Buscar

GUIA DO PROFESSOR OA3 EDUCACAO FISICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
GUIA DO PROFESSOR 
 
TÍTULO: Movimentando e Reciclando 
CATEGORIA: Educação Física Escolar 
1ª à 4ª Série – Fundamental 
 
SUB-CATEGORIA: Jogos e Brincadeiras 
 
 
1. Introdução 
 
Nas aulas de Educação Física, os jogos e as brincadeiras, permitem que as crianças 
vivenciem atividades de forma lúdica e educativa, explorando uma variedade de possibilidades 
em contextos diferentes. Além de possibilitar que as crianças socializem, expressem seus 
sentimentos e emoções proporcionando prazer e alegria, durante as atividades. Nesse sentido, 
resgatar brincadeiras e jogos tradicionais, torna-se benéfico, pois além do reconhecimento de 
nosso contexto sócio-cultural, os efeitos que essas brincadeiras e jogos proporcionaram para o 
desenvolvimento e para o processo educativo das crianças, são reconhecidos durante muito 
tempo por pesquisadores. 
Convido a todos os professores que reflitam sobre a teoria interacionista de Piaget, e 
levem em consideração as fases de desenvolvimento da criança e a importância dada por esse 
pesquisador sobre a importância dos jogos e brincadeiras. Além de resgatar e valorizar o lúdico 
no contexto pedagógico educativo e social, ressaltando que as brincadeiras e os jogos são 
fundamentais para as crianças, de acordo com a teoria de Vygotsky (MATTOS,2004). 
Para STONE (1982) apud MOYLES (2000) o brincar é recreação porque ele recria 
continuamente a sociedade em que é executado. Além disso, em situações educacionais, o 
brincar proporciona não só um meio de aprendizagem, mas verifica-se que através dele, o 
professor aprende sobre as crianças e identifica suas necessidades e potencialidades mais 
claramente. Elencado por EL’ KOUNIN (1982) apud MOYLES (2000), no brincar, a criança 
opera com o objeto (material) e este possuindo um significado, ela opera com os seus 
significados, portanto no brincar os significados se emancipam do objeto. 
Utilizando-se desse processo lúdico, verifica-se que a teoria de LE BOULCH (1998) 
“Educação pelo movimento”, vem contribuir para melhor explicitar a sua importância em 
conjunto, a qual é encarada como meio de formação e como uma educação psicomotora de 
base, que tem seqüências no plano das aquisições instrumentais e das atividades de 
expressão, as quais visam desenvolver e manter a disponibilidade corporal e mental. Na 
mesma direção, José Coelho (1999) apud AGUIAR (2005), define a psicomotricidade como a 
educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e 
ação englobando funções neurológicas e psíquicas. No mesmo sentido FONSECA (1993), 
mostra que a psicomotricidade ocupa, nos dias atuais, lugar imprescindível na educação 
perceptivo-motora, em crianças com ou sem necessidades especiais. O qual vê a constituição 
da psicomotricidade no contexto educacional, uma nova perspectiva psicopedagógica. Sendo 
que para o autor a homem é uma totalidade composta de atividade perceptiva e motora de 
movimento e cognição, em interação dialética, a qual permite a construção do conhecimento e 
da consciência humana. Para Bastos Filhos e Sá (2001) apud AGUIAR (2004), a 
psicomotricidade influencia o desenvolvimento geral da criança e no conceito de 
psicomotricidade o comportamento motor, emocional e intelectual estão diretamente ligados. 
No campo educacional, a abordagem do movimento de duas formas segundo 
AGUIAR (2004): Aprendizagem do movimento (foco é a melhoria da capacidade ou habilidade 
do próprio corpo) e aprendizagem pelo movimento (foco principal não esta na melhoria da 
motricidade em si, mas na sua utilização de forma que o individuo conheça a si mesmo e o 
mundo que o cerca). Ressalta ainda que, enquanto o movimento estiver no domínio de 
aprendizagem (quer seja em aprendizagem do próprio movimento ou pelo movimento), ele será 
psicomotor. As atividades lúdicas (jogos e brincadeiras) nesse sentido são reconhecidas como 
meio de fornecer a criança uma ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido, que 
possibilita a aprendizagem de várias habilidades. Mediante aos jogos, brincadeiras e fantasia a 
criança forma a base e adquire a maior parte de seus repertórios cognitivos, emocionais, 
sociais e motores. 
 
