam longas paredes resistentes. Durante muitos séculos foi a carpintaria a arte mais importante na construção dos edifícios, cuja arquitetura foi fortemente influenciada por este material. Desde as habitações às primeiras fortificações, os seus sistemas de defesa (pontes levadiças, catapultas, etc.), Alguns modelos de casas de madeira: Americana Europeia Oriental Alguns modelos de casas de madeira: : Simples Complexa A origem da madeira A madeira como material de construção é produto do beneficiamento do tronco de árvores, que chamaremos “lenho”. As características de anisotropia e heterogeneidade são decorrentes da sua origem. Suas características também são decorrentes das diversas espécies existentes. A classificação é: *Endógenas: aquela em que o desenvolvimento do caule se dá de dentro para fora como as palmeira e bambus. E pouco aproveitada como material de construção. *Exógenas: aquela em que o crescimento do caule se dá de fora para dentro, com adição de novas camadas em forma de anel, chamados anéis anuais de crescimento. Principais partes para construção civil O tronco: além de sustentar a copa conduz por capilaridade a seiva bruta da raiz às folhas, como a seiva elaborada das folhas para o lenho em crescimento. O lenho: é a parte da árvore que nos interessa como material de construção. É o núcleo do tronco, sendo portanto a parte resistente da árvore. Desta parte é retirada através de desdobro do material utilizado na construção civil. Medula: E o miolo central do tronco, sendo esta parte constituída de tecido frouxo muitas vezes já apodrecido. Sua presença em material serrado constitui um defeito. Principais partes para construção civil A produção da madeira como material de construção inicia-se no corte da árvore, passando pela toragem, falquejamento, desdobro e beneficiamento. Corte: Deve ocorrer em épocas oportunas, sendo no Brasil aconselhável o processo ser efetuado nos meses de inverno. Este fato é importante na secagem do tronco por ser a mesma mais lenta provocando menos rachaduras ou fendas, além de atraírem poucos insetos por estarem com pouca seiva elaborada. Toragem :É o processo de desgalhamento e corte em tamanhos de 5 à 6 metros que facilitam o transporte. Também nesta etapa são falquejadas e descascadas Principais partes para construção civil Falquejamento :É o corte de costaneiras, ficando a seção aproximadamente quadrada o que impede o tombamento no transporte além da economia de espaço entre troncos. Desdobro:É a etapa final para transformação em material de construção. É feito de duas maneiras. O desdobro normal que produz peças inteiras de lado à lado do tronco. Principais partes para construção civil cortasse o tronco na direção do seu diâmetro evitando-se entretanto a medula. O desdobro radial produz peças de melhor qualidade, tendo menor rachaduras durante a secagem, menores empenamentos e defeitos provenientes da heterogeneidade. É inconveniente devido ao alto custo de produção, sendo aconselhável somente em aplicações especiais. A última etapa da produção da madeira é o aparelhamento da peça ou beneficiamento da mesma. Desdobro Radial: Principais partes para construção civil Beneficiamento: É a padronização das medidas ao passo que o beneficiamento é sua utilização com acabamento aparente. SELO VERDE: É a denominação mais comum para a marca do Forest Stewardship Council, que em português significa “Conselho de Manejo Florestal” o FSC. O FSC é uma organização independente, sem fins lucrativos, fundada em 1993, a partir da necessidade de garantir a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável das florestas em todo o mundo. Esse selo pode ser reconhecido internacionalmente pelos consumidores de madeira e produtores derivados, como móveis e estruturas para a construção civil. Desta forma o comprador pode ter certeza que adquiriu um produto que não agride as florestas tropicais O uso da madeira na construção civil A madeira é um ótimo material de construção, além da qualidade que possui também para outros produtos industrializados, e é utilizada desde os tempos mais antigos. Diversas pesquisas são feitas para o tratamento da madeira para uso em outras etapas de construção. Naturalmente ela já possui