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Funções do Ministério Público Eleitoral

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DIREITO ELEITORAL – COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Eleitoral 
João Paulo 
1 
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL. 
 
(LEI COMPLEMENTAR 75/93) 
 
Art. 72. Compete ao Ministério Público Federal 
exercer, no que couber, junto à Justiça 
Eleitoral, as funções do Ministério Público, 
atuando em todas as fases e instâncias do 
processo eleitoral. 
Parágrafo único. O Ministério Público Federal 
tem legitimação para propor, perante o juízo 
competente, as ações para declarar ou 
decretar a nulidade de negócios jurídicos ou 
atos da administração pública, infringentes de 
vedações legais destinadas a proteger a 
normalidade e a legitimidade das eleições, 
contra a influência do poder econômico ou o 
abuso do poder político ou administrativo. 
 
Art. 73. O Procurador-Geral Eleitoral é o 
Procurador-Geral da República. 
Parágrafo único. O Procurador-Geral Eleitoral 
designará, dentre os Subprocuradores-Gerais 
da República, o Vice-Procurador-Geral 
Eleitoral, que o substituirá em seus 
impedimentos e exercerá o cargo em caso de 
vacância, até o provimento definitivo. 
 
Art. 74. Compete ao Procurador-Geral Eleitoral 
exercer as funções do Ministério Público nas 
causas de competência do Tribunal Superior 
Eleitoral. 
Parágrafo único. Além do Vice-Procurador-
Geral Eleitoral, o Procurador-Geral poderá 
designar, por necessidade de serviço, 
membros do Ministério Público Federal para 
oficiarem, com sua aprovação, perante o 
Tribunal Superior Eleitoral. 
 
Art. 75. Incumbe ao Procurador-Geral Eleitoral: 
 
I - designar o Procurador Regional Eleitoral em 
cada Estado e no Distrito Federal; 
II - acompanhar os procedimentos do 
Corregedor-Geral Eleitoral; 
III - dirimir conflitos de atribuições; 
IV - requisitar servidores da União e de suas 
autarquias, quando o exigir a necessidade do 
serviço, sem prejuízo dos direitos e vantagens 
inerentes ao exercício de seus cargos ou 
empregos. 
 
 
(CÓDIGO ELEITORAL) 
 
 Art. 18. Exercerá as funções de Procurador 
Geral, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, o 
Procurador Geral da República, funcionando, 
em suas faltas e impedimentos, seu substituto 
legal. 
Parágrafo único. O Procurador Geral poderá 
designar outros membros do Ministério Público 
da União, com exercício no Distrito Federal, e 
sem prejuízo das respectivas funções, para 
auxiliá-lo junto ao Tribunal Superior Eleitoral, 
onde não poderão ter assento. 
 
Art. 24. Compete ao Procurador Geral, como 
Chefe do Ministério Público Eleitoral; 
 
I - assistir às sessões do Tribunal Superior e 
tomar parte nas discussões; 
II - exercer a ação pública e promovê-la até 
final, em todos os feitos de competência 
originária do Tribunal; 
III - oficiar em todos os recursos encaminhados 
ao Tribunal; 
IV - manifestar-se, por escrito ou oralmente, em 
todos os assuntos submetidos à deliberação do 
Tribunal, quando solicitada sua audiência por 
qualquer dos juizes, ou por iniciativa sua, se 
entender necessário; 
V - defender a jurisdição do Tribunal; 
VI - representar ao Tribunal sobre a fiel 
observância das leis eleitorais, especialmente 
quanto à sua aplicação uniforme em todo o 
País; 
VII - requisitar diligências, certidões e 
esclarecimentos necessários ao desempenho 
de suas atribuições; 
VIII - expedir instruções aos órgãos do 
Ministério Público junto aos Tribunais 
Regionais; 
IX - acompanhar, quando solicitado, o 
Corregedor Geral, pessoalmente ou por 
intermédio de Procurador que designe, nas 
diligências a serem realizadas. 
 
(LEI COMPLEMENTAR 75/93) 
 
Art. 76. O Procurador Regional Eleitoral, 
juntamente com o seu substituto, será 
designado pelo Procurador-Geral Eleitoral, 
dentre os Procuradores Regionais da 
República no Estado e no Distrito Federal, ou, 
onde não houver, dentre os Procuradores da 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO ELEITORAL – COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Eleitoral 
João Paulo 
2 
República vitalícios, para um mandato de dois 
anos. 
 
§ 1º O Procurador Regional Eleitoral poderá 
ser reconduzido uma vez. 
§ 2º O Procurador Regional Eleitoral poderá 
ser destituído, antes do término do mandato, 
por iniciativa do Procurador-Geral Eleitoral, 
anuindo a maioria absoluta do Conselho 
Superior do Ministério Público Federal. 
 
