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Teoria constitucional TRT 2015

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
 
1. Ideia de Constituição: “Lei fundamental e suprema”. 
 
2. Estrutura da CR-88 
 
 
 
 
 
 
● Preâmbulo (ADI 2076-5/DF): omissão à referência “sob a proteção de Deus”. 
 ▪ não é norma de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais. 
 ▪ não serve de parâmetro de controle de constitucionalidade. 
 ▪ não é limitação material ao poder de reforma. 
 ▪ não possui força normativa (não se situa no plano do direito). 
 
Obs.1: diretriz interpretativa. 
 
Obs.2: elemento formal de aplicabilidade. 
 
(MPT - 2012 - MPT - Procurador) Serve de parâmetro interpretativo dos preceitos constitucionais, além de proclamar os princípios 
da Constituição da República, havendo grande divergência doutrinária sobre sua força normativa. 
Gab: certo. 
 
CR 
 
PREÂMBULO 
PARTE DOGMÁTICA 
(permanente) 
 
ADCT 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) O Preâmbulo e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias são exemplos 
dos denominados elementos de estabilização constitucional. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário) O preâmbulo constitui exemplo de elemento orgânico da Constituição. 
Gab: falso. 
 
 
(ESAF - 2012 - PGFN – Procurador) O preâmbulo da Constituição Federal de 1988 não referencia a igualdade dentre os valores 
supremos cujo exercício o Estado Democrático configurado na República Federativa do Brasil se destina a assegurar. 
Gab: falso. 
 
(ESES - 2011 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento por ingresso_adaptada) É obrigatória a presença 
de crucifixos em cartórios e repartições públicas estaduais em virtude da interpretação dada pelo STF ao Preâmbulo da 
Constituição Federal. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2011 - Correios - Advogado) O preâmbulo constitucional estabelece as diretrizes políticas, filosóficas e ideológicas da 
CF, razão pela qual pode servir de elemento de interpretação e de paradigma comparativo em eventual ação de declaração de 
inconstitucionalidade. 
Gab: falso 
 
(CESPE - 2010 - IPAJM - Advogado) Para o STF, o preâmbulo da CF não se situa na esfera do direito, mas na da política — 
refletindo a posição ideológica do constituinte. Não possui, portanto, relevância jurídica, e não constitui norma central da CF, 
apesar de ser de reprodução obrigatória pelas constituições estaduais. 
Gab: falso. 
 
 
● Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT 
São normas formalmente constitucionais: 
▪ idêntico status (hierarquia) 
▪ parâmetro de controle de constitucionalidade 
▪ só alterável por EC, com observância do art. 60 CR. 
 
(MPDFT - 2011 - MPDFT - Promotor de Justiça) As normas do ADCT possuem a mesma hierarquia das normas do texto 
permanente da Constituição. 
Gab: certo. 
 
(CESPE/Advogado - IBRAM-DF/2009) O ADCT tem natureza jurídica de norma constitucional, semelhante às normas inseridas no 
bojo da CF, não havendo desníveis ou desigualdades entre as normas do ADCT e os preceitos constitucionais quanto à 
intensidade de sua eficácia ou a prevalência de sua autoridade. 
Gab: certo. 
 
 
3. Princípios fundamentais 
 
3.1 Quadro síntese 
 
 
 Cláus. Pet. (CR, 
art. 60, §4º) 
Princípio sensível 
(CR, art. 34, VII) 
Forma de Estado federalismo sim / 
Forma de Gov. república / sim 
Sist. Político democracia / sim 
Sist. ou Reg. de Gov. presidencialismo / / 
Princ. da Separação 
de Poderes 
 sim / 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) O princípio federativo estabelece a forma de governo de um Estado. 
Gab: falso. 
3.2 Forma de Estado: Poder Político (“lei”) 
 
 ▪ centralizado: único centro de PP (estado unitário) 
 
 ▪ descentralizado: vários centros de PP (estado composto) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL → federalismo 
 
 
● conceito 
 
 ● tridimensional (3º grau) 
 
 ● modelo histórico: desagregação (centrífugo) 
 
 Antes Depois 
 
 
 
 
 
 
 
 ☺ 
 ☻ 
 ☻ 
 ☻ 
 
 
 
 
 
 
 
● simétrico ou assimétrico? 
 
(CESPE - 2012 - MP - Analista de Infraestrutura) A Federação brasileira — formada, de acordo com o disposto na CF, pela união 
indissolúvel da União, dos estados-membros, do Distrito Federal e dos municípios — é um federalismo do tipo assimétrico, em 
razão da falta de homogeneidade entre os entes federativos. 
Gab: certo. 
 
 ● Entes (CR, art. 1º c/c art. 18): 
 
 U + EM + DF + M = R. F. B. 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.1: Território Federal? 
 
Obs.2: teoria da presença jurídica (CR, art. 21, I) 
 
(Esaf_PFN_2007) A União não pode criar situação de isenção ao ICMS, por via indireta, ou seja, por meio de tratado ou 
convenção internacional que garanta ao produto estrangeiro a mesma tributação do similar nacional. 
Gab: falso. 
 
 ● Indissolubilidade do vínculo federativo (CR, art. 1º, caput c/c art. 60, §4º, I) 
 Direito de secessão? Art. 34, I: intervenção federal nos EM e DF para manter a integridade nacional. 
 
 autonomia soberania 
Pers. Jur. D.P. Interno Pers. Jur. D.P. Internacional 
 ● Autonomia 
 L egislativa 
 A dministratva 
 G overno 
 O rganizacional 
 T ributária 
 F inanceira 
 
(CESPE - 2012 - DPE-SE - Defensor Público) Os estados-membros da Federação, além de autônomos, são soberanos, possuindo 
direito de secessão. 
Gab: falso. 
 
Obs.1: conflito entre leis. 
 
Obs.2: questões mais cobradas em prova: 
 
 a) horário de funcionamento de comércio local; 
 b) horário de funcionamento de agência bancária; 
 c) “lei das multas”; 
 d) proteção ao consumidor; 
 e) assinatura básica e cobrança por estacionamento; 
 f) profissão; 
 e) direito do trabalho. 
 
 ● Senado: representação de EM e DF na formação da vontade nacional. 
 
(ESAF/AFRF/2000) Os Estados-membros participam da formação da vontade federal, por meio de representação paritária na 
Câmara dos Deputados. 
Gab: falso. 
 
● STF 
 
 
 
 
3.3 Forma de governo 
 
República: isonomia jurídica. 
 
MONARQUIA REPÚBLICA 
hereditariedade elegibilidade 
vitaliciedade temporariedade (alternância) 
irresponsabilidade responsabilidade 
 
(ESAF/AFC/STN/2005) A obrigação de prestar contas, que tem por conseqüência a existência de sistemas de controle interno e 
externo da União, dos Estados e dos Municípios, é um elemento essencial do princípio federativo, o qual é adotado como princípio 
fundamental da República Federativa do Brasil. 
Gab: falso. 
 
(ESAF – TÉCNICO DA RECEITA – ÁREA TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA – 2005) Em função da forma de governo adotada na 
Constituição de 1988, existe a obrigação de prestação de contas por parte da administração pública. 
Gab: certo. 
 
3.4 Princípio da “separação” dos poderes (especialização de funções ou divisão funcional do poder) 
 
 ● Crítica: “separação” 
 
● Art. 2º, CR: “pegadinha” 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
(ESAF/AFC/STN/2005) O poder político ou poder estatal é o instrumento de que se vale o Estado moderno para coordenar e 
impor regras e limites à sociedade civil, sendo a delegabilidade uma das características fundamentais desse poder. 
Gab: falso. 
 
(ESAF/CGU/2004) O poder político de um Estado é composto pelas funções legislativa, executiva e judicial e tem por 
características essenciais a unicidade, a indivisibilidade e a indelegabilidade. 
Gab: certo. 
 
→ fundamento 
 
→ critério: exclusividade X preponderância 
 
P.P. 
Uno 
Indivisível 
Indelegável 
f. legislat. 
f. execut. 
f. jurisdic. 
PL: típica (precípua) 
PE:atípica 
PJ: atípica 
 
PE: típica (precípua) 
PL: atípica 
PJ: atípica 
 
PJ: típica (precípua) 
PL: atípica 
PE: atípica 
 
(ESAF – TÉCNICO DA RECEITA – ÁREA TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA – 2005) Em razão da independência funcional, um dos 
elementos essenciais do princípio de separação dos poderes, o exercício das funções que integram o poder político da União é 
exclusivo. 
Gab: falso. 
 
→ instrumentalidade 
 
→ check and balances 
 
 
3.5 Fundamentos X objetivos X princípios da ordem internacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Fundamentos 
 
▪ soberania 
 
▪ cidadania 
 
▪ dignidade da pessoa humana 
 
Fundamentos - 
RFB 
Objetivos - 
RFB 
Princ. da ordem 
internacional 
Art. 1º, I - V Art. 3º 
 
Art. 4º 
(CESPE - 2012 - TCU - Técnico de Controle Externo) A dignidade da pessoa humana é considerada um princípio absoluto na CF. 
Gab: falso. 
 
(TRT 23R (MT) - 2012 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Juiz do Trabalho) O princípio da dignidade da pessoa humana representa o 
epicentro da ordem jurídica, conferindo a unidade teleológica e axiológica a todas as normas constitucionais. O Estado e o Direito 
não são fins, mas apenas meios para realização da dignidade do Homem, que é o valor-fonte da ordenamento. Disso resulta que 
o princípio da dignidade da pessoa humana serve como critério material para fazer a ponderação de interesses, mas, enquanto 
princípio, não se sujeita ele mesmo a ponderações. 
Gab: certo. 
 
