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Didática: História e Tendências Pedagógicas

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UNIGRAN – Centro Universitário da Grande Dourados
Curso de Pedagogia a Distância
Disciplina de Didática I
Aluno (a): Neiva Nunes da Silva	 RGM: 053.17887
Pólo acadêmico : Porto Murtinho- MS
Professora: Elizabete Velter Borges 
ATIVIDADES DAS AULAS – 01 e 02:
1. Descreva sobre o processo histórico de construção da didática e sua funcionalidade enquanto disciplina e método. (1.0)
A Didática em seu processo histórico de construção do ensino teve como papel fundamental a promoção da instrução baseada no contexto político, econômico e social, com distinção do ensino entre as classes, baseada no apoio instrumentalista da educação com teorias que conservassem esse status, com a finalidade de organizar e conservar o saber sistematizado e prescritivo, dentro do contexto histórico. 
Sua funcionalidade como disciplina e método hoje, tem um papel fundamental na formação de profissionais éticos, competente e qualificados para atuar na área educacional, capazes de experimentar os desafios do tempo presente, e também participar da construção de uma educação mais criteriosa diante das tecnológicas atuais, ao mesmo tempo em que consiga contemplar a realidade dos diversos grupos sociais. 
Referência:
BORGES,ElizabeteVelter. Didática I. Velter Borges. Dourados: UNIGRAN, 2019. 06 ,11pp.
2. As tendências pedagógicas estão associadas ao contexto histórico, econômico, social, político e educacional de uma sociedade, que envolvem o processo educacional nas relações entre professor (educador), aluno (criança) e o conteúdo (aprendizagens). Desta forma, apresente abaixo três características específicas para cada uma dessas tendências: (0.75)
Tradicional:	
 	O papel da escola era fazer com que o aluno acumulasse conhecimento e conhecimentos que não estariam dentro da realidade social vivida. Promovendo a doutrinação, moldando o aluno para o convívio social. A escola teria como foco apenas a cultura, sendo indiferente aos problemas sociais, que em sua visão pertenciam apenas para a sociedade.
	Todo o conhecimento era centralizado no professor que transmitia a todos os alunos, indefinidamente, uma verdade que para eles era absoluta, somente ele possuía o conhecimento e o aluno era educado somente para seguir atentamente a explanação do professor, sem direito a questionamentos, e por si só deveriam atingir sua integral efetivação como aluno, sendo apenas receptor. 
Os conteúdos e métodos adotados eram únicos, o mesmo para todos os alunos, cabia a eles se esforçarem para alcançar ou superar o grau de conhecimento dos demais. Os conteúdos não eram voltados para os problemas sociais, como se eles não fizessem parte da escola, sendo utilizado o método decorativo nas atividades, o professor lia e cabia a eles o papel de ouvinte, sem questionar.
Referência:
BORGES,ElizabeteVelter. Didática I. Velter Borges. Dourados: UNIGRAN, 2019. 14,15pp. GUEDES, Ivan. Tendência Liberal Tradicional. Tendências Pedagógica-video 2 https://www.youtube.com/watch?v=EV5T2R64avk, acesso em: 08/02/2019
 
