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MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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A madeira é utilizada em construções desde os tempos mais 
antigos, é um material muito importante na construção civil, ela é 
utilizada em praticamente todas as etapas de uma obra, tanto na 
parte de auxilio em andaimes e formas para concreto armado 
como na construção em si, em vigas, pilares etc. Portanto, são 
feitos ensaios que definem a umidade, resistência e vários outros 
fatores que devem ser observados para o emprego correto da 
madeira e qual tipo a ser usado. 
 
 Objetivo 
 
O objetivo deste trabalho é fazer com que nós, alunos do curso de 
Edificações tenhamos acesso ao material sobre madeiras, pois faz parte 
da nossa área, e precisamos adquirir conhecimentos para sua utilização 
no trabalho. Assim obtendo conhecimentos necessários deste material 
tão importante na construção civil. 
 
As estruturas de madeira existem desde os primeiros tempos de vida do 
Homem. Conhecendo a pedra, e tendo provavelmente já noção das suas 
possibilidades de suporte ao contemplar o teto da caverna onde habitava, a 
primeira viga ter-lhe-á surgido sob a forma de um tronco de árvore caído de 
margem a margem de um curso de água e sobre o qual pôde passar 
confiadamente. 
 A madeira, sendo leve, resistente, fácil de trabalhar, 
existindo em abundância, com comprimentos e diâmetros 
variáveis, deu ao Homem a possibilidade de abandonar a 
caverna, construindo inicialmente cabanas cuja estrutura seria 
constituída por ramos e canas sendo a cobertura realizada de 
folhas aglomeradas com argila ou então com peles. A mais 
elementar estrutura de madeira surgiu a seguir, com a forma de 
dois paus cravados no solo e ligados nas extremidades 
superiores, em forma triangular, por elementos vegetais 
fibrosos, como o vime, por tiras de pele ou, mais tarde, por 
elementos de ferro ou bronze. 
 
A necessidade de cobrir espaços cada vez mais amplos tornou a estrutura 
mais complexa; ou seja, as peças inclinadas exigiam um apoio intermédio, 
surgindo assim as escoras e o contra nível, uma peça horizontal. 
 
 
Para um maior aproveitamento do espaço e maior facilidade para 
realizar aberturas para o exterior, as peças de suporte direto da 
cobertura deixaram de estar diretamente ligadas ao solo, passando ser 
apoiadas em elementos verticais, realizando assim o esqueleto de 
paredes, isto é, um conjunto de vigas e pilares. 
 
A arte de trabalhar a madeira é antecedente à de pedreiro, que só surge 
quando o Homem decide dividir a pedra em blocos facilmente 
manuseáveis que, sobrepostos, davam longas paredes resistentes. 
 
Durante muitos séculos foi a carpintaria a arte mais importante na 
construção dos edifícios, cuja arquitetura foi fortemente influenciada 
por este material. Desde as habitações às primeiras fortificações, os 
seus sistemas de defesa (pontes levadiças, catapultas, etc.), 
 
 
 Alguns modelos de casas de madeira: 
 
 Americana Europeia Oriental 
 
 
 
Alguns modelos de casas de madeira: 
 
: Simples Complexa 
 
A origem da madeira 
A madeira como material de construção é produto do beneficiamento do 
tronco de árvores, que chamaremos “lenho”. As características de 
anisotropia e heterogeneidade são decorrentes da sua origem. Suas 
características também são decorrentes das diversas espécies existentes. 
A classificação é: 
*Endógenas: aquela em que o desenvolvimento do caule se dá de dentro para fora como 
as palmeira e bambus. E pouco aproveitada como material de construção. 
*Exógenas: aquela em que o crescimento do caule se dá de fora para dentro, com adição 
de novas camadas em forma de anel, chamados anéis anuais de crescimento. 
Principais partes para construção civil 
O tronco: além de sustentar a copa conduz por 
capilaridade a seiva bruta da raiz às folhas, 
como a seiva elaborada das folhas para o lenho 
em crescimento. 
 
