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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 1. Ideia de Constituição: “Lei fundamental e suprema”. 2. Estrutura da CR-88 ● Preâmbulo (ADI 2076-5/DF): omissão à referência “sob a proteção de Deus”. ▪ não é norma de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais. ▪ não serve de parâmetro de controle de constitucionalidade. ▪ não é limitação material ao poder de reforma. ▪ não possui força normativa (não se situa no plano do direito). Obs.1: diretriz interpretativa. Obs.2: elemento formal de aplicabilidade. (MPT - 2012 - MPT - Procurador) Serve de parâmetro interpretativo dos preceitos constitucionais, além de proclamar os princípios da Constituição da República, havendo grande divergência doutrinária sobre sua força normativa. Gab: certo. CR PREÂMBULO PARTE DOGMÁTICA (permanente) ADCT (CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) O Preâmbulo e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias são exemplos dos denominados elementos de estabilização constitucional. Gab: falso. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário) O preâmbulo constitui exemplo de elemento orgânico da Constituição. Gab: falso. (ESAF - 2012 - PGFN – Procurador) O preâmbulo da Constituição Federal de 1988 não referencia a igualdade dentre os valores supremos cujo exercício o Estado Democrático configurado na República Federativa do Brasil se destina a assegurar. Gab: falso. (ESES - 2011 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento por ingresso_adaptada) É obrigatória a presença de crucifixos em cartórios e repartições públicas estaduais em virtude da interpretação dada pelo STF ao Preâmbulo da Constituição Federal. Gab: falso. (CESPE - 2011 - Correios - Advogado) O preâmbulo constitucional estabelece as diretrizes políticas, filosóficas e ideológicas da CF, razão pela qual pode servir de elemento de interpretação e de paradigma comparativo em eventual ação de declaração de inconstitucionalidade. Gab: falso (CESPE - 2010 - IPAJM - Advogado) Para o STF, o preâmbulo da CF não se situa na esfera do direito, mas na da política — refletindo a posição ideológica do constituinte. Não possui, portanto, relevância jurídica, e não constitui norma central da CF, apesar de ser de reprodução obrigatória pelas constituições estaduais. Gab: falso. ● Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT São normas formalmente constitucionais: ▪ idêntico status (hierarquia) ▪ parâmetro de controle de constitucionalidade ▪ só alterável por EC, com observância do art. 60 CR. (MPDFT - 2011 - MPDFT - Promotor de Justiça) As normas do ADCT possuem a mesma hierarquia das normas do texto permanente da Constituição. Gab: certo. (CESPE/Advogado - IBRAM-DF/2009) O ADCT tem natureza jurídica de norma constitucional, semelhante às normas inseridas no bojo da CF, não havendo desníveis ou desigualdades entre as normas do ADCT e os preceitos constitucionais quanto à intensidade de sua eficácia ou a prevalência de sua autoridade. Gab: certo. 3. Princípios fundamentais 3.1 Quadro síntese Cláus. Pet. (CR, art. 60, §4º) Princípio sensível (CR, art. 34, VII) Forma de Estado federalismo sim / Forma de Gov. república / sim Sist. Político democracia / sim Sist. ou Reg. de Gov. presidencialismo / / Princ. da Separação de Poderes sim / (CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) O princípio federativo estabelece a forma de governo de um Estado. Gab: falso. 3.2 Forma de Estado: Poder Político (“lei”) ▪ centralizado: único centro de PP (estado unitário) ▪ descentralizado: vários centros de PP (estado composto) BRASIL → federalismo ● conceito ● tridimensional (3º grau) ● modelo histórico: desagregação (centrífugo) Antes Depois ☺ ☻ ☻ ☻ ● simétrico ou assimétrico? (CESPE - 2012 - MP - Analista de Infraestrutura) A Federação brasileira — formada, de acordo com o disposto na CF, pela união indissolúvel da União, dos estados-membros, do Distrito Federal e dos municípios — é um federalismo do tipo assimétrico, em razão da falta de homogeneidade entre os entes federativos. Gab: certo. ● Entes (CR, art. 1º c/c art. 18): U + EM + DF + M = R. F. B. Obs.1: Território Federal? Obs.2: teoria da presença jurídica (CR, art. 21, I) (Esaf_PFN_2007) A União não pode criar situação de isenção ao ICMS, por via indireta, ou seja, por meio de tratado ou convenção internacional que garanta ao produto estrangeiro a mesma tributação do similar nacional. Gab: falso. ● Indissolubilidade do vínculo federativo (CR, art. 1º, caput c/c art. 60, §4º, I) Direito de secessão? Art. 34, I: intervenção federal nos EM e DF para manter a integridade nacional. autonomia soberania Pers. Jur. D.P. Interno Pers. Jur. D.P. Internacional ● Autonomia L egislativa A dministratva G overno O rganizacional T ributária F inanceira (CESPE - 2012 - DPE-SE - Defensor Público) Os estados-membros da Federação, além de autônomos, são soberanos, possuindo direito de secessão. Gab: falso. Obs.1: conflito entre leis. Obs.2: questões mais cobradas em prova: a) horário de funcionamento de comércio local; b) horário de funcionamento de agência bancária; c) “lei das multas”; d) proteção ao consumidor; e) assinatura básica e cobrança por estacionamento; f) profissão; e) direito do trabalho. ● Senado: representação de EM e DF na formação da vontade nacional. (ESAF/AFRF/2000) Os Estados-membros participam da formação da vontade federal, por meio de representação paritária na Câmara dos Deputados. Gab: falso. ● STF 3.3 Forma de governo República: isonomia jurídica. MONARQUIA REPÚBLICA hereditariedade elegibilidade vitaliciedade temporariedade (alternância) irresponsabilidade responsabilidade (ESAF/AFC/STN/2005) A obrigação de prestar contas, que tem por conseqüência a existência de sistemas de controle interno e externo da União, dos Estados e dos Municípios, é um elemento essencial do princípio federativo, o qual é adotado como princípio fundamental da República Federativa do Brasil. Gab: falso. (ESAF – TÉCNICO DA RECEITA – ÁREA TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA – 2005) Em função da forma de governo adotada na Constituição de 1988, existe a obrigação de prestação de contas por parte da administração pública. Gab: certo. 3.4 Princípio da “separação” dos poderes (especialização de funções ou divisão funcional do poder) ● Crítica: “separação” ● Art. 2º, CR: “pegadinha” . (ESAF/AFC/STN/2005) O poder político ou poder estatal é o instrumento de que se vale o Estado moderno para coordenar e impor regras e limites à sociedade civil, sendo a delegabilidade uma das características fundamentais desse poder. Gab: falso. (ESAF/CGU/2004) O poder político de um Estado é composto pelas funções legislativa, executiva e judicial e tem por características essenciais a unicidade, a indivisibilidade e a indelegabilidade. Gab: certo. → fundamento → critério: exclusividade X preponderância P.P. Uno Indivisível Indelegável f. legislat. f. execut. f. jurisdic. PL: típica (precípua) PE:atípica PJ: atípica PE: típica (precípua) PL: atípica PJ: atípica PJ: típica (precípua) PL: atípica PE: atípica (ESAF – TÉCNICO DA RECEITA – ÁREA TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA – 2005) Em razão da independência funcional, um dos elementos essenciais do princípio de separação dos poderes, o exercício das funções que integram o poder político da União é exclusivo. Gab: falso. → instrumentalidade → check and balances 3.5 Fundamentos X objetivos X princípios da ordem internacional ● Fundamentos ▪ soberania ▪ cidadania ▪ dignidade da pessoa humana Fundamentos - RFB Objetivos - RFB Princ. da ordem internacional Art. 1º, I - V Art. 3º Art. 4º (CESPE - 2012 - TCU - Técnico de Controle Externo) A dignidade da pessoa humana é considerada um princípio absoluto na CF. Gab: falso. (TRT 23R (MT) - 2012 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Juiz do Trabalho) O princípio da dignidade da pessoa humana representa o epicentro da ordem jurídica, conferindo a unidade teleológica e axiológica a todas as normas constitucionais. O Estado e o Direito não são fins, mas apenas meios para realização da dignidade do Homem, que é o valor-fonte da ordenamento. Disso resulta que o princípio da dignidade da pessoa humana serve como critério material para fazer a ponderação de interesses, mas, enquanto princípio, não se sujeita ele mesmo a ponderações. Gab: certo. Obs.1: exame de Aids Obs.2: exame de DNA (CESPE - 2011 - IFB - Professor - Direito) A execução de determinação judicial, proferida nos autos de ação de investigação de paternidade, com o objetivo de conduzir coercitivamente o réu ao laboratório para coleta do material indispensável à feitura do exame DNA não viola o princípio da dignidade humana. Gab: falso. Obs.3: restrição de acesso a cargo público pautado em idade, sexo e altura Obs.4: uso de algemas (S.V. n.