Renovadora Progressista:
A escola tem como papel a promoção e a satisfação dos alunos em relação aos interesses por eles apresentados, mas também atender as exigências da sociedade, em um processo participativo e ativo pela construção do conhecimento. 
As tematicas de ensino são a partir da vivência e experiência no convivio social,  e todos os pensamentos com base em experiências e vivências em sociedade. O processo cognitivo, sua forma de aprendizagem é respeitada.
Os métodos de aprendizado estão  fundamentadas no incentivo de atividades adequadas ao desenvolvimento do aluno, e é marcado praticas de aprendizagem através de grupos com atividades que motivam os alunos.
Referência:
SÀ, Robson. Tendência Liberal Renovada Progressivista www.infoescola.com/pedagogia/ tendencia-liberal-renovada-progressivista. Acesso em: 08/02/2019
Renovadora não diretiva (Escola Nova): 
Esta tendência destaca o papel da escola na formação de atitudes, demonstrando mais preocupação com os problemas psicológicos, do que propriamente os pedagógicos e sociais, e os alunos seriam o centro das atenções e se eles estivessem bem conseguiriam alcançar o seu desenvolvimento e assim se sentiriam realizados.
Nessa tendência, a educação proposta é toda centrada no aluno, objetivando que sua personalidade seja formada através das suas vivências marcantes. O professor é um facilitador e aceita seu aluno como é. Assim através de técnicas os auxiliara em suas descobertas interiores, sem sem intervir no seu aprendizado.
Os conteúdos de ensino são secundários e seus métodos de ensino aprendizagem tendem facilitar aos estudantes formas de buscar o conhecimento de si próprio e os professores não deveriam dificultar essa busca.
Referência:
GUEDES, Ivan. Tendência Pedagógica Renovada Não diretiva Carl Rogers. Vídeo 4.  https://www.youtube.com/watch?v=-V4BGYmarx. Acesso em 08/02/2019
Tecnicista:
Essa pedagogia não tem como centro das atenções o professor ou o aluno, eles ocupam uma posição secundária como simples executores de um processo. As técnicas são consideradas mais importantes e o professor é o administrador, ele é o organizador das condições para que as matérias sejam transmitidas e dos meios sofisticados de ensino. O aluno recebe, aprende e fixa as informações, mas não participa da preparação e sugestão da didática. A relação professor-aluno é estritamente técnica, ou seja, visa a garantir a eficácia na transmissão dos conhecimentos e assim preparar a mão de obra para o mercado de trabalho. 
O método de ensino é carente de conteúdo, abstrato, estático e instrumental. Embasavam-se na objetividade do conhecimento e os métodos eram programados, com uso de livros didáticos, principalmente.
 	Os conteúdos dos cursos de Didática estavam centrados no preparo coerente do processo de ensino, isto é, no planejamento didático formal, na elaboração de materiais instrucionais, nos livros didáticos descartáveis. 
Referência:
BORGES, ElizabeteVelter. Didática I. Velter Borges. Dourados: UNIGRAN, 2019. 16pp
Libertária:
Nesta pedagogia os alunos não são obrigados a participar de nenhuma atividade que não queiram, precisam estar livres para querer aprender, e a função do grupo e do professor compreender porque este aluno não quer estar incluído. O domínio do professor, de forma alguma, deve ser alusão nas ações pedagógicas, pois deve ser um conselheiro, um membro a mais do grupo escolar, estimulando os métodos de reflexão e aprendizado. Os alunos definem o que irão estudar, sem definição prévia do conteúdo.
A metodologia é na vivencia em grupo, e eles possuem a liberdade de trabalhar ou não, e o interesse pedagógico fica na dependência de cada um ou do grupo, com exceção a elaboração dos exames que não dependem nem do aluno ou do professor.
As formas burocráticas das instituições existentes, por seu traço de impessoalidade, comprometem o crescimento pessoal. A motivação está, portanto, no interesse em crescer dentro da vivência em grupo, pois se acredita que o grupo devolva a cada um de seus dos seus integrantes a alegria suas vontades e necessidades.
Referência:
Plataforma EAD Unigran, aula 1 e 2. O contexto Histórico da Didática http://plataformaead. unigran.br /?pgn=portfolio. Acesso em: 09/02/2019
Libertadora:
Essa pedagogia não é vista apenas do ponto de vista escolar, seu fundamento esta na educação informal, que acontece fora da escola. Seus conteúdos aplicados eram a realidade social no qual os alunos estavam inseridos para melhor compreensão dos aspectos influenciadores da vida de cada um. Os conteúdos específicos não são importantes, a importância é fazer com que desperte neles uma diferente experiência vivenciada.
Referência
GUEDES, Ivan. Tendência Progressista Libertadora de Paulo Freire - Vídeo 6 >https://www.youtube.com/watch?v=3DFy--jI2eE, acesso em 08/02/2019.
"Crítico-social dos conteúdos" ou "Histórico Crítica”:Essa tendência é atual e esta centrada no entendimento de que a formação do homem ocorre pela elevação da consciência coletiva, e é dada por meio da interação social e suas múltiplas realizações em sociedade.
Nessa tendência a escola é vista como uma difusora do conhecimento, com seus conteúdos ligados as realidades sociais, tendo um método de ensino que partem de uma relação direta com as experiências do aluno em confronto com o saber trazido de fora, em prol da educação.
E é pela presença do professor que não mais é detentor, mais sim mediador do conhecimento que se torna possível uma “quebra” entre as experiências pouco elaboradas trazidas pelos educandos, em direção aos conteúdos culturais e universais permanentes face às realidades sociais.
Esse processo pedagógico calcado na autonomia, vê o aluno como um ser real, que traz consigo um saber que lhe é próprio e precisa ser reelaborado e valorizado, para que possa gerar mudanças em sua realidade. 
Referência:
BORGES, Elizabete Velter. Didática I. Velter Borges. Dourados: UNIGRAN, 2019. 17pp
 3. Descreva o tipo de didática utilizada pelo (a) professor (a) que mais marcou seu processo de escolarização enquanto aluno (a) na escola que frequentou na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio ou Superior e qual tendência o mesmo utilizava ou utiliza enquanto metodologia para as suas aulas. Justifique. (0.75)
A forma de ensino não era de compreensão, mas sim decorativa. A professora aplicava as atividades, explicava e nem sempre conseguíamos compreender. Era um ensino no qual se o aluno não compreendesse o professor não repetia suas explicações, e muitas vezes havia medo de se referir ao educador. Eram tomadas leituras em cartilhas, e se o aluno não soubesse poderia ficar de castigo e não passava de lição. Essa fase pertence ao meu ensino fundamental e considero marcante na minha vida, aprendi a ler rapidamente, pois temia a professora do terceiro ano. A tendência adotada por ela, segundo meu entendimento, foi a tradicional. 
Bom estudo!!!
Profª. Elizabete Velter Borges
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
CURSO DE PEDAGOGIA EAD
Essa atividade da aula 01 a 02, deverá ser enviada no portfólio nº. 01

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