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roteiro Bio Cel e Histo (adiposo, cartilagem e sangue).doc

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Roteiro de Biologia Celular e Histologia
TECIDO ADIPOSO
CÉLULA ADIPOSA.
Lâmina n.º 13 (lâmina emprestada)- Corte de tecido adiposo de roedor.
Identifique um tecido claro semelhante a tela de galinheiro. Passe para a objetiva de 10x e identifique-o, orientando-se por figura do Atlas. Na objetiva de 40x, observe as células adiposas grandes e esféricas que podem assumir forma poliédrica no tecido adiposo, pela compressão recíproca. A gotícula lipídica foi removida pelo álcool e pelo xilol, usados na técnica histológica de rotina. Nesta preparação, cada célula mostra apenas uma delgada camada de citoplasma, como se fosse um anel em torno do vacúolo, deixado pela gotícula lipídica removida. A fina camada de citoplasma restante após a remoção dos triacilglicerídeos (gorduras neutras) freqüentemente se rompe e entra em colapso, distorcendo a estrutura real do tecido.
As células adiposas com as características descritas e identificadas por você, quando agrupadas, constituem o TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR.
	
Sobre TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR, consulte um texto:
a) Ocorrência.
b) Características ao M.O. e M.E.
c) Organização.
d) Vascularização.
e) Histofisiologia.
f) Histogênese.
Ainda, na lâmina n.º 13 (lâmina emprestada), observe na objetiva de 10x que, associado ao tecido adiposo unilocular, encontram-se células menores que as uniloculares, de forma poliédrica, com núcleo central e pouco deslocado e varias gotículas (imagem negativa) no citoplasma, corado em róseo. Na objetiva de 40x observe estas células. Este tecido é classificado como TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR.
Sobre TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR, consulte um texto:
a) Ocorrência.
b) Característica ao M.O. e M.E.
c) Organização.
d) Vascularização.
e) Histofisiologia.
f) Histogênese.
TECIDO CARTILAGINOSO
Objetivos específicos: Após o estudo do texto, a observação de lâminas fixadas você deverá estar apto a:
1 - Citar a origem embriológica desse tecido.
2 - Citar as características gerais da cartilagem.
3 - Descrever as diferenciações morfo-funcionais dos tipos de cartilagem.
4 - Identificar ao M.O. e M.E. os componentes celulares das variedades de cartilagem.
5 - Identificar ao M.O. pericôndrio.
6 - Descrever a constituição do pericôndrio.
7 - Citar a ocorrência, a localização e a função do pericôndrio.
8 - Descrever o processo de nutrição do tecido cartilaginoso.
9 - Descrever o processo de crescimento da cartilagem.
10 - Explicar como ocorre a regeneração da cartilagem.
11 - Descrever a participação da cartilagem hialina na formação do esqueleto do embrião e crescimento dos ossos longos.
12 - Justificar a homogeneidade da matriz na cartilagem hialina observada ao M.O.
13 - Descrever a relação morfo-nutricional dos condrócitos observados em eletronfotomicrografias.
Procedimentos:
1 - Consulte o livro texto sobre:
 1.1 - Características gerais da cartilagem.
 1.2 - Funções.
 1.3 - Tipos.
 1.4 - Componentes da Cartilagem.
1.4.1 - Células.
1.4.2 - Matriz intracelular, estrutura físico-química dessa matriz.
1.5 - Pericôndrios:
1.5.1 - Constituição.
1.5.2 - Localização.
1.5.3 - Funções.
1.6 - Sendo a cartilagem em tecido avascular, exemplifique como ocorre à sua nutrição.
1.7 - Cite e descreva os processos de crescimento da cartilagem.
1.8 - Processos de regeneração da cartilagem.
2 - Após o estudo geral, sobre cartilagem, identifique, em lâminas fixadas seus tipos, analisando cada um sobre os vários aspectos:
2.1 - CARTILAGEM HIALINA
Lâmina n.º 33 - Corada em H.E. contém um corte transversal de traquéia.
Você já a observou para estudar o epitélio simples pseudo-estratificado ciliado com células caliciformes. A traquéia é um órgão tubular cuja parede contém semi-anéis cartilaginosos mantendo sua luz aberta para a passagem livre do ar. Na porção dorsal estes semi-anéis são ligados por feixes de fibras musculares lisas dando ao tubo traqueal uma certa flexibilidade. Olhando o corte a olho nú você verá uma faixa azul arroxeada que ocupa a maior área do corte. Esta área é a cartilagem hialina. No aumento menor, partindo da luz da traquéia identifique: o epitélio já estudado por você, em seguida, uma faixa de tecido conjuntivo e por ultimo a cartilagem hialina. Oriente-se pelas figuras do Atlas.
