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S1 EGF 1 bim Economia alunos (002)

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LEI 5991/73 
• Lei sanitária com forte pressão de associações de 
donos de farmácias além da indústria farmacêutica; 
• Criam-se Posto e dispensários de medicamentos em 
estabelecimentos hospitalares; 
• Permitem a venda de anódinos em hotéis e similares; 
• Drogaria é estabelecimento de venda e varejo de 
produtos farmacêuticos; 
• Admitem a abertura por leigos; 
• A farmácia é caracterizada por comércio 
Mudanças 
• A partir da década de 80 
• Novas diretrizes curriculares 
• Projetos de Lei 
• Reorientação profissional 
• Responsabilidades 
• Ética 
• Mudanças filosóficas 
Uso Seguro e Racional dos 
Medicamentos 
• 2200 aC – Código de Hammurabi da 
Babilonia – médico que causasse a 
morte de um paciente perderia as 
mãos 
• 460-570 aC – Hipócrates – “Não 
causem dano” 
• 1961 – Talidomida – 7.000 
brasileiros vítimas 
• 1962 – Assembléia Mundial de 
Saúde – estabelece o Sistema 
Internacional de Monitorização de 
Reações Adversas a Medicamentos 
– Brasil - regulamentação em 2001. 
4 
Lei de Patente 9279/96 
 
Lei de Genéricos 9787/99 
 
Similares: RDC 133 e 134 de 2003 
Medicamento Inovador 
 
BO  Bonificado 
 
Medicamento Referência 
 
Medicamento Genérico 
 
Medicamento Similar 
 
9 
Lei 9677/98 – falsificação de medicamentos 
torna-se hediondo. 
 
 
Lei 9782/99 – criação da ANVISA 
 
10 
1998 - Obrigatória a presença do 
farmacêutico nas farmácias e drogarias por 4 
horas diárias. 
 
2000 - Obrigatória a presença do 
farmacêutico nas farmácias e drogarias por 
50% do período de funcionamento do 
estabelecimento. 
 
2002 - Obrigatória a presença do 
farmacêutico nas farmácias e drogarias por 
período integral de funcionamento do 
estabelecimento. 
11 
 
Imagem do Farmacêutico: 
Análises clínicas, alimentos e medicamentos 
Credibilidade e responsabilidade social 
Segurança, confiabilidade e ética 
Conhecimento e informação 
 
Com o retorno do farmacêutico – é preciso 
agregar valores para convencer a todos que 
ele é necessário. 
12 
E quem é o paciente: 
Fragilizado, sensibilizado, inseguro, 
preocupado. 
 
Este paciente deve ser respeitado em seu 
todo! 
 
13 
Problema: AUTOMEDICAÇÃO 
Farmácia Estabelecimento de Saúde 
Farmácia Estabelecimento de Saúde 
 Estabelecimento onde se efetiva a 
dispensação responsável e a 
promoção do uso racional de 
 medicamentos, atrelado a 
prestação de serviços, em diversos 
níveis, visando promover a 
qualidade de vida e a proteção, 
recuperação e promoção da saúde 
individual e coletiva, onde o 
farmacêutico atue como 
responsável pelo processo de 
utilização dos medicamentos e 
obtenção de resultados, com maior 
ênfase no usuário e não no produto 
Âmbito Profissional 
19 
Onde podemos atuar: 
• Drogarias, Farmácia de Manipulação e 
Farmácia Homeopática 
• Ervanarias - fitoterápicos 
• Indústria de medicamentos, Industria de 
correlatos, Indústria Alimentícia, Indústria 
Cosmética, Indútrias de produtos químicos 
em geral 
• Farmácia Hospitalar, Empresa de produtos 
hospitalares, Radiofarmácia, Oncologia 
• Análises Clínicas, Pesquisa e Educação... 
etc. 
Papel das Entidades 
 