º 11) ▪ valores sociais do trabalho e da livre iniciativa Obs.1: livre iniciativa X regulação estatal de mercado (direta/indireta) ▪ pluralismo ● Macete para não confundir objetivos e princípios ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO 1. Art. 18, caput: 2. Art. 18, §1º: “§ 1º - Brasília é a Capital Federal.” ● Quem é a capital: Brasília ou DF? (CESPE - 2012 - STJ - Técnico Judiciário) Com o advento da Constituição de 1988, Brasília deixou de ser a capital da República em favor do Distrito Federal, que passou a ter esse status. Gab: falso. (CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo) Segundo a CF, a capital federal não é um ente autônomo da Federação. Gab: certo. 3. Distrito federal (art. 32 CR) X Território federal (art. 18, §2º e 33 CR) TF não dividido TF dividido M M M M M M U + EM + DF + M = R. F. B. D.F. . . . . X . .. Ente Autarquia geográfica Divisão? Art. 32, caput CR Divisão? Art. 33, §1º, CR Senador? Art. 45, caput Senador? Art. e 46, §1º CR Dep. Fed.? Art. 45, §2º CR PJ, MP, DP, PC, MP e Bomb. (art. 21, XIII CR) PJ, MP, DP (art. 21, XIII CR) Obs.1: Lei Orgânica do DF (art. 32, caput) Obs.2: art. 18, §2º CR (Lei Complementar) Obs.3: contas do governador do T.F. (art. 33, §2º) (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) De acordo com a CF, os territórios federais, uma vez criados, não elegem representantes para o Senado Federal, mas sua população tem a prerrogativa de eleger quatro deputados para representá-la na Câmara dos Deputados. Gab: certo. (CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia) Por serem simples descentralizações administrativas da União, os territórios não têm autonomia política, podendo ser criados por lei ordinária federal. Gab: falso. (CESPE - 2012 - TJ-BA - Juiz) A CF, ao contrário do que dispõe acerca da divisão territorial dos estados-membros, veda a divisão de territórios e do DF em municípios. Gab: falso. 4. Art. 18, §3º ● Diferenças a) incorporar-se entre si (fusão): A + B = C b) subdividir-se: A = B + C c) desmembrar-se: A = A + B (CESPE/AGU/2009) No tocante às hipóteses de alteração da divisão interna do território brasileiro, é correto afirmar que, na subdivisão, há a manutenção da identidade do ente federativo primitivo, enquanto, no desmembramento, tem-se o desaparecimento da personalidade jurídica do estado originário. Gab: falso. (Esaf_2010_Susep) Poderá ocorrer a fusão entre Estados. Nesse caso, nem todos perdem a primitiva personalidade, pois, ao surgir o Estado novo, este adquire a personalidade de um deles. Gab: falso. ● Requisitos cumulativos + Obs.1 (“população diretamente interessada”): área desmembrada + área remanescente (STF, ADI 2650/DF). (ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) Para fins de desmembramento de um Estado, deve haver consulta prévia à população diretamente interessada, compreendendo esta somente a população da área a ser destacada. Gab: falso. Plebiscito LC (C.N.) Obs.2: o plebiscito é vinculante (“fase prejudicial”)? a) hipótese 1: pergunta genérica. Resposta de prova: SIM. b) hipótese 2: pergunta específica. “E se a resposta plebiscitária for favorável”? “E se resposta plebiscitária for desfavorável”? (CESPE - 2011 - PC-ES - Delegado de Polícia) O processo de formação dos estados-membros exige a participação da população interessada por meio de plebiscito, medida que configura condição prévia, essencial e prejudicial à fase seguinte. Assim, desfavorável o resultado da consulta prévia feita ao povo, não se passará à fase seguinte do processo. Gab: certo. Obs. 3: consulta às Assembléias Legislativas? V. art. 48, VI CR c/c Lei n.º 9.709/98, art. 4º (“ouvidas as respectivas Assemb léias Legislativas”). Os Estados-Membros participam do processo de desmembramento de seu próprio território. Gab: falso. 5. Art. 18, §4º ● criação, incorporação, fusão, desmembramento ● requisitos + + + Obs.1 (“população diretamente interessada”): área desmembrada + área remanescente (STF, ADI 2650/DF). Plebiscito Estudo de viabilidade Lei estadual LC federal (CN) Obs.2: o plebiscito é vinculante (“fase prejudicial”)? Obs.3: qual é a lei criadora? Obs.4: a LC existe? Norma de “eficácia limitada”. V. art. 96 ADCT. 6. Art. 19: proibições aos Entes → inc. I (princípio da laicidade) Obs.1: “colaboração de interesse público”. (FMP-RS - 2011 - TCE-RS - Auditor Público Externo) A subvenção estatal de igrejas, em quaisquer dos níveis da Federação, somente será constitucionalmente válida se previamente autorizada por lei específica e desde que a subvenção seja estendível a todas as igrejas reconhecidas pelo ordenamento jurídico nacional. Gab: falso. (FCC - 2011 - TRE-AP - Técnico Judiciário_adaptada) No tocante à Organização Político-Administrativa, a União repassou para determinada Igreja verba pública para o auxilio de trezentas crianças carentes e desabrigadas, sendo que com tal repasse as crianças foram todas tiradas da rua e abrigadas numa instituição controlada pela Igreja. Esse repasse de verba épermitido pela Constituição Federal porque visa o interesse público. Gab: certo. → inc. II (princípio da unicidade do Estado federado) → inc. III (princípio da isonomia) Ex: concurso público e licitações. 7. Bens ● da União: art. 20 CR ● dos Estados-membros: art. 26 CR Sugestão: memorizar o art. 26. (ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) São bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União. Gab: certo. Obs.1: e os bens dos Municípios? (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) Os terrenos de marinha são bens dos municípios. Gab: falso. Obs.2 (art. 20, II c/co art. 26, IV): “terras devolutas” (bens dominicais). Em regra, são dos EM e não da União. (CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) As terras devolutas, caracterizadas como terras públicas não aplicadas ao uso comum nem ao uso especial, são bens pertencentes à União. Gab: falso. (FCC - 2012 - TCE-AP - Técnico de Controle Externo) Os Estados-Membros da Federação Brasileira possuem como bens as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras. Gab: falso. (CESPE/AGU/2009) As terras devolutas são espécies de terras públicas que, por serem bens de uso comum do povo, não estão incorporadas ao domínio privado. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos estados-membros, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. Constituem bens da União as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei. Gab: falso. Obs.3: macete p/ rios e ilhas fluviais e lacustres (“mais de um Estado”, “limites com outros países”, “se estendam a território estrangeiro” etc.) (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) O patrimônio da União é formado por bens indicados exemplificativamente na CF, incluídas todas as ilhas fluviais e lacustres em zonas limítrofes com outros países, praias marítimas e ilhas oceânicas e costeiras. Gab: falso. Exceção: ilhas que sejam sede de Município (art. 20, IV) Obs.4: terras tradicionalmente ocupadas pelos índios (“domínio”). (CESPE - 2013 - TRE-MS - Técnico Judiciário) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios pertencem aos estados nas quais se situam. Gab: falso. (CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) A Constituição Federal de 1988 (CF) não reconhece aos índios a propriedade sobre as terras por eles tradicionalmente ocupadas. Gab: certo. Obs.4: art. 20, §1º. (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) Nos termos da CF, o resultado da exploração de petróleo não pode ser repartido com os estados e municípios, pois é de propriedade exclusiva da União. Gab: falso. 8. Estados-membros ● Poder Legislativo a) art. 27, caput ▪ Regra: DE = DF x 3. Ex: EM com 12 DF terá 36 DEs. ▪ Exceção: quando o produto é superior a 36. Ex: um EM tem 51 DFs. Fórmula: DE = DF (51) X 3. Resultado: 153. Pega-se 36 + (51 – 12) = 36 + 39 = 75. (CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo) Um estado da Federação que possua cinquenta e um deputados federais possuirá, necessariamente, setenta e seis deputados estaduais. Gab: falso. b) art. 27, §1º Ex: PR + Gov. + Pref. > 200 mil Ex: Senador + Pref. < 200 mil Sistemas eleitorais Majoritário Relativo M. absoluto M. relativo Ex: Vereadores + Deputados (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) Ao mandato dos deputados estaduais aplicam-se as regras da CF quanto ao sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. Gab: certo. c) art. 27, §2º (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Em face de emenda constitucional, o subsídio dos Deputados Estaduais têm por limite a remuneração dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado. Gab: falso. d) art. 27, §3º e) art. 27, §4º ● Poder Executivo a) art. 28, caput b) art. 28, §1º c) art. 28, §2º (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Os subsídios dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa do Poder Executivo. Gab: falso. 