Obs.1: exame de Aids 
 
Obs.2: exame de DNA 
 
(CESPE - 2011 - IFB - Professor - Direito) A execução de determinação judicial, proferida nos autos de ação de investigação de 
paternidade, com o objetivo de conduzir coercitivamente o réu ao laboratório para coleta do material indispensável à feitura do 
exame DNA não viola o princípio da dignidade humana. 
Gab: falso. 
 
Obs.3: restrição de acesso a cargo público pautado em idade, sexo e altura 
 
Obs.4: uso de algemas (S.V. n.º 11) 
 
 ▪ valores sociais do trabalho e da livre iniciativa 
 
Obs.1: livre iniciativa X regulação estatal de mercado (direta/indireta) 
 
▪ pluralismo 
 
 
● Macete para não confundir objetivos e princípios 
 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO 
 
1. Art. 18, caput: 
 
 
 
 
 
2. Art. 18, §1º: 
 
“§ 1º - Brasília é a Capital Federal.” 
 
 ● Quem é a capital: Brasília ou DF? 
 
(CESPE - 2012 - STJ - Técnico Judiciário) Com o advento da Constituição de 1988, Brasília deixou de ser a capital da República 
em favor do Distrito Federal, que passou a ter esse status. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo) Segundo a CF, a capital federal não é um ente autônomo da Federação. 
Gab: certo. 
 
3. Distrito federal (art. 32 CR) X Território federal (art. 18, §2º e 33 CR) 
 
 TF não dividido TF dividido 
 
 
 
 
 
M M 
M M 
M M 
U + EM + DF + M = R. F. B. 
D.F. 
 . . . 
 . X 
 . .. 
 
 
 
Ente Autarquia geográfica 
Divisão? Art. 32, caput CR Divisão? Art. 33, §1º, CR 
Senador? Art. 45, caput Senador? 
Art. e 46, §1º CR Dep. Fed.? Art. 45, §2º CR 
PJ, MP, DP, PC, MP e Bomb. (art. 21, 
XIII CR) 
 PJ, MP, DP (art. 21, XIII CR) 
 
 
Obs.1: Lei Orgânica do DF (art. 32, caput) 
 
Obs.2: art. 18, §2º CR (Lei Complementar) 
 
Obs.3: contas do governador do T.F. (art. 33, §2º) 
 
(CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) De acordo com a CF, os territórios federais, uma vez criados, não elegem representantes para o 
Senado Federal, mas sua população tem a prerrogativa de eleger quatro deputados para representá-la na Câmara dos 
Deputados. 
Gab: certo. 
 
(CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia) Por serem simples descentralizações administrativas da União, os territórios não 
têm autonomia política, podendo ser criados por lei ordinária federal. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2012 - TJ-BA - Juiz) A CF, ao contrário do que dispõe acerca da divisão territorial dos estados-membros, veda a divisão 
de territórios e do DF em municípios. 
Gab: falso. 
 
4. Art. 18, §3º 
 
● Diferenças 
 
a) incorporar-se entre si (fusão): A + B = C 
 
b) subdividir-se: A = B + C 
 
c) desmembrar-se: A = A + B 
 
(CESPE/AGU/2009) No tocante às hipóteses de alteração da divisão interna do território brasileiro, é correto afirmar que, na 
subdivisão, há a manutenção da identidade do ente federativo primitivo, enquanto, no desmembramento, tem-se o 
desaparecimento da personalidade jurídica do estado originário. 
Gab: falso. 
 
(Esaf_2010_Susep) Poderá ocorrer a fusão entre Estados. Nesse caso, nem todos perdem a primitiva personalidade, pois, ao 
surgir o Estado novo, este adquire a personalidade de um deles. 
Gab: falso. 
 
 
● Requisitos cumulativos 
 
 
 + 
 
Obs.1 (“população diretamente interessada”): área desmembrada + área remanescente (STF, ADI 2650/DF). 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) Para fins de desmembramento de um Estado, deve haver consulta prévia à 
população diretamente interessada, compreendendo esta somente a população da área a ser destacada. 
Gab: falso. 
 
Plebiscito LC (C.N.) 
Obs.2: o plebiscito é vinculante (“fase prejudicial”)? 
 
a) hipótese 1: pergunta genérica. Resposta de prova: SIM. 
 
b) hipótese 2: pergunta específica. 
“E se a resposta plebiscitária for favorável”? 
“E se resposta plebiscitária for desfavorável”? 
 
(CESPE - 2011 - PC-ES - Delegado de Polícia) O processo de formação dos estados-membros exige a participação da população 
interessada por meio de plebiscito, medida que configura condição prévia, essencial e prejudicial à fase seguinte. Assim, 
desfavorável o resultado da consulta prévia feita ao povo, não se passará à fase seguinte do processo. 
Gab: certo. 
 
 Obs. 3: consulta às Assembléias Legislativas? V. art. 48, VI CR c/c Lei n.º 9.709/98, art. 4º (“ouvidas as respectivas Assemb léias 
Legislativas”). 
 
Os Estados-Membros participam do processo de desmembramento de seu próprio território. 
Gab: falso. 
 
5. Art. 18, §4º 
 
● criação, incorporação, fusão, desmembramento 
 
● requisitos 
 
 + + + 
 
 
 
Obs.1 (“população diretamente interessada”): área desmembrada + área remanescente (STF, ADI 2650/DF). 
Plebiscito Estudo de 
viabilidade 
Lei 
estadual 
LC federal 
(CN) 
 
Obs.2: o plebiscito é vinculante (“fase prejudicial”)? 
 
Obs.3: qual é a lei criadora? 
 
Obs.4: a LC existe? 
Norma de “eficácia limitada”. V. art. 96 ADCT. 
 
6. Art. 19: proibições aos Entes 
 
→ inc. I (princípio da laicidade) 
 
Obs.1: “colaboração de interesse público”. 
 
(FMP-RS - 2011 - TCE-RS - Auditor Público Externo) A subvenção estatal de igrejas, em quaisquer dos níveis da Federação, 
somente será constitucionalmente válida se previamente autorizada por lei específica e desde que a subvenção seja estendível a 
todas as igrejas reconhecidas pelo ordenamento jurídico nacional. 
Gab: falso. 
 
(FCC - 2011 - TRE-AP - Técnico Judiciário_adaptada) No tocante à Organização Político-Administrativa, a União repassou para 
determinada Igreja verba pública para o auxilio de trezentas crianças carentes e desabrigadas, sendo que com tal repasse as 
crianças foram todas tiradas da rua e abrigadas numa instituição controlada pela Igreja. Esse repasse de verba épermitido pela 
Constituição Federal porque visa o interesse público. 
Gab: certo. 
 
→ inc. II (princípio da unicidade do Estado federado) 
 
→ inc. III (princípio da isonomia) 
 
Ex: concurso público e licitações. 
7. Bens 
 
● da União: art. 20 CR 
 
● dos Estados-membros: art. 26 CR 
 
Sugestão: memorizar o art. 26. 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) São bens dos Estados as águas superficiais ou 
subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União. 
Gab: certo. 
 
Obs.1: e os bens dos Municípios? 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) Os terrenos de marinha são bens dos municípios. 
Gab: falso. 
 
 
Obs.2 (art. 20, II c/co art. 26, IV): “terras devolutas” (bens dominicais). Em regra, são dos EM e não da União. 
 
(CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) As terras devolutas, caracterizadas como terras públicas não aplicadas ao uso comum nem ao uso 
especial, são bens pertencentes à União. 
Gab: falso. 
 
(FCC - 2012 - TCE-AP - Técnico de Controle Externo) Os Estados-Membros da Federação Brasileira possuem como bens as 
terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras. 
Gab: falso. 
 
(CESPE/AGU/2009) As terras devolutas são espécies de terras públicas que, por serem bens de uso comum do povo, não estão 
incorporadas ao domínio privado. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos estados-membros, por ações 
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. Constituem bens da União as terras devolutas indispensáveis 
à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, 
definidas em lei. 
Gab: falso. 
 
Obs.3: macete p/ rios e ilhas fluviais e lacustres (“mais de um Estado”, “limites com outros países”, “se estendam a território 
estrangeiro” etc.) 
 
(CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) O patrimônio da União é formado por bens indicados exemplificativamente na CF, incluídas todas as 
ilhas fluviais e lacustres em zonas limítrofes com outros países, praias marítimas e ilhas oceânicas e costeiras. 
Gab: falso. 
Exceção: ilhas que sejam sede de Município (art. 20, IV) 
 
 
Obs.4: terras tradicionalmente ocupadas pelos índios (“domínio”). 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Técnico Judiciário) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios pertencem aos estados nas 
quais se situam. 
Gab: falso. 
 
(CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) A Constituição Federal de 1988 (CF) não reconhece aos índios a propriedade sobre as 
terras por eles tradicionalmente ocupadas. 
Gab: certo. 
 
Obs.4: art. 20, §1º. 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) Nos termos da CF, o resultado da exploração de petróleo não pode ser repartido 
com os estados e municípios, pois é de propriedade exclusiva da União. 
Gab: falso. 
 
8. Estados-membros 
 
● Poder Legislativo 
 
a) art. 27, caput 
 
▪ Regra: DE = DF x 3. 
Ex: EM com 12 DF terá 36 DEs. 
 
▪ Exceção: quando o produto é superior a 36. 
Ex: um EM tem 51 DFs. 
Fórmula: DE = DF (51) X 3. Resultado: 153. 
Pega-se 36 + (51 – 12) = 36 + 39 = 75. 
 
(CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo) Um estado da Federação que possua cinquenta e um deputados federais possuirá, 
necessariamente, setenta e seis deputados estaduais. 
Gab: falso. 
 
b) art. 27, §1º 
 
 
 
 Ex: PR + Gov. + Pref. > 200 mil 
 
 
 
 
 Ex: Senador + Pref. < 200 mil 
 
 
Sistemas eleitorais 
Majoritário 
Relativo 
M. absoluto 
M. relativo 
 
 Ex: Vereadores + Deputados 
 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) Ao mandato dos deputados estaduais aplicam-se as regras da CF quanto ao 
sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças 
Armadas. 
Gab: certo. 
 
c) art. 27, §2º 
 
(ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Em face de emenda constitucional, o subsídio dos Deputados Estaduais 
têm por limite a remuneração dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado. 
Gab: falso. 
 
d) art. 27, §3º 
 
e) art. 27, §4º 
 
 
● Poder Executivo 
 
a) art. 28, caput 
 
b) art. 28, §1º 
 
c) art. 28, §2º 
 
(ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Os subsídios dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa 
do Poder Executivo. 
Gab: falso. 
 
9. Municípios 
 
● Art. 29, caput: Lei Orgânica 
 
Obs.1: “parâmetro de controle de constitucionalidade”?. 
 
● incisos I, II e III: pouca relevância 
 
● inc. IV: composição da Câmara 
 
Obs.1: a quem compete estabelecer o número de vereadores? CR X CE X LO 
 
Obs.2: todas as opções são ímpares. 
 
(FCC - 2012 - MPE-PE - Técnico Ministerial) Para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: 
a) quatorze Vereadores, nos Municípios de mais de sessenta mil habitantes e de até noventa mil habitantes. 
b) treze Vereadores, nos Municípios com mais de trinta mil habitantes e de até cinquenta mil habitantes. 
c) dezesseis Vereadores, nos Municípios de mais de noventa mil habitantes e de até cento e trinta mil habitantes. 
d) dezoito Vereadores, nos Municípios de mais de cento e trinta mil habitantes e de até cento e setenta mil habitantes. 
e) vinte Vereadores, nos Municípios de mais de cento e setenta mil habitantes e de até trezentos e cinquenta mil habitantes. 
Gab: B. 
 
* Aqui tem que decorar 
 
O número de vereadores por municípios deve variar entre a seguinte proporção: 
a) 13, nas cidades de mais de 15.000 habitantes e de até 30.000 habitantes. 
b) 23, nas cidades de mais de 450.000 habitantes e de até 600.000 habitantes. 
c) 17, nas cidades de mais de 120.000 habitantes e de até 160.000 habitantes. 
d) 31, nas cidades de mais de 750.000 habitantes e de até 900.000 habitantes. 
e) 27, nas cidades de mais de 600.000 habitantes e de até 750.000 habitantes. 
Gab: E 
 
● subsídio do executivo: inc. V 
 
(CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) Compete às constituições estaduais fixar os subsídios dos prefeitos e dos vice-prefeitos, de maneira 
a evitar anomalias e discrepâncias remuneratórias entre os municípios de um mesmo estado-membro. 
Gab: falso. 
 
 
● incisos VI e VII: remuneração de vereadores 
 
Obs. 1: subsídio 
 
Obs.2: “cada legislatura para a subsequente” 
 
Obs.3: o valor varia em função de três critérios: nº de habitantes + subsídio do Dep. Estad. (20% a 75%) + receita do Município (5%). 
 
(ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle) O valor máximo do subsídio de um vereador, previsto no texto 
constitucional, corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio de um Deputado Estadual, só sendo possível fixar esse 
valor se o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do 
Município. 
Gab: certo. 
 
(ESAF – 2004 – Fiscal do Tesouro Estadual – RN) Nos termos da Constituição Federal, a fixação dos subsídios dos vereadores 
dependerá, tão-somente, do número de habitantes do município e do valor do subsídio do Deputado Estadual. 
Gab: falso. 
 
● inc. VIII: inviolabilidade material 
 
Obs.1 - requisitos: exercício do mandato + circunscrição do Município. 
 
Obs.2: é a única benesse legal do vereador. 
Ex: foro privilegiado? Sustação de processo criminal? Prisão em flagrante só de crime inafiançável? 
 
(ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A imunidade parlamentar por palavras e opiniões dos vereadores não alcança os 
casos definidos como crime contra a honra. 
Gab:falso. 
 
(ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A Câmara de Vereadores pode sustar processo criminal aberto contra qualquer de 
seus membros. 
Gab: falso. 
 
● inc. IX: pouca relevância 
 
● inc. X: foro privilegiado para o Prefeito (ações penais). 
 
(ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A lei orgânica do Município pode estabelecer que o Prefeito será julgado por crimes 
comuns pelo Juiz de Direito da Comarca em que situado o Município. 
Gab: falso 
 
Obs.1: foro privilegiado ≠ inviolabilidade material 
 
Obs.2: crimes eleitorais e crimes “federais” 
 
Súmula STF nº 702: A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça 
comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau. 
 
(CESPE - 2012 - DPE-AC - Defensor Público) A competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos abrange os crimes de 
competência da justiça federal. 
Gab: falso. 
 
(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Nas infrações penais comuns e nas ações populares, os prefeitos municipais serão julgados 
pelo respectivo tribunal de justiça. 
Gab: falso. 
 
Obs.2: e improbidade administrativa? 
 
● incisos XI, XII e XIV: pouca relevância. 
 
● inc. XIII: iniciativa popular para leis municipais (5% do eleitorado) 
 
 
● Atenção: competência para a sucessão em caso de vacância dos cargos de prefeito e vice-prefeito 
 
(CESPE - 2012 - DPE-AC - Defensor Público) É da competência do respectivo estado federado a edição de lei que disponha 
sobre a sucessão do prefeito e do vice-prefeito no caso de dupla vacância dos cargos de direção do Poder Executivo em 
município localizado em seu território. 
Gab: falso 
 
(CESPE/SECONT-ES/2009) Por serem dotados de autonomia própria, os municípios apresentam capacidade de auto-
organização, autogoverno, autoadministração e competências legislativas específicas, como a de legislar acerca da vocação 
sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito, em caso de dupla vacância. 
Gab: certo. 
 
 
● Controle externo das contas públicas municipais (art. 31 CR) 
 
 
 Controle 
externo: 
Poder 
Legislativo 
 
Controle 
interno: 
Poder 
Executivo 
 + 
 
 
 
Obs.1 (órgão de auxílio): TCM, onde houver, e TCE. 
 
Obs.2 (art. 31, §4º): TC dos Municípios X TC Municipais 
 
(Esaf_Técnico da Receita Federal_2006) Após a Constituição de 1988, ficou vedada a criação, no âmbito do Estado, de Tribunal 
de Contas dos Municípios. 
Gab: falso. 
 
Obs.3: o parecer prévio é vinculante? Art. 31, §2º CR 
 
Obs.4: art. 31, §3º CR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPETÊNCIA DOS ENTES FEDERATIVOS 
 
 
1. Introdução 
 
● Atribuição/prerrogativa conferida pela CR. 
 
● Autonomia. 
 
● Núcleo do federalismo. 
 
● Equilíbrio. 
 
● Isonomia. 
 
Obs.1: assimetria. 
 
Obs.2: o modelo de repartição é cláusula pétrea? NÃO. 
 
 
2. Modelos de repartição 
 
→ horizontal: 
 
Obs.1: é a regra. 
 
→ vertical: 
 
 
 
 U 
 ↓ 
EM/DF 
 
U ↔ EM ↔ M ↔ DF 
 
Obs.1: “normas gerais” 
Ex: competência legislativa concorrente (art. 24 CR) 
 
(ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A Constituição Federal adotou sistema de repartição horizontal de competências, não 
acolhendo o sistema de repartição vertical. 
Gab: falso. 
 
(FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário_adaptada) A União pode avocar uma competência estadual ou municipal 
sempre que o interesse público exigir. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia – Civil) Em função do sistema de distribuição de competências legislativas criado 
pela CF, há nítida superioridade hierárquica das leis federais sobre as estaduais. 
Gab: falso. 
 
 
3. Espécies: 
 
● administrativa (material) 
 
● legislativa (formal) 
 
● tributária 
 
 
4. Técnica da CR-88 para a repartição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex: transporte público de passageiros: 
- interestadual, 
- intermunicipal e 
- intramunipal. 
 
(CESPE - 2012 – STJ) Lei estadual que reservar espaço para o tráfego de motocicletas em vias públicas de grande circulação 
será constitucional, por tratar de tema inserido no âmbito da competência legislativa dos estados-membros. 
Gab: falso. 
(interesse local) 
 
(CESPE - 2012 – STJ) O estado-membro que editar lei proibindo a cobrança de tarifa de assinatura básica nos serviços de 
telefonia fixa e móvel agirá nos limites de sua competência, pois a CF atribuiu à União e aos estados a competência para legislar 
concorrentemente sobre telecomunicações. 
Gab: falso. 
(interesse nacional) 
 
 
Obs.1 – exceção: exploração de gás canalizado (art. 25, §2º CR). 
 
 
PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE 
 
NACIONAL REGIONAL MUNICIPAL 
5. Competência enumerada X competência residual (não enumerada) 
 
● União e Municípios/DF → ENUMERADA (EXPRESSA) + TAXATIVA 
 
● EM/DF → NÃO ENUMERADA (RESIDUAL) 
 
(FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador) Aos Estados foram asseguradas apenas competências residuais. 
Gab: falso. 
 