O lenho: é a parte da árvore que nos interessa como material de construção. 
É o núcleo do tronco, sendo portanto a parte resistente da árvore. Desta 
parte é retirada através de desdobro do material utilizado na construção 
civil. 
Medula: E o miolo central do tronco, sendo esta parte constituída de tecido 
frouxo muitas vezes já apodrecido. Sua presença em material serrado 
constitui um defeito. 
 
Principais partes para construção civil 
A produção da madeira como material de construção inicia-se no 
corte da árvore, passando pela toragem, falquejamento, desdobro e 
beneficiamento. 
Corte: Deve ocorrer em épocas oportunas, sendo 
no Brasil aconselhável o processo ser efetuado nos 
meses de inverno. Este fato é importante na 
secagem do tronco por ser a mesma mais lenta 
provocando menos rachaduras ou fendas, além de 
atraírem poucos insetos por estarem com pouca 
seiva elaborada. 
Toragem :É o processo de desgalhamento e 
corte em tamanhos de 5 à 6 metros que 
facilitam o transporte. Também nesta etapa 
são falquejadas e descascadas 
Principais partes para construção civil 
Falquejamento :É o corte de 
costaneiras, ficando a seção 
aproximadamente quadrada o que 
impede o tombamento no transporte 
além da economia de espaço entre 
troncos. 
Desdobro:É a etapa final para transformação 
em material de construção. É feito de duas 
maneiras. 
O desdobro normal que produz peças 
inteiras de lado à lado do tronco. 
Principais partes para construção civil 
cortasse o tronco na direção do seu diâmetro evitando-se entretanto a 
medula. 
 
 
O desdobro radial produz peças de melhor qualidade, tendo menor rachaduras 
durante a secagem, menores empenamentos e defeitos provenientes da 
heterogeneidade. 
É inconveniente devido ao alto custo de produção, sendo aconselhável 
somente em aplicações especiais. A última etapa da produção da madeira é o 
aparelhamento da peça ou beneficiamento da mesma. 
Desdobro Radial: 
Principais partes para construção civil 
Beneficiamento: É a padronização 
das medidas ao passo que o 
beneficiamento é sua utilização com 
acabamento aparente. 
SELO VERDE: 
É a denominação mais comum para a marca do Forest Stewardship 
Council, que em português significa “Conselho de Manejo Florestal” o 
FSC. O FSC é uma organização independente, sem fins lucrativos, 
fundada em 1993, a partir da necessidade de garantir a conservação 
ambiental e o desenvolvimento sustentável das florestas em todo o 
mundo. 
Esse selo pode ser reconhecido internacionalmente 
pelos consumidores de madeira e produtores 
derivados, como móveis e estruturas para a 
construção civil. Desta forma o comprador pode 
ter certeza que adquiriu um produto que não 
agride as florestas tropicais 
O uso da madeira na construção civil 
A madeira é um ótimo material de construção, além da qualidade que 
possui também para outros produtos industrializados, e é utilizada desde 
os tempos mais antigos. Diversas pesquisas são feitas para o tratamento 
da madeira para uso em outras etapas de construção. 
Naturalmente ela já possui características, mas que podem ser alteradas 
com tecnologia moderna. 
Propriedades Físicas das madeiras 
Os diversos tipos de madeira existentes proporcionam que seu uso seja 
específico para cada fim. Para sua escolha correta deve-se ter conhecimento 
sobre as propriedades físicas e sua resistência às solicitações mecânicas. 
 
Somente se os resultados médios dos ensaios forem conhecidos é que se pode 
ter este conhecimento. Levando em conta os fatores naturais como 
tecnológicos da realização dos mesmos. 
Os fatores são: 
*A espécie da madeira Já que cada uma possui características 
próprias, o que torna necessário o conhecimento de cada uma delas. 
*Massa específica do material índice de material resistente por 
unidade de volume. Com estevalor pode-se determinar todos os 
outros parâmetros da madeira. 
*Localização no lenho Já que variações na retirada do corpo de prova 
influenciam diretamente na resistência da amostra. 
* Presença de defeitos que podem provocar diversas alterações na 
resistência das peças. 
*Umidade pode alterar profundamente as suas características. A 
propriedade hidrófila da madeira faz com que, dependendo da sua 
condição de uso, sejam completamente diferentes as suas 
propriedades. No estado seco a resistência mecânica é a maior 
possível, ao passo que saturada apresenta menor resistência. 
Os fatores tecnológicos são os decorrentes da forma de execução dos 
ensaios. 
As dimensões dos corpos de prova, sua localização no lenho, velocidade 
das cargas aplicadas podem alterar ou até falsear um ensaio. 
 