9. Municípios ● Art. 29, caput: Lei Orgânica Obs.1: “parâmetro de controle de constitucionalidade”?. ● incisos I, II e III: pouca relevância ● inc. IV: composição da Câmara Obs.1: a quem compete estabelecer o número de vereadores? CR X CE X LO Obs.2: todas as opções são ímpares. (FCC - 2012 - MPE-PE - Técnico Ministerial) Para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: a) quatorze Vereadores, nos Municípios de mais de sessenta mil habitantes e de até noventa mil habitantes. b) treze Vereadores, nos Municípios com mais de trinta mil habitantes e de até cinquenta mil habitantes. c) dezesseis Vereadores, nos Municípios de mais de noventa mil habitantes e de até cento e trinta mil habitantes. d) dezoito Vereadores, nos Municípios de mais de cento e trinta mil habitantes e de até cento e setenta mil habitantes. e) vinte Vereadores, nos Municípios de mais de cento e setenta mil habitantes e de até trezentos e cinquenta mil habitantes. Gab: B. * Aqui tem que decorar O número de vereadores por municípios deve variar entre a seguinte proporção: a) 13, nas cidades de mais de 15.000 habitantes e de até 30.000 habitantes. b) 23, nas cidades de mais de 450.000 habitantes e de até 600.000 habitantes. c) 17, nas cidades de mais de 120.000 habitantes e de até 160.000 habitantes. d) 31, nas cidades de mais de 750.000 habitantes e de até 900.000 habitantes. e) 27, nas cidades de mais de 600.000 habitantes e de até 750.000 habitantes. Gab: E ● subsídio do executivo: inc. V (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) Compete às constituições estaduais fixar os subsídios dos prefeitos e dos vice-prefeitos, de maneira a evitar anomalias e discrepâncias remuneratórias entre os municípios de um mesmo estado-membro. Gab: falso. ● incisos VI e VII: remuneração de vereadores Obs. 1: subsídio Obs.2: “cada legislatura para a subsequente” Obs.3: o valor varia em função de três critérios: nº de habitantes + subsídio do Dep. Estad. (20% a 75%) + receita do Município (5%). (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle) O valor máximo do subsídio de um vereador, previsto no texto constitucional, corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio de um Deputado Estadual, só sendo possível fixar esse valor se o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município. Gab: certo. (ESAF – 2004 – Fiscal do Tesouro Estadual – RN) Nos termos da Constituição Federal, a fixação dos subsídios dos vereadores dependerá, tão-somente, do número de habitantes do município e do valor do subsídio do Deputado Estadual. Gab: falso. ● inc. VIII: inviolabilidade material Obs.1 - requisitos: exercício do mandato + circunscrição do Município. Obs.2: é a única benesse legal do vereador. Ex: foro privilegiado? Sustação de processo criminal? Prisão em flagrante só de crime inafiançável? (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A imunidade parlamentar por palavras e opiniões dos vereadores não alcança os casos definidos como crime contra a honra. Gab:falso. (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A Câmara de Vereadores pode sustar processo criminal aberto contra qualquer de seus membros. Gab: falso. ● inc. IX: pouca relevância ● inc. X: foro privilegiado para o Prefeito (ações penais). (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A lei orgânica do Município pode estabelecer que o Prefeito será julgado por crimes comuns pelo Juiz de Direito da Comarca em que situado o Município. Gab: falso Obs.1: foro privilegiado ≠ inviolabilidade material Obs.2: crimes eleitorais e crimes “federais” Súmula STF nº 702: A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau. (CESPE - 2012 - DPE-AC - Defensor Público) A competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos abrange os crimes de competência da justiça federal. Gab: falso. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Nas infrações penais comuns e nas ações populares, os prefeitos municipais serão julgados pelo respectivo tribunal de justiça. Gab: falso. Obs.2: e improbidade administrativa? ● incisos XI, XII e XIV: pouca relevância. ● inc. XIII: iniciativa popular para leis municipais (5% do eleitorado) ● Atenção: competência para a sucessão em caso de vacância dos cargos de prefeito e vice-prefeito (CESPE - 2012 - DPE-AC - Defensor Público) É da competência do respectivo estado federado a edição de lei que disponha sobre a sucessão do prefeito e do vice-prefeito no caso de dupla vacância dos cargos de direção do Poder Executivo em município localizado em seu território. Gab: falso (CESPE/SECONT-ES/2009) Por serem dotados de autonomia própria, os municípios apresentam capacidade de auto- organização, autogoverno, autoadministração e competências legislativas específicas, como a de legislar acerca da vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito, em caso de dupla vacância. Gab: certo. ● Controle externo das contas públicas municipais (art. 31 CR) Controle externo: Poder Legislativo Controle interno: Poder Executivo + Obs.1 (órgão de auxílio): TCM, onde houver, e TCE. Obs.2 (art. 31, §4º): TC dos Municípios X TC Municipais (Esaf_Técnico da Receita Federal_2006) Após a Constituição de 1988, ficou vedada a criação, no âmbito do Estado, de Tribunal de Contas dos Municípios. Gab: falso. Obs.3: o parecer prévio é vinculante? Art. 31, §2º CR Obs.4: art. 31, §3º CR COMPETÊNCIA DOS ENTES FEDERATIVOS 1. Introdução ● Atribuição/prerrogativa conferida pela CR. ● Autonomia. ● Núcleo do federalismo. ● Equilíbrio. ● Isonomia. Obs.1: assimetria. Obs.2: o modelo de repartição é cláusula pétrea? NÃO. 2. Modelos de repartição → horizontal: Obs.1: é a regra. → vertical: U ↓ EM/DF U ↔ EM ↔ M ↔ DF Obs.1: “normas gerais” Ex: competência legislativa concorrente (art. 24 CR) (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A Constituição Federal adotou sistema de repartição horizontal de competências, não acolhendo o sistema de repartição vertical. Gab: falso. (FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário_adaptada) A União pode avocar uma competência estadual ou municipal sempre que o interesse público exigir. Gab: falso. (CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia – Civil) Em função do sistema de distribuição de competências legislativas criado pela CF, há nítida superioridade hierárquica das leis federais sobre as estaduais. Gab: falso. 3. Espécies: ● administrativa (material) ● legislativa (formal) ● tributária 4. Técnica da CR-88 para a repartição: Ex: transporte público de passageiros: - interestadual, - intermunicipal e - intramunipal. (CESPE - 2012 – STJ) Lei estadual que reservar espaço para o tráfego de motocicletas em vias públicas de grande circulação será constitucional, por tratar de tema inserido no âmbito da competência legislativa dos estados-membros. Gab: falso. (interesse local) (CESPE - 2012 – STJ) O estado-membro que editar lei proibindo a cobrança de tarifa de assinatura básica nos serviços de telefonia fixa e móvel agirá nos limites de sua competência, pois a CF atribuiu à União e aos estados a competência para legislar concorrentemente sobre telecomunicações. Gab: falso. (interesse nacional) Obs.1 – exceção: exploração de gás canalizado (art. 25, §2º CR). PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE NACIONAL REGIONAL MUNICIPAL 5. Competência enumerada X competência residual (não enumerada) ● União e Municípios/DF → ENUMERADA (EXPRESSA) + TAXATIVA ● EM/DF → NÃO ENUMERADA (RESIDUAL) (FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador) Aos Estados foram asseguradas apenas competências residuais. Gab: falso. Obs. 1: competência residual X competência tributária residual Obs. 2: o DF acumula as competências legislativas reservadas aos EM e M. (ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) Ao Distrito Federal são atribuídas as competências reservadas aos Estados e aos Municípios, inclusive organizar e manter o seu Ministério Público e o seu Poder Judiciário. Gab: falso. 