Obs. 1: competência residual X competência tributária residual 
 
Obs. 2: o DF acumula as competências legislativas reservadas aos EM e M. 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) Ao Distrito Federal são atribuídas as competências 
reservadas aos Estados e aos Municípios, inclusive organizar e manter o seu Ministério Público e o seu Poder Judiciário. 
Gab: falso. 
 
6. Competência dos EM/DF (art. 25 CR) 
 
● Art. 25, caput 
 
● §1º: competência residual dos EM e do DF. 
 
(TJ-DFT - 2011 - TJ-DF - Juiz) Os Estados-membros não possuem competência constitucional enumerada, cabendo-lhes tão só a 
genérica competência remanescente ou residual. 
Gab: falso. 
 
(CESPE/Auditor-TCU/2009) No âmbito da organização federativa do Brasil, a competência material residual é sempre de 
competência dos estados. 
Gab: falso (cabe também ao DF). 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) As competências administrativas dos Municípios são residuais, ou seja, lhes 
compete aquilo que não for das áreas administrativas dos Estados e da União. 
Gab: falso. 
 
● §2º: gás canalizado. 
 
(CESPE/TRE-MA/2009) Cabe à União explorar, em regime de monopólio, em todo o território nacional, os serviços de gás 
canalizado. 
Gab: falso. 
 
(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Para regulamentar a exploração direta, ou mediante concessão, dos serviços 
locais de gás canalizado, pode ser utilizada pelos estados medida provisória, desde que prevista a sua edição na respectiva 
constituição estadual. 
Gab: falso. 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) Compete aos Municípios e ao Distrito Federal 
explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei. 
Gab: falso. 
 
● §3º: criação, por LC, de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. 
 
Obs.1: e distrito? 
 
(CESPE - 2012 - TJ-BA - Juiz) Os estados podem, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações 
urbanas e microrregiões, com o fim de integrar o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Dessas 
formas de organização administrativa, apenas as regiões metropolitanas, constituídas de um conjunto de municípios que se unem 
em torno de um município-polo, dispõem de personalidade jurídica. 
Gab: falso. 
 
(FCC - 2012 - MPE-PE - Técnico Ministerial) Segundo o artigo 25, §3º da Constituição Federal, os Estados poderão instituir 
regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para 
integrar a organização, o planejamento e a execuçãode funções públicas de interesse comum, mediante: 
a) consulta popular e prévia autorização do Supremo Tribunal Federal. 
b) decreto. 
c) permissão da União. 
d) permissão do Supremo Tribunal Federal. 
e) lei complementar. 
Gab: E. 
 
Obs. 2: e as “regiões de desenvolvimento” ou “regiões administrativas” (CR, art. 43, caput)? 
 
7. Competência dos Municípios/DF (art. 30 CR) 
 
● definir a ordem de vocação sucessória de prefeitos e vice-prefeitos (dupla vacância) 
 
(CESPE/Juiz Federal – TRF 2ª R_2009) A sucessão do prefeito e do vice-prefeito inclui-se no domínio normativo da lei orgânica 
municipal e não se sujeita ao princípio da simetria constitucional. 
Gab: certo. 
 
● inc. I: assuntos de interesse “local” 
Ex: comércio local; “lei da fila”; serviços funerários; tráfego nas vias etc. 
 
(MPE-GO - 2012 - MPE-GO - Promotor de Justiça) É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de 
estabelecimento comercial, inclusive o de agências bancárias situadas no seu domínio territorial. 
Gab: falso. 
 
● inc. II: suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. 
 
● inc. III: instituir + arrecadar os tributos de sua competência. 
 
 
 
● inc. IV: criação e supressão de distritos, observada a legislação estadual. 
 
(CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário) Compete aos municípios a criação, a organização e a supressão de distritos. Nesses 
três casos, devem ser observadas as orientações constantes em lei do município correspondente. 
Gab: falso. 
 
(FUNDEP - 2012 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Auditor) Os municípios criam, organizam e suprimem distritos, observada a 
legislação estadual. 
Gab: certo. 
 
● inc. V: organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, 
incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial. 
 
 
● inc. VI: manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino 
fundamental. 
 
 
● inc. VII: manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população. 
 
 
● inc. VIII: promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do 
parcelamento e da ocupação do solo urbano. 
 
Obs.1: não confundir com o art. 21, IX: cabe à União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território. 
 
 
● inc. IX: promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e 
estadual. 
 
(CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia – Civil) A promoção da proteção do patrimônio histórico-cultural local compete aos 
estados. 
Gab: falso. 
 
8. Competências 
 
→ 1º passo: distinguir Administrativa de Legislativa (macete: o verbo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPETÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRATIVA 
(Material) 
Exclusiva: art. 21 CR 
 
LEGISLATIVA 
(Formal) 
Comum: art. 23 CR 
 
Privativa: art. 22 CR 
 
Comum: art. 24 CR 
 
 
 
 
(FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judiciário) Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar é 
competência 
a) comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
b) privativa da União. 
c) concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
d) privativa dos Estados e do Distrito Federal. 
e) privativa dos Municípios. 
Gab: A. 
 
 
→ 2º passo: memorizar uma competência administrativa (“macete”). 
 
→ 3º passo: conhecer as características básicas da competência exclusiva e da competência comum. 
 
 
● Exclusiva: 
 
▪ só a União 
 
▪ a omissão não pode ser suprida 
 
▪ incisos mais importantes: I, IV, VI, VII, X, XVI, XVII, XVIII, XXIV, XXV. 
 
● Comum (paralela ou cumulativa): 
 
▪ todos os entes (inclusive Municípios) 
 
(FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário) Em relação às competências no âmbito da organização político-
administrativa do Estado Brasileiro, é correto asseverar que a União possui competência comum, juntamente com Estados, Distrito 
Federal e Municípios, para fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar. 
Gab: certo. 
 
(FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário) Determina a Constituição que Leis complementares fixarão normas para 
a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do 
bem-estar em âmbito nacional. Esta regra constitucional aplica-se no caso de competência 
a) comum. 
b) reservada. 
c) suplementar. 
d) concorrente. 
e) remanescente. 
Gab: A. 
 
(TRT 3R - 2012 - TRT - 3ª Região (MG) – Juiz) É de competência comum da União Federal, dos Estados, dos Municípios e do 
Distrito Federal cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. 
Gab: certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ 4º passo: memorizar uma competência legislativa. 
 
Obs.1: consórcios e sorteios (S.V. n.º 2); assinatura básica; cobrança de estacionamento; profissão; direito do trabalho; 
telecomunicações; trânsito e transporte; seguridade social; “diretrizes” e bases da educação; registros públicos; propaganda comercial 
→ competência privativa. 
 
EXCLUSIVA: 
Guerra, Paz 
Bélico, Forças Estrang. 
Moeda, Câmbio 
Serviço Postal 
Telecomunicações, Radiodifusão 
Energia Elétrica, Ativid. Nuclear 
Navegaç. Aérea, Portos, Ferrovia 
“Diretrizes” 
Calamidades 
Estatística, Georgrafia 
Inspeção do Trabalho 
Garimpagem 
 
 
 
 
 
 
 
COMUM: 
Zelar pela Constituição 
Saúde, Assistência, PNE 
Proteger Obras de Valor Histórico 
Acesso à Cultura, Educação 
Meio Ambiente 
Florestas, Fauna, Flora 
Moradias, Saneamento 
Combater Pobreza e 
Marginalização 
Educação Para o Trânsito 
Registrar, Acompanhar e 
Fiscalizar Exploração Recursos 
Hídricos e Minerais em seu Territ. 
 
 
 
 
 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) estão entre as matérias de competência legislativa 
privativa da União desapropriação, registros públicos, propaganda comercial, juntas comerciais e proteção à infância e à 
juventude. 
Gab: falso. 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) estão entre as matérias de competência legislativa 
concorrente da União, Estados, Distrito Federal e Municípios orçamento, procedimento em matéria processual, desapropriação e 
trânsito e transporte. 
Gab: falso. 
 
→ 5º passo: conhecer as características básicas da competência privativa e da competência concorrente. 
 
● Privativa 
 
▪ só da União 
 
▪ a omissão não pode ser suprida 
Ex: S. V. n.º 2 
 
▪ delegabilidade 
 
a) LC (requisito formal) 
 
b) questões específicas (requisito material) 
 
c) a EM/DF (requisito implícito) 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) A União poderá, por meio de lei ordinária, delegar aos Estados e ao Distrito Federal 
questões específicas acerca das matérias de sua competência legislativa privativa. 
Gab: falso. 
 
(FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário) Em relação às competências no âmbito da organização político-
administrativa do Estado Brasileiro, é correto asseverar que a União possui competência legislativa privativa, a qual não pode ser 
delegada aos Estados, ao Distrito Federal e nem aos Municípios. 
Gab: falso. 
 
● Concorrente 
 
1ª situação: 
 
 
 
 
 
 
2ª situação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
União edita a norma 
geral (art. 24, §1º) 
EM/DF (art. 24, §2º): suplementam, 
criando a “norma específica” (c. 
supl. complementar) 
Uniãomantém-se 
omissa 
EM/DF: 
 
a) editam a norma geral (c. leg. 
plena ou supl. supletiva) 
 
b) editam a norma específica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) A competência da União para legislar sobre normas gerais e dos Estados e do 
Distrito Federal para legislar sobre normas específicas é chamada competência legislativa concorrente e compreende, entre outras 
matérias, orçamento, juntas comerciais, direito tributário e registros públicos. 
Gab: falso. 
 
(FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário) Em decisão recente, o Supremo Tribunal Federal considerou que o 
Estatuto de Defesa do Torcedor (Lei no 10.671/2003) cuida de matéria que se insere dentre as competências concorrentes, na 
medida em que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre educação, cultura, ensino e 
desporto. Nesse sentido, no âmbito da competência concorrente, o Estatuto de Defesa do Torcedor estabelece normas 
a) suplementares. 
b) remanescentes. 
c) interventivas. 
d) gerais. 
e) complementares. 
União: edita a norma geral 
Suspensão da eficácia da 
norma geral estadual, no que 
for contrária 
Gab: D. 
 
(MPE-GO - 2012 - MPE-GO - Promotor de Justiça) Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente 
sobre direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico, bem como sobre educação, cultura, ensino, desporto, 
previdência social, proteção e defesa da saúde. 
Gab: certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APLICABILIDADE 
 
1. Para que serve? 
▪ CR, art. 230, §2º (ADI 3.768/07); 
▪ art. 5º, LXVIII (habeas corpus); 
▪ o revogado art. 192, §3º (taxas de juros reais não superiores a 12% a.a., sob pena de crime de usura) 
 
2. Toda norma tem eficácia (“normatividade”, “juridicidade”): a diferença é de graus de eficácia 
 
(CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário) A norma programática vincula os comportamentos públicos futuros, razão pela qual, no 
Brasil, todas as normas constitucionais são imperativas e de cumprimento obrigatório. 
Gab: certo. 
 
Obs. 1: preâmbulo + normas do ADCT já exauridas 
 
(Cespe_Analista SEGER-ES/2007) O preâmbulo da Constituição Federal constitui uma norma central e, portanto, tem força 
normativa. 
Gab: falso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eficácia 
Positiva 
Negativa 
Revocatória 
(“paralisante”) 
Vinculativa 
(“impeditiva”) 
Ex.: direito de greve de servidor 
público (CR, art. 37, II). 
1. Ef. revocatório. 
2. Ef. impeditivo: lei contrária 
sofrerá controle de 
constitucionalidade. 
 
Obs. 2: crítica à classificação “autoexecutáveis1” (self-executing) X “não-autoexecutáveis” (not self-executing) 
 
 
 
 
 
 
(CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário) As normas de eficácia contida não são autoexecutáveis, visto que, somente a partir 
da edição de lei regulamentadora, produzem seus efeitos essenciais. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia) Em sua maioria, as disposições constitucionais são não autoaplicáveis, ou têm sua 
eficácia contida e(ou) limitada, porque a CF não se executa a si mesma, mas impõe ou requer a ação legislativa para tornar 
efetivos os seus preceitos. Contudo, todas as normas constitucionais são imperativas, de cumprimento obrigatório e vinculam o 
legislador ordinário. 
Gab: certo. 
 
(ARFR_2001) Normas constitucionais não auto-aplicáveis somente se tornam normas jurídicas depois de reguladas por lei, uma 
vez que, antes disso, não são capazes de produzir efeito jurídico. 
Gab: falso. 
 
(FGV_2006_Economista) As normas que prevêem direitos fundamentais de abstenção do Estado são, em sua maioria, normas 
não auto-aplicáveis, dependendo de desenvolvimento legislativo para produzirem todos os seus efeitos. 
Gabarito: falso. 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) O dispositivo constitucional que afirma que “ninguém será obrigado a fazer ou 
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” é uma norma constitucional de eficácia contida. 
 
1
 Receberam do constituinte normatividade suficiente à sua incidência imediata, por isso não dependem de normas integrativas (plenas + contidas). 
plena contida limitada 
Gab: falso. 
 
(VUNESP - 2012 - TJ-MG – Juiz) Segundo a doutrina e jurisprudência brasileira, o direito de greve, reconhecido ao servidor 
público pela Constituição Federal brasileira de 1988, é de eficácia plena. 
Gab: falso. 
 
(Esaf_2012_PFN) Na tradição da doutrina norte-americana, incorporada por diversos autores brasileiros, as normas não auto-
aplicáveis são aquelas que independem de regulação infraconstitucional para a sua plena eficácia. 
Gab: falso. 
 
 
 
3. J.A.S.: classificação pautada no grau de eficácia e aplicabilidade 
 
 
 
 
 
● normas de eficácia PLENA: 
 
 
 
 
 
 
 
Exs: art. 1º; art. 2º; art. 4º (exceto o parágrafo único); art. 5º, I, XII (inviolabilidade de domicílio), remédios constitucionais etc. 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) A gratuidade dos transportes coletivos urbanos aos maiores de sessenta e cinco 
anos é uma norma constitucional de eficácia plena e aplicabilidade imediata. 
aplicabilidade 
imediata: basta a promulgação 
direta: não depende de norma 
regulamentadora (“integração”) 
integral: positiva + negativa 
promulgação 
Gab: certo. 
 
Obs.1: CR, art. 5º, §1º 
 
(ESAF/AFRF/2000) As normas que prevêm direitos fundamentais são, em sua maioria, normas não auto-aplicáveis, dependendo 
de desenvolvimento legislativo para produzirem todos os seus efeitos. 
Gab: falso. 
 
(ESAF/Procurador_2001) Uma vez que as normas constitucionais definidoras de direitos e garantias individuais têm aplicação 
imediata, nenhum direito fundamental pode deixar de ter a sua fruição judicialmente assegurada por falta de regulação legislativa. 
Gab: falso. 
 
 
 
 
 
 
● normas de eficácia CONTIDA: 
 
 
 
 
 
 
Obs.1: Eficácia Restringível 
 
▪ normatividade infraconstitucional (lei). Ex: art. 5º, XIII (“profissão”); art. 5º, VIII (escusa). 
 
▪ normas constitucionais. Ex: art. 136/141 (restrição de certos direitos na vigência de Estado de Defesa ou de Sítio. Ex: reunião, 
sigilo de correspondência, sigilo de comunicação telegráfica/telefônica etc.) 
 
aplicabilidade 
imediata: basta a promulgação 
direta: não depende de norma 
regulamentadora (“integração”) 
não-integral: redutível/restringível 
▪ conceitos jurídicos indeterminados. Ex: “ordem pública”, “segurança da sociedade e do Estado” (art. 5º, XXXIII: direito geral de 
informação), “iminente perigo público” (art. 5º, XXV). 
 
 
(PUC-PR - 2012 - DPE-PR - Assessor Jurídico) Sobre a eficácia e a aplicabilidade das normas constitucionais, seguindo a 
classificação de José Afonso da Silva, aponte a alternativa CORRETA: I. As normas constitucionais de eficácia contida são 
consideradas aquelas que têm aplicabilidade direta e imediata, porém não integral. 
Gab: certo. 
 
(Esaf_PFN_2012) “Norma de eficácia contida”, ou “norma de eficácia restringível”, é aquela que independe de regulação 
infraconstitucional para a sua plena eficácia, porém pode vir a ter a sua eficácia ou o seu alcance restringido por legislação 
infraconstitucional. 
Gab: certo. 
 
(ESAF/AFT/2003) Segundo a melhor doutrina, as normas de eficácia contida são de aplicabilidade direta e imediata, no entanto, 
podem ter seu âmbito de aplicação restringido por uma legislação futura, por outras normas constitucionais ou por conceitos ético-
jurídicos. 
Gab: certo. 
 
 
(FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário) Considere a seguinte norma constitucionalprevista no artigo 5º , XV, da Constituição 
Federal de 1988: É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele 
entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. 
Trata-se de norma de eficácia 
a) plena. 
b) limitada. 
c) contida. 
d) exaurida. 
e) absoluta. 
Gab: C. 
 
 
Obs. 2: “nos termos da lei”; “atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”; “recusar-se a cumprir prestação alternativa, 
fixada em lei”; “é livre a locomoção no território nacional em tempos de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei”; “a lei 
estabelecerá o procedimento para a desapropriação”; “a pequena propriedade rural, assim definida em lei”; “o direito de greve será 
exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”. 
 
Obs. 3 (exemplos de contidas): Art. 5º, VIII, XI, XII, XIII, XIV, XVI, XXIV, LX, LXI, LXVII. 
 
Obs. 4: plena X contida 
 
(CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007) Norma constitucional de eficácia contida é aquela que, sendo auto-aplicável, autoriza a posterior 
restrição por parte do legislador infraconstitucional. 
Gab: certo. 
 
(PUC-PR - 2012 - DPE-PR - Assessor Jurídico) As normas constitucionais de eficácia plena possuem aplicabilidade direta, 
imediata e integral, porém é possível que lei complementar posterior restrinja seu âmbito de aplicação. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) As normas constitucionais de eficácia plena não admitem qualquer tipo de 
regulamentação legal. 
Gab: falso. 
 
 
 
 
 
● normas de eficácia LIMITADA: 
 
 
 
 
 
aplicabilidade 
mediata: não basta a promulgação 
indireta: depende de norma 
regulamentadora (“integração”) 
reduzida: só a negativa 
 
 
 
Ex: art. 5º, VI (parte final) e XXXII; art. 7º, IV e V; art. 37, VII; 
 
(VUNESP - 2012 - TJ-MG – Juiz) As normas constitucionais chamadas de “eficácia limitada”, de acordo com a doutrina brasileira, 
apresentam aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. 
Gab: certo. 
 
(ESAF/AFC/STN/2005) Uma norma constitucional de eficácia limitada não produz seus efeitos essenciais com a sua simples 
entrada em vigor, porque o legislador constituinte não estabeleceu sobre a matéria, objeto de seu conteúdo, uma normatividade 
suficiente, deixando essa tarefa para o legislador ordinário ou para outro órgão do Estado. 
Gab: certo. 
 