 CRF-SP 
• Autarquia Federal 
• Atuar em defesa da saúde da população 
• Fiscalizar o exercício profissional ética 
• Registrar os farmacêuticos conferir o 
direito ao exercício da profissão 
• Garantir o âmbito de atuação profissional 
SINFAR 
• Sindicato dos Farmacêuticos no Estado 
 de São Paulo 
• Atuar em defesa das condições de trabalho da 
 classe farmacêutica 
• Piso salarial 
• Benefícios 
• Re-colocação profissional 
• Processos trabalhistas 
Papel das Entidades 
Associações de Farmacêuticos 
• Atuar em defesa dos interesses e aspirações 
 dos farmacêuticos (associados) 
• Promover estudos e pesquisas sobre as 
 atividades farmacêuticas 
• Estimular a integração profissional através de 
 ações culturais e científicas 
• Atuar em parceria com o CRF-SP, SINFAR e 
 outros 
Papel das Entidades 
Vigilância Sanitária 
• As ações de vigilância sanitária abrangem o 
 conjunto de medidas capazes de eliminar, 
 diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
 nos problemas sanitários decorrentes do meio 
 ambiente, inclusive o do trabalho, da produção 
 e circulação de bens e da prestação de 
 serviços de interesse da saúde. 
Papel das Entidades 
O farmacêutico deve ser sete 
estrelas... 
1. Prestador de 
serviços em equipe de 
saúde 
 
2. Capaz de 
tomar decisões 
3. Comunicador 
4. Líder 
5. Gerente 
6. Atualizar-se 
permanentemente 
7. Educador 
Saúde no Brasil e no Mundo 
• Altos dispêndios com assistência à 
saúde com tendência de alta 
• Demandas sociais crescentes em 
quantidade e qualidade 
• Crises econômicas mundiais 
• Complexidade crescente do exercício 
da medicina 
• Insuficiência técnica das tecnologias 
atuais 
Economia da saúde x Farmacoeconomia 
Economia da saúde 
• Macrovisão 
• Focos 
- Demanda 
- Disponibilidade 
- Distribuição 
- Produção 
Farmacoeconomia 
(Avaliação econômica) 
• Microvisão 
• Análise decisória 
aplicada a seleção de 
alternativas em saúde 
Economia da saúde  objetivos 
 
• Conhecer e aperfeiçoar o fluxo e o volume 
dos recursos utilizados no segmento 
saúde, a fim de atender as necessidades 
populacionais de forma mais racional, 
eficaz e eficiente. 
Itens desses objetivos: 
• Quais são a origem e volume de recursos 
• Como esses recursos são organizados e 
mobilizados 
• Como se distribuem (regiões, áreas, 
serviços) 
• Quem se beneficia com os recursos 
distribuídos 
• Quem provê os serviços 
O segmento farmacêutico da economia 
mundial e brasileira apresenta várias 
características típicas: 
• O Brasil produz milhares de 
especialidades farmacêuticas, mas é 
pouco importante na produção de 
princípios ativos, preferindo importá-los. 
 
• Poucas dezenas de empresas ao redor do 
mundo concentram a maior parte do 
mercado mundial, o que lhes gera muito 
poder econômico. 
• Os países desenvolvidos consomem a maior 
parte dos medicamentos industrializados, o que 
explica as pesquisas de novos medicamentos 
visarem atender as necessidades da população. 
 
• A produção de medicamentos atende anseios 
econômicos, pois afinal, são produzidos por 
empresas privadas cuja existência está em 
obter lucro. 
 
• Existem países, como na Inglaterra, em que o 
financiamento dos medicamentos é na maioria 
das vezes feito pelo estado. 
• O mercado de medicamentos tende a ser 
inelástico, ou seja, as leis de oferta e 
procura têm pouco efeito, ao contrário do 
que acontece com hortaliças e frutas. 
 
• O fenômeno das fusões deposita cada vez 
em menos empresas maiores fatias do 
mercado mundial de medicamentos. 
• A globalização econômica facilita o 
lançamento e comercialização de novos 
medicamentos em muitos países, o que 
acelera o ressarcimento dos investimentos 
realizados em seu desenvolvimento. 
 
