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Membrana celular vegetal Profª. Ana Thais Araújo da Silva Membrana celular vegetal A membrana citoplasmática é comum nos animais e vegetais. A membrana celulósica está presente apenas nos vegetais clorfofilados, constitui verdadeira parede celular parede celulósica Membrana celular vegetal Lamela média ou cimento intercalar Substâncias que ficam entre as paredes de células vizinhas É constituída de substâncias pépticas A primeira membrana que se forma nas células vegetais membrana primária ( de natureza celulósica) Ex: células meristemáticas e parenquimáticas Membrana celular vegetal Membrana celular vegetal: dupla Membrana celular permeável (membrana plasmática); Parede celulósica. Parede celulósica Principais constituintes: Celulose; Pectose; Ácidos pépticos; Ácidos metapépticos; Calose. Membrana celular vegetal Lamelas são substâncias que ficam entre as paredes das células vizinhas são constituídas por substâncias pépticas As paredes primárias e as paredes secundárias apresentam regiões deprimidas, onde o espessamento sofre uma interrupção Pontoação ( simples ou areolada) Membrana celular vegetal Crescimento da membrana Crescimento por intuspecção – crescimento em superfície Crescimento por aposição – crescimento em espessura. Crescimento por intuspecção Se faz a custa de intercalação de novas moléculas de celulose Geral ou regular: Maneira uniforme, mantendo sua forma original. Ex.: células parenquimáticas. Localizado ou irregular: Crescimento em alguns pontos da célula. Nesse caso as células não mantém a sua forma original Ex.: células pétreas. Crescimento por aposição Crescimento em espessura: Crescimento regular ou total Crescimento irregular ou parcial Ex: diversos tipos de colênquima: Colênquima anular – em todas as direções, Colênquima lacunar – paredes que delimitam os espaços intercelulares, Colênquima lamelar – paredes tangenciais internas e externas, Colênquima angular – cantos das paredes celulares. Tipos de parede celular Membrana Primária Forma-se no fim da divisão celular Permanece relacionada com o protoplasma vivo durante todo o crescimento celular Membrana Secundária Surge após a célula atingir o crescimento máximo Não se relaciona com o protoplasma vivo Células mortas, função de sustentação. Membrana celulósica Constituição: Celulose, Hemicelulose, Carboidratos (pentoses). Celulose: polímero de glicose (15 mil unidades de D-glicose) A celulose é hidrolisada pelo ácido clorídrico Glicose Várias cadeias destas destendidas uma ao lado da outra podem formar fibras estabilizadas por pontes de hidrogêncio Membrana celulósica Propriedades mecânicas: grande resistência à tensão e tração. Ex: Algodão hidrófilo Representado por pêlos seminais desprovidos de matérias graxas é constituído quase que por celulose pura Cora-se por: cloreto de zinco (azul), lugol (previamente tratada por ácido sulfúrico ou fosfórico – azul). Paredes modificadas Com o desenvolvimento celular a parede celulósica poderá sofrer modificações a fim de exercer outras funções Lignificadas Suberificadas Cutinizadas Cerificadas Hemicelulósicas Silicificadas Mucilaginosas Membrana lignificada A lignina é uma substância incrustante que se une à celulose nas paredes celulares Depositada concentricamente na membrana primária Tecidos com função mecânica de sustentação possuem paredes lignificadas (Xilema e esclerênquima) Solúvel em: ácido sulfúrico e crômico Permeável a água, pouco elástica, dura. Cora-se por floroglucina clorídrica (roxo-avermelhado), cloreto de zinco-iodado (amarelo), verde-iodo, safranina e fucsina ácida. Monômeros de estruturas fenilpropanóides Membrana suberificada Composta de lipídeos de origem protoplasmática ácidos graxos saturados e insaturados, os quais podem aparecer polimerizados ou esterificados por álcoois superiores. Cora-se de vermelho-alaranjado pelo Sudan III e de amarelo pelo lugol. Impermeável aos líquidos e gases. Endoderme com espessamento em U Membrana cutinizada A cutina é constituída também por um complexo De substâncias relacionadas com os lipídeos Não é fácil estabelecer limite entre a suberina e cutina: Localização topográfica: a cutina na maior parte dos casos está relacionada a células epidérmicas A cutina tem maior grau de polimerização que a suberina Ausência de ácido felônico na cutina e presença na suberina Menos impermeável aos líquidos e gases que a celulose, se solidifica com o ar originando uma película que recobre as células epidérmicas Membrana cerificada Função protetora (transpiração excessiva) Se depositam em camadas que atingem 5 mm de espessura. Composição: Hidrocarbonetos parafínicos, Álcoois alifáticos. Exemplos: cera das folhas de carnaúba – Copernicia cerifera Membrana hemicelulósica Polissacarídeos extraídos das plantas por soluções alcalinasarabinose, xilose, galactose, manose, glicose, ácido glicurônico e galacturônico. Hemicelulose: É mais solúvel e hidrolisável que a celulose substância de reserva. Exemplos: Café – Coffea arabica L. Noz-vômica – Strychnos nux vomica (rica em estricnina) Paredes silificadas A silicificação, processo de impregnação da membrana opera-se sob a forma de granulações microscópicas, intactas após aquecimento a seco (calcinação). Presentes em: Capim-limão (Cymbopogon citratus), Sapé (Imperata brasilienses). Paredes mucilaginosas Formação de mucilagens ou gomas - gelificação. Formação: Polissacarídeos acídicos hirolizados, Cálcio, Magnésio, Ácido fosfórico, Ácido sulfúrico. Cora-se por azul de metileno 2%. Exemplos: Folhas de malva (Malva sylvestris L.) Sementes de linho (Linum usitatissimun L.) De um modo geral são considerados como produtos patológicos resultantes de ação física externa suportada pelos tecidos são decorrentes de ferimentos OBRIGADA!
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