características, mas que podem ser alteradas com tecnologia moderna. Propriedades Físicas das madeiras Os diversos tipos de madeira existentes proporcionam que seu uso seja específico para cada fim. Para sua escolha correta deve-se ter conhecimento sobre as propriedades físicas e sua resistência às solicitações mecânicas. Somente se os resultados médios dos ensaios forem conhecidos é que se pode ter este conhecimento. Levando em conta os fatores naturais como tecnológicos da realização dos mesmos. Os fatores são: *A espécie da madeira Já que cada uma possui características próprias, o que torna necessário o conhecimento de cada uma delas. *Massa específica do material índice de material resistente por unidade de volume. Com estevalor pode-se determinar todos os outros parâmetros da madeira. *Localização no lenho Já que variações na retirada do corpo de prova influenciam diretamente na resistência da amostra. * Presença de defeitos que podem provocar diversas alterações na resistência das peças. *Umidade pode alterar profundamente as suas características. A propriedade hidrófila da madeira faz com que, dependendo da sua condição de uso, sejam completamente diferentes as suas propriedades. No estado seco a resistência mecânica é a maior possível, ao passo que saturada apresenta menor resistência. Os fatores tecnológicos são os decorrentes da forma de execução dos ensaios. As dimensões dos corpos de prova, sua localização no lenho, velocidade das cargas aplicadas podem alterar ou até falsear um ensaio. Os ensaios normalizados pela ABNT no MD-26/40, Onde é mostrado o desenvolvimento e cuidados do método Monin, que trata desde a forma de extração dos corpos de prova, sua orientação dentro do lenho, altura e posição do corpo de prova, cuidados na verificação de todas as partes do lenho, teor de umidade e forma do carregamento ENSAIOS: * umidade; * densidade; * estabilidade dimensional; * compressão paralela às fibras; * tração paralela às fibras; * compressão normal às fibras; * tração normal às fibras; * cisalhamento; * fendilhamento; * flexão; * dureza; * resistência ao impacto na flexão; * embutimento. * cisalhamento na lâmina de cola; * tração normal à lâmina de cola; * resistência das emendas dentadas e biseladas Características físicas Devem ser analisadas a umidade, a retratilidade, a densidade, a condutibilidade térmica, elétrica e fônica além da resistência ao fogo. As Características de cada material permitem a melhor escolha para sua aplicação. Alguns materiais são muito bons para determinadas aplicações sendo que o mesmo pode ser incompatível com outra aplicação. Com este conhecimento é possível a escolha ideal para cada projeto. Umidade – Após a extração da arvore, sua seiva permanece no material em três estados: a água de constituição, a de impregnação e a livre. A de constituição não pode ser eliminada nem na secagem, é impossível sua retirada. * Características físicas A água de impregnação aparece entre as fibras e células lenhosas. Esta água provoca um inchamento considerável na madeira, alterando todo comportamento mecânico do material. A água livre está somente preenchendo os vasos capilares. Após a madeira se encontrar neste estado qualquer outro incremento de umidade pouco importa em sua qualidade. A nomenclatura mais correta e comum para estes diversos estados é: *Madeira verde – umidade acima de 30% *Madeira semi seca – acima de 23% *Madeira comercialmente seca – entre 18 e 23% *Madeira seca ao ar – entre 13 e 18% *Madeira dessecada – entre 0 e 13% *Madeira seca – 0% Retratibilidade É a propriedade de variação volumétrica da madeira quando ocorre a variação de umidade entre o estado seco e a condição de saturada ao ar. Pode ser inchamento ou contração, denominado trabalho da madeira. A retratibilidade pode ser medida tanto na forma volumétrica com na linear. A volumétrica é medida com precisão nos três estágios de umidade: verde, seca ao ar e seca em estufa. A linear é a medição nas três direções do corpo de prova nos mesmos estados de umidade que a volumétrica. O comportamento diferenciado na retratibilidade pode afetar a qualidade do lenho, podendo aparecer, fissuras, rachas, fendas de secagem, etc. Três cuidados podem ser adotados para