Os ensaios normalizados pela ABNT no MD-26/40, Onde é mostrado o 
desenvolvimento e cuidados do método Monin, que trata desde a forma 
de extração dos corpos de prova, sua orientação dentro do lenho, altura 
e posição do corpo de prova, cuidados na verificação de todas as partes 
do lenho, teor de umidade e forma do carregamento 
ENSAIOS: 
* umidade; 
* densidade; 
* estabilidade dimensional; 
* compressão paralela às fibras; 
* tração paralela às fibras; 
* compressão normal às fibras; 
* tração normal às fibras; 
* cisalhamento; 
* fendilhamento; 
* flexão; 
* dureza; 
* resistência ao impacto na flexão; 
* embutimento. 
* cisalhamento na lâmina de cola; 
* tração normal à lâmina de cola; 
* resistência das emendas dentadas e biseladas 
Características físicas 
Devem ser analisadas a umidade, a retratilidade, a densidade, a 
condutibilidade térmica, elétrica e fônica além da resistência ao fogo. 
 
As Características de cada material permitem a melhor escolha para sua 
aplicação. Alguns materiais são muito bons para determinadas aplicações 
sendo que o mesmo pode ser incompatível com outra aplicação. Com este 
conhecimento é possível a escolha ideal para cada projeto. 
Umidade – Após a extração da arvore, sua seiva permanece no material em 
três estados: a água de constituição, a de impregnação e a livre. A de 
constituição não pode ser eliminada nem na secagem, é impossível sua 
retirada. 
* 
Características físicas 
A água de impregnação aparece entre as fibras e células lenhosas. Esta água 
provoca um inchamento considerável na madeira, alterando todo 
comportamento mecânico do material. 
 
A água livre está somente preenchendo os vasos capilares. Após a madeira se 
encontrar neste estado qualquer outro incremento de umidade pouco 
importa em sua qualidade. 
A nomenclatura mais correta e comum para estes diversos estados é: 
*Madeira verde – umidade acima de 30% 
*Madeira semi seca – acima de 23% 
*Madeira comercialmente seca – entre 18 e 23% 
*Madeira seca ao ar – entre 13 e 18% 
*Madeira dessecada – entre 0 e 13% 
*Madeira seca – 0% 
Retratibilidade 
É a propriedade de variação volumétrica da madeira quando ocorre a variação 
de umidade entre o estado seco e a condição de saturada ao ar. Pode ser 
inchamento ou contração, denominado trabalho da madeira. 
 
A retratibilidade pode ser medida tanto na forma volumétrica com na linear. A 
volumétrica é medida com precisão nos três estágios de umidade: verde, seca 
ao ar e seca em estufa. A linear é a medição nas três direções do corpo de 
prova nos mesmos estados de umidade que a volumétrica. 
 
O comportamento diferenciado na retratibilidade pode afetar a qualidade do 
lenho, podendo aparecer, fissuras, rachas, fendas de secagem, etc. Três 
cuidados podem ser adotados para minimizar este efeito: 
 
*Peças com teores de madeira compatíveis com o ambiente a ser empregada. 
*Desdobro e emprego adequados. 
*Impregnação das peças com óleos e resinas. 
 
A madeira quando for utilizada deverá atender condições de uso. 
Sendo estes: 
*Construções abertas ou em contato com água. | Madeiras saturadas com 
30% de umidade. 
 
*Construções expostas como torres, postes, cimbramentos. | Madeiras 
comercialmente secas com 18 à 23% de umidade. 
 
*Construções abertas como galpões e hangares. | Madeiras seca ao ar com 
13 à 18% de umidade. 
 
*Locais secos e fechados como telhados. | Madeiras secas ao ar. 
 
*Locais fechados e aquecidos. | Madeiras bem secas com 10 à 12% de 
umidade. 
 