• Os países desenvolvidos consomem a 
maior parte dos medicamentos 
industrializados e são justamente, os que 
tem a tecnologia mais avançada no setor. 
• No Brasil o setor de medicamentos 
gira em torno de US$ 9 Bi, variando 
ao longo dos últimos anos mais em 
função da cotação do dólar do que 
pelo aumento de vendas, tendoinclusive, produzido quantidades 
menores de unidades de 
medicamentos. Com relação a esta 
situação podemos dizer que: 
• O mercado brasileiro não consome 
mais medicamentos por falta de 
capacidade de compra da população. 
 
• Apesar da crescente falta de acesso 
aos medicamentos, o que resulta na 
queda de consumo, os preços dos 
medicamentos, via de regra, não 
ficam mais baratos. 
• O tamanho do mercado aparenta grandeza, mas 
assumindo que a maior parte da população não 
é tratada adequadamente, a quantidade de 
unidades produzidas poderia até triplicar. 
 
• A Política de Medicamentos necessita da 
produção pelo feita pelo Estado, de 
medicamentos que considerar básicos como 
forma de garantir o tratamento medicamentoso 
pelo menos da rede pública de hospitais. 
 
• Apesar do tamanho do faturamento, o país 
depende muito de importação de medicamentos 
 “Os resultados em saúde nem sempre são 
proporcionais aos investimentos 
realizados”. 
 
• A frase é verdadeira porque o custo da 
medicina em etapas mais avançadas 
cresce mais rápido que os reais 
avanços médicos. 
Ano após ano são consumidos maiores 
verbas em saúde ao redor do mundo. 
Assim podemos concluir: 
• A população está aumentando e portanto 
são mais pessoas a serem tratadas. 
• A idade média da população, assim como 
a expectativa de vida ao nascer, de modo 
geral está subindo e isto implica em mais 
eventos de perda da saúde a se tratar. 
• Novas abordagens das doenças são 
desenvolvidas, em geral usando mais 
recursos e tecnologia, e isto também 
eleva o custo final da terapia. 
 
• Novas doenças e ressurgimento de outras 
resultam em mais tratamentos a serem 
realizados. 
• Países gastam parcela expressiva de sua 
riqueza em saúde, porém existem grandes 
variações mesmo quando analisados 
nações com grau de desenvolvimento em 
saúde bom e semelhante. Isto explica 
que: 
• Alguns países têm a medicina socializada, o que tende a 
controlar os preços. 
 
• Onde existe esforço na real avaliação de novas drogas 
os preços dos medicamentos sobem menos. 
 
• Populações têm perfis diferentes e, portanto, 
necessidades em saúde diferentes que exigem 
tratamentos diferentes a custos também diferentes. 
 
• Populações mais idosas consomem mais dinheiro em 
saúde devido a grande incidência de doenças crônico-
degenerativas. 
A promoção e comercialização de 
medicamentos são fortemente 
influenciadas por sua condição de “bem 
credencial”. Isto quer dizer que: 
 
• A escolha do medicamento, na maioria 
dos casos, necessita de profissional 
capaz de julgar sua necessidade, e não 
pelo personagem que vai consumi-lo. 
O perfil de consumo de medicamentos é 
intimamente ligado aos perfis 
demográfico, epidemiológico e econômico 
da população. Considerando as condições 
brasileiras nestes quesitos, assinale a 
alternativa não condizente com as 
expectativas. 
 
• A demanda de medicamentos para 
doenças crônicas deve aumentar nos 
próximos anos. 
• A necessidade de vacinas infantis deve diminuir 
gradualmente ao longo das próximas décadas. 
 
• Larga parcela da população continuará sem 
acesso à medicamentos por absoluta falta de 
capacidade de compra. 
 