No aumento 10x, partindo novamente da luz da traquéia classifique precisamente o epitélio, e o tecido conjuntivo. Nesse tecido conjuntivo você poderá identificar glândulas aucosas. Ainda nesse aumento coloque no centro do campo a cartilagem hialina e observe: é um tecido formado por CÉLULAS (condroblastos e condrócitos) e MATRIZ INTERCELULAR. As células (condrócitos) que, geralmente, não estão bem preservadas, alojam-se em cavidades denominadas lacunas. Os condrócitos são encontrados isolados ou formando ninhos celulares (grupos isógenos) separados por septos de matriz dentro de uma lacuna. Faça um esquema da cartilagem hialina e pericôndrio.
Com relação às células da cartilagem, responda:
a) Disposição.
b) Morfologia ao M.O. e M.E.
c) Relação morfo-nutricional dos condrócitos.
d) Função.
Observe nos aumentos 10x e 40x que a matriz da cartilagem hialina apresenta-se homogênea e que a substância intercelular condensa-se em torno da lacuna formando uma área intensamente corada impropriamente chamada de cápsula ou matriz territorial.
Consultando o livro texto no que se refere à MATRIZ, responda:
a) Seus componentes.
b) Considerando a composição química da substância fundamental descreva as suas propriedades tintoriais.
c) Justifique a homogeneidade da matriz observada na sua lâmina.
d) Por que essa cartilagem é chamada hialina?
Em seguida, focalize no aumento10x o pericôndrio, que é uma bainha de tecido conjuntivo denso que reveste a cartilagem. Funcionalmente o pericôndrio pode ser dividido em:
- Camada externa que é constituída por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas e por isso chamada camada fibrosa do pericôndrio;
- Camada interna mais celular, rica em células indiferenciadas que podem se diferenciar em condroblastos e por isso é também chamada camada condrogênica do pericôndrio.
2.2 - CARTILAGEM ELÁSTICA.
Lâmina n.º 11 (lâmina emprestada) - Contém cortes de vários órgãos que você já observou para identificar lâminas elásticas. (artéria elástica) e fibras elásticas (pulmão e epigolote de cão). As lâminas foram preparadas pelo método Verhoett ou Weigert e a elastina apresenta-se negra ou arroxeada no método de weigert.
Focalize no aumento menor a epiglote. Você verificará que há ninhos de cartilagem elástica na superfície do corte e que o centro desse órgão apresenta um tecido mal preservado que é tecido adiposo. Agora, passe para o aumento 10x e focalize a cartilagem elástica. No aumento 40x observe os componentes da cartilagem elástica (células e matriz).
As cartilagens elásticas possuem pericôndrio?
O que caracteriza esse tipo de cartilagem?
Lâmina n.º 17 (lâmina emprestada)- Corada em H.E. contém cartilagem elástica que você observando no aumento 10x notará que a mesma possui características semelhantes à cartilagem hialina, diferenciando-se somente por apresentar predominância de fibras elásticas, visíveis entre os condrócitos mesmo com coloração usuais. Veja figuras do Atlas. Isto também pode ser confirmado ao observa-la no aumento 40x.
Locais onde se encontram a cartilagem elástica.
2.3 - CARTILAGEM FIBROSA OU FIBROCARTILAGEM.
Esta cartilagem apresenta características intermediárias entre o tecido conjuntivo denso e a cartilagem hialina. Diferencia-se da cartilagem hialina por possuir grande quantidade de fibras colágenas grossas na matriz facilmente identificáveis a M.O. os condrócitos são semelhantes aos da cartilagem hialina, dispostos isoladamente ou em pequenos grupos. Muitos freqüentemente,
os condrócitos formam fileiras alongadas. A substância fundamental é extremamente escassa e quase limitada às proximidades das lacunas que contém os condrócitos.
Lâmina n.º 18 (lâmina emprestada) - Corada pelo tricrômico de Gomori, observe nos aumentos 10x e 40x e orientando-se pelas figuras do Atlas, as seguintes características:
- Fibras colágenas grossas acidófilas coradas em verde, que seguem uma orientação aparentemente irregular entre os grupos globosos de condrócitos, ou um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em fileiras, dependendo das forças que atuam sobre a fibrocartilagem;
- Entre os feixes de fibras colágenas observar nas lacunas, os condrócitos pouco numerosos e que muitas vezes encontram-se em fileiras.
Cite os locais do organismo onde se encontra a cartilagem fibrosa.
Este tipo de cartilagem possui pericôndrio?
SANGUESANGUE
– Generalidades – 
– Conceito – O sangue é uma massa líquida circulante, contida no sistema circulatório, constituído de elementos figurados em suspensão numa parte líquida, o plasma sanguíneo.
– Características físicas – 	
– Cor: Sangue arterial – vermelho vivo
Sangue venoso – vermelho escuro
– Densidade – 1.046 a 1.062
– pH – 7,20 a 7,60: ≤ 7,0 – acidose – Morte (acetonemia)
 ≥8,0 – alcalose – Morte 
– Volemia – 7-8% do peso corporal: < 7% – hipovolemia 
> 8% – hipervolemia
– Componentes gerais do sangue –
– Parte líquida – Plasma sanguíneo: constituído de 90% de água e 10% de outros componentes, tais como: 9% de componentes orgânicos (7% de proteínas e 2% de carboidratos, lipídeos, vitaminas, hormônios e aminoácidos) e 1% de componentes inorgânicos (Na, K, Fe, Ca, P, Co, Cu, Zi).