Art. 77. Compete ao Procurador Regional 
Eleitoral exercer as funções do Ministério 
Público nas causas de competência do 
Tribunal Regional Eleitoral respectivo, além de 
dirigir, no Estado, as atividades do setor. 
Parágrafo único. O Procurador-Geral Eleitoral 
poderá designar, por necessidade de serviço, 
outros membros do Ministério Público Federal 
para oficiar, sob a coordenação do Procurador 
Regional, perante os Tribunais Regionais 
Eleitorais. 
 
(CÓDIGO ELEITORAL) 
 
Art. 27. Servirá como Procurador Regional 
junto a cada Tribunal Regional Eleitoral o 
Procurador da República no respectivo Estado 
e, onde houver mais de um, aquele que for 
designado pelo Procurador Geral da República. 
 
§ 1º No Distrito Federal, serão as funções de 
Procurador Regional Eleitoral exercidas pelo 
Procurador Geral da Justiça do Distrito Federal. 
§ 2º Substituirá o Procurador Regional, em 
suas faltas ou impedimentos, o seu substituto 
legal. 
§ 3º Compete aos Procuradores Regionais 
exercer, perante os Tribunais junto aos quais 
servirem, as atribuições do Procurador Geral. 
§ 4º Mediante prévia autorização do 
Procurador Geral, podendo os Procuradores 
Regionais requisitar, para auxiliá-los nas suas 
funções, membros do Ministério Público local, 
não tendo estes, porém, assento nas sessões 
do Tribunal. 
 
(LEI COMPLEMENTAR 75/93) 
 
Art. 78. As funções eleitorais do Ministério 
Público Federal perante os Juízes e Juntas 
Eleitorais serão exercidas pelo Promotor 
Eleitoral. 
Art. 79. O Promotor Eleitoral será o membro do 
Ministério Público local que oficie junto ao 
Juízo incumbido do serviço eleitoral de cada 
Zona. 
Parágrafo único. Na inexistência de Promotor 
que oficie perante a Zona Eleitoral, ou havendo 
impedimento ou recusa justificada, o Chefe do 
Ministério Público local indicará ao Procurador 
Regional Eleitoral o substituto a ser designado. 
 
ALISTAMENTO ELEITORAL. 
 
(CÓDIGO ELEITORAL) 
 
Art. 42. O alistamento se faz mediante a 
qualificação e inscrição do eleitor. 
(RESOLUÇÃO 21.538 DO TSE). 
 
Art. 16. O alistamento eleitoral do analfabeto é 
facultativo (Constituição Federal, art. 14, § 1º, 
II, a). 
Parágrafo único. Se o analfabeto deixar de sê-
lo, deverá requerer sua inscrição eleitoral, não 
ficando sujeito à multa prevista no art. 15 
(Código Eleitoral, art. 8º). 
 
Art. 14. É facultado o alistamento, no ano em 
que se realizarem eleições, do menor que 
completar 16 anos até a data do pleito, 
inclusive. 
 
 § 1º O alistamento de que trata o caput poderá 
ser solicitado até o encerramento do prazo 
fixado para requerimento de inscrição eleitoral 
ou transferência. 
§ 2º O título emitido nas condições deste artigo 
somente surtirá efeitos com o implemento da 
idade de 16 anos (Res.-TSE nº 19.465, de 
12.3.96). 
Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao 
não-alistado que requerer sua inscrição 
eleitoral até o centésimo qüinquagésimo 
primeiro dia anterior à eleição subseqüente à 
data em que completar 19 anos (Código 
Eleitoral, art. 8º c.c. a Lei nº 9.504/97, art. 91). 
 
Art. 15. O brasileiro nato que não se alistar até 
os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar 
até um ano depois de adquirida a 
nacionalidade brasileira incorrerá em multa 
imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da 
inscrição. 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO ELEITORAL – COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Eleitoral 
João Paulo 
3 
Art. 9º No cartório eleitoral ou no posto de 
alistamento, o servidor da Justiça Eleitoral 
preencherá o RAE ou digitará as informaçõesno sistema de acordo com os dados constantes 
do documento apresentado pelo eleitor, 
complementados com suas informações 
pessoais, de conformidade com as exigências 
do processamento de dados, destas instruções 
e das orientações específicas. 
 
Art. 13. Para o alistamento, o requerente 
apresentará um dos seguintes documentos do 
qual se infira a nacionalidade brasileira (Lei nº 
7.444/85, art. 5º, § 2º): 
 
a) carteira de identidade ou carteira emitida 
pelos órgãos criados por lei federal, 
controladores do exercício profissional; 
b) certificado de quitação do serviço militar; 
c) certidão de nascimento ou casamento, 
extraída do Registro Civil; 
Parágrafo único. A apresentação do 
documento a que se refere a alínea b é 
obrigatória para maiores de 18 anos, do sexo 
masculino.

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