*Locais com aquecimento artificial. | Madeira seca artificialmente. 
Densidade – Considerada em termos de massa especifica aparente, ou seja, por 
peso unidade de volume aparente, referida à umidade na qual for determinada. 
Dh = Ph/Vh 
 
A Norma brasileira corrige a umidade para 15% de umidade, que é uma umidade 
normal. 
 
A densidade pode ser entendida como índice de compacidade das fibras da 
madeira, mostrando uma maior ou menor quantidade de fibras por unidade de 
volume aparente. A densidade varia com a umidade e a posição do lenho. 
 
Condutibilidade elétrica – Quando bem seca é excelente isolante elétrico, mas 
úmida já se torna um condutor. Depende da espécie. 
 
Condutibilidade térmica – Mau condutor independente da espécie. 
 
Condutibilidade sonora – Não é bom isolante acústico, porem se tratada funciona 
bem por terem boa capacidade de absorção dos sons. 
 
Resistência ao fogo – Os estudos de capacidade são feitos com temperatura em 
torno de 850°C, temperatura de um incêndio. Como a madeira não suporta de 
maneira alguma esta condição, isso baseado em estudos do seu comportamento 
de forma preventiva, faz com que a propagação seja um efeito quase natural. 
Propriedades mecânicas da madeira
 
São as características de resistência da madeira aos diversos tipos de esforços à que 
estão sujeitas as estruturas. 
Numa primeira classificação poderíamos ter as características principais e 
secundárias. 
 
Esta classificação é devido às propriedades anisotrópicas do material. 
As características principais são a resistência aos esforços no sentido axial, ou no 
sentido das fibras: Compressão, tração, flexão estática e dinâmica. 
 
As características secundárias são as que ocorrem perpendicularmente às fibras: 
Compressão e tração normal às fibras, torção, cisalhamento e fendilhamento. 
Todas as características estão diretamente ligadas às propriedades anisotrópicas, à 
absorção de umidade e à densidade de fibras, sendo que quanto maior for esta 
quantidade maior será a resistência da peça. 
TIPOS DE MADEIRAS 
São conhecidas centenas de espécies de madeira que podem ser 
utilizadas estruturalmente. Entretanto, apenas algumas delas são 
comercializadas atualmente por questões regionais já que algumas 
espécies são encontradas dentro de uma área específica, questões 
financeiras onde outras espécies não possuem interesse comercial por 
parte dos setores de extração e beneficiamento ou simplesmente pela 
ignorância das propriedades de resistência e elasticidade de espécies 
não usuais. 
TIPOS DE MADEIRAS 
Apresentam-se nas tabelas abaixo a nomenclatura, seguida das seções 
comerciais das madeiras encontradas no Brasil. 
As vantagens do uso da madeira como material de construção são muitas 
 
Produto Natural - a madeira é um produto de origem natural e renovável, 
cujo processo produtivo em relação a outros produtos industrializados, 
exige baixo consumo energético e respeita a natureza. 
 
Renovável - fazemos uso da madeira como matéria-prima há milhares 
de anos. No entanto este recurso contínua disponível e a crescer em 
novos povoamentos florestais. Enquanto novas árvores forem plantadas 
de forma conscienciosa e sem comprometer os recursos naturais e, 
repor as abatidas, a madeira vai continuar a estar disponível. 
Armazéns de Carbono - para a formação da madeira, as árvores captam o 
carbono da atmosfera, e libertam oxigênio. Ao fazermos uso da madeira, 
estamos a armazenar o carbono absorvido durante o tempode vida da 
obra ou edifício no estado sólido e, portanto, a evitar que este se liberte 
para a atmosfera e, agrave o problema ambiental do efeito de estufa. 
Armazéns de Carbono - para a formação da madeira, as árvores captam 
o carbono da atmosfera, e libertam oxigênio. Ao fazermos uso da 
madeira, estamos a armazenar o carbono absorvido durante o tempo de 
vida da obra ou edifício no estado sólido e, portanto, a evitar que este se 
liberte para a atmosfera e, agrave o problema ambiental do efeito de 
estufa. 
Excelente Isolante - o isolamento é um aspecto importantíssimo para a 
redução da energia usada no aquecimento e climatização de edifícios. A 
madeira é um isolante natural que pode reduzir a quantidade de energia 
necessária na climatização de espaços especialmente quando usada em 
janelas, portas e pavimentos. Apresenta boas condições naturais de 
isolamento térmico e absorção acústica. 
Fácil de Trabalhar - trata-se de uma matéria-prima muito versátil que pode 
ser usada de forma muito variada e que cumpre com certas e determinadas 
especificações, de acordo com o tipo de aplicação pretendida. Permite 
ligações e emendas fáceis de executar. 
 Durabilidade - Os arqueólogos pesquisam peças antigas ainda existentes em madeira 
tais como: sarcófagos, embarcações, esculturas, utensílios domésticos, armas, 
instrumentos musicais, elementos de construções. É possível observar-se algumas 
dessas peças em perfeito estado. 
 