2 
 
 
Para BRASIL (1998) aprender a movimentar-se implica planejar, experimentar, 
avaliar, optar entre alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no tempo e no espaço, 
interagir com outras pessoas, enfim, uma série de procedimentos cognitivos e motores que 
devem ser favorecidos e considerados no processo de ensino e aprendizagem na área de 
Educação Física. Dessa forma o Objeto de Aprendizagem (OA)1 “Movimentando e Reciclando” 
apresenta uma proposta pedagógica atrelada ao Tema Transversal “Meio Ambiente”, que vem 
contribuir para a construção do conhecimento e desenvolvimento de escolares. 
Através dos seus recursos tecnológicos, a criança tem a oportunidade de 
desenvolver seu esquema corporal, orientação espacial, lateralidade, categorização, 
classificação, memória e concentração. Lembrando que tais atividades não substituem as 
atividades práticas, e sim as complementam e/ou as motivem para que sejam realizadas. Além 
disso, tal recurso tem o intuito de proporcionar as crianças, a construção do conhecimento, a 
respeito de nossa cultura, resgatando os jogos de sucata e identificando sua importância para 
preservação do meio ambiente. 
De acordo com TISI (2004) o papel do educador físico nas séries iniciais é de 
oportunizar meios para que as crianças possam descobrir e desenvolver sua lateralidade, sua 
noção de espaço e tempo, aquisição motora, imagem do corpo operatório e enfatiza que sem 
um bom desenvolvimento dessas áreas, a criança terá grande dificuldades em ter um bom 
desenvolvimento na escrita, no papel social, no relacionamento inter-pessoal bem como nos 
demais aspectos motores. Torna-se claro, que assim como as demais disciplinas escolares, a 
Educação Física procura, ao mesmo tempo, o desabrochar das aptidões do individuo e a 
aquisição das capacidades extraídas ao patrimônio humano (TISI 2004). Para tanto acrescenta 
a autora, a Educação Física associa uma pedagogia de desenvolvimento, que respeita aquilo 
que a criança traz em si, a uma pedagogia de formação, preocupada em proporcionar-lhe mais 
poderes sobre si própria e sobre o mundo. Nesse sentido o momento, das aulas de Educação 
Física, devem ser vistos como um local no qual deve se oportunizar exercícios de convivência 
e socialização, através do qual, as crianças possam aprender a construir uma nova sociedade 
mais solidária, sem discriminação e com responsabilidade social, sem espaço para o 
preconceito e exclusão. Nas aulas, deve-se oportunizar a todos os alunos meios para que 
desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando seu 
aprimoramento como seres humanos. Nesse sentido, cabe assinalar que os alunos com 
deficiências não devem ser privados das aulas de nenhuma aula. Independentemente de qual 
seja o conteúdo escolhido, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as 
características dos alunos em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, 
estética, de relação inter-pessoal e inserção social) como afirma, BRASIL (1998). 
A seguir são destacadas explicações referentes aos aspectos que são trabalhados 
através do OA como complementações de atividades práticas. Nos demais itens, os 
professores encontrarão dicas que os ajudarão na execução de suas aulas com esse material, 
bem como sugestões praticas que poderão ser utilizadas nesse processo subsidiando o 
desenvolvimento psicomotor e a alfabetização. 
 
CONCENTRAÇÃO E MEMÓRIA 
A memória reside em que requer estabilidade para manter o conhecimento prévio e 
mudança para incorporar o novo. Uma boa memória depende do equilíbrio entre ambos fatores 
para ingressar, registrar, reter e recuperar informação. Não existem boasou más memórias, 
tudo depende de sua organização. Sendo que os primeiros traços característico do 
desenvolvimento da memória na idade infantil é observado com a redução da possibilidade da 
memória figurativa direta, juntamente com o aumento da capacidade diretiva dos processos 
mnemônicos. O segundo passo distintivo do desenvolvimento da memória, é o 
 
1
 Objetos de Aprendizagem (OA) são recursos digitais atraentes, lúdicos, dinâmicos e eficientes que podem ser reutilizados 
tantas vezes quanto forem necessárias, ajudando na aprendizagem em aulas tanto presenciais como a distância. Possui 
atividades contextualizadas que estimulam o raciocínio com resoluções de problemas. Um OA tem a finalidade de tornar a 
aprendizagem interessante e significativa aos alunos, tendo o potencial de reutilização em contextos diferentes e de forma 
interativa. 
 
 
 
3 
 
 
desenvolvimento paulatino da memorização mediata e a transição de formas de memória 
imediatas e naturais a forma mediatas e verbais. 
Esse fato fundamental do desenvolvimento da memória foi estudado minuciosamente 
por Vigotsky e seus colaboradores Leontiev e Zankov. As pesquisas concluíram que o 
processo de desenvolvimento da memória na idade infantil é um processo de transformações 
psicológicas radicais cuja essência consiste em que as formas imediatas naturais de 
memorização se convertem em "processos psicológicos superiores", sociais por origem e 
mediatos por estrutura, que distinguem decisivamente os processos psicológicos do homem 
dos processos psicológicos do animal (TAKAHASHI, HATTORI & SANTOS 2000)2. 
Para CRATTY (1975) tarefas dando ênfase ao desenvolvimento da memória e 
concentração são potencialmente úteis para os educadores, bem como para as crianças 
participantes, porque a qualidade da capacidade de memória da criança torna-se 
imediatamente aparente a tudo que lhe concerne. 
 
ESQUEMA CORPORAL 
A imagem do corpo constitui uma das primeiras aquisições do desenvolvimento 
gestual e perceptivo da criança – Aquisição ulterior das praxias (movimentos intencionais) e 
das gnósias (conhecimentos). O esquema corporal é a consciência do corpo como meio de 
comunicação consigo mesmo e com o meio. Um bom desenvolvimento desse aspecto 
pressupõe uma boa evolução da motricidade, das percepções espaciais e temporais, e da 
afetividade. LE BOUCH (1998 apud AGUIAR 2004), baseando-se, na teoria de PIAGET (1962 
apud AGUIAR 2004), nas preposições WALLON (1997 apud AGUIAR 2004), o qual salienta a 
importância do afeto no desenvolvimento. Acredita-se assim que o conhecimento adequado do 
corpo que engloba a Imagem corporal e o conceito corporal, podem ser desenvolvidos com 
atividades que favoreça: o conhecer do corpo como um todo; o conhecer do corpo 
segmentado; o controle dos movimentos globais e segmentados; o equilibrar estático e 
dinâmico; entre outros. 
 
ORIENTAÇÃO ESPACIAL, LATERALIDADE, CATEGORIZACAO E 
CLASSIFICAÇÃO. 
 
