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* * * FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 01 Pós e granulados Cápsulas Curso de Farmácia Farmacotécnica I Prof. Patrícia Dias Comprimidos Comprimidos revestidos e drágeas Vantagens: Menor sensação de gosto Facilidade de administração e transporte Maior estabilidade Menor volume do que o ocupado pelas formas líquidas Economicamente viável Desvantagens: Dificuldades de deglutição Dependência de maquinário * * * PÓS CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 02 Definição Formas farmacêuticas constituídas por partículas sólidas, obtidas por divisão das diversas drogas, com dimensões variáveis e relativa homogeneidade. Classificação: Quanto a composição: simples ou compostos Quanto a origem: vegetais, animais, minerais, síntese química Quanto ao uso: externo ou interno Quanto a solubilidade: solúveis ou insolúveis Quanto a indicação terapêutica: antiácidos, antissépticos, laxativos, etc * * * Preparação dos pós: Operações preliminares: Triagem ou monda Divisão grosseira Secagem Amolecimento Estabilização Operação principal: Pulverização Em gral Por intermédio Fricção Por liofilização Por moinhos (depende da abrasão / umidade / inflamabilidade / temperatura / toxicidade / composição química) CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 03 * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 04 Fatores que interferem na escolha do equipamento de pulverização Propriedades da substância (dureza, elasticidade, umidade, friabilidade, sensibilidade ao calor). Dimensão da partícula a ser pulverizada e a desejada Quantidade a ser pulverizada/moída Problemas da Moagem Ruído Contaminação do ambiente com pós * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 05 Operação acessória: Tamisação Objetivo: Obter pós cujas partículas tenham um determinado tamanho médio. Tamis: aro de diâmetro variável fechado por uma rede. A B Informações necessárias: n° de malhas / área Abertura dos fios Diâmetro do fio Malha: soma do diâmetro dos fios com a distância que separa 2 fios consecutivos, que é designada por lúmen. M = l + d MESH = n° de malhas por polegada * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 06 Determinação do grau de tenuidade (granulometria): Fixar a percentagem máxima de partículas de pequenas dimensões que poderá conter. A classificação de um pó deverá ser feita em referência a 2 tamises padronizados classificação consistente e precisa dos pós Características que devem apresentar os pós (USP): * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 07 Classificação dos pós: Pós simples: Pulverização / Tamisação Pós compostos: Pulverização / Tamisação / Mistura Mistura Objetivo: obter um pó fino suficientemente homogêneo em que, teoricamente, cada partícula de um dos constituintes esteja junta as partículas dos outros . Espatulação Trituração em almofariz Misturadores Dificuldades Quantidades desiguais (diluição geométrica / adição de corante) Reação entre os pós Mistura eutética líquida Presença de substâncias líquidas ou pastosas Presença de substâncias irritantes ou tóxicas * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 08 Fatores que interferem na mistura de pós Tamanho de partícula dos componentes: pulverização de cada componente separadamente Densidade: pulverizar mais finamente a droga de densidade mais elevada, para diminuir a densidade aparente. Proporção: uso do método da diluição geométrica. Problemas da Mistura de pós Segregação Controle de Homogeneidade * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 09 Modificações devidas à pulverização Cheiro e sabor Cor Volume Densidade Higroscopia Solubilidade Modificações químicas Alterações dos pós Pelo ar Pela luz Pelo calor Incompatibilidades dos pós Misturas eutéticas Misturas explosivas Misturas coradas * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 10 Verificação dos pós Características organolépticas Granulometria: tamis Ângulo de repouso Volume aparente * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 11 Verificação dos pós: Umidade Por Karl – Fischer Por Infravermelho Desagregação e dissolução (para granulados) * * * GRANULADOS CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 12 Definição São subst. medicamentosas associadas a outros adjuvantes, formado por pequenos grãos ou grânulos irregulares, cujo conjunto tem aspecto homogêneo. Vantagens em relação aos pós: Mais estéticos Menor aderências entre si Mais agradáveis de ingerir e de fácil posologia Menos afetados pela umidade Podem ser revestidos Permite trabalhar com força de compressão menor durante a produção de comprimidos * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 13 Preparação dos granulados Via úmida: Envolve 4 fases principais: Umedecimento dos pós Granulação da massa (tamis) Secagem Calibração Via seca: numa fase intermediária na obtenção de alguns comprimidos. Por fusão: presença de água de cristalização e calor, ocorrendo fusão, aglomerando-se sob a forma de pasta, a qual é passada, depois, por tamis. Acondicionamento de pós e granulados Envelopes Frascos Sachets * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 14 Fluxograma do Processo de Fabricação de Granulados – Via Úmida Pesagem Pulverização ou Tamisação Mistura parcial Equipamentos mistura: Amassadeira Planetário Granulador de alta velocidade Adição da solução granulante Umedecimento dos pós PONTO DE GRANULAÇÃO Granulação da massa por meio de tamis Malha 6 - 10 Secagem dos grãos úmidos Equipamentos secagem: Estufa Leito Fluidizado Calibração / Tamisação (Normalização) Malha 12 -18 = Etapa crítica * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 15 Solução granulante Responsável pela aglomeração dos pós Solventes: Água Álcool etílico Mistura hidro-alcoólica Aglutinantes: Podem ser usados em pó ou em solução (mais comum) Subst. de cadeia longa, normalmente polímeros. Amido de milho (“Goma de amido” – cozimento de 10 – 30 % de uma suspensão de amido) Gelatina: solução aquosa de 2 – 4% Derivados da celulose (etilcelulose: 2 – 4%; carboximetilcelulose: 1%) PVP (Polividona ou Polivinilpirrolidona) – solução a 10 – 30 % em álcool etílico ou em água. * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 16 Ponto de granulação: redução da quantidade de pó livre A mistura de sólidos com líquidos para a granulação, pode ser considerada em 4 fases: Aglomeração Quebra dos aglomerados Reaglomeração Formação de pasta * * * CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA I PÓS E GRANULADOS 17 PÓS E GRANULADOS EFERVESCENTES DEFINIÇÃO: Quando o pó/granulado produz efervescência quando se dissolve em água VANTAGENS Proporcionam um paladar agradável Mascarar gosto de certos fármacos DESVANTAGENS Má conservação (pós) Os pós são facilmente alteráveis pela umidade COMPOSIÇÃO Reação de um carbonato ou bicarbonato com um ácido orgânico (cítrico ou tartárico) Bicarbonato + ác orgânico + água liberação de anidrido carb6onico no seio da água Adição de subst tamponantes: fosfato monossódico PREPARAÇÃO Ambiente desumidificado. Granulados: evitar, na sua fabricação, a reação ác orgânico com o carbonato ou bicarbonato liberação prematura de CO2 fusão ou via seca e via úmida (hidroálcool 70-80%)
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