De acordo com a posição jurisprudencial do STF, o artigo 37, I, da Constituição Federal, com a redação dada pela EC 19/98, 
consubstancia, relativamente ao acesso aos cargos públicos por estrangeiros, preceito constitucional dotado de eficácia limitada. 
Gab: certo. 
 
(UFPR - 2012 - TJ-PR – Juiz) De acordo com o STF, o art. 192, §3º da Constituição Federal, revogado pela Emenda Constitucional nº 
40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano e estabelecia que “a cobrança acima deste limite será conceituada como crime 
de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar”, veiculava norma constitucional de eficácia contida. 
Gab: falso 
 
(CESPE - 2012 - TJ-RR - Analista – Processual) A norma constitucional que preveja a participação dos empregados nos lucros ou 
resultados da empresa configura exemplo de norma de eficácia limitada. 
Gab: certo. 
 
Obs. 1: as limitadas produzem efeito? 
 
 
(Esaf/Procurador da Fazenda Nacional2002/2003) Normas constitucionais de eficácia restringida não apresentam eficácia jurídica 
alguma, senão depois de desenvolvidas pelo legislador ordinário. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2010 - MPU - Analista - Processual) As normas constitucionais de eficácia limitada são desprovidas de normatividade, 
razão pela qual não surtem efeitos nem podem servir de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade. 
Gab: falso. 
 
(Esaf_2012_PFN) “Norma de eficácia limitada”, ou “norma de eficácia relativa”, é aquela que depende de legislação 
infraconstitucional para a sua plena eficácia. 
Gab: certo. 
 
(Cespe_Procurador_2004) No caso das normas constitucionais conhecidas como programáticas, assim como no das classificadas 
como de eficácia limitada, é juridicamente válido o advento de norma infraconstitucional que lhes seja contrária, justamente porque 
a eficácia delas é deficiente. 
Gab: falso. 
 
Obs. 2: contida X limitada 
 
(CESPE - 2011 - IFB - Professor - Direito) Enquanto, nas normas de eficácia contida, as leis podem restringir-lhes o alcance, nas 
normas de eficácia limitada, o seu alcance poderá ser ampliado. 
Gab: certo. 
 
(CESPE/Advogado-BRB/2010) No tocante à aplicabilidade, de acordo com a tradicional classificação das normas constitucionais, são de 
eficácia limitada aquelas em que o legislador constituinte regula suficientemente os interesses concernentes a determinada matéria, mas 
deixa margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do poder público, nos termos em que a lei estabelecer ou na 
forma dos conceitos gerais nela previstos. 
Gab: falso. 
 
(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) As normas constitucionais de eficácia limitada têm por fundamento o fato de que sua abrangência 
pode ser reduzida por norma infraconstitucional, restringindo sua eficácia e aplicabilidade. 
Gab: falso. 
 
(ESAF/AFTE-RN/2004) Uma norma constitucional de eficácia limitada possui eficácia plena após a sua promulgação, porém essa 
eficácia poderá ser restringida por uma lei, conforme expressamente previsto no texto da norma. 
Gab: falso. 
 
 
Obs. 3: as limitadas dividem-se em: 
 
a) declaratórias de princípios institutivos ou organizatórios: traçam esquemas gerais de órgãos + entidades + instituições para 
regulamentação futura pelo legislador. Podem ser impositivas ou facultativas (permissivas). 
 
Ex: art. 18, §2º c.c art. 33 (TF); art. 88 (ministérios e órgãos); art. 91, §2º (Conselho de Defesa Nacional); art. 113 (JT); art. 133 
(Defensoria Pública) etc. 
 
 
b) declaratórias de princípios programáticos (“normas programáticas”) 
 
 
 
 
 
 
 Fixam a serem perseguidos p/ 
 
 
 
 
Normas 
programáticas 
 
princípios 
 
programas 
 
metas 
 
diretrizes 
 
ESTADO 
PE: ações 
 
PL: leis 
 
PJ: aplicação 
● Características 
 
▪ definem metas/diretrizes. 
 
▪ destinatário: não é o cidadão, mas o Estado. 
 
▪ são normas jurídicas e não exortações morais. 
 
▪ produz eficácia negativa: serve de parâmetro de controle de constitucionalidade (ADI; ADIN O). 
 
▪ são parâmetro interpretativo. 
 
 
● Exemplos: art. 3º (objetivos); art. 4º, pu; art. 6º (DIREITOS SOCIAIS); art. 196 (direito à saúde); art. 205 (direito à educação); art. 
215 (direito à cultura); art. 227 (proteção da criança). 
 
(PUC-PR - 2012 - DPE-PR - Assessor Jurídico). As normas constitucionais declaratórias de princípios programáticos são consideradas 
normas de eficácia limitada, porquanto veiculam programas a serem implementados pelo Estado, visando à realização de fins sociais. 
Gab: certo. 
 
(Cespe_OAB) A norma constitucional que preceitua como objetivos da RFB erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as 
desigualdades sociais e regionais é enquadrada como norma constitucional de eficácia plena. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2012 - TRE-RJ - Analista Judiciário) As normas que tratam de direitos sociais são de eficácia limitada, ou seja, de aplicabilidade 
mediata, já que, para que se efetivem de maneira adequada, se devem cumprir exigências como prestações positivas por parte do 
Estado, gastos orçamentários e mediação do legislador. 
Gab: certo. 
 
(FCC - 2010 - TCE-RO - Procurador) Em fevereiro de 2010,o artigo 6o da Constituição Federal foi alterado para que, ao rol dos 
direitos fundamentais que prevê, fosse acrescentado o direito à alimentação. A eficácia desse direito é classificada como 
a) plena. 
b) contida de princípio programático. 
c) limitada de princípio institutivo. 
d) contida de princípio institutivo. 
e) limitada de princípio programático. 
Gab: E. 
 
(ESAF/AFRF/2000) As normas programáticas são, na sua maioria, normas auto-aplicáveis. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2010 - MPU - Analista - Processual) As normas constitucionais de eficácia limitada são desprovidas de normatividade, 
razão pela qual não surtem efeitos nem podem servir de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade. 
Gab: falso. 
 
Obs.1 – Princípio da reserva do financeiramente possível 
 
(Cespe_DPU 2010) Os direitos sociais previstos na Constituição, por estarem submetidos ao princípio da reserva do possível, não 
podem ser caracterizados como verdadeiros direitos subjetivos, mas, sim, como normas programáticas. Dessa forma, esses 
direitos devem ser tutelados pelo poder público, quando este, em sua análise discricionária, julgar favoráveis as condições 
econômicas e administrativas. 
Gab: falso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direitos e Garantias Fundamentais (art. 5º - art. 17) 
 
1. Topologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Significado 
 
 X ☻ 
 
 Conflito 
 Antagonismo 
 
 
D e G Fundamentais 
Direitos e Deveres Individuais 
e Coletivos (art. 5º) 
Direitos Sociais (art. 6º-11) 
Direitos de Nacionalidade (art. 
12-13) 
Direitos Políticos (art. 14-16) 
Estado 
Partidos Políticos (art. 17) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Direitos X Garantias 
 
 
 
 
 
declaratórios assecuratórios (“instrumental”) 
 
DIREITO GARANTIA 
vida proibição à pena de morte 
liberdade habeas corpus 
informação direito de petição 
manifestação vedação à censura 
ilegalidades MS 
 
(Cespe_AGU_Administrativo_2010) Embora se saliente, nas garantias fundamentais, o caráter instrumental de proteção a 
direitos, tais garantias também são direitos, pois se revelam na faculdade dos cidadãos de exigir dos poderes públicos a 
proteção de outros direitos, ou no reconhecimento dos meios processuais adequados a essa finalidade. 
Gab: certo. 
 
Esfera 
irredutível de 
liberdades: 
núcleo mínimo 
de direitos 
Direitos e garantias fundamentais se diferem em função do fato de que aqueles consistem em disposições assecuratórias e 
limitadoras de poder enquanto estas instituem direitos. 
Gab: falso. 
 
Obs.1: hierarquia? 
 
Obs.2: atecnia. 
 
(FMP – Proc. Jur. da Câm. Veread. de Sta Bárbara do Oeste / 2010) A liberdade de expressão configura-se em garantia 
constitucional que não se tem como absoluta. 
Gab: certo. 
 
 
 
 
4. Titularidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Titularidade 
Tit. Ativa 
Tit. Passiva 
P. Natural 
P. Jurídica 
brasileiros 
estrangeiros, 
residentes ou não 
Regra: Estado 
Exceção: ☻ 
 
(ESAF/ANALISTA/MPU/2004) Os direitos fundamentais, na ordem constitucional brasileira, não podem ter por sujeitos passivos 
pessoas físicas. 
Gab: falso. 
 
 
Obs. 1: estrangeiro residente no país é titular de todos os direitos fundamentais do brasileiro? 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) O estrangeiro residente no Brasil, por não ser cidadão brasileiro, não possui o 
direito de votar e de impetrar habeas corpus. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Embora a CF estabeleça como destinatários dos direitos e garantias 
fundamentais tanto os brasileiros quanto os estrangeiros residentes no país, a doutrina e o STF entendem que os estrangeiros não 
residentes (como os que estiverem em trânsito no país) também fazem jus a todos os direitos, garantias e ações constitucionais 
previstos no art. 5.º da Carta da República. 
Gab: falso. 
 
(CESPE/TRT-17ª/2009) O estrangeiro sem domicílio no Brasil não tem legitimidade para impetrar habeas corpus, já que os direitos 
e as garantias fundamentais são dirigidos aos brasileiros e aos estrangeiros aqui residentes. 
Gab: falso. 
 