De acordo com CRATTY (1975), os conceitos espaciais e de lateralidade podem ser 
desenvolvidos através de experiências corporais, bem como visuais. Pode-se solicitar as 
crianças que a partir do comando dado de direita, esquerda, em cima, em baixo, ela possa 
desloca-ser no espaço de forma que identifique a orientação do seu corpo, bem como parte 
dele. LE BOUCH (1983) e PETRY (1988) apud AGUIAR (2004) e Meur & Staes (1991) 
mostram com base na educação psicomotora, a influência que a relativa falta de domínio da 
nações de direita e esquerda e de em cima e embaixo pode ter sobre as inversões de letras. 
No que diz respeito a estruturação espacial na formação de conceitos, KEPHART (1990) apud 
AGUIAR (2004), diz que indivíduos que tem dificuldades em percepção espacial terão 
dificuldades em formar conceitos sobre objetos, porque é por meio da percepção do espaço e 
das relações espaciais que nos situamos no meio em que vivemos, que fazemos observações 
e estabelecemos relações entre as coisas, comprando-as, combinando-as, vendo as 
semelhanças e diferenças entre elas. Dessa forma ao compararmos objetos, constatamos as 
características comuns e não comuns entre eles, por meio de um trabalho mental, nós os 
discriminamos, selecionamos agrupamos e classificamos, de acordo, com seus aspectos 
comuns; ao categorizá-los, chegamos aos seus conceitos (AGUIAR 2004). O autor acrescente 
que de acordo com estudos de KEPHART (1990), a formação de categorias que leva à 
generalização e a abstração, e que se essa comparação entre os objetos não puder ser 
realizada de forma exata, precisa e detalhada, o conceito que dela resultar será fraco. 
 
2
 TAKAHASHI, Hugo Leonardo; HATTORI, Karina Hiromi Hattori; SANTOS, Nilson Moutinhos dos (2000) Acessado 
em 25 de dezembro de 2008. 
Disponível em: http://www.din.uem.br/ia/a_correl/iaedu/mem_desenvolvimento.htm 
 
4 
 
 
De acordo com CRATTY (1975), muitas tipologias do funcionamento intelectual 
incluem habilidades que envolvem fazer discriminações, colocar objetos, acontecimentos, 
símbolos etc, em categorias e realizar operações similares envolvendo classificações. Ao 
descrever o estudo de Piaget com crianças de 7a 11 anos (terceiro estágio) descreve que esse 
período é marcado pela habilidade de construir classificações hierárquicas razoavelmente 
complexas e para compreender as qualidades emanadas pelos objetos que determinam seu 
posicionamento em vários grupos. Dessa forma o desenvolvimento dessa habilidade vai ao 
encontro das exigências da vida. Os estímulos para tornar-se o desenvolvimento mais 
harmonioso torna-se importante nesse período escolar. As brincadeiras possuem um amplo 
quadro de tarefas que requerem pensamentos sobre as categorias. As classificações 
identificadas na maioria das brincadeiras envolvem a classificação não só dos objetos, mas dos 
próprios movimentos ou classificações dos símbolos visuais tornados vivos pela incorporação 
auxiliar dos atos motores. 
 
 
2. Objetivo Geral: 
 
Permitir um ajustamento psicomotor. 
 
3. Objetivos Específicos: 
 
• Oportunizar o desenvolvimento latero-espacial. 
• Oportunizar o desenvolvimento do esquema corporal. 
• Oportunizar o desenvolvimento de categorização e classificação. 
• Oportunizar o desenvolvimento de memória e concentração. 
• Conscientizar da responsabilidade social e ambiental. 
• Identificar e conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a 
poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e a valorizá-
las como recurso para manutenção de sua própria saúde. 
 
 
4. Pré-requisitos 
 
Para o 1º ciclo sugerimos levar em consideração que ao ingressarem na escola, as 
crianças já têm uma série de conhecimentos sobre movimento, corpo e cultura corporal, frutos 
de experiência pessoal, das vivências dentro do grupo social em que estão inseridas e das 
informações veiculadas pelos meios de comunicação. As diferentes competências com as 
quais as crianças chegam à escola são determinadas pelas experiências corporais que tiveram 
oportunidade de vivenciar, ou seja, se não puderam brincar, conviver com outras crianças, 
explorar diversos espaços, provavelmente suas competências serão restritas. Por outro lado, 
se as experiências anteriores foram variadas e freqüentes, a gama de movimentos e os 
conhecimentos sobre jogos e brincadeiras serão mais amplos. Entretanto, tendo mais ou 
menos conhecimentos, vivido muitas ou poucas situações de desafios corporais, para os 
alunos a escola configura-se como um espaço diferenciado, onde terão que ressignificar seus 
movimentos e atribuir-lhes novos sentidos, além de realizar novas aprendizagens. Cabe ao 
professor realizar um resgate dessas experiências trazidas pelas crianças e trabalha-las na 
escola incluindo o repertório cultural local(BRASIL 1998). Partindo de experiências vividas, 
como também garantindo o acesso a experiências que não tiveram ou teriam fora da escola. 
No 2º ciclo é importante verificar se a construção das noções de espaço e tempo se 
desenvolveram em conjunto com as aquisições feitas no plano motor, pois a localização no 
espaço da criança nesse período ou na grande maioria já não é mais tão ego centrada, 
podendo incluir o ponto de vista dos outros, o que permite a realização de antecipações 
mentais a partir da análise de trajetórias e de cálculos de deslocamento de pessoas e objetos. 
Sugere-se que o professor busque identificar quais as necessidades e capacidades de cada 
criança, procurando minimizar suas dificuldades e potencializar suas capacidades de forma 
que elas possam torna-se autônomas e independentes. 
 
 
 
5 
 
 
5. Tempo previsto para a atividade 
 
Estima-se que as atividades do OA possam levar em torno de uma hora/aula, 
podendo variar de acordo com as opções escolhidas pelo aluno bem como outros recursos 
introduzidos pelo professor. 
O professor pode sugerir que trabalhem em grupo, isso facilitará a participação de 
todos, de modo colaborativo. 
 