• Medicamentos obtidos através de novas 
tecnologias continuarão a ser lançados pelos 
grandes laboratórios, mas seus preços devem 
ser caros para a maioria da população. 
RACIONALIZAÇÃO X LIBERALIZAÇÃO 
RACIONAR DESPESAS: 
VANTAGENS: 
• Elasticidade 
orçamentária 
• possibilidade de 
investimento em 
outras prioridades 
• Lucros 
DESVANTAGENS: 
• Dificuldades 
operacionais 
• Riscos à ética 
• Prejuízo da imagem 
• “tiro pela culatra” 
LIBERAR ESCOLHAS, 
INDEPENDENTE DO CUSTO 
VANTAGENS 
• Melhores resultados 
• Menores riscos 
DESVANTAGENS: 
• Esgotamento de 
recursos 
• Tratamentos 
incompletos 
• Pacientes marginais 
Conseqüências de escolhas 
erradas: 
– Tratamentos inadequados ou inacabados 
– Esgotamento precoce dos recursos financeiros e 
materiais 
– Prejuízo de todo o trabalho já consumido no primeiro 
atendimento 
– Manutenção ou agravamento da morbidade 
– Novas consultas e eventuais internações 
hospitalares 
– Maiores custos de tratamento 
– Perda com dias de trabalho e qualidade de vida 
O papel da economia na saúde: 
 
 
Medicamentos: 
 
• Importância técnica 
• Importância econômica - 8 – 30% do 
orçamento 
• Maiores possibilidades de exercer opções 
• Altos índices de uso irracional 
FARMACOECONOMIA  Campo de 
estudo que avalia o comportamento de 
indivíduos, empresas e mercados com 
relação ao uso de produtos, serviços e 
programas farmacêuticos, e que 
frequentemente enfoca os custos e 
conseqüências desta utilização. 
(International Society for 
Pharmacoeconomics and Outcomes 
Research, 1998). 
 
 
CUSTOS DA ECONOMIA: 
 
• Quantificação monetária de todos os 
recursos consumidos durante o curso da 
doença 
Custos diretos 
• Medicamentos, 
materiais 
• Salários e honorários 
• Exames 
• Diárias de internação 
Custos indiretos 
• Perda de ganhos 
motivada pelos 
eventos relacionados 
à patologia e/ou seu 
tratamento 
Conseqüências dos custos: 
• Resultados QUANTIFICADOS das opções 
de conduta escolhidas 
• Número de curas 
• Anos de vida ganhos 
• Melhorias em parâmetros clínicos, 
resultados de exames, etc. 
• Qualidade de vida 
Métodos de aplicação de 
Farmacoeconomia: 
1. Análises de custo/beneficio: 
– Comparação entre resultados financeiros 
proporcionados por cada alternativa de ação. 
– Despesas com saúde = investimentos com 
rentabilidade financeira 
• Viável na existência de opções ÉTICAS 
de conduta 
• Exemplo: Uma empresa com 1.000 
funcionários é convidada a fazer uma 
ampla campanha de vacinação contra 
gripe. O custo de cada vacina é de R$ 
10,00, com cobertura de 1 ano e eficácia 
de 50%. Os diretores devem concordar 
com a campanha? 
Dados: 
 
• Faltas ao trabalho por gripe : 
• 1 dia / homem / ano, em média 
• custo diário de R$ 30,00 / trabalhador 
• dispêndio anual: R$ 30.000,00 
 
• Eficácia da vacinação  50% na 
prevenção da gripe 
• Redução do absenteísmo para 0,5 dia / 
homem / ano 
 
• Novo dispêndio anual com dias parados: 
R$15.000,00 
 
• Custo da vacinação: R$ 10.000,00 
 
• Custo total: R$ 25.000,00 
• Custo da opção “não vacinar”  R$ 
30.000 
 
• Custo da opção “vacinar”  R$ 25.000 
 
• Razão custo/benefício  R$ 5.000 
2. Análise de minimização de 
custos 
• Definição: comparação de custos entre 
alternativas com perfis equiparáveis de 
efetividade (real ou presumida) 
• Requer compreensão de custos de 
tratamento 
• Não considera opções clínicas e 
preferências individuais. 
Exemplo: tratamento da UTI com 
duas quinolonas 
 
• Qui/A – caixa com 16 comprimidos = R$ 
16,00 - R$ 1,00 
 
• Qui/B – caixa com 30 comprimidos = R$ 
34,50 - R$ 1,15 
Se eu usar: 
 