 Segurança - A madeira não oxida. O metal quando é levado a altas temperaturas pela 
ocorrência de fogo deforma-se, perdendo a função estrutural. Naturalmente, se o ferro 
do betão armado não estiver com o revestimento adequado, também este perde a 
função estrutural quando submetido a altas temperaturas. A madeira na natureza já 
desempenha uma função estrutural. Depois de serrada, quando utilizada como estrutura 
de um edifício, funciona como um elemento pré-moldado, de fácil montagem (leve, 
macio), que não passou por processos de fabrico que determinem sua resistência. O que 
determina a sua resistência é apenas a sua espécie. 
 
 Versatilidade de uso - pode ser produzida em peças com dimensões estruturais que 
podem ser rapidamente desdobradas em peças pequenas, de uma delicadeza 
excepcional. 
 
 Reutilizável - Capacidade de ser reutilizada várias vezes. 
 
VANTAGENS DO USO 
 Propriedades físico-mecânicas - Foi o primeiro material empregue, 
capaz de resistir tanto a esforços de compressão como de tração. Tem 
uma baixa massa volúmica e resistência mecânica elevada. Pode 
apresentar a mesma resistência à compressão que um betão de 
resistência razoável. A resistência à flexão pode ser cerca de dez vezes 
superior à do betão, assim como a resistência ao corte. Não se desfaz 
quando submetida a choques bruscos que podem provocar danos 
noutros materiais de construção. 
 Textura - no seu aspecto natural apresenta grande variedade de 
padrões. 
 Economia - Em relação ao custo, a construção de uma casa pré-
fabricada é, em média, cerca de 30% abaixo do custo da alvenaria. Isto 
em casas de médio padrão, as casas de padrão mais elevado têm valores 
muito parecidos às casas convencionais. 
 Prazo de execução - Os prazos de execução são bem interessantes. 
Geralmente um imóvel de dois dormitórios, 60 m², leva 30 dias para ser 
executado; uma casa de 100 m² a 110 m², 60 dias; e de 180 m², 90 
dias. Uma casa de alvenaria do mesmo porte exige cerca de quatro a 
seis meses. 
 
VANTAGENS DO USO 
Em oposição apresenta as seguintes principais desvantagens, que devem ser 
cuidadosamente levadas em consideração no seu emprego como material de 
construção: 
Variabilidade - é um material fundamentalmente heterogêneo e anisotrópico. 
Mesmo depois de transformada, quando já empregue na construção, a 
madeira é muito sensível ao ambiente, aumentando ou diminuindo de 
dimensões com as variações de umidade. 
Vulnerabilidade - é bastante vulnerável aos agentes externos, e a sua 
durabilidade é limitada, quando não são tomadas medidas preventivas. 
 