6. Na Sala de Aula 
 
As crianças, ao iniciarem o ensino fundamental, trazem de sua experiência pessoal 
uma série de conhecimentos relativos ao corpo, ao movimento e à cultura corporal. Partindo 
disso, o professor poderá promover a ampliação desses conhecimentos, permitindo sua 
utilização em situações sociais. No qual o podem criar situações que coloquem esses 
conhecimentos em questão, ou seja, situações que solicitem da criança a resolução de um 
problema, seja no plano motor, na organização do espaço e do tempo, na utilização de uma 
estratégia ou na elaboração de uma regra. Ao constatar que uma conduta corporal é exercida 
de uma forma estável e segura pelas crianças, o professor poderá interferir, criando uma 
pequena dificuldade, um obstáculo a ser superado, que mobilize os conhecimentos disponíveis 
ao sujeito e solicite uma reorganização deles. As situações lúdicas, competitivas ou não, são 
contextos favoráveis de aprendizagem, pois permitem o exercício de uma ampla gama de 
movimentos que solicitam a atenção do aluno na tentativa de executá-los de forma satisfatória 
e adequada. Elas incluem, simultaneamente, a possibilidade de repetição para manutenção e 
por prazer funcional e a oportunidade de ter diferentes problemas a resolver. Além disso, pelo 
fato de o jogo constituir um momento de interação social bastante significativo, as questões de 
sociabilidade constituem motivação suficiente para que o interesse pela atividade seja mantido 
(BRASIL 1998). Dessa forma torna-se importante oportunizar momentos durante a atividade 
para que sejam trabalhados em duplas ou grupos, com intuito de que as diferenças e as trocas 
existentes possam contribuir no aprendizagem de ambos. 
 
A seguir o professor poderá aproveitar as sugestões de jogos de sucatas (MATTOS 
2004) e introduzi-las em suas aulas práticas. 
 
 
TORRE DE LATINHAS - Lata 
Objetivos: Contribuir para o desenvolvimento da lateralidade enquanto as crianças 
jogam a bola, bem como a noção espacial no momento em que tentam acertar as latinhas; 
Desenvolver noções de quantidade enquanto as crianças contam as latinhas derrubadas. 
Materiais: Latinhas de refrigerante pintadas ou latas de óleo pintadas. 
Procedimento: Empilhar as latinhas formando uma torre. As crianças organizadas em 
filas ou de outra forma, jogam uma bola de meia, objetivando acertar e derrubar as latas. 
 
PÉ DE LATA – Lata 
Objetivo: Desenvolver a praxia global (coordenação motora); desenvolver o equilíbrio 
enquanto caminha com os pés de lata, orientação espacial e temporal. 
Material: Duas latas vazias e coloridas, barbante grosso e prego para perfurar a lata 
e introduzir o barbante. 
Procedimento: Com o giz, desenhar um roteiro no chão o qual as crianças divididas 
em equipes, devem percorrer para atingir em um tempo determinado. 
 
 
VAI E VEM – Garrafa Plástica 
Objetivo: Promover a socialização, a coordenação motora, noção de tempo e 
equilíbrio. 
Materiais: Duas garrafas plásticas cortadas ao meio (somente a parte de cima), 
juntando uma a outra, com fitas adesivas, de modo que os bicos fiquem para fora. Passar uma 
corda dupla pelos bicos e amarrar nas quatros pontas em cada em uma das argolas retirada da 
parte de baixo das garrafas. 
 
6 
 
 
Procedimento: Para brincar são necessários duas crianças, de forma que cada uma 
fique de cada lado, segurando uma argola em cada mão. Enquanto uma criança abre os 
braços a outra fecha. 
 
PASSA A BOLA – Garrafa Plástica 
Objetivo: Contribuir para o desenvolvimento da percepção espaço temporal. 
Materiais: Duas garrafas cortadas ao meio, de forma que se utilize a parte dos bico, 
mais uma bola de plástico que caiba dentro delas. 
Procedimento: Esse brinquedo deve ser utilizado por duas crianças de forma que 
uma fique distante uma da outra, para que possam jogar a bolinha de um local para o outro. 
 
 
Dica: É fundamental que o aluno se sinta valorizado e acolhido em todos os momentos de sua 
escolaridade e, no ciclo inicial, em que seus vínculos com essa instituição estão se 
estabelecendo, o fato de poder trazer algo de seu cotidiano, de sua experiência pessoal, 
favorece sua adaptação à nova situação. Ao desafio apresentado, acrescenta se que, 
principalmente no que diz respeito às habilidades motoras, os alunos devem vivenciar os 
movimentos numa multiplicidade de situações, de modo que construam um repertório amplo. 
 