6. Competência dos EM/DF (art. 25 CR) ● Art. 25, caput ● §1º: competência residual dos EM e do DF. (TJ-DFT - 2011 - TJ-DF - Juiz) Os Estados-membros não possuem competência constitucional enumerada, cabendo-lhes tão só a genérica competência remanescente ou residual. Gab: falso. (CESPE/Auditor-TCU/2009) No âmbito da organização federativa do Brasil, a competência material residual é sempre de competência dos estados. Gab: falso (cabe também ao DF). (ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) As competências administrativas dos Municípios são residuais, ou seja, lhes compete aquilo que não for das áreas administrativas dos Estados e da União. Gab: falso. ● §2º: gás canalizado. (CESPE/TRE-MA/2009) Cabe à União explorar, em regime de monopólio, em todo o território nacional, os serviços de gás canalizado. Gab: falso. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Para regulamentar a exploração direta, ou mediante concessão, dos serviços locais de gás canalizado, pode ser utilizada pelos estados medida provisória, desde que prevista a sua edição na respectiva constituição estadual. Gab: falso. (ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) Compete aos Municípios e ao Distrito Federal explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei. Gab: falso. ● §3º: criação, por LC, de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. Obs.1: e distrito? (CESPE - 2012 - TJ-BA - Juiz) Os estados podem, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, com o fim de integrar o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Dessas formas de organização administrativa, apenas as regiões metropolitanas, constituídas de um conjunto de municípios que se unem em torno de um município-polo, dispõem de personalidade jurídica. Gab: falso. (FCC - 2012 - MPE-PE - Técnico Ministerial) Segundo o artigo 25, §3º da Constituição Federal, os Estados poderão instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execuçãode funções públicas de interesse comum, mediante: a) consulta popular e prévia autorização do Supremo Tribunal Federal. b) decreto. c) permissão da União. d) permissão do Supremo Tribunal Federal. e) lei complementar. Gab: E. Obs. 2: e as “regiões de desenvolvimento” ou “regiões administrativas” (CR, art. 43, caput)? 7. Competência dos Municípios/DF (art. 30 CR) ● definir a ordem de vocação sucessória de prefeitos e vice-prefeitos (dupla vacância) (CESPE/Juiz Federal – TRF 2ª R_2009) A sucessão do prefeito e do vice-prefeito inclui-se no domínio normativo da lei orgânica municipal e não se sujeita ao princípio da simetria constitucional. Gab: certo. ● inc. I: assuntos de interesse “local” Ex: comércio local; “lei da fila”; serviços funerários; tráfego nas vias etc. (MPE-GO - 2012 - MPE-GO - Promotor de Justiça) É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial, inclusive o de agências bancárias situadas no seu domínio territorial. Gab: falso. ● inc. II: suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. ● inc. III: instituir + arrecadar os tributos de sua competência. ● inc. IV: criação e supressão de distritos, observada a legislação estadual. (CESPE - 2012 - STJ - Analista Judiciário) Compete aos municípios a criação, a organização e a supressão de distritos. Nesses três casos, devem ser observadas as orientações constantes em lei do município correspondente. Gab: falso. (FUNDEP - 2012 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Auditor) Os municípios criam, organizam e suprimem distritos, observada a legislação estadual. Gab: certo. ● inc. V: organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial. ● inc. VI: manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental. ● inc. VII: manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população. ● inc. VIII: promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano. Obs.1: não confundir com o art. 21, IX: cabe à União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território. ● inc. IX: promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. (CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia – Civil) A promoção da proteção do patrimônio histórico-cultural local compete aos estados. Gab: falso. 8. Competências → 1º passo: distinguir Administrativa de Legislativa (macete: o verbo) COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA (Material) Exclusiva: art. 21 CR LEGISLATIVA (Formal) Comum: art. 23 CR Privativa: art. 22 CR Comum: art. 24 CR (FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judiciário) Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar é competência a) comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. b) privativa da União. c) concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. d) privativa dos Estados e do Distrito Federal. e) privativa dos Municípios. Gab: A. → 2º passo: memorizar uma competência administrativa (“macete”). → 3º passo: conhecer as características básicas da competência exclusiva e da competência comum. ● Exclusiva: ▪ só a União ▪ a omissão não pode ser suprida ▪ incisos mais importantes: I, IV, VI, VII, X, XVI, XVII, XVIII, XXIV, XXV. ● Comum (paralela ou cumulativa): ▪ todos os entes (inclusive Municípios) (FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário) Em relação às competências no âmbito da organização político- administrativa do Estado Brasileiro, é correto asseverar que a União possui competência comum, juntamente com Estados, Distrito Federal e Municípios, para fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar. Gab: certo. (FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário) Determina a Constituição que Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Esta regra constitucional aplica-se no caso de competência a) comum. b) reservada. c) suplementar. d) concorrente. e) remanescente. Gab: A. (TRT 3R - 2012 - TRT - 3ª Região (MG) – Juiz) É de competência comum da União Federal, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. Gab: certo. → 4º passo: memorizar uma competência legislativa. Obs.1: consórcios e sorteios (S.V. n.º 2); assinatura básica; cobrança de estacionamento; profissão; direito do trabalho; telecomunicações; trânsito e transporte; seguridade social; “diretrizes” e bases da educação; registros públicos; propaganda comercial → competência privativa. EXCLUSIVA: Guerra, Paz Bélico, Forças Estrang. Moeda, Câmbio Serviço Postal Telecomunicações, Radiodifusão Energia Elétrica, Ativid. Nuclear Navegaç. Aérea, Portos, Ferrovia “Diretrizes” Calamidades Estatística, Georgrafia Inspeção do Trabalho Garimpagem COMUM: Zelar pela Constituição Saúde, Assistência, PNE Proteger Obras de Valor Histórico Acesso à Cultura, Educação Meio Ambiente Florestas, Fauna, Flora Moradias, Saneamento Combater Pobreza e Marginalização Educação Para o Trânsito Registrar, Acompanhar e Fiscalizar Exploração Recursos Hídricos e Minerais em seu Territ. (ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) estão entre as matérias de competência legislativa privativa da União desapropriação, registros públicos, propaganda comercial, juntas comerciais e proteção à infância e à juventude. Gab: falso. (ESAF - 2013 - DNIT - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) estão entre as matérias de competência legislativa concorrente da União, Estados, Distrito Federal e Municípios orçamento, procedimento em matéria processual, desapropriação e trânsito e transporte. Gab: falso. → 5º passo: conhecer as características básicas da competência privativa e da competência concorrente. ● Privativa ▪ só da União ▪ a omissão não pode ser suprida Ex: S. V. n.º 2 ▪ delegabilidade a) LC (requisito formal) b) questões específicas (requisito material) c) a EM/DF (requisito implícito) (ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) A União poderá, por meio de lei ordinária, delegar aos Estados e ao Distrito Federal questões específicas acerca das matérias de sua competência legislativa privativa. Gab: falso. (FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário) Em relação às competências no âmbito da organização político- administrativa do Estado Brasileiro, é correto asseverar que a União possui competência legislativa privativa, a qual não pode ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e nem aos Municípios. Gab: falso. ● Concorrente 1ª situação: 2ª situação União edita a norma geral (art. 24, §1º) EM/DF (art. 24, §2º): suplementam, criando a “norma específica” (c. supl. complementar) Uniãomantém-se omissa EM/DF: a) editam a norma geral (c. leg. plena ou supl. supletiva) b) editam a norma específica (ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) A competência da União para legislar sobre normas gerais e dos Estados e do Distrito Federal para legislar sobre normas específicas é chamada competência legislativa concorrente e compreende, entre outras matérias, orçamento, juntas comerciais, direito tributário e registros públicos. Gab: falso. (FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário) Em