minimizar este efeito: *Peças com teores de madeira compatíveis com o ambiente a ser empregada. *Desdobro e emprego adequados. *Impregnação das peças com óleos e resinas. A madeira quando for utilizada deverá atender condições de uso. Sendo estes: *Construções abertas ou em contato com água. | Madeiras saturadas com 30% de umidade. *Construções expostas como torres, postes, cimbramentos. | Madeiras comercialmente secas com 18 à 23% de umidade. *Construções abertas como galpões e hangares. | Madeiras seca ao ar com 13 à 18% de umidade. *Locais secos e fechados como telhados. | Madeiras secas ao ar. *Locais fechados e aquecidos. | Madeiras bem secas com 10 à 12% de umidade. *Locais com aquecimento artificial. | Madeira seca artificialmente. Densidade – Considerada em termos de massa especifica aparente, ou seja, por peso unidade de volume aparente, referida à umidade na qual for determinada. Dh = Ph/Vh A Norma brasileira corrige a umidade para 15% de umidade, que é uma umidade normal. A densidade pode ser entendida como índice de compacidade das fibras da madeira, mostrando uma maior ou menor quantidade de fibras por unidade de volume aparente. A densidade varia com a umidade e a posição do lenho. Condutibilidade elétrica – Quando bem seca é excelente isolante elétrico, mas úmida já se torna um condutor. Depende da espécie. Condutibilidade térmica – Mau condutor independente da espécie. Condutibilidade sonora – Não é bom isolante acústico, porem se tratada funciona bem por terem boa capacidade de absorção dos sons. Resistência ao fogo – Os estudos de capacidade são feitos com temperatura em torno de 850°C, temperatura de um incêndio. Como a madeira não suporta de maneira alguma esta condição, isso baseado em estudos do seu comportamento de forma preventiva, faz com que a propagação seja um efeito quase natural. Propriedades mecânicas da madeira São as características de resistência da madeira aos diversos tipos de esforços à que estão sujeitas as estruturas. Numa primeira classificação poderíamos ter as características principais e secundárias. Esta classificação é devido às propriedades anisotrópicas do material. As características principais são a resistência aos esforços no sentido axial, ou no sentido das fibras: Compressão, tração, flexão estática e dinâmica. As características secundárias são as que ocorrem perpendicularmente às fibras: Compressão e tração normal às fibras, torção, cisalhamento e fendilhamento. Todas as características estão diretamente ligadas às propriedades anisotrópicas, à absorção de umidade e à densidade de fibras, sendo que quanto maior for esta quantidade maior será a resistência da peça. TIPOS DE MADEIRAS São conhecidas centenas de espécies de madeira que podem ser utilizadas estruturalmente. Entretanto, apenas algumas delas são comercializadas atualmente por questões regionais já que algumas espécies são encontradas dentro de uma área específica, questões financeiras onde outras espécies não possuem interesse comercial por parte dos setores de extração e beneficiamento ou simplesmente pela ignorância das propriedades de resistência e elasticidade de espécies não usuais. TIPOS DE MADEIRAS Apresentam-se nas tabelas abaixo a nomenclatura, seguida das seções comerciais das madeiras encontradas no Brasil. As vantagens do uso da madeira como material de construção são muitas Produto Natural - a madeira é um produto de origem natural e renovável, cujo processo produtivo em relação a outros produtos industrializados, exige baixo consumo energético e respeita a natureza. Renovável - fazemos uso da madeira como matéria-prima há milhares de anos. No entanto este recurso contínua disponível e a crescer em novos povoamentos florestais. Enquanto novas árvores forem plantadas de forma conscienciosa e sem comprometer os recursos naturais e, repor as abatidas, a madeira vai continuar a estar disponível. Armazéns de Carbono - para a formação da madeira, as árvores captam o carbono da atmosfera, e libertam oxigênio. Ao fazermos uso da madeira, estamos a armazenar o carbono absorvido durante o tempode vida da obra ou edifício no estado sólido e, portanto, a evitar que este se liberte para a atmosfera e, agrave o problema ambiental do efeito