7. Na sala de computadores 
 
Sugere-se que inicialmente o professor introduza alguns conceitos sobre jogos, 
procurando resgatar o repertorio lúdico dessas crianças. Poderá contar uma historinha de um 
planeta que esta poluído, onde as crianças são tristes pois não tem espaço para brincar, para 
introduzi-los na atividade. 
Ao iniciarem nas atividades propostas no OA, é importante que o professor acompanhe 
o andamento, dando orientações curtas, mas que as complementam, tais como: 
• Utilizem o botão de ajuda, quando tiverem dúvidas. 
• Vocês podem brincar varias vezes na mesma atividade caso tenham interesse. 
• Utilizem o botão dos extras para conhecer mais brincadeiras. 
Pode também levantar algumas questões durante a atividade, para que a criança 
possa ir refletindo sobre as situações em que estão vivenciando no OA. Tais como: 
• Os pais de vocês realizam a separação do lixo em suas residências? Vocês 
ajudam? 
• Quais materiais que também podem ser recicláveis e que vocês não 
visualizaram nesse OA? 
É importante o professor consiga unir a temática do OA com os aspectos psicomotores 
que são trabalhados através dele, procurando orientar as crianças e ajudando-as a 
identificarem. De tais formas: 
• Enquanto brincam na atividade “Montagem do Personagem”, o professor, pode 
sugerir as crianças que identifique no corpo do coleguinha que associe as 
parte do corpo do personagem as parte do corpo do coleguinha, depois podem 
realizar essa atividade com o seu próprio corpo. 
• Na atividade “Barquinho no Lago”, o professor pode orientar as crianças para 
imaginarem que estão dentro do barquinho, e que eles devem seguir os 
sentidos de orientação da flecha, de direita, esquerda, para cima e para baixo. 
Depois podem brincar na prática, onde um aluno é um barquinho e esta no 
lago, e o outro é o capitão do barco, e esse da o comando de direita e 
esquerda para que o barco pegue os passageiros que são as outras crianças 
ilhadas no lago. 
• Na atividade de memória, o professor pode sugerir as duplas que estão no 
computador que marquem os seus próprios acertos e erros, e que possa gerar 
uma competição entre elas, como forma de estimulá-las e para que as se 
concentrem na realização da atividade de forma a memorizare não por 
tentativas de acerto e erro. 
• Na atividade de separar os materiais nos latões, as crianças podem ser 
estimuladas a identificar os nomes dos materiais e refletir porque não podem 
 
7 
 
 
misturar os tipos de matérias, estimulando perguntas a respeito do processo de 
construção de cada material. 
 
 
Dica: A participação dos alunos com necessidades especiais é muito importante, em todas as 
atividades e em conjunto com os demais alunos para que possam desenvolver suas 
capacidades perceptivas, afetivas, motoras, cognitivas e sociais. Sugere se que o professor 
faça as adequações necessárias, nos equipamentos tecnológicos, no espaço, nas atividades, 
nos materiais para que sejam utilizados por todos os alunos de forma que sejam estimulados e 
que possam favorecer a sua formação integral. 
 
 
Questões para discussão 
 
Equilibrarmos o consumo com a produção de insumos por parte da natureza é 
assegurar uma relação de sustentabilidade. O mesmo referencial capaz de trazer 
esclarecimentos sobre o relacionamento entre a sociedade e a natureza traz também 
contribuições para a compreensão da relevância da Educação Física como parte integrante da 
escola, para trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e aprendizagem 
de habilidades e procedimentos, no sentido da construção de comportamentos “ambientes 
corretos”. 
Dessa forma, sugere-se levar os alunos a identificar as características do espaço 
físico de lazer onde ocorrem as aulas (quadra, pátio, sala, campo, ginásio, etc.) no que se 
refere às condições do solo, da qualidade do ar, do tratamento da água, da incidência/ausência 
de luz e calor, entre outros fatores. Após a atividade é possível realizar pesquisa sobre as 
melhores condições para a prática de atividade física, considerando o meio ambiente. 
 
8. Preparação 
Para o sucesso no desenvolvimento das aulas o professor poderá (Adaptado de 
Soler 2002): 
 
Procurar conhecer o grupo de criança o qual esta trabalhando; 
Identificar as necessidades e capacidades individuais e do grupo; 
Procurar demonstrar as atividades para que as crianças possam ter uma visão global da 
tarefa a cumprir; 
Evitar explicações complicadas e extensas ao iniciar; 
Procurar planejar aulas diferentes introduzindo novos materiais relacionáveis. 
Estabelecer vínculo afetivo com os alunos; 
Transmitir apoio e segurança; 
Usar o reforço positivo. Elogiar o acerto, mas nunca enfatizar o erro; 
Manter a motivação nas atividades; 
Trabalhar com as diferenças assegurando a participação de todos os alunos; 
Promover a convivência entre meninos e meninas; 
Estimular a interdisciplinaridade na construção de jogos com sucata. 
Participar efetivamente da aula durante a realização das atividades; 
Considerar o contexto e o interesse da turma; 
Perceber quando a atividade perdeu a motivação dos alunos ou quando o grau de 
exigência está muito elevado; 
 
9. Material necessário 
 
Os materiais utilizado nas aulas de Educação Física, influenciam e interferem 
diretamente na qualidade do aprendizado. Sendo assim quanto mais diversificado for o 
material, mais possibilidades de atividades podem ser proporcionadas e mais rico será o 
ambiente em que essas crianças serão desenvolvidas. Pois, quanto mais diversificados os 
estímulos que elas recebem, mais oportunidades elas têm para o seu desenvolvimento. 
Para as crianças com alguma necessidade especial a possibilidade de vivenciar 
diferentes atividades é muito valiosa e quando podem usufruir de recursos áudios visuais, 
interativos e computacionais sua aprendizagem torna-se facilitada e ao mesmo tempo 
 
8 
 
 
motivadora e estimulante, oportunizando uma aprendizagem na qual venha a ser um agente 
ativo no seu processo de aprendizagem. O papel do professor nesse processo é o de criar 
desequilíbrios possibilitando ao seu aluno, a descoberta do novo e o desconhecido. Para que 
diante disso a criança sinta-se instigada e desafiada e consiga assimilar novos conhecimentos 
utilizando os recursos motores e mentais e aprendendo a estabelecer uma ligação entre o 
conhecido e o desconhecido, o real e o virtual. 
De uma forma geral para as crianças com ou sem necessidades especiais, torna-se 
motivador a possibilidade de criar seus próprios materiais. Sugere-se que a partir da utilização 
do OA, as crianças possam ser estimuladas a criar jogos de sucatas para que possam brincar 
entre seus pares. 
 