decisão recente, o Supremo Tribunal Federal considerou que o Estatuto de Defesa do Torcedor (Lei no 10.671/2003) cuida de matéria que se insere dentre as competências concorrentes, na medida em que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre educação, cultura, ensino e desporto. Nesse sentido, no âmbito da competência concorrente, o Estatuto de Defesa do Torcedor estabelece normas a) suplementares. b) remanescentes. c) interventivas. d) gerais. e) complementares. União: edita a norma geral Suspensão da eficácia da norma geral estadual, no que for contrária Gab: D. (MPE-GO - 2012 - MPE-GO - Promotor de Justiça) Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico, bem como sobre educação, cultura, ensino, desporto, previdência social, proteção e defesa da saúde. Gab: certo. APLICABILIDADE 1. Para que serve? ▪ CR, art. 230, §2º (ADI 3.768/07); ▪ art. 5º, LXVIII (habeas corpus); ▪ o revogado art. 192, §3º (taxas de juros reais não superiores a 12% a.a., sob pena de crime de usura) 2. Toda norma tem eficácia (“normatividade”, “juridicidade”): a diferença é de graus de eficácia (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário) A norma programática vincula os comportamentos públicos futuros, razão pela qual, no Brasil, todas as normas constitucionais são imperativas e de cumprimento obrigatório. Gab: certo. Obs. 1: preâmbulo + normas do ADCT já exauridas (Cespe_Analista SEGER-ES/2007) O preâmbulo da Constituição Federal constitui uma norma central e, portanto, tem força normativa. Gab: falso. Eficácia Positiva Negativa Revocatória (“paralisante”) Vinculativa (“impeditiva”) Ex.: direito de greve de servidor público (CR, art. 37, II). 1. Ef. revocatório. 2. Ef. impeditivo: lei contrária sofrerá controle de constitucionalidade. Obs. 2: crítica à classificação “autoexecutáveis1” (self-executing) X “não-autoexecutáveis” (not self-executing) (CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário) As normas de eficácia contida não são autoexecutáveis, visto que, somente a partir da edição de lei regulamentadora, produzem seus efeitos essenciais. Gab: falso. (CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia) Em sua maioria, as disposições constitucionais são não autoaplicáveis, ou têm sua eficácia contida e(ou) limitada, porque a CF não se executa a si mesma, mas impõe ou requer a ação legislativa para tornar efetivos os seus preceitos. Contudo, todas as normas constitucionais são imperativas, de cumprimento obrigatório e vinculam o legislador ordinário. Gab: certo. (ARFR_2001) Normas constitucionais não auto-aplicáveis somente se tornam normas jurídicas depois de reguladas por lei, uma vez que, antes disso, não são capazes de produzir efeito jurídico. Gab: falso. (FGV_2006_Economista) As normas que prevêem direitos fundamentais de abstenção do Estado são, em sua maioria, normas não auto-aplicáveis, dependendo de desenvolvimento legislativo para produzirem todos os seus efeitos. Gabarito: falso. (CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) O dispositivo constitucional que afirma que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” é uma norma constitucional de eficácia contida. 1 Receberam do constituinte normatividade suficiente à sua incidência imediata, por isso não dependem de normas integrativas (plenas + contidas). plena contida limitada Gab: falso. (VUNESP - 2012 - TJ-MG – Juiz) Segundo a doutrina e jurisprudência brasileira, o direito de greve, reconhecido ao servidor público pela Constituição Federal brasileira de 1988, é de eficácia plena. Gab: falso. (Esaf_2012_PFN) Na tradição da doutrina norte-americana, incorporada por diversos autores brasileiros, as normas não auto- aplicáveis são aquelas que independem de regulação infraconstitucional para a sua plena eficácia. Gab: falso. 3. J.A.S.: classificação pautada no grau de eficácia e aplicabilidade ● normas de eficácia PLENA: Exs: art. 1º; art. 2º; art. 4º (exceto o parágrafo único); art. 5º, I, XII (inviolabilidade de domicílio), remédios constitucionais etc. (CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) A gratuidade dos transportes coletivos urbanos aos maiores de sessenta e cinco anos é uma norma constitucional de eficácia plena e aplicabilidade imediata. aplicabilidade imediata: basta a promulgação direta: não depende de norma regulamentadora (“integração”) integral: positiva + negativa promulgação Gab: certo. Obs.1: CR, art. 5º, §1º (ESAF/AFRF/2000) As normas que prevêm direitos fundamentais são, em sua maioria, normas não auto-aplicáveis, dependendo de desenvolvimento legislativo para produzirem todos os seus efeitos. Gab: falso. (ESAF/Procurador_2001) Uma vez que as normas constitucionais definidoras de direitos e garantias individuais têm aplicação imediata, nenhum direito fundamental pode deixar de ter a sua fruição judicialmente assegurada por falta de regulação legislativa. Gab: falso. ● normas de eficácia CONTIDA: Obs.1: Eficácia Restringível ▪ normatividade infraconstitucional (lei). Ex: art. 5º, XIII (“profissão”); art. 5º, VIII (escusa). ▪ normas constitucionais. Ex: art. 136/141 (restrição de certos direitos na vigência de Estado de Defesa ou de Sítio. Ex: reunião, sigilo de correspondência, sigilo de comunicação telegráfica/telefônica etc.) aplicabilidade imediata: basta a promulgação direta: não depende de norma regulamentadora (“integração”) não-integral: redutível/restringível ▪ conceitos jurídicos indeterminados. Ex: “ordem pública”, “segurança da sociedade e do Estado” (art. 5º, XXXIII: direito geral de informação), “iminente perigo público” (art. 5º, XXV). (PUC-PR - 2012 - DPE-PR - Assessor Jurídico) Sobre a eficácia e a aplicabilidade das normas constitucionais, seguindo a classificação de José Afonso da Silva, aponte a alternativa CORRETA: I. As normas constitucionais de eficácia contida são consideradas aquelas que têm aplicabilidade direta e imediata, porém não integral. Gab: certo. (Esaf_PFN_2012) “Norma de eficácia contida”, ou “norma de eficácia restringível”, é aquela que independe de regulação infraconstitucional para a sua plena eficácia, porém pode vir a ter a sua eficácia ou o seu alcance restringido por legislação infraconstitucional. Gab: certo. (ESAF/AFT/2003) Segundo a melhor doutrina, as normas de eficácia contida são de aplicabilidade direta e imediata, no entanto, podem ter seu âmbito de aplicação restringido por uma legislação futura, por outras normas constitucionais ou por conceitos ético- jurídicos. Gab: certo. (FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário) Considere a seguinte norma constitucionalprevista no artigo 5º , XV, da Constituição Federal de 1988: É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. Trata-se de norma de eficácia a) plena. b) limitada. c) contida. d) exaurida. e) absoluta. Gab: C. Obs. 2: “nos termos da lei”; “atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”; “recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”; “é livre a locomoção no território nacional em tempos de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei”; “a lei estabelecerá o procedimento para a desapropriação”; “a pequena propriedade rural, assim definida em lei”; “o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”. Obs. 3 (exemplos de contidas): Art. 5º, VIII, XI, XII, XIII, XIV, XVI, XXIV, LX, LXI, LXVII. Obs. 4: plena X contida (CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007) Norma constitucional de eficácia contida é aquela que, sendo auto-aplicável, autoriza a posterior restrição por parte do legislador infraconstitucional. Gab: certo. (PUC-PR - 2012 - DPE-PR - Assessor Jurídico) As normas constitucionais de eficácia plena possuem aplicabilidade direta, imediata e integral, porém é possível que lei complementar posterior restrinja seu âmbito de aplicação. Gab: falso. (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) As normas constitucionais de eficácia plena não admitem qualquer tipo de regulamentação legal. Gab: falso. ● normas de eficácia LIMITADA: aplicabilidade mediata: não basta a promulgação indireta: depende de norma regulamentadora (“integração”) reduzida: só a negativa Ex: art. 5º, VI (parte final) e XXXII; art. 7º, IV e V; art. 37, VII; (VUNESP - 2012 - TJ-MG – Juiz) As normas constitucionais chamadas de “eficácia limitada”, de acordo com a doutrina brasileira, apresentam aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. Gab: certo. (ESAF/AFC/STN/2005) Uma norma constitucional de eficácia limitada não produz seus efeitos essenciais com a sua simples entrada em vigor, porque o legislador constituinte não estabeleceu sobre a matéria, objeto de seu conteúdo, uma normatividade suficiente, deixando essa