Dimensões - são limitadas: formas alongadas, de secção transversal 
reduzida. 
Classificação por rendimentos de cortes limpos - O uso desse sistema para classificar 
tábuas e pranchas, pressupõe que as mesmas serão recortadas em peças menores. 
Basicamente consiste em obter porções retangulares livres de defeitos em um lado da 
peça e relacionar a área total dessas porções limpas com a área total da peça, obtendo, 
dessa forma, o rendimento. As classes são estabelecidas de acordo com: dimensões da 
peça; dimensões dos cortes; número de cortes; e rendimento de cortes limpos. 
Situação no Brasil - Apesar da série de vantagens de caráter industrial e comercial da 
padronização de medidas e de qualidade da madeira serrada, que beneficiam tanto os 
produtores quanto os consumidores, no Brasil as peças de madeira empregadas na 
construção civil são especificadas em dois extremos: 
 
I. - Madeira não selecionada que compreende todo o produto da tora exceto as peças 
inaproveitáveis. Esse sistema prejudica o produtor, pois peças sem defeito e que às 
vezes são utilizadas num uso que poderia aceitar alguns defeitos, são comercializadas 
sob um mesmo preço de uma peça com defeitos; 
 
II. - Madeira de primeira qualidade em que as peças praticamente são isentas de 
defeitos. Neste caso, pedaços significativos de madeira são desprezados na serraria 
constituindo um sério problema de descarte e um evidente desperdício do recurso 
florestal. Por outro lado, o consumidor fica desprotegido pois não há uma definição do 
que seja madeira de primeira o que gera dúvidas no momento da inspeção de 
recebimento. 
Estes inconvenientes fizeram com que a madeira fosse numa determinada época, 
ultrapassada pelo aço e pelo betão armado, e substituída na execução de estruturas 
provisórias, como por exemplo, cofragens. 
 
No entanto, a madeira apenas adquiriu reconhecimento como material moderno de 
construção, com condições para atender às exigências de técnicas construtivas 
recentemente promovidas, quando os processos de aperfeiçoamento foram 
desenvolvidos e permitiram anular as características negativas que a madeira apresenta 
no seu estado natural: 
 
1. A degradação das suas propriedades e o aparecimento de tensões internas 
decorrentes de alterações da umidade são anulados pelos processos desenvolvidos de 
secagem artificial controlada; 
 
2. A deterioração da madeira em ambientes que favoreçam o desenvolvimento dos seus 
principais predadores é contornada com os tratamentos de preservação; 
 
3. A marcante heterogeneidade e anisotropia próprias de sua constituição fibrosa 
orientada, assim com a limitação das suas dimensões são resolvidas pelos processos de 
transformação nos laminados, contra placados e aglomerados de madeira. 
Máquina eletro pneumática automática para determinação da resistência ao esforço de cisalhamento. 
NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 
Máquina eletro pneumática para determinação da resistência da colagem ao esforço de cisalhamento em madeira. 
NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 
Máquina hidráulica para compressão a quente de painéis de madeira. 
NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 
Máquina pneumática para compressão a quente de painéis, capacidade 60T, marca PAVITEST. Este equipamento foi desenvolvido 
para a realização de testes de laboratórios na compressão a quente de painéis de Madeira. 
NBR NM ISO 7500-1 
Máquina Universal de Ensaios, eletromecânica digital capacidade de 30T (UMC 300), servo controlada, para realização dos ensaios 
mecânicos de tração axial, compressão, flexão, cisalhamento, fendilhamento, dobramento em materiais como madeiras e derivados 
e outros materiais usados em construção civil. 
Normas relacionadas ao uso da madeira 
NBR 9531/86 – Chapasde madeira compensada; 
NBR 7203 – Madeira serrada e beneficiada; 
NBR 9480 – Classificação de madeira serrada de folhosas; 
NBR 12498 – Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento. 
NBR 7190/97 – Projetos de estrutura de madeira 
A Norma 7190/97 – Projetos de Estrutura de Madeira traz a “nova” filosofia de dimensionamento para as estruturas de madeira 
através do Método dos Estados Limites, unindo-se, assim, a filosofia já implantada nas normas de concreto armado e aço. 
A Norma define as ações a considerar (permanentes, variáveis e excepcionais) e comenta sobre as combinações que devem ser 
feitas. Classifica-as entre as várias formas de ocorrência e estabelece os coeficientes de ponderação para aplicação nas diversas 
formas de combinações em estados limites últimos (combinações últimas normais, últimas especiais ou de construção e últimas 
excepcionais) e estados limites de utilização (combinações de longa duração, de média duração, de curta duração e de duração 
instantânea). 
Esta Norma fixa as condições gerais que devem ser seguidas no projeto, na execução e no controle das estruturas correntes de 
madeira, tais como pontes, pontilhões, coberturas, pisos e cimbres. Além das regras desta Norma, devem ser obedecidas as de 
outras normas especiais e as exigências peculiares a cada caso particular. 
 