Sugere-se alguns materiais que podem ser utilizado em conjunto com o OA, para 
que as crianças possam construir brinquedos a partir de materiais recicláveis, sugeridas por 
Soler (2002). 
• Jornais: Material de fácil manuseio, que serve para compor brinquedos 
(pipas, peteca, bolas etc), bem como ser utilizado para o trabalho de 
coordenação global. 
• Caixa de Papelão: Podem ser utilizadas de varias formas em jogos de 
construção, em brinquedos simbólicos ou para aprimorar habilidades 
motoras. 
• Garrafas plásticas: podem ser utilizadas em jogos de construção e para 
composição de diferentes brinquedos entre outros. 
• Latas: Podem ser pintadas e transformadas em diferentes brinquedos 
(carrinhos, tiro ao alvo, pé de lata entre outros), que podem auxiliar em 
diversos trabalhos psicomotores. 
• Canudos: Fáceis de se conseguir e servem tanto para construir novos 
objetos, como para serem utilizados em exercícios respiratórios. 
• Revistas: podem ser utilizadas para recortes de figuras, as quais podem ser 
trabalhadas em diferentes perspectivas de acordo com o que o professor 
tiver o intuito de propor como atividade. 
 
10. Requerimentos técnicos 
 
Para utilização do OA é necessário navegador WEB com plug-in do Adobe Flash MX 
ou superior. 
Dica: o plug-in está disponível em <www.adobe.com.br> 
 
11. Durante a atividade no computador 
 
Sugere-se que o professor procure observar individualmente cada criança e propor 
novas questões relacionadas ao grupo, levando a descobertas e contextualização de suas 
ações.Torna-se importante que as crianças sintam-se desafiadas e estimuladas, a aprender 
cada vez mais. 
 
12. Depois da atividade 
 
E embora a ação e a compreensão sejam um processo indissociável, em muitos 
casos, a ação se processa em frações de segundo, parecendo imperceptível, ao próprio 
sujeito, onde houve processamento mental. É fundamental que as situações de ensino e 
aprendizagem incluam instrumentos de registro, reflexão e discussão sobre as experiências 
corporais, estratégicas e grupais que as práticas da cultura corporal oferecem ao aluno 
(BRASIL 1998). 
Após terem vivenciadas a experiências de forma interativa e visual no computador é 
importante que se resgate na prática tais ações. Assim acredita que mesmo que o grau de 
dificuldade e complexidade dos movimentos são diferentes, já existam algumas pré-aquisições 
adquiridas através do uso do computador. Dessa forma na pratica em locais específicos para 
atividades corporais (quadras, pátios, salas de danças etc). Podem ser introduzidos desafios 
que visem movimentos associados aqueles trabalhados no OA, levando em consideração as 
 
9 
 
 
rientacoes sugeridas no item “Sala de Aula”. Em relação à utilização do espaço e à 
organização das atividades, deve-se lançar mão de divisões em pequenos grupos (por 
habilidade, afinidade pessoal, conhecimentos específicos, idades), alternando-as com 
situações coletivas de toda a classe. O espaço poderá ser dividido em quatro partes, em quais 
pequenos grupos trabalhem com atividades diferenciadas partindo do interesse de cada grupo. 
Isso permite que os alunos tenham tempo de experimentar determinados movimentos, 
vivenciá-los, perceber seus avanços e dificuldades, criar novos desafios para si mesmos e se 
assim quiserem poderão participar de atividades de outros grupos ali distribuídos através da 
construção dos jogos comsucatas. 
 
13. Avaliação 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL 1998), consideram que a avaliação 
deve ser algo útil, tanto para o aluno como para o professor, para que ambos possam 
dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e aprendizagem e 
torná-lo cada vez mais produtivo. Sendo assim, propõem para avaliação do conteúdo oferecido 
nesse OA que o professor leve em consideração o reconhecimento por parte dos alunos de 
seus limites e possibilidades, a avaliação dos aspectos psicomotores estarão relacionados a 
isso, de forma que o aluno possa compreender sua função imediata, o contexto a que ela se 
refere e, de posse dessa informação, traçar metas e melhorar o seu desempenho e sua 
organização de atividades. O conhecimento de jogos, brincadeiras e outras atividades 
corporais, suas respectivas regras, estratégias e habilidades envolvidas, o grau de 
independência para cuidar de si mesmo ou para organizar jogos e brincadeiras, a forma de se 
relacionar com os colegas, entre outros, são aspectos que permitem uma avaliação abrangente 
do processo de ensino e aprendizagem. 
 
Como elencados nos PCNs para o 1ª e 2º Ciclo o professor deverá observar se os 
critérios abaixo estão fazendo parte da aprendizagem do alunos. 
 
1º Ciclo 
 
� Enfrentar desafios corporais em diferentes contextos como circuitos, jogos e 
brincadeiras: Pretende-se avaliar se o aluno demonstra segurança para experimentar, 
tentar e arriscar em situações propostas em aula ou em situações cotidianas de 
aprendizagem corporal. 
 
� Participar das atividades respeitando as regras e a organização: Pretende-se avaliar se 
o aluno participa adequadamente das atividades, respeitando as regras, a organização, 
com empenho em utilizar os movimentos adequados à atividade proposta. 
 
� Interagir com seus colegas sem estigmatizar ou discriminar por razões físicas, sociais, 
culturais ou de gênero: Pretende-se avaliar se o aluno reconhece e respeita as 
diferenças individuais e se participa de atividades com seus colegas, auxiliando 
aqueles que têm mais dificuldade e aceitando ajuda dos que têm mais competência. 
 