– Parte sólida:
– Elementos figurados: representados por: Elementos respiratórios – eritrócitos
 - Elementos defensivos: leucócitos granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e leucócitos agranulócitos (linfócitos e monócitos).
- Elementos coagulantes: plaquetas e trombócitos
– Funções gerais
– Transporte de substâncias – gases, hormônios, enzimas.
– Defesa do organismo – por meio de seus leucócitos e anticorpos plasmáticos.
– Regulação da temperatura corporal, equilíbrio ácido-básico e osmótico.
– Método de estudo histológico:
Para o estudo histológico do sangue utilizam-se os esfregaços (distensão) sanguíneos corados.
– Colheita do sangue – pode ser feita retirando-se algumas gotas de sangue, fazendo-se pequena incisão na borda da orelha do animal ou na mucosa labial. Quando se necessita de maiores quantidades de sangue, promove-se punção venosa (punção da jugular , cava anterior, safena, marginal da orelha ou no próprio coração, variando de acordo com o animal). Quando se obtem maiores quantidades deve-se evitar a coagulação do sangue, utilizando-se anticoagulantes (heparina, oxalato de potássio, citrato de sódio, etc).
 - Preparo do esfregaço sanguíneo – A citologia sanguínea é geralmente estudada em esfregaços preparados pelo espalhamento de uma gota de sangue sobre uma lâmina de microscopia. Nesta lâmina as células ficam estiradas e separadas, o que facilita a observação de sua estrutura. Para o preparo do esfregaço, coloca-se uma gota de sangue sobre a lâmina. Em seguida, movimenta-se na direção da gota uma segunda lâmina em ângulo de 45º sobre a primeira. Quando a borda da lâmina toca o sangue, este se espalha ao longo da mesma. A seguir, movimenta-se a lâmina oblíqua sobre a horizontal, espalhando-se o sangue em camada fina. Secar, rapidamente, para impedir a aglutinação das células.
 - Método de coloração do esfregaço – para o estudo da morfologia dos elementos figurados do sangue, usam-se esfregaços sanguíneos corados por corantes hematológicos. Estes são corantes especiais, baseados na mistura de Romanowsky. As misturas tipo Romanowsky contêm corantes ácidos (eosina) e básicos (azul e azures de matileno). São, portanto, soluções de eosinatos de azul e azures de metileno. Existem vários corantes hematológicos e a maioria deles recebe o nome de seus descobridores como: Leishman, Wright e Giemsa. Todos contêm eosina, azul e azures de metileno. Após a aplicação da mistura tipo Romanowsky, temos 4 tipos básicos de coloração, conforme afinidade das estruturas celulares pelos respectivos corantes da mistura:
A – Afinidade pelo azul de metileno – coloração azul – indica: basofilia
B – Afinidade pelo azures de metileno – coloração púrpura – indica: azurofilia
C – afinidade pela eosina – coloração rosa amarelado – indica: acidofilia ou eosinofilia
D – afinidade pela mistura total – coloração salmão – indica: neutrofilia
– Cuidados para o estudo do esfregaço de sangue – 
Para observação dos elementos figurados do sangue (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) utiliza-se a objetiva de imersão. PARA UTILIZAÇÃO DESTA OBJETIVA, PROCEDA DA SEGUINTE MANEIRA:
– Colocar a lâmina com o esfregaço voltado para cima sobre a platina do microscópio (lâminas com esfregaço voltado para baixo não focalizam em imersão).
 - Focalizar o esfregaço usando objetivas de 10x e depois de 40x e a seguir gire o revólver do microscópio, deixando o local focalizado entre objetiva de 40x e a de 100x (imersão).
 - Colocar uma gota de óleo de imersão sobre a lâmina, no local da focalização
 - Gira novamente o revólver do microscópio, fazendo com que a objetiva de imersão fique embebida na gota de óleo.
 - Procurar o foco com o parafuso micrométrico.
Localizar os seguintes elementos celulares na lâmina de distensão sanguínea:
Após cada observação de um esfregaço de sangue, proceda do seguinte modo:
A – Limpar, cuidadosamente, a objetiva de imersão com pano umedecido em xilol e a seguir com pano seco e limpo (não use muito xilol).
B – Mergulhar a lâmina com esfregaço em frasco contendo xilol para a retirada de óleo.
C – Retirar a lâmina do frasco e verificar se escorreu todo o óleo. Secá-la ao ar, agitando-a.
Atenção: Cuidado para não retirar o revólver do microscópio e sujar as outras objetivas com óleo de imersão. Nunca passe pano ou papel sobre o esfregaço, isto poderá danificá-lo.

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