Máquina eletro pneumática automática para determinação da resistência ao esforço de 
cisalhamento. 
NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 
 
Máquina eletro pneumática para determinação da resistência da colagem ao esforço de 
cisalhamento em madeira. 
NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 
 
Máquina hidráulica para compressão a quente de painéis de madeira. 
NBR NM ISO 7500-1; NBR 7190, 9533, 9534; ASTM D 1037, D 2339 
 
Máquina pneumática para compressão a quente de painéis, capacidade 60T, marca 
PAVITEST. Este equipamento foi desenvolvido para a realização de testes de laboratórios 
na compressão a quente de painéis de Madeira. 
NBR NM ISO 7500-1 
 
Máquina Universal de Ensaios, eletromecânica digital capacidade de 30T (UMC 300), servo 
controlada, para realização dos ensaios mecânicos de tração axial, compressão, flexão, 
cisalhamento, fendilhamento, dobramento em materiais como madeiras e derivados e 
outros materiais usados em construção civil. 
NBR 9531/86 – Chapas de madeira compensada; 
NBR 7203 – Madeira serrada e beneficiada; 
NBR 9480 – Classificação de madeira serrada de folhosas; 
NBR 12498 – Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento. 
NBR 7190/97 – Projetos de estrutura de madeira 
 
A Norma 7190/97 – Projetos de Estrutura de Madeira traz a “nova” filosofia de dimensionamento 
para as estruturas de madeira através do Método dos Estados Limites, unindo-se, assim, a filosofia 
já implantada nas normas de concreto armado e aço. 
 
A Norma define as ações a considerar (permanentes, variáveis e excepcionais) e comenta sobre as 
combinações que devem ser feitas. Classifica-as entre as várias formas de ocorrência e estabelece 
os coeficientes de ponderação para aplicação nas diversas formas de combinações em estados 
limites últimos (combinações últimas normais, últimas especiais ou de construção e últimas 
excepcionais) e estados limites de utilização (combinações de longa duração, de média duração, de 
curta duração e de duração instantânea). 
 
Esta Norma fixa as condições gerais que devem ser seguidas no projeto, na execução e no controle 
das estruturas correntes de madeira, tais como pontes, pontilhões, coberturas, pisos e cimbres. 
Além das regras desta Norma, devem ser obedecidas as de outras normas especiais e as exigências 
peculiares a cada caso particular. 
Ponte FLISA a maior ponte de madeira do mundo 
Local de construção: Flisa, Hedmark, Noruega 
ano de Construção: 2002 – 2003 
 Projeto: Norconsult International e Plan 
arkiteter. 
Largura: 71,0 m 
Comprimento: 196,0 m 
Quantidade de madeira utilizada: 900,0 m³ 
Custo: 3.5 milhões de Euros 
 
 
A Ponte FLISA é atualmente a maior ponte de madeira do mundo. Feita em 
madeira lamelada colada, esta ponte está sujeita diariamente a tráfego 
intenso e veio comprovar as qualidades da madeira para este tipo de 
utilizações, demonstrando assim a sua competitividade, comparativamente 
com o betão e com o aço. 
Com o estudo da madeira, esse componente essencial para a construção 
civil, naval entre outras, que a primeira impressão parece ser um material 
frágil e de pouco durabilidade nesse trabalho comprova-se que além de ser 
um excelente material para os mais variados tipos de construção, quando 
bem trabalhado pode substituir vários outros materiais com um diferencial 
de acabamento, possui inúmeras vantagens, é renovável, resistente, possuir 
propriedades de isolamento acústico, flexibilidade para o seu fácil manuseio 
etc. Porem a sua exploração precisa ser consciente. O seu uso indevido é um 
agravante para o desmatamento e possui um peso muito grande a sua falta 
no meio ambiente. 
 
Sem esquecer que esse material é de extrema necessidade para o 
funcionamento das obras pois quando não utilizado como parte da 
estrutura, é usada para fazer formas para a estrutura em concreto.

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