tarefa para o legislador ordinário ou para outro órgão do Estado. Gab: certo. De acordo com a posição jurisprudencial do STF, o artigo 37, I, da Constituição Federal, com a redação dada pela EC 19/98, consubstancia, relativamente ao acesso aos cargos públicos por estrangeiros, preceito constitucional dotado de eficácia limitada. Gab: certo. (UFPR - 2012 - TJ-PR – Juiz) De acordo com o STF, o art. 192, §3º da Constituição Federal, revogado pela Emenda Constitucional nº 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano e estabelecia que “a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar”, veiculava norma constitucional de eficácia contida. Gab: falso (CESPE - 2012 - TJ-RR - Analista – Processual) A norma constitucional que preveja a participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa configura exemplo de norma de eficácia limitada. Gab: certo. Obs. 1: as limitadas produzem efeito? (Esaf/Procurador da Fazenda Nacional2002/2003) Normas constitucionais de eficácia restringida não apresentam eficácia jurídica alguma, senão depois de desenvolvidas pelo legislador ordinário. Gab: falso. (CESPE - 2010 - MPU - Analista - Processual) As normas constitucionais de eficácia limitada são desprovidas de normatividade, razão pela qual não surtem efeitos nem podem servir de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade. Gab: falso. (Esaf_2012_PFN) “Norma de eficácia limitada”, ou “norma de eficácia relativa”, é aquela que depende de legislação infraconstitucional para a sua plena eficácia. Gab: certo. (Cespe_Procurador_2004) No caso das normas constitucionais conhecidas como programáticas, assim como no das classificadas como de eficácia limitada, é juridicamente válido o advento de norma infraconstitucional que lhes seja contrária, justamente porque a eficácia delas é deficiente. Gab: falso. Obs. 2: contida X limitada (CESPE - 2011 - IFB - Professor - Direito) Enquanto, nas normas de eficácia contida, as leis podem restringir-lhes o alcance, nas normas de eficácia limitada, o seu alcance poderá ser ampliado. Gab: certo. (CESPE/Advogado-BRB/2010) No tocante à aplicabilidade, de acordo com a tradicional classificação das normas constitucionais, são de eficácia limitada aquelas em que o legislador constituinte regula suficientemente os interesses concernentes a determinada matéria, mas deixa margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do poder público, nos termos em que a lei estabelecer ou na forma dos conceitos gerais nela previstos. Gab: falso. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) As normas constitucionais de eficácia limitada têm por fundamento o fato de que sua abrangência pode ser reduzida por norma infraconstitucional, restringindo sua eficácia e aplicabilidade. Gab: falso. (ESAF/AFTE-RN/2004) Uma norma constitucional de eficácia limitada possui eficácia plena após a sua promulgação, porém essa eficácia poderá ser restringida por uma lei, conforme expressamente previsto no texto da norma. Gab: falso. Obs. 3: as limitadas dividem-se em: a) declaratórias de princípios institutivos ou organizatórios: traçam esquemas gerais de órgãos + entidades + instituições para regulamentação futura pelo legislador. Podem ser impositivas ou facultativas (permissivas). Ex: art. 18, §2º c.c art. 33 (TF); art. 88 (ministérios e órgãos); art. 91, §2º (Conselho de Defesa Nacional); art. 113 (JT); art. 133 (Defensoria Pública) etc. b) declaratórias de princípios programáticos (“normas programáticas”) Fixam a serem perseguidos p/ Normas programáticas princípios programas metas diretrizes ESTADO PE: ações PL: leis PJ: aplicação ● Características ▪ definem metas/diretrizes. ▪ destinatário: não é o cidadão, mas o Estado. ▪ são normas jurídicas e não exortações morais. ▪ produz eficácia negativa: serve de parâmetro de controle de constitucionalidade (ADI; ADIN O). ▪ são parâmetro interpretativo. ● Exemplos: art. 3º (objetivos); art. 4º, pu; art. 6º (DIREITOS SOCIAIS); art. 196 (direito à saúde); art. 205 (direito à educação); art. 215 (direito à cultura); art. 227 (proteção da criança). (PUC-PR - 2012 - DPE-PR - Assessor Jurídico). As normas constitucionais declaratórias de princípios programáticos são consideradas normas de eficácia limitada, porquanto veiculam programas a serem implementados pelo Estado, visando à realização de fins sociais. Gab: certo. (Cespe_OAB) A norma constitucional que preceitua como objetivos da RFB erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais é enquadrada como norma constitucional de eficácia plena. Gab: falso. (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Analista Judiciário) As normas que tratam de direitos sociais são de eficácia limitada, ou seja, de aplicabilidade mediata, já que, para que se efetivem de maneira adequada, se devem cumprir exigências como prestações positivas por parte do Estado, gastos orçamentários e mediação do legislador. Gab: certo. (FCC - 2010 - TCE-RO - Procurador) Em fevereiro de 2010,o artigo 6o da Constituição Federal foi alterado para que, ao rol dos direitos fundamentais que prevê, fosse acrescentado o direito à alimentação. A eficácia desse direito é classificada como a) plena. b) contida de princípio programático. c) limitada de princípio institutivo. d) contida de princípio institutivo. e) limitada de princípio programático. Gab: E. (ESAF/AFRF/2000) As normas programáticas são, na sua maioria, normas auto-aplicáveis. Gab: falso. (CESPE - 2010 - MPU - Analista - Processual) As normas constitucionais de eficácia limitada são desprovidas de normatividade, razão pela qual não surtem efeitos nem podem servir de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade. Gab: falso. Obs.1 – Princípio da reserva do financeiramente possível (Cespe_DPU 2010) Os direitos sociais previstos na Constituição, por estarem submetidos ao princípio da reserva do possível, não podem ser caracterizados como verdadeiros direitos subjetivos, mas, sim, como normas programáticas. Dessa forma, esses direitos devem ser tutelados pelo poder público, quando este, em sua análise discricionária, julgar favoráveis as condições econômicas e administrativas. Gab: falso. Direitos e Garantias Fundamentais (art. 5º - art. 17) 1. Topologia 2. Significado X ☻ Conflito Antagonismo D e G Fundamentais Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º) Direitos Sociais (art. 6º-11) Direitos de Nacionalidade (art. 12-13) Direitos Políticos (art. 14-16) Estado Partidos Políticos (art. 17) 3. Direitos X Garantias declaratórios assecuratórios (“instrumental”) DIREITO GARANTIA vida proibição à pena de morte liberdade habeas corpus informação direito de petição manifestação vedação à censura ilegalidades MS (Cespe_AGU_Administrativo_2010) Embora se saliente, nas garantias fundamentais, o caráter instrumental de proteção a direitos, tais garantias também são direitos, pois se revelam na faculdade dos cidadãos de exigir dos poderes públicos a proteção de outros direitos, ou no reconhecimento dos meios processuais adequados a essa finalidade. Gab: certo. Esfera irredutível de liberdades: núcleo mínimo de direitos Direitos e garantias fundamentais se diferem em função do fato de que aqueles consistem em disposições assecuratórias e limitadoras de poder enquanto estas instituem direitos. Gab: falso. Obs.1: hierarquia? Obs.2: atecnia. (FMP – Proc. Jur. da Câm. Veread. de Sta Bárbara do Oeste / 2010) A liberdade de expressão configura-se em garantia constitucional que não se tem como absoluta. Gab: certo. 4. Titularidade Titularidade Tit. Ativa Tit. Passiva P. Natural P. Jurídica brasileiros estrangeiros, residentes ou não Regra: Estado Exceção: ☻ (ESAF/ANALISTA/MPU/2004) Os direitos fundamentais, na ordem constitucional brasileira, não podem ter por sujeitos passivos pessoas físicas. Gab: falso. Obs. 1: estrangeiro residente no país é titular de todos os direitos fundamentais do brasileiro? (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) O estrangeiro residente no Brasil, por não ser cidadão brasileiro, não possui o direito de votar e de impetrar habeas corpus. Gab: falso. (CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Embora a CF estabeleça como destinatários dos direitos e garantias fundamentais tanto os brasileiros quanto os estrangeiros residentes no país, a doutrina e o STF entendem que os estrangeiros não residentes (como os que estiverem em trânsito no país) também fazem jus a todos os direitos, garantias e ações constitucionais previstos no art. 5.