 
2º Ciclo 
 
� Enfrentar desafios colocados em situações de jogos e competições, respeitando as 
regras e adotando uma postura cooperativa: Pretende-se avaliar se o aluno aceita as 
limitações impostas pelas situações de jogo, tanto no que se refere às regras quanto no 
que diz respeito à sua possibilidade de desempenho e à interação com os outros. 
Espera-se que o aluno tolere pequenas frustrações, seja capaz de colaborar com os 
colegas, mesmo que estes sejam menos competentes, e participe do jogo com 
entusiasmo. 
 
� Estabelecer algumas relações entre a prática de atividades corporais e a melhora da 
saúde individual e coletiva: Pretende-se avaliar se o aluno reconhece que os benefícios 
para a saúde decorrem da realização de atividades corporais regulares, se tem critérios 
 
10 
 
 
para avaliar seu próprio avanço e se nota que esse avanço decorre da perseverança. 
 
� Valorizar e apreciar diversas manifestações da cultura corporal, identificando suas 
possibilidades de lazer e aprendizagem: Pretende-se avaliar se o aluno reconhece que 
as formas de expressão de cada cultura são fontes de aprendizagem de diferentes 
tipos de movimento e expressão. Espera-se também que o aluno tenha uma postura 
receptiva, não discrimine produções culturais por quaisquer razões sociais, étnicas ou 
de gênero. 
 
 
14. Para saber mais 
 
 
AGUIAR, João Serapião. Educação Inclusiva. Jogos para o ensino de conceitos. 2ª edição, 
Editora Papirus, 2005. 
 
 
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros 
Curriculares Nacionais. (Área: Educação Física; Ciclo: 1 e 2). Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
CRATTY, Bryant J. A inteligência pelo movimento, Editora Difel, 1975 
 
DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física no Ensino Superior, Editora Guanabara, 2005. 
 
DARIDO, Suraya Cristina; RODRIGUES, Luiz Henrique; RAMOS, Glauco Nunes Souto; 
 
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade. 3ª edição. Editora Martins Fontes, 1993 
 
GALVÃO, Zenaide; FERREIRA, Lílian Aparecida; SILVA, Eduardo Vinícius Mota; SANCHES 
NETO, Luiz; RANGEL, Irene Conceição Andrade; PONTES, Gustavo Henrique; CUNHA, Felipe 
Pinheiro da. Educação Física e temas transversais – Possibilidades de Aplicação, Editora 
Mankenzi, 2006. 
 
KEPHART, N. C. O aluno de aprendizagem lenta. 2ª edição. Artes Médica. 1990 
 
LE BOULCH, J. Educação Psicomotora, A psicocinética na idade escolar. 2ª edição, Editora 
Artes Médicas, 1998. 
 
MATTOS, Elizete de Lourdes. Brincando e Aprendendo. Brinquedos e Jogos com Sucatas. 
Editora Vale das Letras, 2004 
 
MEUR, A. de; STAES, L. Psicomotricidade, Educação e Reeducação. Editora Manole, 1984. 
 
MOYLES, Janet R. Só Brincar? Editora Armed, 2000 
 
SOLER, Reinaldo. Brincando e Aprendendo na Educação Especial, Editor Sprint, 2002 
 
TISI, Laura. Educação Física e a alfabetização, Editora Sprint, 2004 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
TELAS 
 
 
TELA 01 - ABERTURA 
 
 
 
 
 
Após a animação do globinho, Clique em 
“INÍCIO” , para começar a utilizar o Objeto de 
Aprendizagem. 
 
 
TELA 02 – INTRODUÇÃO A HISTÓRIA 
 
 
 
 
Objetivos: Nessa tela inicialmente aparece a boneca e posteriormente o boneco 
que juntos fornecem as primeiras instruções de atividades. 
 
Procedimento: Após ler o balão de fala da boneca, clique no “X”, posteriormente ao ler 
o balão do boneco, clique no “X” 
 
Atalhos: Uso do mouse 
 
 
 
TELA 03 – ESCOLHA DO SEXO DO BONECO 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Objetivos: Tela na qual se escolhe qual boneco deseja-se montar 
 
Procedimento: Clique sobre uma das figuras: “feminina” ou “masculina" 
 
Atalhos: Uso do mouse 
 
 
 
TELA 04 – MONTAGEM DO BONECO 
 
 
 
 
 
Objetivos: Montar um corpo de um boneco com materiais recicláveis. Tal atividade 
visa proporcionar à criança a identificação das partes do corpo. 
Posteriormente à montagem da personagem a criança fará a 
classificação do material, levando em consideração o tipo de material e 
o seu latão respectivo de coleta, trabalhando a categorização. 
 
Procedimento: Clique em um material jogado e arraste para o local do corpo do 
boneco. O que sobrou arraste para o seu respectivo latão de coleta 
Plástico = latão vermelho 
Vidro = latão verde 
Metal = latão amarelo 
Papel = latão azul 
Orgânico = latão marrom 
 
Atalhos: Uso do mouse 
 
Após a criança concluir a atividade recebe uma mensagem e o 
clicar no “OK” fecha o balão e tela e será remetida para a tela seguinte. 
 
No botão “Ajuda” pode ser visualizada a descrição para cada latão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
TELA 04 – MONTAGEM DO BONECO – VERSÃO FEMININA DA MESMA ATIVIDADE 
 
 
Para todas as telas da versão da montagem da boneca, tem a versão do personagem 
construído como mostra o exemplo acima. 
 
Quando se escolhe, inicialmente, o sexo do boneco, este acompanhará todas as demais 
atividades. No caso da escolha da montagem da boneca, é a boneca que irá acompanhar as 
demais atividades. 
 
 
 
TELA 05 – ORIENTAÇÃO PARA AS ATIVIDADES 
 
 
 
 
Objetivos: Através dessa tela a criança poderá escolher entre duas atividades: a da 
“casinha” e a do “lago”. Elas estão destacadas com uma sombra branca 
em volta. 
 