de estufa. Armazéns de Carbono - para a formação da madeira, as árvores captam o carbono da atmosfera, e libertam oxigênio. Ao fazermos uso da madeira, estamos a armazenar o carbono absorvido durante o tempo de vida da obra ou edifício no estado sólido e, portanto, a evitar que este se liberte para a atmosfera e, agrave o problema ambiental do efeito de estufa. Excelente Isolante - o isolamento é um aspecto importantíssimo para a redução da energia usada no aquecimento e climatização de edifícios. A madeira é um isolante natural que pode reduzir a quantidade de energia necessária na climatização de espaços especialmente quando usada em janelas, portas e pavimentos. Apresenta boas condições naturais de isolamento térmico e absorção acústica. Fácil de Trabalhar - trata-se de uma matéria-prima muito versátil que pode ser usada de forma muito variada e que cumpre com certas e determinadas especificações, de acordo com o tipo de aplicação pretendida. Permite ligações e emendas fáceis de executar. Durabilidade - Os arqueólogos pesquisam peças antigas ainda existentes em madeira tais como: sarcófagos, embarcações, esculturas, utensílios domésticos, armas, instrumentos musicais, elementos de construções. É possível observar-se algumas dessas peças em perfeito estado. Segurança - A madeira não oxida. O metal quando é levado a altas temperaturas pela ocorrência de fogo deforma-se, perdendo a função estrutural. Naturalmente, se o ferro do betão armado não estiver com o revestimento adequado, também este perde a função estrutural quando submetido a altas temperaturas. A madeira na natureza já desempenha uma função estrutural. Depois de serrada, quando utilizada como estrutura de um edifício, funciona como um elemento pré-moldado, de fácil montagem (leve, macio), que não passou por processos de fabrico que determinem sua resistência. O que determina a sua resistência é apenas a sua espécie. Versatilidade de uso - pode ser produzida em peças com dimensões estruturais que podem ser rapidamente desdobradas em peças pequenas, de uma delicadeza excepcional. Reutilizável - Capacidade de ser reutilizada várias vezes. VANTAGENS DO USO Propriedades físico-mecânicas - Foi o primeiro material empregue, capaz de resistir tanto a esforços de compressão como de tração. Tem uma baixa massa volúmica e resistência mecânica elevada. Pode apresentar a mesma resistência à compressão que um betão de resistência razoável. A resistência à flexão pode ser cerca de dez vezes superior à do betão, assim como a resistência ao corte. Não se desfaz quando submetida a choques bruscos que podem provocar danos noutros materiais de construção. Textura - no seu aspecto natural apresenta grande variedade de padrões. Economia - Em relação ao custo, a construção de uma casa pré- fabricada é, em média, cerca de 30% abaixo do custo da alvenaria. Isto em casas de médio padrão, as casas de padrão mais elevado têm valores muito parecidos às casas convencionais. Prazo de execução - Os prazos de execução são bem interessantes. Geralmente um imóvel de dois dormitórios, 60 m², leva 30 dias para ser executado; uma casa de 100 m² a 110 m², 60 dias; e de 180 m², 90 dias. Uma casa de alvenaria do mesmo porte exige cerca de quatro a seis meses. VANTAGENS DO USO Em oposição apresenta as seguintes principais desvantagens, que devem ser cuidadosamente levadas em consideração no seu emprego como material de construção: Variabilidade - é um material fundamentalmente heterogêneo e anisotrópico. Mesmo depois de transformada, quando já empregue na construção, a madeira é muito sensível ao ambiente, aumentando ou diminuindo de dimensões com as variações de umidade. Vulnerabilidade - é bastante vulnerável aos agentes externos, e a sua durabilidade é limitada, quando não são tomadas medidas preventivas. Dimensões - são limitadas: formas alongadas, de secção transversal reduzida. Classificação por rendimentos de cortes limpos - O uso desse sistema para classificar tábuas e pranchas, pressupõe que as mesmas serão recortadas em peças menores. Basicamente consiste em obter porções retangulares livres de defeitos em um lado da peça e relacionar a área total dessas porções limpas com a área total da peça, obtendo, dessa forma, o