º da Carta da República. Gab: falso. (CESPE/TRT-17ª/2009) O estrangeiro sem domicílio no Brasil não tem legitimidade para impetrar habeas corpus, já que os direitos e as garantias fundamentais são dirigidos aos brasileiros e aos estrangeiros aqui residentes. Gab: falso. (CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008) Aos estrangeiros residentes no país é garantido o direito de petição. Gab: certo. Obs. 2: estrangeiro residente no país é titular de direitos sociais? Obs. 3: compatibilidade com a “natureza” da Pessoa Jurídica (Esaf - Minist. Desenvolv., Indústria e Comércio Exterior - 2012) Será possível à pessoa jurídica figurar como paciente na impetração de habeas corpus. Gab: falso. (CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) Uma pessoa jurídica pode pleitear na justiça indenização por danos materiais e morais no caso de violação à sua honra objetiva, representada por sua reputação e boa fama perante a sociedade. Gab: certo. (Cespe_Juiz trabalho_2010_1ª Região) Como a garantia constitucional do habeas data tem por finalidade disciplinar o direito de acesso a informações constantes de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público relativo a dados pessoais pertinentes à pessoa do impetrante, a pessoa jurídica não tem legitimidade para o ajuizamento desse tipo de ação. Gab: falso. O regime jurídico dos direitos fundamentais só se aplica às pessoas naturais. Essa proteção não se estende à pessoa jurídica. Gab: falso. Obs. 4: Pessoa Jurídica de Direito Público é titular de DGF? (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) Pessoas jurídicas, inclusive de direito público, podem ser titulares de direitos fundamentais. Gab: certo. Obs. 5: Eficácia Horizontal dos DGF ☻ ☻ D. Público D. Privado ☻ (CESPE/Analista - TRT 9ª/2007) Os direitos e garantias fundamentais não se aplicam às relações privadas, mas apenas às relações entre os brasileiros ou os estrangeiros residentes no país e o próprio Estado. Gab: falso. (MPT - 2012 - MPT – Procurador) Os direitos e garantias fundamentais constituem comandos vinculantes para o Poder Público e para os particulares, mas, quanto a esses últimos, o dever de cumprir os direitos fundamentais restringe-se aos direitos sociais dos trabalhadores. Gab: falso. (ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) A eficácia horizontal dos direitos fundamentais pressupõe plena incidência desses direitos nas relações entre particulares. Gab: certo. Estado (TRT_2012_21ª Região (RN)_Juiz) Apesar da eficácia horizontal dos direitos fundamentais ser admitida pela doutrina brasileira, não há manifestações do Supremo Tribunal Federal acolhendo-a, e não é possível, pela via interpretativa ordinária dos Tribunais de 2ª Instância, acolhê-la, pois apenas o Supremo Tribunal Federal é o intérprete da Constituição. Gab: anulada. (Cespe/TJRR_2006) As violações aos direitos fundamentais ocorrem somente no âmbito das relações entre o cidadão e o Estado, não ocorrendo, portanto, nas relações entre pessoas físicas e(ou) pessoas jurídicas de direito privado. Gab: falso. 6. Gerações/Dimensões. # Estado Liberal # Estado Social Gerações 1ª G R.F. liberdade lib. negat. = abstenções do E d. individuais 2ª G R.I. igualdade lib. positivas. = atuações do E d. sociais 3ª G Contemp. fraternid. d. transindividuais: difusos + coletivos 4ª G Informação + democracia + pluralismo(Cespe_TJ-AL_analista_2012) São direitos de quarta geração o direito à democracia, o direito à informação e o direito ao pluralismo. Gab: certo. (ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) Os direitos fundamentais de primeira geração são titularizados pelos indivíduos em oposição ao Estado, sendo eles, entre outros, o direito à vida, à liberdade e à propriedade. Gab: certo. (VUNESP - 2012 - TJ-MG – Juiz) Os chamados pela doutrina de “direitos fundamentais de primeira geração” estão relacionados com a igualdade e compõem alguns direitos sociais, tais como os direitos trabalhistas, previdenciários, econômicos e culturais, e outros vinculados à educação e à saúde. Gab: falso. (VUNESP - 2012 - TJ-MG – Juiz) Acentuam o princípio da igualdade os chamados direitos de “primeira geração”. Gab: falso. (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) De acordo com autorizada doutrina, os interesses transindividuais se inscrevem entre os direitos denominados de primeira geração. Gab: falso. (CESPE - 2011 - TRE-ES - Técnico Judiciário) Os direitos fundamentais considerados de primeira geração compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais. Gab: certo. (CESPE/DPE-ES/2009) Os direitos de primeira geração ou dimensão (direitos civis e políticos) — que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais — realçam o princípio da igualdade; os direitos de segunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais) — que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam o princípio da liberdade; os direitos de terceira geração — que materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais — consagram o princípio da solidariedade. Gab: falso. 7. Características 7.1 Imprescritibilidade Obs. 1: e a pretensão indenizatória? 7.2 Inalienabilidade Obs. 1: “exploração econômica” 7.3 Irrenunciabilidade Obs. 1: renúncia “parcial” 7.4 Historicidade 7.5 Relatividade: não há direitos absolutos Obs. 1: relativização: CR + lei + STF. Obs. 2: colisão/conflito (ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) Não há hierarquia entre os direitos fundamentais e, portanto, havendo conflito entre eles, a solução é aplicação do princípio da concordância prática ou da harmonização. Gab: certo. (ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) Os direitos fundamentais não têm caráter absoluto e, por isso, não podem ser utilizados para justificar atividades ilícitas ou afastar as penalidades delas decorrentes. Gab: certo. (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Quando houver conflito entre dois ou mais direitos e garantias fundamentais, o operador do direito deve interpretá-los de forma a coordenar e combinar os bens jurídicos em dissenso, evitando o sacrifício total de uns em relação aos outros, realizando uma redução proporcional do âmbito de alcance de cada qual, de forma a conseguir uma aplicação harmônica do texto constitucional. Gab: certo. (CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) Apesar de a Constituição Federal de 1988 (CF) prever que o sigilo de correspondência é inviolável, admite-se a sua limitação infraconstitucional quando há conflito com outro interesse de igual ou maior relevância. Gab: certo. 8. Aspectos positivados ● Art. 60, §4º, IV Obs.1: abolir ≠ modificar / ampliar (ex: art. 5º, LXXVIII) Obs.2: mero trâmite (“devido processo legislativo”) ● Art. 5º, §1º (eficácia imediata) = exigível independentemente de regulamentação legislativa. Obs.1 (“pegadinha”): existe direito fundamental inscrito em norma de eficácia limitada? Ex: art. 7º, II e XXVII. ● Art. 5º, §2º Obs.1: rol exemplificativo (numerus apertus) Obs.2: o art. 5º não esgota o rol. ● Art. 5º, §3º: status normativo do tratado internacional Status constitucional (CR + ADCT + EC + Tratado) Status supralegal (Tratado) Status legal (CR, art. 59 + Tratado) Status infralegal (atos administrativos) Obs.1: controle de constitucionalidade? Obs.2: paradigma de controle de constitucionalidade? (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário) Serão considerados equivalentes às emendas constitucionais os tratados internacionais sobre direitos humanos referendados em ambas as Casas do Congresso Nacional em dois turnos de votação e por um terço dos respectivos membros. (FMP_Auditor_TCE/MT_2011) Segundo o Código Tributário Nacional, os tratados e convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os tratados internacionais que versem sobre matéria tributária a) têm hierarquia de lei ordinária. b) são dotados de supralegalidade. c) têm hierarquia de norma constitucional. d) integram o bloco de constitucionalidade. e) são irrevogáveis. Gab: A. (FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista) A respeito dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal, assinale a alternativa correta. a) Devem ser interpretados restritivamente. b) Possuem aplicação mediata, isto é, dependem de regulamentação legal. c) Somente podem ser revogados por Lei Complementar. d) Somente podem ser revogados por Emenda Constitucional. e) Não excluem direitos decorrentes dos tratados internacionais em que o Brasil seja parte. Gab: E. ● Art. 5º, §4º: TPI 9. DGF em espécie 9.1 Direito à vida (art. 5º, caput) = integrid. física/psíq. = “mínimo existencial” Obs. 1: o mais fundamental (elementar). Obs. 2: absoluto? Obs. 3: STF X pesquisa com células-tronco embrionárias (não ofende o direito à vida nem à dignidade). Obs. 4: STF X antecipação terapêutica do parto (não é aborto). (CESPE/PRF/2004) A