Procedimento: Após ler o balão, clique no desenho do “LAGO” ou no desenho da 
“CASINHA”. 
 
Atalhos: Uso do mouse 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
TELA 06 – ATIVIDADE DA CASINHA – MEMÓRIA SERIALObjetivos: Instruir o usuário na atividade do jogo da Memória. 
Procedimento: Ao ler o balão, fechar clicar no “X” para fechar as falas e remeter a tela 
que iniciará a atividade. 
 
Atalhos: Uso do mouse 
 
 
 
TELA 07 – JOGO DA MEMÓRIA 
 
 
 
Objetivos: O usuário deve encontrar os pares, conforme o exemplo demonstrado 
na instrução. Memorizando o local dos pares, e unindo suas séries 
correspondentes, ou seja, o brinquedo de lata, unir a figura da latas, o 
brinquedo de plástico, unir a figura do plástico e assim sucessivamente. 
 
Procedimento: Clicar sobre uma carta para que ela vire, e clicar em outra carta para 
encontrar seu par que não igual, mas faz parte de uma mesma série, ou 
seja, do mesmo material. 
 
Caso queira brincar novamente, clique na opção “INICIAR 
NOVAMENTE” e treine quantas vezes quiser. 
 
Atalhos: Uso do mouse 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
TELA 05 – ORIENTAÇÃO PARA AS ATIVIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tela 05 aparece novamente, para que o aluno realize a atividade que não foi concluída ainda, 
se o aluno já realizou a atividade da “casinha”, neste momento ele clicará no “lago” para 
realizar a próxima atividade. 
 
 
 
TELA 08 – ATIVIDADE DO LAGO – LÁTERO-ESPACIAL 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos: O usuário deve observar a indicação das setas, quando esta fica 
piscando de vermelho para movimentar o barquinho até o local do lixo e 
capturá-lo. A regra é pegar o lixo de acordo com o latão que aparece na 
parte direita da tela (verde, azul, amarelo, marrom e vermelho). Após 
recolher todo o lixo, o desenho que mostrava o lago poluído, modifica, 
mostrando um lago mais limpo. 
Os sentidos indicados pelas setas (direita, esquerda, para cima e para 
baixo), possibilitam o trabalho de lateralidade e ao deslocar o barquinho 
no espaço utilizando-se desses comandos, possibilita a orientação 
espacial. 
 
Procedimento: Ao piscar a seta de vermelho, o usuário deve clicar na seta do teclado 
 
16 
 
 
correspondente e movimentar o barquinho até encontrar o lixo 
correspondente a cor do latão. 
 
Atalhos: Uso do mouse e as 4 setas do teclado (direita, esquerda, para cima e 
para baixo). 
 
 
 
TELA 09 – PARQUE LIMPO – VIAGEM DO BALÃO 
 
 
 
Objetivos: Mostrar ao usuário que através do seu trabalho, ajudando a despoluir o 
parque, as crianças ficaram felizes, o parque limpo e bonito. 
 
Procedimento: Ao ler cada balão, clique no “X” para remeter a fala seguinte e por final a 
tela final. 
 
Atalhos: Uso do mouse e as 4 setas do teclado (direita, esquerda, para cima e 
para baixo). 
 
 
 
TELA 10 - FINAL 
 
 
 
 
 
O Planeta aparece com cores mais 
vibrantes e demonstrando que foi 
despoluído. E os personagens voam em 
volta do planeta, dentro de um balão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
TELA DE CRÉDITOS 
 
 
 
Para iniciar novamente a atividade do AO, clique em “INICIAR NOVAMENTE” 
 
 
 
 
TELA DE AJUDA 
 
 
 
Para cada tela existe uma tela de ajuda correspondente a qual esta 
descrito os procedimentos de execução da tela 
 
 
 
TELA DE EXTRAS 
 
No Botão de extras podem ser conferidos 8 atividades conforme descrição abaixo, além de 
poderem ser acessadas através dos links do site “Portal do Professor / MEC”. 
 
Extra 01 
 
Vídeo ilustrativo do processo de onde vem o plástico. 
 
http://www.dominiopublico.gov.br/download/video/me000730.wmv (BAIXAR) - Indicar site do 
portal como fonte: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/676 
 
 
 
18 
 
 
Extra 02 
 
 
Jogo educativo no qual se deve montar um quebra-cabeça 
para descobrir qual é o local correto em que se deve colocar 
o material reciclável 
 
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/3742 
 
Extra 03 
 
 
Jogo educativo no qual o aluno deve montar um quebra-
cabeça para descobrir onde se inicia o processo de 
reciclagem e de que maneira pode-se contribuir com este 
processo 
 
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/3743 
 
Extra 04 
 
Jogo educativo no qual o aluno deve montar um quebra-
cabeça para descobrir o processo que dá origem aos 
produtos que utilizamos diariamente 
 
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/3883 
 
 
Extra 05 
 
Jogo educativo no qual se deve arrastar com o mouse cada 
lixo descartado e colocá-lo no coletor seletivo correto 
respeitando as cores representativas para cada tipo de 
material 
 
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/3884 
 
Extra 06 
Animação que consiste em uma pequena história onde um 
personagem realiza a separação do lixo para coleta seletiva 
e mostra que estes materiais descartados podem ser 
 
19 
 
 
 
 
reciclados e dar origem a novos produtos 
 
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/4914 
Extra 07 
 
 
 
Animação que demonstra o processo de produção do 
alumínio até chegar na latinha de refrigerante. 
 
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/4973 
 
Extra 08 
 
 
 
É um jogo composto de 12 fases, onde em cada uma delas 
é apresentado um material reciclável que deve ser arrastado 
até a lixeira de cor correspondente. 
 
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/6195

Continue navegando