rendimento. As classes são estabelecidas de acordo com: dimensões da peça; dimensões dos cortes; número de cortes; e rendimento de cortes limpos. Situação no Brasil - Apesar da série de vantagens de caráter industrial e comercial da padronização de medidas e de qualidade da madeira serrada, que beneficiam tanto os produtores quanto os consumidores, no Brasil as peças de madeira empregadas na construção civil são especificadas em dois extremos: I. - Madeira não selecionada que compreende todo o produto da tora exceto as peças inaproveitáveis. Esse sistema prejudica o produtor, pois peças sem defeito e que às vezes são utilizadas num uso que poderia aceitar alguns defeitos, são comercializadas sob um mesmo preço de uma peça com defeitos; II. - Madeira de primeira qualidade em que as peças praticamente são isentas de defeitos. Neste caso, pedaços significativos de madeira são desprezados na serraria constituindo um sério problema de descarte e um evidente desperdício do recurso florestal. Por outro lado, o consumidor fica desprotegido pois não há uma definição do que seja madeira de primeira o que gera dúvidas no momento da inspeção de recebimento. Estes inconvenientes fizeram com que a madeira fosse numa determinada época, ultrapassada pelo aço e pelo betão armado, e substituída na execução de estruturas provisórias, como por exemplo, cofragens. No entanto, a madeira apenas adquiriu reconhecimento como material moderno de construção, com condições para atender às exigências de técnicas construtivas recentemente promovidas, quando os processos de aperfeiçoamento foram desenvolvidos e permitiram anular as características negativas que a madeira apresenta no seu estado natural: 1. A degradação das suas propriedades e o aparecimento de tensões internas decorrentes de alterações da umidade são anulados pelos processos desenvolvidos de secagem artificial controlada; 2. A deterioração da madeira em ambientes que favoreçam o desenvolvimento dos seus principais predadores é contornada com os tratamentos de preservação; 3. A marcante heterogeneidade e anisotropia próprias de sua constituição fibrosa orientada, assim com a limitação das suas dimensões são resolvidas pelos processos de transformação nos laminados, contra placados e aglomerados de madeira. Máquina eletro pneumática automática para determinação da resistência ao esforço de cisalhamento. NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 Máquina eletro pneumática para determinação da resistência da colagem ao esforço de cisalhamento em madeira. NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 Máquina hidráulica para compressão a quente de painéis de madeira. NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 Máquina pneumática para compressão a quente de painéis, capacidade 60T, marca PAVITEST. Este equipamento foi desenvolvido para a realização de testes de laboratórios na compressão a quente de painéis de Madeira. NBR NM ISO 7500-1 Máquina Universal de Ensaios, eletromecânica digital capacidade de 30T (UMC 300), servo controlada, para realização dos ensaios mecânicos de tração axial, compressão, flexão, cisalhamento, fendilhamento, dobramento em materiais como madeiras e derivados e outros materiais usados em construção civil. Normas relacionadas ao uso da madeira NBR 9531/86 – Chapasde madeira compensada; NBR 7203 – Madeira serrada e beneficiada; NBR 9480 – Classificação de madeira serrada de folhosas; NBR 12498 – Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento. NBR 7190/97 – Projetos de estrutura de madeira A Norma 7190/97 – Projetos de Estrutura de Madeira traz a “nova” filosofia de dimensionamento para as estruturas de madeira através do Método dos Estados Limites, unindo-se, assim, a filosofia já implantada nas normas de concreto armado e aço. A Norma define as ações a considerar (permanentes, variáveis e excepcionais) e comenta sobre as combinações que devem ser feitas. Classifica-as entre as várias formas de ocorrência e estabelece os coeficientes de ponderação para aplicação nas diversas formas de combinações em estados limites últimos (combinações últimas normais, últimas especiais ou de construção e últimas excepcionais) e estados limites de utilização (combinações de