(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008) Aos estrangeiros residentes no país é garantido o direito de petição. 
Gab: certo. 
 
Obs. 2: estrangeiro residente no país é titular de direitos sociais? 
 
 
Obs. 3: compatibilidade com a “natureza” da Pessoa Jurídica 
 
(Esaf - Minist. Desenvolv., Indústria e Comércio Exterior - 2012) Será possível à pessoa jurídica figurar como paciente na 
impetração de habeas corpus. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) Uma pessoa jurídica pode pleitear na justiça indenização por danos materiais e morais 
no caso de violação à sua honra objetiva, representada por sua reputação e boa fama perante a sociedade. 
Gab: certo. 
 
(Cespe_Juiz trabalho_2010_1ª Região) Como a garantia constitucional do habeas data tem por finalidade disciplinar o direito de 
acesso a informações constantes de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público relativo a 
dados pessoais pertinentes à pessoa do impetrante, a pessoa jurídica não tem legitimidade para o ajuizamento desse tipo de 
ação. 
Gab: falso. 
 
O regime jurídico dos direitos fundamentais só se aplica às pessoas naturais. Essa proteção não se estende à pessoa jurídica. 
Gab: falso. 
 
Obs. 4: Pessoa Jurídica de Direito Público é titular de DGF? 
 
(ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) Pessoas jurídicas, inclusive de direito público, podem ser titulares de direitos 
fundamentais. 
Gab: certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs. 5: Eficácia Horizontal dos DGF 
 
 
 ☻ ☻ 
 
 D. Público D. Privado 
 
 ☻ 
 
 
 
(CESPE/Analista - TRT 9ª/2007) Os direitos e garantias fundamentais não se aplicam às relações privadas, mas apenas às 
relações entre os brasileiros ou os estrangeiros residentes no país e o próprio Estado. 
Gab: falso. 
 
(MPT - 2012 - MPT – Procurador) Os direitos e garantias fundamentais constituem comandos vinculantes para o Poder Público e 
para os particulares, mas, quanto a esses últimos, o dever de cumprir os direitos fundamentais restringe-se aos direitos sociais 
dos trabalhadores. 
Gab: falso. 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) A eficácia horizontal dos direitos fundamentais pressupõe plena incidência desses 
direitos nas relações entre particulares. 
Gab: certo. 
 
Estado 
(TRT_2012_21ª Região (RN)_Juiz) Apesar da eficácia horizontal dos direitos fundamentais ser admitida pela doutrina brasileira, 
não há manifestações do Supremo Tribunal Federal acolhendo-a, e não é possível, pela via interpretativa ordinária dos Tribunais 
de 2ª Instância, acolhê-la, pois apenas o Supremo Tribunal Federal é o intérprete da Constituição. 
Gab: anulada. 
 
(Cespe/TJRR_2006) As violações aos direitos fundamentais ocorrem somente no âmbito das relações entre o cidadão e o Estado, 
não ocorrendo, portanto, nas relações entre pessoas físicas e(ou) pessoas jurídicas de direito privado. 
Gab: falso. 
 
6. Gerações/Dimensões. 
 
 
 
 
 
 # Estado Liberal 
 
 
 
 
 
 
 # Estado Social 
 
 
 
 
 
 
 
Gerações 
1ª G R.F. liberdade lib. negat. = 
abstenções do E d. individuais 
 2ª G R.I. igualdade lib. positivas. = 
atuações do E d. sociais 
3ª G Contemp. fraternid. d. transindividuais: 
difusos + coletivos 
4ª G Informação + democracia + pluralismo(Cespe_TJ-AL_analista_2012) São direitos de quarta geração o direito à democracia, o direito à informação e o direito ao 
pluralismo. 
Gab: certo. 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) Os direitos fundamentais de primeira geração são titularizados pelos indivíduos em 
oposição ao Estado, sendo eles, entre outros, o direito à vida, à liberdade e à propriedade. 
Gab: certo. 
 
(VUNESP - 2012 - TJ-MG – Juiz) Os chamados pela doutrina de “direitos fundamentais de primeira geração” estão relacionados 
com a igualdade e compõem alguns direitos sociais, tais como os direitos trabalhistas, previdenciários, econômicos e culturais, e 
outros vinculados à educação e à saúde. 
Gab: falso. 
 
(VUNESP - 2012 - TJ-MG – Juiz) Acentuam o princípio da igualdade os chamados direitos de “primeira geração”. 
Gab: falso. 
 
(MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) De acordo com autorizada doutrina, os interesses transindividuais se inscrevem 
entre os direitos denominados de primeira geração. 
Gab: falso. 
 
(CESPE - 2011 - TRE-ES - Técnico Judiciário) Os direitos fundamentais considerados de primeira geração compreendem as 
liberdades clássicas, negativas ou formais. 
Gab: certo. 
 
(CESPE/DPE-ES/2009) Os direitos de primeira geração ou dimensão (direitos civis e políticos) — que compreendem as liberdades 
clássicas, negativas ou formais — realçam o princípio da igualdade; os direitos de segunda geração (direitos econômicos, sociais 
e culturais) — que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam o princípio da liberdade; os direitos 
de terceira geração — que materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais — 
consagram o princípio da solidariedade. 
Gab: falso. 
 
 
7. Características 
 
7.1 Imprescritibilidade 
 
Obs. 1: e a pretensão indenizatória? 
 
 
7.2 Inalienabilidade 
 
Obs. 1: “exploração econômica” 
 
 
7.3 Irrenunciabilidade 
 
Obs. 1: renúncia “parcial” 
 
 
7.4 Historicidade 
 
 
7.5 Relatividade: não há direitos absolutos 
 
Obs. 1: relativização: CR + lei + STF. 
 
Obs. 2: colisão/conflito 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) Não há hierarquia entre os direitos fundamentais e, portanto, havendo conflito entre 
eles, a solução é aplicação do princípio da concordância prática ou da harmonização. 
Gab: certo. 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) Os direitos fundamentais não têm caráter absoluto e, por isso, não podem ser 
utilizados para justificar atividades ilícitas ou afastar as penalidades delas decorrentes. 
Gab: certo. 
 
(MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Quando houver conflito entre dois ou mais direitos e garantias fundamentais, o 
operador do direito deve interpretá-los de forma a coordenar e combinar os bens jurídicos em dissenso, evitando o sacrifício total 
de uns em relação aos outros, realizando uma redução proporcional do âmbito de alcance de cada qual, de forma a conseguir 
uma aplicação harmônica do texto constitucional. 
Gab: certo. 
 
(CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) Apesar de a Constituição Federal de 1988 (CF) prever que o sigilo de correspondência 
é inviolável, admite-se a sua limitação infraconstitucional quando há conflito com outro interesse de igual ou maior relevância. 
Gab: certo. 
 
 
8. Aspectos positivados 
 
● Art. 60, §4º, IV 
 
Obs.1: abolir ≠ modificar / ampliar (ex: art. 5º, LXXVIII) 
 
Obs.2: mero trâmite (“devido processo legislativo”) 
 
 
● Art. 5º, §1º (eficácia imediata) = exigível independentemente de regulamentação legislativa. 
 
Obs.1 (“pegadinha”): existe direito fundamental inscrito em norma de eficácia limitada? Ex: art. 7º, II e XXVII. 
 
 
● Art. 5º, §2º 
 
Obs.1: rol exemplificativo (numerus apertus) 
 
Obs.2: o art. 5º não esgota o rol. 
 
 
● Art. 5º, §3º: status normativo do tratado internacional 
 
 
 Status constitucional (CR + ADCT + EC + Tratado) 
 
 Status supralegal (Tratado) 
 
 Status legal (CR, art. 59 + Tratado) 
 
 
 Status infralegal (atos administrativos) 
 
 
Obs.1: controle de constitucionalidade? 
 
Obs.2: paradigma de controle de constitucionalidade? 
 
(CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário) Serão considerados equivalentes às emendas constitucionais os tratados internacionais 
sobre direitos humanos referendados em ambas as Casas do Congresso Nacional em dois turnos de votação e por um terço dos 
respectivos membros. 
 
(FMP_Auditor_TCE/MT_2011) Segundo o Código Tributário Nacional, os tratados e convenções internacionais revogam ou modificam a 
legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. Conforme a jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal, os tratados internacionais que versem sobre matéria tributária 
a) têm hierarquia de lei ordinária. 
b) são dotados de supralegalidade. 
c) têm hierarquia de norma constitucional. 
d) integram o bloco de constitucionalidade. 
e) são irrevogáveis. 
Gab: A. 
 
(FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista) A respeito dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal, assinale a 
alternativa correta. 
a) Devem ser interpretados restritivamente. 
b) Possuem aplicação mediata, isto é, dependem de regulamentação legal. 
c) Somente podem ser revogados por Lei Complementar. 
d) Somente podem ser revogados por Emenda Constitucional. 
e) Não excluem direitos decorrentes dos tratados internacionais em que o Brasil seja parte. 
 
Gab: E. 
 
● Art. 5º, §4º: TPI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. DGF em espécie 
 
9.1 Direito à vida (art. 5º, caput) 
 
 = integrid. física/psíq. 
 
 
 
 
 = “mínimo existencial” 
 
 
Obs. 1: o mais fundamental (elementar). 
 
Obs. 2: absoluto? 
 
Obs. 3: STF X pesquisa com células-tronco embrionárias (não ofende o direito à vida nem à dignidade). 
 
Obs. 4: STF X antecipação terapêutica do parto (não é aborto). 
 