Constituição da República protege todas as formas de vida, inclusive a uterina. Gab: certo. (CESPE - 2013 - TRE-MS - Técnico Judiciário) O direito à vida, protegido constitucionalmente, resume-se ao direito de continuar vivo. Gab: falso. (FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista) Sobre o direito à vida, previsto pela Constituição Federal, é correto afirmar: a) O direito à vida impede a pesquisa com células-tronco embrionárias. b) É vedada qualquer hipótese de aborto. Direito à vida biofisiológico dignidade intrauterina extrauterina c) O direito à vida não comporta exceções. d) Admite-se a eutanásia no Brasil. e) Permite-se, excepcionalmente, a instituição de pena de morte no Brasil. Gab: E. 9.2 Liberdade (art. 5º, caput). Obs. 1: essência dos direitos de 1ª G. Obs. 2: boa parte dos direitos do art. 5º são desdobramentos dele. 9.3 Igualdade (art. 5º e inc. I) Obs. 1: base fundamental dos princípios republicano e democrático. Obs. 2: X proibição de distinções desarrazoadas (discrímines). Obs. 3: Quem pode discriminar? CR + lei ▪ concurso público (súmula 683 – STF): sexo, altura, idade, prova física, regionalização) isonomia material isonomia formal ▪ edital pode? ▪ PJ: pode estender vantagem da categoria A para a B por isonomia? (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário)A proibição da união estável entre duas pessoas do mesmo sexo está em consonância com o princípio da igualdade. Gab: falso. (FCC - 2012 - INSS) A previsão constitucional que determina a reserva de percentual dos cargos e empregos para as pessoas portadoras de deficiência tem como objetivo, precipuamente, promover o direito à a) vida. b) liberdade individual. c) igualdade material d) segurança. e) saúde coletiva. Gab: C. (ESAF/FISCAL/PA/2002) O princípio constitucional da igualdade entre homens e mulheres impede que se confira qualquer direito a pessoas do sexo feminino que não seja extensível também às do sexo masculino. Gab: falso. (ESAF/AFC/STN/2000) Por força do princípio da isonomia, toda norma que estabeleça tratamento jurídico diferenciado entre brasileiros é inconstitucional. Gab: falso. (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) Na vigência da Constituição de 1988, toda lei que fixe limite de idade para o ingresso em carreira do serviço público é inconstitucional. Gab: falso. (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) A Constituição Federal não tolera nenhum tratamento legislativo diferenciado entre homem e mulher, a não ser os que prevê taxativamente no seu texto. Gab: falso. (ESAF/PROCURADOR/FORTALEZA/2002) Somente brasileiros podem titularizar cargos públicos. Gab: falso. (ESAF/AFC/CGU/2003) Segundo a jurisprudência do STF, não é permitida a regionalização de critérios de concorrência em concursos para acesso a cargos públicos, por ofensa ao princípio da universalidade que informa esse tipo de concurso. Gab: falso. (Cespe/AGU/2002) O princípio constitucional da igualdade não veda que a lei estabeleça tratamento diferenciado entre pessoas que guardem distinções de grupo social, de sexo, de profissão, de condição econômica e de idade, entre outras; não se admite é que o parâmetro diferenciador seja arbitrário, desprovido de razoabilidade, ou deixe de atender a alguma relevante razão de interesse público. Gab: certo. 9.4 Legalidade (art. 5º, caput e inc. II) Obs. 1: é a base da noção de Estado de Direito (“primado da lei”). Obs. 2: X Legalid. genérica (art. 5º, II) Legalid. estrita (art. 37) Indivíduo Adm. Pública Obs. 3: X + amplitude - amplitude - densidade + densidade (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça). Embora inserido no inciso II do artigo 5.º da Constituição Federal, o princípio da legalidade não se insere entre os direitos e garantias fundamentais, pois é apenas uma regra básica para aplicação das normas jurídicas. Gab: falso. P. da legalid. ampla (art. 5º, II) – lato sensu P. da reserva legal (stricto) As matérias devem ser reguladas por “lei”, significando normas jurídicas: Art. 59 CR + Atos administrativos (infralegais). Ex: a obrigação para o indivíduo pode surgir de ato infralegal As matérias devem ser reguladas por lei em sentido formal/estrito: L.O., equivalentes (LC e, quando não vedadas, MP e LD) ou superior (EC). Ex: art. 5º, XII; direito penal; direito tributário (Cespe_2012_TJ-AL_analista) Quando se afirma que a regulamentação de determinadas matérias há de se fazer necessariamente por lei formal, há referência expressa ao princípio da legalidade lato sensu. Gab: falso. (ESAF/AFC/2000) Por força do princípio da legalidade, o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe, enquanto os poderes públicos somente podem fazer o que a lei autoriza. Gabo: certo. (ESAF/AFT/2003) Aplicado o princípio da reserva legal a uma determinada matéria constante do texto constitucional, a sua regulamentação só poderá ser feita por meio de lei em sentido formal, não sendo possível discipliná-la por meio de medida provisória ou lei delegada. Gab: falso. (ESAF - 2013 - DNIT - Analista Administrativo) As restrições a direitos fundamentais decorrentes de cláusulas de reserva legal previstas constitucionalmente têm efeito retroativo. Gab: falso. (CESPE/ANALISTA/STJ/2004) Com base no constitucionalismo contemporâneo, é correto afirmar que a reserva legal tem abrangência menor que o princípio da legalidade. Gab: certo (Cespe/STJ/2004) A reserva de lei é mais restrita que a legalidade no que concerne a densidade e conteúdo; entretanto, a legalidade é mais abrangente que a reserva de lei pelo fato de atingir certas matérias especificadas no próprio texto constitucional. Gab: falso. 9.5 Liberdade de expressão (inc. IV, V, IX e XIV) Obs.1: absoluta? ● inc. IV: vedação ao anonimato. Obs.1: denúncia anônima (apócrifa). (CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) Não é possível a instauração de inquérito policial baseado unicamente no conteúdo de denúncia anônima. Gab: certo. (Cespe_DPU 2010) Conforme entendimento do STF com base no princípio da vedação do anonimato, os escritos apócrifos não podem justificar, por si sós, desde que isoladamente considerados, a imediata instauração da persecutio criminis, salvo quando forem produzidos pelo acusado, ou, ainda, quando constituírem eles próprios o corpo de delito. Gab: certo. ● inc. V: direito de resposta + indenização ● inc. IX (v. art. 220): vedação à censura e qualquer tipo de licença. (FCC - 2012 - TRE-CE - Técnico Judiciário) Roberto, artista plástico, retratou em quadro a realidade de determinada comunidade carente do país. Segundo a Constituição Federal, Roberto poderá exibir sua obra de arte a) mediante prévia autorização do Poder Judiciário de onde estiver localizada a comunidade retratada. b) mediante prévio preenchimento de requerimento de inscrição e de exibição no cadastro nacional de obras de arte. c) mediante prévia autorização do Poder Executivo de onde estiver localizada a comunidade retratada. d) mediante prévia autorização do Poder Legislativo de onde estiver localizada a comunidade retratada. e) independentemente de censura e de licença da autoridade pública. Gab: E. ● inc. XIV: sigilo de fonte. (FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista) A fonte jornalística, isto é, o informante ou a fonte de informações do jornalista, segundo a Constituição Federal: a) não pode ser escondida pelo profissional quando compelido pela autoridade administrativa a revelá-la. b) deve ser obrigatoriamente publicada, sob pena de ser a informação considerada anônima. c) possui sigilo resguardado, não podendo o profissional ser compelido ou coagido a informá-la. d) é sigilosa desde que a informação seja comprovadamente verdadeira. e) somente deve ser revelada se houver ordem judicial neste sentido. Gab: C. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Ao tratar dos direitos e garantias fundamentais, a CF dispõe expressamente que é assegurado a todos o acesso à informação, vedado o sigilo da fonte, mesmo quando necessário ao exercício profissional. Gab: falso. 9.6 Liberdade de crença religiosa e convicção política e filosófica (inc. VI, VII e VIII) ● inc. VI e VII Obs.1: eficácia contida. (ESAF/PROCURADOR/DF/2004) É assegurada a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva, não podendo a lei, em virtude do livre exercício dos cultos religiosos e da inviolabilidade da liberdade de crença, estabelecer restrições àquela prestação. Gab: falso ● inc. VIII: escusa ou objeção de consciência Obs.1: eficácia contida. (CESPE - 2011 - CNPQ) Pessoa que se exima de obrigação legal a todos imposta por motivo de crença religiosa deve sofrer as consequências
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