longa duração, de média duração, de curta duração e de duração instantânea). Esta Norma fixa as condições gerais que devem ser seguidas no projeto, na execução e no controle das estruturas correntes de madeira, tais como pontes, pontilhões, coberturas, pisos e cimbres. Além das regras desta Norma, devem ser obedecidas as de outras normas especiais e as exigências peculiares a cada caso particular. Máquina eletro pneumática automática para determinação da resistência ao esforço de cisalhamento. NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 Máquina eletro pneumática para determinação da resistência da colagem ao esforço de cisalhamento em madeira. NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 Máquina hidráulica para compressão a quente de painéis de madeira. NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 Máquina pneumática para compressão a quente de painéis, capacidade 60T, marca PAVITEST. Este equipamento foi desenvolvido para a realização de testes de laboratórios na compressão a quente de painéis de Madeira. NBR NM ISO 7500-1 Máquina Universal de Ensaios, eletromecânica digital capacidade de 30T (UMC 300), servo controlada, para realização dos ensaios mecânicos de tração axial, compressão, flexão, cisalhamento, fendilhamento, dobramento em materiais como madeiras e derivados e outros materiais usados em construção civil. NBR 9531/86 – Chapas de madeira compensada; NBR 7203 – Madeira serrada e beneficiada; NBR 9480 – Classificação de madeira serrada de folhosas; NBR 12498 – Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento. NBR 7190/97 – Projetos de estrutura de madeira A Norma 7190/97 – Projetos de Estrutura de Madeira traz a “nova” filosofia de dimensionamento para as estruturas de madeira através do Método dos Estados Limites, unindo-se, assim, a filosofia já implantada nas normas de concreto armado e aço. A Norma define as ações a considerar (permanentes, variáveis e excepcionais) e comenta sobre as combinações que devem ser feitas. Classifica-as entre as várias formas de ocorrência e estabelece os coeficientes de ponderação para aplicação nas diversas formas de combinações em estados limites últimos (combinações últimas normais, últimas especiais ou de construção e últimas excepcionais) e estados limites de utilização (combinações de longa duração, de média duração, de curta duração e de duração instantânea). Esta Norma fixa as condições gerais que devem ser seguidas no projeto, na execução e no controle das estruturas correntes de madeira, tais como pontes, pontilhões, coberturas, pisos e cimbres. Além das regras desta Norma, devem ser obedecidas as de outras normas especiais e as exigências peculiares a cada caso particular. Ponte FLISA a maior ponte de madeira do mundo Local de construção: Flisa, Hedmark, Noruega ano de Construção: 2002 – 2003 Projeto: Norconsult International e Plan arkiteter. Largura: 71,0 m Comprimento: 196,0 m Quantidade de madeira utilizada: 900,0 m³ Custo: 3.5 milhões de Euros A Ponte FLISA é atualmente a maior ponte de madeira do mundo. Feita em madeira lamelada colada, esta ponte está sujeita diariamente a tráfego intenso e veio comprovar as qualidades da madeira para este tipo de utilizações, demonstrando assim a sua competitividade, comparativamente com o betão e com o aço. Com o estudo da madeira, esse componente essencial para a construção civil, naval entre outras, que a primeira impressão parece ser um material frágil e de pouco durabilidade nesse trabalho comprova-se que além de ser um excelente material para os mais variados tipos de construção, quando bem trabalhado pode substituir vários outros materiais com um diferencial de acabamento, possui inúmeras vantagens, é renovável, resistente, possuir propriedades de isolamento acústico, flexibilidade para o seu fácil manuseio etc. Porem a sua exploração precisa ser consciente. O seu uso indevido é um agravante para o desmatamento e possui um peso muito grande a sua falta no meio ambiente. Sem esquecer que esse material é de extrema necessidade para o funcionamento das obras pois quando não utilizado como parte da estrutura, é usada para fazer formas para a estrutura em concreto.
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