(CESPE/PRF/2004) A Constituição da República protege todas as formas de vida, inclusive a uterina. 
Gab: certo. 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Técnico Judiciário) O direito à vida, protegido constitucionalmente, resume-se ao direito de continuar 
vivo. 
Gab: falso. 
 
(FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista) Sobre o direito à vida, previsto pela Constituição Federal, é correto afirmar: 
a) O direito à vida impede a pesquisa com células-tronco embrionárias. 
b) É vedada qualquer hipótese de aborto. 
Direito à vida 
biofisiológico 
dignidade 
intrauterina 
extrauterina 
c) O direito à vida não comporta exceções. 
d) Admite-se a eutanásia no Brasil. 
e) Permite-se, excepcionalmente, a instituição de pena de morte no Brasil. 
Gab: E. 
 
 
9.2 Liberdade (art. 5º, caput). 
 
Obs. 1: essência dos direitos de 1ª G. 
 
Obs. 2: boa parte dos direitos do art. 5º são desdobramentos dele. 
 
 
9.3 Igualdade (art. 5º e inc. I) 
 
Obs. 1: base fundamental dos princípios republicano e democrático. 
 
 
 
Obs. 2: X 
 
 
 
 
 proibição de distinções 
 desarrazoadas (discrímines). 
 
Obs. 3: Quem pode discriminar? CR + lei 
 
▪ concurso público (súmula 683 – STF): sexo, altura, idade, prova física, regionalização) 
isonomia material isonomia formal 
 
▪ edital pode? 
 
▪ PJ: pode estender vantagem da categoria A para a B por isonomia? 
 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário)A proibição da união estável entre duas pessoas do mesmo sexo está em 
consonância com o princípio da igualdade. 
Gab: falso. 
 
(FCC - 2012 - INSS) A previsão constitucional que determina a reserva de percentual dos cargos e empregos para as pessoas 
portadoras de deficiência tem como objetivo, precipuamente, promover o direito à 
a) vida. 
b) liberdade individual. 
c) igualdade material 
d) segurança. 
e) saúde coletiva. 
Gab: C. 
 
(ESAF/FISCAL/PA/2002) O princípio constitucional da igualdade entre homens e mulheres impede que se confira qualquer direito 
a pessoas do sexo feminino que não seja extensível também às do sexo masculino. 
Gab: falso. 
 
(ESAF/AFC/STN/2000) Por força do princípio da isonomia, toda norma que estabeleça tratamento jurídico diferenciado entre 
brasileiros é inconstitucional. 
Gab: falso. 
 
(ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) Na vigência da Constituição de 1988, toda lei que fixe limite de idade para o ingresso 
em carreira do serviço público é inconstitucional. 
Gab: falso. 
 
(ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A Constituição Federal não tolera nenhum tratamento legislativo diferenciado entre 
homem e mulher, a não ser os que prevê taxativamente no seu texto. 
Gab: falso. 
 
(ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) Somente brasileiros podem titularizar cargos públicos. 
Gab: falso. 
 
(ESAF/AFC/CGU/2003) Segundo a jurisprudência do STF, não é permitida a regionalização de critérios de concorrência em 
concursos para acesso a cargos públicos, por ofensa ao princípio da universalidade que informa esse tipo de concurso. 
Gab: falso. 
 
(Cespe/AGU/2002) O princípio constitucional da igualdade não veda que a lei estabeleça tratamento diferenciado entre pessoas 
que guardem distinções de grupo social, de sexo, de profissão, de condição econômica e de idade, entre outras; não se admite é 
que o parâmetro diferenciador seja arbitrário, desprovido de razoabilidade, ou deixe de atender a alguma relevante razão de 
interesse público. 
Gab: certo. 
 
 
9.4 Legalidade (art. 5º, caput e inc. II) 
 
Obs. 1: é a base da noção de Estado de Direito (“primado da lei”). 
 
 
Obs. 2: 
 X 
 
 
 
 
Legalid. genérica 
(art. 5º, II) 
Legalid. estrita 
(art. 37) 
Indivíduo 
Adm. 
Pública 
 
 
 
Obs. 3: X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
+ amplitude - amplitude 
- densidade + densidade 
 
 
 
(MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça). Embora inserido no inciso II do artigo 5.º da Constituição Federal, o princípio da 
legalidade não se insere entre os direitos e garantias fundamentais, pois é apenas uma regra básica para aplicação das normas 
jurídicas. 
Gab: falso. 
 
P. da legalid. 
ampla (art. 5º, II) 
– lato sensu 
P. da reserva 
legal (stricto) 
As matérias devem ser 
reguladas por “lei”, 
significando normas 
jurídicas: Art. 59 CR + 
Atos administrativos 
(infralegais). 
Ex: a obrigação para o 
indivíduo pode surgir de 
ato infralegal 
As matérias devem ser 
reguladas por lei em 
sentido formal/estrito: 
L.O., equivalentes (LC 
e, quando não vedadas, 
MP e LD) ou superior 
(EC). 
Ex: art. 5º, XII; direito 
penal; direito tributário 
(Cespe_2012_TJ-AL_analista) Quando se afirma que a regulamentação de determinadas matérias há de se fazer 
necessariamente por lei formal, há referência expressa ao princípio da legalidade lato sensu. 
Gab: falso. 
 
(ESAF/AFC/2000) Por força do princípio da legalidade, o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe, enquanto os poderes 
públicos somente podem fazer o que a lei autoriza. 
Gabo: certo. 
 
(ESAF/AFT/2003) Aplicado o princípio da reserva legal a uma determinada matéria constante do texto constitucional, a sua 
regulamentação só poderá ser feita por meio de lei em sentido formal, não sendo possível discipliná-la por meio de medida 
provisória ou lei delegada. 
Gab: falso. 
 
(ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) As restrições a direitos fundamentais decorrentes de cláusulas de reserva legal 
previstas constitucionalmente têm efeito retroativo. 
Gab: falso. 
 
(CESPE/ANALISTA/STJ/2004) Com base no constitucionalismo contemporâneo, é correto afirmar que a reserva legal tem 
abrangência menor que o princípio da legalidade. 
Gab: certo 
 
 (Cespe/STJ/2004) A reserva de lei é mais restrita que a legalidade no que concerne a densidade e conteúdo; entretanto, a 
legalidade é mais abrangente que a reserva de lei pelo fato de atingir certas matérias especificadas no próprio texto constitucional. 
Gab: falso. 
 
 
9.5 Liberdade de expressão (inc. IV, V, IX e XIV) 
 
Obs.1: absoluta? 
 
● inc. IV: vedação ao anonimato. 
 
Obs.1: denúncia anônima (apócrifa). 
 
(CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) Não é possível a instauração de inquérito policial baseado unicamente no conteúdo de 
denúncia anônima. 
Gab: certo. 
 
(Cespe_DPU 2010) Conforme entendimento do STF com base no princípio da vedação do anonimato, os escritos apócrifos não 
podem justificar, por si sós, desde que isoladamente considerados, a imediata instauração da persecutio criminis, salvo quando 
forem produzidos pelo acusado, ou, ainda, quando constituírem eles próprios o corpo de delito. 
Gab: certo. 
 
 
● inc. V: direito de resposta + indenização 
 
 
● inc. IX (v. art. 220): vedação à censura e qualquer tipo de licença. 
 
(FCC - 2012 - TRE-CE - Técnico Judiciário) Roberto, artista plástico, retratou em quadro a realidade de determinada comunidade 
carente do país. Segundo a Constituição Federal, Roberto poderá exibir sua obra de arte 
a) mediante prévia autorização do Poder Judiciário de onde estiver localizada a comunidade retratada. 
b) mediante prévio preenchimento de requerimento de inscrição e de exibição no cadastro nacional de obras de arte. 
c) mediante prévia autorização do Poder Executivo de onde estiver localizada a comunidade retratada. 
d) mediante prévia autorização do Poder Legislativo de onde estiver localizada a comunidade retratada. 
e) independentemente de censura e de licença da autoridade pública. 
Gab: E. 
 
● inc. XIV: sigilo de fonte. 
 
(FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista) A fonte jornalística, isto é, o informante ou a fonte de informações do jornalista, segundo a 
Constituição Federal: 
a) não pode ser escondida pelo profissional quando compelido pela autoridade administrativa a revelá-la. 
b) deve ser obrigatoriamente publicada, sob pena de ser a informação considerada anônima. 
c) possui sigilo resguardado, não podendo o profissional ser compelido ou coagido a informá-la. 
d) é sigilosa desde que a informação seja comprovadamente verdadeira. 
e) somente deve ser revelada se houver ordem judicial neste sentido. 
Gab: C. 
 
(CESPE/Auditor-TCU/2009) Ao tratar dos direitos e garantias fundamentais, a CF dispõe expressamente que é assegurado a 
todos o acesso à informação, vedado o sigilo da fonte, mesmo quando necessário ao exercício profissional. 
Gab: falso. 
 
 
9.6 Liberdade de crença religiosa e convicção política e filosófica (inc. VI, VII e VIII) 
 
● inc. VI e VII 
 
Obs.1: eficácia contida. 
 
(ESAF/PROCURADOR/DF/2004) É assegurada a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação 
coletiva, não podendo a lei, em virtude do livre exercício dos cultos religiosos e da inviolabilidade da liberdade de crença, 
estabelecer restrições àquela prestação. 
Gab: falso 
 
● inc. VIII: escusa ou objeção de consciência 
 
Obs.1: eficácia contida. 
 
(CESPE - 2011 - CNPQ) Pessoa que se exima de obrigação legal a todos imposta por motivo de crença religiosa deve sofrer as 
consequências

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