• Qui/A – DDU (posologia) de 3 cpr/dia x R$ 
1,00 = R$ 3,00 / dia 
 
• Qui/B – DDU (posologia) de 2 cpr/dia x R$ 
1,15 = R$ 2,30 / dia 
Eficácia 
• Qui/A – Tempo até a cura  7 dias x R$ 
3,00 = R$ 21,00 
 
• Qui/B – Tempo até cura  10 dias x R$ 
2,30 = R$ 23,00 
• Para 1 indivíduo a diferença = R$ 2,00 
 
 
• Para 100.000 indivíduos = R$ 200.000,00 
3. Análises de Custo/Efetividade: 
• É a avaliação comparativa entre os custos 
de tratamento e os resultados clínicos,humanísticos e quantitativos das 
conseqüências de utilização de diferentes 
opções de tratamento. 
 
• Despesas com saúde  “Investimento” 
em resultados 
Exemplo: para a terapêutica vitalícia da 
hipertensão arterial, há dois 
medicamentos HAS/X e HAS/Y, com os 
seguintes custos diários de tratamento: 
 
HAS/X: R$ 1.50 / dia 
HAS/Y: R$ 1.85 / dia 
A qual deve ser dada a 
preferência de prescrição? 
Comparação entre dois anti-
hipertensivos, HAS/X e HAS/Y 
• HAS/X: R$ 1.50 / dia 
• Efetividade: redução de 10 mmHg 
 
• HAS/Y: R$ 1.85 / dia 
• Efetividade: redução de 20 mmHg 
Para um paciente que precisa de uma 
redução de 20 mmHg 
 
• HAS/X : R$ 3,00 / dia 
• efetividade: redução da HAS ao normal + 
sobrevida de 5 anos 
 
• HAS/Y : R$ 1.85 / dia 
• efetividade: redução da HAS ao normal + 
sobrevida de 4 anos 
• HAS/X : R$ 3,00 / dia  custo após 5 
anos = R$ 5.475,00 
 
• HAS/Y : R$ 1.85 / dia  custo após 4 
anos = R$ 2.701,00 
CONCLUSÃO 
 
• Para o ganho de 1 ano de vida adicional, 
a droga HAS/X exige um dispêndio 
adicional de R$ 2.774,00. 
4. Análises de custo-utilidade 
• Utilidade  percepção individual e subjetiva que 
um indivíduo faz de sua qualidade de vida 
• Transformação de noções subjetivas em valores 
quantitativos  índice QOL (Quality of Life) 
• Qualidade de vida associada à saúde 
• Avaliação comparativa entre custos de 
tratamento e anos de vida ajustados pela 
qualidade (AVAQ, QUALY) 
 
• Exemplo: 
• No câncer de cólon, uma nova droga 
obteve uma sobrevida de 2,4 anos, em 
média, a um custo de US$ 17.500. Os 
pacientes, no entanto, se queixam de 
náusea, vômitos, alopecia, astenia e 
outras reações colaterais graves. Sugere-
se o uso de uma droga anti-emética em 
complementação a terapia, mas o custo 
se eleva em mais US$ 2.500. Há dúvidas 
quanto ao benefício obtido em função do 
custo. 
 
• Comparação entre o uso ou não de 
tratamento adjuvante à quimioterapia no 
tratamento de câncer de cólon 
 
• grupo A: com quimioterapia 
 
• grupo B: com quimioterapia e anti-emético 
 
• - grupo A : com quimioterapia 
• anos de vida ganhos = 2,4 
• índice QOL = 0,3 
• AVAQ = 0,72 
• - grupo B : com quimioterapia e anti-
emético 
• anos de vida ganhos = 2,4 
• índice QOL = 0,8 
• AVAQ = 1,92 
 
• grupo A : com quimioterapia: 
• AVAQ = 0,72 
• custo = US$ 17.500  US$ 30.100 / 
AVAQ 
=0,72x17.500 + 17.500 
• grupo B : com quimioterapia e anti-
emético: 
• AVAQ = 1,92 
• custo = US$ 20.000  US$ 58.400 / 
AVAQ 
=1,92 x 20.000 + 20.000 
 
Quadro de possibilidades: 
• Pneumonias por Bacterium sp são 
tratadas atualmente com “Velhociclina”, 
com um preço de R$15 por ampola. 
• É apresentado o novo antibiótico 
“Novociclina” , sugerido para a mesma 
indicação da “Velhociclina”. 
• O propagandista alega que “Velhociclina” 
é hepatotóxica, enquanto “Novociclina” 
além de muito mais eficaz, não gera 
reações adversas. 
• O preço de uma ampola de “Novociclina” é 
R$ 50. 
 
 
Fase 1 – pesquisa 
“Velhociclina” 
 
• eficaz em 80% dos casos = 80/100 = 0,80 
• gera hepatotoxicidade em 5% dos 
pacientes tratados, com um custo 
adicional de diagnóstico e tratamento de 
R$ 2.750 por ocorrência 
• custo total para 10 dias de tratamento 
(medicamento, materiais, horas de 
trabalho e outros): R$ 200,00. 
 
“Novociclina” 
 
• eficaz em 95% dos casos 
• desprovida de reações adversas 
• custo total para 10 dias de tratamento 
(medicamento, materiais, horas de 
trabalho e outros): R$ 600,00. 
 
“Superciclina” 
 
• eficaz em 99,9% dos casos 
• desprovida de reações adversas 
• custo total de tratamento: R$ 2.500 
• falha com óbito: 0,1% dos casos, com um 
custo adicional de R$ 500,00. 
 
Fase 2 - Árvores de decisão 
Novociclina 
95% cura 
R$600,00 
Falha superciclina 
cura R$3.100,00 
 99,99% 
Óbito R$3.600,00
 0,1% 
“Velhociclina” 
Cura 80% 
Sem hepatotoxicidade 
95% - R$ 200,00 
Com hepatotoxicidade 
 5% - R$ 2.950,00 
Falha 20%  usar superciclina 
Sem hepatotoxicidade  cura 99,9% - R$ 2.700,00 
  óbito 0,1% - R$ 3.200,00 
 
 
 
 
Com hepatotoxicidade  cura 99,9% - R$ 5.450,00 
  óbito 0,1% - R$ 5.950,00 
Fase 3 
 
Relações entre probabilidades e custos 
“Velhociclina” 
 
0,80 x 0,95 x $ 200 = $ 152,00 
0,80 x 0,05 x $ 2.950 = $ 118,00 
0,20 x 0,95 x 0,999 x $ 2.700 = $ 512,49 
0,20 x 0,95 x 0,001 x $ 3.200 = $ 0,61 
0,20 x 0,05 x 0,999 x $ 5.450 = $ 54,45 
0,20 x 0,05 x 0,001 x $ 5.950 = $ 0,06 
Total: $ 837,61 
“Novociclina” (95%) 
 
0,95 x $ 600 = $ 570,00 
0,05 x 0,999 x $ 3.100 = $ 154,85 
0,05 x 0,001 x $ 3.600 = $ 0,18 
Total: $ 725,03 
Conclusões: 
 
Preço não é o mesmo que custo; 
Probabilidades afetam resultados; 
Nem tudo o que é mais barato, tem 
necessariamente o menor custo; 
Nem tudo o que é mais caro, é 
necessariamente a melhor opção; 
Farmacoeconomia não é determinante. 
Farmacoeconomia não é: 
Estudo de utilização de medicamentos 
Ferramenta de gerenciamento de estoques 
Ferramenta de incremento de lucro às 
custas da saúde 
Exclusivamente uma ferramenta de 
marketing 
Viável apenas em situações de igual 
efetividade 
Farmacoeconomia é: Ferramenta de apoio à 
decisão em saúde, que busca um balanço ético 
e justo entre custos e conseqüências. 
 
É o menor custo com a melhor qualidade. 
Farmacoeconomia 
Certificações: 
 
• ISO 9000  qualidade do serviço 
prestado, sem erros, sem falhas 
 
• ISO 14.000  efeito que a empresa tem 
sobre o meio ambiente

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